"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 21 de maio de 2013


TURMA DA MÔNICA E A INCLUSÃO

Dorinha

Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".
Esta foi a declaração de Maurício de Sousa em relação a personagem Dorinha, uma menina que apesar da sua limitação visual é uma criança feliz e com suas capacidade de sentir o mundo através do tato, da audição e do olfato.
Dorinha foi inspirada em Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando ainda era criança, mas enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com sua Fundação Dorina Nowil, que trata de cegos.
Com essa personagem de Maurício é possível trabalhar a inclusão com as crianças, por meio de suas histórias desde a primeira série já que a Turma da Mônica é tão conhecida pelas crianças e proporciona uma leitura prazerosa.
Para completar a turma Maurício de Sousa criou Luca um menino cadeirante que sonha em participar de uma para-olimpíada.

A deficiência retratada em quadrinhos

O
 menino "Da Roda", personagem com deficiência física, entrou na edição de dezembro (nº 222), na "Turma da Mônica". Detalhes como marcas de pneus no gramado; barras de apoio no banheiro; pia, cesta de basquete e espelho instalados em altura menor que a convencional aparecem nos quadrinhos e são explicados com naturalidade pelo menino, que utiliza cadeira de rodas. Maurício de Souza adota como critério o uso de apelidos para identificar os personagens que compõem a "turminha". Assim, do "Cascão", do "Cebolinha" e do "Franjinha", ninguém conhece o nome. O mesmo critério valeu para o "Da Roda", apresentado dessa forma em função de sua cadeira. É válido destacar que a presença das pessoas com deficiência, sem ressaltar a deficiência e sim suas potencialidades e capacidades, nas revistas em quadrinhos e nas novelas, reforçam muito positivamente a questão da diversidade humana, presente em todos os ambientes, infantis e adultos.
Fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso, ele foi apelidadopelos novos amiguinhos de Paralaminha e Da Roda
Chegou às bancas de todo o Brasil no dia 20 de dezembro de 2004, a edição do Gibi da Mônica nº 222, que trouxe uma surpresa para os fãs da Turminha: a estréia do personagem Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso.
Segundo Mauricio de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”, disse o desenhista, que já adianta: “Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da Turma”, brinca.
Zé Lelé

Zé Lelé é primo de Chico Bento, e possui uma versão feminina chamada Maria Lalau. Zé Lelé revela-se o menos inteligente da turma. E, assim como Chico Bento, algumas vezes na hora da prova tira nota zero. Não existia nenhuma semelhança física entre ele e Chico Bento.
Zé Lelé recebeu esse apelido porque ele é ingênuo, meio distraído e de inteligência um tanto limitada, o que por vezes irrita bastante todos .

Cebolinha

É um personagem de histórias em quadrinhos e tirinhas, criado em 1960 por Maurício de Sousa. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mônica, o Sansão. Suas características são:
· Fala trocando o R intervocálico pelo L, problema conhecido como dislalia;
· Tem apenas 5 fios de cabelo. Interessante notar que, ao ser criado, Cebolinha tinha os cabelos espetados e em maior número;
· Está sempre arquitetando planos "infalíveis" para derrotar a Mônica, chamada de "dona da rua", ou em suas próprias palavras, "dona da lua";
· Usa sempre camisa verde, shorts pretos e sapatos marrons;
· Torce para o Palmeiras.

Apesar de marca registrada do personagem, a dislalia o traz inconvenientes muito grandes. Por exemplo, no filme Uma Aventura no Tempo, na cena em que o Astronauta desmaia, a personagem Cabeleira Negra ameaça o transformar em rato através de um aparelho que só poderia ser desativado com as palavras "Cabeleira Negra" sendo pronunciadas corretamente. Todavia, por causa da dislalia pertinente ao Cebolinha, ele não consegue - sendo salvo na undécima hora por seu amigo Cascão.

