"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quarta-feira, 17 de julho de 2013

10 Passos para trabalhar com criança com 


necessidades especiais.

10 Passos para trabalhar com criança com necessidades especiais.
Como o numero de crianças com necessidades especiais continua a crescer, mais e mais líderes de escoteiros, treinadores de futebol, professores de educação religiosa, bibliotecários, professores de música e Educação Infantil, e muitos deles  estão começando  trabalhar com estas crianças pela primeira vez.
Com a escola inclusiva veio a necessidade de adaptação e captação de novos conhecimentos, infelizmente a maior parte de nossos professores ainda tem pouco ou quase nenhum conhecimento sobre o assunto
Aqui estão dez dicas importantes que você deve passar para as pessoas que irão trabalhar com seu filho ou aluno especial.

1. Interação sem discriminação com crianças com Necessidades Especiais.

O maior erro que os adultos fazem quando encontram alguém com necessidades especiais é não interagir com ele. Ou interagir aos gritos e gesticulando, dando ênfase a necessidade da criança. Normalmente eles tentam fazer perguntas (eles não gostam de perguntas, eles não vão responder). A menos que você tenha a confiança dele e ele se sinta seguro com você e isso não acontece de uma hora para outra, leva um pouco de tempo variando de um caso para outro, seja paciente, não tenha presa. Faça a criança se sentir confortável com sua presença e com seu modo de perguntar. Faça perguntas de formas diferentes. Não seja massivo no modo de perguntar, pergunte no máximo 3 vezes e de 3 formas diferentes. Não fale aos gritos. Não gesticule demais. As mesmas regras de uma conversa educada se aplicam a adultos e crianças. Em primeiro lugar, apresentar-se e explicar quem você e porque você está ali. Dependendo das necessidades especiais da criança, pode ser necessário tomar a mão da criança, coloque uma mão sobre o ombro da criança ou mesmo tocar os rostos uns dos outros para fazer uma boa introdução.
Em seguida, explicar a atividade que você vai fazer com a criança. Explicar as diferentes etapas da atividade, incluindo o início e o fim - ao mesmo tempo tenha o maior contato visual possível. Olhe nos olhos ao falar.

2. Aprendo observando crianças com Necessidades Especiais.

Algumas crianças com necessidades especiais percebem estímulos sensoriais de diferentes maneiras e pode ser incapaz de verbalizar o desconforto. Lembre-se que todo comportamento é comunicação. Sempre manter-se atento estas diferenças e pensar sobre o comportamento da criança, se determinada atitude está se comunicando com você, tentando lhe dizer alguma coisa. Se você não tem certeza do que você está vendo, peça aos pais da criança ou outros profissionais para lhe explicar.
Não existe fórmula pronta para trabalhar com humanos, são pessoas, e a subjetividade humana varia muito de uma pessoa para outro, e muito mais com crianças com necessidades especiais.

3. Inclua a criança com Necessidades Especiais

Ao realizar jogos e brincadeiras, certifique-se que a criança com necessidades especiais poderá participar, se ela não puder participar,  certifique-se que durante este período ela esteja envolvida com outra atividade para ocupar o tempo e não sentir deslocada e excluída dentro da sala de aula. Coloque a segurança em primeiro lugar e organizar o ambiente para o conforto físico e emocional. As jamais deixe o fator exclusão tomar parte da sua sala, pois isso irá afetar os outros alunos.

O sistema de integração é organizado a partir do conceito de corrente principal, conhecido como “mainstream”. [...] O processo de integração através da corrente principal é definido pelo chamado sistema de cascatas. Nele, todos os alunos têm o direito de entrar na corrente principal e transitar por ela. Podem tanto descer ou subir na cascata em função de suas necessidades específicas. [...] A inclusão questiona o conceito de cascatas [...] A objeção é que o sistema de cascatas tende para a segregação [...] porque um sistema que admite tamanha diversificação de oportunidades para os alunos que não conseguem ‘acompanhar a turma’ no ensino regular não força a escola a se reestruturar para mantê-los.[...] Inclusão é, assim, o termo utilizado por quem defende o sistema caleidoscópio de inserção. [...] No sistema de caleidoscópio não existe uma diversificação de atendimento. A criança entrará na escola, na turma comum do ensino regular, e lá ficará. Caberá à escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada aluno, quaisquer que sejam elas. A inclusão [...] tende para uma especialização do ensino para todos.[...] A inclusão exige rupturas.Werneck (1997, p. 51-53),


