"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 29 de setembro de 2014


 PROMOVA UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES QUE DIVERTEM E ENSINAM

O desafio matemático foi desenvolvido pela Esfera Escola Internacional, que fica em São José dos Campos (SP), e organizado no formato de uma divertida gincana com jogos e brincadeiras envolvendo conteúdos matemáticos e exigindo dos alunos diferentes habilidades. A responsável pelo projeto, Cátia Fernandes Dias, acredita que, aprendendo matemática de forma divertida, é possível fortalecer as relações entre o educador e os alunos, e entre o grupo.
As atividades foram elaboradas com as turmas divididas em dois grupos, separados por anos. Os desafios dos alunos de 1º e 2º anos são os mesmos, bem como os do 3º ao 5º ano. Entretanto, em cada atividade estão descritas as modificações que deverão ser feitas para atender a todas as crianças.
Para organizar o projeto, é importante que, ao término de cada desafio, a pontuação seja registrada em um painel. Esse trabalho pode ser feito com a ajuda da equipe de professores e colaboradores.
A professora sugere que, durante o desenvolvimento das atividades, os educadores façam as adaptações necessárias em parceria com o professor de Educação Física e completa: "Utilize a criatividade e pesquise, pois existem inúmeros jogos para trabalhar as habilidades que contribuem para o desenvolvimento intelectual, da autonomia e da capacidade de formular estratégias". Veja as ideias a seguir e transforme a matemática em diversão.



Materiais: bexigas coloridas; cestos/ colchonetes; lápis preto e papel sulfite.


Antes de iniciar a atividade, selecione quatro situações- problema para as quais as crianças tenham condições de encontrar soluções. É importante que os temas sejam relacionados ao dia a dia delas. Classifique as situações por nível de escolaridade, coloque uma em cada bexiga, encha-as de ar e deixe todas dentro de um cesto. 
Inicie o desafio separando as equipes de maneira que os alunos do 1º ano fiquem com os do 2º em um grupo, e os de 3º, 4º e 5º anos participem em outro grupo. Divida cada um desses grupos em equipes de cinco alunos. Então, na turma de 1º e 2º anos, escolha duas crianças de cada equipe para resolver os problemas e três para estourar as bexigas. Dada a largada, um aluno de cada equipe deverá correr, pegar uma bexiga do cesto e ir até um colchonete - que estará posicionado à distância de 10 metros -, estourar o balão, recolher a ficha com o problema e levar até a sua equipe, que tentará resolvê-lo. O próximo representante só pode pegar outra bexiga quando o seu grupo responder corretamente o desafio. Cada resposta correta dará 10 pontos à equipe que respondeu. Quem estourar todas as bexigas e responder os desafios corretamente primeiro ganha mais 10 pontos. 
Para os alunos dos 3º, 4º e 5º anos, a dinâmica é a mesma. A única diferença é que uma das tarefas dos alunos será encher a bexiga de ar, mas eles já deverão recebê-la com a situação-problema dentro. então, quando você autorizar, um aluno de cada equipe deverá encher a bexiga até estourá-la, recolher a ficha com o desafio e ser revezada a cada rodada. As demais regras se mantêm iguais às do grupo mais novo. Anote as pontuações no painel. 
* Você perdeu o lápis que pegou emprestado de seu colega. E agora?
* Você não entendeu o que a professora explicou porque estava conversando enquanto ela falava. Agora todos os seus colegas estão fazendo as atividades deles. O que você deve fazer?
* O seu amigo falou que está se sentindo excluído pelo restante da turma. Como você pode ajudá-lo?
* Você foi convidado (a) para estudar na casa de um amigo logo depois da aula, mas os seus pais não sabem. O que você deve fazer?
* Você percebeu que o seu amigo está sofrendo ofensas de outros alunos da escola e sendo humilhado pela internet. O que você faz?


 Materiais: três adesivos numerados com os valores 1, 5 e 10; e três petecas.


Esta atividade pode ser realizada na quadra da escola, pois, dessa forma, é possível aproveitar os três círculos centrais existentes nela. Caso não seja possível, adapte a atividade seguindo o mesmo princípio.
Coloque o adesivo 10 no círculo central da quadra (ou no que estiver mais longe das crianças), o 5 no intermediário e o 1 no mais externo (o que estiver mais próximo). Em seguida, numere cada uma das petecas com o algarismo correspondente à pontuação: 2, 3 e 5.
As equipes devem ser as mesmas da atividade anterior. Então, posicione três alunos de cada uma a dois metros do círculo mais próximo. Mediante seu comando, cada aluno joga uma peteca e tenta acertá-la dentro do círculo. Para as turmas de 1º e 2º anos, os valores das petecas são somados ao valor do círculo em que ela cair; para os outros anos, esses valores serão multiplicados. Os pontos feitos por cada aluno são somados aos pontos já acumulados por sua equipe e anotados no painel.


Materiais: bola de futebol; cartinhas numeradas (disponíveis abaixo); cola branca; cone; e 10 garrafas pet.


A diferença deste boliche para os demais é que, em vez de jogar a bola com as mãos, os alunos devem chutá-la para tentar derrubar as garrafas.
Reproduza as cartinhas numeradas de 1 a 10 e cole-as nas 10 garrafas que funcionarão como os pinos do boliche.
Organize as garrafas formando um triângulo (como no jogo de boliche tradicional) a uma distância aproximada de cinco metros do cone, o que determinará o local em que os alunos devem ficar para chutar a bola.
A cada rodada, posicione quatro alunos da mesma equipe em fila, na marca do cone. Cada jogador tem direito a um chute. O valor dos pinos derrubados pelo aluno deve ser somado e acrescentado à pontuação acumulada por sua equipe.




Materiais: 2 kg de feijão; dois frascos de plástico iguais; um copo descartável de 50 ml (café); e um copo descartável de 200 ml.


Esta atividade tem o objetivo de incentivar os alunos a analisar situações e trenar a capacidade de observar com precisão e rapidez.

PARA AS TURMAS DE 1º E 2º ANOS:

Escreva no copo de 50ml a seguinte informação "100 feijões", e entregue-p para a equipe. Separe um pouco de feijão em um dos frascos e desafie as crianças a descobrir a quantidade que você separou.
Na Esfera Escola Internacional, os professores colocaram para os alunos menores apenas o referente a sete copos pequenos, marcados com o valor de 100 feijões. a tarefa das crianças era encontrar uma estratégia para estimar a quantidade de grãos de feijão que estava no recipiente. os alunos devem colocar o conteúdo que separaram dentro do outro frasco para comparar os volumes.

