"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 1 de março de 2015


ABORDAGEM DO TEMA TRANSVERSAL MEIO AMBIENTE, EM UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL, ATRAVÉS DE JOGOS EDUCATIVOS
A Educação Ambiental (EA) atua na mudança de comportamentos e atitudes em relação à problemática ambiental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) incluem a EA como tema a ser inserido transversalmente nas diversas áreas do conhecimento.
ABORDAGEM DO TEMA TRANSVERSAL MEIO AMBIENTE, EM UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL, ATRAVÉS DE JOGOS EDUCATIVOS
                  
Monalisa Rodrigues Oliveira da Silva1
Bacharel em Ecologia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Av. Senador Salgado Filho, s/n - Lagoa Nova. CEP: 59078-900. Natal/RN/Brasil. Telefone: (84)9924-9217.moninharodrigues@yahoo.com.br
Carla Soraia Soares de Castro2
2PhD em Ecologia, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo/Professora colaboradora no Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia da UFRN/Coordenação do Programa de Pós Graduação Lato Sensu - Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte – FACEX
Rua Orlando Silva, 2896 – Capim Macio. CEP: 59080-020. Natal/RN/Brasil. csscastro9@gmail.com

RESUMO
Educação Ambiental (EA) atua na mudança de comportamentos e atitudes em relação à problemática ambiental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) incluem a EA como tema a ser inserido transversalmente nas diversas áreas do conhecimento. A partir da implantação de jogos educacionais este tema pode ser trabalhado de forma inovadora. A elaboração de instrumentos pedagógicos criativos, como jogos educativos, pode facilitar o processo ensino-aprendizagem. Tal recurso didático propicia o desenvolvimento de habilidades que favorecem o processo educativo. O estudo analisou a abordagem do tema meio ambiente em uma escola do ensino fundamental e elaborou um material didático para ser utilizado como instrumento facilitador em sala de aula. Os dados obtidos revelaram a carência de ferramentas inovadoras no desenvolvimento da EA. O Jogo “Ideias Verdes” foi elaborado a fim de auxiliar na inserção da EA pelos educadores e fornecer aos alunos uma proposta lúdica no aprendizado.

Palavras-chave: educação ambiental, temas transversais, jogos didáticos.


INTRODUÇÃO
            O ambiente natural é considerado o suporte de todos os modelos de desenvolvimento constituídos pela sociedade no processo de ocupação humana. Nos últimos anos, o modelo de desenvolvimento dominante, além de causar fortes impactos ao meio ambiente, tem trazido problemas para a qualidade de vida das populações. O homem, principal agente modificador do ambiente, está agindo sobre a natureza, a fim de satisfazer suas necessidades (TELLES et al., 2002). A preocupação com a qualidade e a quantidade disponível de recursos naturais para a sobrevivência das gerações contribui para o advento de ações sustentáveis.
            Para o Ministério da Educação (1997), tal sustentabilidade deve ser alcançada através da educação, elemento indispensável para a transformação da consciência ambiental. Tal tarefa foi assumida pela Educação Ambiental (EA) a partir do seu caráter obrigatório estabelecido na Constituição promulgada em 1988. Neste documento, a EA é considerada essencial ao alcance de formas cada vez mais sustentáveis nas interações sociedade-natureza e nas soluções para os problemas ambientais (BRASIL, 1996).
A Lei nº 9.795/99 que dispõe sobre a EA, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências, define no capítulo I, no artigo 1º, o termo educação ambiental:
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Há duas modalidades de educação ambiental: a formal e a não-formal. A formal é um processo institucionalizado, empregando metodologias e estratégias educacionais, de forma integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. Ocorre nas unidades de ensino públicas e privadas, abrangendo a educação básica, superior, especial, profissional e de jovens e adultos. A não-formal compreende as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, incorporando os valores sociais na preservação ambiental. É caracterizada por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos, de conteúdos e público alvo, variável em suas características no que se refere à faixa etária, ao nível de escolaridade e ao nível de conhecimento da problemática ambiental (BRASIL, 1999).
            Nesse contexto, a relação homem-ambiente pode ser transformada através da prática da educação ambiental, considerada uma ferramenta de modificação mental e de atitudes (BEZERRA; GONÇALVES, 2007).
Para Reigota (2006) estas novas atitudes devem ser desenvolvidas e exercitadas no ambiente escolar, em situações reais, onde as mais diversas variáveis e conflitos apareçam e sejam trabalhadas em uma atividade democrática e dinâmica, atuando sistematicamente e progressivamente, de modo que o processo de educação atue sobre o ambiente, no ambiente e para o ambiente, correspondendo a uma atuação, que abranja, desde a informação e a vivência do problema, à mudança de comportamento.
Desde 1997, com uma revisão dos currículos pelo MEC, os professores e especialistas em educação brasileiros obtiveram um instrumento oficial de orientação à implantação da EA nas escolas: os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1997).
 Para os PCNs, a questão ambiental impõe a busca de novas maneiras de pensar e agir, individualmente e coletivamente, da sociedade frente aos modelos de produção de bens e suprimentos que garantem a sobrevivência da vida humana (BRASIL, 1997).
Segundo Rodrigues e Rodrigues (2001), o tema transversal Meio Ambiente sugere a abordagem da EA em todos os ciclos da educação fundamental. Independente da área de ensino, a EA deve ser promovida ao longo de eixos temáticos que norteiam esse tema transversal. Assim, percebe-se a importância da inclusão do Meio Ambiente nos currículos escolares, permeando toda prática educacional.
Essa transversalidade propõe um tratamento inter-relacionado das diversas áreas de conhecimento, bem como uma conexão com as relações no âmbito da escola. Os valores adquiridos na vivência escolar devem ser transmitidos de forma clara para o aluno, tornando-o capacitado para intervir e transformar a realidade (RODRIGUES; RODRIGUES, 2001). Desta forma, o caráter inovador dos PCNs considera a escola como um espaço não apenas de reprodução, mas de transformação da sociedade. É um local que pode proporcionar parte da formação dos adolescentes, além de ser também, um espaço que se busca construir e difundir tal princípio.
Num cenário que inclui a valorização e a conservação dos recursos naturais, a proposta de trabalhar com uma atividade lúdica, utilizando a brincadeira dentro dos parâmetros da realidade, se apresenta como instrumento didático facilitador no aprendizado das questões ambientais.  As informações podem ser assimiladas de forma mais rápida e coletiva, passo fundamental para a mudança de comportamento, sendo a atividade lúdica uma opção favorável a uma melhor compreensão e participação dos indivíduos envolvidos no processo (KISHIMOTO, 2002).
Através de jogos didáticos é possível simular situações problemas. Tal recurso didático propicia o desenvolvimento de habilidades, tais como a facilidade de entendimento do processo do jogo, a possibilidade de construir uma estratégia adequada, a capacidade de comunicação e atuação, e a capacidade de comparar previsões no decorrer da atividade; além de promover ações coletivas entre as crianças e estimular a conscientização dos atos de cada jogador para a questão ambiental (GRUBEL; BEZ, 2006).

