"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 16 de abril de 2013

VÁRIAS PEÇAS TEATRAIS


DONA BARATINHA


DONA BARATINHA
Era uma vez, no tempo em que os bichos falavam, uma baratinha muito trabalhadeira. Ela gostava de manter sua casinha sempre limpa e em ordem. Um dia, ela estava varrendo a casa, quando encontrou, atrás da porta, três moedas de ouro. Mobiliou de novo a casa inteira e ainda sobrou dinheiro. Quando já não sabia mais o que comprar, Dona Baratinha guardou o resto do dinheiro dentro de uma caixinha. Agora que estava rica e elegante, que tinha uma casa com mobília novinha e um lindo enxoval guardado no baú, Dona Baratinha achou que estava na hora de se casar. À tardezinha, vestiu as roupas mais bonitas, fez um belo penteado com um lindo laço de fita e, toda perfumada, foi para a janela esperar os pretendentes. Ela cantava: - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha? O primeiro a aparecer foi o cavalo, o animal mais elegante da cidade. Ao ver Dona Baratinha na janela, toda bonita e perfumada, o cavalo a cumprimentou com educação, e ela aproveitou para cantar: - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha? - Oh! Tão linda senhorita, claro que quero! - Diga primeiro, cavalo, como é que você faz quando dorme? O cavalo se preparou, estufou o peito e deu um relincho tão forte que Dona Baratinha, assustada, respondeu: - Deus me livre de tal noivo, relinchando dessa maneira. Terei sustos o dia todo e medo a noite inteira! Triste, de orelhas caídas, lá se foi o cavalo, afastando-se pela estrada. Dali a pouco, Dona Baratinha viu aproximar-se, com passos lentos, um boi. Ela cantou sua música.
( Fala do boi)
- Muuuuuu! - Deus me livre de tal noivo! Que barulho assustador! E lá se foi, desiludido, o pobre boi. Depois do boi, apareceu o cachorro. candidato era valente, esperto, alegre, mas ela não deixou de lhe fazer a mesma pergunta.
( fala do cachorro)
- Não, não e não! Desse jeito não conseguirei dormir. E ali ficou ela mais um tempão, debruçada na janela, cantando sua canção. De repente, viu desfilar à sua frente um charmoso gato branco. - Que belo gato! – disse ela – E cantou para ele: “Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?” E o gato disse: - Que maravilha de senhora, claro que aceito. - Diga primeiro, gato, como é que você faz à noite ao dormir? O gato soltou um miado tão fino que Dona Baratinha até tremeu de susto. - Deus me livre de tal noivo, miando dessa maneira! Dona Baratinha ficou desanimada. Não aceitou nenhum dos bichos como noivo. Já estava quase desistindo da idéia de arranjar um noivo, quando viu Dom Ratão virar a esquina. Ele vinha todo elegante. Assim que passou debaixo da janela, Dona Baratinha resolveu fazer mais uma tentativa e cantou sua canção: - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha? O rato, ouvindo, respondeu rapidamente: - Oh! Linda, maravilhosa e perfumada senhora, claro que aceito. Então, ela lhe pediu que mostrasse como era o barulho que ele fazia à noite. O rato fez para a futura noiva ouvir o seu “Qui... qui... qui...” suave. Dona Baratinha apreciou a voz do rato e foram, então, combinar a data do casamento. Providenciaram tudo – convites, enfeites, trajes – e marcaram o
casamento para dali a dois dias. Dona Baratinha e Dom Ratão contaram com a ajuda de vários parentes e amigos.


 A bicharada recebeu o seguinte convite: NA IGREJINHA DA PRACINHA, NUMA BELA CERIMÔNIA, NO DIA 7, ÀS 10 HORAS, DONA BARATINHA E DOM RATÃO VÃO SE CASAR. ESTÃO TODOS CONVIDADOS. APÓS A CERIMÔNIA, HAVERÁ UMA BELA COMEMORAÇÃO, COM COMES E BEBES E UM DELICIOSO CALDO DE FEIJÃO. Ah, o caldo de feijão! Ele transformou a vida de Dom Ratão. Vou contar a vocês o que foi que aconteceu. Logo de manhã, Dom Ratão foi direto para a casa da noiva. Sentou-se no sofá e ficou observando Dona Baratinha que, toda agitada, preparava um banquete delicioso para a festa de casamento. Acontece que Dom Ratão era muito comilão. Cada vez que a alguém passava à sua frente carregando alguma coisa gostosa, os olhos dele ficavam arregalados de gula. Ela estava preparando pratos tão deliciosos e do fogão vinha um cheiro tão agradável que a cada minuto Dom Ratão achava mais difícil resistir e continuar sentado no sofá. Até que, de repente, Dona Baratinha tirou da despensa, bem no focinho do noivo, um enorme pedaço de toucinho defumado. Esse era o prato preferido de Dom Ratão. Ele ficava louco quando via toucinho à sua frente. Acabou chegando a hora do casamento, e Dom Ratão não teve outro jeito senão dar o braço à noiva e sair para a igreja. No meio do caminho, entretanto, teve uma grande idéia. Virando-se para Dona Baratinha, disse: - Chi! Esqueci as minhas luvas! É melhor você ir na frente que eu a alcanço depois. Mal entrou na casa da noiva, foi diretamente para o fogão. Tão desesperado estava, com tanta gula, que se debruçou sobre a panela
de feijão tentando apanhar o cobiçado pedaço de toucinho. Ao subir naquela altura, Dom Ratão ficou zonzo, escorregou... e bum! Caiu dentro da panela de feijão. Na igreja, a noiva e os convidados esperavam impaciente. Vendo que o noivo não aparecia, resolveram ir atrás dele. Correram até a casa e se cansaram de tanto procurar. Dom Ratão não estava em lugar nenhum. De repente, alguém gritou: - Dom Ratão caiu na panela de feijão! Foi aquela confusão: Dona Baratinha desmaiada e a bicharada desesperada! Com dois garfos, os cozinheiros suspenderam Dom Ratão pela cauda e ele saiu todo sujo de feijão. O guloso, porém, teve sorte, pois o feijão não estava muito quente. Ele saiu pingando feijão, todo sem graça e com muita vergonha. Dona Baratinha ficou muito triste. Ela chorava sem parar. Foi amparada por alguns convidados. Dom Ratão voltou à sala e pediu perdão a Dona Baratinha. Os amigos intercederam em favor dela, afinal ele tinha defeitos, mas tinha muitas qualidades também, e , assim, acabaram convencendo Dona Baratinha a perdoar o noivo.
(fala da Dona Baratinha)

A história não acabou....
Passada a tristeza Dona Baratinha voltou para a janela e, numa manhã ensolarada. Passou por ali o senhor Baratão.
- Olá Dona Baratinha. Quer casar comigo?
Dona Baratinha ficou animada mas, antes de responder, perguntou:
- O senhor gosta de feijoada?
- Não, de jeito nenhum....
- Então, eu quero!

Acredite...desta vez houve casamento.

( MÚSICA PARA DANÇA)

(Hora do casamento)
( entrada do noivo e da noiva)
(CASAMENTO)
FALA de casamento normal ...


Agora Dona Baratinha e o Senhor Baratão esperam viver felizes... para sempre.
fim !!!



TEATRO: A DENGUE NO REINO ENCANTADO


TEATRO: A DENGUE NO REINO ENCANTADO
NARRADOR: EM UM REINO MUITO DISTANTE VIVIA UMA FELIZ FAMÍLIA REAL: O PRÍNCIPE , A PRINCESA BRANCA DE NEVE E SEUS LINDOS FILHINHOS (UMA MENINA E DOIS MENINOS). SUAS VIDAS ERAM TRANQUILAS E TUDO CORRIA MUITO BEM, O PRINCIPE VIVIA VIAJANDO A NEGÓCIOS E A PRINCESA CUIDAVA DAS CRIANÇAS. ATÉ QUE UM DIA ELE RECEBEU UM TELEFONEMA QUE O DEIXOU FURIOSO.
(O PRINCIPE ANDA DE UM LADO PARA OUTRO COM O CELULAR E DEPOIS ANDA GRITANDO...) NÃO!!!! NÃO!!! NÃO!!!NÃO PODE SER.
BRANCA DE NEVE: O QUE ACONTECEU?
PRINCIPE: - UM REI AMIGO MEU ME LIGOU DIZENDO QUE SOUBE PELA INTERNET QUE LÁ NO MUNDO REAL ESTÁ TENDO UMA EPIDEMIA DE DENGUE.
BRANCA DE NEVE: MAS ALTEZA O QUE É DENGUE?
PRINCIPE- ELE ME DISSE QUE É UMA DOENÇA CAUSADA POR UM VÍRUS E QUE É TRANSMITIDA POR UM MOSQUITINHO CHAMADO AEDES AEGYPTI.
BRANCA DE NEVE: MAS ALTEZA POR QUE TANTA PREOCUPAÇÃO É UMA DOENÇA DO MUNDO REAL... O MUNDO REAL FICA TÃO TÃO DISTANTE...
PRINCIPE: O PROBLEMA É QUE NO MUNDO REAL TEM TANTA GENTE COM DENGUE QUE OS MOSQUITINHOS ESTÃO VINDOS PRA CÁ.
BRANCA DE NEVE: MEU DEUS O QUE TEMOS QUE FAZER ENTÃO... JÁ SEI VAMOS TODOS DORMIR POR CEM ANOS COMO A BELA ADORMECIDA QUANDO A GENTE ACORDAR ESTARÁ TUDO RESOLVIDO.
(Príncipe nem liga)
BRANCA DE NEVE : OU ENTÃO VAMOS TODOS USAR ROUPAS DE ASTRONAUTAS...
PRINCIPE: VAMOS CONVOCAR TODOS OS NOSSOS AMIGOS DO REINO ENCANTADO PARA UMA REUNIÃO AQUI EM CASA E COMUNICAR O FATO A ELES.
BRANCA DE NEVE: SE QUISER POSSO PASSAR UM E-MAIL É MAIS RÁPIDO.
(Príncipe concorda e começa a andar de um lado para o outro falando em seu celular)
NARRADOR: EM POUCAS HORAS OS HABITANTES DO REINO ENCANTADO FORAM CHEGANDO, CINDERELA E FAMÍLIA, BELA, FERA E FAMÍLIA, BELA ADORMECIDA E FAMILIA, PETER PAN E SEUS AMIGOS,

