"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 14 de dezembro de 2014

OFICINA DE JOGOS – Português (12)

JOGO DA COESÃO E COERÊNCIA
 Organização da classe
- Posicionar a turma em circulo 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Assimilar que uma frase nasce da junção de diferentes palavras 
- Desenvolver a coerência e a coesão, trabalhando com o conceito de frase. 
 Material
- Quatro cubos com seis palavras cada (para cada cubo seis embalagens tetra pak de leite)
- Fita adesiva larga
- Fita adesiva colorida
- Palavras impressas (cubo 1- artigos e pronomes, cubo 2 – substantivos, cubo 3 – verbo de ligação, cubo 4 – adjetivos).  
 
Clique na imagem para salvar no seu computador as palavras do jogo



Desenvolvimento
- Posicionar a turma em círculo  
-Escolher em cada momento quatro alunos para jogarem os dados simultaneamente
- Ler com eles as palavras sorteadas
- Questioná-los sobre como ordená-las para formar uma frase
- Permitir que variem os vocábulos em gênero, número e grau
- Após a estruturação de cada frase, outro grupo deverá jogar os cubos novamente, o que deve acontecer respeitando-se o nível de envolvimento e a necessidade da turma.
- Combinar com os alunos o número de frases das que foram estruturadas durante a atividade e que vão registrar em seus cadernos, cada aluno escolherá a frase de sua preferência. 

 JOGO: EU AFIRMO
Organização da classe
- Os alunos deverão ser organizados em grupos de dois ou três participantes.  
Capacidades a serem trabalhadas
- Fazer revisão de conceitos gramaticais
- Levar os alunos a desenvolver estratégias de busca e coordenação de variáveis (classe gramatical, ortografia, tonicidade)
- Fazer revisão das descobertas ortográficas realizadas ao longo do ano.
 Material
- Três marcadores
- Um tabuleiro
- Um quadro de palavras
- Folha para anotar a pontuação
 Desenvolvimento
- Os participantes sorteiam entre si a ordem dos jogadores durante o jogo
- Colocam seus marcadores no tabuleiro, no local da largada
- O tabuleiro deve ficar disposto no centro
- O primeiro jogador escolhe uma palavra do Quadro de Palavras e preenche a lacuna, se preencher corretamente, ganha dois pontos. Se errar, não ganha os pontos, mas participa do jogo com essa mesma palavra.
- O mesmo jogador joga o dado e anda o número de casas sorteado, se o último movimento desse jogador terminar em uma casa com uma afirmativa correta sobre a palavra escolhida, ele ganha os pontos indicados naquela casa.
Ex.: se a palavra for invisível, e no dado saiu o número quatro, o jogador deve planejar seus movimentos de modo que o quarto passo caia na casa “É adjetivo, ou na casa “É paroxítona”, ou na casa “Varia em Número”, ou ainda “É polissílaba”, etc.
- Quando o jogador consegue cair em uma afirmativa correta, ele ganha os pontos indicados na casa e não pode mais voltar a ela com a mesma palavra.
- Os pontos devem ser anotados em uma folha avulsa.
- Ele passa a vez ao outro jogador, que vai proceder da mesma forma.
- Quando um dos jogadores consegue chegar a três afirmativas corretas, a rodada se encerra. Os participantes escolhem novas palavras, completam a lacuna, voltam seus marcadores para a Largada e inicia uma nova rodada.
- Vence quem conseguir fazer mais pontos ao final de três rodadas.
 Regras
- O peão só pode se movimentar no sentido vertical ou horizontal, para frente ou para trás. Não vale voltar o marcador para a casa de onde ele saiu nem andar na diagonal.
- Caso um dos jogadores pare em uma afirmativa incorreta sobre a palavra escolhida, perderá 2 pontos.
- Caso o numero do dado não permita que o jogador chegue a uma casa desejada, ele poderá esperar “melhor sorte” em uma casa em branco (desde que o numero sorteado permita), permanecendo nela até conseguir um número adequado. – Uma mesma casa pode ser ocupada por mais de um jogador ao mesmo tempo.
- As palavras escolhidas no quadro de palavras são eliminadas.  
 





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SONS IGUAIS
 Organização da classe
- Dividir a turma em equipes de até quatro alunos
 Capacidades a serem trabalhadas
-Fazer com que a criança identifique palavras com terminações sonoras semelhantes
 Material
- Fichas (palavras e/ou figuras) para cada grupo
- Lista com os conjuntos de palavras para o professor
 Desenvolvimento
- Distribuir um jogo para cada equipe e solicitar que disponham as fichas sobre a mesa com a face voltada para cima
- O professor deve ler alternadamente uma palavra de cada grupo da lista para que nos grupos as crianças separem todas as palavras que pertencem ao conjunto do vocábulo lido. 
A
 B
 
C
D
E
 
CHUTEIRA
PANELA
BOLA
CORNETA
NINHO
 
MAMADEIRA
JANELA
COLA
CANETA
CARRINHO
 
CADEIRA
CANELA
SOLA
BORBOLETA
CAMINHO
 
PENEIRA
FIVELA
MOLA
COMETA
CARINHO
  
   
                    
