"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O CRAVO E A ROSA

agosto 25, 2010
CENÁRIO: UM JARDIM
ABREM-SE AS CORTINAS, A ROSA ESTÁ EM CENA. LINDA, VERMELHA. QUASE UMA PRINCESA.
ROSA            – Bom dia, dia! Bom dia, Sol! Que lindo dia para encontrar um belo namorado. Tomara que aquele Lírio lindo passe por aqui hoje! Tenho certeza que hoje ele vai me notar, pois estou mais bonita do que os outros dias. E se ele olhar pra mim… Aaaaaaiiii… acho que vou desmaiar de emoção!
ENTRA EM CENA O CRAVO. SIMPLES, SEM GRAÇA, UM CAIPIRA. TRAZ UM VIOLÃO.
CRAVO         – Bão dia, minha princesa!
ROSA            – Estava um bom dia… Até você aparecer por aqui.
CRAVO         – Mas, ocê tá uma belezura hoje, hein?
ROSA            – Você não tem outro lugar pra ir não?
CRAVO         – Que lugar desse jardim todo eu vô achá uma Rosa mais linda que ocê?
ROSA            – Larga do meu pé, chulé!
CRAVO         – Só largo do seu pé quando ocê aceitá namorá com eu?
ROSA            – Não é: namorar com eu! É namorar comigo!
CRAVO         – Inton, ocê aceita?
ROSA            – Claro que não! Já falei que não quero nada com você. Se você quiser, posso até ser sua amiga. Mas, só!
CRAVO         – Fiz até uma moda pr’ocê. Iscuita só!
CRAVO DEDILHA UM ACORDO SERTANEJO NO VIOLÃO.
ROSA            – Pode parar, pode parar, pode parar! Eu odeio a sua cantoria. Agora me dá licença que está quase na hora do meu futuro namorado passar por aqui.
CRAVO         – Mas, o seu namorado já táqui. Oia só!
FAZ POSE DE FORTÃO E ESBOÇA UM OLHAR SEDUTOR.
CRAVO         – Não sou uma beleza?
ROSA            – Você é um chato, isso sim! Agora vai procurar a Margarida, vai! Quem sabe ela não te dá bola? Pois o meu negócio é com o Lírio! Ele sim, é lindo, elegante, perfumado.
CRAVO         – Ih, tá me chamando de fedido?
O CRAVO SE CHEIRA. FAZ MENÇÃO DE SE SENTIR FEDIDO.
ROSA            – (RINDO) Viu só! Até você não agüenta o seu cheiro.
CRAVO         – Oia aqui, sua… sua… Qué sabê de uma coisa? Eu num quero mais sabe de ocê. E fica aí mesmo esperando aquele almofadinha do Lírio, fica!
ROSA            – Fico mesmo, ta?
CRAVO         – Vai ficá esperando e vai até cansá!
ROSA            – Quem disse que eu vou cansar?
CRAVO         – Quem disse que o Lírio vai te bola?
ROSA            – Eu sou a Rosa, a mais bela do jardim!
CRAVO         – Seu eu fosse ocê, aceitava logo namorá com eu!
ROSA            – Já falei que não é com eu! É comigo! É comigo! E o Lírio, vai sim querer namorar comigo, ta?
CRAVO         – Intão ta bão! Quero vê quando ocê ficá véia, feia, murcha, sozinha e toda despetalada? Aí, nem adianta vim me procurá, viu?
ROSA            – Seu horroroso. Eu é que nunca vou namorar com você! Você é um grosso! Fora daqui!
A ROSA ATIRA UM VASO EM CRAVO. ELE TENTA SE PROTEGER E DEIXA O VIOLÃO NO CHÃO. O CRAVO SE ESCONDE E FICA OBSERVANDO ROSA.
ROSA            – Esse Cravo é um insuportável! O pior é que ele não larga do meu pé! Eu vou lhe mostrar uma coisa. Volta aqui!
ROSA VAI ATÉ O CENTRO DO PALCO E PROCURA POR CRAVO.
ROSA            – Cravo, cadê você! Seu sem graça! Aparece. Agora!
ROSA PÁRA NO CENTRO DO PALCO, OLHA E NÃO VÊ NINGUÉM.
ROSA            – Será? Será que o Cravo tem razão? Será que o Lírio não vai querer namorar comigo? E eu vou ficar sozinha? Não! Não posso ficar sozinha! Velha, feia, murcha e despetalada? Aí que medo! Ei, Cravo, volta aqui. Você está certo! Não quero mais saber de esperar o Lírio. Eu aceito namorar com você!
A ROSA VOLTA A PROCURA POR CRAVO.
ROSA            – (CHOROSA) Cravo! Cravo! Cadê você?
O CRAVO SAI DO ESCONDERIJO COM UM LENÇO SUJO DE VERMELHO AMARRADO NA CABEÇA.
CRAVO         – Ai! Ai minha cabeça!
ROSA            – O que aconteceu?
CRAVO         – Ocê num alembra? O vaso que ocê jogou ni mim?
ROSA            – Desculpa, Cravo. Não queria te machucar!
CRAVO         – Mas, machucô!
ROSA            – Deixa eu ver isso!
CRAVO         – Não! Meio ocê nem mexe!
ROSA            – Então vamos fazer as pazes!
CRAVO         – Tá bem! Eu aceito suas desculpas!
ROSA            – Você gosta mesmo de mim?
CRAVO         – Craro que gosto! Ocê sabe que sim. Mas se ocê prefere o Lírio, ocê precisava sabê que vai ficá véia, feia, murcha, despetalada e sozinha pra sempre!
ROSA AMEAÇA BATER EM CRAVO.
CRAVO         – Ai!… Tô vendo tudo escuro! Acho que vô desm…
O CRAVO DESABA NO CHÃO, DESMAIADO.
ROSA            – (DESESPERADA) Ai, Desculpa! Eu não ia fazer nada em você! Socorro! Eu aceito até namorar com você! Alguém me ajude, por favor! Será  que eu matei o Cravo? Agora que estou perdida mesmo. Vou ficar velha, feia, murcha, sozinha, despetalada e passar o resto da minha vida na cadeia.
A ROSA CORRE PELO PALCO. O CRAVO LEVANTA A CABEÇA E RI DO DESESPERO DA ROSA. ELA VOLTA ATÉ ELE E ELE SE DEITA DE NOVO.
ROSA            – (CHORANDO) Cravo! Meu amigo Cravinho! Fala com a sua Rosa! Eu pensei melhor. Eu aceito namorar com você. Me dá um sinal.
ROSA SE AJOELHA E APOIA A CABEÇA DE CRAVO EM SEUS BRAÇOS. O CRAVO ABRE O OLHO E DÁ UM GEMIDO.
ROSA            – Cravo! Você está bem?
CRAVO         – Quem é ocê?
ROSA            – Sou eu! A sua Rosa. Lembra?
CRAVO         – Que Rosa?
ROSA            – A sua namorada!
CRAVO         – Eu num tenho namorada.
ROSA            – Agora tem! Eu aceito namorar com você!
O CRAVO DÁ UM PULO E FICA DE PÉ.
CRAVO         – Jura? Sabia que ocê gostava de eu!
ROSA            – Não é gostava de eu! É, gostava de mim! E você não passa de um mentiroso! Eu vou acabar com você! Onde já se viu enganar  os  outros. Eu
toda preocupada e você aí, fingindo! Seu grosso!
ROSA AMEAÇA BATER NO CRAVO.
CRAVO         – Ai, minha cabeça!
ROSA            – (COM RAIVA) Como você pôde fazer isso comigo? Assim que você gosta de mim? Eu não quero mais saber de você. Nunca mais! Nem que eu fique velha, feia, murcha, toda despetalada e sozinha!
ROSA DÁ UM EMPURRÃO NO CRAVO
ROSA            – E sai da minha frente!
ROSA SAI DE CENA FURIOSA.
CRAVO         – Espera por mim, minha belezura! Num faz assim com eu! Eu gosto de ocê de verdade! Foi só uma brincadeira! Eu sabia que ocê gosta de eu! Eu sabia!
O CRAVO SAI ATRÁS DE ROSA. ENQUANTO ELE SAI, TOCA A MÚSICA: O CRAVO E A ROSA.   
APAGAM-SE AS LUZES. FECHAM-AS CORTINAS.              
– FIM –

