"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

TEATRO CONSCIENTE - RECICLAGEM DE SACOLAS PLÁSTICAS

Construa fantoches com sacolinhas plásticas descartáveis e trabalhe a imaginação e a conscientização dos seus alunos.


Objetivos: 
★ Conscientizar sobre o consumo responsável de materiais descartáveis;
★ Reutilizar os materiais existentes;
★ Usar a imaginação e incentivar a leitura e representação. 

Dar um novo sentido a objetos que usamos no dia a dia é uma das atividades mais interessantes de se fazer na escola, principalmente quando esses objetos vão para o lixo e não têm mais utilidade. O Brasil está mudando alguns dos seus hábitos mais prejudiciais: o uso indiscriminado das sacolinhas plásticas descartáveis, que são usadas para tudo e sem nenhuma consciência. O pior é que elas são derivadas do petróleo, feitas de uma resina chamada polietileno de baixa densidade, e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, diversas gerações podem se deparar com a sacolinha que você jogou fora hoje.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas, como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.

Você sabia? 
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo.

Por essas e outras razões que é necessário trabalhar outras alternativas para esse hábito de embalar e carregar tudo em sacolinhas plásticas. Hoje, o mercado já introduziu as sacolas biodegradáveis ou as sacolas não descartáveis, mas serão precisos ainda muitos anos para que os danos da enorme produção e desperdício das sacolinhas sejam minimizados. Por isso é tão importante tentar obter um olhar diferente sobre elas e dar um novo uso para esses produtos que já estão no meio ambiente.



Como proceder?

1-  Primeiro, a turma escolhe duas ou mais histórias, de acordo com a demanda.
2- Cada aluno ou grupo de aluno fará um personagem que participa da história escolhida.
3-  Juntos, os alunos preparam o local onde será apresentado o teatro.
4-  A turma ensaia a história diversas vezes.
5-  Apresentação para o restante da escola. 

Fantoches de sacolas plásticas descartáveis 

1. Desenhe o rosto dos personagens nas caixas de sapato e, depois, recorte-os.

2. As sacolinhas plásticas serão usadas para o corpo e, por meio de pequenos nós, serão formados os personagens. 

3. Cole a cabeça ao corpo do personagem. 

4. Junte um ou dois palitos de sorvete e cole-os ao corpo do personagem para que ele sirva de pegador dele.



Dica esperta!
O palco para apresentação do teatro de fantoches pode ser improvisado ao ar livre, na sala de aula, no vão de uma escada, numa janela grande, num canto de uma sala, no fundo de um corredor, confeccionado em uma madeira compensada ou Eucatex, de acordo com a sua imaginação. O professor pode usar a criatividade confeccionando o palco com caixa de papelão ou caixote. Abre-se um retângulo de 80 cm por 50 cm no fundo da caixa, onde os bonecos aparecerão, a cortina pode ser confeccionada com pano ou papel crepom. Também é possível estender um lençol entre duas árvores ou estacas. 


Você sabia?
No Brasil, aproximadamente, 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos. 

Dica esperta!
O tamanho dos personagens irá variar de acordo com a dimensão da apresentação e da quantidade de alunos, o mais interessante é que nenhum personagem será como o outro e as sacolinhas plásticas são coloridas, de simples manuseio e fáceis de encontrar. Afinal, quem não tem uma sacolinha esquecida dentro de alguma gaveta? 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

"CASINHA" PARA TEATRO DE FANTOCHES

Que tal construir uma casinha para contar Histórias com Fantoches? A ideia é, além de ser uma casinha muito bonita, também prima pela sustentabilidade, já que utiliza caixas de leite e sobras de papelão em sua confecção. Economia para o bolso e para o meio ambiente!





sábado, 24 de março de 2012

PEÇA TEATRAL SOBRE IMPORTÂNCIA DA LEITURA

PEÇA TEATRAL:  O MUNDO DA FANTASIA EM APUROS
Autora: Daniela Gonçalves Oliveira

Emília (sai de dentro de um baú de madeira): Aí! Bom dia, Dona Flor!

Flor: Bom dia, Emília!

Emília: Bom dia, passarinho!

Passarinho: Bom dia, Emília!

Emília: Que belo dia! Ótimo pra  ler um livro. Adoro os contos de fadas!

Visconde de Sabugosa: Olá, marquesa! E eu adoro ler um bom gibi de super-heróis.

Emília: Muito bem! Então vamos tratar de ler e parar com a conversa fiada.

Chapeuzinho Vermelho: Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha!

Emília: Nossa! A Chapeuzinho Vermelho! O que você tá fazendo aqui?

