quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
PLANO DE AULA: PLANETA AZUL E HORTA ESCOLAR
Disciplinas: Português e Ciências
Público Alvo: Alunos do 4º e 5º Ano
Conteúdo: Português e Ciências
Objetivos:
- Sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do meio ambiente e o meio ambiente depende de cada cidadão deste planeta. (planeta azul)
- Despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e conhecimento do processo de germinação
- Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento nutritivo e saudável
- Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar o terreno para o cultivo de plantas utilizadas como alimento.
- Criar na escola uma área produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis
1° Momento: Acolhida Dinâmica do Abraço
2º Momento: Apresentar para os alunos o banner com a letra e imagens da música de Chitãozinho e Xororó – Planeta azul quer você pode encontrar a letra clicando AQUI
Em seguida distribuir a letra da música e propor aos estudantes de escutar com a melodia da mesma.
3º Momento: Cantar com os estudantes a música planeta azul, propondo um momento da fala dos estudantes a partir da reflexão de cada estrofe
4° Momento: Sugerir aos estudantes que dramatizem a letra da música através de gestos.
5 °Momento: Levar os estudantes ao espaço da horta. Em seguida sugerir a divisão de grupos, um dos grupos ficará com a responsabilidade para adubar o terreno ao qual foi construída a hortinha na escola. O outro grupo ficará responsável pela construção de uma nova horta.
7 °Momento: Propor uma atividade para casa a respeito dos conteúdos passados em sala de aula.
Recursos: TNT, livros didáticos, giz de cera, computador, impressora, etc.
Avaliação: Observação periódica do interesse dos estudantes a partir do seu conhecimento prévio em seu processo de aprendizagem.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
COMO VIVEM AS MINHOCAS
Observe esse anelídeo com os alunos e discuta a sua importância para o meio ambiente.
As minhocas são animais muito utilizados na jardinagem porque ajudam na produção do húmus, que é um adubo natural. Além disso, as galerias que elas cavam embaixo da terra ao se movimentarem deixam o solo mais fofo e aerado,facilitando a infiltração de água e o desenvolvimento de plantas. Para que os alunos entendam a importância das minhocas para o solo e porque elas ficam o tempo todo sob a terra, sugere-se que esses anelídeos sejam levados para a saia de aula para a realização de duas atividades simples. Confira!
Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I
Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I
XÔ DENGUE!!!!
Realize atividades para conscientizar os alunos e ensiná-los a se prevenirem dessa doença.
A dengue pode matar caso não seja diagnosticada e tratada corretamente. E embora tenha os mesmos sintomas de uma gripe, pode ser agravada se usarmos remédios antigripais, como aspirina e AAS.
Devido à gravidade dessa doença e ao alto número de casos registrados no Brasil,é interessante que esse assunto seja levado para as salas de aula do Ensino Fundamental 1, com a intenção de informar os alunos sobre o modo de transmissão, as formas de prevenção e os principais sintomas. Claro,que de uma forma lúdica e atraente!
Veja a seguir algumas atividades que vão envolver os alunos:
CARTILHA DA PREVENÇÃO
Confeccione com os alunos uma cartilha com dicas importantes de prevenção contra o mosquito da dengue. O modelo a seguir é formado por vários cartazes, que devem ser colados na parede da sala.
1- Pesquise e elabore junto com os alunos, algumas dicas para prevenção da dengue. Digite as dicas e recorte-as em formato de fichas.
Modelo:
2- Cole cada dica em uma folha de papel sulfite.
3- No cartaz "garrafas plásticas", cole uma garrafa PET com a boca para baixo.
4- Encha um saco plástico transparente com lixo (papel picado) e cole no cartaz referente ao lixo.
6- Em outro cartaz cole um canudo com folhas (desenhadas e recortadas em um papel verde) para ilustrar um a"calha entupida".
7- Ilustre a capa com o desenho do Mosquito Aedes aegypti. Esta deverá iniciar a sequência de cartazes na parede.
Se em sua escola é realizada uma feira de Ciências, sugira a um dos grupos este estande, no qual os alunos podem expor aos visitantes as causas e os sintomas da dengue.
* Monte uma mesa expositiva com o Aedes aegypti e outros mosquitos, destacando as diferenças entre eles.
Você pode expor imagens dos mosquitos ou eles mortos.
*Entre em contato com a Secretaria da Saúde de seu município e busque amostras do vírus que possam ser visualizadas pelo microscópio.
Atenção: essa atividade precisa da orientação e do acompanhamento de um professor
ESTANDE DA DENGUE
* Monte uma mesa expositiva com o Aedes aegypti e outros mosquitos, destacando as diferenças entre eles.
