"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 14 de março de 2017

TEMÁTICA: Prática de leitura

PROJETO DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PLANO DE AULA

TEMÁTICA: Prática de leitura

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental

ATIVIDADES PERMANENTES

PROFESSORA ESTAGIÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS:

Simone Helen Drumond de Carvalho

O professor é aquele que apresenta as diferentes possibilidades de leitura: tudo e mais um pouco! Livros, poemas, notícias, receitas, paisagens, imagens, partituras, sons, gestos, corpos em movimento, mapas, gráficos, símbolos, o mundo enfim. Ele poderá contribuir no desenvolvimento da capacidade de interpretar e estabelecer significados dos diferentes textos, criando e promovendo variadas experiências, situações novas, que levem a uma utilização diversificada do ler/escrever. Isso tornará possível a formação de uma geração de leitores capazes de dominar as múltiplas formas de linguagem e de reconhecer os variados e inovadores recursos tecnológicos, disponíveis para a comunicação humana no dia a dia.

Ler e escrever são tarefas na escola, privilegiadamente em cada sala de aula, mas também no pátio, na biblioteca, no refeitório, enfim a escola vista como espaço de estímulo às diferentes relações com a leitura. A biblioteca passa a ser concebida como lugar em que se estimula a circulação e a transferência da informação, que favorece a convivência dos diferentes segmentos da comunidade escolar, pertencendo, portanto, a todos os usuários e, ao mesmo tempo, não sendo propriedade de uns ou de outros.

Disciplina: Língua Portuguesa

Conteúdo: Alfabetizando por meio do texto

Objetivos

• Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita.

• Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde (seleção, antecipação e verificação).

• Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita do texto.

• Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (quando já sabido) ou trabalhar em parceria com quem faz uso do valor sonoro convencional (quando ainda não sabido).

Série: 1º e 2º Anos ou demais séries com alunos não alfabetizados.

Tempo Estimado: Uma aula de 40 minutos em dias alternados aos de atividades de escrita, durante todo o ano.

Material necessário: Textos poéticos (parlendas, poemas, quadrinhas e canções).

Atividades

• Seqüência didática: Leitura para refletir sobre a escrita

• Atividade permanente: leitura de títulos

Vídeo

• Oficina do projeto Letras de Luz, programa de incentivo ou outro do acervo da escola ou professor que contemple os mesmos objetivos.

Desenvolvimento

1ª ETAPA – Data .../..../.... - Selecione parlendas, poemas, quadrinhas e canções que considere interessantes. Distribua uma cópia para cada estudante e leia com a classe. Para que os leitores não-convencionais participem da atividade, garanta que saibam o texto de cor.

2ª ETAPA – Data .../..../.... - Informe onde se inicia o texto e proponha que todos leiam juntos, acompanhando o que está escrito com o dedo enquanto cantam ou recitam. O desafio será ajustar o falado ao escrito.

3ª ETAPA – Data .../..../.... - Peça que procurem algumas palavras e socializem com o grupo as pistas usadas para encontrá-las. Faça com que justifiquem as escolhas e explicitem o procedimento para descobrir o que estava escrito. Nessas atividades são utilizados textos que já se sabe de cor para antecipar o que está escrito e letras e partes de palavras conhecidas para verificar escolhas.

4ª ETAPA – Data .../..../.... - Uma variação da atividade é entregar as poesias recortadas em versos ou em palavras e pedir que sejam ordenadas. Para dar conta da tarefa, a garotada terá de acionar os conhecimentos que possui sobre o texto, os procedimentos de leitura já adquiridos e utilizar pistas gráficas (letras iniciais, finais etc.).

Avaliação

Registre suas observações sobre a participação dos pequenos: quais foram as pistas utilizadas e como eles justificaram escolhas. Anote também quais foram as suas intervenções mais importantes para a orientação da turma. Essas observações são fundamentais para o planejamento das atividades que virão a seguir.



TEMÁTICA: Como aprender a ler e escrever no Ensino Fundamental?

PROJETO DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PLANO DE AULA

TEMÁTICA: Como aprender a ler e escrever no Ensino Fundamental?

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental

ATIVIDADES PERMANENTES

PROFESSORA ESTAGIÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS:

Simone Helen Drumond de Carvalho

Como aprender a ler e escrever no Ensino Fundamental? Com o objetivo de tentar responder a esta questões, alguns educadores recorreram ao conceito de leitura de mundo, cunhado por Paulo Freire em 1959 e com isso desenvolveram uma noção alternativa à de alfabetização, e que permitia explicar o fenômeno indicado acima.

Este conceito chamava-se "letramento" (literacy em inglês), e dizia respeito ao quanto o indivíduo sabia utilizar-se das práticas sociais presentes na forma do código lingüístico.

O processo de letramento para estes teóricos se daria de modo contínuo e progressivo, somente terminando com o fim da vida do sujeito. Com isto, foi dada uma verdadeira reviravolta no âmbito das teorias de aprendizado da leitura e da escrita.

Esta teoria influenciou toda uma geração de educadores que vieram propor que, mais importante do que o conhecimento do código da língua está a capacidade de entender o significado das coisas do mundo social e cultural (a famosa leitura de mundo preconizada por Paulo Freire). Com isto, foi estabelecida uma separação (e uma tentativa de hierarquização) entre os dois processos, o de alfabetização e o de "letramento".

Neste sentido, cabe afirmar que, na atualidade tais teorias e conceitos têm sido revistos e caminhamos para uma associação entre os pressupostos das teorias de alfabetização e de memorização do código lingüístico com as teorias que propõe o letramento como forma de levar ao aprendizado da língua.

Na atualidade ensaia-se uma perspectiva na qual quando falamos de Educação temos em conta que o professor conduz o educando ao processo de letramento, através das atividades de leitura e escrita presentes na alfabetização, e que, quando alfabetizamos adultos partimos da experiência de vida e do letramento que o indivíduo possui em direção ao domínio do código da língua.

