"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sugestões de Recursos Didáticos para Diferentes Maneiras de Aprender

      Um bom começo de ano letivo e obtenção de melhores resultados do trabalho do professor é saber como alcançar os alunos “na forma como eles aprendem”. Nem todos aprendem da mesma forma e não é necessário que o professor espere mais de dois bimestres para que ele, já percebendo as diferenças, comece a ficar preocupado com um ou mais de um grupo de alunos que não estão acompanhando a turma.
       Abordamos em postagens anteriores os estilos de aprendizagem, de que forma os alunos, individualmente, aprendem com mais facilidade; sugestão de testes para identificar estes estilos, como organizar os alunos na sala de aulade acordo com seu estilo de aprendizagem... e nesta postagem vamos dar sugestões de recursos que o professor pode usar para que não haja interesse e motivação para alguns e para outros não, resultando em aprendizagem alguns e dúvidas em relação aos outros, sugerindo  dificuldades  de aprendizagem.
Os três estilos de aprendizagem: (predominância)
· Alunos Visuais
· Alunos Auditivos
· Alunos Cinestésicos
Sugestões aos Professores
 Alunos Visuais – Sugestões de Atividades

- Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de
pesquisas;pes
dia
- Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.

- Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;
- usar ilustrações e imagens;
visu
- Criar um Site para a turma ou escola; Veja neste blog como criar umblog da sua sala de aula.
- Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;
- Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;no

map  vv
- Trabalhar com ilustrações, imagens, gráficos, slides;
Alunos Auditivos - Sugestões de atividades

- Realizar projetos em grupos;
- Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.
- Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;
- Realizar debates de temas polêmicos;
- Criar peça de teatro, etc.
- Realizar projetos para criação de teatros musicais;
- Escrever letras para músicas já existentes; (paródias)
par
- Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;
- Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.
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Alunos Cinestésicos - Sugestões de atividades
- Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;
cin  cine
- Incluir aulas virtuais em computadores;
virt
- Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.
-Usar material concreto para que o aluno possa manusear;
conc   mate
cien
O ideal é que todos busquem desenvolver em si os três Estilos de Aprendizagem afim de que possam aprender em qualquer situação de construção do conhecimento. E quanto ao professor, que a cada assunto que irá trabalhar, que pense em estratégias adequadas à cada Estilo de Aprendizagem que encontrará inerente a cada um de seus alunos.
PARA NÃO CONCLUIR
Os alunos aprendem de várias maneiras: visão, audição, trabalhando sozinho e em grupo, raciocinando, por meio da lógica e da intuição, memorizando, visualizando e por meio de modelos.
Métodos de ensino também variam: alguns professores dão aula expositiva, outros demonstram ou debatem temas; outros têm o foco em princípios e em outros aplicativos, alguns enfatizam a memória e procuram entender os outros. Como os alunos aprendem em uma classe depende, entre outras coisas, de suas preferências e estilo de aprendizagem.
Quando existem desencontros entre os estilos de aprendizagem da maioria dos estudantes em uma classe e o estilo de ensino do professor, os alunos podem tornar-se entediados e desatentos em sala de aula, saem mal em testes. Há um desanimo nítido na hora de estudar e fazer as atividades, outros abandonam a escola.
Fontes pesquisadas:
Cohn, Marvin (1979). Ajudando o seu aluno adolescente: o que pais podem fazer para melhorar habilidades de
leitura e estudo, Dutton, ISBN 978-0-525-93065-5 .
Schunk, Dale H. (2008). Teorias de Aprendizagem: uma perspectiva educacional, Prentice Hall, ISBN 0-13-
010850-2 .
Xiuping Li (2007). [1] Uma análise de EFL "Crenças alunos chineses sobre o papel da aprendizagem Rote No
vocabulário Estratégias de Aprendizagem]

