Projeto:Milho nosso de cada dia
1. INTRODUÇÃO
A formulação do projeto educacional “Milho nosso de cada dia”, volta-se para uma prática interdisciplinar, na qual cinco disciplinas interagem, promovendo o intercâmbio e o enriquecimento na abordagem do tema: “Milho”.
O Projeto parte da idéia, de construir com os professores do 6º Ano do ensino fundamental, do Colégio Motiva em Campina Grande, PB, um caminho metodológico que permita aos educadores identificar contextos de ensino, próximos a suas realidades como a horta da escola, onde os alunos possam desenvolver vínculos emocionais com o mundo natural.
A combinação de geografia, ciências, história, português e matemática têm um sentido pedagógico. O milho é estudado em todas as disciplinas desde seu surgimento, até sua produção, desenvolvimento, importância econômica e cultural. Todos os conteúdos interagem com uma experiência científica realizada na horta da escola, com acompanhamento de um professor agrônomo, onde é testado o desenvolvimento do milho regado com diferentes níveis de salinidade na água.
O objetivo do projeto além de favorecer o trabalho de cooperação entre os professores, visa desenvolver nos alunos a habilidade de relacionar o tema de maneira sistêmica.
O Projeto apresenta uma base Conceitual/Procedimental, constando de: levantamento conceitual acerca do tema “Milho”, onde cada disciplina aborda seus conteúdos de forma expositiva com uso de textos, músicas, gráficos, data show, explicação oral, exercícios e produção de maquetes. Os procedimentos serão realizados com uma série de ações ordenadas por cada disciplina durante aulas de campo na horta da escola, com a execução de uma experiência cientifica referente ao cultivo de milho baseada na observação, no reconhecimento de padrões e experimentos de métodos de plantio, além de análises de dados na produção de relato de experiência, e produção de dados quantitativos através de gráficos e tabelas, levando os alunos a integrarem os ciclos naturais dos alimentos aos nossos ciclos de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem.
Esse trabalho apresenta o Projeto “Milho nosso de cada dia” usando a Educação Ambiental como suporte para uma filosofia educativa com enfoque interdisciplinar, idéia exposta na Declaração da Conferencia Intergovernamental de Tbilisi sobre educação ambiental, de 1977 (DIAS, 1998, p.62).
“Ao adotar o enfoque global, sustentado em uma ampla base interdisciplinar, a educação ambiental cria uma perspectiva dentro da qual se reconhece a existência de uma profunda interdependência do mundo natural com o meio artificial, demonstrando a continuidade dos vínculos dos atos do presente, bem como a interdependência das comunidades nacionais e solidariedade necessária entre os povos.”
2. O MILHO NA CULTURA NORDESTINA
Apesar da produção de milho no Nordeste representar apenas 7% da produção nacional, segundo dados do IBGE, 2006, as condições endofoclimáticas dessa região permitem o cultivo do milho em toda a sua extensão, em uma gama considerável de diferentes condições ambientais e diferentes sistemas de produção, segundo CARVALHO, et. all, 1999.
Não se pode negar a importância cultural desse cultivo para a região. Presente diariamente na mesa dos nordestinos, o milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou como ingredientes de outros produtos, é uma importante fonte energética para o homem. Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas no organismo.
Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, proteínas, vitaminas (A e complexo B), sais minerais (ferro, fósforo, potássio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras, celulose e calorias.
O milho faz parte da dieta diária dos nordestinos, principalmente no café da manhã quando é servido o cuscuz, porém é no mês de Junho que é a época dos festejos Juninos, e também da colheita do milho, que a utilização do mesmo é mais evidente, pois grande parte dos doces, bolos e salgados, tem relação com este alimento, como se pode verificar através da Pamonha, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, enfim, um forte cardápio onde as receitas com milho se sobressaem.
3. O MILHO COMO AGENTE INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO
Uma revolução está acontecendo na educação. Esta revolução ocorre quando a educação sai dos limites das quatro paredes da sala de aula e estabelece contato entre o educando e o lugar em que vivem.
Muito se discute sobre o indissociável elo entre natureza (biológico)/cultura, e através dessa visão pode-se explorar bem a ligação entre ambiente/natureza + meio ambiente/cultura que é igual a meio ambiente escolar, aspectos que desempenham um papel crucial no desenvolvimento sustentável e bem-estar da humanidade.
O Projeto “Milho nosso de cada dia” encontra através da horta da escola, que se transforma numa sala de aula ao ar livre, um contexto para desenvolver a educação interdisciplinar. Além de abordar o tema perpassando por diversas disciplinas, propõe-se um trabalho de cunho científico através de um produto agrícola de extrema importância no cotidiano do nordestino.
Para aprender conceitos os alunos precisa adquirir informações, vivenciar situações em que esses conceitos estejam em jogo, por isso, o alvo do projeto é considerar os conteúdos trabalhados numa perspectiva, que leve em conta o papel, não somente dos conteúdos de natureza conceitual, mas também os de natureza procedimental e atitudinal, como sugerido nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
“A aprendizagem de conceitos muitas vezes pressupõe o trabalho com fatos (nomes, imagens, representações), o que pode ocorrer num primeiro momento, de maneira eminentemente mnemônica. (...)
Tal aprendizado está diretamente relacionado à segunda categoria de conteúdos: a de natureza procedimental. Os procedimentos expressam um saber fazer, que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações , de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta.(...)
A terceira categoria diz respeito aos conteúdos de natureza atitudinal, que incluem normas, valores e atitudes, que permeiam todo o conhecimento escolar. A escola é um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas e à sociedade.” (PCN´s, 2001, p. 76,77).
Dentro do tema “Milho” cada disciplina aborda um aspecto, sem perder a relação de dependência uma da outra, tendo como base para isso a teoria dos sistemas conhecida como “pensamento sistêmico” que significa pensar em termos de relações, padrões e contexto. (CAPRA, in TRIGUEIRO, 2005).
Utilizar um cultivo agrícola como recurso para promover a interdisciplinaridade é uma idéia que parte do tema transversal “Meio Ambiente”, sugerido pelos PCN’s, e através do cultivo do milho, trabalha-se nas crianças o respeito a vida, pois a medida que se planta na horta, aprende-se que um solo fértil contém bilhões de organismos vivos que são essenciais para a manutenção da vida na terra. É na horta que podem visualizar os ciclos da natureza, desenvolvendo assim o pensamento sistêmico.
“(...)Nos últimos dez anos descobrimos que plantar uma horta e usá-la como recurso para o preparo de refeições na escola é um projeto perfeito para experimentar o pensamento sistêmico e os princípios da ecologia em ação. A horta restabelece a conexão das crianças com os fundamentos da alimentação – na verdade com os próprios fundamentos da vida – ao mesmo tempo que integra e torna mais interessantes praticamente todas as atividades que acontecem na escola.” (CAPRA, in TRIGUEIRO, 2005, p. 26).