OBJETIVOS
O estudo teve como objetivo incentivar a utilização de um jogo didático em uma escola do ensino Fundamental em Natal-RN, visando melhorar a abordagem do tema Meio Ambiente em sala de aula e promover a sensibilização dos alunos. Especificamente, analisar a abordagem do tema meio ambiente; identificar a percepção dos alunos a respeito de problemas ambientais existentes no município de Natal e elaborar um instrumento facilitador (o jogo) a ser utilizado como material didático no ensino fundamental, visando à inserção no processo ensino-aprendizagem. 

METODOLOGIA

Local de Estudo
O estudo foi realizado na Escola Estadual Stella Wanderley (EESW), localizada no bairro de Pirangi, município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. A EESW possui uma equipe pedagógica formada por 20 funcionários, sendo 11 professores do ensino fundamental. O público alvo foi a direção da escola, os professores e os alunos dos 7°, 8° e 9º anos.

Métodos
A primeira fase do trabalho consistiu na aplicação de questionários semi-estruturados direcionados aos professores e à direção da escola. Tal instrumento visou traçar um diagnóstico de como o tema “meio ambiente” é abordado na escola.
Todos os professores, com exceção de um professor, que participaram da pesquisa são de formações e disciplinas distintas tais como geografia, matemática, português, artes, ciências, história e educação física, constituindo uma equipe multidisciplinar.
Numa segunda fase foram aplicados questionários semi-estruturados aos alunos dos 7°, 8° e 9º anos, havendo a participação de 41 alunos com faixa etária variando entre onze e dezoito anos. Neste caso, o instrumento visou identificar os conhecimentos destes alunos sobre os problemas ambientais da cidade de Natal e de como o tema meio ambiente é trabalhado em sala de aula.
Na análise qualitativa dos dados foi utilizada a identificação das temáticas que constituem respostas encontradas nas questões específicas dos questionários, permitindo a organização e interpretação das informações. Depois de identificados, os temas foram comparados entre si e reunidos quanto à similaridade de significados (BARDIN, 1977). Essa metodologia de categorização temática dos dados foi aplicada para algumas questões abertas, excluindo aquelas de caráter singular ao professor.
Na análise quantitativa dos dados foi utilizado o cálculo da percentagem, considerando o percentual acumulativo para algumas das questões fechadas.
A partir do perfil ambiental da escola e da percepção dos alunos, foi elaborado um jogo educativo, denominado Ideias Verdes. Na confecção do jogo foram utilizados materiais recicláveis tais como papelão, tampas de garrafas, pedaços de madeira, além de papel contacto e cartolinas.
 Neste instrumento foram abordadas situações ambientais encontradas no dia-a-dia do indivíduo no ambiente escolar e familiar, e alguns problemas ambientais do município onde a escola está localizada.
Os principais problemas ambientais encontrados na cidade de Natal e abordados no Jogo Ideias Verdes foram: poluição dos rios, das lagoas e dos manguezais; devastação de dunas e mangues; falta de arborização; erosão e assoreamento; enchentes e alagamentos; contaminação de águas subterrâneas e superficiais; poluições atmosférica, visual e sonora; produção e destinação final do lixo e deficiência na gestão pública.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Perfil Ambiental da EESW

Direção da Escola
Os dados referentes ao perfil ambiental da escola, obtidos da direção, mostraram que há o desenvolvimento de projetos e que, atualmente, são trabalhados projetos com abordagem para a qualidade de vida, a educação sexual e a Educação Ambiental.
Todos os professores estão envolvidos, no entanto, algumas dificuldades foram citadas, como a disponibilidade de tempo por parte de alguns professores e a capacitação sobre o tema Meio Ambiente. A direção da escola informou que incentiva e motiva os professores, através de encontros pedagógicos e formação continuada, no desenvolvimento de pequenos projetos e atividades ambientais.
A direção também identificou áreas apropriadas, nas dependências da escola, para a prática do tema transversal. Já existe o processo de separação de lixo no ambiente escolar, com destinação adequada para coleta seletiva do bairro, porém, a direção não informou qual a participação dos alunos neste processo. Por fim, a realização de atividades fora da escola, tais como visitas ao estuário do rio Potengi no Barco Escola Chama-Maré e ao Aquário de Natal, mas não foi informado se em tais visitas é trabalhada a realidade local sobre as questões ambientais.

Professores
Dos onze professores que responderam ao questionário, 82% possuem licenciatura plena e 18% possuem pós-graduação Lato sensu na área. Foi verificado que 91% dos professores já tiveram contato com Educação Ambiental, no entanto apenas 9% tiveram alguma capacitação sobre o tema.
Todos os professores afirmaram utilizar a temática ambiental em sala de aula e recebem estímulo e apoio da direção para a prática de atividades e projetos ambientais. Há o envolvimento dos alunos nestas atividades, pois 91% dos professores relataram que mais da metade da turma participa ativamente.
Sobre o conceito de meio ambiente, 64% dos professores apresentaram a visão antropocêntrica, inserindo o homem como parte integrante e atuante no meio ambiente. Com base em Abílio et al. (2004), esta concepção antropocêntrica e utilitarista interpreta a natureza como fornecedora de vida ao homem, com o papel de fonte de recursos para o mesmo ou um lugar ou espaço onde o ser humano viva (Tabela 01).
A intensificação dos fatores naturais e abióticos foi encontrada em 36% das respostas, caracterizando a visão naturalista (ABÍLIO et al., 2004) que explica o meio ambiente como sinônimo da natureza, priorizando os fatores bióticos e abióticos, bem como o hábitat dos seres vivos  (Tabela 01).

Tabela 01 – Concepções do termo “meio ambiente” pelos professores da EESW.

Categoria

Respostas
(palavras- chave)

Professores (Quantidade)

Professores
(%)


Visão Antropocêntrica(*)
“local onde vivemos” 
“o que nos rodeia”
“conjunto de termos naturais e culturais”
“o nosso espaço”


7


64%


Visão Naturalista(*)
‘“tudo que faz parte da natureza”
“área ocupada pelos seres vivos (atmosfera, hidrosfera)”
“conjunto de fatores bióticos e abióticos”
“tudo relacionado ao planeta”




4




36%
Total

11
100%
(*) Adaptado de Abílio et al., 2004.