E QUANDO TODOS CHEGAM O PRINCIPE COMEÇA A FALAR.
PRINCIPE: AMIGOS E AMIGAS ESTAMOS COM UM GRAVE PROBLEMA, NO MUNDO REAL ESTÁ TENDO UMA EPIDEMIA DE DENGUE, UMA DOENÇA PERIGOSÍSSIMA QUE PODE MATAR QUE É CAUSADA POR UM VIRUS QUE É TRANSMITIDO POR UM MOSQUITO CHAMADO AEDES AEGYPTI.
PRINCIPE 2 : CALMA AMIGO O MUNDO REAL FICA MUITO LONGE DAQUI.
PRINCIPE: EU SEI, MAS O PROBLEMA É QUE OS HUMANOS NÃO ELIMINARAM O MOSQUITO E ELE ESTA VINDO PRA CÁ
PRINCIPE: MEU DEUS E AGORA O QUE TEMOS QUE FAZER?
PRINCIPE: O QUE EU DISSER AQUI TEM QUE SER FEITO EM TODO O REINO, NA CASA DE CADA UM DE VOCES SE NÃO UNIRMOS VAMOS TER UMA EPIDEMIA COMO OS HUMANOS ESTÃO TENDO. O TAL MOSQUITO GOSTA DE ÁGUA PARADA E LIMPA, ENTÃO TEMOS QUE DESTRUIR TODOS OS CRIADOUROS, JOGUEM TODA ÁGUA QUE TIVER EM PRATINHOS DE PLANTAS E AS DEIXE SEM PRATINHOS, CUBRA MUITO BEM O LIXO PARA NÃO ACUMULAR ÁGUA,NÃO DEIXEM MATERIAIS DE RECICLAGEM JOGADOS PELO QUINTAL, LAVEM OS PRATINHOS DOS ANIMAIS TODOS OS DIAS PORQUE O MOSQUITO PÕEM SEUS OVINHOS NA PAREDE DOS PRATINHOS, TAMBÉM PRECISAM OLHAR AS CALHAS DE SUAS CASAS E NÃO DEIXAR AGUA PARADA EM NENHUM LUGAR .
PRINCIPE 2: PODE CONTAR COM A GENTE ALTEZA . VAMOS ELIMINAR TODA ÁGUA PARADA DO REINO.
(Todos começam a eliminar criadouros)
NARRADOR: ENQUANTO AS PESSOAS ESTAVAM DISTRAIDAS ELIMINANO OS CRIADOUROS, NEM PERCEBERAM QUE UM MOSQUITO AEDES SE APROXIMAVA BEM DEVAGARINHO.... POIS É ELE PICOU A PRINCESINHA E SE FOI, DEPOIS DE ALGUM TEMPO A MENINA COMEÇA A PASSAR MAL.
PRINCESINHA: MÃE, PAI, ESTOU COM FRIO, DOR NO CORPO, ENJOO, QUERO DEITAR..ESTOU FRACA...
PRINCESA: MEU DEUS MINHA PRINCESINHA PEGOU A DENGUE E AGORA?
PRINCIPE 2 : CALMA ALTEZA CUIDEM DELA E DEIXA QUE A GENTE VAI A CAÇA DESSE MOSQUITO SÓ DIGA COMO ELE É.
PRINCIPE: ELE É IGUAL A UM PERNILONGO COMUM, MAS TEM AS PERNAS LISTRADAS DE BRANCO.
(Todos procuram até que encontram e um o pega pelas orelhas e grita)
PRINCIPE: ACHAMOS ALTEZA, E NUNCA MAIS PICA NINGUEM AQUI NO REINO E NEM SEUS AMIGOS PORQUE AO CONTRÁRIO DOS HUMANOS NÓS NÃO VAMOS DEIXAR ÁGUA PARADA EM NENHUM LUGAR, VAMOS NOS UNIR CONTRA A DENGUE.
NARRADOR: E ASSIM PASSARAM A CUIDAR DO REINO COM MUITA ATENÇÃO E CARINHO PARA QUE NENHUM AEDES AEGYPTI ENCONTRE MORADA POR LÁ, A PRINCESA SAROU E TODOS OS DIAS TODOS FISCALIZAM SE NÃO TEM ÁGUA PARADA EM NENHUM LUGAR, PRECISAMOS SEGUIR SEUS EXEMPLOS E CUIDAR DAS NOSSAS CASAS TAMBÉM TODOS OS DIAS, A DENGUE É UMA BATALHA DE TODOS NÓS E TODOS OS DIAS.


O MEIO AMBIENTE


O MEIO AMBIENTE


Introdução
Sabemos que o meio ambiente é formado por quatro elementos fundamentais à vida, e que estes elementos, estão interligados entre si e o próprio homem. Esses elementos são a água, o ar, o solo e o fogo.
Estes elementos formam a natureza e tudo o que nela existe.
O que será que estamos fazendo com estes quatro elementos? (Pausa: Entrada das 03 crianças)
Depois da cena volta a apresentadora.
Se estes elementos pudessem falar, o que diriam?
DESENVOLVIMENTO
Irmã Água, o que tens a nos dizer?
Entra a água:
E o irmão Solo, o que nos diz?
Fale conosco, irmão Sol!
E o nosso irmão Fogo, o que pensa de tudo isso?
O primeiro personagem. Joga lixo na água.
Fala da 1a personagem:
Agora vejam, a professora diz que devemos preservar, manter o solo, a água e o ar limpos e protegidos.
2a joga produtos químicos no ar.
Fala do 2° personagem:
Não sei para que tanta frescura ! Jogar lixo aqui, proteger ali. Isso tudo nunca vai acabar mesmo ! Para que perder tempo !
3a com uma serra na mão, enxada e uma foice.
Fala do 3° personagem:
E mesmo ! Não to nem ai para toda essa bobeira.
Nos perdoe mãe natureza ! Prometemos, amá-la, respeitá-la de hoje em diante para sempre.
1º Personagem:
A AGUA
Ai de mim !! Ai de mim!!
Eu sou a água. Estou ficando cada dia mais suja e poluída.
Já não consigo mais nascer em belas fontes e riachos como antigamente.
Eu que sonhava servir ao homem até o fim de meus dias, sempre pura e cristalina.
Ai de mim, ai de mim!!!
2° Personagem
O SOLO
Não chores amiga e irmã água!
Olha o que fazem comigo! Me sujam, me arrancam partes
Me desmatam sem piedade.
Logo eu, que só quero dar segurança, tranqüilidade e prover alimentos ao homem.
3° Personagem
O AR
O ar entra em cena sufocado, tossindo e se abanando.
Não agüento mais! Estou só! Cadê as plantas que me purifica, cadê as algas verdes que tanto preciso para ser puro! Cadê a consciência do homem que precisa de mim para viver.
Não agüento mais! estou só! Só há gases tóxicos, só há fumaça pesada. Já não sei o que o que fazer. Vou fugir desse planeta, eles querem acabar comigo.
4° Personagem
O FOGO
Ora, ora viva! Vocês estão tristes! Eu nunca estive tão feliz!
Em parceria com a ignorância, estupidez e insensibilidade do homem, estou chegando onde quero.
Vou secar toda essa água com meu calor, destruir o solo com a derrubada de árvores e as queimadas poluir o ar até não haver mais oxigênio.
Aí, tudo voltará a ser como era no início do mundo sem todas essas bobeiras, eu sou o maior, eu sou o fogo!
5° Personagem
A NATUREZA
Alto lá, senhor fogo! Você está esquecendo que eu, vocês e o homem somos partes de um mesmo universo.
Não se desesperem meus filhos! Precisamos resistir e provar ao homem que sem nós ele não vive.
FINAL
Após o desenrolar do teatrinho os 03 personagens iniciais ficam tristes e falam:
Nos perdoe mãe natureza ! Prometemos, amá-la, respeitá-la de hoje em diante para sempre.


De quem é este reino?


Personagens:
Rainha Dinorá:
Margarete, nora da rainha Dinorá:
Príncipe John Richard: .
Ajudante do príncipe John Richard:
Ministra Malvina:
Sódia: Filha da ministra Malvina: Amanda.
Plebéia,

3 oficiais:
Eknésia:
Dâmara:
Valentine:

MÚSICA DE REINADO:
ENTRA MALVINA E COMEÇA A RECLAMAR DA SUJEIRA DO PALÁCIO:
MALVINA: Ai, não agüento mais. Olha quanto pó. Preciso de um pouco de conforto. Que sujeira!
(No telefone) Eknésia, Dâmara e Valentine, na sala da realeza agora.
EKNÉSIA: Sim, senhora primeira ministra. Mensageira, serva da rainha Dinorá, pronta para ajudar.
DÂMARA: Sim senhora ministra. Eu sou Dâmara sua serva, representante do povo pronto para servir.
VALENTINE: Sim senhora ministra. Eu sou Valentine assessora de obras de nosso palácio ao seu dispor.
MALVINA: E eu sou Malvina Malévola, assessora direta da Rainha Dinorá. Mas como vocês sabem a rainha Dinorá anda um pouco decadente e não existe ninguém no mundo que possa substituir a rainha em seu trono.
DÂMARA: (Corre ao lado de Malvina e diz): Como é que não tem?
EKNÉSIA, E VALENTINE FAZEM O MESMO.
MALVINA: Não, não tem.
DÂMARA: E o príncipe John Richard?
MALVINA: Mas acontece que se o príncipe John Richard, (cospe no chão) voltar a este palácio, todos nós estaremos no olho da rua.
EKNÉSIA, DÂMARA, VALENTINE: Ohhhhhhhhh!
MALVINA: Vamos morar debaixo da ponte. Não vamos ter direito a nada.
VALENTINE: Aí o bicho pega.
MALVINA: Ele viajou para Europa quando tinha nove anos de idade. Nove anos já se passaram e de acordo com a constituição ele já tem idade suficiente para reinar.E o pior: Ele já está a caminho.
DÂMARA: Ele já está de volta?
Malvina: Sim ele já está a caminho, mas isso tem solução.
VALENTINE: Como assim solução?
MALVINA: Tenho aqui comigo um plano (Tira o plano de dentro da blusa) e se vocês me ajudarem com este plano, não terá como o príncipe assumir este reinado e assim garantiremos nossos benefícios.
MÚSICA (CHAPLIN)
EKNÉSIA, DÂMARA E VALENTINE: (Cantam) Vem chegando a rainha Dinorá, Vem chegando a rainha Dinorá. Seu reinado é muito bom e seu povo é feliz. Esta é a rainha Dinorá, esta é a rainha Dinorá.
MALVINA: Chegou esta velha!
RAINHA: O que foi Malvina?
MALVINA: Esperta eu disse, esperta.
RAINHA: Meus queridos estão aí?
SERVOS: (GRITANDO) Sim majestade.
RAINHA: Mas pra que tanta gritaria? Eu não sou surda!
VALENTINE: Sim vossa majestade
RAINHA: Muita idade? Não eu não tenho muita idade.(Pausa) Agora eu tenho que dar uma notícia para todos. Meu filho, o príncipe John Richard está de volta da Europa e logo logo assumirá o meu lugar. Será ou não uma data muito especial?
MALVINA e SERVOS: Há sim! Será muito especial.
EKNÉSIA: Majestade, posso chamar a TV Integração?
RAINHA: Não. Só a TV Real já basta.
MALVINA: TV Real! TV Real!
RAINHA: O que foi Malvina?
MALVINA: Sensacional, sensacional!
Rainha: O meu filho príncipe John Richard se casará com minha nora querida, Margarete e reinarão sobre tudo isto.
MALVINA: Mal sabe ela de nossa armação.
RAINHA: Hã!
MALVINA: Sensacional, sensacional eu disse.(pausa) Estou dispensada por hoje majestade?
RAINHA: Claro que não! Meu filho, o príncipe John Richard está voltando e quero festa. Uma grande festa. Você precisa fazer os preparativos.
A RAINHA SENTA-SE NO TRONO CO A AJUDA DE SEUS SERVOS ENQUANTO ELES TIRAM O PÓ DO TRONO.
ENTRA MARGARETE.
SERVOS: (CANTANDO) Chegou a nora da rainha Dinorá. Chegou a nora da rainha Dinorá. Sensível, meiguinha, lindinha e feliz. Margarete a nora da rainha Dinorá. Margarete, a nora da rainha Dinorá.
MÚSICA. TODOS SAEM.
ENTRA SÓDIA, VIRA-SE PRO TRONO E COMEÇA A CANTAR.
SÓDIA: Quero você., todinho pra mim. (ENTRA MALVINA) Ainda bem que você, mamãe me dará o trono.
MALVINA: Minha filha nunca pôde entrar aqui no castelo. A rainha detesta contato com funcionários. Mas amanhã, Sódia, você entrará neste castelo como uma maioral, entrará pela porta da frente.
SÓDIA: (CHORANDO) Há mãe! Quero não, tô com medo.
MALVINA: Medo do que minha filha? Conheço todos os poderes e todos os podres deste castelo. O príncipe não vai voltar. Você sim será a maioral deste castelo. (Pausa)
SÓDIA FICA FAZENDO CARA DE CHORO DISCUTINDO COM A MÃE.
MALVINA: Pare de reclamar criatura! Você precisa de uma as regras de etiqueta! Encontre-se com você mesma. Ande de salto alto. (Sai de cena)
SÓDIA: (OLHA A ETIQUETA DA ROUPA) Etiqueta! Etiqueta que negócio esquisito é esse?Etiqueta! Encontre-se com você mesma. Como assim mamãe? Oi Sódia, tiudo bem? Tiudo bem? Oi Sódia! Tudo legal? Tiudo legal? Oi Sódia, belezzza? Belezzza! (CONVERSANDO E RESPONDENDO ELA MESMA. DEPOIS PEGA O SAPATO DE SALTO ALTO E COMEÇA A DESFILAR QUASE CAINDO)
MÚSICA. ENTRA MALVINA E 1) ANDA COM LIVRO NA CABEÇA E TENTA ENSINAR SUA FILHA. 2) TENTA ENSINAR DANÇAR VALSA E 3) TENTA ENSINAR SUA FILHA A ANDAR DIREITO. SÓDIA FAZ TUDO ERRADO. SAEM DE CENA.
MÚSICA.
PRÍNCIPE ENTRA PELO MEIO DO PÚBLICO.
PRÍNCIPE: (CANTANDO) Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade!
AJUDANTE DO PRÍNCIPE: Ainda bem que você é príncipe e não cantor, alteza!
PRÍNCIPE: Há nove anos saí daqui e volto pra assumir o reino.
SERVOS: Isso é o que você pensa!
PRÍNCIPE: Quem são vocês?
AJUDANTE: Não estão vendo que são bandidos perigosos.
SERVOS e MALVINA: Era uma vez um príncipe que queria ser rei.
PRENDEM O PRÍNCIPE E O AJUDANTE NA MASMORRA.
PRÍNCIPE: Isto não vai ficar assim!
MALVINA: Não vai ficar assim.Vai ficar pior.
PRÍNCIPE: (cantando) É pau, é pedra, é o fim do caminho.
RAINHA, MALVINA E SERVOS FICAM NA SALA REAL.
AJUDANTE: É aqui que eles prendiam saqueadores.
PRÍNCIPE: Estamos perdidos. Perdidos!
AJUDANTE: Justo hoje que tem campeonato de futebol real.
PRÍNCIPE: Precisamos gritar. Socorro! Socorro!
RAINHA: Parece que ouvi gritos.
DÂMARA: Não. Não. A senhora não ouviu nada.
RAINHA: Mas cadê o meu filho que não chega.
MALVINA: Já providenciei até cavaleiros para que toquem as trombetas para a entrada triunfal de seu filho, majestade!
TOCA DIVERSAS MÚSICAS. E MALVINA DESAPROVA TODAS. MALVINA: Então, vai qualquer uma, bando de incompetentes.
TOCA A MÚSICA.
MALVINA: Com vocês, o príncipe John Richard Vandosdem.
ENTRA SÓDIA SE PASSANDO PELO PRÍNCIPE.
SÓDIA COMO PRÍNCIPE: Boa noite! Boa noite! Cadê a velha já bateu com as botas.
MARGARETE: Cadê o príncipe John Richard? É este o príncipe?
EKNÉSIA: Sim é este o príncipe.
RAINHA: Vem cá meu filho, que saudade que estou de você meu filho! Que gracinha do meu filho. Deixa eu te ver de pertinho!
SÓDIA NÃO QUER CEHGAR PERTO DA RAINHA.
MARGARTE: Se este aí é o príncipe John Richard, eu sou a Kely key.
RAINHA: Venha abraçar sua mãe, filho, venha!
MALVINA: Abrace sua mãe, John, abrace.
SÓDIA NEGA ABRAÇAR A RAINHA, MAS CHEGA PERTINHO.
RAINHA: Mas meu filho, tenho notado que você tá assim meio diferente.
MARGARETE: Tá meio diferente! Tá é muito diferente. Até busto ele tem.
SERVOS: Busto???
MALVINA PEGA SÓDIA E TRAZ PRA PERTO DELA.
MALVINA: Busto? Que busto! Isto é malhação! Nove anos fora. Nove anos de pura malhação. Não é mesmo príncipe.
SÓDIA: É verdade. Eu derroto touro com a unha.
MALVINA: E ele até aprendeu muita coisa lá na Europa.
SÓDIA: Isto mesmo, agora sou troglodita.
MALVINA: Poliglota, poliglota.
RAINHA: Tô comovida, comovida!
MALVINA: Diga pra eles obrigado em inglês.
SÓDIA: Tancou.
MALVINA: Espanhol.
SÓDIA: Mucha graxa.
MALVINA: Francês.
SÓDIA: Mercy bocuuuu
MALVINA: Japonês.
SÓDIA: Arrigatô.
RAINHA: Ai tô sentindo um mal.
SÓDIA: ( bem juntinho da rainha) Ô mãe, que que foi mãe? Foi a janta mãe? Quer um sonrisal mãe.
MALVINA: Ai não sabe trabalhar mesmo. Dramatiza! Dramatiza!
SÓDIA: (chorando e gritando bem alto) Ô mãe, morre não mãe! Ô mãe, morre não, mãe.
MARGARETE: Esta história tá muito mal contada! Se este aí é o príncipe John Richard, cadê a comitiva que não chega.
SERVOS: (CANTANDO) Quem tem pena da rainha Dinorá! Quem tem pena da rainha Dinorá. Elha caduca, seu trono, quem irá tomar? Ela é a rainha Dinorá. Ela é a rainha Dinorá.
SÓDIA: (SENTADA NO TRONO E FALA NO CELULAR) Corta. Corta tudo! Bolsa escola, vale transporte, carteira de estudante, corta tudo! (Chama os servos pelo celular)
CHEGAM OS SERVOS E ENTRA MARGARETE.
SÓDIA: Festa! Quero festa.
MARGARETE: Só que eu você não engana!
SÓDIA: Hi não ô Margarete, cara de xiclete. Aqui todo mundo é sub alterno.
MARGARETE: Só que eu não sou.
SÓDIA: Meus servos cantem pra mim.
SERVOS: Ai, ai, ai, príncipe John é o melhor que apareceu.
SÓDIA: Chega! Chega! Que desastre!
DÂMARA CORRE ATÉ O TELEFONE E ATENDE. PASSA PRA SÓDIA.
SÓDIA: Ô sub alterno. Tem muito prebeu aí embaixo? Há é? Fala com eles pra sentar e esperar. Mas senta na sombra. Pode tirar o cavalinho da chuva. Não, não! Joga água em todo mundo, todo mundo.
EQUANTO ISSO NA PRISÃO.
AJUDANTE DO PRÍNCIPE: Puxa vida, majestade! Nunca pensei que vida de ajudante de príncipe fosse tão difícil. Se soubesse que fosse tão difícil teria prestado o concurso da Prefeitura de Nova Serrana.
VIRGÍNIA, A PLEBÉIA ESTÁ ANDANDO MOLHADA POR ALI E ENCONTRA A PRISÃO DO PRÍNCIPE.
PRÍNCIPE E AJUDANTE: Hei, você aí, moça, ajude a gente.
VIRGÍNIA SE APROXIMA MUITO TRISTE.
PRÍNCIPE: O que foi que aconteceu com você? Porque tá toda molhada.
VIRGÍNIA: O rei mandou que jogasse água em todos os plebeus. Mal chegou, esse tal de John Richard cortou todos os benefícios do povo e ainda ordenou jogar água em todos os plebeus.
AJUDANTE: Caramba! Você fez isso?
PRÍNCIPE: Acorda idiota. Não tá vendo que eu tô preso. Mas como assim moça. Eu sou o príncipe John Richard.
VIRGÍNIA: Mas então quem está no poder?
PRÍNCIPE: Só pode ser um impostor. Mas venha cá, qual é o seu nome?
VIRGÍNIA: Meu nome é Virgínia.
PRÍNCIPE: Virgínia, quem prendeu a gente aqui foi Malvina, a assessora de minha mãe. Quando ela nos prendeu, ela colocou a chave no pescoço. Tenho aqui comigo uma porção. Vá até o castelo, faça com que Malvina beba, arranque a chave do pescoço dela e venha nos libertar.
SÓDIA NO CASTELO BRINCA DE ARCO E FLECHA TENTANDO ACERTAR A MAÇÃ NA CABEÇA DE DÂMARA.
SÓDIA: Fique parada sua idiota. Não se mexa sua idiota.
DÂMARA: Há cansei de ser seu servo viu! Cansei!
SÓDIA NÃO CONSEGUE ACERTAR A MAÇÃ E XINGA MUITO DÂMARA COMO SE ELA FOSSE CULPADA.
DÂMARA SAI COM RAIVA E VAI ATÉ A PRISÃO DO PRÍNCIPE.
PRÍNCIPE: Sua ordinária, você me paga.
DÂMARA: Calma príncipe, eu vim até aqui com o objetivo de te ajudar.
PRÍNCIPE: Se quisesse ajudar não teria me prendido.
DÂMARA: Mas é que eu não consigo mais ser servo daquele falso príncipe.
PRÍNCIPE: Então eu sei o que você faz. Saiu daqui, agora a pouco, uma plebéia de nome Virgínia. Ela tem uma porção mágica para adormecer Malvina e então pegar a chave do pescoço dela para nos libertar.
DÂMARA: Pode deixar comigo, eu já sei o que fazer.Esse reizinho de merda não perde por esperar.
SÓDIA VAI PARA O TRONO E RECEBE MENSAGEM PELO CELULAR.
SÓDIA: Querido príncipe. Gostaria muito de te fazer uma visita. Sou sua grande fã.Ivete Sangalo.
MALVINA: Povinho medíocre. Só porque agora tem poder fica aí puxando o saco. Mulher nojenta esta tal de Ivete.
SÓDIA: Não mãe. Deixa eu conhecer a Ivete, eu amo a Ivete, mãe!
DÂMARA: Esse reizinho me paga. (Ajoelha aos pés do príncipe e fica piscando) Oh Vossa majestade. Eu te prometo ser a mais fiel ministra.
TOCA A CAMPAINHA
VALENTINE: Majestade, é Ivete Sangalo.
PLEBÉIA ENTRA VESTIDA DE IVETE.
SÓDIA: Ai meu deus, Ivete, entra, entra, Ivete, cadê você, eu vim aqui só pra te ver.
DÂMARA ENTRA E DÁ SUCO COM SONÍFERO PARA MALVINA E SÓDIA. ELAS TOMAM.
MALVINA: Ai, me deu um sono de uma hora pra outra.
MALVINA E SÓDIA ADORMECEM.
DÂMARA TIRA O COLAR DE MALVINA E VAI LIBERTAR O PRÍNCIPE.
ENTRAM A RAINHA, SÓDIA, MALVINA, PRINCESA E SERVOS.
RAINHA: Ai que bom que eu melhorei antes da posse do meu filho, John Richard.
MALVINA: Pois bem. Agora chegou a hora de a senhora passar a posse do trono para seu filho. Assine aqui rainha. (a rainha assina) Agora só falta a sua assinatura príncipe. Assine aqui.
SÓDIA: Até que enfim eu vou mandar nisso tudo. (Pega na caneta pra assinar)
PRÍNCIPE: Isso é o que você pensa, seu impostor.
OS PRÍNCIPES LUTAM E SÓDIA PERDE A LUTA. TODOS COMEMORAM.
PRÍNCIPE: Por ordem real eu te condeno por falsidade ideológica.
APAGAM-SE AS LUZES.
PRÍNCIPE: Engraxe os meus sapatos Malvina. Bem lustroso. (Malvina está ajoelhada aos pés do príncipe engraxando os sapatos e Sódia está servindo em uma bandeja) Finalmente está tudo sobre controle.
AJUDANTE: Majestade, posso montar um grupo de teatro com os meninos da aldeia.
PRÍNCIPE: Claro! Você pode fazer o que quiser. Inclusive você será o ministro da cultura de meu reinado.
RAINHA: Finalmente, final feliz.
SERVOS: Agora sim a rainha pode comemorar.
TODOS OS ATORES DÃO AS MÃOS NA FRENTE DO PALCO.
PRÍNCIPE: Podemos aprender muito de uma simples história.
MARGARETE: Por mais que o mal prevaleça.
EKNÉSIA: Em qualquer tempo.
VALENTINE: Em qualquer circunstância.
DÂMARA: No mundo real.
RAINHA: Ou no mundo da fantasia.
MALVINA: É! E eu aprendi a minha lição.
SÓDIA: Que droga! Eu queria governar.
VIRGÍNIA: Podemos aprender uma lição.
AJUDANTE: Este reino é do povo e do povo sempre será.
TODOS: E o bem sempre vencerá.