Disciplina: Língua Portuguesa

Conteúdo: Para aprender a ler e escrever no EJA

Objetivos

- Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a pauta escrita do texto

- Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita

- Refletir sobre a língua escrita e a língua falada

Série: Ensino do Ensino Fundamental

Tempo estimado: Duas aulas ou conforme a necessidade do professor.

Material necessário: Cópias do refrão da música "Mulher Rendeira", de Zé do Norte, e cópias da letra completa (ou de uma outra canção que todos os alunos da turma saibam cantar o refrão). Se for possível, providencie uma versão da própria música para ser ouvida na sala de aula.

Desenvolvimento

1ª etapa – Data ...../...../.....

Inicie uma conversa com a turma sobre a música "Mulher Rendeira". Quem conhece o refrão? Para que os leitores não convencionais participem da atividade e aprendam com ela, é imprescindível que todos conheçam de memória o refrão da canção que será trabalhada.

Convide-os a cantar:

"Olê, mulher rendeira

Olê, mulher rendá

Tu me ensina a fazer renda

Que eu te ensino a namorar".

2ª etapa - Data ...../...../.....

Distribua uma cópia do refrão para cada um dos alunos. Puxe novamente a cantoria, pedindo que os jovens e os adultos acompanhem com o dedo cada palavra cantada. Em seguida, problematize: onde está escrita a palavra "renda"? Como vocês descobriram? Com que letra começa? Faça essa e outras questões que os façam refletir sobre a escrita das palavras.

3ª etapa - Data ...../...../.....

Peça para que encontrem e circulem a palavra "mulher", mas não escreva na lousa a palavra. Deixe que os alunos busquem suas próprias estratégias para cumprir a tarefa. Pergunte em que linha está a palavra "mulher". Uns dirão na primeira, outros dirão na segunda e outros ainda dirão que ela aparece nas duas linhas. Confirme esta informação e peça para que todos encontrem a palavra "mulher" nas duas primeiras linhas.

Agora, peça para que expliquem como encontraram a palavra solicitada. Peça sempre que justifiquem as escolhas ("Por que você acha que é esta a palavra?"), pois essa intervenção convida os alunos a explicitarem o procedimento adotado para descobrir o que estava escrito. Em geral, os alunos adultos (e também as crianças) em fase inicial da alfabetização podem identificar o que está escrito por meio de índices gráficos, como o tamanho da palavra, a letra inicial ou final.

4ª etapa - Data ...../...../.....

Volte à palavra "mulher" e pergunte aos alunos se eles já ouviram pessoas falando esta palavra de outras formas, como "muié" ou "mulé".

Discuta com eles sobre as diferenças entre a língua falada e a língua escrita.

5ª etapa - Data ...../...../.....

Distribua as cópias da letra completa. Se for possível, ouça a canção e convide os alunos a cantar. Caso contrário, leia a letra em voz alta e peça para que eles acompanhem a leitura, tentando ajustar o falado ao escrito.

Conclua a atividade conversando sobre o tema tratado na canção.

Avaliação

Registre suas observações sobre a participação dos alunos: quais foram às pistas utilizadas para ler?

Recorreram a palavras ou partes de palavras conhecidas, como por exemplo, o nome dos colegas da classe?

Como justificaram as escolhas?

TEMÁTICA: Comparando diferentes versões de Chapeuzinho Vermelho

PROJETO DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PLANO DE AULA

TEMÁTICA: Comparando diferentes versões de Chapeuzinho Vermelho

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental

ATIVIDADES PERMANENTES

PROFESSORA ESTAGIÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS:

Simone Helen Drumond de Carvalho



As teorias que se baseiam em processos cognitivos - ou seja, atividades mentais de como pensar, imaginar, relembrar e solucionar problemas - também tem sido tema de pesquisas na área de ciência da informação, investigando como esses processos podem se relacionar com o comportamento de busca de informação.

Por meio do trabalho com o conto do Chapeuzinho Vermelho, a intenção é desenvolver modelos que demonstrem como o sujeito apreende a informação apresentada, interpreta o que apreendeu comparando com o conhecimento existente na memória e, então, toma decisões e resolve problemas. Tais estudos têm produzido resultados e propiciado o desenvolvimento de várias teses sobre a ação leitura, mas lacunas substanciais ainda persistem. Esse é o diagnóstico de Allen (1991), que relata vários estudos que se estão desenvolvendo sob essa perspectiva.

Devido ao fato de, atualmente, os trabalhos sobre leitura serem expressivamente numerosos, é quase impossível reunir e selecionar o conhecimento exaustivo sobre os mesmos. Além disso, os problemas tratados pelos pesquisadores são tão específicos, que o objeto leitura não define nem o conteúdo, nem a metodologia.

Dessa característica nasce a necessidade de práticas multidisciplinares, pois não é mais possível delimitar o campo de estudo da leitura e da literatura.

Várias disciplinas interagem para delinear a temática da leitura e integram um quadro teórico interpretativo de conjunto. Segundo Chartier (1995),

Disciplina: Língua escrita

Conteúdo: Comparando diferentes versões de Chapeuzinho Vermelho

Informações:

A presença regular de situações em que o professor lê livros de literatura para a turma é recomendável por uma série de motivos. Ao ter contato com essas obras, a criança pode apreciar a leitura; aproximar-se da linguagem desses textos; reconhecer características do portador; inteirar-se sobre o autor e identificar-se com personagens, além de construir critérios pessoais de escolha de suas histórias preferidas para compartilhá-las com outros leitores.

Atividades

• Bebeteca ou biblioteca: lugar de pequenos leitores

• Prática de leitura

• Leitura simultânea de contos

• Comparando versões de Pinóquio

Ao lado de outras modalidades organizativas dos conteúdos de leitura e escrita - como os projetos didáticos e as atividades permanentes essa seqüência pretende contribuir para a valorização da leitura de textos literários de qualidade e o desenvolvimento do gosto pessoal do leitor. Com a sua realização, as crianças serão colocadas, desde o início da escolaridade, no lugar de leitores que interagem e pensam sobre a linguagem que se escreve, tendo o professor como um modelo de leitor que os auxiliará nessa conquista.