          Quando questionados sobre quais disciplinas devem abordar o tema meio ambiente, a maioria (73%) associou o tema a todas as disciplinas, enquanto que 27% citaram geografia, história, ciências e educação física. Estes resultados mostram que os professores têm a visão de interdisciplinaridade proposta pela Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal 9.795/99) e sugerida pelos PCNs, de tratar o tema de forma transversal e interdisciplinar.
Para Viel (2008), o problema está na maneira como as distintas áreas do conhecimento mobilizam-se frente aos temas transversais, não podendo representar isoladamente, já que se propõe um tratamento integrado nas diferentes áreas. Essa proposta apresenta a obrigação da escola em pensar e agir com consciência na educação, incluindo os valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que o ponto de vista político-social se expresse no seguimento do trabalho pedagógico.
Para a abordagem do tema, questionou-se que tipos de instrumentos e ferramentas são utilizados em sala de aula. As respostas foram avaliadas com base nos conceitos sobre as tecnologias de informação e comunicação (BIANCHI; HATJE, 2007).  A maioria dos professores (64%) utiliza ferramentas tradicionais, como giz, quadro, cartazes e vídeos, e apenas 36% empregam tecnologias mais avançadas como computador, data show, DVD e atividades lúdicas como teatro e oficinas. Este aspecto pode estar relacionado ao fato de que a abordagem da temática ambiental ainda é algo pouco experimentado pela maioria dos professores dentro da escola, bem como tem relação com a estrutura disponível na escola.
Com relação aos temas ambientais abordados em sala de aula, mais de 50% dos professores citaram ter trabalhado com a escassez e poluição das águas, esgoto e lixo,poluição do ar, enchentes, falta de arborização, desmatamentos e queimadas, contaminação do solo e extinção de espécies.

Alunos
Os questionários foram entregues a 50 alunos distribuídos entre os 7º, 8º e 9º anos, mas apenas 41 responderam. Estes alunos possuem uma faixa etária entre onze e dezoito anos, variando nas três turmas.
Com relação à definição de meio ambiente, a maioria dos alunos (50%) não conseguiu conceituar o termo, apenas citaram exemplos mostrando a importância do ambiente. No entanto, 30% das respostas apresentaram uma definição para o meio ambiente. Somente 20% não souberam responder a questão. Dentro dessas duas formas de resposta foram citadas as visões, naturalista (47%) e antropocêntrica (33%) com relação ao tema (Tabela 02).

Tabela 02 – Concepções do termo “meio ambiente” pelos alunos da EESW.

Categoria

Respostas


Alunos (Quantidade)

Alunos
(%)


Visão Antropocêntrica(*)
“é onde a gente mora” 
“o meio onde os seres humanos vivem”
“onde a gente vive, seja na floresta ou na cidade”
“o lugar onde vivemos e tudo que nos envolve”
“ele é tudo para gente, porque sem ele agente não vive”
“É tudo aquilo que nos prejudica”




13




33%

Visão Naturalista(*)
‘“é a natureza”
“atmosfera, fauna e flora”
 “união de rios, plantas, árvores; tudo isso sem influência do homem”
“Ter uma boa paisagem”
“É a pessoa cuidar bem do planeta”



20



47%
Não respondeu

8
20%
Total

41
100%
(*) Adaptado de Abílio et al., 2004.

A maioria dos alunos (68%) recebe informações sobre o tema meio ambiente por meio da televisão e rádio, seguido das informações recebidas por parte dos professores (39%), da internet e dos meios de comunicação impressos (34%) além da influência dos amigos e familiares (34%).
Com relação à abordagem dos problemas ambientais na escola, 78% dos alunos afirmaram haver discussão em sala de aula. Quando perguntados em quais disciplinas o tema é abordado, 42% mencionaram que em todas as disciplinas, 39% em ciências e geografia e 19% citaram apenas a disciplina de ciências. Estes resultados podem estar relacionados à abordagem do tema meio ambiente adotada por todos os professores em sala de aula, no entanto de forma isolada sem a prática da interdisciplinaridade.
Quando questionados sobre os problemas ambientais, apenas 12% conseguiram definir o que são estes problemas e conseguiram citar exemplos, e 12% não responderam. No entanto, 76% dos alunos exemplificaram os problemas causados ao meio ambiente, sem apresentar definição (Tabela 03).

Tabela 03 – Concepção dos “problemas ambientais” por alunos da EESW.

Categoria

Respostas


Alunos (Quantidade)

Alunos
(%)


Definição
+
Exemplos(*)

“são os problemas ao meio ambiente, como aquecimento global..”
“são desastres que acontecem no meio ambiente, como enchentes e queimadas”
“Não cuidar do meio ambiente, como jogar lixo na rua..”
“é a destruição do meio ambiente, como poluição, queimadas e desmatamentos”



5




12%



Apenas Exemplos(*)


“poluição, desmatamento, fumaça”
“problemas com esgoto, contaminação”
“lixo, poluição do ar, queimadas”
“jogar lixo no rio, extinção de animais”
“aquecimento global, não gastar água”
“construções em morros, dengue”
“poluir as praias e rios, carros, descaso”



31



76%
Não respondeu

5
12%
Total

41
100%
(*) As categorias para classificação do conteúdo obtido nas respostas foram criadas pelas autoras.

A abordagem do tema meio ambiente em sala de aula se dá predominantemente através do livro didático (83%), seguido de oficinas, internet, vídeos e teatro (15%). As aulas de campo estiveram em 12% das citações.
Nos PCNs são apresentadas diversas propostas direcionadas à orientação das políticas curriculares nacionais seja na elaboração de projetos educativos, no planejamento didático, no material didático utilizado e/ou nas reflexões sobre a prática pedagógica (VIEL, 2008). Desta forma, a escola deve procurar instrumentos e ferramentas mais estimulantes ao aprendizado do aluno no âmbito escolar.
Quando questionados sobre como as pessoas devem colaborar para melhorar e conservar o ambiente em que vivem, a maioria dos alunos (72%) mencionou ações como não jogar lixo nas ruas, não poluir, não usar plásticos e não derrubar árvores. 18% fizeram referência à ação individual, sugerindo que cada um fizesse sua parte, ressaltando o papel dos políticos e 10% não responderam.
Foram expostas aos alunos alternativas de quem seria responsável pela resolução dos problemas ambientais; a maioria dos alunos (83%) afirmou que cada pessoa deve fazer a sua parte, seguido das Organizações não Governamentais (34%) e dos empresários, donos de indústrias e da sociedade como um todo (22%). Estes resultados mostram que já existe uma conscientização dos alunos a respeito da ação individual a fim de atingir um resultado mais amplo.

Jogo Ideias Verdes  
A partir do perfil da Escola Estadual Stella Wanderley foi possível identificar que a utilização de ferramentas tradicionais é algo que pode ser melhorado, visto que os professores não trabalham o tema com instrumentos inovadores que despertem o interesse dos alunos. Desta forma, a utilização de um jogo nas atividades educativas proporciona uma abordagem mais criativa e participativa fugindo do padrão predominante da práxis docente instrucionista.
 Com o intuito de melhorar esta abordagem o jogo de tabuleiro, denominado Ideias Verdes foi elaborado (Figura 01).

Descrição e Regras do Jogo Ideias Verdes     
Este instrumento didático compreende um jogo de tabuleiro que aborda os principais problemas ambientais da cidade de Natal, além de situações diárias na vida do homem no que diz respeito ao meio ambiente. A intenção é que tal jogo seja utilizado como instrumento educativo nas escolas, abrangendo alunos a partir do 7º ano. 
É jogado entre equipes formadas com os alunos da sala, correspondendo a no mínimo dois participantes por equipe, podendo ser ajustado de acordo com a quantidade de alunos na turma. O jogo necessita de um mediador, o professor, na sua aplicação em sala de aula.