O Disléxico na Sala de Aula–Acolhimento, Ações Pedagógicas e Avaliação

ddppA Dislexia caracterizada, na visão fonoaudiológica e psicopedagógica, como “Um transtorno específico das operações implicadas no reconhecimento das palavras que comprometem menor ou maior grau a compreensão da leitura, assim como as habilidades de escrita ortográfica e produção textual, um problema que persiste até a vida adulta, mesmo com tratamento adequado”( Moojen e  França)  e que necessita de uma equipe multidisciplinar para seu diagnóstico e tratamento, bem como um trabalho de apoio com a família e a escola. Leia mais sobre testes, exames complementares, tipos de dislexia… clicando > aqui)
As considerações que são  abordadas sob o ponto de vista do fonoaudiólogo e do psicopedagogo (Capítulo 12 – Dislexia: visão fonoaudiológica e psicopedagógica – Sônia Moojen e Marcio França - do livro “Transtornos da Aprendizagem- Abordagem Neurobiológica multidisciplinar” – autores Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo – editora Artimed – Porto Alegre – RS) enfatizam que é na escola que as dificuldades aparecem e que  uma série de  adaptações pedagógicas “é a principal tarefa  do psicopedagogo e do fonoaudiólogo”.
O Disléxico deve progredir  na escolaridade independentemente de suas dificuldades em leitura e escrita.
As normas, abaixo, recomendadas pelo fonoaudiólogo e psicopedagogo devem ser adaptadas  para cada caso, visando otimizar o desempenho do aluno disléxico, evitando frustações e consequentemente baixa autoestima. Normas baseadas em Artigas (1999) e Schawytz (2006)
1- O professor ante o aluno disléxico:
  • fren
  •  
  •  


  • Estabelecer um vínculo de cumplicidade : o problema é conhecido e tudo o que for possível será feito para ajudá-lo; 
  • Sentar o disléxico próximo do professor e deixar toda a liberdade para perguntar e tirar dúvidas. Atenção especial e encorajamento.
  • Material de leitura apropriado ao nível leitor do aluno. Não esperar que seja igual ao da turma.
  • Elogiar sempre seus trabalho e  não fazê-lo repetir o que não ficou bom.
  • Evitar que o aluno faça leitura em voz alta em público. Em casos estritamente necessários, deixá-lo preprar bem em casa.
  • Aceitar seus episódios de distração pois a leitura exige dele um grande esforço.
  • Nunca ridicuralizá-lo.nnnnn





2- Proposta de Ação Pedagógica
  • Ensinar a resumir anotações que sintetizam conteúdos explicados.
  • Permitir meios informáticos e corretores.
  • Permitir uso de calculadora e de gravador, principalmente no curso superior, devido a dificuldade de ouvir e anotar simultaneamente.
  • Usar materiais visuais: imagens, gráficos, mapas ilustrações, para acompanhar o texto impresso. ima
  •  
  • imagEvitar cópias de textos muito extensos do quadro.Dê-lhe uma cópia impressa.
  • Diminua os deveres de casa envolvendo leitura e escrita.
3- Aprendizagem de línguas estrangeiras
É muito mais difícil dominar uma nova língua para  o disléxico. Shaywitz (2006) sugere requerimento de isenção de língua estrangeira substituindo essa disciplina pela elaboração de projetos independes sobre conhecimentos relativos á cultura do país em que falam essa língua.
4- Avaliação Escolar
  • Sempre que possível; avaliação oral, em todos os níveis de ensino: do fundamental ao superior.
  • Tempo extra previsto como recurso obrigatório, pois a capacidade de aprender do disléxico está intacta e ele precisa de mais tempo para acessá-la.
  • Evitar a utilização de testes  de múltipla escolha por descontextualizado, estes testes  não indicadores do conhecimento adquirido pelo disléxico.
  • Oportuniza um local tranquilo ou sala individual para as avaliações e testes. Qualquer barulho ou distração atrapalhará sua leitura.