PARA AS TURMA DO 3º AO 5º ANOS:

Escreva no copo de 50 ml a seguinte informação: "150 feijões", e entregue-o junto com o copo de 200 ml, sem nada escrito. Para este grupo, os professores da Escola Esfera colocaram 2 kg de feijão no frasco. A sequência de atividade é a mesma que a dos alunos menores.

PARA TODOS: 

É importante montar a atividade atrás de um biombo ou num local em que uma equipe não possa ver a estratégia da outra. Por ser uma atividade surpresa, o grupo deve escolher três integrantes para resolvê-las. Ganha a equipe que estimar o valor mais próximo do número de feijões contido no frasco. Estabeleça o formato da pontuação e anote no painel.


Materiais: cadeiras; círculos (disponíveis abaixo); cronômetro; espetos de churrasco; 5 jogos da Torre de Hanói; isopor; mesas; papelão ou papel - cartão colorido; e tesoura com pontas arredondadas.


A Torre de Hanói é um jogo de estratégia estruturado em uma base com três pinos dispostos um ao lado do outro. Em um deles, são colocados discos de tamanhos variados, em ordem crescente, de cima para baixo. O desafio do jogo é transportar todos os discos para o terceiro pino, utilizando o segundo como auxiliar, de maneira que em nenhuma movimentação um disco maior fique em cima de um menor.
Para desenvolver esta atividade, disponha cinco mesas com um jogo em cada. É importante que tenha um "juíz" para cada equipe, verificando se o desafio está sendo feito corretamente e cronometrando o tempo. Os alunos menores podem ser desafiados com quatro discos, e os maiores, com cinco. A equipe vencedora é a que terminar em menos tempo.
Se você não tiver os jogos em quantidades suficientes, poderá montá-los com a turma. Nesse caso, reproduza os contornos dos círculos disponíveis aqui e cole os em papelão ou num outro papel firma para aumentar a durabilidade. A base do jogo pode ser feita com um retângulo de isopor de 30x10x3,5cm.
Para os pinos, você pode utilizar espetos de churrasco e fincá-los no isopor. Convide as crianças para decorar as peças e melhorar o efeito visual antes de começar a utilizá-las.



Espero que tenham gostado de mais uma postagem do amiga da educação feito com muito carinho para todos que passam por aqui a procura de mais instrumentos, materiais, sugestões para melhorar as aulas e o aprendizado de seus alunos. 
Créditos e matéria original ( Revista projetos escolares ensino fundamental nr. 58).


Matemática, Jogos e brincadeiras., Gincana, Atividades., DESAFIO, ATIVIDADES 1º AO 5º ANO., Dia das crianças, Datas comemorativas.

O XADREZ COMO ALIADO DO APRENDIZADO. (VÍDEO ENSINANDO A JOGAR)

MAIS do que decifrar a Matemática, o jogo ajuda a desenvolver diversas competências, enquanto auxilia a concentração, o autocontrole e a criatividade dos alunos.
OBJETIVOS:
·         EMPREGAR O XADREZ PARA DESENVOLVER O RACIOCÍNIO LÓGICO, A CONCENTRAÇÃO, A PACIÊNCIA E O AUTOCONTROLE FÍSICO E MENTAL DA CRIANÇADA, EM FUNÇÃO DO APRENDIZADO DA MATEMÁTICA E DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DIVERSOS.
FAIXA ETÁRIA:

CRIANÇAS A PARTIR DO 3º ANO.


De acordo com a proposta do colégio Santa Maria, a maior parte das aulas de xadrez acontece com o uso de tabuleiro, mas os professores também contam com um software chamado “xadrez”, que tem como personagem o pequeno Fritz. Bastante específico para o ensino do jogo, ele faz as crianças se contagiarem com o xadrez, que é assimilado por etapas.
“Na primeira aula, por exemplo, passamos um vídeo sobre a história do norueguês Magnus Carlsen, que começou a se interessar e a jogar xadrez aos 9 anos, só que no computador, ou seja, ele foi treinado pela máquina, e, assim, chegou ao topo do ranking mundial”, conta Muriel Vieira Rubens, coordenador de Tecnologia Educacional.
De forma progressiva – enquanto aprendem! – o entusiasmo das crianças também aumenta, tanto que o jogo já ocupa um lugar de destaque no momento de intervalo, “Deixamos à disposição tabuleiros com as peças e o retorno é muito positivo”, explica Rubens que afirma que o xadrez é um grande aliado do aprendizado, pois ele está ligado diretamente ao desenvolvimento de diversas competências, que certamente auxiliarão o aluno em qualquer disciplina e não apenas em Matemática, como muitas vezes pensamos. Logo, o jogo em seu caráter prático, mostra-se muito produtivo.

Dica de leitura!


·         Xadrez divertido – no reino dos animais
Considerada a melhor jogadora de xadrez feminino de todos os tempos, a grande mestre Judit Polgar escreveu esse livro, inspirada por seus próprios filhos: Judit, Oliver e Hanna. Ilustrado por Sofia Polgar, irmã da grande mestre e também enxadrista profissional, ele traz as regras do jogo, a função de cada peça, 160 exercícios para o tabuleiro já com as soluções, 16 dicas de como dar xeque-mate em apenas um movmento e mais de 100 rimas com ilustrações para estimular o aprendizado. Com 112 páginas, o exemplar custa R$ 24,00.

 

O JOGO NO COTIDIANO ESCOLAR

Entre uma série de recursos, o aprendizado do xadrez em sala de aula contribui para o ensino e aprendizagem da Matemática. Apesar disso, mesmo sendo usado como uma atividade educativa, o jogo deve apenas propiciar entretenimento.

Segundo Jean Piaget, há três tipos de jogos: os de exercícios, os simbólicos e os de regras. O último engloba os dois primeiros e, por isso, torna-se o mais importante quando a criança alcança o período das operações concretas, pois, por meio da atividade, ela aprende a respeitar as regras por consentimento mútuo, o que ressalta a possibilidade social da proposta. Por conseguinte, o xadrez impõe ao aprendiz normas de planejamento e estratégia, além de uma série de julgamentos que deve ser feito, devido aos fatores de limitação que se relacionam com a interdependência tanto entre as jogadas anteriores quanto do próprio adversário.
Em qualquer partida, como a criança se torna responsável por suas decisões, ela também desenvolve a autonomia e a habilidade de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista. Portanto, ela acaba por se mostrar mais alerta, crítica e confiante em sua capacidade de imaginar situações. Por se ver obrigada a ter iniciativa, ela aprende a elaborar idéias e relações, que extrapolam o jogo. Além disso, a criança ainda é levada a compreender que, na estratégia de jogo, não se pode pensar somente em dar xeque-mate, já que há problemas e situações que envolvem ganho e perda de peças ou vantagens de desvantagens posicionais, que a forçam a observar o que está acontecendo no tabuleiro.