Tabuleiro copy
Figura 01 – Tabuleiro do Jogo Ideias Verdes.

O objetivo do jogo é fazer com que os alunos, em equipe, tomem decisões diante das situações ambientais apresentadas nas cartas durante o percurso do jogo, adquirindo conhecimentos sobre os problemas abordados. O jogo contém doze tipos de cartas correspondentes a casa, a escola, as folhas verdes e as folhas vermelhas e a oito impactos ambientais, como ilustrado abaixo:
modelo monografia
Figura 02 – Exemplos das cartas utilizadas no jogo Ideias Verdes (frente e verso).

O jogo tem início em uma casa onde as equipes irão responder questões relacionadas às atitudes e escolhas sustentáveis dentro dela. Ao jogar o dado, composto apenas pelos números um, dois e três, a equipe que obtiver maior valor começa o jogo. 
Na casa, o mediador pega uma carta, lê a pergunta e as alternativas para os alunos e a equipe escolhe a alternativa mais adequada. Caso a equipe escolha a alternativa verde, correspondente a resposta correta, ganha dez pontos e joga o dado novamente. Aalternativa amarela significa que a resposta está incompleta, assim, a equipe ganha somente dois pontos e joga o dado. Caso a equipe erre, escolhendo a opção vermelha, não ganhará pontos nem o direito de jogar o dado, andando apenas uma casa.
Nos casos em que as alternativas amarelas e vermelhas sejam escolhidas pelas equipes, o mediador deve ler em voz alta a opção correta para os alunos.
Percorrendo o tabuleiro, as equipes poderão cair em folhas brancas, verdes e vermelhas. As brancas representam caminho livre para andar pelo tabuleiro até o próximo ponto. As folhas verdes significam situações e atitudes positivas, fazendo com que a equipe seja favorecida no jogo através das cartas verdes. No caso das vermelhas, a equipe será advertida por alguma atitude negativa explicitada nas cartas vermelhas.
Durante o percurso surgirão ilustrações sobre a problemática ambiental da cidade de Natal, consideradas paradas obrigatórias no jogo, independente do número que será lançado no dado. A equipe, em cada um destes pontos, terá que responder uma questãosobre a problemática abordada, da mesma forma que foi na casa.
Após passar pelos impactos ambientais as equipes chegam à escola, onde irão responder a pergunta de uma carta e, finalmente, fazer a contagem dos pontos.
A pontuação será marcada durante a aplicação do jogo pelo mediador, podendo ser feita no próprio quadro negro. Os pontos estão relacionados às cores verde, amarela e vermelha, correspondendo respectivamente, a resposta correta, meio certa e errada. O quadro abaixo mostra a pontuação em cada cor.

Quadro 01 – Pontuação baseada nas cores verde, amarela e vermelha.

Cores
VERDE
AMARELA
VERMELHA
Pontos
              10            
2
0

De acordo com a soma dos pontos ao final do jogo, a equipe será classificada dentro de um perfil ecológico, sendo a maior pontuação relacionada à equipe sustentável (quadro 02). A equipe vencedora é aquela que consegue sair da escola obtendo o perfil sustentável, ou seja, a maior pontuação no jogo.

Quadro 02 – Definição do perfil sustentávelalerta e impacto referentes à classificação das equipes ao final do jogo.

Equipe SUSTENTÁVEL
(> 75 pontos)
Parabéns! Vocês fizeram as escolhas mais sustentáveis. Os participantes agiram de forma ecologicamente correta diante dos problemas ambientais. Continuem pensando desta maneira e fazendo as escolhas certas no dia-a-dia. Sempre preservando e conservando o Meio Ambiente.


Equipe
ALERTA
(50 a 75 pontos)

Atenção! Algumas escolhas precisam ser pensadas e maisconscientes. A equipe confundiu alguns conceitos e escolhas, mas conseguiu agir relacionando o homem com o meio ambiente. Continuem na batalha contra os problemas ambientais e visando sempre a melhoria do Meio Ambiente, principalmente, em casa e na escola.

Equipe
IMPACTO
( < 50 pontos)
Cuidado! A equipe não conseguiu obter um bom resultado por falta de conhecimento e atitudes sustentáveis durante o jogo. Os jogadores precisam pensar em diminuir o consumismo, o desperdício e a destruição do ambiente em que vivem, entendendo as conseqüências dos seus atos e partindo em busca da preservação ambiental.

Segundo o Conselho Internacional do Brincar, o jogo Ideias Verdes, considerado um jogo de tabuleiro, pode ser classificado como um brinquedo para relações sociais, por ser um jogo de percurso, e de atividades intelectuais, por conter perguntas e respostas(MICHELET, 1998).
Nesse contexto, o uso de jogos e atividades lúdicas em sala de aula é essencial para o processo de ensino-aprendizagem, pois o desenvolvimento de habilidades e competências, proporcionando uma aprendizagem mais significativa, é facilitado pelo uso destes recursos (SANTANA; WARTHA, 2006).
Spigolon (2006), em pesquisa nas escolas públicas, observou que muitos dos professores apresentam os assuntos de uma forma um tanto desconectada da realidade, sendo pouco aplicáveis à prática. Desta forma, a proposta de trabalhar com um jogo em sala de aula visa propor uma aula mais interessante e significativa, possibilitando a aplicação dos conteúdos na vida cotidiana dos alunos.
Para Evangelista e Soares (2008), a utilização da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem favorece o relacionamento do professor com o aluno. Ocorre uma aproximação a partir das atividades lúdicas na sala de aula, quebrando a barreira que separa o educador do educando. Com isso há uma melhoria no aprendizado, pois os alunos passam a confiar no professor, criando laços de amizade, e se interessam mais pela aula, melhorando o desenvolvimento da disciplina.
As atividades de jogos permitem ao professor avaliar diversos aspectos relacionados à compreensão, comunicação, construção de estratégias e capacidade de comparar. Ao jogar, o indivíduo utiliza-se do cognitivo, emocional, moral e social, melhorando o convívio social e tornando-se um cidadão participativo, integrador e preservacionista (KISHIMOTO, 2002). Assim, além dos conteúdos ambientais adquiridos, o jogo Ideias Verdes pode auxiliar na formação de um cidadão comprometido com a cidadania e o meio ambiente.
            Muitos teóricos na área da educação e psicologia vêm estudando o lúdico como instrumento facilitador da constituição e aprendizagem do homem. Para Spigolon (2006), a atividade lúdica não se restringe à infância, pois está diretamente ligada ao prazer, sendo este desejado em todas as fases da vida. O ato de jogar propicia à criança a indagação, transformação, descoberta da realidade e o questionamento. Então, a utilização do jogo Ideias Verdes em alunos do 7º, 8º e 9º anos, do ensino fundamental, pode ser considerado um aspecto positivo na prática da EA em escolas.