Chapeuzinho Vermelho: Ora! Estou indo para a casa da vovozinha, levar estes doces. Será que estou perdida?

Porquinho (entra correndo): Socorro! O Lobo Mau quer me devorar! Socorro!

Emília: Ah! Agora essa! Isso só pode ser uma brincadeira da Narizinho e do Pedrinho!

Visconde: Mas como Emília? Eles estão viajando.

Emília: Então, já sei! Vocês estão fugindo da Dona Carochinha?

Chapeuzinho e Porquinho: Não!

Chapeuzinho: Eu tô procurando a casa da vovó.

Porquinho: E eu estou fugindo do Lobo Mau!

Homem-aranha (entra atirando sua teia):  Que que eu tô fazendo aqui!

Super- homem: Vou salvar o mundo!

Visconde: Agora, eu que não estou entendendo mais nada!

Batman: Quem são vocês? Onde é que estou? Como vim parar aqui?

Emília: Calma, lá, seu Morcego orelhudo! Uma pergunta de cada vez. Aqui é o Sitio do Picapau Amarelo, eu sou a Emília, Marquesa de Rabicó e este é o Visconde de Sabugosa. E o resto do pessoal,  não sei o que estão fazendo aqui.

Batman: Ora, ora, temos um mistério aqui!

Branca de Neve: Lá, lá, rá, lá! Que linda floresta! Ops! Cadê a floresta?

Emília: Xi!! Mais uma perdida!

Princesa: Olá! Vocês viram meu príncipe?

NÃO!

Príncipe: Meu amor, princesa!Onde você está?  

Princesa: Aqui meu querido!
Bruxa: AH!AH!AH!  Encontrei vocês suas princesinhas fujonas!!!

Branca de Neve: A bruxa, se escondam!

Princesa: Oh! Ela vai transformar o meu princípe em sapo! Não aguento mais ter que beijar um sapo. Eca!

Homem-aranha:  Saia daqui sua bruxa malvada!

Super-homem (arrastando a bruxa): Ninguém fará mal a estas lindas princesas.

Batman: Venha pra cá, malvada!

Fera: Uahhhu!!! Eu sou a Fera e quero minha Bela!

Emília: Ah não! Assim, não dá! O lugar tá ficando muito cheio! Aposto que isso é coisa da Cuca, ela até mandou a prima dela, essa bruxa feiosa pra cá.

Bruxa: Fique quieta, bonequinha atrevida!

Todos conversam numa grande confusão... Quando enxergam a fada, dizem: OHHHH!

Fada Brilho: Calma pessoal! Eu sou a Fada Brilho e reuni todos vocês aqui. Porque algo terrível está acontecendo no Mundo da Fantasia. Os castelos, florestas, personagens, tudo está desaparecendo...

Visconde: Mas como isso é possível!

Fada Brilho: Os seres humanos estão deixando de lado a leitura das histórias infantis e histórias em quadrinhos. Os pais não leêm para os filhos e, as crianças só querem ficar na frente do video-game, computador e televisão.

Branca de Neve: Que pena! Nossas histórias são tão lindas!

Fada Brilho: Por isso estamos todos aqui! Precisamos da ajuda de todas as pessoas para que o Mundo da fantasia, dos contos de fadas e super-heróis não desapareça!

Princesa: E como estas pessoas podem nos ajudar?

Fada Brilho: Lendo, é claro! Lendo nossas histórias, contando para seus filhos e as crianças lendo muito também! Assim, o mundo da Fantasia continuará existindo.

Chapeuzinho Vermelho: Ah! É tão fácil assim! Por que ler é muito bom, né!

Emília: Então, vamos resolver logo esse problema. Ei, pessoal! Vocês mesmos que estão nos assistindo. Que tal dar uma mãozinha pra gente e prometer que não vão deixar o mundo da fantasia acabar? Prometem que vão sempre ler e contar nossas histórias? Não ouvi direito!

Todos dizem: EHHH!! Obrigado!!

Fada Brilho: Ah! Que maravilha! Assim, podemos voltar felizes para nossas histórias! Missão Cumprida!

Narradora: Sonhos, magia, ilusões...
Vamos juntos embarcar em um mundo onde tudo é possível, basta acreditar! Onde todos nós somos sempre crianças...
Esse é um mundo diferente, um mundo distante... Mas que precisa muito de vocês, para continuar existindo...
O  Mundo da Fantasia!