Nesse contexto, em momentos oportunos, a mediação do professor também contribui para o desenvolvimento da capacidade de análise da partida por parte do aluno que, por meio de reflexão e comunicação com adversário, detecta erros de estratégia e de raciocínio.

 ORIGEM DO XADREZ
EMBORA DIVERSAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS TENHAM SIDO APONTADAS COMO O BERÇO DO XADREZ, TAIS COMO O ANTIGO EGITO E A CHINA DINÁSTICA, NA ATUALIDADE, A MAIORIA DOS PESQUISADORES CONCORDA QUE O JOGO SURGIU NA ÍNDIA POR VOLTA DO SÉCULO 6º D.C.
O JOGO NA IDADE MÉDIA E A RENASCENÇA
NESSE PERÍODO, O ENXADRISMO SE TORNOU PARTE DA CULTURA DA NOBREZA. USADO TANTO COMO ENTRETENIMENTO DE REIS E CORTESÃOS QUANTO PARA O ENSINO DE ESTRATÉGIA MILITAR, ELE TAMBÉM PASSOU A SER PRATICADO NOS CÍRCULOS DE CLÉRIGOS E, AOS POUCOS, ENTRE ESTUDANTES E MERCADORES, QUE ACABARAM POR INTRODUZI-LO NA CULTURA POPULAR. CITADO EM CARMINA BURANA, ÓPERA DO SÉCULO 18, CUJA 209ª CANÇÃO COMEÇA COM OS NOMES DAS PEÇAS, EMBORA OS BELÍSSIMOS CONJUNTOS USADOS PELA ARISTOCRACIA TENHAM SE PERDIDO EM SUA MAIORIA, ALGUNS EXEMPLARES QUE CHEGARAM À ATUALIDADE, TAIS COMO AS PEÇAS LEWIS, ATESTAM A ALTÍSSIMA QUALIDADE ARTÍSTICA EMPREGADA NA CRIAÇÃO DELAS. 


 AS HABILIDADES QUE SE ESTABELECEM
Com a introdução e a prática do xadrez, além da projeção de cenários futuros, a criança desenvolve e aprimora: o raciocínio lógico, a concentração, a paciência, e o autocontrole (físico e mental).

O NASCIMENTO DE UM ESPORTE
O PRIMEIRO TORNEIO MODERNO DE ENXADRISMO OCORREU EM 1851, EM LONDRES, O CAMPEÃO, ADOLF ANDERSSEN, UM ALEMÃO DESCONHECIDO NA ÉPOCA, FOI ACLAMADO COMO O MELHOR ENXADRISTA DO MUNDO.

 A EFICÁCIA DO RACIOCÍNIO
No decorrer de uma partida, vários fatores influenciam as decisões da criança, porém, todos trabalham em função da eficácia do raciocínio. Como concentração, atenção e previdência fazem parte da esturura de base para a formação de uma estratégia vitoriosa, quando desenvolvidas, tais habilidades contribuem para a construção do raciocínio lógico infantil e isso implicará em maior facilidade na resolução de questões matemáticas.
Por isso, quando o jogo é incorporado ao currículo escolar das crianças – ao menos uma vez por semana, por 50 minutos -, ele também passa a atender as expectativas do método de resolução de problemas do matemático húngaro George Polya, no qual a criança é orientada a primeiro compreender e identificar o problema, compor e executar um plano para, em seguida, analisar o resultado. Como todas essas etapas são verificadas em uma partida de xadrez, o jogo se mostra eficiência na resolução. Observe o paralelo estabelecido entre a teoria de Polya e a atividade:




São esses movimentos que dão origem ao jogo, que ainda depende do emprego de estratégias para se desenvolver e determinar a vitória de um dos participantes. Na prática, é a percepção de variação desses movimentos e as possibilidades de combinação que levam a criança a adquirir o raciocínio lógico, estabelecer estratégias e usar outras habilidades que se evidenciam tanto em uma partida de xadrez quanto na resolução de problemas diversos.

 O ENXADRISMO CONTEMPORÂNEO
O XADREZ É UM ESPORTE ORGANIZADO EM CAMPEONATOS, TORNEIOS, LIGAS E CONGRESOS, TANTO NACIONAIS QUANTO INTERNACIONAIS. A ENTIDADE MUNDIAL RESPONSÁVEL PELO ENXADRISMO É A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE XADREZ (FIDE) QUE, POR SUA VEZ, É AFILIADO AO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL. APESAR DESSE ASPECTO, O ENXADRISMO AINDA NÃO É UMA MODALIDADE DOS JOGOS OLÍMPICOS. CONTUDO, COMO A MAIORIA DOS PAÍSES TAMBÉM TEM SUAS PRÓPRIAS ORGANIZAÇÕES, TAIS COMO A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE XADREZ E A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE XADREZ, O ESPORTE TEM SUA PRÓPRIA OLIMPÍADA MUNDIAL, QUE OCORRE E CADA DOIS ANOS, COM A PARTICIPAÇÃO DE EQUIPES DE TODOS OS PAÍSES DO MUNDO.
TÍTULOS E CLASSIFICAÇÃO
O FIDE E AS FEDERAÇÕES NACIONAIS USAM O SISTEMA ELO, DESENVOLVIDO PELO FÍSICO ARPAD ELO, PARA CLASSIFICAR OS ENXADRISTAS. NESSE SISTEMA, O JOGO DE UM ENXADRISTA É PONTUADO COM UMA MÉDIA PROVENIENTE DO DESEMPENHO DE TODOS OS OUTROS ENXADRISTAS DE UM DADO TORNEIO. ADOTADO EM 1970, ESSE SISTEMA É RECONHECIDO COMO O MÉTODO MAIS APURADO E JUSTO, ENTRE OS QUE FORAM UTILIZADOS.
MODALIDADES DE JOGO:
·         PRESENCIAL: FORMA TRADICIONAL, NA QUAL OS ENXADRISTAS SE COLOCAM FACE A FACE.
·         VIRTUAL: AS PARTIDAS SÃO DISPUTADAS POR MEIO DE COMPUTADORES CONECTADOS PELA INTERNET OU UMA REDE LOCAL.
·         RÁPIDO, RELÂMPAGO E BLITZ: VARIAÇÃO SIMPLES DA FORMA TRADICIONAL, MAIS COM TEMPO REDUZIDO.
·         SIMULTÂNEO: O ENXADRISTA ENFRENTA AO MESMO TEMPO VÁRIOS ADVERSÁRIOS.
·         ÀS CEGAS: O JOGADOR NÃO TEM VISÃO DO TABULEIRO E NECESSITA GUARDAR AS POSIÇÕES DAS PEÇAS NA MEMÓRIA (ELE UTILIZA UMA VENDA NOS OLHOS, FICA DE COSTAS PARA O TABULEIRO OU EM SALA SEPARADA).
MATÉRIA DA REVISTA GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL. NR. 98.
A MATÉRIA E AS DICAS ABAIXO É DO BLOG EDUCAR PIEDADE.
 http://educarpiedade.blogspot.com.br/search/label/Curso%20de%20Xadrez