4. Aceite a criança com Necessidades Especiais.

Devido ao pouco conhecimento, e a falta de cursos de treinamento na área, tenho visto, lamentavelmente, muitos profissionais da educação rejeitando crianças com Necessidades Especiais. Estão perdendo uma excelente oportunidade melhorarem como pessoa, além de obter acumulo teórico e experiência profissional e de vida. Alguns profissionais dizem que eles não vão mudar a maneira como eles fazem as coisas para acomodar uma pessoa em um grupo. Mas toda a questão do ensino é a utilização de uma variedade de métodos para ajudar outra pessoa a entender e a dominar novas habilidades. Por exemplo, se uma criança se recusa a abrir mão. Convide um dos pais para participar das atividades por alguns minutos para reduzir a ansiedade, em seguida, peça para o pais sair de forma sutil. Se uma criança não tem as habilidades motoras adequadas para uma atividade, ajude a criança a percorrer as propostas ou peça a um coleguinha (construa valores)para que já saber fazer para ajudar a criança por alguns minutos. Em uma aula de educação Infantil, uma criança pode ter dificuldade em compreender alguns conceitos, mas quando esses mesmos conceitos são apresentados em um jogo ou em uma brincadeira, eles fazem mais sentido.

Mudanças na terminologia são necessárias para refletir as mudanças políticas e práticas; - um exemplo específico é a mudança de “especial” para “inclusiva” (UNESCO, 1994, p. 32)
  

5. Não trate a criança com Necessidades Especiais, diferente das outras.

Este é um erro comum, tratar a criança com necessidades especiais como se fosse um “coitadinho”, “digno de pena”. Isso não é inclusão. Trate como uma pessoa. As mesmas regras que são aplicadas ao resto da turma, precisam ser aplicadas a Criança com necessidades especiais também. Se um conjunto de regras é apresentado ao grupo, aplicar essas regras de forma coerente a todos.  O fato de você nunca ter trabalhado com crianças com necessidades especiais não pode ser fator impeditivo para seu aprendizado.

“inclusão e exclusão como processos ao invés de eventos, [e as definem respectivamente como] processos de aumento e redução da participação de alunos do currículo, da cultura, das comunidades locais e das escolas regulares. [Para eles], Qual quer escola real, em qualquer tempo, reflete um complexo interjogo de forças inclusivas e excludentes, atuando em indivíduos e grupos de alunos “. Booth e Ainscow (1998, p.194)

6. Use material visual, táteis, sensoriais, e bem explicados.

Antes de iniciar uma atividade, certifique-se que todos entenderam bem como funcionará a atividade, jogo ou brincadeira. Tendo explicado corretamente poderá significar a diferença entre a participação e não participação de muitas crianças com necessidades especiais.
Estímulos táteis, como tocar suavemente o ombro de uma pessoa, oferecendo um cobertor ou outro tecido macio, ou o fornecimento de bolinha de borracha são maneiras fáceis para marcar a transição e chamar a atenção de uma pessoa. A maior parte do aprendizado se obtém através da visão, mas uma boa parte do que sabemos, aprendemos através do tato, dos sons. Tire proveito deste formato de conhecimento. Pergunte a si mesmo, qual é o som de uma bola rolando? E se ela estiver saltando? Qual é o som de uma moeda caindo? Como é a textura de um pedaço de isopor? E se for um pedaço de madeira ou papel amassado? Use e abuse de aulas sensoriais, elas vão acrescentar muito a sua prática.