Através do trabalho na horta é possível disseminar entre os alunos a fundamental importância de preservar a integridade não só do solo, mas também do ciclo da água, das condições climáticas, e assim por diante. Além disso, eles se tornam conscientes de que somos parte do ecossistema, se este entra em desequilíbrio, também sofremos o dano. A partir disso, se trabalha a importância da sustentabilidade e assim se promove educação ambiental.
“Aprender na horta escolar, é aprender no mundo real em sua plenitude. Traz benefícios para o desenvolvimento de cada aluno da comunidade escolar e é uma das melhores formas de tornar as crianças ecologicamente alfabetizadas e, desse modo, aptas a contribuir para a construção de um futuro sustentável.” (CAPRA, in TRIGUEIRO, 2005, p. 29).
4.MATERIAIS E MÉTODOS
Durante o período de Abril a Junho, época em que o uso do milho se torna mais presente no cotidiano do nordestino com as proximidades das festas juninas, cada disciplina trabalhou um aspecto desta cultura tão importante para a nossa culinária local.
A disciplina de História trabalhou através de grupos de pesquisa, a História dos povos primitivos da América, destacando a importância do milho não apenas para a alimentação, mas também para a cultura e para a religião. Foi utilizado durante as aulas imagens em data show, houve produção de cartazes para a exposição da pesquisa.
Em ciências foi estudado o valor nutricional do grão, as práticas positivas e negativas do solo para o cultivo de milho, além de trabalhar o ensino da compostagem em aulas na horta e no laboratório de Ciências. Durante as aulas também foi produzido adubo que foi distribuído em porções na escola na semana do meio ambiente.
Geografia abordou os sistemas de produção agrícola, e o desenvolvimento do cultivo no decorrer das estações do ano, os problemas ambientais gerados pelas queimadas. As aulas foram realizadas na horta da escola, onde os alunos puderam plantar o milho e reproduzir o ciclo da água através da construção de um terrário (numa garrafa Pet), onde foram reproduzidas as camadas do solo e possível a visualização do ciclo da água com a evaporação e condensação da água dentro da garrafa fechada.
Durante as aulas de geografia, um professor agrônomo, responsável pela horta da escola, realizou com os alunos uma experiência científica, onde foram plantadas mudas de milho, e regadas diariamente, cada muda com um nível diferente de salinidade na água. Durante a execução da experiência os alunos puderam observar durante mês a evolução do crescimento de cada muda. Os resultados da pesquisa foram descritos num relato de experiência, orientado pela professora de português. Os dados foram demonstrados em gráficos e expressos em porcentagens durante as aulas de matemática.
Foi trabalhado durante as aulas de Geografia, História e Português, um texto em comum, escrito especialmente para o projeto, tratando da história, dos derivados do milho e sua importância para a indústria
Texto trabalhado em sala de aula:
“O Milho nosso de cada dia”
Dizem que é americana , a origem de fato .
Outros afirmam que não , o fruto é asiático .
Enquanto germina na terra , fecunda a discussão .
Se data de quatro , cinco ou seis mil anos então ?
E se aduba a questão na busca de uma pista .
Lá pelas bandas do México dizem arqueologistas ,
Já se achou grão de pólen de muito mais anos atrás .
Mostra de grão resistente , resistente até demais .
Ganhou até passaporte pra germinar noutra instância
Que o amem Portugal , Espanha , Itália e França .
A princípio cultivado como planta ornamental ,
Foi enfim reconhecido com valor nutricional
Colombo o exportador apreciou mais as pedras ,
Ouro , diamante , esmeralda , tudo debaixo da terra .
Os índios que ali estavam tinham certeza de que
Maior riqueza estava sobre a terra a crescer .
O milho , de cinco a seis dias ,na terra sendo lançado
Logo fecunda-se o grão se o solo for bem preparado
Dividido em pericarpo , endosperma e embrião
Três elementos unidos engrandecem uma nação
Seja pra onde for ou pra que lado se virar
Este grão polivalente , certamente vai vingar
Deixando a sua marca , remontando a história
Fazendo com que os povos o cultivem na memória
Só pra se ter uma idéia de onde o podes achar ,
Vai aqui pequena lista , é melhor se acomodar .
Enquanto debulha o milho no melhor do prosear ,
No fogo da vaidade melhor grão que este não há .
Se sentimos uma dor , tem dele na medicina ,
É de amido de milho o envoltório da aspirina .
Se até mesmo com sede bebemos refrigerante ,
Lá está também o milho em forma de edulcorantes
Tem milho impregnado em cosmético , gel , sabonete
Tem a frutose do milho usada em iogurte e sorvete .
E não pára por ai não o milho também tem fama ,
Na manteiga , mostarda , ketchup , na pizza que você ama
Se transformado em amido ou xarope adoçante ,
No pudim , biscoito ou caramelo será peça integrante .
Também não posso esquecer o tradicional pão de milho ,
É cultura quase que mundial , passa de pai para filho .
Até mesmo em seu uniforme , a colorida intensidade ,
Provém da base do milho , tamanha vivacidade .
Em quase tudo que há , o milho está presente .
Seja adesivos , corantes , tintas ,até solventes .
Haja versos pra falar de um produto tão precioso .
Portanto aqui vou parar , não quero ser rigoroso ,
Mas grão , tal qual este não há pelo mundo aí a fora ,
Que me faça escrever uma linha só se quer do que lhes escrevo agora .
Tem milho lá no espaço ,de um extremo a outro tem .
Tem dele na sua caneta , no giz da escola também .
Pesquise a força deste fruto que não vê barreira não ,
E chega a ser " huMILHOante" a qualquer um outro grão.
Dizem que é americana , a origem de fato .
Outros afirmam que não , o fruto é asiático .
Enquanto germina na terra , fecunda a discussão .
Se data de quatro , cinco ou seis mil anos então ?
E se aduba a questão na busca de uma pista .
Lá pelas bandas do México dizem arqueologistas ,
Já se achou grão de pólen de muito mais anos atrás .
Mostra de grão resistente , resistente até demais .
Ganhou até passaporte pra germinar noutra instância
Que o amem Portugal , Espanha , Itália e França .
A princípio cultivado como planta ornamental ,
Foi enfim reconhecido com valor nutricional
Colombo o exportador apreciou mais as pedras ,
Ouro , diamante , esmeralda , tudo debaixo da terra .
Os índios que ali estavam tinham certeza de que
Maior riqueza estava sobre a terra a crescer .