JOGO DAS PALAVRAS
 Organização da classe
- Os alunos deverão ser organizados em grupos de três participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
- Praticar e fixar a classificação de palavras quanto à sílaba tônica.
 Material
- Três marcadores
- Um tabuleiro
- Fichas de palavras
 Desenvolvimento
- Os participantes devem fazer um sorteio pra decidir quem inicia a jogada
- O tabuleiro deve ficar disposto no centro
- As fichas com as palavras devem estar com as faces voltadas para baixo
- Em cada rodada um participante tira uma ficha e lê para o grupo
- Cada participante deve dizer qual é a classificação da palavra (oxítona, paroxítona ou proparoxítona)
- Quem acertar a classificação anda uma casa no tabuleiro
- Ganha quem completar a volta no tabuleiro em primeiro lugar.
 Observações:  
Este jogo pode ser adaptado para trabalhar diferentes classificações de palavras e em diferentes anos e ciclos:
- Polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba
- Masculino e feminino
- Singular e plural
 
 JOGO DO COLETIVO
Organização da classe
- Em duplas
 Capacidades a serem trabalhadas
- Perceber que cada grupo de animais possui seu coletivo, além de associar o animal ao ruído que emite
 Material
- Peças de cores diferentes, sendo a base azul contendo o nome do animal ex: lobo, burro, pássaro… As outras cartas são vermelhas e mais finas, de forma que se encaixam nas azuis. Em cada ponta das cartas vermelhas há o coletivo e o ruído que o respectivo animal faz ex: bando, latem… Essa carta irá se encaixar em cães.
 Desenvolvimento
  Em dupla coloque sete cartas azuis e dezesseis vermelhas dispostas de cabeça para baixo na mesa, o primeiro jogador retira da mesa uma carta azul e em seguida uma vermelha, se as características de uma encaixar corretamente com a outra, ele dispõe a peça encaixada sobre a mesa e tem direito à nova tentativa; caso contrário, devolve a vermelha para mesa, permanecendo com a azul na mão, passa a vez para o outro jogador e na próxima rodada pega novamente outra vermelha para tentar formar o encaixe.  Vence o jogo, quem conseguir formar mais encaixes. 
MICO DE SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
 Organização da classe
- Número par de jogadores, até seis. Cartas distribuídas entre os jogadores
 Capacidades a serem trabalhadas
- Associar sinônimos e antônimos, enriquecer o vocabulário.
 Material
Peças recortadas em papel cartão formando pares de sinônimos ou antônimos e uma peça representando o mico.
 Desenvolvimento
Cada jogador forma o par utilizando duas cartas ex: alegre/feliz para sinônimos; ex: alegre/triste para antônimos. Depois dos pares formados, as cartas restantes ficam na mão dos jogadores, estes tem direito de comprar um do outro, na tentativa de formar novos pares. O MICO é a única carta que não terá par. O jogo acaba quando todos os pares forem formados. Vence o jogo que formar a maior quantidade de pares e não permanecer com o MICO.
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JOGO DA MEMÓRIA DOS SUBSTANTIVOS PRIMITIVOS E DERIVADOS
 Organização da classe
- Número par de jogadores, até seis. Cartas dispostas sobre a mesa
 Capacidades a serem trabalhadas
- Associar substantivos primitivos e derivados, enriquecer o vocabulário
 Material
- Peças recortadas em papel cartão formando pares de substantivos primitivos e derivados
 Desenvolvimento
Cada jogador desvira duas cartas, uma após a outra formando pares ex: lápis/lapiseira. Conseguindo formar o par, o jogador terá direito à nova jogada, caso contrário passa a vez para outro jogador. O jogo acaba quando todos os pares forem formados. Vence o jogo que formar a maior quantidade de pares primeiro.
  JOGO DA MEMÓRIA COM RIMAS
Organização da classe
- Formar grupos de 2 a 4 componentes 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Desenvolver a percepção da uniformidade ou repetição de sons na terminação de palavras
- Formar pares de palavras que rimam
 Material
- Quarenta e oito fichas de palavras formando pares que rimam. 
 Desenvolvimento
- As fichas com as palavras devem ser embaralhadas e colocadas sobre a mesa com as faces voltadas para baixo 
 – Os componentes do grupo devem sortear entre si a ordem em que vão jogar
- O jogador deve tirar duas fichas e ler as palavras, se elas rimarem entre si ele deve guardá-las, se não rimarem, ele volta com as mesmas para a mesa passando a vez ao próximo jogador
- Termina o jogo quando não houver mais cartas sobre a mesa
- Vence o jogo quem tiver guardado mais cartas.
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 JOGO DOS DÍGRAFOS