7. Tenha sempre mais de uma solução para cada dificuldade encontrada.

Você sabe o que eles dizem sobre os melhores planos. No mundo de necessidades especiais, há sempre um plano B e, normalmente, um plano C. Certifique-se de que há espaço para se acalmar e se movimentar livremente se as coisas correrem mal. Pense sobre o que cada participante pode fazer em vez de se concentrar no que eles não podem contribuir.
Aumente as possibilidades de acertos e diminua as possibilidades de erros.

8. Seja positivo e ame o que você está fazendo.

Uma atitude positiva é a qualidade mais importante para quem trabalha com crianças com necessidades especiais. Eu vi especialistas altamente treinados incapaz de interagir por causa de sua atitude negativa e suposições. Mas algumas pessoas com nenhuma experiência ou conhecimentos mudar a vida de crianças com necessidades especiais, você pode ser uma delas. Se você ama a profissão de educar, com certeza sempre haverá espaço na sua turma para um aluno com necessidades especiais.

9. Seja apenas professor.

Tenha visto muitas falas erradas sobre a sublime tarefa de educar. Professor não é psicólogo, nem assistente social, ou qualquer outra profissão. Professor é professor, e esta já é uma tarefa grande por demais. Concentre se em ser o melhor professor possível, e fará a diferença na vida de muitas crianças. Mesmo que você seja formado em outras profissões, se você está como professor, na sala de aula seja professor, não seja outra coisa, além disso. Toda vez que dentro de uma sala de aula você misturar profissões e atribuições estará plantando semente de problemas em longo prazo. Deixe cada campo de atividade profissional cuidar de suas atribuições.

10. Não seja pai dos alunos com Necessidades Especiais.

Aluno precisa de carinho? Guardadas as devidas proporções, sim. Mas não o trate com condescendência ou paternalismo exacerbado. Precisamos tratá-los como pessoas, e isso se aplica a todos os alunos. Mas ainda mais aos alunos com Necessidades Especiais. O mundo é cheio de pessoas que tratam essas crianças como defeituosos, aleijados, incapazes, e infelizmente muitos educadores o fazem. Então quando estas crianças encontram pessoas que os tratam como iguais, passam a respeitar estas pessoas. Mesmo na hora de chamar a atenção, ou de corrigir algo, eles se sentem bem ao perceberem que estão sendo tratados da mesma forma que as demais crianças. Você quer formar filhos na sua sala de aula? Ou pessoas autônomas?

...à criação de comunidades estimulantes, seguras, colaboradoras, em que cada um é valorizado, como base para o maior sucesso de todos os alunos. Ela se preocupa com o desenvolvimento de valores inclusivos, compartilhados entre todo o staff, alunos e responsáveis, e que são passados a todos os novos membros da escola. Os princípios derivados nas escolas de culturas inclusivas orientam decisões sobre as políticas e as práticas de cada momento de forma que a aprendizagem de todos seja apoiada através de um processo contínuo de desenvolvimento da escola. (BOOTH , 2000, p.45).


BOOTH, T. et al. Index for Inclusion – developing learning and participation in schools. Bristol: CSIE, 2000.

BOOTH, T. ; AINSCOW, M. (Eds) From them to Us. London: Routledge, 1998.

UNESCO. Ministry of Education and Science of Spain.  Final Report:  World Conference
on Special Needs Education: Access and Quality. Salamanca: UNESCO, 1994





ossam atender melhor à necessidade de sua turma
Caça Palavras Galinha Pintadinha
Lista de palavras a serem encontradas no Caça Palavras Galinha Pintadinha

GALINHA

PINTINHO

MARIANA

GIRAFA

BORBOLETINHA

MADRINHA

NAFTALINAS



Atividade Folclore Trabalhando com o Dicionário


Atividade  Língua Portuguesa QuadrinhoTurma da Mônica
Atividade Sílabas Complexas AN, EN, IN, ON e UN





De uma forma bem simples os alunos irão classificar os advérbios pintando e circulando.
Após a classificação o professor poderá pedir que destaquem 3 advérbios e elaborem 3 frases sobre a situação que aparece na figura.
Boa Aula meus queridos.