O milho , de cinco a seis dias ,na terra sendo lançado
Logo fecunda-se o grão se o solo for bem preparado
Dividido em pericarpo , endosperma e embrião
Três elementos unidos engrandecem uma nação
Seja pra onde for ou pra que lado se virar
Este grão polivalente , certamente vai vingar
Deixando a sua marca , remontando a história
Fazendo com que os povos o cultivem na memória
Só pra se ter uma idéia de onde o podes achar ,
Vai aqui pequena lista , é melhor se acomodar .
Enquanto debulha o milho no melhor do prosear ,
No fogo da vaidade melhor grão que este não há .
Se sentimos uma dor , tem dele na medicina ,
É de amido de milho o envoltório da aspirina .
Se até mesmo com sede bebemos refrigerante ,
Lá está também o milho em forma de edulcorantes
Tem milho impregnado em cosmético , gel , sabonete
Tem a frutose do milho usada em iogurte e sorvete .
E não pára por ai não o milho também tem fama ,
Na manteiga , mostarda , ketchup , na pizza que você ama
Se transformado em amido ou xarope adoçante ,
No pudim , biscoito ou caramelo será peça integrante .
Também não posso esquecer o tradicional pão de milho ,
É cultura quase que mundial , passa de pai para filho .
Até mesmo em seu uniforme , a colorida intensidade ,
Provém da base do milho , tamanha vivacidade .
Em quase tudo que há , o milho está presente .
Seja adesivos , corantes , tintas ,até solventes .
Haja versos pra falar de um produto tão precioso .
Portanto aqui vou parar , não quero ser rigoroso ,
Mas grão , tal qual este não há pelo mundo aí a fora ,
Que me faça escrever uma linha só se quer do que lhes escrevo agora .
Tem milho lá no espaço ,de um extremo a outro tem .
Tem dele na sua caneta , no giz da escola também .
Pesquise a força deste fruto que não vê barreira não ,
E chega a ser " huMILHOante" a qualquer um outro grão.
Autor: Evaldo Januário do Nascimento
A culminância do projeto ocorrerá no mês de novembro em um dos eventos culturais da escola, onde serão expostas todas as atividades realizadas, através de maquetes, construção de portfólio, tabelas, gráficos, mural de fotografias e uma apresentação cultural sobre o milho e sua importância.
5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
A execução do Projeto “Milho nosso de cada dia” trouxe experiências positivas, não só para os alunos, mas para os professores. Cada ação realizada entre as disciplinas tornou possível a abordagem interdisciplinar, onde cada participante transformou um produto tão comum entre nós – o milho – em recurso educativo capaz de ensinar não somente as informações técnicas das disciplinas, mas também sobre cuidado, beleza, concentração, discernimento, ou seja, tudo o que o ser humano tem de melhor. Através da observação, da admiração e dos experimentos, foi possível sensibilizar e ajudar as crianças a se apaixonarem pelo seu planeta e sua diversidade, assim como perceberem a extensão de seus atos e se assumirem como responsáveis pelo mundo em que vivem.
Através da experiência científica, verificou-se que quanto maior o nível de sal na água, menor é o desenvolvimento da espiga
6. CONCLUSÃO
A concretização desse projeto passa pela compreensão de que as práticas pedagógicas devem ser direcionadas para uma educação onde educadores e educandos possam estabelecer uma relação de ensinar e aprender, dentro dos princípios da democracia. A eleição dos conteúdos a serem estudados deve conter questões que possibilitem a crítica da realidade, e usarem esse conhecimento adquirido nas aulas como instrumento de mudança para o mundo em que vivem e assim, se reconhecerem como cidadãos.
O projeto “Milho nosso de cada dia” dá sua contribuição, sendo um projeto de educação que possibilita o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la, atendendo a orientação dos PCN’s para a formulação de projetos de educação.
“À medida que nosso novo século se desdobra, a sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica: nossa capacidade de compreender os princípios básicos da ecologia e viver de acordo com eles. Este é um empreendimento que transcende todas as diferenças de raças, cultura ou classe social. A terra é nosso lar comum, e criar um mundo sustentável para nossas crianças e para as futuras gerações é uma tarefa para todos nós”. (CAPRA, in TRIGUEIRO, 2005, p. 33).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPRA, Fritjof, et all. Alfabetização ecológica: A Educação das Crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006.
CAPRA, Fritjof, et all. Alfabetização ecológica: O desafio para a educação do Século 21. In: TRIGUEIRO, André (coord.). Meio Ambiente no Século 21. 4. Ed. Campinas: Autores Associados, 2005. P. 19-33.
CARVALHO, Hélio Wilson L., et. All. Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro.
DIAS. G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. .5ª ed. São Paulo: Gaia, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais/Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 2001, 174p.
STONE, Michael K. e BARLOW, Zenobia. Orgs. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006.
TRAVASSOS, Edson Gomes. A Prática da Educação Ambiental nas Escolas. Porto Alegre: Mediação, 2004. 88p.
Projeto : Festas Juninas
TEMA: Festas juninas
TÍTULO: Significados e valores da festa junina
JUSTIFICATIVA:
Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina desenvolvendo o resgate social exercendo a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas, favorecendo a criança a ampliação de seu universo lingüístico, pois a festa junina se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagem. Levando ao aluno o conhecimento da origem da festa junina, levando os educando a conhecer seus símbolos e seus valores.
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as características da festa junina valorizando e demonstrando atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo. Incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando a participação das crianças em diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e valorizar as tradições.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
__ Possibilitar a criança conhecer um pouco sobre uma das festas tradicionais do Brasil, seus símbolos, santos, pratos típicos, trajes e danças.
__Compreender a história da festa junina, bem como o seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos.
__Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo.
__Resgatar as tradições da festa junina
__Desenvolver o gosto por poemas e músicas.
__Socialização dos alunos.
__Incentivar o gosto pela culinária junina.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
__ Possibilitar a criança conhecer um pouco sobre uma das festas tradicionais do Brasil, seus símbolos, santos, pratos típicos, trajes e danças.
__Compreender a história da festa junina, bem como o seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos.
__Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo.
__Resgatar as tradições da festa junina
__Desenvolver o gosto por poemas e músicas.
__Socialização dos alunos.
__Incentivar o gosto pela culinária junina.
LINGUAGEM:
OBJETIVO:
Valorizar as festas juninas
Desenvolver a linguagem oral, corporal e raciocínio.
Desenvolver a imaginação e a criatividade através de produção de texto
Identificar tipos de frases
Cruzadinhas sobre festas juninas
Caça palavras
Explorar a leitura de textos informativos
Interpretar músicas e poesias
Separar sílabas
Substantivos
CONTEÚDO:
Valorização das festas juninas
Desenvolvimento da linguagem oral, corporal e raciocínio.