Peça: CORDEL O vaqueiro que não sabia mentir





Peça: O vaqueiro que não sabia mentir

PERSONAGENS
Fazendeiro 1 - Pedro ( muito rico e orgulhoso)
Fazendeiro 2 - Antônio ( mal e invejoso)
Vaqueiro do fazendeiro 1 - Sebastião ( confiável, não sabia mentir)
Filha do fazendeiro 2 - Marina ( sensível e bonita)
Boi Barroso ( forte, bonito e valioso)

CENÁRIOS
Fazenda 1
Fazenda 2
Pasto

Narrador (a)
Era uma vez um fazendeiro muito rico chamado Pedro que tinha dois orgulhos: seu boi Barroso – o maior, o mais forte, o mais bonito, o animal mais valioso da região. O outro era seu vaqueiro que não sabia mentir. Ele confiava tanto neste vaqueiro que o deixava tomando conta de seu boi Barroso. E assim falava a todos de seus dois orgulhos.

FAZENDA 1 - Um dia, o fazendeiro vizinho de nome Antônio, um sujeito muito malvado e invejoso foi visitar Pedro. Fez uma aposta de um saco cheio de dinheiro que o vaqueiro Sebastião iria contar uma grande mentira. Pedro aceitou a aposta.

FAZENDA 2 - Mas Antônio tinha uma idéia na cabeça. Chamou sua filha Marina que era uma flor de tão linda. Contou o seu plano. A moça não aceitou. Mas o fazendeiro era mau e de tanto insistir e maltratar a filha que não houve jeito: Marina teve que participar do plano do pai.

PASTO –
1º DIA: Um dia Sebastião estava no pasto com o boi Barroso e apareceu marina toda faceira, cheirosa com um vestido de flores do campo. O vaqueiro achou a moça muito bonita e os dois conversaram.

2º DIA: Passou o tempo. A moça apareceu de novo com um vestido de conchas do mar. Os dois conversaram e se abraçaram.

3º DIA: Passou o tempo. A moça apareceu de novo, veio toda cheirosa usando um vestido com estrelas do céu. O vaqueiro achou Marina à moça mais linda do que tudo. O vaqueiro estava apaixonado pela moça. Naquele dia os dois namoraram o dia inteiro. Na despedida marina pediu uma prova de amor: a morte do boi Barroso. Sebastião disse que ela pedisse tudo menos isto. Mas a moça só queria saber da morte do boi como prova de amor. O moço examinou a moça e balançou a cabeça. Depois, puxou a peixeira da cinta e matou o boi Barroso ali mesmo. A moça foi embora.

FAZENDA 2 – Marina chegou a casa chorando. Contou tudo ao pai. O malvado caiu na gargalhada.

FAZENDA 1 – No dia seguinte Antônio foi visitar Pedro pedindo o saco de dinheiro da aposta. Sem entender Pedro mandou chamar Sebastião. O moço veio de cabeça baixa e chapéu na mão. O fazendeiro malvado só ria e pensou que dessa vez o vaqueiro ia mentir. Mas Sebastião puxando uma viola cantou:



Eu estava no meu canto
Uma flor saiu do chão
Cresceu e fez um pedido
Que rasgou meu coração

Pediu que eu matasse o boi
Aquele fabuloso
Aquele bicho jeitoso
O famoso boi Barroso

Eu disse que não podia
E ela disse que queria
Eu disse que não devia
Ela fez que não me ouvia

E disse mais, meu senhor,
Veio pra perto e falou
Queria sentir firmeza
Certeza do meu amor

Eu amava de verdade,
Sentia amor pra valer
Mas se amor é invisível
O que eu posso fazer?
Pra provar que ele existia
Mostrar que tamanho tinha
Cometi uma maldade
Foi crime, foi culpa minha

Eu matei o boi Barroso
Aquele boi amoroso
Aquele bicho manhoso
Aquele boi precioso

Fiz loucura àquela hora
Por estar apaixonado
Se errei, eu pago agora
Mereço ser castigado.

O dono do boi ficou louco da vida. O vizinho ficou de queixo caído porque o vaqueiro não mentiu. Foi quando surgiu a moça. Veio toda cheirosa, usando vestido branco. Disse que estava arrependida. Chorou e contou a verdade. Disse que tinha feito tudo obrigada pelo pai. Ao ouvir isso, o vaqueiro ficou tristonho. Mas a moça continuou. Disse que agora estava apaixonada e queria casar com ele. O fazendeiro malvado pagou a aposta e foi expulso da fazenda, prometendo deixar a sua filha casa com o vaqueiro. Pedro perdoou Sebastião por matar o boi Barroso e deu de presente de casamento o saco de dinheiro ganho na aposta.


Bibliografia: Azevedo, Ricardo. Bazar do Folclore: tradição popular. São Paulo: Ática, 2001. P.47 – 49.


Dramatização Sujeito e predicado


Dramatização
Sujeito e predicado
Predicado: — Olá! Sujeito... O que faz você passando assim todo
indiferente, como se nunca tivesse me visto?
Sujeito: — O que é isso? Eu não tenho de lhe dar satisfação dos meus atos.
Predicado: — Ah! É assim então? Você tem de viver atrelado a mim,
porque eu tenho sua ação.
Sujeito: Ação? O que quer dizer com isso?
Predicado: — Sem mim você não poderá, primeiro, viver; depois,
andar, falar, cantar, aprender e mil coisas a mais.
Sujeito: — Como? Quer dizer que eu dependo de você para viver?
Acho que não sou a pessoa, o animal, o vegetal ou a coisa da frase.
Predicado: — Sim. Eu sou o verbo e tudo o que vem depois dele.
Sujeito: — E eu sou o substantivo ou o pronome, que é quem pratica
a ação na frase.
Predicado: — Olhe! Não vamos brigar. Somos todos dois muito importantes
e fazemos parte da gramática.
Sujeito: — Como você descobre o sujeito de uma frase?
Predicado: É fácil. Faço a pergunta quem? por exemplo:
Verusca saiu da loja. Quem saiu da loja? Verusca é o sujeito.
Ela quem praticou a ação de sair da loja.
Sujeito: — Eu reconheço o predicado perguntando ao sujeito: O que
Verusca fez? Saiu da loja é o predicado, e é o que o sujeito fez.
Predicado: — Que coisa complicada! Isso depende de entendimento,
e se você prestar atenção no professor saberá encontrar esses dois
amigos que não se separam.
Sujeito: — Ainda bem que somos inteligentes e saberemos viver,
cantar, andar, brincar, de mãos dadas, sempre.
Predicado: — Muito bem, querido, agora você me agradou. Citoume
como gente grande.
Sujeito: — Eu sou sempre assim, meio atrevido, porque estou em
todos. No verso “ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar”, quem é
o sujeito, hein? Pois aí estou em dose dupla: Ciranda, cirandinha.
Predicado: — Por isso não, eu apareço aí também, pois o predicado
é vamos todos cirandar... Vamos todos cantar ciranda,
cirandinha, vamos todos cirandar. Agora, de pazes feitas, dê-me
o seu abraço que eu lhe dou o meu. Clêdes Pessoa