Como apoio uma pequena lista de Advérbios:

Tempo Ontem, hoje, amanhã, breve, logo, antes, depois, agora, já, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, outrora, ainda, antigamente, novamente, brevemente, raramente.

Lugar Aqui, ali, aí, cá, lá, acolá, atrás, perto, longe, acima, abaixo, adiante, dentro, fora, além.

Modo Bem, mal, assim, depressa, calmamente, suavemente, alegremente.

Afirmação Sim, deverás, certamente, realmente, efetivamente.

Negação Não, tampouco.

Dúvida Talvez, quiçá, acaso, decerto, porventura, provavelmente, possivelmente.

Intensidade Muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, tão, tanto, meio.
C









Relatório Pedagógico Comportamental


Relatório Pedagógico Comportamental
1) Dados Pessoais
Nome do Aluno (a): _________________________________________________________
Data de Nascimento: ____ / ____ / 20__
Idade: _____ Anos
Endereço: _______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Telefones: _______________________________________________________________
Responsável pelo aluno (a): ___________________________________________________
Após observações, conversas informais e atividades diagnósticas realizadas com o (a) aluno (a) ________________________________________, regularmente matriculado no ____ ano ____, da Escola.                                                         , concluímos que:
2) Em relação à assimilação e fixação dos conteúdos Sim Não
O aluno é excelente, independente e realiza todas as atividades.
O aluno é muito bom, porém tem necessidade de consultar o professor.
O aluno possui dificuldade, é dependente do professor, mas realiza apesar de
apresentar bastante lentidão.
O aluno possui dificuldade, é extremamente dependente do professor, não consegue
realizar nada sozinho e não demonstra vontade em aprender.


3) Concentração e atenção às explicações em sala de aula: Sim Não
O aluno é participativo.
O aluno é participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha.
O aluno participa somente quando é solicitado.
O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.
O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os demais.


4) Quanto à correção: Sim Não
O aluno não consegue corrigir os erros sozinho, necessita que o professor lhe oriente
durante a correção, seja ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita
facilidade.
O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir seus erros sem auxílio do
professor, sejam eles no caderno ou na apostila.
O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta deficiência visual.
O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de atenção.


5) Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas: Sim Não
Relaciona-se bem com todos os colegas.
Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se isolar.
Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo.
Gosta de realizar trabalhos em grupo.
Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.


6) Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala de aula: Sim Não
O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e não apresenta erros.
O aluno é excelente, mas por querer ser o primeiro da classe a terminar, acaba
deixando a desejar no capricho e na letra.
O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos erros.
O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta erros.
O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas demora muito para copiar.
O aluno precisa fazer caligrafia (caderno).
O aluno não precisa fazer caligrafia.


7) Quanto à disciplina: Sim Não
O aluno apresenta comportamento excelente tanto em sala de aula, como fora.
O aluno apresenta comportamento excelente em sala, porém fora, deixa a desejar.
O aluno conversa, porém acata às regras da sala. Uma chamada de atenção é
suficiente.
O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor chamar-lhe a atenção em muitos
momentos.


8) Quanto ao reforço: Sim Não
O aluno não necessita de reforço paralelo.
O aluno necessita de reforço e comparece a todos.
O aluno necessita de reforço, mas não comparece devido à resistência dos pais ou do
próprio aluno.
O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades
propostas (pede para ir ao banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa,
brinca).




9) Quanto ao material usado em sala e lição de casa: Sim Não
O aluno realiza a lição de casa com capricho.
O aluno realiza a lição de casa sem capricho.
O aluno não realiza a lição de casa.
O aluno traz todos os materiais necessários.
O aluno esquece o material escolar.


10) Quanto à Leitura: Sim Não
O aluno lê com fluência e entonação adequados.
O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.
O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.
O aluno não lê.


11) Quanto ao uso de óculos: Sim Não
O aluno não usa óculos.
O aluno usa óculos normalmente.
O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta forma a professora tem que
solicitar constantemente que o mesmo faça uso correto.


12) Em relação à assiduidade do aluno: Sim Não
Falta muito e as mesmas o estão prejudicando no aprendizado.
O aluno não falta, exceto se for extritamente necessário.
O aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas.
O aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de aula em ordem devido as número
de faltas.