Você pode expor imagens dos mosquitos ou eles mortos.
*Entre em contato com a Secretaria da Saúde de seu município e busque amostras do vírus que possam ser visualizadas pelo microscópio.
Atenção: essa atividade precisa da orientação e do acompanhamento de um professor
PARA INCREMENTAR AS AULAS
JOGOS:
O endereço é http://www.fiocruz. br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys!start.htm?sid=86
GIBIS:
A Vedacit produziu em parceria com o Estúdio Maurício de Souza, um folheto explicativo sobre o combate à dengue para uso em atividades escolares e comunitárias.
Disponível para donwload ou impresso em: http://www.vedacit.com.br/neu/turma-da-monica.php
Fonte: Guia Prático para professores de Ensino Fundamental I (ano 5, nº 48)
CIÊNCIAS NATURAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O que e como deve ser trabalhada a Ciências Naturais nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental?
O ensino de Ciências Naturais há aproximadamente 40 anos passou a integrar o Currículo. Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/61 o ensino de Ciências Naturais se dava apenas nas duas últimas séries do antigo ginásio e, após esta Lei, o ensino desta disciplina passou a fazer parte de todas as séries ginasiais. A Lei 5.692/71 tornou obrigatório o ensino de Ciências Naturais em todas as séries do primeiro grau (hoje Ensino Fundamental). Quando foi promulgada a Lei nº 4.024/61, o ensino era tradicional, onde os professores transmitiam conhecimentos acumulados pela humanidade através de aulas expositivas e os alunos os absorviam. O conhecimento científico era tomado como neutro e a verdade científica não era questionada. A partir da Escola Nova, o ensino de Ciências se deslocou para a questão pedagógica e os objetivos além de serem informativos, passaram a ser formativos.
Nos anos de 1970 houve uma crise energética e os problemas relativos ao meio ambiente e à saúde passaram a ser obrigatórios em todos os currículos das Ciências Naturais, abordados de diferentes formas e níveis. A produção de programas pela aproximação de conteúdos de Biologia, Química e Geociências deu lugar a um ensino que integrava diferentes conteúdos, que representava um desafio para a Didática de Ciências.
Durante a crise político-econômica a crença na neutralidade da Ciência foi abalada e o campo de Ciências Naturais foram discutidas questões como a configuração de uma tendência do ensino, conhecida como “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, que é importante até os dias de hoje. Houve, então, uma renovação dos critérios para escolha dos conteúdos, mas os métodos de ensino/aprendizagem ainda persistiam na crença no método da redescoberta que caracterizou a área nos anos de 1960.
Hoje, existem muitas produções acadêmicas voltadas à investigação das pré-concepções das crianças, onde o professor conta com a curiosidade de seus alunos em relação à natureza e tecnologias que eles convivem. Mas os alunos só aprendem se os professores criarem oportunidades para que eles pensem e se manifestem.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), as Ciências Naturais têm como objetivos gerais:
• Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e sua evolução histórica;
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir dos elementos das Ciências Naturais, colocando em práticas conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
• Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc. para coleta, organização e discussão de fatos e informações;
• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;
• Compreender a tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
CONTEÚDOS
Na área de Ciências Naturais, os conhecimentos são desenvolvidos por diferentes ciências e por conhecimentos relacionados às tecnologias. Há uma grande variedade de conteúdos divididos em áreas específicas, como Biologia, Astronomia, Biologia, Química, Física e Geociências, que devem ser considerados no planejamento dos professores.
Ambiente
Esta temática permite apontar para relações recíprocas entre sociedade e ambiente, marcadas por necessidades humanas, conhecimentos e valores. As questões específicas dos recursos tecnológicos estão ligados às transformações ambientais, que também são importantes para serem desenvolvidos.
Os conceitos de Ecologia são construções teóricas e não fenômenos observáveis ou passíveis de experimentação, o que é o caso das cadeias alimentares, do fluxo de energia, da fotossíntese, da adaptação dos seres vivos ao ambiente e da biodiversidade.
De acordo com a Síntese dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências, estes [...] não são aspectos que possam ser vistos diretamente, só podem ser interpretados, são ideias construídas com o auxílio de outras mais simples, de menor grau de abstração, que podem, ao menos parcialmente, ser objeto de investigação por meio da observação e da experimentação diretas (s.d. p. 32).
Ser Humano e Saúde
Para o aluno, a aprendizagem sobre o corpo humano deve estar associada a um melhor conhecimento do próprio corpo, por ser seu e ser único e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter, o que favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e consideração pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais (Síntese dos PCNs, sd, p. 32).