CONCLUSÕES
As diretrizes propostas pelo MEC, e desenvolvidas na escola, foram citadas como projetos ambientais paralelos a política pedagógica da escola, mas o que foi observado na prática é o seguimento dos parâmetros sugeridos para a abordagem dos temas transversais em sala de aula.
Por outro lado, foi perceptível o incentivo da direção para elaboração de projetos ambientais. A disponibilidade de tempo e a capacitação dos professores são fatores limitantes ao desenvolvimento da temática que é trabalhada somente dentro da sala de aula, evidenciando a necessidade de capacitação para os docentes.
Os professores consideram essencial a abordagem do tema meio ambiente em sala de aula, mas o assunto é discutido somente quando o contexto pede.
A EESW apesar de ser uma escola da rede pública estadual, e dispor de infra-estrutura restrita e precária, possui um corpo docente preocupado e comprometido com a problemática ambiental. Alguns professores conseguem vincular, parcialmente, a EA aos conhecimentos discutidos na escola, relacionando-os ao cotidiano dos alunos.
A abordagem dos professores vem sendo assimilada positivamente pelos alunos, visto que a maioria conseguiu absorver a importância do meio ambiente sadio, identificar os problemas ambientais locais, mencionando o papel do cidadão na resolução destes problemas. No entanto, a abordagem dos professores foi colocada como fonte de informação secundária, sendo a maioria dos alunos influenciados pela televisão e rádio.
Na EESW, a utilização de ferramentas tradicionais é algo que pode ser adaptado, visto que os professores não trabalham o tema com instrumentos inovadores e interessantes para atrair a atenção dos alunos.
A partir desta lacuna foi proposta a utilização do jogo Ideias Verdes, objetivando auxiliar o processo educativo, fazendo com que o aluno possa experimentar as ações de cidadania e educação ambiental de forma inovadora.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABÍLIO, F. J. P.; VILA, A. J. T.; ANDRADE, A. M. S.; MONTENEGRO, A. K. “Meio Ambiente e Educação Ambiental: uma análise crítica dos Livros Didáticos de Ciências do Ensino Fundamental.” In: SIMPÓSIO CIVILIZATÓRIO, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO: NOVAS EXIGÊNCIAS DO PROCESSO CIVILIZADOR NA CONTEMPORANEIDADE. 8 ed., 2004.Anais do Simpósio Civilizatório, História e Educação. João Pessoa:UFPB/FUNAPE/LEAL. p. 63-70.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 229 p., 1977.

BEZERRA, T. M. de O.; GONÇALVES, A. A. C. “Concepções de meio ambiente e educação ambiental por professores da Escola Agrotécnica Federal de Vitória de Santo Antão – PE.”Revista Biotemas, Jaboatão dos Guararapes, n. 3, v. 20, 2007, p. 115-125.

BIANCHI, P.; HATJE, M. “A formação profissional em Educação Física permeada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação no Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria.” Revista Pensar a Prática, Santa Maria, n.2, v. 10, 2007, p. 290-306.

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_______. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1996.

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REIGOTA, M. O que é educação ambiental. 1 ed. São Paulo: Brasiliense, 63 p., 2006.

RODRIGUES, A.P.M.; RODRIGUES, M.G.S. A educação ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais: um olhar sobre a transversalidade da questão. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (Projeto Final de Curso - Programa de Formação Profissional em Ciências Ambientais), 2001.

SANTANA, E. M. de; WARTHA, E. J. “O Ensino de Química através de Jogos e Atividades Lúdicas Baseadas na Teoria Motivacional de Maslow.” InENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA – ENEQ, EDUCAÇÃO EM QUÍMICA NO BRASIL – 25 ANOS DE ENEQ, 13 ed., 2006. Livro de Resumos do XII Encontro Nacional de Ensino de Química – ENEQ, Educação em Química no Brasil – 25 anos de ENEQ. Campinas: Unicamp. p. 1-6.

SPIGOLON, R. A importância do lúdico no aprendizado. Campinas: UNICAMP (Monografia - Curso de Licenciatura em Pedagogia), 2006. 

TELLES, M. Q.; ROCHA, M. B.; PEDROSO, M. L. e MACHADO, S. M. C. Vivências integradas com o meio ambiente. 1 ed. São Paulo: Sá Editora, 144 p., 2002.

VIEL, V. R. C. “A educação ambiental no Brasil: o que cabe à escola?” Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande: vol. 21, p. 200-216, 2008.