Humberto

Humberto é uma personagem de HQ de Mauricio de Sousa e pertence à Turma da Mônica.
Ele é o único personagem da turma da Mônica que não fala, mas não é surdo. Só murmura "hum-hum"... uns acham que ele é mudinho, porque ele nasceu com paralisia cerebral. Se comunica com a linguagem de sinais, que é representada por um balão de fala em formado de mão.Quando alguém pergunta algo a ele, sempre entende e sabe responder.

FALANDO EM EDUCADOR E EDUCANDO

1) Conforme Romão (2001, pg 93): A partir do erro na prática escolar, desenvolveu-se e reforça-se no educando uma compreensão culposa da vida. A concepção do erro trai uma visão de mundo autoritária. Os padrões geram um verdadeiro arsenal de punições, cujo efeito maléfico é o desgaste da vontade de aprender, da motivação e, no limite, o assassinato da auto-estima do avaliado.
Esta mensagem aparece clara na cena do personagem da aluna, que não consegue tocar flauta, pedindo aulas extras, fora do horário. É uma aluna esforçada, mas com muitas dificuldades e um sério problema de baixa auto-estima. A personagem se sente culpada por não alcançar os objetivos, compara-se com os membros de sua família, onde cada um tem um talento e quer desistir da aprendizagem. Entra aí a importância do professor que retoma sua prática, buscando outras alternativas para ensinar o uso do instrumento musical, reforçando que a aluna tem condições e vibrando com as conquistas da mesma.
A avaliação além de um instrumento de verificação da aprendizagem do aluno deve ter como grande objetivo para o educador a revisão de sua prática pedagógica, permitindo ao mesmo uma constante auto-avaliação.

2) Hofmann (1993) faz o seguinte questionamento: Porque o aluno não aprende? Talvez seja a partir desta pergunta que devemos iniciar a busca pelo sucesso escolar. Quem sabe ele não esteja, justamente na reflexão e na compreensão de como o educando aprende. Determinadas práticas escolares que insistem em permanecer no universo educacional – práticas arcaicas, tradicionais e excludentes – devem ser motivo de uma análise rigorosa por parte de todo o educador ou profissional da educação.
Mr Holland iniciou seu trabalho desmotivado com sua tarefa de educador, mas teve sensibilidade para perceber que seus métodos não atingiam seus alunos, que o currículo desenvolvido na escola a anos não atendia as necessidades dessa clientela.
Nosso personagem com o sucesso de suas aulas contagia seus colegas, mudando totalmente o rumo da educação naquela instituição educacional, que insistia em métodos tradicionais e excludentes.Fica claro na mensagem do filme que ainda é possível transformar o ambiente escolar em um lugar agradável e rico, onde educador e educando cresçam com essa convivência .

3) Conforme Piaget a aprendizagem, na Teoria do Conhecimento, se dá através do equilíbrio - estabilidade provisória e do desequilíbrio – avanço do funcionamento intelectual. Na visão de Piaget, aprender não consiste somente em incorporar informações já construídas, e sim, redescobri-las e reinventá-las, através da própria atividade do sujeito. Professor Holland foi muito além do mero transmissor de conhecimentos, tornou o ambiente de sala de aula um lugar acolhedor onde juntos aluno e professor redescobriam o conhecimento através de atividades envolventes e enriquecedoras. Através de situações problemáticas, questionamentos e a revisão constante de sua metodologia. Mr Holland foi o ponto de partida para a inovação das práticas pedagógicas na instituição na qual trabalhava.

4) De acordo com Gandin, a função da escola e do professor, precisa ser reavaliada e reformulada. Essa mudança de postura e mentalidade deve apontar para o caminho da solidariedade e humanização do ensino e da avaliação, de forma competente e com ação responsável e afetiva dos educadores. No filme essa mensagem aparece constantemente na prática pedagógica do professor, que através dos resultados de suas provas, do baixo rendimento de sua turma, buscou novos caminhos, transformando suas aulas em uma verdadeira lição de vida pra todos.