Desenvolvimento da imaginação e da criatividade através de produção de textos.
Identificação dos tipos de frases
Cruzadinha sobre festa junina
Caça palavras
Exploração da leitura através de textos informativos
Interpretação de musicas e danças
Separação de sílabas
Substantivos
MATEMATICA
OBJETIVO:
Resolver exercícios envolvendo multiplicação
Problemas e exercícios envolvendo divisão
Expressão numérica envolvendo as quatro operações
Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.
CONTEÚDO
Resolução de exercícios envolvendo multiplicação
Problemas e exercícios envolvendo divisão
Expressão envolvendo as quatros operações
Dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo.
CIÊNCIAS SOCIAIS
OBJETIVO
Estudar a origem da festa junina
Produzir texto: O que é a festa junina
Conhecer os símbolos juninos
Valorizar o homem do campo
Entender as musica típicas juninas
CONTEÚDO
Estudo da origem da festa junina
Produção de texto: O que é a festa junina
Valorização do homem do campo
Conhecimento dos símbolos juninos
Estudo das músicas típicas juninas
CIENCIAS NATURAIS
OBJETIVO:
Conhecer os países onde originaram as festas juninas
Desenvolver o conhecimento pela culinária típica junina
A festa junina em meu estado
As diferenças existentes na tradição de uma região para outra
CONTEÚDO
Conhecimento dos países onde originaram a festa junina
Conhecimento da culinária típica junina
A festa junina em meu estado
As diferenças existentes na tradição de uma região para outra
ARTES
OBJETIVO:
Confeccionar balão e bandeiras para enfeitar a sala e a escola
Montar um mural
Pintar e desenhar sobre festa junina
Confeccionar cartazes
Confeccionar quebra-cabeça
CONTEÚDO
Confecção de balão e bandeiras para enfeitar a sala e a escola
Montagem de mural
Pintura e desenho sobre festa junina
Confecção de cartazes
Confecção de quebra-cabeças
EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVO:
Brincadeiras educativas
Jogos de futebol, queimada, ovo choco...
Jogos que estimulem a integridade entre os colegas
CONTEÚDO
Brincadeiras educativas
Jogos de futebol, queimada, ovo choco...
Jogos que estimulem a integridade entre os colegas
METODOLOGIA
Ensaio de dança
Confecção de balão e bandeiras
Cantar e dançar canções de festa junina
Brincar de desfile
Simular casamento caipira
Socialização do tema e do conhecimento que cada criança possui sobre ele
Degustação de pratos típicos
Confecção de decoração
Desenho
Recorte
Colagem
Pintura
Cartazes
Cruzadinhas
Caça-palavras
Músicas
Dramatizações
Confecção de mural
Brincadeiras
Projeto: poesia Leilão de Jardim
JUSTIFICATIVA:
O trabalho com poesias possibilita o contato do aluno com diferentes textos do
gênero e seus diferentes autores.
A leitura ou declamação de poesias favorece o aflorar de emoções e sentimentos, a reflexão sobre a própria vivência, a interpretação da realidade através de uma óptica privilegiada e a solução de conflitos.
As poesias oferecem momentos de grande emoção, descontração, descoberta e prazer.Os textos rimados e declamados com a entonação própria desse gênero textual soam como suave melodia que encanta o público infantil e possibilita a utilização de diferentes estratégias de leitura o que gera grandes avanços na construção do conhecimento.
A leitura ou declamação de poesias favorece o aflorar de emoções e sentimentos, a reflexão sobre a própria vivência, a interpretação da realidade através de uma óptica privilegiada e a solução de conflitos.
As poesias oferecem momentos de grande emoção, descontração, descoberta e prazer.Os textos rimados e declamados com a entonação própria desse gênero textual soam como suave melodia que encanta o público infantil e possibilita a utilização de diferentes estratégias de leitura o que gera grandes avanços na construção do conhecimento.
Projeto Poesia Leilão de Jardim
Objetivo Geral
-Contextualizar e explorar atividades de Educação Ambiental, desenvolvendo oportunidades para o despertar de atitudes conscientes de manutenção e preservação de diferentes espécies, além de promover e incentivar a interação entre pares a apropriação de conhecimentos de modo interdisciplinar e transdisciplinar.
Objetivos Específicos
-Linguagem oral e escrita
-Promover a reflexão e problematização sobre a construção da escrita oportunizando i incentivando tais produções.
-Conhecer, reconhecer e identificar diferentes estilos de textos.
-Promover a elaboração de hipóteses e registros.
-Experimentar e participar da elaboração de textos e listas.
I – Sensibilização
-Releitura da Obra de Arte
-Questionar os alunos quanto às características do local anotando na lousa suas percepções.
-Comentar que a ilustração trata-se de uma obra-de-arte e chamar a atenção dos alunos quanto aos detalhes.
-Conversar sobre o tema Jardim, questionando-os quanto as suas características e elementos que o compõem, conforme hipótese da classe elaborando uma lista com os elementos mencionados (cartaz) em papel pardo com o nome e ilustração.
II – Apresentação
-Transcrever a poesia “Leilão de Jardim” em papel pardo. Leitura.
_Explicar às crianças as características de um texto poético.
-Ler a poesia acompanhando a escrita do cartaz sem ler o título. Questionar sobre o assunto da poesia e os elementos que a compõe, comparando-os com a lista da hipótese inicial.
-Acrescentar ou reconstruir o cartaz inicial com a nova composição dos elementos em lista.
-Se já trabalhada a ordem alfabética, pode-se organizá-la com o auxílio dos alunos.
III – Desenvolvimento
-Leitura da poesia (sem mencionar o título) e estimular os alunos a criarem um título para ela. Anotar as sugestões na lousa.
-Apresentar o título e a autora da poesia e explicar e explorar o significado da palavra leilão.
-Sugerir que observando a lista ilustrada com os elementos da poesia, os alunos produzam através de desenho e/ou pintura seu próprio jardim.
-Após a produção, fixar todas na lousa e incentivar a apreciação de cada uma delas.
-Realizar uma leitura da poesia e cobrir os elementos da lista com uma tira de papel pardo solicitando que pesquisem e recortem e/ou desenhem tais elementos para ilustrar a poesia.
-Incentivá-los a descobrir rimas e comparar o texto poético a outros. Ex. história em quadrinhos, um texto narrativo de livro infantil e jornalístico, receita e bilhete. Poderá ser confeccionado um cartaz na classe contendo tais tipos de texto para que os alunos possam perceber as diferentes estruturas e estilos.
-Após desenvolver atividades interdisciplinares sugere-se uma atividade de escrita espontânea a partir das listas produzidas.
-Construção de palavras da lista com alfabeto móvel.