Teatro O Jardim de Romeu e Julieta


Aluna – Renata Cattaneo Costa

Tema – Teatro “ O Jardim de Romeu e Julieta”

Publico alvo – 4º ano do Projeto Chiquito Costa

Duração planejamento – 7 dias

Duração de apresentação – 20 min

Recursos utilizados – placas de EVA, cola bastão, palito de sorvete, placa de isopor, sulfhit, peça, giz de cera, lápis de cor, canetinha.

Objetivo – Reconhecer a arte de contar historia com a utilização de novos recursos pedagógico, propor aos alunos o direito e a necessidade de admirar um peça teatro podendo dramatiza-la, despertando o senso criativo e imaginário de meus alunos.
      Propor uma relação de autoconfiança entre os mesmo assim estabelerer regras e o convívio em sociedade respeitando cada um seu espaço dentro de uma apresentação.

Desenvolvimento – Será lançada a proposta do teatro ( em anexo ) em primeiro momento, os personagens já estarão feitos.
Contarei a historia com os personagens de EVA todos colorido, concretizando a historia faremos a escolha dos personagens reais.
Personagens escolhido ensaiaremos a peça, depois de alguns ensaios as criança apresentarão para todo o Projeto Chiquito Costa.
Final da peça os atuante participarão de uma confraternização como premio do seu trabalho.