Organização da classe
- Número indefinido de jogadores e um juiz 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Trabalhar com dígrafos
- Grafar corretamente as palavras e enriquecer o vocabulário  
 Material
- Peças recortadas em papel cartão com dígrafos ex: GU, RR, LH, SC, SÇ, SS, QU, NH, CH, XC
- Cartela de papel com bolinhas dispostas perto uma da outra, de forma que possam ser ligadas formando um quadrado de quatro bolinhas
 Desenvolvimento
Trabalhar previamente em sala formando com os alunos uma lista de palavras que contenham dígrafos. As cartas devem ficar dispostas sobre a mesa. Cada jogador desvira uma carta escreve no papel uma palavra que contenha aquele dígrafo ex: RR/ carroça; e devolve a carta para a mesa. Ele apresenta a palavra escrita ao juiz para que o mesmo possa conferir em sua lista de palavras, estando grafado corretamente, o jogador traça uma linha na folha, ligando uma bolinha na outra. Caso não consiga formar a palavra ou grife incorretamente, passa a vez para outro jogador e perde o direito de ligar as bolinhas. E assim sucessivamente cada jogador retira uma carta seguindo o mesmo procedimento.  A cada jogada correta,  o jogador   liga as bolinhas formando quadrados e em cada quadrado escreve a letra inicial do seu nome. O jogo acaba quando não houver mais palavras a serem formadas.
Vence o jogo quem formar mais quadrinhos e identificá-los com a letra inicial do seu nome, ou seja, quem grafar mais palavras corretamente.
 DOMINÓ DO G/J
Organização da classe
- Jogar com quatro participantes 
 Capacidades a serem trabalhadas
Conhecer palavras grafadas com G/J, enriquecer o vocabulário
 Material
- Peças recortadas em papel cartão contendo letras e palavras com g / j, formando as peças do dominó
 Desenvolvimento
Os participantes receberão aleatoriamente sete peças. Iniciará a rodada o participante que estiver com a peça que tenha a palavra BEIJO escrita nas duas extremidades. O próximo a jogar deverá ser o participante que estiver à esquerda do primeiro e assim sucessivamente. Deverá ser encaixada em uma ramificação apenas uma peça cuja palavra ou letra escrita coincida com a da respectiva ramificação. Quando o participante não tiver uma peça que encaixe em nenhuma das ramificações, deverá passar a vez. Ganhará o jogo quem encaixar todas as peças primeiro.
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 JOGO DOS PROVÉRBIOS
Organização da classe
- Em dupla
 Capacidades a serem trabalhadas
- Conhecer os provérbios mais utilizados em nosso dia a dia.  
 Material
- Peças de cores diferentes, sendo a base branca contendo a gravura que representa o provérbio ex: menino chorando frente uma caneca de leite derramado… As outras cartas são azuis e mais finas, de forma que se encaixam nas brancas. Em cada ponta das cartas azuis há uma frase que representa o provérbio e a explicação daquele provérbio ex: chorar o leite derramado, lamentar um fato ocorrido… Essa carta irá se encaixar no desenho do menino chorando com a caneca de leite derramado.
 Desenvolvimento
Em dupla colocar seis cartas brancas e doze azuis dispostas de cabeça para baixo na mesa, o primeiro jogador retira da mesa uma carta branca e em seguida uma azul, se as características de uma encaixar corretamente com a outra, ele dispõe a peça encaixada sobre a mesa e tem direito à nova tentativa; caso contrário, devolve a azul para mesa, permanecendo com a branca na mão, passa a vez para o outro jogador e na próxima rodada pega novamente outra azul para tentar formar o encaixe. Vence o jogo, quem conseguir formar mais encaixes.
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 JOGO DAS SÍLABAS
 Organização da turma
- Em dupla 
 Capacidades a serem trabalhadas
-Conhecer a grafia correta das palavras
-Intensificar o uso do dicionário
-Enriquecer o vocabulário
 Material
Peças recortadas em papel cartão contendo sílabas que possibilitam formar várias palavras.
 Desenvolvimento
Em dupla, cada jogador deverá ter seu conjunto de sílabas e agrupá-las de forma a montar palavras diferentes. Deverão registrá-las em uma folha  e conferir com ajuda do dicionário se a grafia está correta. Tudo isso dentro de um tempo estipulado pela professora.
 Variação: jogar em grupos e disputar em forma de gincana, além de registrar a palavra, escrever uma frase com ela, apresentá-la em forma de mímica para que o componente do outro grupo descobrir. Vence o jogo a dupla que formar e registrar mais palavras corretas dentro do tempo estipulado.
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Alfabetização e Letramento, da teoria a prática