Recursos Tecnológicos
Enfoca as transformações dos recursos materiais e energéticos em produtos necessários às pessoas, como aparelhos, máquinas, instrumentos e processos que possibilitam essas transformações e as implicações sociais do desenvolvimento e do uso de tecnologias. Pretende formar alunos que compreendam e utilizem recursos tecnológicos que se aplicam e se ampliam na sociedade. Reúne conceitos como matéria, energia, espaço, tempo, transformação e sistemas aplicados às tecnologias que são mediadoras das ações do homem com seu meio. A escolha dos conteúdos deve ser estimulante e de interesse dos alunos, para que sirva à sua aprendizagem de procedimentos, ao desenvolvimento de valores e construção da cidadania.
REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
Para se trabalhar com Ciências Naturais a curiosidade dos alunos pode ser transformada na principal aliada do professor, em relação à natureza e aos objetos e equipamentos tecnológicos com os quais a criança convive. Para que os alunos entrem em contato com muitos temas ligados à aprendizagem científica e tecnológica, o professor deve utilizar de atividades variadas.
Utilizando de aulas teóricas e experiências concretas o ensino de Ciências Naturais vai ajudar o estudante a compreender o mundo em que ele vive. Esse ensino deve discutir as relações do homem com a natureza e também contribuir para a formação de pessoas íntegras e autônomas.
Aprender Ciências é aprender a ler o mundo. A leitura do mundo implica expressar, através de palavras, o conhecimento adquirido na interação com o ambiente e com as outras pessoas, construindo, integrando e ampliando conceitos. Envolve também o conhecimento de si mesmo, como um organismo vivo e autoconsciente, percebendo as interações que estabelecemos e a interdependência fundamental à vida. Nesta perspectiva o ensino de Ciências permite, simultaneamente ao desenvolvimento de conceitos, o desenvolvimento da inteligência e das habilidades da criança, proporcionando à professora o prazer de contribuir para isso (BORGES e MORAES, 1998, p. 15).
Quando os alunos envolvem-se ativamente proporciona a ampliação e a modificação do que os estudantes já sabem a respeito de variados conceitos.
Zabala (2002, p. 196) nos diz que: Os métodos globalizados nascem quando o aluno é considerado o protagonista do ensino, isto é, quando o fio condutor da educação desloca-se das matérias para os alunos e, assim, para suas capacidades, seus interesses e suas motivações.
Logo, os métodos globalizados surgem para suprir a necessidade de uma melhor aprendizagem, o aluno é considerado o personagem principal do processo ensino-aprendizagem, e é visto como alguém que possui capacidades, interesses e motivações que precisam ser consideradas. No ensino de Ciências Naturais o interesse do aluno pode vir a ser o ponto de partida para os conteúdos a serem trabalhados se apresentando com um problema a ser resolvido, essa problematização busca promover mudanças conceituais do que os alunos já sabem e conhecem ao virão a aprender.
Podemos, então entender que incluir o conteúdo, utilizando o enfoque globalizador, no método globalizado, é uma tarefa que deve se dar através de um processo paralelo de trabalho do tema escolhido. Ou seja, para trabalhar um conteúdo considerado relevante e imprescindível para a formação do aluno, é necessário primeiro conhecê-lo e utilizá-lo, partindo sempre da realidade e do interesse do aluno. As atividades de aprendizagem podem ser incluídas e relacionadas aos exercícios e experiências que permitem compreender e conhecer o tema trabalhado.
ATIVIDADES:
1. Germinação e partes da planta:
Iniciar contando a história de João e o Pé de Feijão. Depois de contar a história, perguntar aos alunos se eles sabem como o feijão do João brotou. Anotar no quadro as hipóteses dos alunos. Após o levantamento de hipóteses, explicar que a semente do feijão passa por um processo de germinação que dura alguns dias e não uma noite como na história.
Materiais: sementes de feijão, algodão, potes de plástico, cadernos, lápis e lápis de cor.
Deixar sementes de feijão sobre algodão embebido em água, para que os alunos possam observar as fases iniciais do desenvolvimento da planta. Verificar de onde surgem as primeiras folhas e de onde vem a raiz, acompanhando as modificações que acontecem no embrião, até que surjam as folhas verdadeiras. Mudar, periodicamente a posição da plantinha, observando o sentido em que crescem o caule e a raiz e o seu comportamento quando essa posição é alterada.
Procedimentos:
1. Deixar de molho, de um dia para o outro, algumas sementes de feijão (3 a 5).
2. Colocar as sementes sobre o algodão embebido em água, num pote de plástico (pote de margarina ou, de preferência, um pote plástico transparente, formado com o fundo de uma garrafa de refrigerante ou de água mineral).