A escolha do conto Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho Vermelho é uma das narrativas de referência entre os clássicos infantis. De tradição oral, foi publicada pela primeira vez no ano de 1697, pelo escritor francês Charles Perrault. Desde então, o conto é apresentado em diferentes versões, traduções e adaptações, que têm marcado a infância das crianças nos mais diferentes países e épocas. Uma das versões mais conhecidas e traduzidas, inclusive para o português, foi escrita em 1812 pelos Irmãos Grimm.

Nesta seqüência de atividades, as crianças serão convidadas a comparar três diferentes versões do conto, que serão lidas pelo professor dentro de um intervalo de tempo. A escolha das três tem como critério a garantia da qualidade literária. Dentre elas, estão duas das principais: de Grimm e Perrault.

Essa seleção visa garantir a comparação entre as tramas e a análise dos recursos lingüísticos utilizados pelos autores. A comparação de versões de um mesmo texto consiste em uma prática usual do leitor. Ela permite estabelecer critérios de escolha de uma leitura e realizar indicações literárias.

Neste trabalho, as comparações serão inicialmente coordenadas pelo professor, que fará intervenções para os alunos atentarem para outros aspectos da obra além dos que normalmente levam em conta.

O professor também irá destacar recursos lingüísticos utilizados pelo autor, tradutor ou adaptação.

A leitura pelo professor

Quando o professor lê para as crianças, mostra-lhes seu próprio comportamento leitor e contribui para que se familiarizem com o universo letrado. Por isso, é fundamental que ele prepare sua leitura ensaiando em voz alta, planejando intervenções para fazer antes, durante ou depois da leitura, antecipando a organização do espaço e a disposição das crianças, e, ainda, determinando o momento estratégico em que interromperá a leitura (para continuar num momento seguinte).

Ao trazer um material para ler para a classe, o professor também cuida da apresentação adequada do livro, oferece informações que servem para contextualizar a obra e despertar o interesse em conhecê-la e justifica a escolha feita.

Durante a leitura, ao fazer uma interrupção, o professor pode retomar os fatos anteriores para que as crianças não percam a seqüência narrativa. Pode-se solicitar a elas que procurem se lembrar dos últimos acontecimentos e os relatem de forma organizada. Cada uma conta aos colegas sua lembrança e, assim, o grupo vai reconstruindo a narrativa que acabou de conhecer. O professor ajuda, recontando passagens. Quando surgirem dúvidas sobre algum episódio, pode-se recorrer ao livro para esclarecê-las por meio da leitura do trecho a que se referem.

O professor compartilha com as crianças seu comportamento leitor (explicitando diferentes aspectos do que faz enquanto lê). Por exemplo, nas duas primeiras versões, dois procedimentos usuais, próprios de leitores experientes, poderão ser destacados: o uso do índice e do marcador de livro, já que os contos selecionados fazem parte de uma coletânea.

É preciso também assegurar um espaço para que a turma se manifeste a respeito do texto lido, dialogue com ele, dando-lhe, coletivamente, um sentido. Isso pode ser feito por meio de uma conversa em que cada ouvinte compartilha com os demais aquilo que desejar: as lembranças; os sentimentos e experiências suscitadas durante a leitura; os trechos mais marcantes; uma característica do texto que tenha reparado; uma dúvida ocorrida; uma hipótese confirmada ou não durante a leitura, etc. O professor se coloca como participante ativo da conversa, compartilhando suas impressões sobre o que leu, sobre relações com outros textos conhecidos pelo grupo ou com outros fatos.

Ao ouvir as opiniões das crianças, o professor possivelmente irá deparar com diferentes

interpretações do que foi lido. Isso deve ser respeitado, porque, nesse caso, não há respostas corretas ou incorretas. Como todos os textos literários, a história de Chapeuzinho Vermelho permite ao leitor criar algumas interpretações enquanto lê. Nessas conversas com as crianças, o professor pode ter como foco aspectos retóricos do texto.

Prestando atenção neles, o grupo poderá perceber que, por meio da forma pela qual os acontecimentos são narrados, o autor direciona a interpretação sobre determinadas passagens. Por exemplo: pode-se perguntar às crianças se elas acham que o lobo está tentando enganar Chapeuzinho, e chamar a atenção para a forma como o autor descreve suas falas e intenções.

É importante salientar que mesmo que o conto trate de questões ligadas à moralidade, não é aconselhável utilizar sua leitura como um pretexto para oferecer às crianças lições de moral, nem tampouco para impor a opinião do professor sobre, por exemplo, as atitudes da personagem principal.

O foco desta atividade é voltar-se para o texto em si, para que as crianças possam se aproximar da linguagem escrita e desenvolvam comportamentos de leitor.

Objetivos

Valorização da leitura de textos literários de qualidade.

Desenvolvimento do gosto pessoal e de critérios de escolha de suas histórias preferidas para compartilhá-las com outros leitores.

Série: Ensino Infantil e 1º e 2º Ano do Ensino Fundamental

Tempo estimado: 2 meses ou conforme a necessidade do professor.

Material: Três versões diferentes da história de Chapeuzinho Vermelho, sendo que a primeira deve ser dos irmãos Grimm e a segunda de Charles Perrault.

Desenvolvimento

As situações que compõem a seqüência são as seguintes:

Leitura (feita pelo professor à classe) de uma boa versão da história para exploração dos aspectos lingüísticos característicos dos contos.

Leitura (feita pelo professor à classe) de uma segunda versão para possíveis comparações entre as versões lidas e análise de diferentes tramas e linguagens dos contos e autores.

Leitura (feita pelo professor à classe), de uma terceira versão do conto.

Além de contribuir para a aprendizagem de comportamentos leitores, as leituras feitas nesta seqüência de atividades implicarão certos comportamentos específicos que poderão ser postos em prática, como:

Comentar o que se leu.