Iniciei nesta semana com meus alunos do 2º ano, a primeira aula de xadrez escolar. Primeiro conversei com eles sobre o projeto, onde iriam aprender a jogar xadrez, mas com atividades no papel, não só com o jogo, que teremos que desenvolver diversas atividades em aulas semanais aprendendo aos poucos.
Apresentei o jogo fazendo duplas e deixando que conhecessem  as peças e tabuleiro, mesmo sem saber jogar, somente para terem o primeiro contato.

Tentarei descrever passo a passso das minhas aulas para vocês como estamos aprendendo no curso com o professsor Wilson. Espero poder ajudá-las!

 1ª aula: Apresentação do jogo.

- Passei o filme sobre xadrez que o professor nos cedeu no curso (as professoras que estão fazendo o curso dispõe do filme).
- Contei a Lenda da criação do tabuleiro que encontrei na internet, falando como surgiu o xadrez.
- Entreguei um jogo para cada dupla e deixei que tivessem esse primeiro contato.
- Falei que cada peça tem um nome, um valor e um movimento, mas não entrei em detalhes, pois isso será feito passo a passo e aos poucos.
- Mostrei o jogo no computador, que dá para ser passado no data show.



  LENDA DA CRIAÇÃO DO TABULEIRO.
Há muito tempo existiu um reino chamado xadrez. Era um país próspero, onde todo mundo convivia em paz e harmonia. Xadrez era o exemplo de um reino bem dirigido por um por um rei admirado por todos. O nome do monarca era R, mais conhecido como rei do Xadrez. R estava casado com D, a quem também chamava de Dama do xadrez. Em seu matrimônio, tiveram dois filhos gêmeos. Só uma coisa os diferenciava. Um tinha os cabelos tão loiros que cegavam a quem olhasse e era chamado de R, o rei branco. O outro, ao contrário, era muito moreno e por isso foi batizado com o nome de R, o rei preto.
Os dois irmãos eram bons amigos. Nunca brigavam e sempre ajudavam um ao outro. Quando ficaram adultos, casaram-se. R, o rei branco casou com  D, a dama branca e R, o rei preto casou-se com D, a dama preta. As celebrações duraram 40 dias e 40 noites.
Contudo, a alegria não durou muito tempo. Num dia de tempestade, R, o rei do Xadrez ficou doente, mas antes de morrer repartiu o reino de 64 províncias, dividindo-as entre seus dois filhos: 32 brancas para o rei branco e 32 pretas para o rei preto. Também repartiu o exército em duas metades, distribuindo-as aos dois filhos. Em pouco tempo, o rei  do Xadrez morreu e foi enterrado com grandes honras.
No dia seguinte, o reino do Xadrez possuia duas partes: o exército branco e o exército preto. Os problemas não tardaram a surgir, pois nenhum dos dois se conformava com o que tinha, querendo todo o terreno. Então declararam uma guerra, a qual venceria o mais astuto, isto é aquele que conseguisse derrotar o outro. Para isso dispunham da ajuda do exército real.
Sabe o que aconteceu depois? Eu não sei, decida você o final desta história.
Fonte: Iniciação de Xadrez para crianças. Editora Artmed.
2ª AULA
Nesta aula voltei a apresenta as peças do xadrez aos alunos de maneira individual destacando o nome de cada uma.Como estou com o 2º ano darei a sequência trabalhando cada peça para que pintem, recortem e memorizem seus nomes e movimentos.O processo é lento mesmo,não se preocupem com a quantidade de atividades. Fiz um mural informativo com cada peça e o seu respectivo movimento.Aqui vão os modelos das atividades:

Nomes das peças e seus movimentos:


PIÃO: anda para frente e captura em diagonal.

TORRE: movimenta-se em colunas e fileiras sem limites de casa.
CAVALO: movimenta-se em L.
BISPO: movimenta-se em diagonal.

REI: movimenta-se de 1 em 1 casa para todos os lados. É a peça mais importante do tabuleiro.
DAMA: movimenta-se em colunas e diagonais para todos os lados sem limites de casa.


olha que sugestão bacana retirada do blog banco de atividades. http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2012/03/matematica-xadrez-e-o-ensino-de.html

Um tabuleiro gigante e as peças de garrafa pet


Uma escola do Rio Grande do Sul usa o jogo de xadrez para divertir os alunos e incentivar o estudo de matemática. Mas, ao invés de um tabuleiro comum, a direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bairro Carvalho, na cidade de Cachoeira do Sul, pintou no pátio um desenho do jogo de 13,7 metros. As peças foram feitas em papel e coladas em garrafas plásticas.

O alto índice de reprovação em matemática foi o fator determinante para a estratégia. A iniciativa começou nas aulas de educação física e, a partir dos resultados obtidos, a escola desenvolveu uma metodologia para uso do xadrez na alfabetização matemática e no letramento, que está sendo aplicada desde 2009. Hoje, o jogo está no currículo da escola.

Para atender os 293 alunos, a Bairro Carvalho tem 20 tabuleiros de tamanho oficial, nas salas de aula, além do jogo digital nos computadores da escola. Os ganhos foram observados na melhora do raciocínio, da concentração e da atenção dos estudantes em todas as disciplinas.

outra sugestão de tabuleiro para ser confeccionado na escola (retirada da net)



AQUI ABAIXO VÍDEO AULA DE COMO JOGAR XADREZ



ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DE MAIS UMA DICA DO BLOG AMIGA DA EDUCAÇÃO FEITO COM MUITO CARINHO PARA VOCÊS. JOELMA COUTO. 