Karina Thetinski Rodrigues e Márcia de Oliveira Soares
Na área da alfabetização, grandes avanços aconteceram nos últimos anos. Pesquisas e teorias de Jean Piaget, Emília Ferreiro, Vigostsky, Paulo Freire e outros foram de extrema relevância e significado. Estas teorias muito contribuíram para a pratica pedagógica, principalmente para a alfabetização, cuja prática, há dezenas de anos não se alterava. Em meio a tantos anseios, dúvidas e questionamentos que  acompanham o processo de alfabetização e percebemos que muitos educadores ainda vêem a alfabetização como um processo estanque as demais séries, desenvolvendo um trabalho voltado para a prática sem um embasamento teórico conciso e resumindo a alfabetização num simples ato de decodificação de símbolos onde utilizam-se de uma metodologia única para todos, esperando que a criança tenha o estalo para se alfabetizar é que buscamos elaborar técnicas e atividades que auxiliassem não apenas o processo de aquisição de linguagem e escrita, mas que também dessem sentido a ele, proporcionando assim, o letramento.
Portanto, refletir sobre o processo de alfabetização é percorrer um mundo de magia e encantamento o qual ainda tem muito para ser descoberto. É ter consciência de que a alfabetização não é decodificar símbolos pelo simples fato e sim dar compreensão e posicionamento do que vê, lê e vive. Enfim, como afirma Paulo Freire “ser alfabetizado...é estar presente e ativo na reivindicação da própria voz, da própria história e do próprio futuro”. (FREIRE & MACEDO, 1990:11)
Sendo o processo de alfabetização e letramento um acontecimento que pode ser estendido  ao longo de nossas vidas, o presente artigo, pretende explorar apenas a alfabetização de crianças.

A HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
Os sistemas de escrita estabelecidos na história dos povos nunca foram privilégio de ninguém. De acordo com fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu do sistema de contagem feito com marcas, provavelmente para contar o gado.
Nessa época de escrita primitiva, ser alfabetizado significava saber ler o que aqueles símbolos significavam e ser capaz de escrevê-los. Assim, com a expansão do sistema de escrita, a quantidade de informações necessárias para quem soubesse ler e escrever aumentou consideravelmente, o que obrigou as pessoas à usarem cada vez mais símbolos que representassem sons da fala, como por exemplo, as sílabas.
Na antigüidade, os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiando. Começavam por palavras, depois por textos famosos até que começavam a escrever seus textos próprios. O segredo da alfabetização era a leitura e a cópia. Dessa forma, pode-se perceber que a má compreensão da alfabetização é tão verdadeira para o passado quanto para o presente. GRAFF (1994:27) afirma que: “a alfabetização... é profundamente mal entendida” o que possibilita a nós, perceber que esta construção equivocada de significados vem se arrastando ao longo dos anos.

ALFABETIZANDO COM SUCESSO 
Sabe-se, que a leitura e a escrita são instrumentos básicos para o ingresso e participação na sociedade letrada em que vivemos. São ferramentas para compreensão e realização da comunicação do homem na sociedade e chave para a apropriação dos saberes já conquistados. Por meio da alfabetização, o homem se torna um ser global, simbólico, social, enfim, um cidadão inserido na sociedade.
     
 Assim, pode-se concordar com CÓCCO e HAILER (1996:9) quando afirmam que: “Saber ler e escrever é condição necessária Desta forma, aprender a ler e a escrever é apropriar-se do código lingüístico, é tornar-se um usuário da leitura e da escrita. Uma aprendizagem mecânica do ler e escrever, que não se apoie sobre idéias e conhecimentos adquiridos pela criança sobre a língua escrita, que não venha acompanhada de uma real compreensão dos usos e funções da linguagem, que não esteja sustentada em um interesse comum, em comunicar e compreender, é totalmente inútil  a participação na sociedade letrada em que vivemos. É pré-requisito para a cidadania”.
Pode-se perceber a partir do trecho acima que a alfabetização vai muito além do decifrado. A alfabetização é um processo de aprendizagem conceitual onde o sujeito emprega a sua lógica sobre a língua escrita para poder aprendê-la e entender o seu significado.FERREIRO (1986) ainda afirma que: “Ler não é decifrar, escrever não é copiar”. A escrita da criança não resulta de uma simples cópia de um modelo, mas é um processo de construção, onde reinventam a escrita, no sentido de compreender seus processos de construção e suas normas de produção.
Ler e escrever são, de um lado, processos que envolvem o relacionamento entre símbolos escritos e unidades sonoras; mas, por outro, também são processos de construção de interpretação de textos escritos (leitura) e de expressão de idéias e de organização de pensamento (escrita).  Portanto, ler e escrever o seu próprio nome ou um simples bilhete, ou até mesmo, ler apenas para decifrar o que está escrito é muito pouco para uma sociedade letrada como a nossa. O cidadão que sabe ler é aquele que consegue dar sentido ao material a que tem acesso. É ler o mundo o tempo todo. Enfim, estar alfabetizado é dar compreensão e posicionamento crítico do material e da realidade vivida, sendo este, o conceito de letramento.
As fases da criança para a construção do pensamento em relação a língua escrita
No contexto escolar ainda é muito comum encontrarmos professores que ao perguntarmos como ocorre a aprendizagem da língua escrita respondem: “A criança vai juntando as sílabas e formando as palavras, de repente dá na criança um estalo e ela passa a ler e a escrever”. Na verdade, vemos que o que acontece não é nenhum sobrenatural e muito menos um estalo. Os estudos de Emilia Ferreiro e outros pesquisadores contribuíram para a prática pedagógica testando e organizando as concepções da criança sobre a linguagem, mostrando em seus estudos que a alfabetização é um longo processo, em que o aprendiz observa, estabelece relações, organiza, interioriza conceitos, reelabora, até chegar ao código alfabético.
Assim, da mesma forma em que todo o ser humano passa pela infância, adolescência até chegar a vida adulta, a criança para construir e reconstruir o código lingüístico apresenta fases ou níveis de desenvolvimento para a construção do pensamento em relação à linguagem escrita.