3. Observar diariamente, registrando no caderno as transformações que acontecerem.
Propor que os alunos façam, cada um a sua experiência com os feijões, seu processo de germinação no algodão. Esta observação leva alguns dias, então propor que façam um relatório, anotando dia-a-dia. Explicar que a água e a luz são necessárias à vida das plantas, porque as utilizam para fabricar o seu alimento. Nem todas as plantas necessitam da mesma quantidade de água, mas a maioria necessita de luz abundante. No solo, existe água e outras substâncias que as plantas também utilizam para se alimentarem. E que cada tipo de planta necessita de uma determinada temperatura para viver. As plantas podem nascer a partir de sementes. Para que elas nasçam, cresçam e se desenvolvam, necessitam de terra adubada, água, ar, luz e calor. Explicar também que por ser no algodão, a semente não terá uma vida muito longa, mas ela serve para explicar esse processo de germinação das sementes.Depois das sementes terem germinado, é possível também mostrar às crianças as partes da planta: raiz, caule, folhas e fruto.
2. Como os rios se defendem da poluição:
Na edição especial da revista Nova Escola: PCNs Fáceis de Entender há esta atividade, desenvolvida pelo professor Vinícius Signorelli. Esta atividade tem como objetivo mostrar aos alunos que a água da chuva ajuda os rios a combater a poluição. Rios que sofrem por receber detritos como esgoto não tratado ou produtos químicos eliminados por indústrias vão, ao longo de seu curso, ganhando água limpa, que vem da chuva. Aos poucos, esta água vai diluindo os poluentes e diminuindo os efeitos nocivos deles. Para demonstrar o processo, são necessários quatro copos, água e detergente.
Seguir os seguintes passos:
a) Colocar uma colher (de sopa) de detergente em meio copo de água
b) Ação da água: acabar de encher com água esse copo e mexer para fazer espuma
c) Diluição: Despejar metade em outro copo, juntando uma quantidade igual de água e mexer
d) Resultado: repetir o processo duas vezes e ver que a espuma diminui no quarto copo.
Aproveitar nessa atividade para explicar às crianças que os elementos da natureza interferem uns sobre os outros.
Perguntar aos alunos o que eles acham de assistir os fenômenos da erupção de um vulcão, pedindo que observem o espalhamento do magma.
Serão necessários os seguintes materiais:
• Jornal velho
• Vinagre
• Uma colher de chá de bicarbonato de sódio
• Tinta guache vermelha ou corante vermelho para comida
• Um copo limpo e uma colher
• Uma seringa de injeção, sem agulha, limpa e seca
• Um tubo plástico para filme fotográfico, com tampa
• Um prato grande ou uma travessa
• Areia comum
Passos a seguir:
a) Antes de qualquer coisa, forrar a mesa onde irá trabalhar, para evitar que a “lava” cause muita sujeira.
b) Faça um pequeno furo na tampa do tubo de filme, pelo qual possa entrar a ponta da seringa.
c) Ponha um pouco de bicarbonato de sódio no tubo e coloque-o no centro da mesa.
d) Tampe-o bem e, com a areia, forme uma pequena “montanha” envolvendo-o. Deixe livre a abertura na tampa.
e) Coloque um pouco de vinagre no copo.
f) Junte tinta vermelha ou corante de alimentos ao vinagre e mexa bem. Isso fará a “lava” vermelha, ou seja, da cor da lava que sai dos vulcões.
g) Encha a seringa com vinagre colorido e, introduzindo sua ponta na abertura da tampa, coloque vinagre o tubo plástico.
h) Retire rapidamente a seringa e observe a erupção do “magma”.
i) Repita a experiência outras vezes, variando as quantidades de vinagre ou de bicarbonato de sódio.
Essa atividade permite observar que as bolhas se desprendem, formando a espuma colorida que foi vista. Estas bolhas são chamadas de dióxido de carbono. Esse gás que se formou de uma reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio, pressiona as paredes do frasco, forçando a saída do líquido borbulhante para fora, de forma semelhante ao que ocorre nos vulcões. Algumas vezes a pressão interna é tão grande que a própria tampa do frasco pode ser arremessada, do mesmo jeito que acontece em algumas explosões vulcânicas.
4. Reciclagem educativa:
Procedimentos:
a) Selecionar o papel conforme sua textura.
b) Picar o papel em porções de aproximadamente quatro por quatro centímetros.
c) Hidratar o papel, em um balde, deixando o mesmo de molho em água durante um período mínimo que varia de acordo com sua textura. Hidratá-lo bem é o primeiro segredo para obtermos uma boa massa. É preferível aumentar o período de hidratação do que diminuí-lo.
d) Triturar o papel em liquidificador.
e) Despejar o conteúdo do copo do liquidificador em uma bolsa de pano. Utiliza-se também um saco de tecido, colocado dentro de um balde, com a sua porção superior dobrada sobre a borda do mesmo.