A CASA DOS TRÊS PORQUINHOS



CONTE COM A AJUDA DA CLÁSSICA HISTÓRIA INFANTIL PARA TRABALHAR ORALIDADE, PSICOMOTRICIDADE E VALORES COMO AMIZADE E DEDICAÇÃO AO TRABALHO.
OBJETIVOS:
* INSTIGAR O GOSTO PELA LEITURA
* DESENVOLVER A ATENÇÃO, CONCENTRAÇÃO, LATERALIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO E NOÇÕES ESPACIAIS
*ESTIMULAR A CRIATIVIDADE, SENSIBILIDADE, CURIOSIDADE E IMAGINAÇÃO
*ESTIMULAR A LINGUAGEM ORAL
*TRABALHAR CONCEITOS MATEMÁTICOS E SENSORIAIS
*TRABALHAR A COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO E RACIOCÍNIO
FAIXA ETÁRIA 4 E 5 ANOS. 
CONTOS DE FADAS E FÁBULAS PODEM SER USADOS PARA TRABALHAR NÃO APENAS ALFABETIZAÇÃO E ORALIDADE, MAS TAMBÉM MATEMÁTICA E PSICOMOTRICIDADE, COMO FEZ A PROFESSORA DE EDUCAÇÃO INTANTIL NIVIAN DE ALMEIDA DE ALVES, DO COLÉGIO SCARANNE, EM SÃO PAULO (SP). "DESENVOLVER UM PROJETO COM CONTOS E FÁBULAS É IMPORTANTE PORQUE A CRIANÇA NESSA FAIXA ETÁRIA TEM GRANDE INTERESSE POR HISTÓRIAS DE PRINCESAS, BRUXAS, FADAS, ALÉM DE BICHINHOS E SERES DA NATUREZA HUMANIZADOS. ASSIM, DESPERTAMOS O INTERESSE, ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DELAS NAS ATIVIDADES PROPOSTAS, E HÁ VÁRIOS CAMINHOS PARA TRABALHAR OS CONTOS", DIZ A PROFESSORA. 
HORA DO CONTO E DO RECONTO 
OBJETIVOS:
*INSTIGAR O GOSTO PELA LEITURA
*ESTIMULAR A LINGUAGEM ORAL
*ESTIMULAR A MEMÓRIA, PERCEPÇÃO, ATENÇÃO E EXPRESSÃO ORAL
*COMPREENDER O ENREDO DA HISTÓRIA E A SEQUÊNCIA COMEÇO, MEIO E FIM
*DRAMATIZAR AS HISTÓRIAS.

 A PRIMEIRA PARTE DO PROJETO FOI A CONTAÇÃO DA CLÁSSICA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS AOS ALUNOS. PARA ISSO, NIVIAN USOU GRAVURAS GRANDES, PARA QUE AS CRIANÇAS PUDESSEM OBSERVAR DETALHES QUE CONTRIBUEM PARA A ORGANIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS E DE ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA. NA SEQUÊNCIA, A PROFESSORA TRABALHOU O RECONTO DA HISTÓRIA, PARA DESENVOLVER A MEMÓRIA, A PERCEPÇÃO E A ATENÇÃO DOS PEQUENOS. "UMA ÓTIMA SUGESTÃO É O RECONTO NO COLETIVO, EM QUE TODOS PARTICIPAM, E CADA CRIANÇA RECONTA UMA PARTE DA HISTÓRIA CONFORME É ESCOLHIDA", SUGERE NIVIAN.
 TRABALHANDO VALORES
OBJETIVOS: 
*TRABALHAR O LADO EMOCIONAL DA CRIANÇA
*TRANSMITIR MENSAGENS PERMITINDO QUE A CRIANÇA REFLITA, CRIE E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.

 OS CONTOS TAMBÉM SÃO ÓTIMAS FERRAMENTAS PARA TRABALHAR VALORES E SENTIMENTOS POSITIVOS OU NEGATIVOS, COMO DEDICAÇÃO AO TRABALHO, INTELIGÊNCIA, AMIZADE, PREGUIÇA E MEDO. "TRABALHAR VALORES PERMITE A ESCOLHA DE CAMINHOS POSITIVOS DESDE A INFÂNCIA ATÉ A VIDA ADULTA. ELES SÃO A BASE PARA A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO CRÍTICO", COMENTA NIVIAN. ENTRE OS VALORES CONTIDOS NA HISTÓRIA, A PROFESSORA TRABALHOU COM OS ALUNOS: A IMPORTÂNCIA DE FAZER O TRABALHO BEM FEITO, DEIXANDO DE LADO A PREGUIÇA, A AMIZADE DOS TRÊS PORQUINHOS E A BOA CONVIVÊNCIA ENTRE ELES, E O CULTIVO À ESPERANÇA E AO SONHAR, COM A EXPECTATIVA DE UM FINAL FELIZ.

PSICOMOTRICIDADE
MATERIAIS:
*"TIJOLOS" FEITOS COM CAIXA DE LEITE ENCAPADA
*"CARRINHO DE MÃO"FEITO COM UM PEDAÇO DE TNT
*CAPACETE DE PLÁSTICO

OBJETIVOS:
*TRABALHAR A COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO E RACIOCÍNIO
*DESENVOLVER A CONCENTRAÇÃO, LATERALIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO E NOÇÕES ESPACIAIS. 

* NIVIA COMENTA QUE UM BOM DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL PROPORCIONA ÀS CRIANÇAS ALGUMAS CAPACIDADES BÁSICAS PARA UM BOM DESEMPENHO ESCOLAR, PERMITINDO QUE ELAS CHEGUEM AO ENSINO FUNDAMENTAL MAIS ATENTAS, SOCIÁVEIS E SEM DIFICULDADES QUANTO AO TRAÇADO DAS LETRAS E NÚMEROS. AS ATIVIDADES RELACIONADAS À PSICOMOTRICIDADE SÃO AQUELAS DE ENGATINHAR, ANDAR, CORRER, SUBIR, DESCER, EMPILHAR, ENCAIXAR, ENTRE OUTRAS. "QUANDO CRIEI O PROJETO OS TRÊS PORQUINHOS, MINHA INTEÇÃO NA PSICOMOTRICIDADE ERA DESENVOLVER ESSAS ATIVIDADES (ANDAR, EMPILHAR ETC) DE UMA FORMA LÚDICA, POR ISSO TIVE A IDEIA DE CONSTRUIR A CASA DE TIJOLO DOS PORQUINHOS", CONTA A PROFESSORA.
* APÓS CONTAR A HISTÓRIA, NIVIAN QUESTIONOU AS CRIANÇAS SOBRE AS CASAS DA HISTÓRIA, QUE TIPOS DE MATERIAIS FORAM UTILIZADOS PARA A CONSTRUÇÃO, QUAL FOI A MAIS FÁCIL DE SER DERRUBADA E QUAL FOI A MAIS SÓLIDA. PARA CONSTRUIR A CASA SÓLIDA, ELA PERGUNTOU QUE TIPO DE MATERIAL PODE SER USADO E QUAL PROFISSIONAL TRABALHA NESSA CONSTRUÇÃO. NIVIAN QUESTIONOU AINDA QUAL A FERRAMENTA DE TRABALHO E SE EXISTE ALGUM TIPO DE UNIFORME OU OBJETO DE PROTEÇÃO PARA TRABALHOS EM OBRAS. 