Compartilhar com outros os efeitos, sensações, sentimentos que os textos produzem.

Confrontar interpretações e pontos de vista.

Relacionar o conteúdo de um texto com os de outros conhecidos.

Reparar na beleza de certas expressões ou fragmentos de um texto.

Ler durante um período, interrompendo a leitura quando necessário.

Localizar o lugar em que a leitura foi interrompida.

Recordar os últimos acontecimentos narrados, por meio da leitura de alguns parágrafos anteriores.

Antecipar o que segue no texto e controlar as antecipações de acordo com o desenrolar da narrativa

Adequar a modalidade de leitura aos propósitos que se perseguem.

Recuar no texto para recuperar aspectos relevantes e, assim, compreender melhor uma situação ou, ainda, para dar mais atenção a uma informação importante.

Comparar as personagens, ambientes e situações das diferentes versões.

Comparar as narrativas lidas com outros textos do gênero, outros autores etc.

Reconhecer certos recursos lingüísticos próprios de um autor, uma versão.

Identificar recursos lingüísticos adequados a determinadas situações comunicativas ou intenções do escritor.

ATIVIDADE 1 – Data ...../,,,,,/,,,,,

Leitura da primeira versão da história Irmãos Grimm

Logo ao iniciar a seqüência, o professor comunica às crianças qual será o procedimento a ser seguido por ele e por seus ouvintes, de forma a assegurar que a narrativa seja compreendida e apreciada. Ele informa que lerá outras versões da mesma história, compartilhando com a turma como será realizado o trabalho

A primeira etapa da seqüência consiste na leitura pelo professor da primeira versão da obra

escolhida. É importante, nesse momento, considerar as orientações anteriores, em relação ao preparo prévio da leitura e das intervenções a serem realizadas durante a atividade.

A história é curta e pode ser lida de uma única vez. Se houver mais de um exemplar do livro na escola, ele pode ser disponibilizado na sala de aula para que as crianças os manuseiem, apreciem as ilustrações e leiam no próprio texto, mesmo sem saber ler convencionalmente.

Após a leitura, quando o professor estiver certo de que as crianças já comentaram a respeito de tudo o que gostariam, ele coordena uma atividade para propor a análise de recursos lingüísticos que tornam a obra singular e atraente para o leitor. Pode, inclusive, realizar um registro das conclusões do grupo acerca de suas principais características o que será útil nas etapas seguintes da seqüência.

Um recurso que pode ser destacado da primeira versão lida são as descrições das personagens e cenários. Caso tais características não tenham sido notadas pelas crianças, o professor pode chamar a atenção para elas, relendo algumas descrições e conversando sobre a linguagem literária e os efeitos que ela produz no leitor.

Como o autor descreve o lobo no início da história, como ela estava? (faminto).

Quais foram os recursos utilizados pelo autor para descrever a floresta?

O que o lobo diz à Chapeuzinho quando eles se encontram pela primeira vez?

O que o lobo usou para fingir ser a avó da menina?

Como o autor descreve a localização da casa da avó?

O que fez Chapeuzinho perceber que a avó estava com um aspecto muito esquisito?

ATIVIDADE 2 – Data...../,,,,,/,,,,,

Leitura da segunda versão da história Charles Perrault

As histórias escritas pelos irmãos Grimm defendem valores como a bondade, o trabalho e a

verdade. Em seus contos, as pessoas bondosas são premiadas e as maldosas são castigadas. Nem sempre isso ocorre na vida real, mas, na literatura destes autores, quem merece sempre ganha um final feliz. Já nesta versão de Charles Perrault, o desfecho da história é um pouco diferente. Chapeuzinho não tem um final feliz, pois acaba devorada pelo lobo, assim como sua avó.

Na segunda etapa da seqüência o professor realiza a leitura desta versão. Assim como na primeira etapa, as orientações para o seu encaminhamento são as descritas anteriormente no item "A leitura pelo professor".

Quando a leitura estiver concluída, o professor propõe a comparação entre as duas versões, retomando as características destacadas na análise registrada anteriormente. Nesse momento, o professor pode também registrar as conclusões das crianças a respeito das características das duas versões, relendo trechos e chamando a atenção para as semelhanças e diferenças na trama e no texto.

O que acontece no primeiro encontro entre a menina e o lobo numa versão e em outra?

Como é o diálogo entre eles em cada uma das versões?

Vamos comparar as diferentes descrições sobre a localização da casa da vovó?

Vamos ver como os autores descreveram a Chapeuzinho em cada uma das versões?

Quais são os diferentes acontecimentos que chamam a atenção e distraem Chapeuzinho Vermelho a caminho da casa de sua avó?

As recomendações da mãe no início da história são diferentes nas duas versões?

Que fim levou o lobo nas duas versões?

ATIVIDADE 3 - – Data ...../,,,,,/,,,,,

Leitura da terceira versão da história

Nesta última etapa da seqüência o professor encaminha a leitura de uma terceira versão do conto. Assim que o grupo se familiarizar com a nova versão, deve ser incentivado a conversar sobre ela. É quase certo que estabelecerão, espontaneamente, relações comparativas com as duas outras versões já trabalhadas, identificando semelhanças e diferenças. Mesmo assim, o professor pode focar suas observações em outros aspectos, voltando, com as crianças, aos registros feitos anteriormente.

Nesta terceira versão, do ponto de vista do conteúdo da história, ao invés de comer a avó o lobo a tranca dentro do armário e também não chega a comer Chapeuzinho, que pede ajuda e é socorrida pelos caçadores da floresta. Além desta diferença evidente na trama, o professor poderá continuar discutindo aspectos formais do texto, ao propor um levantamento dos fatos que se conservaram nas três versões e das diferenças no texto escrito, destacando o estilo de cada autor/tradutor/adaptação.

Exemplos de questões que podem disparar essa análise:

A mamãe pede para Chapeuzinho Vermelho levar comida à vovó. O que diz a mãe agora, nesta terceira versão?

Chapeuzinho Vermelho se encontra com o lobo no bosque. Como cada autor relata o diálogo entre eles?