13) Em relação a seus materiais: Sim Não
Organiza com ajuda das professoras e inspetora.
Organiza com total independência.
Não consegue se organizar.
Esquece frequentemente materiais na sala.
Perde frequentemente materiais na sala.




14) Em relação aos responsáveis: Sim Não
“Necessitam” de atenção especiais.
Participam quando solicitados através de convocação.
São criteriosos, indagam bastante e acompanham o desenvolvimento do filho.
Geralmente não acompanham as lições/estudo do filho, porém participam das
atividades.
Não são participativos e pouco comparecem às atividades.
São participativos.


15) Outras informações sobre o aluno que poderão ser acrescentadas:
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Santo André, _____ de _________________ de 20____

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Assinatura do Responsável


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Brincadeiras e Brinquedos do Folclore Brasileiro


Cara ou Coroa Brincar de Boneca Pular corda Capuco Cuiba Carrinhos de Rolimã Curre-Curre
Jogos são sinônimos de brinquedos, brincadeiras, rondas, divertimentos tradicionais infantis, cantados, declamados, ritmados ou não, de movimento, etc. Brinquedo é ainda o objeto material para brincar: carro, arco, boneca, soldados; também a própria ação de brincar. Brinquedo de dona de casa, de cabra-cega, de galinha-gorda (dentro d’água), de chicote queimado. Os brinquedos de ronda são quase todos cantados e a influência portuguesa é preponderante ou ainda sensível. As brincadeiras de meninos, as mais populares, são logicamente as mais universais, de livre movimentação individual. Menos preferidas são as que restringem o direito de alguma improvisação no gesto e na carreira.



Cara ou Coroa
É muito utilizado como método de escolha, para saber começa um determinado jogo. Por exemplo: o vencedor poderá escolher os companheiros de uma partida de futebol, qual lado do campo jogará a primeira parte, etc.
É um jogo muito antigo e o mais simples que existe. Muito antes da nossa era, fez passar o tempo, nas praças públicas, da Grécia até o Norte da Europa.
Os Gregos serviam-se de uma concha branca de um lado, negra do outro. Os Romanos utilizaram, como nós ainda fazemos, uma moeda. Algumas delas tinham no anverso um navio e no reverso a cabeça de Janus, e chamaram caput aut navis a este jogo que, na Gália, tomou o nome de cabeça ou nau, tradução literal das palavras latinas. Mas o Império Romano ruiu: a cruz do cristianismo substituiu a cabeça de Janus, o navio foi designado pelo nome antigo de cara (de onde deriva a palavra piloto), e o jogo chamou-se cruz ou cunhos. É, pelo menos, esta a origem que alguns autores atribuem a este nome. Depois a cruz foi substituída por um rosto... e eis o nome de cara ou coroa que substituiu apesar do desaparecimento do navio (e por vezes mesmo o rosto) nas nossas moedas republicanas. Na Itália, jogava-se a flor ou santo; na Espanha, o jogo chamava-se Castela ou Leão, com o nome das duas províncias. Quanto aos ingleses, substituíram por heads and tails (cabeças e caudas) o nome de cross and pile (cruz e pilha) que ao princípio nos tiraram.
O andamento do jogo
Um dos jogadores lança ao ar uma moeda ao mesmo tempo em que a faz girar. O companheiro pronuncia quer a palavra “cara”, quer a palavra “coroa”, enquanto a moeda está ainda no ar. O lançador aposta pela opção inversa. Quando a moeda cair verifica-se qual a face ficou para cima, aí se tem o vencedor. Uma partida pode jogar-se em dez vezes, por exemplo, como em alguns jogos de dados.


Brincar de Boneca Boneca: figura de louça, papelão, plástico, borracha, etc., representando a pessoa humana, e que serve de brinquedo para as crianças. Geralmente as meninas brincam de boneca. Mas muitos meninos também. Toda a criança tem interesse em brincar de casinha, e as bonecas ajudam a imitar o ambiente doméstico. Atualmente os meninos brincam com bonecos industrializados imitando os hérois de filmes de ficção.