*NA SEGUÊNCIA, A PROFESSORA PREPAROU O AMBIENTE, DEIXANDO UM ESPAÇO LIVRE PARA QUE AS CRIANÇAS PUDESSEM SE DESLOCAR DE UM LUGAR PARA O OUTRO, BUSCANDO O MATERIAL (TIJOLOS FEITOS COM CAIXA DE LEITE) E LEVANDO ATÉ O LOCAL PARA A CONSTRUÇÃO NO "CARRINHO" DE TNT. "TRABALHANDO ASSIM A PSICOMOTRICIDADE, POIS A CRIANÇA DEVIA PUXAR O TECIDO COM OS BRAÇOS ESTICADOS E ANDANDO DE COSTA. NO LOCAL DA CONSTRUÇÃO, ELA DEVIA FAZER A PAREDE DA CASA DE TIJOLOS, EMPILHANDO AS CAIXAS DE LEITE", DIZ NIVIAN.

MATEMÁTICA
OBJETIVOS:
* TRABALHAR CONCEITOS MATEMÁTICOS E SENSORIAIS
*APRESENTAÇÃO DO NÚMERO 3 E A QUANTIDADE CORRESPONDE. 
DICA ESPERTA!
PAÇA À CRIANÇA QUE NÃO SE ESQUEÇA DE UTILIZAR O CAPACETE PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO, PARA SIMULAR A PROTEÇÃO NECESSÁRIA NUMA SITUAÇÃO REAL!
NA HORA DE COLCOAR OS TIJOLOS NO CARRINHO DE MÃO (TECIDO TNT), VOCÊ PODE TRABALHAR TAMBÉM A QUANTIDADE CORRESPONDE AO NÚMERO DE PORQUINHOS E CASAS DA HISTÓRIA CONTADA: O NÚMERO TRÊS, ASSIM O ALUNO DEVERÁ COLOCAR TRÊS TIJOLOS. "APROVEITAR O INTERESSE E O ENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM A HISTÓRIA É UMA BOA OPORTUNIDADE PARA TRABALHAR O CONCEITO MATEMÁTICO DO NÚMERO TRÊS E A QUANTIDADE CORRESPONDENTE, POIS A CRIANÇA TERÁ FÁCIL ASSIMILAÇÃO ASSOCIANDO O NUMERAL À HISTÓRIA E A QUANTIDADE AOS PERSONAGENS E ÀS CASAS CONSTRUÍDAS", ACRESCENTA NIVIAN.
FONTE: GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Os Três Porquinhos

No Centro de Educação Integral Paulo Freire, onde trabalho, tenho mais de 500 alunos, a idade varia de 4 a 11 anos. E alguns temas são possíveis de trabalhar com a escola toda, com algumas modificações, é claro, nas discussões, no nível das explicações, na profundidade com que apresentamos o tema, levando em consideração a idade de cada turminha. Foi pensando assim que preparei uma aula com o mesmo tema, porém com livros diferentes. Para os alunos de 4 a 7 anos, contei a já conhecida história dos três porquinhos, mas em uma versão mais moderna, com outros personagens como a policia que avisava aos porquinhos sobre a presença de um lobo perigoso a solta nas redondezas e que também depois prendia o lobo e o fazia recosntruir as casinhas derrubadas. E outras novidades nessa versão da história, adaptada por mim, Professora Andréa, para esta aula especial.
Atividade dessa aula:
Primeira atividade: fiz uma sondagem com os alunos, para saber se alguém conhecia alguma outra versão da história dos três porquinhos. Alguma história que tivesse o começo ou o final ou alguma parte que fosse diferente da nossa história. Isso já fez acontecer uma boa conversa sobre as várias versões conhecidas pelos alunos. Segunda atividade: Os alunos que conheciam as versões mais diferentes da história dos três porquinhos, apresentavam suas versões para a turma recontando a história.
Não, eu não sou um porquinho (rsrs) é que recepcionei todas as turmas com a máscara de porquinho, uma maneira de chamar a atenção desde a chegada das crianças na sala.
Contei a história com a ajuda de uma avental de feltro e fantochinhos com velcro. Mas minha maior ferramenta mesmo é a imaginação das crianças, que é encantada.
Já com os alunos de 8 a 11 anos, a história dos Três Porquinhos foi outra, usei o livro, A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS, de Jon Scieszka. Foi muito interessante contar esta história para as crianças desta idade, porque eles já conheciam bem várias versões da tradicional história dos três porquinhos, então conseguiram entender e se envolver com esta nova história que traz a versão do lobo.
O autor escreveu a história como se fosse o lobo contando os fatos, e isso impressionou os alunos, tanto que na discussão ao final da leitura estavam divididos, alguns defendendo o lobo e outros tentando encontrar evidências da culpa do mesmo. (rsrs isso daria um bom tribunal do juri)
 
FONTE: http://saladeliteraturainfantil.blogspot.com/2009/02/os-tres-porquinhos.html






 