SIMERS — JOGO DAS ELEIÇÕES

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Convidamos você a imprimir o tabuleiro acima, conseguir um dado (o milenar cubo de azar/sorte), ou uma roleta com até seis números, e improvisar pequenas peças que percorrerão a trilha de casas. Nossa proposta é ao mesmo tempo diverti-lo e informá-lo como se dá o processo eleitoral no Sindicato Médico do RS. O jogo é simples, bem ao estilo dos antigos passatempos. O único porém será na escolha do lado que você irá jogar. Para aqueles que gostam de ganhar a qualquer custo e passando por cima de tudo (que acreditamos serem alguns poucos) é melhor escolher a chapa situacionista. O caminho da chapa oposicionista é mais difícil, repleto de obstáculos e surpresas.
Regras básicas
O tabuleiro sugere figurativamente as ruas do bairro Petrópolis, onde se localiza o SIMERS. A partida, a ser disputada por dois jogadores, consiste em iniciar do ponto sinalizado como LARGADA e percorrer o trajeto marcado pelas casas, em sentido horário, conforme o número indicado no dado a ser lançado de forma alternada por cada jogador. O objetivo é alcançar a linha de chegada, representada pela logotipia do SIMERS. É fundamental que cada jogador escolha uma chapa para representar: situação ou oposição.
Entenda a numeração e a história do jogo
1- Se você escolheu pela chapa da situação seu caminho está facilitado. Não precisa enfrentar a maratona de obstáculos da chapa oposicionista. Como se vê, o jogo reproduz as eleições no SIMERS, e tal como o mundo real, a desigualdade de tratamento entre as chapas também é reproduzida neste tabuleiro. Vá direto para o Atalho do Argollo.
3- Encontrar o edital de convocação é um grande feito. Nesta eleição até que não foi tarefa das mais difíceis (devido aos alertas da chapa de oposição), mas o padrão é publicar o edital em tamanho menor do que o habitual, em páginas de pouca visualização, e em jornais de circulação reduzida. O olho vivo, portanto, deve ser recompensado: avance duas casas.
6- A chapa de oposição, tomando como base o Regulamento Eleitoral, começa a busca de integrantes para compor a nominata necessária, antes mesmo da publicação do edital. Usa, então, o Termo de Aquiescência do regulamento da última eleição. Com um expressivo número de Termos assinados, vem o edital e com ele um novo regulamento (que exige até comprovante de endereço). Os termos assinados têm que ser desconsiderados, e cada médico contatado outra vez, solicitadas novas remessas de documentos pelo correio (interior), tempo perdido, etc. Então, volte uma casa.
9- Para completar o número de integrantes da chapa, o regulamento prevê 79 nomes. Destes, 33 devem obrigatoriamente residir em uma das cidades que compõe a área de abrangência das delegacias regionais do SIMERS. Para tanto, entre a retirada do regulamento na sede do Sindicato e a entrega da documentação requerida, no mesmo endereço, o edital estabelece somente 10 dias (com um feriado neste intervalo de tempo). A tarefa não é fácil. Por isso a proposta da chapa oposicionista de antecipar a composição da nominata — mas aí vem a mudança de regulamento. Enquanto isso, a chapa da situação, conhecedora de antemão de todos os prazos, assim como das alterações no regulamento (a Comissão Eleitoral, indicada pelo presidente do Sindicato, é quem cria o e modifica), constitui sua nominata.
15- Sem acesso ao cadastro de associados, a tarefa de mapear, contatar e conferir a situação de cada possível integrante da chapa fica dificultada. Por exemplo: a fim de participar no processo eleitoral, o médico tem que ser associado por um período mínimo de seis meses e estar rigorosamente em dia com suas obrigações financeiras perante o Sindicato (qualquer dívida, até mesmo pequenos valores referentes a serviços utilizados, impossibilita a participação no pleito). Um trabalho de conferência de dados que a chapa de oposição não tem como proceder. Enquanto isso, novamente, a chapa da situação, detentora do acesso ao cadastro, constitui sua nominata, conferindo e reconferindo a situação de cada elemento.
 18- Mesmo com todos os percalços impostos: desconhecimento antecipado das datas (edital) e das mudanças (regulamento), prazo exíguo, e inacessibilidade ao cadastro de associados, a chapa de oposição consegue completar a nominata exigida. Se só isso não é motivo para comemorar… E para permanecer neste jogo de regras desiguais.
20- Apesar do esforço do movimento opositor, a Comissão Eleitoral decide não homologar a inscrição da chapa em razão de alguns sócios estarem em dívida, e outros desassociados. Um simples e único e-mail é enviado à representante da chapa oposicionista, que alega não ter recebido tal comunicado. O sistema digital de envio da Comissão diz ter a confirmação de envio.
22- Dentro do prazo estabelecido, a chapa oposicionista solicita também a impugnação de elementos da chapa da situação (atuais diretores não teriam comparecido ao número previsto de reuniões ordinárias — cláusula constante em estatuto requer o afastamento e a inelegibilidade). Mesmo com problemas no prazo recursal, em função da precária (e estratégica) comunicação elaborada pela Comissão Eleitoral, a oposição apresenta seu recurso. A regra do tabuleiro impõe a retirada de uma carta revés — Comissão Eleitoral, pois são seus membros (escolhidos para a função pelo presidente do SIMERS) que definirão o futuro da chapa.
26- A única carta revés — Comissão Eleitoral que você vai retirar (todas são iguais) é esta: “Sua impugnação foi considerada insanável.” O estranho é que na eleição anterior, a única em que uma chapa de oposição consegue completar o périplo, idênticos motivos de impugnação foram considerados sanáveis por esta mesma Comissão Eleitoral (presidente e assessor jurídico —  aliás, advogado que presta serviços ao SIMERS). O único recurso cabível (e impossível) é convocar uma assembleia geral extraordinária com a presença de 1/5 dos associados (cerca de 2.600 médicos). Jogue o dado e só avance se tirar o número 2.
 28- A Justiça do Trabalho é o caminho a seguir. A chapa opositora ingressa com uma ação em que requer a anulação dos atos da Comissão Eleitoral e a homologação da chapa. As alegações: desproporcionalidade de tratamento pela Comissão Eleitoral, desrespeito com itens constitucionais que defendem a igualdade perante a lei, entre outros. É solicitada uma liminar. Avance três casas.
33- A Justiça do Trabalho decide ouvir as partes antes de definir sobre o pedido de liminar. Aguarde para avançar.
 37- Eleições no SIMERS. Chega a hora em que os associados podem avaliar as propostas das chapas, e, democraticamente, escolher quem dirigirá o Sindicato no próximo triênio.
Conheça o Atalho do Argollo
1- Com poder desmedido, o presidente do SIMERS e sua diretoria alteram o estatuto a cada novo mandato com o claro intuito de impedir o surgimento de grupos opositores. O caminho da arbitrariedade está pavimentado. Nem precisa lançar o dado. Avance duas casas.
 3- A situação, por meio do presidente do SIMERS, também tem a responsabilidade de escolher e nomear os integrantes da Comissão Eleitoral — que cria o Regulamento Eleitoral e o modifica a bel-prazer. É a pavimentação da verdadeira estrada de tijolos amarelos. Pule mais três casas.
6- A Comissão Eleitoral recebeu um pedido de impugnação da chapa situacionista, mas considera que não tem competência de julgá-lo (apesar da justificativa do pedido estar no estatuto). Por outro lado, é plenamente competente para julgar as impugnações da chapa da oposição. A sorte está do seu lado, mesmo. Vá adiante, vá adiante.
7- Utilizando a máquina administrativa (o dinheiro dos associados) a seu favor, a chapa da situação empreende campanha com o uso de avião fretado para as viagens do presidente ao interior do Estado, patrocina jantares e churrascos (franqueados) em diversos municípios, edita a toque de caixa edições da revista Vox Medica, distribui guias de serviços, etc. O know-how da permanência a todo custo no poder, a cada mandato é aprimorado com a contratação de gestores de imagens e renomados estrategistas de campanhas eleitorais. Você está ficando imbatível neste jogo antidemocrático, avance mais três casas.
10- Se tudo correr bem e os associados continuarem acreditando que: tudo está funcionando corretamente; o presidente é um líder nato e democrático; as prestações de contas estão perfeitas; os factoides valem mais do que ações e resultados reais; o poder desmedido e a arbitrariedade são inerentes à presidência; e os funcionários do sindicato precisam ser conduzidos sob extrema pressão, e não merecem ter seus direitos trabalhistas plenamente respeitados. Diante da aceitação deste cenário, o jogo está ganho e você emplaca mais um mandato.

 


1. Jogo de Tabuleiro de Educação Ambiental "Trilha do Planeta"


O jogo de tabuleiro de educação ambiental "Trilha do Planeta" foi desenvolvido pelo cartunista e mestre em Educação Ambiental Wagner Passos, em parceria com a Sala Verde.



A iniciativa do projeto partiu da importância dos jogos de tabuleiro no processo educativo, sendo assim, uma oportunidade para se levar um pouco de Educação Ambiental às crianças, a partir desta valiosa ferramenta lúdica e de aprendizado, distribuída gratuitamente à comunidade.

Acesse o projeto na íntegra:





  • Oração do Professor
  • "Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim um professor no mundo da educação. Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons. São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na raça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento. Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir. Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar. Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir. Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho . Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre. Amém!"