5) Conforme Vasconcelos (1998) a escola deveria estar ligada à vida, preparando os educandos para ela e não somente para o vestibular – concurso, competitividade, seleção. A realidade que envolve a avaliação, infelizmente persiste na classificação e, conseqüentemente, na exclusão. Essa visão do autor aparece clara na figura do professor Holland que um transmissor de conhecimentos passou a ser uma referência para seus alunos e seus colegas. O personagem reflete sobre sua real função de educador, comprometendo-se com a transformação de sua prática pedagógica e questiona a validade dos antigos métodos praticados por seus colegas. Nessa sua trajetória profissional, Mr Holland acaba por tornar-se um profissional comprometido e consciente da importância de seu papel dentro do contexto da educação.

Conclusão:
 
Há muitos caminhos para o desenvolvimento do ensino na atualidade, nem sempre nós educadores contribuímos para o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Mr Holland, através de um verdadeiro exemplo de vida, demonstra ser possível, mesmo diante de uma realidade desfavorável de uma instituição tradicional e alunos desmotivados, desenvolver um trabalho rico e transformador. O personagem teve de enfrentar seus próprios medos, aprender a ensinar, perceber suas possibilidades como educador e desenvolver as potencialidades de seus alunos.
Através desse filme, no papel desse educador, percebemos que é possível transformar a realidade e preparar os alunos para vida, construindo um novo homem. 
Angela Becker

FILME ADORÁVEL PROFESSOR - INCLUSÃO

Adorável Professor

Um homem que quer compor uma sinfonia trabalha como professor para sustentar a família. Ao descobrir que seu filho nascera surdo, sofre e decide organizar um concerto para deficientes auditivos.
Mr Holland - Adorável Professor

Este trabalho é uma análise do filme Mr Holland - Adorável Professor, relacionando com princípios pedagógicos de alguns autores, buscando ressaltar a importância do papel do educador frente às novas realidades.
Os novos rumos da sociedade exigem do educador novas posturas, o retomar constante de sua prática pedagógica e um olhar amoroso diante das dificuldades do educando. O personagem durante sua trajetória enfrenta os desafios no qual passam grande parte dos educadores e demonstra que é possível, mesmo diante das adversidades do dia-a-dia desenvolver um trabalho comprometido, preparando seus alunos para o pleno exercício da cidadania.

FILME A PRIMEIRA VISTA TRABALHA A INCLUSÃO

À primeira Vista

Uma arquiteta está de férias em um hotel e apaixona-se pelo massagista cego. Convence-o a submeter-se a uma operação para que ele volte a enxergar. O filme é baseado em fatos reais e mostra as dificuldades do voltar a enxergar.

À primeira VistaO filme “A primeira vista” traz através de seus personagens valiosas lições sobre a aprendizagem.
O personagem convivia com a deficiência visual desde a infância e percebia o mundo através das sensações, seus outros sentidos eram apurados e ele desenvolveu várias habilidades que supriam a falta da visão.
Segundo Bossa (2000), o desejo de aprender reside no inconsciente e, é claro, fruto da história de cada sujeito e das relações que ele consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida.
Nesse contexto o personagem aprendia na interação com o meio e ao longo da vida através do desejo constante de aprender, vencendo os desafios da deficiência visual. Cada momento vivido era aproveitado como uma preciosa oportunidade de aprendizagem.
Após a cirurgia o mesmo teve que enfrentar o desafio do novo e aprender a desenvolver novas formas de aprendizagem.
Conforme Sole (1998), o conhecimento não é cópia, nem apropriação de algo que está fora de nós, mas uma construção. Para o autor cabe ao professor, com uma visão psicopedagógica, ser um investigador dos processos de aprendizagem dos seus alunos.
Acredito que o filme é muito rico, pois demonstra através do enredo a importância do trabalho do psicopedagogo. O professor mostra o caminho, faz com que o personagem perceba as várias possibilidades de aprendizado dentro da limitação ainda existente. Os desafios vão sendo vencidos, com as orientações recebidas e o grande esforço pessoal do personagem principal.
Através do filme foi possível refletir sobre aspectos essenciais para o alcance da aprendizagem, bem como aproveitar todas as oportunidades na nossa vida como únicas.

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