Teatro - Operação Pente fino



Sala de aula: Crianças e professor conversando sobre piolhos e entregando um bilhete para pedir ajuda no combate ao piolho. Termina a aula e todos vão para casa.
Casa:
A mãe sai na janela, o pai chega, coloca a enxada do lado se espreguiça, senta e fala:
__ Hoje tô morto de cansado! Êta sór disgramadoooo!
__ É véio, parece que o danadu tá cada veis mais perto da terra!
A filha chega chamando:
__ Mãeee, paiii ... um bilhete da operação pente fino!
O pai levanta todo desesperado:
__ Só me fartava essa! Já não bastava a operação curupira, operação arco de fogo e agora vem essa operação pente fino? Da outra veis quase fui presoo!
__ É Zé! Dessa veis acho que essa Marina da Sirva te pegou com esse blá, blá, blá em defesa do meio ambiente. Cê ta fritooo, homiiiiii!
__Calma gente! Esse bilhete é da operação combate ao piolho! Não tem nada a ver com seus desmatamentos, pai!
__ Ufaaa! Mas já não basta mi preocupá com gripe suína, gripe aviária, agora vem esse pióio pra incomodá! Nem tempo pra me coçá eu tenho!
A mãe pega o bilhete da mão da filha e fala:
__Deixa eu lê isso! Pega o bilhete e finge que lê, faz careta, coça a cabeça. Quando termina de ler fala: __É pra ajudá a combatê uma tar de pediculose, uma infestação de pioio na iscola. É pra gente passá o pente fino e vê se ocê ta cum pioio fia!
__Se ocê tive com esse bicho na cabeça vo entra nesse combate cas minhas armas! Esses pioios vão se arrepende de te nascido! Tão pensanu qui o sangui da minha fia é sucuuu!
Senta, põe a cabeça da filha no colo e começa a catança, puxa daqui, puxa de lá, vira pra cá, vira pra lá, faz cara de nojo, coloca na unha e mata os piolhos imaginários. Resmunga, resmunga e fala:
__Fia do céu! Sua cabeça tá um verdadero piorar!
__É, porque si uma prantação de mio é um miarar, si uma prantação de café é um cafezar, intão uma prantação de pioio deve ser um piorar! E vem essa professora falando qui é uma pediculosiiiii! Qui pediculosiii, o queeeeee, é um piorar memo!
__Si prepara Zé! Porque agora vai começáaaa a operação que não é da Marina da Sirva, mais é da professora (nome)
__Ela devia por o nome de operação Mata, mata! Porque é isso que vai sêêêê... Pega aquele veneno que nóis coloca nas bichera do cachorro, tá bem ai em cima da parediiii!
__Cê ta locaaa muié, colocá venenu na cabeça da nossa fia, isso faiz mar! Dexáa de sê ignorante!
__ Qui fais mar o quêeeee, minha mãe colocava na minha cabeça e eu to aqui, vivonaaaa, interonaaa!
__Cê num vai pegá o venenu eu pegooo! Levanta, pega a latinha com o neocid, mostra para o público e fala:
___ Já, já esse combate termina!
Senta põe a cabeça da filha no colo e começa a colocar o veneno. Termina, enrola uma fralda na cabeça da filha e fala:
__Agora vamu deitá! Amanhã vô vê como foi o extermíniooo!
No outro dia o pai se levanta e chama a filha: __Fia, levanta! A filha aparece toda pálida com olheiras e fala:
__Pai, tô tonta ....
__Ah, fia! Tonta se sempri foi!
__ Não pai, tô cum dor de cabeça, vontade vomitá, pareci qui vô dismaiá!
__Nossa, fia! Então se deve tá mar memo.
Chama a mulher!
__Viu sua ignorante, num falei que venenu num si usa pra mata pioio, eu sô um cabocro da roça, mais eu sô informado! Eu iscuito a rádio Nacionar da Amazônia e a rádio Princesa FM de .......... eu sei que veneno faiz mar!
A mulher começa a chorar:
----Liga pro hospitar Zé, vê se o médico tá lá! Mi discurpe fia, nunca mais vo fazê isso!!!!
O pai pega o celular, fala, fala... passa um tempo o médico chega!
Aperta a barriga, olha nos olhos, analisa a pele, sente cheiro de veneno na cabeça da menina e fala:
__Mais um caso de intoxicação por veneno!! Balança a cabeça, isso é um perigo! Onde já se viu combater a pediculose com veneno! A filha de vocês poderia ter morrido! Piolho se combate com pente fino e uma mistura de vinagre com água, nada mais!
__Vou receitar um remédio pra desintoxicar a filha de vocês, logo, logo ela vai estar boa. Prescreve a receita e entrega a mãe que agradece.
__ Ocê tem razão Zé, eu sô curpada da intuxicação da nossa fia. Eu podia te matadooooo ela!
___Viu muié, vê si aprendi a lição! Venenu nunca mais!
__ Não, só pente fino, vinagri e uns champuzinho naturar de ervas qui eu vô fazê.
Os dois se abraçam e entram em casa!



Observações:

Tentei passar a mensagem de forma engraçada, utilizando personagens caipiras. Se servir use, abuse e faça as adequações necessárias.
* Escrevi algumas passagens utilizando nomes de operações efetuadas no MT em defesa do meio ambiente.
Para latinha de veneno utilizei a embalagem de pastilha Valda, fiz um furinho nela e coloquei trigo. Quando apertava a latinha, saia o pó de trigo simulando o neocid!
Pode adequar as personagens, a menina pode ser interpretada por um menino e ser o Chico Bento, etc.
Sala de aula, os alunos discutem com a professora conteúdos estudado a respeito de piolhos.


TEATRO VIVINHO O COELHO QUE NÃO QUERIA SER DA PÁSCOA


TEATRO
VIVINHO O COELHO QUE NÃO QUERIA SER DA PÁSCOA
( COMEÇA COM A MÃE DE AVENTAL, E TOUCA FAZENDO DOCES PARA A PÁSCOA NUM PANELÃO ENORME E CANTANDO: “COELHINHO DA PÁSCOA QUE TRAZES PRA MIM....’, CHEGA O PAPAI COELHO, ENTRANDO PELA PORTA LATERAL, ARRUMANDO O BIGODE E FALA:
PAI: Quando chega a época da Páscoa fico tão contente, tantos doces para distribuir para as crianças...
MÃE: Também fico muito contente em ver a carinha de felicidade das crianças! ( VIRA-SE PARA A PLATÉIA E PERGUNTA: - vocês ficam felizes em receber ovos e chocolates na Páscoa?)
PAI: Vou chamar nossos filhos: Vivinho, Pedrinho, Joãozinho, Joaninha, Florzinha... venham se não vão se atrasar para a escola.
(OS COELHINHOS ENTRAM PELA PORTA DA FRENTE DO AUDITÓRIO E PASSAM SALTITANDO PELO CORREDOR NO MEIO DAS CRIANÇAS ATÉ O PALCO)
VIVINHO: Estamos prontos, nosso lanche já está preparado?
MÃE: Sim, peguem aqui e vão logo para não se atrasar. Cuidado com o comportamento! Menino mal comportado não ganha presente de Páscoa.
(OS COELHINHOS SAEM CANTANDO COM AS MUCHILAS NAS COSTAS EM DIREÇÃO A ESCOLA) ENQUANTO ISSO FECHA-SE AS CURTINAS, AO ABRI-LAS OS COELHINHOS ESTÃO CHEGANDO NA ESCOLA E SÃO RECEBIDOS PELO PROFESSOR ALEGREMANTE)
PROFESSOR: Boa tarde crianças! Sentem-se temos algo importante para conversar, hoje.
FLORZINHA: ( LEVANTA-SE E VAI ATÉ A BEIRA DO PALCO) Vocês sabem o que ele quer conversar conosco?
PROFESSOR: Sente-se Vivinho! Bem, como estamos na época da Páscoa vamos falar de profissões. O que vocês pretendem ser quando crescerem?
PEDRINHO: Eu quero ser coelho da Páscoa como meu pai.
JOÃOZINHO: Ah! Eu quero ser como meu bisavô, entregar os presentes das crianças rapidamente.
JOANINHA E FLORZINHA: (FALAM JUNTAS) Eu quero ser doceira como mamãe.
PROFESSOR: ( CHEGANDO PERTO DE VIVINHO QUE ESTÁ CALADO E ENCOLHIDO NA CLASSE) E você Vivinho o que quer ser quando crescer? Com certeza um ótimo coelho de Páscoa também?
VIVINHO: Não! Eu não quero ser coelho da Páscoa... não quero! (FALA COM ÊNFASE)
PROFESSOR: (GAGUEJANDO) Co..mo? Você não quer ser coeee...lho de... (DESMAIA)
(OS ALUNOS SOCORREM O PROFESSOR ENQUANTO ABANAM ELE, UM DELES DIRIGE-SE À PLATÉIA)
FLORZINHA: Vocês viram o que este maluco pensa? Imaginem se não tivesse coelho para entregar os presentes de vocês?Vocês iam ficar sem ovos... chocolates.... presentes...Imaginem que Páscoa triste! ( VOLTA PARA SEU LUGAR)
PROFESSOR: (JÁ REFEITO DO SUSTO) Mas porque você não quer ser coelho da Páscoa também?É tradição da tua família há séculos!
VIVINHO: Ora! Por que é o coelho que tem que distribuir os ovos de Páscoa se nem ovos ele bota? (FALA COM A PLATÉIA) – Vocês não querem ovos de chocolate, presentes nesta Páscoa, não é mesmo?
PROFESSOR: ( ACALMA A PLATÉIA) Calma, crianças! Vou contar uma linda história para vocês, sentem-se e escutem.
Tudo começou há muitos anos atrás quando menino Jesus era uma criança igual a vocês... perto da casa dele havia uma palmeira e nela um ninho de passarinho com três ovinhos. Todos os dias o menino Jesus ficava olhando feliz a avezinha.
Mas... numa bela manhã Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria? Pois é... a malvada raposa roubara os ovos do ninho.
O menino Jesus ficou triste e começou a chorar. Nisso passou um gato. Viu Jesus chorando e perguntou:
- Por que choras Jesus?
- A raposa roubou os ovos do passarinho!
- Miau...miau.. nada posso fazer – e lá se foi.
Abanando a cauda chegou um cachorro:
_ Au...Au...por que choras?
Jesus respondeu:
- Levaram os ovos do passarinho! Ajude-me a encontrá-los?
- Au..Au, que pena!
E foi embora. Então ... aos pulinhos apareceu um coelhinho, parou e perguntou curioso:
- Por que choras meu Jesus?
- Levaram os ovos o passarinho.
O coelho abaixou uma orelha ... pensou e disse:
-N ao chores mais, vou procurar os ovinhos!
E pulando desapareceu à procura da raposa:
- Raposa – disse o coelho – vim buscar os ovos do passarinho que você roubou.
- Ora essa! Meus filhos já comeram. E bateu com a porta na cara do coelho.
O coelho baixou as orelhas triste, mas logo teve uma brilhante ideia. Visitou três passarinhos e pediu um ovinho para cada um. Muito contente voltou à casa de Jesus, arrumou os ovinhos num cestinho e devolveu ao passarinho.
Jesus enxugou as lágrimas e disse:
- Só tu, coelhinho, tiveste pena de mim e do passarinho! Pois de agora em diante, como recompensa, levarás lindos ovos de chocolate às crianças boas e bem comportadas e fará isso todos os anos na época da Páscoa.
Por isso é que o coelho é o animal encarregado de entregar ovos às crianças do mundo inteiro.
(VIRA-SE PARA O COELHINHO E DIZ:)
-Viu que profissão mais bonita... (VIRA-SE PARA A PLATÉIA ) ...entregar ovos de chocolate a todas essa belas crianças?
(CHEGA A BEIRA DO PALCO E DIZ:)
PROFESSOR: Vamos pedir ao coelhinho Vivinho que mude de ideia e entregue os ovos e chocolate para vocês nessa Páscoa?
(ENTÃO INCENTIVA AS CRIANÇAS FAZEREM UM CORO DE VOZ PEDINDO AO COELHO)
- Entrega... entrega...entrega
( O PROFESSOR ACALMA AS CRIANÇAS E DIZ:)
PROFESSOR: Façam silêncio! O Vivinho que falar com vocês.
VIVINHO: Ok! Vocês me convenceram, comportem-se, estudem bastante... faça a parte de vocês, que eu prometo levar belos e gostosos ovos a todos nesta Páscoa. Tchau... até a Páscoa.
(FECHAM AS CORTINAS E OS COELHINHOS TODOS CANTAM BEM ALTO: coelhinho da páscoa que trazes pra mim...)