JOGOS – Ciências (10)

TRILHA: PASSEIO PELO JARDIM ZOOLÓGICO
 Organização da turma
– Grupos de 2 a 4  participantes 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Propiciar ao educando o acesso a informações importantes sobre os animais e também como se devem tratar os animais que vivem em um Jardim Zoológico
 Material
– Tabuleiro com a trilha dos animais no JARDIM ZOOLÓGICO
– 1 dado e os marcadores
Desenvolvimento
Lança o dado e na casa que cair você dever ler a informação e seguir o regulamento da mesma. Vence o jogo quem chegar à saída primeiro.
JOGO DE MEMÓRIA DOS BICHOS
Organização da classe
– Organizar a turma em grupo de 4 elementos
Capacidades a serem trabalhadas
– Desenvolver a capacidade de: observação, localização espacial, memorização, associação da imagem à escrita.
– Conhecer animais e algumas de suas características.
Material
– Cartas com os animais a serem trabalhados. ( mínimo 20 cartas).
 Desenvolvimento
As cartas devem ser embaralhadas e colocadas na mesa viradas para baixo. A parte de trás da carta deverá estar “limpa”. Sortea-se os jogadores através do par / ímpar, ou do 0 ou 1, devendo a ordem dos jogadores seguir o sentido do relógio.
A criança vira uma das cartas no lugar onde a carta se encontra e deverá virar outra carta. Caso encontre o par marca ponto, retira as cartas pares da mesa e tem direito a mais uma jogada. Caso não marque ponto deverá virar as cartas na mesa novamente no mesmo lugar.
Ganha o jogo quem conseguir o maior número de pares.
 Observação: as cartas devem ficar na mesma posição em que estavam para se seguirem as jogadas seguintes, este procedimento favorece a concentração, pois os alunos precisam ficar atentos ao erro do outro, para facilitar o seu próprio acerto, ou seja, exercita atenção visual e espacial.
 USANDO O MESMO BARALHO: BATALHA DOS ANIMAIS
 Organização da classe
- Duplas ou trios, sendo que no trio há a figura do juiz que será responsável por retirar a carta do baralhinho de características do baralhinho coletivo e marcar a pontuação. 
 Capacidades a serem trabalhadas
– Perceber características pertinentes a cada animal e sua espécie.
Material
– 20 cartas (de tempos em tempos o professor pode utilizar o mesmo jogo com outros animais, sugestão: confeccionar com os alunos após trabalho de pesquisa).
Desenvolvimento
1- Baralho dos animais.
2- Pegar o baralho e embaralhar bem.
3- Em seguida, dividir as cartas igualmente entre os jogadores. Cada um deverá formar um monte e colocá-lo na sua frente, com as cartas viradas para baixo.
4- Por sorteio (par ou ímpar) decidem-se quem será o primeiro a jogar.
5- O jogador sorteado pega uma carta do seu monte, lê as informações sobre o animal e retira uma característica do baralhinho coletivo com a característica a ser considerada. Ganha a carta do outro aquele que tiver a característica do animal que se sobrepõe à do outro. Por exemplo: se ele pegar a carta da baleia-azul, e for “peso”, já ganhou, pois não há outro animal mais pesado do que ela.
6- Em seguida, o outro jogador deverá mostrar a carta que pegou e comparar quem tem o número maior, de acordo com a informação sorteada, Quem tiver a carta com o maior número fica com a carta do outro jogador. Se houver empate, retira-se outra carta do baralho coletivo. Ganha o jogo quem ficar com a maior quantidade de cartas.
Blog: Alfabetização e Companhia
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JOGO DA VELHA CIENTÍFICO
 
 Organização da classe
– Realizado com toda a turma de forma coletiva, elegendo um juiz ou em trios.
Capacidades a serem trabalhadas
– Reconhecer ordem e classe dos animais vertebrados
*ordem: carnívoros, herbívoros, onívoros
*classe: mamíferos, répteis, anfíbios, aves, peixes
Material
– Neste jogo podem-se usar folhas de rascunho para desenhar a grade do jogo ou ter uma grade específica
-10 tampinhas de refrigerante sendo 5 de uma mesma cor e mais 5 de uma outra cor
Desenvolvimento
Brincam três alunos sendo que dois disputam e um é o juiz. Definir o número de rodadas de cada partida (exemplo: jogaremos cinco rodadas) Tirar par ou ímpar para iniciar a brincadeira. Cada um na sua vez, os alunos retiram de uma caixinha as fichas com o nome dos animais e devem classificá-los quanto a sua classe e ordem. Para marcar o ponto precisam acertar a resposta. O juiz possui uma tabela para recorrer em caso de dúvida. É o juiz que marca a pontuação para definir o vencedor.
Caso o jogo seja realizado coletivamente, separe a turma em duas equipes, faça a eleição do juiz. A grade do jogo será desenhada no quadro para facilitar a compreensão. Usar cores diferentes para cada equipe.
Modelo de tabela para o juiz. (elaborada de acodo com o assunto a ser trabalhado pela turma)
ANIMALCLASSEORDEM
VERTEBRADOS
AVESTRUZAVEONÍVORO
BALEIAMAMÍFEROCARNÍVORO
BEIJA-FLORAVEHERBÍVORO
BOIMAMÍFEROHERBÍVORO
CACHORROMAMÍFEROONÍVORO
CUTIAMAMÍFEROONÍVORO
DRAGÃO DE KOMODORÉPTILCARNÍVORO
ELEFANTEMAMÍFEROHERBÍVORO
EMAAVEONÍVORO
GALINHAAVEONÍVORO
GATOMAMÍFEROONÍVORO
HOMEMMAMÍFEROONÍVORO
JABUTIRÉPTILONÍVORO
LEÃOMAMÍFEROCARNÍVORO
LEOPARDOMAMÍFEROCARNÍVORO
MACACOMAMÍFEROONÍVORO
MARRECOAVEONÍVORO
MORCEGOMAMÍFEROONÍVORO
MOREIAPEIXECARNÍVORO
ONÇAMAMÍFEROCARNÍVORO
PACAMAMÍFEROHERBÍVORO
PAPAGAIOAVEHERBÍVORO
PATOAVEONÍVORO
PERIQUITOAVEHERBÍVORO
PINGUIMAVECARNÍVORO
ANFIBIOCARNÍVORO
SAPOANFIBIOCARNÍVORO
SUCURIREPTILCARNÍVORO
TARTARUGARÉPTILCARNÍVORO
TUBARÃOPEIXECARNÍVORO
ZEBRAMAMÍFEROHERBÍVORO
ZEBUMAMIFERO
HERBÍVORO
   JOGO DA MEMÓRIA DOS BICHOS
 MALETA HIGIÊNICA
 Organização da turma
– Dividir a turma em dois grupos
Capacidades a serem trabalhadas
– Incentivar hábitos de higiene pessoal
– Perceber a importância de manter hábitos de higiene para uma vida saudável
– Relacionar cada ação ao respectivo objeto higiênico
Material
– Uma caixa de sapato, pintada e colada uma alça para transformá-la em maleta
– Vários objetos utilizados em nossa higiene pessoal
– Cartas com atitudes ou ações relacionadas ao objeto
Desenvolvimento
– Dividir a turma em duas equipes. Cada equipe escolherá uma criança que será o líder da equipe
– Deixa as cartas no centro da roda
– Cada equipe escolherá uma criança que será o líder da equipe
– A maleta passa de mão em mão para que cada um escolha um objeto
- O líder da equipe retira uma carta de ação e fará ponto se o objeto relativo a essa ação estiver com a sua equipe. Se o objeto não tiver em sua equipe a carta será eliminada e passa a vez para o líder adversário. Assim sucessivamente até terminar as cartas.
- Vence a equipe obtiver mais duplas de objeto/carta de ação
 Clique no link  abaixo para fazer o download das cartas
MATEMÁTICA HIGIÊNICA
 