 Nível pré-silábico

A escrita é concebida como um desenho. Lê em gravuras, fotos e outros. Dividindo-se em duas fases:
  • Fase pictórica: fase caracterizada pelas garatujas, desenhos sem e com figuração.
  • Fase gráfica primitiva: são registros, símbolos e pseudoletras, onde letras e números são misturados. Nesta fase a criança questiona muito o adulto sobre as coisas que vê no meio que a cerca.
Fase pré-silábica: nesta fase propriamente dita a criança já difere as letras dos números, desenho e símbolos e já reconhece o papel das letras na escrita.

 Nível silábico
Nesta fase surge a tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõe uma escrita. É um período de maior importância evolutiva, pois é o surgimento do que Emilia Ferreiro denominou “hipótese silábica”, em que cada letra vale por uma sílaba.
A hipótese silábica pode aparecer com sinais distantes das letras do alfabeto ou aplicar-se a letras sem que se lhes atribua valores sonoros estáveis. Mas ainda nesse período, as letras começam a adquirir valores sonoros (silábicos) com certa estabilidade, estabelecendo-se uma correspondência com o eixo qualitativo: as partes sonoras semelhantes entre as palavras começam a se exprimir por letras semelhantes, o que também é fonte de conflito para a criança quando, por exemplo, produz uma mesma escrita (AO) para palavras diferentes tais como pato e gato.
O conflito entre as hipóteses internas – silábica e de quantidade – é resolvido “acrescentando” um numero maior de grafias que as previstas. Assim, as palavras dissílabas que deveriam ser escritas com duas letras passam a ter três, para atender a hipótese de quantidade mínima, mas conflita com o fato de uma das letras não ter uma emissão possível.
O nível silábico caracteriza-se, portanto, pelos aspectos que se seguem:
  • Ao descobrir a silaba na fala (e não escrita) a criança sabe que a escrita vincula-se à pronúncia das partes da palavra (hipótese de que a silaba oral corresponde a uma letra);
  • Tem dificuldade para escrever monossílabos e dissílabos por entrar em conflito com a exigência da quantidade mínima de letras;
  • Na escrita de palavras tem a preocupação de não repetir letras;
  • Quando silábico convicto, usa para cada som que emite, uma letra. Não há sobras;
  • Pode ou não conhecer o valor sonoro convencional das letras e saber utilizá-las;
  • Pode misturar letra com número na escrita de palavras, apesar de diferenciá-las;
  • Lê apontando para cada letra;
  • Leitura silábica.
 Nível silábico-alfabético

A criança ensaia diversas soluções de compromisso sem conseguir absorver as perturbações que surgem e o abandono da hipótese silábica torna-se necessário. Apenas buscando uma divisão que vá além da sílaba, isto é, procedendo a uma divisão da sílaba em sons menores, é possível à criança superar o conflito.
Porém, isso não acontece de imediato. Durante este período ocorrem grandes oscilações entre escrita silábica e alfabética, dando lugar a leituras e escritas que geralmente começam silabicamente e terminam alfabeticamente.
As principais características dessa fase de transição entre o silábico e o alfabético são:         
  • A criança pode acrescentar mais letras em uma palavra para representar o som de uma sílaba;
  • Pode ou não usar o valor sonoro convencional;
  • Começa a fazer sílabas completas nas palavras com mais freqüência quando estas palavras estão em um contexto;
  • Começa a fazer a relação grafema/fonema;
  •  Ainda não descobriu a relação existente entre consoante e vogal, ou seja, que a vogal muda o som da consoante;
  • Em relação à leitura, é uma fase de grande conflito para a criança que pode ainda ler globalmente.
Nível alfabético
A escrita alfabética constitui o final desta evolução. Ao chegar a este nível a criança já compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba, e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
Descobre que não basta uma letra por sílaba e que também não se pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba (já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras).
Tudo isso, não significa que todas as dificuldades tenham sido superadas, pois a partir desse momento, a criança terá de se haver com as questões ortográficas (pelo lado qualitativo), uma vez que a identidade de som não garante a identidade de letras, nem a identidade de letra, a de som.
A criança finalmente já percebe a estrutura e o funcionamento do sistema de escrita porque apropriou-se desse conhecimento através de sua re-construção.
QUANDO INICIA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO?
É possível afirmar que o processo de alfabetização inicia quando ainda somos bebês, quando escutamos uma cantiga, quando ouvimos a voz carinhosa daqueles que nos afagam, quando manuseamos um livro, quando, finalmente, começamos a ver o mundo a fazer interpretações do espaço e das pessoas ao nosso redor.
Não é nenhum problema dar início a alfabetização formal ainda na educação infantil, basta que este processo seja privilegiado através do lúdico e de atividades coerentes a cada faixa etária. Atividades mimeografadas ou xerocadas para pintar ou colar sem nenhuma outra finalidade, trabalhar letras soltas e desconexas, com a intenção de ler só por ler, contribuem pouco ou nada para este processo. A criança nesta fase, ainda é um ser inseguro e delicado e seu mundo é egocêntrico e fantasioso. As particularidades desse desenvolvimento devem ser respeitadas e não devemos querer que este aprendizado aconteça antes que ele realmente seja possível. Isso, não significa que a criança não deva ter contato com o mundo da escrita e da leitura, até pelo contrário, deve-se propiciar a criança o maior acesso possível a livros, revistas e jornais, possibilitando o manuseio destes diferentes tipos de materiais.