Avaliação – Farei uma avaliação referente seus comportamentos diante de um trabalho diferenciado, sua dedicação nos ensaios, e o mais relevante o respeito com seus amigos e o convívio em sociedade.
Conclusão – O trabalho pronto e posso dozer que foi bem melhor do que esperava, ao contar a historia para a sala todos ficaram prestanto atenção com um silencio que não é característico da sala, logo depois perguntei se alguém gostava de representar, primeiro queriam saber o que era representar, expliquei, logo todos queriam fazer. Ansiosos entreguei as peças para que ensaiassem, surpreendida novamente, fizemos um ensaio, segundo, terceiro e os alunos sempre pedindo mais uma vez.
Peça ensaiada fizemos a apresentação na quadra de esporte para que o restante do projeto pudesse participar, claro que o silencio não foi total pois não escluimos ninguém, os alunos adoraram e pediram que preparasse outra peça, o desafio foi lançado e realizado da melhor forma possível, fiquei muito feliz e admirada como fizeram com seriedade uma proposta que não imaginava que chegaria até o final.
A apresentação do meninos foi presenteada com um piquenique, cada um trouxe uma coisa, a professora bolo e guaraná.

INTEGRANTES DA PEÇA
PERSONAGENS
PERIODO DA MANHÃ
PERIODO DA TARDE
ROMEU
Marcelo
Felipe
PAI DO ROMEU
Guilherme
Igor Dinareli
JULIETA
Maria Eduarda
Beatriz
MÃE DA JULIETA
Beatnia
Maria Eduarda
VENTINHO
Vandersom
Higor Pimenta
CORUJA
Everton
Ramom
NARRADOR
Jessi
Regiane
BORBOLETA
6 crianças
6 crianças
FLORES
18 flores
18 flores
ARVORE
8 arvores
8 arvores

Peça- O jardim de Romeu e Julieta

Inspirado no livro Romeu e Julieta de Ruth Rocha






















Narrador  .  Em um jardim encantado, de um grande castelo existia belos canteiros de flores e borboletas mas, todos separados por cores.
Mãe Julieta  .  Julieta, Julieta !!
Julieta  .  Sim, mamãe estou aqui.
Mãe Julieta  .  Julieta nunca saia do nosso canteiro de flores amarelas pois é perigoso, não podemos andar por ai.

Julieta  .  Mas, mãe...
Mãe Julieta  .  Já avisei, não saia e pronto.
Narrador  .  No outro canteiro...
Pai Romeu  .  Romeu, não devemos sair do nosso canteiro de flores, pois não sabemos o que poder acontecer e o que podemos encontrar lá fora.
Romeu  . Sim papai.

Narrador   .  De repente, passou um vento sobre o canteiro azul.

Ventinho  .  Romeu vamos dar uma volta pelos arredores do castelo.
Romeu  .  Não posso, papai disse que é perigoso.
Ventinho  .  Romeu no canteiro amarelo tem uma bela borboleta a Julieta, vamos lá vou apresenta-la a você.
Narrador  . E lá foram os dois.

Ventinho  . Julieta vem conhecer meu amigo Romeu, ele é muito legal.
Julieta      . Não posso sair daqui.
Ventinho    . Vem vai ser rápido sua mãe nem vai perceber
Narrador    . E Julieta sai do canteiro, conhece Romeu e ficam conversando.
Ventinho  . Vamos dar uma volta eu ajudo vocês a voar.
Narrador  . O ventinho assoprou os dois para bem longe. Foram parar em uma mata. Quando viram já estava escuro.

Julieta  . Romeu como vamos embora não enxergou nada.
Romeu  .  Não sei, já estou com medo.
Coruja  . Oi amigos venham aqui do meu lado que protejo vocês durante toda a noite. Não deveriam ter seguido o Senhor Ventinho ele é imprevisível.

Narrador   . Ali ficaram os dois, e quando amanheceu o dia...
Romeu  .  Julieta olha como o céu está colorido, o que será que esta acontecendo.
Julieta  . É mesmo Romeu o que será aquilo
Ventinho  . São as borboletas e as flores do jardim a procura de vocês.
Mãe Julieta  . Minha filha estava preocupada com você, não me obedeceu.
Julieta    . Desculpe mamãe.
Pai Romeu  .  Vocês não obedeceram as ordens mas, vejam uma coisa boa, estamos todos unidos, flores e borboletas de todas as cores.

Narrador  . A partir deste dia Romeu e Julieta passaram a serem amigos e o jardim do castelo ficou mais bonito todo colorido com todos os tipos de flores juntos e felizes.



Fim