-Brincadeira de forca ( na lousa) para descobrir qual a palavra da lista está sendo trabalhada.
IV- Áreas Envolvidas
-Pesquisa em livros e revistas de ilustrações de um jardim.
-Passeio pelo bairro para identificar a presença ou não de jardins nas imediações.
-Desenho de observação: O jardim que eu vi.
-Pintura de círculo e colagem de palitos para confeccionar o Sol. Contagem dos palitos.
-Apresentação de cartaz ou ilustrações de diferentes flores, incentivando a percepção de diferentes cores, formas e nomes. Desenho: As flores.
-Explorar quais formas e linhas pode ser utilizado para desenhar flores diferentes, sugerindo que alunos (que se proponham) as desenhem na lousa para observação dos amigos incentivando a linguagem e o discurso oral.
-Confecção de flores no azulejo – recorte, colagem e pintura.
-Pintura com molde vazado e montagem das flores em palitos.
-Pintura de copinho descartável de café – parte interna - e montagem de flores ( recorte).
-Mosaico. O Sol com EVA amarelo.
-Dobradura utilizando quadrados. As Borboletas com garfinhos de madeira.
-Pesquisa: Coleção Natureza: Plantas e Insetos para observação e leitura de curiosidades.
-Molde da borboleta com pintura espelhada para fantoches de palito.
-Cartaz para observação: As Borboletas
-Confecção da Borboleta utilizando diversos materiais a serem selecionados pelos próprios alunos.
-Modelagem da libélula com massinha.
-Dobradura: A Joaninha (que pode ser realizada com a garrafa PET pequena).
_Dobradura com círculos: Passarinho-Releitura da Obra de Romero Brito Butterfly
-Pintura da borboleta com legenda numérica e correspondência com cores.
Desenho: O caracol com barbante e pintura.
-Dobradura com círculos: A formiga.
-Confecção de um formigueiro – Observação e experiência.
-Sugestão de filmes; Lucas no Formigueiro e Vida de Inseto.
-Dobradura: O sapo, com círculos e impressão com as mãos.
-Músicas que podem ser trabalhadas em cartazes que podem servir de referência para atividades de localização de letras ou palavras, completar ou identificar palavras nos textos: Borboletinha, Sapo Cururu, O Sapo Não Lava o Pé, A Formiguinha.
Matemática
-Identificação, transformação e produção utilizando figuras geométricas.
-Transformação de imagens tridimensionais em bidimensionais.
-Identificação de legendas e numerais.
-Quantificação de objetos e formas para a construção de diversas produções.
-Interpretar correspondência entre numerais e cores.
Artes
-Ampliação do universo cultural dos alunos promovendo o acesso às produções artísticas e obras de arte.
-Promover a transformação e elaboração de produções artísticas através do contato com diferentes materiais e técnicas.
-Ampliar a capacidade de observação incentivando o desenvolvimento de um “olhar crítico”.
_Promover a valorização, incentivo e apreciação às produções individuais e coletivas.
Música
-Explorar o repertório popular de músicas infantis, ampliando-o.
-Contextualizar atividades relacionadas à linguagem oral e escritas.
-Elaborar e compartilhar passos para a dança da música
-Desenvolvimento da compreensão rítmica e compasso para acompanhar as músicas trabalhadas.
-Joaninha Pequenina – Organizar um livrinho com tais músicas e ilustrações.
Natureza e Sociedade
-Explorar as hipóteses e resgatar o conhecimento prévio dos alunos quanto às características do meio ambiente de algumas espécies (insetos).
-Conhecer características físicas e biológicas de animais e plantas (habitat, cuidados, alimentação, etc.).
-Identificar e adotar atitudes de preservação.
-Atuar como agente multiplicador.
-Incentivar e promover o hábito da pesquisa e da troca de conhecimento entre os alunos.
V - Finalização
Montagem de um painel coletivo com a pintura de um jardim e enriquecê-lo com as atividades de artes desenvolvidas nas aulas.
-Audição da música Primavera da Eliana.
-Contextualizar e explorar atividades de Educação Ambiental, desenvolvendo oportunidades para o despertar de atitudes conscientes de manutenção e preservação de diferentes espécies, além de promover e incentivar a interação entre pares a apropriação de conhecimentos de modo interdisciplinar e transdisciplinar.
Objetivos Específicos
-Linguagem oral e escrita
-Promover a reflexão e problematização sobre a construção da escrita oportunizando i incentivando tais produções.
-Conhecer, reconhecer e identificar diferentes estilos de textos.
-Promover a elaboração de hipóteses e registros.
-Experimentar e participar da elaboração de textos e listas.
I – Sensibilização
-Releitura da Obra de Arte
-Questionar os alunos quanto às características do local anotando na lousa suas percepções.
-Comentar que a ilustração trata-se de uma obra-de-arte e chamar a atenção dos alunos quanto aos detalhes.
-Conversar sobre o tema Jardim, questionando-os quanto as suas características e elementos que o compõem, conforme hipótese da classe elaborando uma lista com os elementos mencionados (cartaz) em papel pardo com o nome e ilustração.
II – Apresentação
-Transcrever a poesia “Leilão de Jardim” em papel pardo. Leitura.
_Explicar às crianças as características de um texto poético.
-Ler a poesia acompanhando a escrita do cartaz sem ler o título. Questionar sobre o assunto da poesia e os elementos que a compõe, comparando-os com a lista da hipótese inicial.
-Acrescentar ou reconstruir o cartaz inicial com a nova composição dos elementos em lista.
-Se já trabalhada a ordem alfabética, pode-se organizá-la com o auxílio dos alunos.
III – Desenvolvimento
-Leitura da poesia (sem mencionar o título) e estimular os alunos a criarem um título para ela. Anotar as sugestões na lousa.
-Apresentar o título e a autora da poesia e explicar e explorar o significado da palavra leilão.
-Sugerir que observando a lista ilustrada com os elementos da poesia, os alunos produzam através de desenho e/ou pintura seu próprio jardim.
-Após a produção, fixar todas na lousa e incentivar a apreciação de cada uma delas.
-Realizar uma leitura da poesia e cobrir os elementos da lista com uma tira de papel pardo solicitando que pesquisem e recortem e/ou desenhem tais elementos para ilustrar a poesia.
-Incentivá-los a descobrir rimas e comparar o texto poético a outros. Ex. história em quadrinhos, um texto narrativo de livro infantil e jornalístico, receita e bilhete. Poderá ser confeccionado um cartaz na classe contendo tais tipos de texto para que os alunos possam perceber as diferentes estruturas e estilos.
-Após desenvolver atividades interdisciplinares sugere-se uma atividade de escrita espontânea a partir das listas produzidas.
-Construção de palavras da lista com alfabeto móvel.