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CORRIGIR OU ACEITAR – O ERRO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO?
Uma das maiores dúvidas quando se fala em alfabetização, é sobre o papel do erro neste processo. O que fazer? Como lidar com tentativas frustradas de escritas? Corrigir ou aceitar?
Partindo do princípio de que o erro é um processo de construção, que a criança só erra porque busca o acerto, devemos ter em mente que ele é fator fundamental no processo de aprendizado. Se a criança copia por copiar, cometerá erros referentes à falta de atenção, por não identificar uma ou outra letra, mas quando o erro é fruto da construção espontânea, onde mais do que codificar ou decodificar um símbolo, é o entendimento e a expressão de uma idéia o que se busca, o erro acontecerá com mais freqüência. Devemos, então, observar em primeiro plano, o nível de aquisição da escrita em que a criança se encontra, pois cada nível possui suas particularidades e erros comuns a esta etapa. 
A correção é importante, cada vez que a criança repete o erro, pois o considerando como a opção certa, estamos permitindo que a realização deste exercício motor, reforce a escrita incorreta no processo mental. Logo, é natural a criança reproduzir na escrita espontânea, aquilo que escuta quando fala (Kasa para casa), no entanto, reforçar este modelo, não contribuirá para a escrita correta. A melhor alternativa, seja em qual for a etapa em que a criança se encontra, é criar um conflito, para que ela elabore novas hipóteses para a escrita da mesma palavra.
Na escrita espontânea, a criança por si, se dá conta de que há um erro, com isso, busca frequentemente o auxílio do educador para mostrar o que escreveu. Quando damos um elogio para um erro, além de reforçar a escrita incorreta, corremos o risco de cair no descrédito, pois a criança se dá conta que não é preciso escrever da forma correta e, logo, deixará de buscar o auxílio do educador.
Há várias formas de fazer uma intervenção, seja com questionamentos ou apenas mostrando a criança como se escreve. Ter em sala alfabeto móvel e outras formas de visualização deste recurso, favorece a observação e a comparação da produção espontânea, com a forma correta de escrever. Por isso, nesta fase de alfabetização, os exercícios que favorecem noções topológicas, desenvolvem a motricidade e a lateralidade, colaboram tanto para a escrita correta de palavras.
Conclui-se então, que observando uma criança  vemos que ela aprende a engatinhar, a andar, a correr por si mesma, nunca por meio de lições verbais dos adultos, mas muito através da necessidade e da imitação. A vida da criança é uma sucessão de experiências de aprendizagem adquirida por ela mesma, quando tem a oportunidade de interação. Ao chegar à escola, ela traz consigo infinitas experiências e conhecimentos acumulados, conquistados por meio de exploração visual, auditiva, jogos, brincadeiras, conversas, passeios, contatos, brinquedos, que influenciarão no processo de aprendizagem.
No processo de aprendizagem da leitura e da escrta, a criança defronta-se com um mundo cheio de atrações (letras, palavras, frases, textos) e se engajará neste mundo muito mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico (participativo, inteligente, prazeroso), em oposição ao ato técnico (estático, repetitivo, mecânico) muito próprio das escolas. Portanto, podemos perceber a necessidade de se relacionar o processo de alfabetização com o lúdico, na forma de jogos e brincadeiras, que despertam o interesse e arrebatam a atenção das crianças, tornando este processo recheado de significado.
DICAS DE JOGOS PARA ALFABETIZAR
Jogos Alfa



Silabário
Para jogar: Se não houver a possibilidade de construir um silabário para cada criança, será necessário um para cada grupo de 3 ou 4 crianças.
Formas de jogar:
1 - O professor leva as fichas e sorteia, as crianças montam as palavras sorteadas, depois registram no caderno. Pode-se, ainda, pedir que identifiquem a letra inicial/final, número de letras, vogais e consoantes. Dependendo do nível, pode-se solicitar que separem as sílabas.
2 - Em grupo, cada criança recebe um determinado número de tampinhas. Um por vez deve tentar formar palavras colocando apenas uma tampa no tabuleiro, sendo possível aproveitar as sílabas/letras dos demais integrantes.
3 - Cada criança forma 4 palavras no silabário, depois, preenche os espaços com sílabas soltas e troca o silabário com o colega, que deverá localizar as palavras formadas pelos amigos. Depois deverá ser feito um registro da atividade no caderno.
Jogos AlfaMemória 3D - figura e palavra

Jogo da memória com imagem e nome da palavra. Podem ser usadas letras bastão ou cursiva, minúscula ou maiúscula, dependendo do nível de escrita da turma.