Quem Roubou Os Ovos de Páscoa?


Quem Roubou Os Ovos de Páscoa?

Personagens: Nando (pré-adolescente que precisa descobrir o significado da Páscoa para entrar para a Comissão de Páscoa da escola) Kleber (melhor amigo de Nando) Sávio (jovem adolescente da Comissão de Páscoa) Zulu (jovem adolescente da Comissão de Páscoa) Ronaldo (jovem adolescente da Comissão de Páscoa) Daniel (amigo de Nando) Zeca (amigo de Nando) Cena 1 - Na casa de Kleber Kleber e Nando estão brincando de luta num canto. Nando tenta responder as adivinhações feitas pelo Kleber. Nando Mais uma Kleber! (fingem que lutam boxe) Diz mais uma! Kleber Deixa eu ver se eu me lembro... Ah, já sei! Defende essa! O que é, o que é: tem orelha de Coelho, rabo de coelho e não é coelho? Nando Ah, Kleber, essa é fácil! Todo mundo sabe essa! Kleber Ah, dúvido, Nando! Então responde! Nando É... uma coelha! Kleber Ah, cara! Você é muito esperto! Os idiotas da "Comissão da Páscoa" vão te escolher! Nando Pergunta outra, Kleber! Kleber O que é, o que é: o que está no meio do ovo? Nando Ridículo... Quem não sabe?... é a letra "v"! Kleber Muito bem, muito bem! Então defende isso! (finge dar um pontapé em Nando) Kleber e Nando podem fazer novas perguntas relacionadas a coelhos ou ovos ou páscoa. Acrescentar aqui perguntas sobre o significado dos símbolos típicos da Páscoa, como "ovo de Páscoa" ou "coelho de páscoa". Nando (fingindo que o chute o acertou e caindo para trás) Espero que a seleção para a comissão seja mais fácil!
Kleber Claro, a qualquer momento vão chamar você! Nando Ah, não sei... eu sou o mais novo da turma, acho que não vão me chamar! Toca o telefone, Kleber vai atender Kleber (no telefone) Ok, sim, está aqui... Teste? Está bem... eu falo pra ele. Quando...? Ah, tchau. (vira para Nando). Teve um problema! Nando Que problema? Eles não vão me selecionar? Kleber Eles disseram que precisa realizar um teste e responder qual é o verdadeiro significado da Páscoa, mas aculpa não é deles, a diretora exigiu. Tem de ir até à comissão de Páscoa para responder e ser aprovado. Nando Puxa que droga! Como vou responder isso?! Eu não sei o verdadeiro significado da Páscoa! Kleber Você vai ter de pesquisar e estudar sobre esse assunto! Nando Pesquisar? Onde? Kleber Em todo lugar! Pesquisa em livros, revistas, na Internet, sei lá! Se mexe! Vai ter de descobrir! Pergunta para alguem que conhece o assunto... Nando Então vou procurar o Daniel, ele sempre tá lendo essas coisas religiosas! Tchau, Kleber! Nando finge que vai dar um soco, mas sai pela porta. Cena 2 - Em algum lugar que possa encontar amigos Nando encontra seu amigo Daniel. Daniel Nando, pra que tanta pressa? Nando Daniel! Cara, precisa me ajudar! Daniel Dinheiro eu não tenho mais! Nando Não é isso, é que preciso descobrir o significado da Páscoa. É um trabalho escolar! Daniel Ah, só isso? Páscoa é quando tem um feriadão e todo mundo ganha chocolate! Nando Isso eu já sei, seu mongol! Não tem uma esposta melhor?
Daniel Bom, posso perguntar pra Débora... Ela vive na biblioteca! Nando Pergunta, pergunta! Daniel Espere um pouco! (tira um celular do bolso e telefona) Oi, Débora? Adivinha só!
O Nando quer saber o verdadeiro significado da Páscoa!
Ah, espere um pouco... Nando O que foi? Daniel Ela disse: PASCOA... Morrer para seus desejos mais profundos. Entregar os sonhos. Esquecer de si. E , não mais que então, os desejos, os sonhos, o
EU vive! Nando Puxa, que troço maluco! E o que isso significa? Daniel (dá "tchau" e desliga o telefone) Não sei... Deve ser o significado da Páscoa para ela... talvez haja mais de um significado, um para cada um! Zeca entra. Daniel Aí, Zeca! Zeca Oi! Olhem só, cortei o meu cabelo!
Nando
Qual o significado da Páscoa para você? Zeca Ah, sei lá... Quem é que sabe isso? Isso é coisa de padre! Daniel Zeca, você é muito burro! Não sabe nada! Zeca Puxa, obrigado por me avisar!
 E por acaso o que você sabe, seu "tampinha"? Zeca sai. (Nando pergunta para outros amigos, caso haja necessidade de mais personagens, um a um sobre o verdadeiro significado da Páscoa).
Nando (Está meio irritado) Puxa, que droga! Ninguém sabe nada!

 Qual é o verdadeiro significado da Páscoa afinal? Daniel E agora? Nando Vou pesquisar na biblioteca! Tchau! Valeu! Nando cumprimenta Daniel com um aperto de mão especial (um tapa na mão, por exemplo) e sai correndo.

Cena 3 - Na escola, na frente da sala da Comissão de Páscoa Nando entra em cena com um livro. Nando Está na hora de encontrar a comissão de Páscoa e eu ainda não sei o verdadeiro significado! Aqui diz várias coisas, olhem só: (pega o livro e lê) 1- Antigamente, a Páscoa tinha o significado de libertação;

 2- Páscoa, na língua hebraica é "pessach", que significa "passagem";

 3 - Festa em que se distribuem ovos.

4- Ressureição de Jesus Cristo;

 5- Também, antigamente, a festa teve sua origem na volta da Primavera...


6-... Entram os garotos da "Comissão de Páscoa", são 3 adolescentes ao todo, O Sávio, Ronaldo e Zulu. Sávio Você é o Nando, não é? Nando Sim, vim estudando para o teste, mas... Sávio Eu sou o Sávio, Esta é a Ronaldo e este é o Zulu. Todos cumprimentam Nando com aperto de mãos. Nando (Começa a ficar nervoso) Eu... eu não sei a resposta, não vou poder fazer o teste! Os jovens da comissão ficam achando graça.

Ronaldo Cara! Não vamos fazer o teste agora, só viemos entregar uma coisa a você! Zulu Temos dar uma chave para você!

Sávio Com essa chave, você terá de tomar cuidado!

 Nando (Ainda meio nervoso) Eu... Essa chave... Pra quê?

Ronaldo É a chave do sala onde estão os ovos de páscoa que a escola arrecadou para dar para crianças carentes! A diretora disse que cada um de nós precisa ter uma cópia e viemos entregar a você! Cada um de nós da comissão recolhe os ovos e guarda eles em uma caixa vermelha do depósito de ovos de páscoa.

Zulu Todo selecionado pela comissão deve mostrar que é responsável e capaz de guardar os ovos da Páscoa!

Sávio Com essa chave, você será responsável pelos ovos de Páscoa igual a nós! Precisa mostrar que pode cuidar deles!

Nando E se eu não consegui descobrir a resposta do teste? Ronaldo
Ah, fica calmo, tem tempo pra descobrir... Foi a diretora que disse que precisamos fazer esse teste, é uma chatice!

 Zulu Todos nós já passamos por isso! Sávio Você vai conseguir, não se preocupe! Todos saem, Nando fica só. Olha para a chave pensativamente.

 Nando (Preocupado) Puxa, quanta responsabilidade! Espero que nada aconteça com os ovos, ou eu vou perder minha chance de ser da "Comissão e Páscoa"! Nando permanece em cena com a chave ( Se houver alguma música suave para colocar na apresentação deste texto, este é um bom momento)

. Cena 4 - Local próximo à cena anterior Nando ainda em cena. Nando Melhor é eu ir cuidar dos ovos, ver se eles estão bem guardados. A comissão de Páscoa (Ronaldo, Zulu e Sávio) entram brigando. Comissão de Páscoa Os ovos sumiram! Ronaldo Sumiram! Os ovos que eu levei uma samana para guardar!

 Zulu Cara deu um trabalhão fazer isso!

Sávio Fui dar uma olhada neles e eles não estavam lá! Nando Não fui eu que peguei os ovos! Eu nem cheguei perto do depósito!

Nando sai correndo. Comissão de Páscoa Espere, Nando! Não fuja!

 Sávio Vamos atrás dele! Precisamos saber porque ele está fugindo! Todos saem de cena.


Cena 5 - Fora da escola Kleber entra em cena, tranqüilo.
 Logo depois Nando entra em cena correndo.
Nando Kleber! Kleber! Os ovos... eles sumiram!! Kleber O que foi? O que está acontecendo? Por que você está tão nervoso?


Nando A comissão... Eles... me deram uma chave... Os ovos sumiram! Eu deixei os ovos sumirem! Kleber Espere, explique isso direito... Você fez alguma coisa errada?

 Nando (furioso) Não, mas eu sou muito pequeno para ser da comissão, eles vão pensar que fui eu! Estou com muita raiva! Quero acabar com tudo se os ovos aparecessem agora eu mesmo sumiria com eles!

Kleber Vamos com calma. Não diga bobagem! Você é muito bacana, legal, você é meu melhor amigo e eu vou te ajudar se eu puder! Vamos descobrir o que aconteceu com os ovos!

 Nando Mas como! Impossível! Eles me deram a chave e logo depois os ovos não estavam lá!

 Kleber Você olhou para ver se era verdade?

 Nando Fiquei com medo que eles pensassem que eu era o culpado de tudo e saí correndo... porque eu sou menor que os outros.

Kleber Vamos procurar a pessoal da Comissão de Páscoa e descobrir o que aconteceu. Os ovos não podem sumir, só eles têm a chave, além de você. A comissão de Páscoa chega correndo neste instante.