-Brincadeira de forca ( na lousa) para descobrir qual a palavra da lista está sendo trabalhada.
IV- Áreas Envolvidas
-Pesquisa em livros e revistas de ilustrações de um jardim.
-Passeio pelo bairro para identificar a presença ou não de jardins nas imediações.
-Desenho de observação: O jardim que eu vi.
-Pintura de círculo e colagem de palitos para confeccionar o Sol. Contagem dos palitos.
-Apresentação de cartaz ou ilustrações de diferentes flores, incentivando a percepção de diferentes cores, formas e nomes. Desenho: As flores.
-Explorar quais formas e linhas pode ser utilizado para desenhar flores diferentes, sugerindo que alunos (que se proponham) as desenhem na lousa para observação dos amigos incentivando a linguagem e o discurso oral.
-Confecção de flores no azulejo – recorte, colagem e pintura.
-Pintura com molde vazado e montagem das flores em palitos.
-Pintura de copinho descartável de café – parte interna - e montagem de flores ( recorte).
-Mosaico. O Sol com EVA amarelo.
-Dobradura utilizando quadrados. As Borboletas com garfinhos de madeira.
-Pesquisa: Coleção Natureza: Plantas e Insetos para observação e leitura de curiosidades.
-Molde da borboleta com pintura espelhada para fantoches de palito.
-Cartaz para observação: As Borboletas
-Confecção da Borboleta utilizando diversos materiais a serem selecionados pelos próprios alunos.
-Modelagem da libélula com massinha.
-Dobradura: A Joaninha (que pode ser realizada com a garrafa PET pequena).
_Dobradura com círculos: Passarinho-Releitura da Obra de Romero Brito Butterfly
-Pintura da borboleta com legenda numérica e correspondência com cores.
Desenho: O caracol com barbante e pintura.
-Dobradura com círculos: A formiga.
-Confecção de um formigueiro – Observação e experiência.
-Sugestão de filmes; Lucas no Formigueiro e Vida de Inseto.
-Dobradura: O sapo, com círculos e impressão com as mãos.
-Músicas que podem ser trabalhadas em cartazes que podem servir de referência para atividades de localização de letras ou palavras, completar ou identificar palavras nos textos: Borboletinha, Sapo Cururu, O Sapo Não Lava o Pé, A Formiguinha.
Matemática
-Identificação, transformação e produção utilizando figuras geométricas.
-Transformação de imagens tridimensionais em bidimensionais.
-Identificação de legendas e numerais.
-Quantificação de objetos e formas para a construção de diversas produções.
-Interpretar correspondência entre numerais e cores.
Artes
-Ampliação do universo cultural dos alunos promovendo o acesso às produções artísticas e obras de arte.
-Promover a transformação e elaboração de produções artísticas através do contato com diferentes materiais e técnicas.
-Ampliar a capacidade de observação incentivando o desenvolvimento de um “olhar crítico”.
_Promover a valorização, incentivo e apreciação às produções individuais e coletivas.
Música
-Explorar o repertório popular de músicas infantis, ampliando-o.
-Contextualizar atividades relacionadas à linguagem oral e escritas.
-Elaborar e compartilhar passos para a dança da música
-Desenvolvimento da compreensão rítmica e compasso para acompanhar as músicas trabalhadas.
-Joaninha Pequenina – Organizar um livrinho com tais músicas e ilustrações.
Natureza e Sociedade
-Explorar as hipóteses e resgatar o conhecimento prévio dos alunos quanto às características do meio ambiente de algumas espécies (insetos).
-Conhecer características físicas e biológicas de animais e plantas (habitat, cuidados, alimentação, etc.).
-Identificar e adotar atitudes de preservação.
-Atuar como agente multiplicador.
-Incentivar e promover o hábito da pesquisa e da troca de conhecimento entre os alunos.
V - Finalização
Montagem de um painel coletivo com a pintura de um jardim e enriquecê-lo com as atividades de artes desenvolvidas nas aulas.
-Audição da música Primavera da Eliana.
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sábado, 31 de março de 2012
Objetivos:
- Conhecer e refletir sobre a história dos índios;
- Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes indígenas;
- Conhecer, analisar e debater a influência indígena em nossa vida;
- Aprender a respeitar os índios com a finalidade de construir a cidadania numa sociedade pluriétnica e pluricultural;
- A partir do tema gerador desenvolver atividades nas diferentes Áreas de Estudo.
Objetivo Proposto nos PCN’S de interesse no presente projeto:
- Conhecer e Valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
PLANEJAMENTO:
Propostas de Atividades que trabalharão os temas transversais: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Cidadania.
Sensibilização:
Propor aos alunos que pesquisem e levem para sala de aula recortes de fotos de pessoas que possam parecer descendentes indígenas.
Com todas as fotos em mãos, o professor em círculo analisará juntamente com os alunos cada foto. Procurando incentivar para que todos dêem sua opinião.
Em um segundo momento listar em um cartaz os conhecimentos que os alunos já tem sobre o assunto ( Conhecimentos Prévios ).
Provocar os alunos a se expressarem, fazer indagações e ir registrando em um cartaz.
Logo em seguida, em um outro cartaz, listar as dúvidas provisórias dos alunos, ou seja, perguntar o que desejam saber sobre o tema e ainda não sabem, novamente provocar os alunos a fim de lançarem suas dúvidas.
Por último, propor que os alunos ilustrem os cartazes com fotos e desenhos.
Propostas de Atividades de Integração das Áreas de Estudo:
GEOGRAFIA:
- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre pontos do território nacional onde ainda vivem tribos indígenas;
- Comparar o modo de vida dos índios de outras regiões com o modo de vida dos índios que ainda habitam a floresta amazônica
HISTÓRIA:
- Reconhecer os modos de vida dos índios, sua cultura, sua alimentação, formas de trabalho e sobrevivência;
- Refletir e opinar sobre o papel do índio na formação da nação brasileira
LÏNGUA PORTUGUESA:
- Levantar o vocabulário usado pelos indígenas e descobrir seus significados;
- Produzir, utilizando diferentes formas de expressão, textos individuais e coletivos sobre os debates e as reflexões do assunto;
- Orientar os alunos para elaborarem pequenos textos sobre cada descoberta realizada;
- Ler histórias originalmente indígenas ou que tratem do indígena e seus valores;
- Organizar um dicionário ilustrado com as palavras indígenas.
ARTES:
- Observar manifestações de arte da cestaria, da cerâmica, da plumaria e de outros objetos de cerdas vegetais e cordas, realizados pelos índios de hoje e de antigamente;
- Observar ilustrações de artistas do tempo do Brasil – Colônia que retrataram o indígena e suas manifestações culturais;
- Vivenciar através de músicas sobre o tema um pouco da cultura indígena – cantando e dramatizando;
- Vivenciar através de atividades artísticas manuais e plásticas um pouco da cultura indígena, criando objetos e instrumentos musicais.