Capuco
Brinquedo infantil. Duelo em que o sabugo de milho funciona como sabre, batendo um no outro até partir-se em pedaços. Com o nome de capuco só conheço em Sergipe. “Capuco é a espiga de milho depois de tirados os caroços. Os meninos iam buscá-lo nos quintais, no monturo, no chiqueiro, arrancando-o dos dentes e da lama dos porcos. A briga de capucos era como jogar pião, empinar papagaio, botar sal e pimenta em cima de sapo, dos maiores divertimentos da criançada. Toda uma cerimônia rodeia o encontro de dois jogadores de capucos; medem-se o tamanho e grossura; discutem-se as condições do encontro, quantas vezes um capuco deve bater no outro, se até quebrar-se ou se até um certo número de pancadas. O exame da peça é minucioso, pois a fraude abunda. Raro o capuco que não tenha espetado no miolo um fio de ferro, um arame fino. Tudo é examinado rigorosamente. As cabeças se inclinam sobre essas armas de batalha, essas espadas de gramínea que vão cruzar; conflitos, dedos machucados; sangue aparecia, mães corriam alarmadas, grossos cocorotes, puxavantes de orelhas: Menino, eu já disse que não quero ver você de capuco na mão! Todo menino de Itaporanga tinha o índex escalavrado pelo jogo do capuco. Capuco famanão era o que contava numerosas vitórias e desafiava qualquer campeão.” (Gilberto Amado, História da Minha Infância, 88, editora José Olympio, Rio de Janeiro. 1954).

Cuiba
Jogo infantil dos negros em que entram duas pessoas, cada uma com o seu sabugo de milho seguro pela metade. Cada um tem a sua vez de bater com toda a força na que o outro segura. O que primeiro quebra o sabugo do contrário é que ganha, Etim-sumba
(Cannecatim). Dante de Laytano, Os Africanismos do Dialeto Gaúcho, Porto Alegre, 1936.


Carrinhos de Rolimã
Os carrinhos de rolimã surgiram por acaso e por criatividade pura dos meninos. Uma prancha e rodas de rolamentos com bolinhas de aço é tudo.

Os carrinhos de rolimã começaram como divertimento, e hoje é um esporte com muitos afeiçoados. Quem criou e administra a prova é o Centro Acadêmico da Faculdade de Engenharia da USP. A prova de carrinhos de rolimã tem 700 m e não há limite de idade. Nesta prova da USP há um regulamento: os carrinhos não podem exceder os 1.500 mm de comprimento por 1.000 mm de largura e o peso deve ser inferior a 35 kg. Os rolamentos devem ter diâmetro de 150 mm. Para correr em carrinhos de rolimã, os participantes têm de usar capacetes, luvas e sapatos. O Torneio Grand Prix Poli/SKF em 1995 já estava em sua 21ª disputa.


Curre-Curre
Jogo infantil com castanhas de caju. Um jogador guarda na mão uma quantidade de castanhas, ignorada pelos companheiros. E pergunta:
- Curre-curre? Respondem: - Eu cerco! - Por quanto?
Dizem um número qualquer. Coincidindo com a quantidade de castanhas da mão do primeiro jogador, este perde. Em caso contrário, ganhará. Agreste e litoral sul do Rio Grande do Norte. Informação de Hélio Galvão.