 Organização da turma
– Formar grupos de até 3 alunos
Capacidades a serem trabalhadas
– Perceber e analisar as diversas possibilidades de combinações entre as cartas
– Relacionar objetos e ações de higiene pessoal, percebendo as conseqüências dessas atitudes
Material
– Cartas relacionadas à higiene corporal
Desenvolvimento
O jogo consiste em formar trincas combinatórias
Cada jogador terá a possibilidade de formar duas trincas. Organiza a turma em grupos de 2 ou 3 alunos. Dividem-se todas as cartas entre esses alunos. Decide-se a ordem de jogada dos participantes. O jogador iniciante retira uma carta do jogador consecutivo, e assim por diante. Quando se formar uma trinca o jogador deve reservá-la para que seus adversários não desfaçam sua jogada e continua a jogar até formar uma nova trinca. O jogador que fizer as duas trincas será o vencedor.
Fonte: Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica
  Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar: Cartas Matemática higiênica

TRILHA MEIO AMBIENTE
 
 Organização da turma
– Dividir a turma em grupos de 4 participantes
Capacidades a serem trabalhadas
-Desenvolver o conhecimento sobre o meio ambiente
– Despertar e conscientizar o educando da importância de atitudes que contribuempara a vida do planeta
Material
– Tabuleiro, marcadores, tampinhas de refrigerante, caixinhas com palavras dos temas
 Desenvolvimento
Organizar no grupo a ordem de jogada de cada participante. Um retira a pergunta da caixinha e lê para o jogador. Depois da resposta ele vira a ficha e diz se avança ou não. A pergunta não volta para a caixinha. Ganha quem chegar primeiro.
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica
 Para fazer o download das palavras da trilha clique na caixinha.
  GINCANA SENSORIAL
 
Organização da turma                             
– Divida a turma em duas equipes, distribuindo cartão colorido (uma cor para cada equipe), no verso de cada equipe terá escrito um dos sentidos: visão/ audição/ paladar/ tátil/ olfato como definição de qual atividade esse aluno irá participar.
Capacidades a serem trabalhadas
– Oportunizar o trabalho em equipe
– Relacionar os sentidos à percepção do ambiente e prevenção de acidentes
– Identificar os órgãos sensoriais e suas funções
– Conhecer o funcionamento de cada órgão sensorial e os cuidados que esses necessitam
 Material
– Cartelas coloridas (duas cores) escritas no verso um dos sentidos
– Caixa tátil: uma caixa com objetos de várias texturas e formatos (lixa, algodão, espuma, madeira, etc.)
– Potinhos auditivos: potes tampados com objetos variados, formando pares (areia, feijão, prego, pedrinhas, etc.)
– Bandejinha degustativa: potinhos tipo saleiro com pó de suco ou gelatina, e bandeja com rótulos indicando o sabor
– Caminho com obstáculos e venda
– Potinhos olfativos: potinhos com diversos aromas
Desenvolvimento
Separa as duas equipes de acordo com as cores das cartelas que cada aluno recebeu. O aluno vai participar da estação que está escrita no verso de sua cartela. Cada equipe terá representante(s) em todas as estações. A cada estação soma-se  pontos para sua equipe,  sendo ao final vencedor a equipe que obtiver maior número de pontos.
ESTAÇÃO TÁTIL:
  1. Entrega ao aluno participante alguns objetos da caixa.
  2. Ele terá que retirar da caixa tátil o objeto igual ao que está em sua  mão, formando pares.
  3. A cada par formado o jogador obterá 10 pontos para sua equipe.
ESTAÇÃO DOS POTINHOS AUDITIVOS:
  1. O aluno deverá balançar os potinhos formando pares com mesmo som.
  2. A cada par formado o jogador obterá 10 pontos para sua equipe.
ESTAÇÃO DOS POTINHOS OLFATIVOS:
  1. O aluno deverá cheirar os potes e formar pares com o mesmo aroma
  2. A cada par formado o jogador obterá 10 pontos para sua equipe
ESTAÇÃO DOS OBSTÁCULOS:
  1. No mínimo dois participantes de cada equipe, venda-se o olho de um deles e o outro será seu guia
  2. Constrói um percurso com diversos objetos como obstáculos (latas, caixotes, cadeiras, garrafas PET)
  3. Obterá 10 pontos a equipe que fizer o percurso em menor tempo
ESTAÇÃO DEGUSTATIVA:
  1.  O aluno terá que degustar alguns sabores de gelatina e relacioná-los ao rótulo adequado
  2. A cada acerto o jogador obterá 10 pontos para sua equipe
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica

JOGO DO BARALHO
 Organização da classe
– Dividir a turma em grupos de 4 alunos 
Capacidades a serem trabalhadas
– Caracterizar alguns animais
– Identificar a que classe pertence alguns animais
– Conhecer mais informações sobre alguns animais
– Elaborar estratégias para formar as trincas
Material
– Baralho confeccionado pela professora ou até mesmo pela turma (papel cartão, retalhos de papel mais grosso para confeccionar as cartas. Figuras ou desenhos de animais, curiosidades sobre os animais) 
Desenvolvimento
– O jogo consiste em formar trincas seguindo critérios como:
  1. Três animais pertencentes da mesma classe. Ex: gato, cachorro, vaca (mamíferos).
  2. Formar uma sequência de animal + característica + curiosidade
  3. Formar uma sequência de animal + característica + a carta da classe a qual pertence
  4. Formar uma sequência de animal+ curiosidade+ a carta da classe a qual pertence
  5. A carta curinga pode completar qualquer trinca. Só pode usar apenas uma carta curinga em cada sequência
– Define a ordem de jogada dos participantes (sorteio, par ou ímpar, etc.).
– O jogador iniciante distribui 9 cartas para cada participante
– As cartas restantes ficam no monte no centro da mesa para facilitar a compra de novas cartas
– O primeiro jogador inicia o jogo comprando uma carta, que poderá ser utilizada ou descartada conforme seu jogo.
– O próximo jogador poderá utilizar a carta descartada ou comprar uma nova carta
– Segue as jogadas até que um dos jogadores forme três trincas, sendo o vencedor
Fonte: Fundamental 1 – Assessoria Pedagógica / Adaptação do jogo de baralho chamado PIFE

 Cique na imagem ao lado para fazer  o donwload do baralho.