Autora: Daniela Gonçalves Oliveira


A foto abaixo mostra meus alunos em 2010, caracterizados para apresentar a peça teatral na Escola Estadual de Ensino Fundamental Cândido Genro:


POEMAS DE MÁRIO QUINTANA














PROJETO: MÁRIO QUINTANA



Em 30 de julho, comemora-se o aniversário do poeta modernista, que pode ser homenageado com atividades que transformam poesia em pura prosa


Disciplinas: Português, Educação Artística e História

Anos: 3º ao 5º

Objetivos:
  • Descobrir o poema e a poesia. 
  • Conhecer a biografia de Mário Quintana, bem como poemas de sua autoria.
  • Treinar declamação.
  • Criar e montar poemas com recortes de jornais e revistas.
  • Desenhar e declamar.
  • Interessar-se por esse tipo de escrita.
  • Respeitar a criação dos colegas.
  • Opinar e sugerir.

Educar é uma poesia
Merecedora de vários versinhos
Como num poema em soneto
Ou em linhas longas, como uma história em prosa



CONHECENDO O POEMA

Materiais: borracha; caderno; dicionário; lápis preto; autobiografia de Mário Quintana, poemas do autor.

Reproduza os poemas de Mário Quintana em quantidade suficiente para todos os alunos. Entregue-os a eles para que conheçam o seu trabalho e entrem em contato com o tipo de escrita. Peça-lhes que leiam os poemas silenciosamente e depois em voz alta, um a um. Pergunte-lhes o que entenderam e se concordam com o que foi escrito pelo poeta. Estimule a participação da classe como um todo, de forma que o debate se torne uma conversa animada e enriquecedora. Complemente a conversa fornecendo aos estudantes a autobiografia de Mário Quintana, para que os estudantes o conheçam e sintam-se mais próximos a ele. Converse a respeito da diferença entre poemas e poesias e peça-lhes que escrevam poemas, a fim de ampliar o vocabulário. Lembre a turminha de que o dicionário pode ser um grande amigo.




Mário Quintana
Auto-biografia



Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Nest e último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?


Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.



EMOÇÕES À FLOR DA PELE

Materiais: argila; folhas de papel canson; giz de cera; massa de modelar; papel machê; tinta guache colorida.

Aguce os sentidos e traga à tona as emoções mais profundas e pessoais das crianças, fundamentais para elaborar poesias. Utilizando os materiais disponíveis, os alunos podem fazer esculturas com tema livre, como flores, vulcões, animais, prédios ou o que imaginarem. Deixe os objetos à disposição dos estudantes, a fim de que escolham com qual se sentem mais à vontade para se expressar artisticamente. Evite prender-se a exemplos pré-moldados: permita que os pequenos criem espontaneamente, para que, com o desenvolver do projeto, possam acrescentar idéias e complementar sua produção.



EXPRESSIVIDADE

Materiais: folhas de papel sulfite tamanho A4; lápis preto.

Depois da manipulação dos materiais e da criação de imagens e objetos, oriente os alunos a escrever palavras que vêm à mente, inspirados pelo desenho ou pela escultura. Devem ser vocábulos soltos, que não tenham necessariamente uma conexão entre si, mas que se relacionem, de alguma forma, à obra e o que ela representa. Tais associações podem ser incomuns. De posse da lista de palavras, os estudantes deverão fazer um poema.



TROCANDO IDEIAS

Materiais: poesias escritas na atividade “Expressividade”.

Solicite que cada criança leia silenciosamente a poesia feita. Com a autorização do aluno, escreva um dos textos no quadro-negro e peça-lhe sugestões de palavras ou trechos que possam ser substituídos ou acrescentados. Faça isso de forma alegre e descontraída. Se julgar necessário, converse abertanente com a turma, para que nenhum aluno se sinta desprezado ou pense que você ou os colegas não gostaram do poema dele, porque algumas palavras estão sendo alteradas. Explique- lhe que é um exercício de cooperação e que o objetivo é criar poesias a partir daquela. Também é possível informar como a atividade será feita e pedir que alguém se habilite a ter o texto alterado, sempre com muito respeito pelo trabalho do colega. Por fim, a garotada deve reescrever os próprios textos. A leitura em voz alta de alguns poemas para a classe completa a atividade.



DESCONSTRUIR E RECONSTRUIR

Materiais: borracha; lápis preto; folha de papel sulfite tamanho A4; poesias de Mário Quintana (prontas na folha de moldes); tesoura com ponta arredondada.