Fonte de Pesquisa
Transtornos da Aprendizagem- Abordagem Neurobiológica Multidisciplinar” –  Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo -editora Artimed – Porto Alegre – RS
Shaywitz, s. – Entendo a Dislexia – Editora Artmed
Artigas, J. – Quince Cuestone Básicas sobre la Dislexia –

Atividades 2º Ano–Reconto e Aspectos Formativos da Produção de Textos

DSC05422 A IV Parada Literária é um projeto de leitura que já faz parte do calendário da Escola em que trabalho como  pedagoga. E a diversidade de atividades de leitura propostas aos alunos de 1º ao 5º anos Séries Iniciais, desperta nos alunos o gosto pela leitura e os professores trabalham conteúdos programáticos em sala de aula.As atividades são proposta pela supervisão pedagógica e se constituem das mis divertidas formas de conhecimento de todos os gêneros literários. Veja no blog da escola – Escola Classe 02 do Araponga – clicando > Aqui.
     Dentre as mais diversas atividades que foram desenvolvidas em sala de aula, após as atividades coletivas de leitura, aulas motivadoras, escolhi esta atividade para publicar, também´bem no meu blog, pela excelência das atividades que a professora de uma turma de 2º Ano, aproveitou para desenvolver, também, aspectos textuais das literaturas estuda dada.
      A professora Dirce do 2º “C” após a apresentação da dramatização da “Dona Baratinha” (Ana Maria Machado), encenação da qual fez parte, e o trabalho de leitura do livro “A Menina que Odiava Livros” – (Manjusha Pawagi e Jeanne Franson) história/slide, trabalhou com os alunos, em sala de aula, os aspectos que uma história traz:  inúmeras possibilidades de aprendizagem. Entre elas estão os valores, que foram identificados pelos alunos no reconto oral contidos no texto, os quais se tornaram  objeto de diálogo com as crianças, possibilitando a troca de opiniões e o desenvolvimento de sua capacidade de expressão oral e escrita. Após este “explorar” do tema do livro “Dona Baratinha” a professora propôs aos alunos um reconto, sabendo que experiências felizes com a literatura infantil em sala de aula são aquelas em que a criança interage com os diversos textos trabalhados de tal forma que possibilite o entendimento do mundo em que vivem e que construam, aos poucos, seu próprio conhecimento.
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     Inicialmente uma produção coletiva e colaborativa do conhecimento, implicando em: organização, por parte do grupo, do que se vai escrever com fundamento o que viram e ouviram.
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     Os aspectos formativos na produção do texto foram assinalados como parte importante para que qualquer um dos seus alunos pudesse perceber ser capaz de  se tornar um escritor tão bom quanto o autor dos livros lidos e interpretados:
• Utilizar corretamente a linguagem objetiva;
• mantendo a característica do texto narrativo;
• Narrar fatos com começo, meio e fim;
• Localizar os elementos constituintes de texto
narrativo (personagens, ações, conflitos, tempo
e espaço);
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Todo esse trabalho teve como objetivo a descoberta de que ler e escrever é uma possibilidade de todos e não somente de alguns. A escrita de histórias, mostrando que as mesmas passam por um processo de construção dos esquemas textuais e que a história completa (situação inicial, desenvolvimento e desfecho) fica compreensível e bem divertida para quem vai ler.
IV Parada Literária – Escola Classe 02 do Arapoanga
Planaltina-DF

Educação Inclusiva e Prática Pedagógica – Oficina para Professores- Escola Classe 02 do Arapoanga

 
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Esta é IV Oficina para Professores sobre Educação Inclusiva, promovida pela Sala de Recursos da Escola Classe 02 do Arapoanga, que tem por objetivo enriquecer e dar subsídios aos professores que estão na escola e aos chegaram ao atual ano letivo, compreenderem a inclusão na escola e em sua sala de aula.
clip_image004 O máximo de informações: conceitos sobre os alunos especiais que estão na inclusão, como conhecer o aluno nas suas necessidades, história de vida. Os vínculos necessários á uma boa interação professores/alunos, escola/alunos fundamentais no atendimento às diversidades, não somente dos alunos especiais como de todos os alunos d escola.
A adaptação Curricular é apontada como uma das ferramentas mais importantes para um trabalho pedagógico que facilitará o trabalho do professor com máximo de aproveitamento dos alunos, assim como a flexibilização dos conteúdos planejados para toda a turma e que vai alcançar o aluno com necessidades especiais.