Chapeuzinho caminha pela floresta - como este cenário é descrito, o que há em cada um dos textos?

O lobo engana Chapeuzinho Vermelho e chega antes dela à casa da vovó. O que diz a ela para enganá-la nessa versão?

Quando chega, Chapeuzinho Vermelho faz perguntas ao lobo, que está deitado na cama da

vovó. Há diferenças nas perguntas e respostas deste diálogo em comparação com as outras

versões?

O que acontece na história assim que o lobo chega na casa da vovó? Quais as principais

diferenças?

Avaliação

O professor pode acompanhar a ampliação das aprendizagens das crianças nesta seqüência, nas demais situações de leitura e produção de texto propostas em sua rotina. É importante que elas continuem refletindo sobre os aspectos característicos da linguagem dos contos clássicos, comparem essa linguagem com a de outros gêneros, utilizem esse conhecimento em suas próprias produções textuais etc.

Um trabalho semelhante ao desenvolvido nessa seqüência também pode ser realizado com diferentes versões de outros contos, como João e Maria, Branca de Neve, A Bela Adormecida e O Gato de Botas, entre outros.

Referências Bibliográficas

ALLEN, B. L. Cognitive research in information science: implications for design. Annual Review of Information, Science and Technology, Medford, v.26, p.3-37, 1991.

CHARTIER, A. M. Leitura escolar: entre pedagogia e sociologia. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n.0, p.17-52, set./dez. 1995.

A importância da leitura nas relações de essência e convivência para o progresso das comunidades da Zona Leste de Manaus.

TEMÁTICA: A importância da leitura nas relações de essência e convivência para o progresso das comunidades da Zona Leste de Manaus.


MODALIDADE DE ENSINO: Ensino fundamental

PROFESSOR ESTAGIÁRIO (A): Simone Helen Drumond de Carvalho

INTRODUÇÃO

Sabendo que os alunos têm pouco contato com a leitura em seu ambiente familiar e apresentam, na escola, dificuldades de aprendizagem decorrentes dessa carência, faz-se então necessária a realização de um trabalho que desperte o gosto e o hábito da leitura, condição indispensável ao desenvolvimento social e à realização individual de cada educando. Por meio da leitura podemos contribuir para a emancipação do sujeito, tornando-o um cidadão mais consciente, com uma visão mais ampla do mundo, e ajudando-o na transformação de si e da realidade em que vive.

OBJETIVO GERAL

Promover a leitura, despertando nos alunos o prazer e o hábito de ler, levando-os a perceberem que apesar da escola possuir um papel importante na formação de leitores e escritores, não é o único espaço no qual ocorre o encontro com a leitura, e que a leitura escolarizada está muito longe de esgotar todas as possibilidades do ato leitor.

JUSTIFICATIVA

Sendo a leitura a chave que nos permite entrar em contato com outros mundos, ampliar horizontes, desenvolver a compreensão e a comunicação, e sabendo quão distantes estamos de garantir o acesso de todos os membros da comunidade escolar a essas estruturas, que esse projeto busca através de um trabalho conjunto, participativo e comprometido em ajudar a comunidade escolar a desenvolver o gosto pela leitura e pela produção de texto, possibilitando que estes se tornem leitores e escritores reflexivos e críticos participando de forma ativa na sociedade em que se encontram inseridos.

Língua Portuguesa

Conteúdos:

• Literatura - A Menina Sofia

Objetivos:

• Ampliar o vocabulário através da leitura e do diálogo.

• Perceber o valor da leitura no seu cotidiano e para o seu desenvolvimento intelectual e social.

• Desenvolver as habilidades básicas de leitura e interpretação.

Atividades:

• Exploração do vocabulário oral.

• Destaque das palavras-chave.

• Reconstrução do código lingüístico.

• Produção, leitura e interpretação de textos e suas funções.

• Textos instrucionais, informativos, narrativos.

• Reescrita coletiva de textos.

Ensino da Filosofia

Conteúdos:

• Relações de essência e convivência, meio ambiente e a comunidade de cada um.

Objetivos:

• Proporcionar uma reflexão sobre as atitudes humanas com o meio ambiente e a comunidade dos educando.

Atividades:

• Jogral reflexivo.

• Conversa informal sobre o tema proposto.

• Produção de mural

• Jogo do saco surpresa.

Matemática

Conteúdos:

• Adição

• Subtração

• Multiplicação

• Sistema monetário

• Medida de tempo

• Classes de milhar

Objetivos:

• Proporcionar atividades em que o aluno possa interpretar os dados matemáticos.

• Ampliar a compreensão, através do raciocínio lógico.

• Propor situações problemas referentes os dados matemáticos em contexto.

Atividades:

• Realização de pesquisas envolvendo dados matemáticos da adição, subtração, multiplicação, sistema monetário nacional, medida de tempo e classe de milhar.

• Exercitando o raciocínio Lógico através de atividades no caderno de jogos interdisciplinares.

• Por meio da leitura e de atividades lúdicas envolvendo jogos interdisciplinares os alunos irão refletir para desenvolver o contexto, para responderem as questões nos jogos e no caderno interdisciplinar de atividades.

Geografia

Conteúdos:

• A boa convivência promove o progresso em uma comunidade.

Objetivos:

• Compreender que a boa convivência promove o progresso em uma comunidade.

Atividades:

• Conversa informal, relacionando o contexto literário e o progresso de uma comunidade.

• Jogo do saco surpresa.

• Produção de fase

História

Conteúdos:

• A destruição ou preservação do ambiente depende da boa convivência.

Objetivos:

• Reconhecer por meio do contexto literário A MENINA SOFIA que fazemos parte do meio ambiente e de um mundo social, no qual precisamos manter a boa convivência para vivermos em harmonia.

Atividades:

• Conversa formal, mediando saberes sobre as questões ambientais e sociais que envolvem conflitos, como os do enredo da literatura.

• Relatos de experiências.

• Atividades interdisciplinares no caderno de jogos.