Jogos Alfa

Jogo do Talharim
Este jogo consiste em que cada participante, caso acerte, pode pegar mais uma massa, desta vez sem nenhum fonema, para que assim consiga montar no seu prato uma macarronada.
Objetivo: Consciência fonêmica - Identificação do fonema inicial e segmentação fonêmica.
Material : 1 panela, 4 pratos, 4 garfos e macarrão em E.V.A.
Como jogar: Cada participante escolhe um pratinho e um garfo. Um participante desafia o outro tirandode um recipiente uma palavra.
O jogador deverá olhar para dentro da panela de talharim e apenas com o garfo mexer na massa tentando pegar a que tiver o fonema inicial referente a palavra escolhida. Em seguida, o jogador deverá falar o som do fonema que encontrou.
Ganha o jogo quem conseguir colocar no prato o maior número de massas.
Jogos AlfaPescaria
Objetivo: Desenvolver a consciência silábica.
Materiais necessários : Caixa para pescaria, peixes com letras, anzol.
Modo de jogar: O jogador retira de um envelope uma ficha com uma figura. O mesmo deverá encontrar o peixe que contém a letra que inicia a figura. Deve dizer o nome da figura, segmentando-a silabicamente e classificando-a pelo número de sílabas. Em seguida, deverá colocar o peixe no aquário adequado ao número de sílabas.
Podem ser somados pontos por acerto.
Jogos AlfaAlfabeto móvel
Objetivo : Promover a construção de palavras utilizando o alfabeto móvel.
Materiais necessários: tampinhas, revistas, tesoura e cola.
Modo de jogar : formar palavras utilizando as tampinhas com o alfabeto.


Jogos AlfaBingo das letras
O professor oferece uma cartela onde estão escritas as palavras faltando uma letra. De acordo com o sorteio, as crianças completam as palavras com o apoio do alfabeto móvel.



Jogos AlfaCaixas ilustradas
Objetivo : Desenvolver a percepção da linguagem escrita; promover a associação da palavra com a figura e dos grafemas com os fonemas.
Materiais necessários :Caixinhas de fósforo; figuras pequenas; letras recortadas.
Modo de jogar : As professoras deverão formar as palavras de acordo com a figura


Jogos AlfaJogo da memória das letras
Objetivo: Desenvolver a memória e identificar as letras que compõem o alfabeto, relacionando-as com o fonema inicial de cada palavra.
Materiais necessários: Cartas com as letras do alfabeto


Jogos AlfaBoliche do alfabeto - Jogo das argolas
Objetivos: Identificar as letras do alfabeto relacionando-as com o fonema inicial de cada palavra; Desenvolver a coordenação ampla.
Materiais necessários: embalagens de refrigerante e bola.
Modo de jogar: Ao derrubar as garrafas, deverá identificar a letra e dizer uma palavra que inicie com a mesma.
Jogos AlfaQuebra-cabeça com palitos ou caixas
Objetivo: Familiarizar as crianças com a noção de palavras e sílabas.
Materiais necessários: fichas em forma de quebra-cabeça, palitos ou caixas.
Vence a equipe que formar o maior número de palavras.

Jogos AlfaJogo das abelhas
Objetivo: Consciência fonêmica - identificação do fonema inicial e segmentação fonêmica.
Materiais necessários: Abelhas e mãozinhas em E.V.A.
Modo de jogar: O professor sorteia uma letra e produz o som da mesma. Cada integrande da equipe ficará com uma mãozinha. O aluno que identificar a letra deverá bater na abelha com a mãozinha, ficando com a mesma caso esteja correto.
Ganha quem tiver mais abelhas.
Jogos AlfaTrilha Alfabética
Objetivo: Consciência fonêmica
Materiais necessários: Placas de E.V.A. com as letras do alfabeto e dado numérico.
Modo de jogar: O jogador joga o dado, anda as casas correspondentes e executa a tarefa determinada pelo professor.


Jogos AlfaMais perto do 10
Objetivos: Noção de quantidade; representação numérica, soma, subtração.
Materiais necessários: Caixa com 30 palitos ou mais; marcadores para identificar os pontos de cada participante (fichas, tampinhas, botões...); tabuleiro.
Como jogar: Cada participante tenta tirar um conjunto de 10 palitos sem contar nem olhar. Cada um marca no tabuleiro a quantidade de palitos que tirou e devolve à caixa. Quem tirar 10 palitos ganha um ponto. Se o número de palitos não estiver no tabuleiro o jogador perde a rodada.
Depois de 4 rodadas, ganha quem tiver mais pontos.
Jogos AlfaVaral das letras
Montar 4 alfabeto completos, incluindo K,Y, W.
Selecionar o mesmo número de imagens (que possuam 4 letras).
A criança escolhe uma imagem e procura no varal as letras que formam seu nome.