O material adequado, como recursos didáticos adicionais, são apresentados com demonstrações práticas do seu uso dentro do planejamento de conteúdos, evitando que o aluno especial esteja isolado na sala trabalhando com um material diferenciado, acentuando suas diferenças.
Outro recurso muito importante para o aluno com necessidades educacionais especiais conta na escola é Sala de Recursos e o trabalho que é realizado por este serviço especializado é apresentado aos professores, que faz com que se perceba que a inclusão tem todos os suportes que o aluno e o professor necessitam para que haja verdadeiramente a inclusão educacional como social.
Durante toda a exposição dos temas há exposição de ideias, troca de experiências, e esclarecimento de dúvidas mais comuns.
clip_image006 Com a presença da Equipe Gestora, a Supervisora Pedagógica Franci Barros apresentou ao grupo de professores da Escola, as professoras da Sala de Recurso e em algumas palavras sintetizou a importância dessa Oficina norteadora do trabalho de Inclusão Social e Educacional.
As professoras Especialistas da Sala de Recursos Marilene Francisco e Maria das Dores Moreira promoveram esta Oficina e os temas foram apresentados dessa forma:
v Alunos Especiais. Quem são? Pela professora Marilene Francisco
clip_image008Tema apresentado por Marilene Francisco, onde foram abordadas as questões.
Como:
1. Um olhar voltado para sua individualidade, necessidades sociais e cognitivas.
2. A importância de conhecer toda sua história de vida familiar, social, suas
3. preferências, sua bagagem de conhecimentos e relações com o meio em que vive.
4. O diagnóstico, o CID, quais necessidades específicas estão contidas neste diagnóstico e suas condições de saúde.
5. A conscientização de não existe receita pronta ou um manual de atendimento para ANEEs, até porque é inerente ao ser humano, cada um ter suas próprias peculiaridades: habilidades, competências e potencial.
6. Criar, experimentar e, sobretudo deixar que o próprio aluno sinalize por quais caminhos vai seguir seu processo de aprendizagem.
7. Acreditar que ele tem um potencial como todos os outros e planejar suas ações pedagógicas de acordo com seu potencial.
8. A importância do vínculo afetivo foi apontada pela professora Marilene como imprescindível tanto quanto aos alunos não portadores de necessidades educacionais.
9. Recursos como:
Materiais adequados para serem usados nas flexibilizações dos conteúdos programáticos da série cursada, de acordo com a adaptação curricular. Construir uma rotina diária para sala de aula (para todos e principalmente para seu aluno especial). Incluir o aluno na rotina da sala, como por exemplo, “ajudante do dia” em dupla com um colega com quem tenha afinidade... impor, como aos outros, regras e limites. Estabelecer vínculo com a família. Interagir com a Sala de Recursos, trocando informações, experiências. Estimular a autonomia e independência. Aproveitar momentos da recreação para trabalhar com toda turma, visando à estimulação dos seus alunos, jogos de psicomotricidade adequados às suas necessidades. Fazer uso de alfabeto móvel (de acordo com a necessidade para construção da escrita e avanço nas hipóteses psicogenéticas da escrita). Usar muito material concreto e imagens para que o aluno possa relacionar conteúdos e facilita sua memorização.
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SUGESTÕES DE MATERIAIS PARA USO DIDÁTICO EM SALA DE AULA
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“Literatura Infantil” no cantinho da leitura, para os momentos de conteúdos planejados e para os momentos de uma atividade alternativa para aluno.
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Estimulação do desenvolvimento da Psicomotricidade: coordenação motora, viso-motora, raciocínio lógico matemático.