• Jogo do saco surpresa.

• Destaque das palavras chaves

Ciências Naturais e Sociais

Conteúdos:

• O Meio Ambiente Natural e Social nas relações de essência e convivência.

Objetivos:

• Perceber a importância da relação de essência e convivência no ambiente natural e social dos educandos.

Atividades:

• Questionar como funciona o meio ambiente natural e social nas relações de essência e convivência, onde os alunos vivem.

• Jogo do saco surpresa

• Slide mediando os saberes acerca do tema, interdisciplinando com o contexto em estudo.

Ensino das Artes

Conteúdos:

• Artes plásticas com o tema: A COMUNIDADE FELICIDADE:

 Desenho

 Pintura

 Dobradura

Objetivos:

• Revelar por meio do desenho, pintura e dobradura, a importância do progresso de uma comunidade.

Atividades:

• Por meio do desenho, pintura e dobradura e dramatização, promover a expressão oral coesa dos educandos.

• Conversa informal sobre o tema proposto.

• Dramatização e leitura de textos.

Ensino Religioso

Conteúdos:

• Deus, o meio ambiente, as comunidades e as relações de boa convivência.

Objetivos:

• Refletir que os bons valores são perspectivas de Deus para o progresso do meio ambiente e das comunidades.

• Atividades:

• Dinâmicas com musicas: “ Deus ama a todas as comunidades” e “As boas relações são obras de Deus”.

• Conversa informal

• Músicas: “Deus ama a todas as comunidades” e “As boas relações são obras de Deus”.

• Jogo do saco surpresa.

Educação Física

Conteúdos:

• Corrida de literária e matemática

Objetivos:

• Despertar a criticidade a partir do jogo.

Atividades:

• Dinâmicas e jogos de percurso.

• Atividades lúdicas no espaço de entrada da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada através da observação, da participação individual e coletiva, tendo como proposta o interesse, a interação e a mediação entre teoria e prática.

REFERÊNCIAS

ZIBERMAN, R. e SILVA, E. T. (Orgs.) Leitura: perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988.

PLATÃO, F., FIORIN J. L. Lições de Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997.



TEMÁTICA: Leitura de textos jornalísticos

PROJETO DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PLANO DE AULA

TEMÁTICA: Leitura de textos jornalísticos

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental

ATIVIDADES PERMANENTES

PROFESSORA ESTAGIÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS:

Simone Helen Drumond de Carvalho

Sem estudantes vivenciando oportunidades sistemáticas de leitura, escrevendo e dialogando, a escola correrá o risco de restringir-se à reprodução.

Esta prática que cada vez mais tem sido rejeitada: as atividades de leitura e escrita, nas diversas modalidades, transformadas em ritual burocrático, no qual o estudante lê sem poder discutir, lê sem compreender, responde questionários mecanicamente e escreve textos buscando simplesmente concordar com o professor ou a professora.

O que se deseja é que estudantes, e também professores, possam constituir-se como leitores e produtores de textos.

Professores e alunos leitores são capazes de produzir a sua escrita, a sua comunicação no mundo, são a chave de qualquer possibilidade de mudança nas práticas tradicionais e repetitivas de leitura e escrita. Para isso, todos os professores, não só o de Português, mas também os de Geografia, Matemática, História, Música, Ciências, Educação Física, Língua Estrangeira, Literatura, Arte, Filosofia, precisam assumir seu papel de mediadores de leitura e escrita.

Mais importante que reter a informação obtida pela leitura tradicional dos muitos textos, nas muitas áreas que compõem o currículo escolar, as atividades de leitura e escrita devem proporcionar aos alunos condições para que possam de uma forma permanente e autônoma, localizar novas informações pela leitura do mundo, e expressá-las, escrevendo para e no mundo. Assim, leitura e escrita constituem-se como competências não apenas de uso, mas igualmente de compreensão da vida em sociedade.

Disciplina: Língua Portuguesa

Conteúdo: Leitura de textos jornalísticos

Conteúdo relacionado

Reportagens

• Acervo de livros, jornais, revistas, enciclopédias que circulam pela escola.

Atividades permanentes

• Construir na classe um mural muito criativo para leitura de textos informativos.

Objetivos

Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens.

Conhecer a organização de alguns jornais.

Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.

Localizar as informações principais numa reportagem.

Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem.

Destacar as diferentes vozes numa reportagem.



Conteúdos específicos

Diferentes gêneros presentes no jornal.

Cadernos dos jornais.

Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem.

Papel das imagens e das legendas.

Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.

Identificação das vozes dentro da reportagem.

Série: 2º, 3º, 4º e 5º Anos.

Obs. É possível estender este planejamento para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Tempo estimado: Sete aulas.

Material necessário: Diferentes jornais, transparência, retroprojetor, uma folha de papel craft e fita crepe.

Obs. De acordo com a disponibilidade de material da escola, o professor poderá adaptar estes materiais.

Desenvolvimento:

O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos.

Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais.

O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo.

O texto de reportagem, tema desta seqüência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos.

Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na norma culta.

Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor

ATIVIDADE 1 – Data ...../....../.....

O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais.

Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo.

A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam.

Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas:

Nome do jornal

Cadernos encontrados

Tipo de assunto

Dever de casa:

Como lição de casa dê alguns assuntos para que coloquem em que caderno deveria aparecer. Exemplos: eleições para a prefeitura, aumento do dólar, time que venceu o jogo final do campeonato e filmes que estrearam no cinema no fim de semana.

ATIVIDADE 2 – Data ...../....../.....

Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos.

Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel craft ou 40 quilos.

Chame a atenção para a reportagem.

Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe.

Dever de casa:

Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens.

ATIVIDADE 3 – Data ...../....../.....

Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens.

Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz.

No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem.

ATIVIDADE 4 – Data ...../....../.....

Apresente uma reportagem em transparência ou copiada.

Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade.

Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens.

Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará.

Escreva na lousa. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto.

Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável.

Grife as vozes no texto e as informações contidas nele.

Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno.