Jogos AlfaAlfabeto concreto
Uma faixa com as letras do alfabeto. Cada bolso recebe uma figura, cujo o nome inicia com a letra que está no bloso.
Confeccionado em feltro.
Como jogar:
1 - Cada criança recebe um determinado número de figuras e deve organizar dentro dos bolsos.
2- Divididos em duas ou três equipes, cada uma recebe um número de figuras, quem organizar primeiro ganha um ponto.
3- Organizar livremente, de acordo com a letra inicial.
Jogos AlfaJogo dos antônimos
1 - Com as figuras viradas para baixo, uma criança por vez tenta formar pares. É preciso achar o par para figuras como grande/pequeno - alegre/triste - cheio/vazio.
2- Cada criança recebe uma ficha e deve encontrar seu par.


Jogos AlfaJogo da velha
Jogo da velha tradicional, confeccionado em 3D, com papelão do meio do papel higiênico e caixinhas de sabonete.
O objetivo é colocar 3 figuras iguais na diagonal, horizontal ou vertical.



Jogos AlfaBingo fonológico
Bingo inspirado no jogo tradicional, no entanto, o professor sorteia apenas a sílaba inicial da figura.



Jogos AlfaPainel de quantidades (hora do conto)
Inspirado no livro "Um amor de confusão" - A professora vai contando as história (que é referente a quantidades), enquanto coloca os ovinhos nas cestinhas, ao final, os alunos precisam organizar nas cestinhas, as quantidades corretas de ovinhos.



Jogos AlfaJogo dos balões
Materiais necessários: Cartelas com figuras de balões numeradas e fichas que somem até a quantidade desejada.
Modo de jogar: A criança sorteia duas fichas, faz o calculo mental e marca o valor correspondente na cartela.


Jogos Alfa
Boneca das emoções
Em rodinha as crianças se comunicam com a boneca, usando apenas uma palavra (sentimento). Depois, cada criança a leva para casa e devolve no dia seguinte, relatando aos colegas tudo o que a boneca fez durante a visita e porque gostou de levá-la para casa.
É ideal para primeiros dias de aula ou turminhas com problemas de relacionamento.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & DICAS DE LEITURA:
  • BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1991.
  • CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
  • ______Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.
  • CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Didática de alfabetização: decifrar o mundo: alfabetização e socioconstrutivism. São Paulo: FTD, 1996.
  • COOK-GUMPERZ, J. Construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
  • CURTO, Lluís Maruny; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensina-las a escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
  • ELIAS, Marisa Del Cioppo. De Emilio a Emília: a trajetória da alfabetização. São Paulo: Scipione, 2000.
  • FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001.
  • ______. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1993.
  • ______; TEBEROSKY. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
  • FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire.São Paulo: Moraes, 1980.
  • ______; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
  • GRAFF, Harvey J. Os labirintos da Alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
  • SOARES, M.B. Alfabetização: a (dês)aprendizagem das funções da escrita. Belo Horizonte: Educação em revista n.8, p.3 –11, 1988.
  • ______. Língua Escrita, sociedade e cultura: relações, dimensões e perspectivas. São Paulo: Revista Brasileira de Educação n.0, p.5 –11, 1995.
  • TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana. Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. São Paulo: Ática, 1996.

Autoria:
Márcia de Oliveira Soares - Professora, atualmente, coordenadora pedagógica Escola Infantil Toca dos Tocos, apaixonada pela educação e por crianças.
BLOG ESPAÇO DA CRIANÇA: http://cantinhoencantadodaeducacaoinfantil.blogspot.com/
Karina Thetinski Rodrigues – Pedagoga e Psicopedagoga Clínica e Institucional
Contatos através dos E-mails:
kthetinski@ibest.com.br
kthetinski@yahoo.com.br
OUTRAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS:
Resumos publicados em Anais de Congresso ou Revistas
Autores: Karina Thetinski Rodrigues
Título: Falando do Encontro: Reflexões e Vivências
Nome do evento científico ou da revista: I Encontro Internacional de Supervisores Educacionais e Docentes
Volume – 1
Página inicial, página final, ano: 81-81/2002
Autores: Karina Thetinski Rodrigues
Título: E.M.E.I Cypriano José Centeno é referencia em gestão escolar
Nome do evento científico ou da revista: Revista Pedagógica SME de Camaquã
Número – 1
Página inicial, página final, ano: 05-05/2006
Livros, capítulos de livros:
ZIEGER, Lílian (org). Supervisão em Ação. Porto Alegre: Isis, 2003

Materiais de apoio

Alfabetizacao e Letramento