Vale tudo com a poesia, até obras de poetas consagrados podem ser desmontadas e reescritas, sem solenidade. Versos e poemas podem ser usados como ponto de partida para que os alunos desenvolvam o próprio estilo. Os exercícios podem ser realizados individualmente ou em grupo. Criar rimas e versos livres é importantíssimo. Às vezes, restringimos as poesias ligando-as à necessidade de rimar, e isso é desnecessário: muitas vezes, mais importante que rimar é encontrar a sonoridade das palavras, transmitindo a emoção desejada. Inicie a dinâmica apresentando um verso fixo para as crianças. A partir dele, elas devem criar poesias, permanecendo atentas à sonoridade das palavras. Preste atenção ao que os pequenos escrevem, pois, muitas vezes, eles apenas buscam palavras que combinam entre si e não se relacionam com o poema. A coerência é importante. Em seguida, distribua cópias do molde das poesias de Mário Quintana e peça que as crianças cortem palavras ou frases, para depois criar outras montagens.
Elas se surpreenderão ao verificar que uma mesma poesia pode apresentar muitas combinações diferentes. Dessa forma, você exercita a coerência e mostra que um poema é uma unidade, não um amontoado de palavras. A seguir, solicite-lhes que levem para a classe fotos pessoais ou de lugares conhecidos — revistas podem ser uma opção. Peça-lhes que contem aos colegas as sensações ou lembranças despertadas pelas imagens. Essa lista de palavras servirá de base para novos poemas. Por fim, recomende às crianças que ilustrem as poesias, desenhando as cenas ou as sensações sugeridas pelo poema, em vez de simplesmente retratar os objetos mencionados no texto.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

BOLHAS DE SABÃO

Objetivos:
★ Promover a interação e a socialização entre os alunos e a professora.
★ Revisar conteúdos de ortografia, em especial o dígrafo "lh".
★ Estimular diferentes formas de expressão por meio do desenho, da escrita e da declamação de poesias.
★ Conhecer os recursos expressivos e a estrutura do texto poético.


Desenvolvimento:

1. Preparação com relaxamento
★ Escolha uma música clássica ou instrumental de sua preferência. 

★ Com voz calma, peça às crianças que se deitem no chão e fechem os olhos.

★ Coloque a música para tocar. As crianças devem respirar profundamente e depois soltar o ar devagar.

★ Em seguida, elas devem imaginar uma bolha de sabão, como orienta Meire: "Imagine a cor, o tamanho, os lugares lindos por onde ela está voando. Imagine um lugar calmo, tranquilo, com gramado, cheio de flores e pássaros, ouça os cantos diferentes de cada espécie. Agora, imagine sua bolha de sabão voando pela cidade e passando perto da sua casa".

★ Conte que a bolha carrega o sonho de cada criança. Pergunte: "qual é o sonho que sua bolha carrega dentro dela? O que você quer conquistar?



2. Registro no papel
★ Distribua círculos de papel-ofício para a classe. 

★ Na folha, as crianças devem desenhar uma bolha de sabão. Dentro, devem registrar o sonho que ela carregou e, em volta, o que sentiram na atividade anterior. Lembre-as de desenhar também o lugar por onde a bolha voou. 

★ Quando todos terminarem os desenhos, organize uma apresentação. Cada um deve contar para a classe qual é seu sonho e por onde sua bolha passeou. 

★ Coloque as bolhas nas paredes em um espaço expositivo, para que outras pessoas possam apreciar o trabalho. Não se esqueça de anexar um textinho explicando como a atividade foi realizada. 

★ Como dever de casa, peça que os alunos façam uma pequena redação, respondendo às perguntas: qual é seu nome? Onde você mora? Com quem você mora? Por quais lugares sua bolha de sabão passeou? Qual foi o sonho que ela carregou? Com as redações e os desenhos, o professor acaba conhecendo melhor a classe e entendendo suas necessidades e desejos. 



3. Hora de brincar 
★ Depois de imaginar a bolha de sabão, é hora de vê-la voar na prática. 

★ Leve as crianças para o pátio da escola e divirta-se com elas. 

Potinho e varinha para fazer bolha de sabão:

Materiais: 
★ latinha de molho de tomate
★ tinta guache
★ EVA
★ arame
★ alicate
★ barbante


Como fazer:
1. Para fazer a varinha, corte 30 cm de arame, dobrando uma de suas extremidades com o alicate.
2. Torça a outra extremidade até formar um círculo e trance o arame para fi xá-lo com o alicate.
3. Enrole barbante no arco da varinha.
4. Para fazer o potinho, pinte de branco a latinha de massa de tomate. Pinte por cima com a cor de sua preferência.
6. Recorte estrelas de EVA e cole para decorar.