Fechar a bolsa e erguê-la levemente com uma das mãos. Com a outra ir girando a bolsa com o conteúdo, enquanto efetua leves pressões sobre ela. Uma vez expulso o excesso de água da bolsa, teremos a nossa massa de papel pronta.
Tabela: tempo de hidratação do papel conforme sua textura:
TIPO DE PAPEL TEMPO DE HIDRATAÇÃO
toalha 2 dias
jornal 7 dias
ofício 20 dias
papelão 30 dias
5. A lição da terra fértil:
Explicar aos alunos como bactérias e fungos decompõem substâncias orgânicas presentes no solo, a decomposição feita por estas bactérias e fungos, transformando restos orgânicos, como corpos de animais mortos e folhas que caem das árvores, em substâncias simples, principalmente nitrogênio. Assim, essas substâncias podem ser absorvidas pelas plantas que se nutrem delas. Reproduzir em pequena escala o processo de decomposição de matéria orgânica e criar, num caixote, um solo rico em nutrientes, e apropriado para o desenvolvimento de vegetais. É preciso tomar alguns cuidados: deixe o caixote na sombra e, se aparecerem insetos ou larvas, não usar inseticidas para matá-los, retirá-los com luvas. Para realizar o trabalho proposto, são necessários dois meses, aproximadamente.
Materiais:
Um caixote forrado com saco plástico, folhas (verdes e secas), borra de café, serragem, uma colher, um termômetro e cascas de ovos.
Procedimentos:
Colocar terra no caixote até ocupar a metade dele. Então, misturar os demais componentes à terra. Regar o caixote diariamente, (sem encharcar, se houver muita umidade, regar um pouco menos, observando que a temperatura da terra aumenta) por algumas semanas, até que não dê mais para distinguir as folhas e os restos orgânicos.
6. Ar:
Os alunos podem observar os ventos e construir instrumentos simples, como cata-ventos e aviões de papel, para entender dois temas: a existência de ar ao nosso redor e o vento, que é o ar em movimento e também uma forma de energia.
Materiais para o cata-vento:
• 1 folha de papel
• 1 palitinho de churrasco
• 1 alfinete
• 1 canudinho
• uma rodela de cartolina
• cola
• tesoura
• lápis de cor
• papéis coloridos ou tinta guache
Recortar um quadrado com lados de 20 cm cada. Para o seu cata-vento ficar bem colorido, dividir esse quadrado em quatro triângulos, traçando as diagonais. Pintar ou fazer uma colagem diferente em cada um desses triângulos. Mas só de um lado da cartolina. Fazer um traço nessas marcas diagonais, tomando cuidado para que os traços não se encontrem no centro do quadrado. Usando uma régua para medir, os traços devem ter o mesmo tamanho. Os traços devem estar iguais aos do desenho. Depois disso, recortar a linha tracejada. Pegar uma ponta do triângulo e levar até o meio do quadrado. Não precisa dobrar! Fixar com a cola. Fazer isso com uma ponta de cada triângulo alternadamente. Para dar estabilidade ao cata-vento, recortar uma rodela de cartolina. Com um alfinete, fazer um furo exatamente no meio desse círculo. Levar o círculo até a “cabeça” do alfinete. Furar também o centro do cata-vento e prender com a cola ao círculo. Um pedacinho de canudinho enfiado no alfinete antes de ser pregado no palitinho de churrasco também ajuda o cata-vento a ter mais estabilidade. Por último enfiar o alfinete no palitinho de churrasco como se fosse um prego. Para evitar que a ponta do alfinete machuque alguém durante a brincadeira, cortar um pedacinho de borracha e prenda no alfinete como uma tarraxa sem deixar sobrar a ponta.
SUGESTÕES DE LEITURAS:
* Revistas/Coleções:
Revista Ciência Hoje das Crianças – Editora Global
Coleção Ciência Hoje na Escola – Editora Global
Volume 1: Céu e Terra
Volume 2: Bichos
Volume 3: Corpo Humano e Saúde
Volume 4: Meio Ambiente: Águas
Volume 5: Ver e Ouvir
Volume 6: Química no Dia-a-dia
Volume 7: Tempo e Espaço
Volume 8: Matemática – Por quê e Para quê?