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Alfabeto Móvel, Atividades lúdicas para estimulação do domínio do esquema corporal – leia neste link > Aqui sobre atividades de estimulação psicomotora (fundamental para aquisição da escrita e leitura), material dourado – conteúdos matemáticos...
O Tema: Adaptação Curricular foi apresentado pela professora Maria das Dores Moreira, que reforçou a importância de conhecer bem o aluno e de uma avaliação muito peculiar para que se possa realizar uma adaptação curricular dentro das reais necessidades do aluno, citou Luckesi quando diz:
“Defino a avaliação como um ato amoroso, no sentido de que avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo.” (Cipriano C. Luckesi.).
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Lembrou que em função de a avaliação estar presente em todas as etapas da construção do currículo adaptado para o aluno com deficiência e por estar intimamente vinculados aos conteúdos, objetivos, algumas orientações devem ser consideradas:
ü Analise a situação sociocultural de cada criança.
ü O aluno pode estar passando por outras dificuldades, que prejudicam o seu processo de aprendizagem, como por exemplo, estar sendo vítima de violência doméstica.
ü A avaliação não como prova de conteúdos, mas como resultados dos conhecimentos demonstrados formalmente e informalmente, desde a oralidade, verbalização, expressão através da arte de conhecimentos gerais e específicos curriculares(teste na psicogênese – veja neste link como adaptar um teste significativo para o aluno ANAEE – clicando > Aqui, de acordo com as suas limitações e condições de expressividade.
ü E que é muito importante, neste processo de construção da Adaptação Curricular, após uma avaliação processual não esquecer todo o resultado do que for avaliado deverá estar contemplado em seu planejamento, considerando para tal a idade, características e condições da faixa etária dos alunos.
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Em resumo as Adaptações Curriculares são recursos para que o sistema educacional favoreça a todos os alunos, e dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais especiais, que deverá fornecer respostas educativas que tanto facilitem o acesso ao currículo, à participação integral, efetiva e bem sucedida em um programa da escola regular quanto leve em consideração as peculiaridades e necessidades especiais dos alunos no processo de elaboração do planejamento escolar.
Muitas são as modalidades de adaptações curriculares:
De grande e pequeno porte nas quais se inserem:
  1. Adaptação de Objetivos.
  2. Adaptação de Conteúdos.
  3. Adaptações do Método de Ensino e da Organização Didática.
  4. Adaptação do Espaço e da Temporalidade.
  5. Adaptação do Processo de Avaliação.
(sobre as especificidades das adaptações leiam mais no link:http://www.cinfop.ufpr.br/pdf/colecao_1/educ_esp_7.pdf)
Em seguida as professoras apresentaram os portfólios dos alunos já atendidos na Sala de Recursos para que os professores pudessem analisar as atividades desenvolvidas pela sala de recursos: clip_image026
No final os professores receberam uma caixa personalizada com um kit de materiais para serem usados pelos professores com os seus alunos ANAEEs:
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Cada Kit personalizado com o nome do aluno contendo:
  • Palitos
  • Boliche
  • Candinho
  • Livros – Literatura
  • Jogo da Memória
  • Alfabeto Móvel
  • Quebra-Cabeça
  • Revistas para recorte
  • Bolinhas coloridas
  • Massa para modelar
  • Brinquedos de montagem: Lego
ESCOLA CLASSE 02 DO ARAPOANGA – SALA DE RECURSOS – PLANALTINA – DF/2013
Veja mais:
Sugestões de Atividades para Sala de Recursos e Salas Especiais no blog: Impacto da Pedagogia Moderna – Clicando > Aqui