 
A história que vamos ler é a dos três porquinhos e o Lobo e, como aqui vamos ver, só um deles não é bobo, pois os outros dois quase perdem a vida, criando juízo depois que a fera foi vencida.
Era uma vez três porquinhos. Cícero, Heitor e Prático. Um dia decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a sua, para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos. Cícero encontrou logo tudo que precisava:
- Eis aqui uma porção de bambus, cola e barbante. Com isto, vou construir uma casa muito boa!
Heitor logo falou:
- Um sopro do lobo chega para derrubar sua casa.
- Nada disso! Você está brincando? Minha casa vai ser muito forte!
E num instante o porquinho Cícero estava com a casa pronta. Todo contente pôs-se a cantar:
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, feliz tal qual um rei!"
Os outros dois porquinhos continuaram caminhando pela estrada. Pretendiam fazer casas melhores que a do Cícero, por isso procuravam material mais forte que bambu.
Logo adiante Heitor falou:
- Ei, irmãozinho! Por que não paramos aqui? Veja que tábuas ótimas! O lobo não poderá derrubar uma casa feita com elas.
- Ora, com dois sopros o lobo derruba uma casa de tábuas! - respondeu Prático. - Mas se você quer, fique aqui para construí-la. Eu vou procurar coisa melhor.
- Vou fazer uma casa à prova de lobo, você vai ver! - disse Heitor que já estava cansado de tanto andar e achou melhor começar o trabalho. Não levou mais que um dia para fazer a casa.
Quando estava pronta ele cantou:
"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"
Prático não tinha preguiça.  Trabalhou quatro dias sem parar, para construir sua casinha. Mas, quando terminou o serviço, a casa era sólida, feita de tijolos e cimento. Tinha até janela, porta com cadeado e lareira com chaminé!
Os três irmãos ficaram morando cada um na sua casinha.
Um dia o lobo passou ali por perto e sentiu cheiro de porquinho, que era sua comida predileta.
- Hum! Que cheiro bom de porquinho! Até me dá água na boca! Vem daquela casinha de bambu... Vou dar uma olhada.
- O lobo! - gritou Cícero assustado, ao vê-lo.
Oh, um porquinho! - exclamou o lobo lambendo os beiços. - Que está fazendo aí dentro de casa? Venha dar um passeio comigo!
- Eu não! - respondeu o porquinho. - Você está querendo me comer.
Não vou nessa conversa. Não sou nenhum bobo.
- Se não vai por bem, vai por mal - ameaçou o lobo. - Vou soprar sua casinha e com um único sopro ela voará pelos ares!
- Isso é o que você pensa! - respondeu o porquinho. - Minha casa é muito forte!
- Depois não diga que não avisei - continuou o lobo.
- Lá vai: um . . . dois . . .  três!
O lobo soprou e com o primeiro bufo já derrubou a casinha. Os bambus voaram pelos ares e Cícero saiu voando também.
Que aperto! Com o lobo nos calcanhares, Cícero tratou de correr para a casa de Heitor, gritando:
- Depressa, abra a porta! O lobo está atras de mim!
- Entre, entre! - disse Heitor. - Aqui estaremos a salvo.
Ao chegar perto da casa de Heitor, o lobo fingiu de bonzinho e falou:
- Estou triste e sozinho, deixem-me entrar!
Os porquinhos responderam:
- Não somos bobos! Você quer nos comer. Não vamos abrir a porta nunca.
- Não? Pois já lhes mostro o que vai acontecer - respondeu o lobo.
- Prestem atenção: um . . .  dois . . .  três . . .!
o lobo soprou e no segundo bufo já a casa de tábuas estava voando pelos ares. Mais que depressa os dois porquinhos se agarraram ao madeirame do telhado. Cícero e Heitor voaram junto com a casa.
A sorte dos dois foi que caíram perto da casa de Prático. Assim que se viram no chão, trataram de correr para lá em disparada.
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com dois bufos, mandou minha casa de tábuas pelos ares!
Cícero falou também:
- Depressa, Prático, abra a porta! O lobo, com um bufo, desmanchou minha casinha de bambu!
O Prático abriu a porta e os dois entraram correndo.
Eu bem que avisei, disse Prático. - Suas casinhas eram muito fracas para resistir ao lobo. Eu trabalhei bastante, mas minha casa de tijolo e cimento é forte. Nem com dez bufos o lobo consegue derrubá-la.
- Vamos trancar a porta com o cadeado! - disse o Gorducho.
- E vamos fechar as janelas, depressa!
O lobo já ia chegando. Descera a colina correndo tanto que estava sem fôlego. Parou diante da casa de Prático e ficou admirado de ver como o porquinho tinha conseguido fazer uma casa tão sólida.
- Não vai ser fácil derrubá-la, ainda mais que estou cansado de tanto correr . . .  Acho melhor arranjar um jeito de enganar esses três bobinhos.
- Porquinhos, deixem-me entrar, só quero cumprimentar!
- Lobo velho disfarçado, você gosta de assado. Não insista vai embora, estamos dentro, você fora.
- Ora, deixem de conversa! Vocês vão ou não abrir essa porta?
- De jeito nenhum, desista!
- Estou perdendo a paciência porquinhos!
- Azar o seu! Não temos nada com isso!
O lobo furioso:
Que falta de respeito! Afinal, sou mais velho que vocês e além disso, sou lobo e vocês são porquinhos! Vocês tem que me obedecer! Pela última vez, abram essa porta!
- Não, não e não!
Então lá vai:
- Um . . . dois . . . três . . .
O lobo soprou com toda força que tinha. Estava com tanta raiva, que seu sopro foi ainda mais forte. Mas a casa de tijolos, nem se abalou.
O lobo soprou de novo e tornou a soprar . . .  Cada vez ficava com mais raiva e soprava mais forte. Mas não adiantava nada: a casa não caía.
- Não falei que minha casa era sólida? Pode bufar quanto quiser . . . a casa vai resistir até você não aguentar mais!
O lobo viu que o porquinho tinha razão. Já estava completamente sem folego e a casa não caía. Tratou então de passar a conversa nos três:
- Porquinhos, sabem o que eu encontrei? Aqui bem perto há uma macieira carregada. Que tal se dividirmos as maçãs?
- Ótimo! Aceitamos!
- Pois bem. - Vamos marcar um encontro, amanhã pela manhã.
- Combinado - disseram os três porquinhos.
Na manhã seguinte, o lobo chegou à macieira e não viu os porquinhos. Daí a pouco uma voz chamou:
- Lobo mau, estamos aqui em cima da macieira!
- Desçam já daí - gritou o lobo.
- Por que? Estamos comendo nossa parte das maçãs - responderam os três.
- Ajudem-me a subir na árvore! - pediu o lobo.
- Não precisa subir - respondeu Prático. - Vou atirar-lhe uma maçã, toma!
- Hum, é uma bela maçã! Vou pegá-la. Caiu aqui no meio do capim . . . Não consigo encontrá-la . . . Onde estará?
A maçã fique comendo para matar sua fome. Vamos pra casa correndo pois senão você nos come.
Viva o rei da esperteza, viva o nosso grande lobo. Ganhou hoje, com certeza, o premio de maior bobo!
Que significa isso? - perguntou o lobo zangado. - Ah, seus malandros! Estão se fechando dentro de casa!
O lobo distraído, a procura da maçã, não vira os três porquinhos descerem da árvore e correrem a trancar-se na casa de tijolos.
O lobo arranjou uma escada bem alta e encostou à casa. Devagarinho, tratou de subir sem fazer barulho.
- Agora não me escapam! - pensava ele. - Vou entrar pela chaminé . . . e cairei bem no meio deles! Os três bobinhos nem perceberão de onde eu vim!
Mas os três porquinhos, fechados dentro da casa, estavam alertas.
Vendo as patas do lobo pela janela, Cícero avisou:
- Irmãos o lobo vai entrar pela chaminé
- Vamos fugir! - disse Heitor.
Deixe que ele venha! - falou Prático.
- Vai cair no fogo e se queimar todo! - respondeu o Gordinho.
O lobo, no entanto, ia pensando:
- Basta escorregar pela chaminé . . . sem barulho . . .
E desceu, sem imaginar o que o esperava.
- Socorro! Minha cauda está queimando! Socorro! Água! Socorro!
Com fogo o lobo corremos, dando-lhe boa lição e rindo agora o vemos sumir como um rojão!
Grande é a nossa felicidade, uma festa se fará. O bem venceu a maldade, o lobo não voltará!