Volume 9: Evolução
Volume 10: Geologia
Revista Recreio – Editora Abril
Revista Mundo Estranho – Editora Abril
Revista Superinteressante – Editora Abril
Coleção Esses Bichos Incríveis
* Sites:
Ciências Hoje das Crianças: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2010/213
Recreio: http://recreionline.abril.com.br/
Mundo Estranho: http://mundoestranho.abril.com.br/
Superinteressante: http://super.abril.com.br/
Uol crianças: http://criancas.uol.com.br/
Cocoricó: http://www.tvcultura.com.br/cocorico/
Betinho Carrero: http://www.betinhocarrero.com.br/
Terra Crianças: http://criancas.terra.com.br/
Menino Maluquinho: http://www.meninomaluquinho.com.br/
IG Crianças: http://crianca.ig.com.br/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, Regina Mª Rabello; MORAES, Roque. Educação em ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília; MEC, 1998.
CARNEIRO, Celso Dal Ré. Montanhas que explodem. Ciência Hoje na Escola: Geologia. São Paulo: Global, 2000. 10 v.
PCNs Fáceis de Entender – 1ª a 4ª série. Nova Escola: Edição Especial. São Paulo: Abril, 1998.
SÍNTESE dos Parâmetros Curriculares Nacionais. São Paulo: Didática Paulista, s.d.
ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Fonte: Não recordo, apenas que foi postado por Aline Neves em algum local da net. Achei muito interessante e compartilho aqui.
terça-feira, 15 de julho de 2014
JOGO DOS BICHOS
Feito de EVA e ilustrado com figuras recortadas em papel, este dominó ajuda a garotada a estudar a classificação dos animais vertebrados.
O que existe em comum entre o beija-flor e o sapo? O fato de serem vertebrados, é claro. Mas há também muitas diferenças entre eles. É esse o tema deste dominó. A turma vai ficar craque no jogo se relacionar corretamente os animais às características específicas de seu subgrupo - mamífero, ave, réptil, anfíbio e peixe. A peça que mostra a figura de um elefante deve ser unida àquela que traz uma informação como: "Mama quando pequeno". Durante cada partida, é trabalhado o conceito de classificação por meio dos critérios de semelhanças e diferenças. A partir do 3º ano os alunos já estão aptos a classificar os vertebrados, e o dominó pode ajudar a fixar esse conteúdo ou relembrá-lo mais à frente.
O jogo é composto de 25 peças, cada uma com a figura de um bicho e uma informação referente a um dos cinco subgrupos. Para montá-las, liste cinco características de cada subgrupo e cinco animais que pertencem a eles. Organize as peças de forma que cada ave, por exemplo, seja casada com um aspecto referente a um mamífero, um réptil, um peixe, um anfíbio e também uma ave.
A técnica que ensinamos a seguir é chamada punch art: com furadores, se obtêm formas básicas - como círculos ou corações - usadas para compor os bichos mostrados nestas páginas. Você pode criar outros modelos usando fotos recortadas de revistas ou desenhos feitos pelos alunos.
Material necessário:
■ Um pedaço de EVA branco de 45 por 60 centímetros
■ papéis coloridos de 120 g
■ folha laranja com as características dos subgrupos impressas
■ placa de corte
■ estilete
■ tesoura
■ régua de metal
■ furadores de formas variadas
■ pinça
■ arredondador de canto
■ cola branca
■ canetas preta e prata
Como fazer:
Características dos subgrupos:
Fonte: Revista Nova Escola
quinta-feira, 26 de junho de 2014
HÁBITOS DE HIGIENE: CONSTRUÇÃO COLETIVA DE CARTAZ
Dividir a turma em 4 grupos, entregando a cada um destes, uma figura de um hábito de higiene para que pintem coletivamente, após deverão escrever uma frase sobre o hábito representado.
Ex.:
Lavar as mão sempre antes das refeições e após usar o banheiro.
Escovar os dentes após as refeições.
Manter os cabelos limpos e penteados.
Tomar banho diariamente.
Cada gravura e frase será colada em um cartaz para que todos façam a leitura do mesmo.
Poderão ser acrescentados outras gravuras com outros hábitos de higiene.
terça-feira, 27 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
QUANTO LIXO PRODUZIMOS!
Ao observar os resíduos produzidos em casa e em diferentes espaços da pré-escola as crianças descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reutilizados
Objetivos:
- Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo.
- Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.
- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados.
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.
Conteúdos:
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem.
Anos: Educação Infantil, 1º e 2º Anos
Tempo estimado: Três dias
Materiais necessários:
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.
Introdução:
A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.
Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.
Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.
Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.
Desenvolvimento:
1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".
Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.
2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.
Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).
Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade.
3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.
Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.
Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.
Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.
Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.
É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.
Abaixo, alguns links que podem ser úteis para esta etapa:
Se quiser aprofundar com as crianças o assunto "para onde vai o lixo do qual não cuidamos direito", veja os textos sobre a viagem que a jornalista Liana John fez junto com pesquisadores pelo oceano Atlântico em busca de lixo.