Dever de casa:

Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens.

ATIVIDADE 5 – Data ...../....../.....

Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas:

Título

Jornal

Caderno

Assunto abordado

ATIVIDADE 6 – Data ...../....../.....

Proponha a leitura de outra reportagem. Terminada a tarefa, peça que registrem em outro quadro, com as seguintes colunas:

Título da reportagem

Jornalista

Assunto principal

Quem foi consultado

No fim, faça a verificação coletiva das atividades. Muito mais do que buscar acertos ou erros é importante dar ênfase aos procedimentos utilizados para encontrar as informações solicitadas.

Dever de casa:

Como lição de casa, os estudantes devem fazer o mesmo com outra reportagem. Sugestão: você pode criar um banco com as reportagens trazidas pela garotada. Use uma caixa para arquivá-las.

Avaliação

Durante a realização da seqüência, registre o desempenho dos alunos de acordo com planilha abaixo:

SEQÜÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS

Ano:............

Escola ........................................................................................................................................

Aluno (a): ...................................................................................................................................

Professor(a):..............................................................................................................................

Período de realização: de......../....... / ........... a ......../........../..........

Identifica diferentes textos publicados nos jornais.
Reconhece características estudadas nas reportagens.
Identifica as idéias centrais nas reportagens lidas.
Identifica as diferentes vozes nas reportagens.
Trouxe os materiais solicitados.
Fez os registros pedidos
Outras observações:

TEMÁTICA: Leitura de textos informativos

PROJETO DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PLANO DE AULA

TEMÁTICA: Leitura de textos informativos

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental

ATIVIDADES PERMANENTES

PROFESSORA ESTAGIÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS:

Simone Helen Drumond de Carvalho



A leitura nos permite viajar, conhecer gente, costumes e diversas culturas sem sair do lugar? Será que é possível conhecer os segredos e os mistérios do mundo sem a leitura?

Dentre as experiências de vida das pessoas, a leitura aparece como uma das mais adequadas para fazê-las viajar, conhecer e encontrar sentido na vida. Este sentido vem, em grande parte, do conhecimento e do modelo que a família passa na infância. Estimular o apreço pelo livro e pela literatura é despertar também o interesse pela informação.

As Teorias da Leitura oferecem várias maneiras de se ler um texto, mas a leitura vai depender de como se lê e do momento histórico do discurso.

Pode-se dizer ainda que um texto é um jogo de estratégias mais ou menos como pode ser a disposição de um exército para uma batalha (ECO, 1984, p.9).

Área do Conhecimento: Língua Portuguesa

Conteúdo: Leitura de textos informativos

Conteúdo relacionado

Tudo sobre reportagens

• Acervo de livros, revistas e jornais que circulam na escola e na comunidade dos educandos.

• Ambulantes e pedintes lêem livros nas ruas.

• Leitura não pode ser só folia.

• Roger Chartier: o especialista em história da leitura.

Atividades permanentes

• Aprendendo a ler textos jornalísticos

Objetivos

• Ouvir o professor ler em voz alta para saber mais sobre um tema.

• Familiarizar-se com textos informativos (divulgação científica) de circulação social.

• Aprender procedimentos que leitores experientes usam ao procurar informações nos textos.

Conteúdo

• Descoberta e uso de outros elementos, além das ilustrações, que dão pistas para localizar informações nos textos (uso do índice, títulos e subtítulos, chamadas etc.).

Série: 1º e 2º Ano do Ensino Fundamental

Tempo estimado: Uma aula ou conforme a necessidade do professor

Material necessário: Livros, revistas, jornais ou enciclopédias.

Desenvolvimento

• 1ª etapa – Data ...../...../......

Selecione um tema de interesse de seus alunos (ou um aspecto do tema de um projeto que estão realizando). Escolha um que permita relacionar os conhecimentos apresentados ali com os saberes prévios. Selecione fontes com ilustrações, subtítulos e/ou índice. No caso de revistas, chamadas para o artigo em questão. Antecipe algumas das intervenções que fará durante a aula.

• 2ª etapa – Data ...../...../......

Retome com a turma conhecimentos já adquiridos sobre o tema. Leia o índice e/ou títulos e subtítulos e/ou chamada para o artigo, apresente ilustrações. Compartilhe com as crianças por que escolheu aquele portador de texto específico e peça que elas façam antecipações sobre o que esperam encontrar naquele texto.

• 3ª etapa – Data ...../...../......

Assuma o papel de leitor experiente, dividindo com os estudantes procedimentos que usa quando lê um texto informativo para saber mais a respeito de um tema. Durante a leitura, escolha alguns parágrafos para reler e comente o significado de expressões importantes. Volte a ler algumas passagens explicativas de certas expressões que ajudam a entender outras passagens do texto. Enfatize alguns trechos, com o tom de sua voz, para que as crianças prestem atenção.

• 4ª etapa – Data ...../...../......

Terminada a leitura, peça que os alunos comentem o que compreenderam ao ouvir o texto, relacionando as interpretações de uns e de outros, quando complementares. Diante de interpretações discrepantes ou contraditórias, discuta o tema, peça justificativa e retome a leitura, relendo partes que ajudam a esclarecer as questões levantadas pelas crianças.

Avaliação

Da mesma forma como ocorre com bons leitores, ao ler textos de divulgação científica de circulação social, não se espera que as crianças compreendam tudo o que escutaram.

O objetivo é saber mais do que se sabia antes e compreender que muitas vezes a leitura de um texto informativo sana algumas dúvidas, mas cria outras, que nos levam a outros textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECO, Umberto. Conceito de texto. São Paulo: EDUSP, 1984.
http://simonehelendrumond.blogspot.com/
simone_drumond@hotmailcom

sábado, 18 de setembro de 2010

Conteúdo: Leitura de textos jornalísticos

Sem estudantes vivenciando oportunidades sistemáticas de leitura, escrevendo e dialogando, a escola correrá o risco de restringir-se à reprodução.