Formulação de Problemas:
- Questionar em classe: Ainda existe preconceito com os índios?
- O que as crianças sabem, pensam e acham sobre isso?
- O que podem e o querem fazer para ajudar a mudar o quadro dos preconceitos e discriminação?
- A culinária indígena é usada na cozinha brasileira? Como?
- Ainda são encontrados locais de agrupamentos e reservas indígenas?
- Quais são essas tribos? Como vivem? Como se mantêm? Quais os seus atuais costumes?
- Quais são as palavras e costumes de origem indígena?
- Há influência dos índios na Língua Brasileira?
- Há influência dos índios no artesanato?
- Há influência dos índios na medicina caseira? E nos adornos pessoais?
Adquira o Projeto Índio completo do PPD - repleto de sugestões de atividades que se adaptam da Educação Infantil ao 5o ano do Ensino Fundamental.
“Somente através de uma proposta viva é que podemos trabalhar com as crianças. É assim que elas têm oportunidade de perceberem que o conhecimento é repleto de significado e que ele não pertence apenas em livros, mas nas nossas ações cotidianas e está ao alcance de todos”.
Projeto: Índio
Dia do Indio
Estudo de substantivos
I- IDENTIFICAÇÃO:
Conteúdo: Português – “Substantivo Coletivo”
Tema: Índios ( Semana do Índio)
Duração : Uma semana
II- JUSTIFICATIVA:
A partir da necessidade de mostrar às crianças a importância que o índio tem para nossa sociedade brasileira, e que o conjunto de substantivos forma o subst. Coletivo decidimos elaborar este projeto.
Começaremos estudando sobre os costumes indígenas, sendo assim, partiremos para um estudo sobre substantivos, tendo como auge o substantivo coletivo.
Concluindo, diante da comemoração do dia do índio, decidimos despertar nos alunos o prazer de conhecer o surgimento da nossa cultura (que atualmente está um pouco esquecida) e a vontade de cultivá-la.
Através destas descobertas culturais, da comemoração, estaremos levando aos alunos a descobrirem o que é um substantivo coletivo (= conjunto de espécies, animais, coisas, pessoas), e faremos isto, devido a palavra tribo = que é o coletivo de índios, que aparecerá no decorrer do projeto.
III- OBJETIVOS:
Gerais: - Resgatar a cultura brasileira, aprendendo neste assunto a classificação do substantivo, principalmente o substantivo coletivo.
Específicos: - Conhecer substantivo coletivo.
- Reconhecer nos diversos textos os coletivos.
- Conscientizar-se do surgimento da cultura brasileira.
- Preservar nossa cultura.
IV- DESENVOLVIMENTO:
Incentivar os alunos com a música “Vamos Brincar De Índio – XUXA”
Interpretar a letra da música (oral/escrita)
Conversar, trocar informações com a turma a respeito dos índios.
Explicar que os índios foram os primeiros habitantes do Brasil, seus costumes, sua língua, sua forma de religião e sua cultura.
Construir texto a partir do que foi explicado.
Revisar substantivo, comum, próprio, introduzindo coletivo, a partir da música já citada.
Pesquisar em grupo alguns substantivos coletivo.
Confeccionar um cartaz com os coletivos pesquisados.
Realizar atividades
Confeccionar um mural sobre “Índios Ontem/Hoje”.
Desenhar objetos indígenas e pintar o desenho do índio.
Brincar “o índiozinho saiu da oca”
Confeccionar cocar do índio
Dramatizar a música “Vamos Brincar de Índio”.
MATÉRIA PRINCIPAL:
Português:
Após ouvirmos a música “Vamos Brincar de Índio”, distribuiremos aos alunos a letra da música (redigida em extenso), a fim de interpretá-la oral/escrita. (anexo1)
Revisar através de uma conversa informal, o substantivo comum e próprio.
EX: Vamos relembrar o que é subst. Comum e Próprio. Alguém se lembra:
Substantivo: É a palavra que dá nome aos seres (pessoas, animais, coisas)
Substantivo Comum: É aquele que dá nome a seres dentro de sua espécie. (escrito com letra minúscula) – índio, oca.
Substantivo Próprio: É aquele que dá nome ao ser, dentro da sua espécie, de modo particular. ( escrito com letra maiúscula) – Xuxa, Brasil.
Introduzir substantivo coletivo.
Substantivo Coletivo: São substantivos que mesmo no singular, designam um conjunto de seres da mesma espécie. Indica um conjunto de pessoas, animais ou coisas.
EX: Vamos observar na música quais coletivos que aparecem: um conjunto de ocas forma uma aldeia; um conjunto de índios forma uma tribo.
Dividir a sala em grupos (a quantidade fica a critério do professor) e pediremos que os componentes dos grupos pesquisem “8” substantivos coletivos (quantidade que o prof. determinar). Através dos livros da biblioteca da escola.
Fazer um cartaz contendo todos os coletivos pesquisados.
Produzir textos a partir do tema índio.
Realizar atividades de fixação:
1) Vamos escrever os substantivos coletivos que nos lembram sobre os índios:
a) Pássaros
b) Peixes
c) Índios
d) Ocas
e) Árvores
2) Rescreva as frases abaixo, substituindo a palavra em destaque por um coletivo que lhe corresponda e alterando o que for necessário.
a) Os artistas da novela saíram atrasados
O elenco da novela saiu atrasado.
b) As abelhas estão produzindo mel.
O enxame está produzindo mel.
c) Os jurados se reuniram na sala secreta.
O júri se reuniu na sala secreta.
d) As fotos estão perfeitas.
O álbum está perfeito.
e) Os músicos são um sucesso.
A banda é um sucesso.
f) Os alunos estão aprendendo o conteúdo.
A turma ou classe está aprendendo o conteúdo.
3) Ligue os substantivos coletivos no seu significado:
( 1 ) Alcatéia ( 9) Chaves
( 2 ) Vara ( 4 ) Mapas
( 3) Rebanho ( 6) Ladrões
( 4 ) Atlas (5 ) Aves
( 5 ) Bando ( 8 ) Flores
( 6 ) Quadrilha ( 7) Estrelas
( 7) Constelação ( 2 ) Porcos
( 8 ) Ramalhete ( 1 ) Lobos
( 9 ) Molho ( 3 ) Gado em geral, ovelhas...
( 10 ) Cacho ( 10 ) Uva, banana.....