4ª etapa
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos.
Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso.
Avaliação:
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.
Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.
Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.
É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.
E OS BICHOS? SERÁ QUE TÊM PROFISSÕES?
Objetivos:
- Utilizar procedimentos de pesquisa para a busca de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc.
- Utilizar diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos.
- Fazer uso da Biblioteca buscando autonomia nos procedimentos de pesquisa.
- Produzir cartazes com pequenos textos que apoiem a exposição do que sabem na Feira de Ciências.
- Organizar seminário para a Feira de Ciências: planejar como e quais as informações serão apresentadas, redigir rascunhos das falas, revisar e cuidar da apresentação.
- Utilizar a linguagem oral para expor o que aprenderam.
- Utilizar recursos de produção de imagens relacionados aos cartazes preparados para a exposição final.
Conteúdo:
- Definição do que é inseto e de quais deles mantém uma organização hierárquica em suas colônias.
- Comparação de semelhanças e diferenças entre abelhas, formigas e cupins.
- Estudo de tópicos relacionados à organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc.
Tempo previsto: 6 meses
Materiais necessários:
- Diferenciadas fontes de informação: de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc.
- Vídeos informativos
- Sucata, diferenciados papéis e recursos de informática para preparar a exposição para a Feira de Ciências.
Desenvolvimento das atividades:
1. Assistir ao vídeo "Vida de inseto", ou "Lucas, um intruso no formigueiro"; "Formiguinhas".
2. Introduza a discussão perguntando: Será que os bichos têm profissões? Que profissões seriam estas? Como cada um sabe o que deve fazer dentro de uma colônia? O que será ou quem será que define cada tarefa?
3. Faça um levantamento do que sabem a respeito. Você poderá criar um quadro de informações: O QUE JÁ SABEMOS, O QUE QUEREMOS DESCOBRIR, O QUE APRENDEMOS.
4. Planeje o estudo de cada um dos insetos num mês diferente: abelhas, formigas e cupins. Lembre-se que o objetivo é comparar semelhanças e diferenças entre estes seres vivos que se organizam em colônias.
5. Solicite às crianças que tragam material de pesquisa para descobrir informações sobre os insetos.
6. Buscar informações sobre as abelhas, formigas e cupins relacionadas às profissões existentes na colméia, formigueiro e cupinzeiro: a divisão das tarefas, comida, "trabalho", rainha, reprodução etc.
7. Listar tópicos mais importantes para direcionar a pesquisa destes 3 grupos de insetos: organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc.
8. Agendar estudos do meio para aprender novas informações sobre o que está sendo estudado.
9. Entrevistar um apicultor ou um mirmecólogo ou um especialista em cupins a partir de uma entrevista planejada previamente.
10. Buscar na Internet informações sobre estes insetos que complementem as pesquisas.
11. Aprender a partir da observação de legendas em jornais, revistas e outras fontes o uso e função da mesma: textos curtos, objetivos, com informações principais.
12. Tirar fotos dos estudos do meio e deixar que as crianças escrevam legendas explicando aspectos importantes que foram aprendidos.
13. Criar "ambientes" característicos das colônias de insetos para auxiliar a exposição oral na feira de Ciências: colméia com caixa de ovos, abelhas com massa de porcelana fria, formiga gigante de jornal, fita crepe e cola (utilizar técnicas de empapelamento), caminhos de um formigueiro e/ou cupinzeiro etc.
14. Dividir as crianças em três grupos para preparar a feira de Ciências (um grupo para cada inseto).
15. As crianças deverão se subdividir e escolher o que expor sobre cada inseto, planejando o texto oral e a apresentação aos pais ou crianças de outras classes, ou toda a comunidade escolar.
16. Produzir cartazes que complementem a exposição oral (os grupos poderão optar por transparências e/ou slides criados no Power point ao longo do semestre).
17. Fazer receitas utilizando mel, escrevê-las e criar um pequeno informativo para ser distribuído na Feira de Ciências com receitas e benefícios do mel à saúde.
18. Escrever informativos e curiosidades (de uma folha) sobre cupins e formigas também para serem distribuídos na Feira de Ciências.
19. Comparar semelhanças e diferenças entre a organização e "profissões" de cada uma destas colônias de insetos.
20. Fazer o convite para a Feira de Ciências, organizar grupos, arrumar a sala etc.
Avaliação:
A Feira de Ciências será o momento de avaliar se a criança:
- Têm domínio do conteúdo aprendido.
- Reconta, resume e explica o que foi aprendido a partir das leituras.
- Têm clareza ao explicitar suas idéias.