JOGO DA MULTIPLICAÇAO


CINCO-EM- LINHA (MULTIPLICAÇÃO)
São dois jogos distintos. Só estão perto um do outro voltar
4 3 8 6 10 I R A A Z E V E D O 8 7 10 9 11 10 12 5 8 5 5 4 6 12 2 6 11 9 3 7 Fazer 9 tabuleiros deste (Adição)
4 30 8 6 9 I R A A Z E V E D O 1 15 5 2 20 12 3 24 18 4 25 16 21 10 12 5 20 36 9 30 Fazer 9 tabuleiros deste (multiplicação)
Material- 2 dados de 1 ao 6, um tabuleiro
feito com papelão, folhas, lápis, tampinhas
de garrafas ou de pasta de dente. Material- dois dados de 1 ao 6, um tabuleiro feito de papelão, folhas, lápis, tampinhas de garrafas ou de pasta de dente.
Como brincar- Joga-se os dados e
soma-se os resultados dos números.Coloca
sua marca no número correspondente no
tabuleiro.Sempre em duplas.. Por ex:
6+5=11. Coloca sua tampinha no número
11 e passa a vez para o outro. Se não Como brincar- joga-se os dados e multiplica-se os resultados dos números. Coloca sua marca no número correspondente no tabuleiro. Por ex: 6x5=30. Coloca sua tampinha no número 30 e passa a vez ao parceiro. Se
souber a soma perde a vez. Se tirar um número repetido perde a vez, porque ja tem uma marca nesse número. Ganha quem conseguir formar cinco em linha na horizontal , vertical ou diagonal, como num bingo. O segredo do jogo é dificultar para o parceiro, impedindo que ele forme a seqüência. Se ninguém formar cinco em linha , ganha quem tiver mais marcas. não souber o resultado perde a vez, se falar errado ou se tiver alguma marca colocada , perde. Ganha quem conseguir forma cinco em linha na horizontal , vertical ou diagonal, como num bingo. O segredo é dificultar para o parceiro, impedindo que ele complete a seqüência. Se ninguém conseguir formar cinco em linha , ganha quem tiver mais marcas colocadas.
Variações. Pode criar dados com
números diferentes e fazer novo tabuleiro,
de acordo com as dificuldades que eles
tiverem. São brincadeiras muito
divertidas que as crianças gostam muito e
aprendem a fazer calculo mental,
agilizando a mente. Variações. Nesse jogo vamos trabalhar as tabuadas do 1 ao 6. Quando eles estiverem afiados, crie outro dado com números de 6 ao 12 e faça novo tabuleiro com os números novos. Use um dado normal (1ao 6) e outro (6 ao 12). Eles vão gostar muito e vão aprender brincando todas as tabuadas.

Jogo do amor
Objetivo - tirar dúvidas sobre sexualidade
Como? Brincando, deixando a criança contar como ela entende aquela palavra. De início é só uma palavra , mas depois vira assunto sério.
amor amizade carinho desejo mãe pai beijo camisinha respeito gravidez na adolescência pais jovens separação orgasmo brigas alegria tristeza lembrança limites fazer amor filmes pornôs pegar na mão lar desfeito filhos ilegítimos órgãos sexuais
Observação: essas palavras aqui ao lado vêm soltas em folhas e podem ser acrescidas de outro caso o professor ou alguma criança solicite.
1-Depois que cada um leu sua ficha peça que fale, um de cada vez, o que entende daquela palavra. Deixe que falem não os interrompa mesmo se estiver errado a sua forma de pensar. Se a criança não quiser se manifestar, não force, deixe que ela ouça os colegas. Sempre leve em consideração a opinião deles.
2-Depois que cada um falou fazer um fechamento daquela apresentação, conversando sobre cada item de forma bem simples e dizendo a forma certa.
3-Nas aulas seguintes faça pesquisa com Atlas de anatomia e livros sobre sexualidade. Trabalhar em outras matérias, por exemplo: ética, respeito, direitos, deveres de cada pessoa. Em ciências trabalhar as partes do corpo, higiene, limpeza, prevenção de doenças.
4- Uma coisa boa de fazer é tirar as dúvidas depois desse jogo nas aulas seguintes com perguntas feitas pelas crianças. Peça que façam perguntas escritas, sem necessidade de colocar os nomes da pessoa que perguntou e o professor responde. Muito cuidado, pois eles fazem as perguntas mais loucas, como: O que é sexo oral, anal, boquete e assim por diante. Nem tudo precisa ser respondido por você. Se ver que é pura malícia diga que vai responder apenas para aquela criança em outra ocasião ou que vai pesquisar ou ainda que ela, a criança , não tem necessidade de saber o que é ,ainda.