4) Ditado ( ditar o substantivo comum para escrever o coletivo e vice –versa):
a) Discoteca = discos
b) Livros = biblioteca
c) Pelotão = soldados
d) Ilhas = arquipélago
e) Cães = matilha
f) Fauna = animais
g) Plantas = flora
h) Réstia = alho, cebola
i) Letras = alfabeto
j) Pessoas = multidão
l) Galeria = quadros
m) Clero = sacerdotes
INTERDISCIPLINARIDADE:
Artes :
Passar/ouvir (no aparelho de som) a música “Vamos Brincar de Índio”
Desenhar objetos indígenas
Confeccionar Cartazes(com coletivos) e Mural (com gravuras/textos sobre os índios).
Pintar o desenho do índio e construir uma história ( anexo 2)
História:
Explicar sobre os índios através de rodas de conversa com a turma:
Quem foram os 1º hab.? Como andavam? Seus costumes? .........
A partir de conhecimentos que o professor possui ele explicará:
Indígenas
Na época do descobrimento, o Brasil era habitado por indígenas.
Os índios foram os primeiros habitantes do Brasil. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a terra já era deles. Eles formavam várias tribos. A reunião das tribos formavam a nação.
As duas grandes nações que habitavam o Brasil eram os Tupi – Guaranis (no litoral) e Iês – Tapuias (no interior).
Suas casas eram chamadas ocas, dispostas em círculo em torno da ocara (pátio) e protegidas por uma cerca chamada caiçara.
Andavam nus ou seminus.
Enfeitavam-se com penas, dentes de animais, ossos, pedaços de madeira e geralmente pintavam os corpos.
Cada tribo tinha um chefe que era chamado de pajé.
Alimentavam-se da caça, pesca, e frutas.
Cultivavam o milho, a mandioca, diversas frutas, como o cará, etc.
Com o milho fermentado faziam uma bebida bem forte, chamada Cauim.
Dormiam me redes, tecidas por eles e quando morriam eram enterrados em potes de barros ou enleados na rede, acompanhados de suas armas.
Distribuir o texto “ Índios” para a turma (em extenso)
Índios:
Os índios foram os primeiros habitantes do Brasil.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a terra já era deles.
Eles tinham seus costumes, suas leis e sua língua.
Os homens brancos chegaram e quiseram mudar tudo.
Ensinaram seus costumes, sua religião, sua língua.
Além disso, obrigavam os índios a trabalharem para eles, como escravos.
Os índios se revoltaram. Muitos fugiram, indo viver em outros lugares.
Quando havia lutas, os homens brancos quase sempre venciam, porque tinham armas de fogo.
Antes havia muitos índios no Brasil. Atualmente são bem poucos.
Até hoje, os brancos continuam expulsando os índios de suas terras.
O índio também é um brasileiro, ele precisa ser respeitado.
Veja como é a vida dos índios numa comunidade indígena que ainda conserva os costumes de antigamente:
Os índios moram em ocas. Um conjunto de ocas chama-se tabas ou aldeias.
Eles plantam, caçam, pescam e fabricam suas armas.
Os índios se alimentam de carnes de animais (que eles caçam ou pescam), de banana, milho, mandioca e de outros vegetais e frutas.
O chefe da tribo é o cacique ou morubixaba.
O Chefe religioso é o pajé.
As armas são arco e flecha, a lança e o tacape.
Interpretação:
- Quem foram os primeiros moradores do Brasil?
- Como eram seus costumes?
- Como vivia o índio, antes da chegada dos portugueses? E hoje?
- Desenhe algo que os índios usavam “armas, enfeites”
Educação Religiosa:
Através do poema “Jesuítas e a catequese “, conversaremos com a turma sobre a religião do índios (que adoravam a natureza) , as diferenças / semelhanças com a nossa religião ( adorar o Deus verdadeiro) .
JESUITAS E A CATEQUESE
Os primeiros governadores
Querendo os índios aproveitar
Trouxeram os Jesuítas
Para os catequizar
Padre José de Anchieta
Deu-lhes fé, ajuda e amor
E ensinou-lhes a existência
De um ser supremo : o Criador
Outro nobre jesuíta
Que os índios pacificou
Foi o grande Manoel da Nobrega
Que em si nunca pensou
Outro que veio ajuda-los
Foi o Padre Manoel Vieira
Que trabalhou sem cessar
Sem nunca sentir canseira
Como eles, muitos outros
Distribuindo saber e amor
E aqui , nossa homenagem
A estes, Padre de valor!
MATEMÁTICA:
Problemas envolvendo subst. Coletivo e o assunto índio:
1) Numa aldeia moram 147 índios. Sabemos que em cada oca moram 7 índios. Quantas ocas existem nessa aldeia?
147 : 7= 21 R. Existem 21 ocas.
2) Uma tribo indígena alimentou-se com um cardume composto de 36 peixes. Outra tribo se alimentou com o dobro deste cardume. E uma terceira tribo com a metade do dobro da segunda. Quantos peixes foram consumidos pela 1,2, e 3 tribo? E as três juntas quanto consumiram?
1º = 36 36+72+36= 144.
2º = 36x2= 72
3º = 72: 2 = 36 R. Consumiram num total 144 peixes.
Criar problemas envolvendo coletivo (com as 4 operações fundamentais).
EDUCAÇÃO FÍSICA:
Levar os alunos para quadra ou pátio da escola. Desenhar no chão “ocas (casa dos índios)” a quantidade de alunos que estiver presente, tirar um.
EX: Tem 40 alunos, iremos desenhar 39 ocas, irá faltar um , que este será o cacique.
Após os desenhos feitos, cada aluno irá virar indiozinho e ocupará uma oca, exceto o cacique. Quando o professor dizer: o indiozinho saiu da oca, todos deverão sair e procurar outra oca, o cacique deverá procurar uma oca, e quem ficar sem oca vira o cacique.
V- CULMINÂNCIA:
Encerraremos o projeto com a confecção do cocar indígena, e a dramatização da música “Vamos Brincar de Índio”
VI- RECURSOS:
- Folhas mimeografadas
- Aparelho de som (fita)
- Quadro e giz
- Papel graffit e cartolina
VII- TÉCNICA
- Aulas expositivas explicativas, ilustrativas e demonstrativas.
VIII- AVALIAÇÃO:
- A avaliação será feita durante todo o andamento do projeto. O aluno é valorizado em todas as atividades que participará. Em resumo, o aluno é avaliado a todo instante.
IX- BIBLIOGRAFIA:
Festas das Palavras – Dirce Guedes de Azevedo (vol 3)
Gramática de Hoje – Ernani Terra e José de Nicola
Estudos Sociais – Maria da Glória Santos Mariano e Rosemary Faria Assad
Espírito Santo Nossa História/ Nossa Gente – Luiz G. Santos Neves,
Léa Brígida R. Alvarenga Rosa e Renato J. Costa Pacheco