- Faz uso adequado da oralidade para explicar o que aprendeu e se consegue transmitir as informações de maneira objetiva e articulada, demonstrando domínio do conteúdo.
- Faz uso dos cartazes e outros recursos visuais como recurso para suas explicações.
Quer saber mais?
- Enciclopédias, dicionários de todos os tipos (ilustrados ou não) relacionados ao assunto, banco de imagens dos insetos estudados.
Fonte: Planeta Sustentável
PESQUISANDO OS INSETOS
Objetivos:
■ Conhecer o modo de vida e as características dos insetos.
■ Pesquisar em diversas fontes, como livros e revistas.
Conteúdos:
■ Características dos insetos, nomes científicos e classificação animal.
■ Observação e registro.
■ Comunicação oral de informações.
Ano: Educação Infantil, 1º e 2º ano.
Tempo estimado: Três meses.
Material necessário:
Lápis de cor, folhas brancas, documentários sobre insetos, desenhos animados e histórias infantis em que eles sejam personagens, revistas e livros especializados, canetas ou lápis, sacos plásticos transparentes, recipientes inquebráveis, potes de vidro, puçá, placas de isopor, alfinetes, insetos, folhas, água, algodão, álcool, fôrma de assar, caixa de papelão retangular, naftalina, cartolina e pasta.
Organização da sala:
Reúna as crianças em roda durante as conversas e a leitura e em grupos de duas ou três para a pesquisa e produção escrita.
Desenvolvimento:
1ª etapa: Faça uma avaliação inicial perguntando o que os pequenos sabem sobre o tema e pedindo que desenhem o que conhecem. Observe o que eles sabem sobre morfologia, alimentação e hábitos dos insetos. Examine se as informações provêm da observação dos bichos ou de representações conhecidas em livros ou em desenhos animados. Esses últimos, muitas vezes, não são fiéis à realidade. Escolha com as crianças os tipos que serão estudados, evitando
os que oferecem perigo.
2ª etapa: Leia revistas e livros especializados em voz alta e reserve dois dias para a exibição de um documentário e um desenho animado. Apresente em seguida livros de literatura infantil que têm insetos como personagens. Compare com os textos informativos para corrigir ou confirmar as idéias iniciais. Para orientar a pesquisa, crie uma ficha para cada bicho, que deve ser preenchida com os seguintes dados: estrutura física, hábitat, alimentação, reprodução, ciclo de vida e importância ou danos ao meio ambiente. Tire cópias e distribua às crianças. Reproduza essa estrutura de registro no quadro e peça que a garotada preencha as lacunas.
3ª etapa: Solicite que as crianças coletem animais em casa, orientando-as a colocá-los em sacos transparentes ou em recipientes inquebráveis com furos. Incentive-as também a caçar alguns no jardim da escola, com puçá ou saco plástico. Em sala, transfira os bichinhos para potes de vidro e os alimente, baseando-se nas pesquisas sobre os hábitos alimentares.
4ª etapa: Para montar o insetário, é preciso matar os bichos e secá-los. Primeiro, coloque um chumaço de algodão embebido em álcool dentro de cada pote e vede-o durante duas horas. Os animais devem ser colocados sobre uma placa de isopor e ela dentro de uma fôrma. Leve-a ao forno durante 15 minutos, a uma temperatura entre 180 e 200 oC, com a porta meio aberta. Os menores - como piolho e cupim - podem ser colocados ao Sol por duas a três horas. Depois de secos, remova-os com um alfinete, espetado no tórax, para outro isopor e coloque a placa em uma caixa de papelão com bolinhas de naftalina para evitar fungos, bactérias e ataques de predadores. No caso dos menores, use apenas cola para fixá-los. Identifique-os com nome científico, ordem, hábitat, ciclo de vida e tipo de reprodução.
Produtos finais:
■ Insetário.
■ Livro informativo.
■ Seminário.
Monte junto com as crianças um livro sobre o projeto. Para o livro, sugira que elas mesmas desenhem os animais. Junte as escritas e os relatórios em uma pasta (se possível, mande encadernar). Marque uma data para que as crianças socializem os conhecimentos com os colegas, os familiares e a comunidade, montando uma exposição e ensaiando com elas a apresentação. Divida a classe em grupos de modo que cada um se responsabilize pela explicação de um animal. Oriente a elaboração de cartazes com desenhos e informações sobre os bichos pesquisados. Deixe expostos o livro e o insetário.
Avaliação:
Registre em fichas individuais os comentários feitos durante as atividades. Compare também os desenhos iniciais com a ilustração final dos cartazes. Observe o que os pequenos aprenderam no dia do seminário e se sabem responder às questões dos convidados.
Fonte: Planeta Sustentável
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