REFERÊNCIAS
AMARAL, L. A. Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília:
Coordenadoria para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência, 1994.
BAUTISTA, R. (Org.) Necessidades Educativas Especiales. Aljibe: Málaga, Espanha, 2003
Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação
Especial MEC; SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Projeto Escola Viva. Garantindo
o acesso e permanência de todos os alunos na escola alunos
com necessidades especiais. Adaptações Curriculares de Grande
Porte, cartilha 5. MEC; SEESP, 2000

Avanço nas Hipóteses da Psicogênese através da Literatura Infantil –2º Ano–Séries Iniciais


ca      Esta Atividade foi desenvolvida na escola em que trabalho dentro de um Projeto de Leitura ((IV Parada Literária)  que já faz parte do calendário da escola. Os professsores  após as atividades motivadoras coletivas na sala de informática, sala de leitura, com slide/histórias, contato com a leitura de vários gêneros literários, teatro de sombras, teatro de fantoches, contação de histórias,  dramatizações realizadas pelas professoras ( encarnando os personagens) dentre outras, dão continuidade às atividades contidas nos currículos programáticos adequando de acordo com o nível de habilidades da turma. O projeto envolve toda a escola, todas as turmas de 1º ao 5º Ano.Veja no blog da Escola Classe 02 do Arapoanga clicando  > Aqui)
       Após os alunos terem assistido a história/slide do conto infantil considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, traz o traço premiado de Ziraldo.
       A trama deste conto infantil trata da história de uma menina, a Chapeuzinho Amarelo, que tinha medo de tudo, até da sua sombra. Um dia ela encontra com o Lobo Mau e descobre que ele nem é tão feio assim, sua boca nem é tão grande assim, na verdade, ela descobre que o Lobo Mau não está com nada. A partir daí ela descobre que não é legal deixar de fazer suas coisas por causa do medo. O autor pretende com esta história ensinar as crianças a superar as fobias. Ao final, Chapeuzinho transforma o medo em companheiro e o lobo, pobre lobo, vira bolo.
clip_image001A professora Marli da turma de 2º Ano “H” releu a história em sala de aula, após a leitura solicitou aos alunos que fizessem oralmente o reconto da história, o tema principal, o medo, foi aberto à discussão, e todos os alunos falaram de seus medos, e a professora listando os medos mais comuns relatados, provocou a manifestação do senso crítico quando questionou “se o medo não tinha nenhum valor… se um pouco de medo, ao invés de ser um mal, pode ser um bem?” Com essa provocação levou os alunos a descobrirem que: “um pouco de medo nos deixa mais cuidadosos, também”. E sobre como combater os medos que não tinha necessidade de serem sentidos.
      Aproveitando a riqueza da leitura, dentro dos conteúdos programáticos que a turma estava desenvolvendo como: letras, sílabas, palavras, frases, texto, vocabulário… usou uma técnica que alcançou todos os níveis da psicogênese, pois
tem os três níveis da psicogênese da escrita, na turma. E sentiu que o trabalho que desenvolveu promoveu um avanço grande nas diferenças da leitura e escrita pela grande motivação que a história promoveu.
         Lido e interpretada a história junto com os alunos, foi retirando palavras chaves (previamente escolhidas e transcritas em fichas), que deixou em meio às páginas do livro e após tê-lo fechado, chamou atenção da turma para uma surpresa: foi puxando lentamente de dentro do livro palavras como: lobo, medo, bobo e outras).
      Os alunos atentos tentavam adivinhar qual palavra sairia do livro. Com essa técnica a professora Marli trabalhou a letra inicial (som da letra), puxando mais – a sílaba – e finalmente a palavra. Contando letras, sílabas e vocabulário.
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      Em seguida as palavras eram registradas na lousa. Ao final do trabalho de todas as palavras chaves da trama da história, e a exploração das letras, som, quantidades, sílabas, e a palavra completa, a professor distribui uma palavra para a turma, separada por grupos, para que trabalhassem: frases, palavras do mesmo campo semântico, e pequenos textos. Para que todos os todos nos grupos pudessem participar e avançar nos processos da escrita formou grupos de alunos pré-silábicos com silábicos, silábicos com alfabéticos e alfabéticos com ortográficos. E os resultados foram surpreendentes, nesta troca e incentivo dos que estavam menos com os que estavam mais avançados, entre si, nas hipóteses da psicogenética da escrita.
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No final das atividades os alunos ilustraram o texto e preparam o mural.
Sucesso nas atividades de alfabetização na IV Parada Literária /2013
Escola Classe 02 do Arapoanga – Planaltina – DF