4. Poesia
Dando sequência à atividade, distribua para os alunos uma folha com a poesia "Bolhas", de Cecília Meireles (você a encontra no livro Ou Isto ou Aquilo, Editora Nova Fronteira). A leitura da poesia deve ser feita primeiramente em silêncio. Depois, pela professora. E, por fim, pela classe toda em voz alta.

★ Esclareça possíveis dúvidas de vocabulário. Para isso, você pode contar com a ajuda de desenhos ou de recortes de revista. 

★ Em seguida, peça que eles circulem as palavras em que aparece o "lh" (uma dificuldade identificada na turma pela professora). Escreva na lousa as palavras circuladas.

★ A partir disso, faça um ditado ortográfico, explorando outras palavras que contêm o dígrafo "lh". Exemplos: baralho, malha, molho, piolho, detalhe, abelha, palhaço, filho, coelho, folha, telha, colher, agasalho, ervilha, toalha, medalha, palha, milho etc. 

★ Em casa, os alunos devem tentar memorizar os versos da poesia de Cecília Meireles e também fazer uma breve pesquisa sobre a vida da escritora. 

★ Na aula seguinte, abra uma roda de conversa e anote no quadro o que os alunos conseguiram descobrir sobre a vida de Meireles. Você também deve se preparar para isso: consulte livros na biblioteca da escola e use a internet. 

★ Leve outros poemas da escritora e converse com as crianças sobre a estrutura básica deles. Destaque a organização em versos e, em alguns casos, as palavras que rimam. 

★ Para fechar, promova uma sessão de declamação da poesia "Bolhas". Os alunos podem se organizar em grupos ou individualmente, para treinar a expressão oral. 

Trecho da poesia "Bolhas" 
(Cecília Meireles) 
Olha a bolha d'água 
no galho! 
Olha o orvalho! 
Olha a bolha de vinho
na rolha! 
Olha a bolha!


Dica de música: "Bolha de Sabão" do Babado Novo.


Fonte: Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental I

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

POESIA


O DIREITO DAS CRIANÇAS

Ruth Rocha


Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.

Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem 
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente, 
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola,bola, bola!

Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.

Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...

Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cachorro-quente.

Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.

Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...

Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.

Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreiro de saúva,
Sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.

Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.

E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.

Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito de ser feliz! 


E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.

Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...

Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!


sábado, 28 de setembro de 2013

POEMA: CORUJINHA


 Sugestão: Montar uma corujinha em EVA ou papel off-set coloridos:

POEMA " A FOCA"

Aproveitando o centenário de Vinícius de Moraes, aqui vão umas sugestões para trabalhar com o poema A FOCA, em turmas de alfabetização, pode-se explorar palavras com a letra F:


# Apresentar o poema em forma de cartaz, que deverá ser explorado através de leitura coletiva e individual, destacar a palavra FOCA no cartaz (uma criança deverá circulá-la), enfatizar o autor do poema.
# Entregar uma ilustração da foca para cada criança colorir, após colar todas ao redor do cartaz e fixar na parede.

Obs.: Essa sugestão é válida para outros textos também (cantigas, poemas, parlendas, pequenos textos coletivos), pois permite a criança explorar visual e oralmente o texto, além da interação escrita. Assim como, poderão compor o ambiente alfabetizador de sala de aula, necessários ao processo de alfabetização e letramento.












sábado, 8 de dezembro de 2012

CANTIGA PARA UMA BORBOLETA

Se voa, é como se lá no ar,
uma criança estivesse a brincar.
Alegre, ingênua, malabarista,
a borboleta, parece uma artista.
Mais tarde, quando pousa sobre a flor,
retrata um cenário encantador.
Com sua presença nos dignifica
e a própria vida fica mais bonita.

(Auri Antõnio Sudati)

Sugestões a partir da leitura e interpretação deste poema:

# Ilustração do poema.
# Confecção de uma borboleta com material reciclável.
# Pesquisa de palavras no dicionário.
# Estudo da metamorfose das borboletas, através de pesquisa, textos informativas, etc.
# Montar um terrário e colocar nele uma lagarta, a fim de observar e registrar as fases da metamorfose.
# Conhecer a importância ecológica das borboletas.
# Produção textual: produzir novos poemas falando sobre borboletas.

HOJE INVENTAREI UM CAMINHO

Hoje inventarei um caminho
que leve até a felicidade
e jamais andarei sozinho,
como é sublime a amizade!

Ao longo da minha estrada
coisas boas ocorrerão:
um sorriso amigo, mais nada,
tendo ao fundo linda canção.

O caminho jé está feito
nele encontro prazer profundo.
Agora é só achar um jeito
de estendê-lo ao redor do mundo.

(Auri Antônio Sudati)