FONTE: http://www.contandohistoria.com/ostresporquinhos.htm





SUGESTÃO DE PROJETO
http://aprendercomprojetos.wordpress.com/2011/02/21/projeto-dramatizacao-de-conto/

NOME DA PROFESSORA: Solange Conceição Ramos da Silva
INSTITUIÇÃO: E.M. Emígdio Coutinho
CIDADE: Armação dos Búzios
ESTADO: Rio de Janeiro
E-MAIL DE CONTATO: solangecramos@gmail.com
INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
NOME DO PROJETO: Dramatização do Conto “Os Três Porquinhos”
DISCIPLINA(S) ENVOLVIDA(S): Arte e Cultura
SÉRIE(S) PARA QUAL É INDICADO: 1° ano do Ensino Fundamental
TEMPO APROXIMADO DE DURAÇÃO: 10 aulas semanais com duração de 1h40’ cada – 3 meses
Outras informações:
Sou prof. de Arte e Cultura e leciono em 8 turmas da pré-escola e do 1°ano do Ens. Fund.
A grande maioria dos meus alunos não sabe ler.
Tenho 6 versões diferentes do conto “Os Três Porquinhos”.
Na escola os alunos não têm acesso a computadores.



METAS
- dramatização de um conto
- incentivo à leitura – já que os alunos serão alfabetizados neste ano;
- maior socialização entre os alunos; ( com a divisão e trabalhos em grupos dos alunos)
- diminuir os problemas com as diversidades; (não deixar nenhum aluno fora dos grupos)
- tornar os alunos mais autônomos; (transformar um conto em personagens sem falas decoradas,  confecção das casas, tentar deixar os alunos resolverem os problemas.)
- melhorar a oralidade;
Habilidades séc. XXI – incentivar a criatividade e a criação de novas idéias;
- melhorar a oralidade e a comunicação;
- que os alunos pensem nos problemas e sejam críticos.
QUESTÃO ESSENCIAL (QE)
É possível transformar um conto em uma peça teatral?
QUESTÕES DE AULA (QAs)
Vamos conhecer as várias histórias dos Três Porquinhos?
Podemos começar desenhando os personagens? Eles são diferentes?
Vamos formar grupos para representar os personagens?
Vamos fazer brincadeiras em que nós seremos os personagens da história?
Será que no final do ano vocês vão conseguir ler os contos?
QUESTÕES DE CONTEÚDO (QCs)
Quais são os personagens?
Quais as características de cada um?
Qual a mensagem principal dos contos?
CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO
INDICADOR ESTRATÉGIA OBJETIVO
ANTES DA EXECUÇÃO DO PROJETO
- Perguntar e registrar as dúvidas e questões dos alunos sobre o conto.  Os alunos já conhecem o conto?
Qual a diferença entre os personagens?
O papel da mãe no conto.
Perceberam a mensagem do conto?
- rodas de conversa - identificar o conhecimento dos alunos sobre o conto
- Observar através das conversas qual versão do conto será escolhido.  - rodas de conversa - apresentar os livros aos alunos  .
DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO
- ouvir histórias contadas pelos alunos  - rodas de conversa - acompanhar o desenvolvimento e o entendimento dos alunos.
- esclarecer pontos de dúvidas sobre os contos.  - rodas de conversa - ouvir Os Três Porquinhos de outras maneiras apresentadas pelos alunos
DEPOIS DA EXECUÇÃO DO PROJETO
- Avaliar se as questões de aula foram cumpridas e avaliar as falhas, se houver.  - Perceber se os alunos entenderam as características dos trabalhos executados pelos porquinhos
- perceber o interesse dos alunos por outros contos através de possíveis questões e dúvidas
- roda de conversa com os alunos sobre o projeto; o que foi interessante? Do que não gostaram? Houve falhas? - analisar o que os alunos aprenderam com as aulas 
Distribuição e cronograma de atividades
DATA Atividades conduzidas pelo professor Tarefas individuais Tarefas em grupo Conexões com a comunidade
ANTES DA EXECUÇÃO DO PROJETO
1ª aula Apresentação do prof. de Artes e explicações sobre as atividades que serão desenvolvidas e o horário das aulas – 1 vez por semana  Apresentação do projeto e explicação sobre dramatização de uma história. Desenho livre sobre o ponto de maior interesse do aluno, sem cópia.  Distribuir os livros p/ os grupos de alunos conhecerem as diversas histórias, através das ilustrações 
DURANTE DA EXECUÇÃO DO PROJETO
2ª aula Contar as opções do conto Os Três Porquinhos.  Mostrar as ilustrações.
Demonstrar a importância da leitura.
Deixar os alunos folhearem os livros observando as ilustrações.  Continuação do trabalho da aula anterior.
Incentivar a compra de livros sobe literatura infantil.
3ª aula
4ª aula
5ª aula  6ª aula
7ª aula
Observação e orientação do professor, se necessário. Deixar que os alunos decidam e solucionem problemas. Desenhos dos personagens escolhidos pelo aluno. Característica de cada personagem. Uso de diversos materiais.  Identificar a melhor maneira de preparar os desenhos para apresentação, junto com adereços e painéis. Recontar as histórias a partir das ilustrações para o grupo.  Contar outras histórias para o grupo.
Pesquisar qual das histórias preferem.
Dividido em grupos, cada um deles prepara sua apresentação junto com os colegas, discutem e dividem as tarefas.
Confecção dos cenários e das casas dos porquinhos do conto.
Recolhimento de material para a confecção e dramatização da história.
8ª aula 

Tempo livre para brincadeiras e criação de novas histórias com os personagens.  Ensaio geral da apresentação.
9ª aula 

Apresentação da história para os outros grupos da sala. Apresentação da história para outras turmas da escola. 
DEPOIS DA EXECUÇÃO DO PROJETO
10ª aula Refletir sobre o trabalho que foi desenvolvido.  Mostrar a importância da leitura.
Contar a experiência da apresentação.


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