Esta prática que cada vez mais tem sido rejeitada: as atividades de leitura e escrita, nas diversas modalidades, transformadas em ritual burocrático, no qual o estudante lê sem poder discutir, lê sem compreender, responde questionários mecanicamente e escreve textos buscando simplesmente concordar com o professor ou a professora.

O que se deseja é que estudantes, e também professores, possam constituir-se como leitores e produtores de textos.

Professores e alunos leitores são capazes de produzir a sua escrita, a sua comunicação no mundo, são a chave de qualquer possibilidade de mudança nas práticas tradicionais e repetitivas de leitura e escrita. Para isso, todos os professores, não só o de Português, mas também os de Geografia, Matemática, História, Música, Ciências, Educação Física, Língua Estrangeira, Literatura, Arte, Filosofia, precisam assumir seu papel de mediadores de leitura e escrita.

Mais importante que reter a informação obtida pela leitura tradicional dos muitos textos, nas muitas áreas que compõem o currículo escolar, as atividades de leitura e escrita devem proporcionar aos alunos condições para que possam de uma forma permanente e autônoma, localizar novas informações pela leitura do mundo, e expressá-las, escrevendo para e no mundo. Assim, leitura e escrita constituem-se como competências não apenas de uso, mas igualmente de compreensão da vida em sociedade.


Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdo: Leitura de textos jornalísticos



Conteúdo relacionado

Reportagens

• Acervo de livros, jornais, revistas, enciclopédias que circulam pela escola.

Atividades permanentes

• Construir na classe um mural muito criativo para leitura de textos informativos.

Objetivos 

Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens.

Conhecer a organização de alguns jornais.

Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.

Localizar as informações principais numa reportagem.

Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem.

Destacar as diferentes vozes numa reportagem.

Conteúdos específicos

Diferentes gêneros presentes no jornal.

Cadernos dos jornais.

Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem.

Papel das imagens e das legendas.

Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.

Identificação das vozes dentro da reportagem.

Série: 2º, 3º, 4º e 5º Anos.

Obs. É possível estender este planejamento para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Tempo estimado: Sete aulas.

Material necessário: Diferentes jornais, transparência, retroprojetor, uma folha de papel craft e fita crepe.

Obs. De acordo com a disponibilidade de material da escola, o professor poderá adaptar estes materiais.

Desenvolvimento:

O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos.

Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais.

O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo.

O texto de reportagem, tema desta seqüência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos.

Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na norma culta.

Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor

ATIVIDADE 1 – Data ...../....../.....

O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais.

Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo.

A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam.

Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas:

Nome do jornal

Cadernos encontrados

Tipo de assunto

Dever de casa:

Como lição de casa dê alguns assuntos para que coloquem em que caderno deveria aparecer. Exemplos: eleições para a prefeitura, aumento do dólar, time que venceu o jogo final do campeonato e filmes que estrearam no cinema no fim de semana.

ATIVIDADE 2 – Data ...../....../.....

Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos.

Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel craft ou 40 quilos.

Chame a atenção para a reportagem.

Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe.

Dever de casa:

Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens.

ATIVIDADE 3 – Data ...../....../.....

Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens.

Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz.

No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem.

ATIVIDADE 4 – Data ...../....../.....

Apresente uma reportagem em transparência ou copiada.

Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade.

Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens.

Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará.

Escreva na lousa. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto.

Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável.

Grife as vozes no texto e as informações contidas nele.

Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno.

Dever de casa:

Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens.

ATIVIDADE 5 – Data ...../....../.....

Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas:

Título

Jornal

Caderno

Assunto abordado

ATIVIDADE 6 – Data ...../....../.....

Proponha a leitura de outra reportagem. Terminada a tarefa, peça que registrem em outro quadro, com as seguintes colunas:

Título da reportagem

Jornalista

Assunto principal

Quem foi consultado

No fim, faça a verificação coletiva das atividades. Muito mais do que buscar acertos ou erros é importante dar ênfase aos procedimentos utilizados para encontrar as informações solicitadas.

Dever de casa:

Como lição de casa, os estudantes devem fazer o mesmo com outra reportagem. Sugestão: você pode criar um banco com as reportagens trazidas pela garotada. Use uma caixa para arquivá-las.

Avaliação

Durante a realização da seqüência, registre o desempenho dos alunos de acordo com planilha abaixo:

SEQÜÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS

Ano:............

Escola ........................................................................................................................................

Aluno (a): ...................................................................................................................................

Professor(a):..............................................................................................................................

Período de realização: de......../....... / ........... a ......../........../..........

Identifica diferentes textos publicados nos jornais.

Reconhece características estudadas nas reportagens.

Identifica as idéias centrais nas reportagens lidas.

Identifica as diferentes vozes nas reportagens.

Trouxe os materiais solicitados.

Fez os registros pedidos

Outras observações:

domingo, 29 de agosto de 2010

Reciclar é importânte!

Fantoches de papel.

Está é uma atividade simples que envolve bastante criatividade e aprendizado.

Olha o Folclore ai gente!

Meio ambiente e reciclagem

Ficha de planejamento semanal/diário.

Criei este modelo para facilitar o planejamento dos educadores, ele apesar de ser simples e completo e criativo. Os educadores tem a possibilidade de criar e recriar sobre este contexto.

Estudando a letrinha Cc de forma divertida por Simone Helen Drumond.

Está atividade pode ser adaptada para qualquer estudo das letrinhas do alfabeto. Não esqueça de contar-me como ficou sua atividade. Envie suas idéias por e-mail para mostrarmos aqui no blog simone_drumond@hotmail.com ou post diretamente sua opinião. Abraços! Simone Helen Drumond - Manaus - Amazonas

A importância da leitura de imagens, desde o ensino infantil. Uma atividade que vale ouro!

Linguagem oral - História de pequenos pescadores.

Diversos modelos de planejamentos para sua escola

Outros modelos posso enviar por e-mail simone_drumond@hotmail.com ou veja pesquisa GOOGLE SIMONE HELEN DRUMOND DE CARVALHO

Nenhum comentário:

Postar um comentário