 Ronaldo Nando! Por que saiu correndo? Sávio Só queremos fazer umas perguntas para ver se descobrimos onde foram parar os ovos!

Zulu Não devia sair correndo, não estamos qurendo briga! Nando Não acham que eu sou culpado só porque sou mais criança que vocês?

Ronaldo Claro que não! Só precisamos descobrir o que aconteceu antes que a diretora saiba de tudo!

Zulu Precisamos nos unir e descobrir tudo!

Nando Está bem, vamos descobrir... Acho que eu posso descobrir o que aconteceu! Mas também tenho uma pergunta a fazer!

Kleber O que você acha que aconteceu,

 Nando? Nando Eu sei que não daria tempo para alguém sumir com todos os ovos, então comecei a pensar que... bom, quem descobriu que os ovos sumiram?

Ronaldo Fui eu, por quê?

 Nando Era só uma caixa?

Ronaldo Não, tinha duas caixas, mas só a de cima estava cheia de ovos, mas, quando olhei, estava vazia!

Zulu Ah, para que serve saber isso? Nando Vamos comigo até a sala onde estão os ovos e eu vou esclarecer este mistério!

 Todos vão juntos até a sala onde estão as caixas . Cena final - Sala do depósito Todos estão do lado das caixas de ovos do depósito, há uma caixa em cima de oura caixa.

Zulu Sabe onde estão os ovos? Nando Está aqui a solução do problema! (Tira a caixa de cima e pega a caixa que está embaixo). Eu sei onde estão os ovos porque a única resposta possível, já que não havia outra chave e já que não havia tempo dos ovos terem sido levados por alguém, é que... os ovos continuam onde estão! Na mesma sala, só mudaram de caixa! Todos ficam espantados

Sávio Como pode ser possível? Quer dizer que eles estão passaram de uma caixa para outra? Nando Quer dizer que os ovos ficaram muito pesados e acabaram arrebentando o fundo da caixa, caindo para a caixa que está embaixo! (mostra a outra caixa com o fundo aberto)

Ronaldo (Olha dentro da caixa) Puxa, que inteligente! Eles estavam aí e eu nem vi nada! Todos olham dentro da caixa e tiram um ou dois ovos Sávio Você é um gênio! Nos salvou da diretora! Queremos que você seja da Comissão da Páscoa, mas precisamos fazer as perguntas que a diretora pediu!


Nando Eu andei pensando sobre o que eu li e eu não tinha entendido antes, agora já consigo responder, pode perguntar! Sávio Vamos fazer três perguntas e de acordo com a resposta, você poderá ou não ser escolhido...

Zulu, leia a tua pergunta! Zulu Minha pergunta é (lê um papel): "A comemoração da Páscoa remonta das antigas festas de final do frio
e escuro inverno e chegada da primavera. Em que isto poderia estar relacionado com o verdadeiro significado da Páscoa?"

Nando A passagem da escuridão para a luz e do tempo passando... isto tudo está relacionado ao meu crescimento, também! Zulu Bom, acho que deve estar certo!

Ronaldo Certo, minha vez (lê um papel): Páscoa, na língua hebraica é "pessach", que significa "passagem". Antigamente, a Páscoa tinha o significado de libertação. A Páscoa surgiu como a festa que marcava o fim da escravização do povo hebreu. Para você, qual é o significado pessoal disso?

 Nando Para mim isso quer dizer a passagem do Nando criança para um

Nando mais responsável!

Sávio Agora, minha pergunta, a última, para que você passe no teste (também lê um papel): A Páscoa, para os cristãos, está ligada a ressurreição de Jesus Cristo. O que isto significa para você?

Nando Eu estava indo para o caminho errado, com raiva, fugindo. Fiz uma bobagem fugindo, eu quis ser vingativo. Depois, quando pensei melhor, fiz renascer em mim a fé que deve mover todas as pessoas. É assim que eu vejo o significado da Páscoa para mim: o renascimento de um Nando para o bem!

 Sávio Puxa, que resposta legal! Acho que a diretora iria aprovar! Você achou os significados verdadeiros para a Páscoa! Nando Ah, esperem, não acabei! Não foi só isso: descobri novos significados! Também descobri que tenho muitos amigos que podem me ajudar! Reencontro, Amizade, Bondade, Renascimento, Passagem... cada vez descubro novos significados! Sávio Mas... qual é o verdadeiro significado?

Nando Tudo isso significa que... que... Significa que todos os significados são verdadeiros! Mesmo que isso inclua distribuir ovos de chocolate entre as crianças que não podem ter nenhum! Todos Muito bem! (Todos batem palmas)


O Segredo dos Ovos de Páscoa





O Segredo dos Ovos de Páscoa
Menina – Está em sua casa se arrumando para ir pra escola
Ai!, que bom! A Páscoa está chegando!!!!! Chocolate, Ovos de Páscoa, Coelhinhos.....Não posso me atrasar pra escola
Mamãe, o almoço está pronto? O que vamos comer hoje?
Mãe – Ovos
Menina – Ovos????? De chocolate, ou de galinha? Porque a Páscoa está chegando e, de repente, vamos comer ovos de chocolate!!!!!! ( com ar de satisfação)
Mãe – Claro que não, minha filha, são ovos de galinha mesmo.
Menina – Mas, mamãe, me diga uma coisa, este ovo da galinha, dá vida ao pintinho, não é?
Mãe- Isso mesmo, minha querida.
Menina – e o ovo do passarinho, dá vida ao passarinho, o ovo da cobra, dá vida à cobrinha. Mamãe, tem ovo de todo tamanho e vida de todos os jeitos?
Mãe – Isso mesmo , minha filha
Menina – Mas mamãe, o que nasce de um um ovo de Páscoa?
Mamãe – pensativa, responde:
-Não sei!!!! E fica pensativa.....
Menina -A menina, muito decidida diz: _ Mas eu vou descobrir....Ah se vou!
Sai e caminha pelo palco e encontra com uma galinha e pergunta:
Menina – Dona galinha, a senhora que é especialista em ovo, me responda: - O que nasce de um ovo de páscoa?
Dona galinha , muito despeitada com a concorrência das coelhinhas cacarejou:
Galinha- Não nasce nada, minha filha. É ovo gorado, ovo falso, falsificado! Maluquices dessas coelhas de hoje em dia. Eu nunca ouvi dizer que uma coelha soubesse por ovos, chocar e tudo! Ovo que se preze é de galinha!!!!
Menina – Continua a caminhada cada vez mais apreensiva!!!! Ai, como é difícil, gente, ninguém sabe!!! E a dona galinha ainda fica toda ofendida!!!!
Encosta numa árvore e vê uma coruja. Fica toda animada!
Menina –Olá,dona coruja, tudo bem?
Coruja: Hum...Hum....
Menina Ai, dona coruja, por favor, me fale, O que é que nasce de um ovo de Páscoa??? Faz gestos como se implorasse!!!!!
Coruja – dá uma risadinha superior e diz: - É claro que nascem corujinhas. As corujinhas , como todo mundo sabe, são os animais mais bonitos do mundo, mais inteligentes, mais engraçadinhos!!!!
Menina – Chega, dona Coruja!!!! Já vi que com essa aí não dá certo. Vou continuar meu caminho para a Escola .
Menina : Credo!!! Uma cobra!!!!
Cobra- Calma aí, garota que eu não vou te fazer nada!!!!
Menina – É que levei um susto!!! Aproveitando,... Dona cobra, já que hoje a senhora está de bom humor, me diga: O QUE É Q NASCE DE UM OVO DE PÁSCOA?????


Dona Cobra – Cobrinhas, ora.....
Menina – Ai, não, cada um aqui fala o que nasce de seus próprios ovos!!! Já estou ficando cansada !!!!
De repente vem uma ideia na sua cabeça.... Já sei!!!!!! Vou procurara Dona Coelha, afinal ela deve saber tudo sobre ovos de Páscoa.
Surge a casa de D. Coelha, que mais parecia um formigueiro. Muitos coelhinhos fazendo ovos de Páscoa, dona coelha mexendo um tacho no fogão a lenha. (música)
Menina - A menina chega perto da dona coelha e pergunta:
– Desculpe, dona coelha, eu andei muito e estou cansada, perguntei pra muita gente e ninguém soube me responder. A senhora poderia me responder o que nascem nos ovos de, Páscoa??????


Dona Coelha – Dá uma risadinha e responde
Cada pessoa põe no seu ovo de Páscoa um pouquinho de sua vida. Ovo de coruja, vira coruja, Ovo de cobra, vira cobra.É preciso tomar muito cuidado com o que se põe dentro dos ovos de Páscoa!
A menina faz cara de não entender nada!!!!
Coelha – O que a pessoa colocar dentro do ovo de Páscoa, nasce. Nasce a amizade , a esperança,nasce o carinho, a felicidade.....
Menina – Até que enfim!!!! Que bom!!!! Agora eu entendi o verdadeiro sentido da Páscoa. A gente coloca o que tem no coração.... A gente escolhe o melhor que tem e deseja para as pessoas
As crianças vão falando as frases: Eu desejo o amor!!!! Eu desejo a felicidade!!! Eu desejo a prosperidade!!Eu desejo muita saúde!!!
Menina: Eu desejo A Paz para toda humanidade......Nesta Páscoa e para sempre!!!! Por isso, nós vamos cantar pra vocês, desejando uma Páscoa de muita Paz!!!!!
Música: A Paz ( Tradução do Grupo Roupa Nova) Todos cantam



A BORBOLETA E A TARTARUGA

A BORBOLETA E A TARTARUGA Era uma manhã ensolarada e a velha tartaruga, que vivia na lagoa há mais de cem anos, saiu para tomar sol.Procurou um cantinho na margem, se ajeitou vagarosamente e lá decidiu ficar no maior sossego.Naquela mesma hora, uma borboleta, que tinha acabado de nascer, apareceu por lá, batendo apressadamente as asas, observava tudo.— O que será aquilo? — pensou a borboleta quando viu a tartaruga. E imediatamente pousou sobre ela.— Pronto! Eu sabia que este meu sossego não ia durar! — reclamou a tartaruga. — Xô! Xô! Vai incomodar outra! Se você não consegue ficar um minuto parada, deixa em paz quem quer ficar tranqüila no seu canto!— Mas quem é você? — perguntou a borboleta.Não está vendo que eu sou uma tartaruga?— Que horror! — gritou a borboleta. — Fui pousar logo em cima do bicho mais parado que existe no mundo. Que horror!E foi embora do jeito que tinha chegado.— Que bicho irritante! — pensou a borboleta. — Eu não sei como alguém pode ficar a vida toda parada com tanta coisa para se ver.— Que bicho irritante! — pensou a tartaruga. — eu não entendo como alguém pode se mexer o tempo todo, sem ter um pingo de sossego.E enquanto a borboleta voava, admirando tudo a sua volta, a tartaruga encolheu a cabeça e ficou onde estava.— Para que sair daqui se o calor do sol está tão gostoso? — pensou a tartaruga. E assim o dia foi passando, e a tartaruga no canto dela pensava:— Nada melhor do que uma boa dormida depois de um longo dia.— Nossa! Já está anoitecendo e eu não vi quase nada! — pensou a borboleta. — Como o dia foi curto!Quando a noite chegou, a tartaruga decidiu ficar onde estava mesmo e só voltar para a lagoa no dia seguinte. E a borboleta, surpreendida pela escuridão, procurou um lugar para ficar.— Vou pousar nesta pedrinha — pensou a borboleta, e pousou sobre a tartaruga.— Que ventinho gostoso! — pensou a tartaruga quando sentiu a borboleta sobre ela. E fechou os olhos.— Que pedra quentinha! — pensou a borboleta e dormiu. Naquela noite, a borboleta sonhou que era tartaruga e a tartaruga sonhou que era borboleta.A borboleta e a tartaruga. São Paulo, Ática, 1999.

DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA

DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA
PERSONAGENS:
Vários alunos.
DESENVOLVIMENTO
1ª Personagem — Uma menina representando a Água
FALA:
— Há, como é triste ser Água...!
— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
— Vejam como estou agora:
* Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
— Não sei o que fazer!
2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista
FALA:
— É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.
Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.
3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol
FALA:
— É, eu estou decepcionado com a humanidade.
— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
— Não consigo me controlar.
— Estou fazendo mal a terra, sem querer.
2ª FALA DA ÁGUA
— Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...
— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor
-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.
--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.
— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.
RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.
Ao redor da água, começam a cantar:
A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Pra lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas a nascente
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para a vida que nos dar.
TRÊS DICAS PARA PROTEGER A ÁGUA
1ª Não deixar a torneira aberta enquanto escovar os dentes;
2ª Não demorar no banho;
3ª Não desperdiçar água ao lavar carros e calçadas.
VOCÊ SABIA?
Que lavar roupa em um tanque por 15 minutos, consome 135 litros de água.
Solução: Juntar roupa na água para lavar de uma só vez e enxaguar todas ao mesmo tempo sem a torneira o tempo todo aberta.
Escovar os dentes em 5 minutos com a torneira aberta, gasta 80 litros de água.
Solução: Se fechar a torneira em quanto escova os dentes. economizará 79 litros de água.
Um banho de chuveiro de 30 minutos consome 243 litros de água.
Solução: Fechando o registro enquanto nos ensaboamos, gastaremos apenas 81 livros de água.
Lavar a louça por 15 minutos com a torneira aberta, gastamos 243 litros de água.
Solução: Fechar a torneira para ensaboar a louça gastaremos 20 litros de água


Teatro "A Fábrica do Papai Noel"

Teatro "A Fábrica do Papai Noel"
Personagens: Flocos de Neve
Papai Noel
Mamãe Noel
Duende 1
Duende 2 Duende
3 Bailarina
Soldadinho de Chumbo Bonequinha 1 BonequinhA 2 Bonequinha 3
Palhacinho 1 Palhacinho 2 Palhacinho 3

Maria José Estrela Cenário: Painel azul estrelado e uma árvore de natal bem grande enfeitada com caixas de papelão.
Obs: Os “brinquedos” (crianças) sairão de dentro das caixas.
Roteiro:
(Narrador) Bem distante daqui, existe um lugar muito especial, lá tudo é mágico, os flocos de neve bailam pelo ar.
(Dança os de flocos de neve a música clássica Mozart para bebê jogando isopor picadinho pelo palco)
É neste lugarzinho que vivem os bondosos Papai e Mamãe Noel, que sempre trabalham o ano todo para trazer lindos brinquedos a todas as crianças na sua mágica fábrica de brinquedos.
(Papai Noel) Ah! Que beleza! O natal está chegando e irei visitar todas crianças esse ano.

(Mamãe Noel) É verdade Noel, vamos levar alegria às crianças. (Papai e Mamãe Noel dançam ao som da música “Natal da Alegria” de Atchim e Espirro) (Narrador) Ah! Mas nesta linda fábrica de brinquedos, o Papai Noel tem ajudantes muito especiais, são seus amigos duendes que trabalham a todo vapor ... (DUENDES 1/ 2/3) Vamos embalar tudo para presente para quando o natal chegar.

(Dançam os duendes ao som da música “Tambor de folia” do CD Presente de Natal) (Narrador) Nesta fábrica de brinquedos estão sendo confeccionados lindos brinquedos, e como tudo no natal é mágico esses brinquedos a noite criam vida.

A bailarina dança com seu soldadinho de chumbo. Os palhacinhos são a alegria da fábrica de brinquedos -tocam e encantam a todos com a sua bandinha natalina e as bonequinhas são pequeninas e charmosas, verdadeiras princesinhas que mandam beijinhos e abraços. (Os brinquedos saem das caixas onde estão escondidos). (Brinquedos) Somos a alegria de todas as crianças no Natal! (Dançam todos os brinquedos ao som da música “Carrossel de Esperança”

(Dançam todos os brinquedos ao som da música “Carrossel de Esperança” do CD Clube da Criança)

(Papai Noel) Nossa! Está quase tudo pronto para a noite de Natal! Olha só minha gente, agora vamos distribuir os presentes. Vamos logo mamãe Noel e amigos duendes, pois à noite será linda e cheia de amor e esperança.

(Mamãe Noel) O Natal Chegou!

(Narrador) Nesta noite a estrela brilhou mais forte lá no céu anunciando a chegada do menino DEUS

(Estrela) Sou a estrela que veio iluminar o nascimento do menino Jesus.

(Dançam as estrelas ao som da música “Brilha Estrela Guia” do CD Noite Feliz)

(Narrador) É noite de Natal, papai e mamãe Noel chegaram para saudar o menino Jesus. Juntos trazem não somente presentes, mas a magia deste dia tão especial...

(Papai Noel) É natal, os sinos tocam, lá em Belém! Nasceu o menino Jesus!

(Mamãe Noel) A noite está linda vamos todos celebrar!

(Narrador) Nesta noite a estrela brilhou mais forte lá no céu anunciando a chegada do menino DEUS

(Estrela) Sou a estrela que veio iluminar o nascimento do menino Jesus.

(Dançam as estrelas ao som da música “Brilha Estrela Guia” do CD Noite Feliz)

(Narrador) É noite de Natal, papai e mamãe Noel chegaram para saudar o menino Jesus. Juntos trazem não somente presentes, mas a magia deste dia tão especial...
(Papai Noel) É natal, os sinos tocam, lá em Belém! Nasceu o menino Jesus!
(Mamãe Noel) A noite está linda vamos todos celebrar!
(Narrador) José e Maria contemplam o menino Jesus que chegou ao mundo para todos salvar e abençoar.
É natal de alegria e magia! (José) Vejam todos!
(Maria) Nasceu o menino JESUS! (Dançam Maria e José ao som da música “Noite feliz”)

(Todos voltam ao palco para cantar e dançar ao som da canção “Bate o sino”.
Devem estar com sininhos nas mãos e gorro de papai Noel)
(Narrador) O natal é um tempo de amor, carinhos, esperanças...Presentes são bons, demonstram afeto, mas o verdadeiro presente é o que existe dentro de cada um de nós - o sentimento de paz, união e família que o nascimento do menino JESUS vem anunciar. Viva o natal!


A Bruxinha Que Era Boa

Narrador: No país da fantasia onde fadas, duendes e bruxas realmente existem, no lado escuro e sombrio, havia cinco bruxinhas empenhadas em estudar toda a ciência do mal. Todas em fila acompanhavam atentamente os ensinamentos da maléfica bruxa -instrutora.
A última bruxinha da fila é diferente das outras. Debaixo da roupa preta de bruxa, emoldurado por um cabelo estranhamente cacheado, surge um rostinho angélico: é a bruxinha Ângela. Voa com grande elegância, enquanto suas irmãs voam como verdadeiras bruxas.

(Treinam em suas vassouras dando gargalhadas)


Bruxa-instrutora: Muito bem! Muito bem! Quase todas.... Bruxinha Ângela, você é um fracasso. Seu riso não é riso de bruxa e muito menos de feiticeira. A ssim você não passara na prova com o grande belzebu terceiro , o primeiro e único bruxo de todos os tempos. Agora vamos praticar gargalhada de bruxa.


( todas gargalham , menos Ângela que sorri)


Bruxa instrutora: Uma de cada vez! (apita)
Caolha/ Fredegunda/ Fedelha/ Fedorosa/ Angela


Bruxa-instrutora: Bruxinha Ângela, você é a única que não estava bem . Aprenda a gargalhar com suas irmãs. Bruxinha Caolha, ria de novo...

(bruxa Caolha ri horrivelmente feio)

Bruxa instrutora : Muito terrível! Bruxinha Caolha continua a primeira da classe....
Silêncio! Ouço um vento forte... um cheiro de ovo podre misturado com fezes de rato....
Um cheiro de enxofre...

Bruxa Fredegunda: Não fui eu!!!!

Bruxa instrutora : Cale a boca, idiota... eu tenho pressentimento de que o grande belzebu está se aproximando. Peço a todas que não me envergonhem ... Vocês farão a prova com sua Ruindade e quem for melhor, plena de maldade, ganhará como prêmio uma vassoura a jato conversível super- sônica ....


Narrador: Nesse instante surgindo das profundezas das trevas chega o pior bruxo do mundo , que se considera o dono de tudo e não admite ser contrariado para fazer a prova com as candidatas a bruxas oficiais...

(lentamente o bruxo entra)


Todas: Oh!!!!!!!!!

Bruxa- instrutora: Silêncio!!!!!
(senta se em seu trono)

Bruxa- instrutora: Podemos começar sua Ruindade?
( Bruxo balança a cabeça confirmando)

Bruxa-instrutora: Senhor bruxo belzebu terceiro, primeiro e único senhor das trevas, imperador de todas as maldades, ditador dos bruxos, as meninas estão preparadas para a prova final e esperam a aprovação suprema de vossa ruindade para merecerem o título de bruxas feiticeiras e a vassoura a jato. E também .....

Bruxo: Cale a boca, bruxa instrutora!!!! (o bruxo se levanta). Você parece que engoliu um papagaio de pirata enfeitiçado. E piratas estão em outras histórias. Vamos começar o exame.
Venha você. (aponta para Fedorosa e envia a mão no caldeirão e tira o envelope)

Bruxo: Responda estas perguntas:
1. quem descobriu a receita do remédio de fazer adormecer?

Bruxa Fedorosa: Foi o senhor!

Bruxo: Muito bem. Próxima: Quem foi o primeiro bruxo atravessar o mundo em vassoura a jato?

Bruxa Caolha : Foi o senhor!!!!

Bruxo: Muito bem !!! Está bruxinha é muito sabida!

Bruxa – instrutora: É a 1° da classe, sua Ruindade.
Bruxo : Está se vendo. Agora a última pergunta(aponta para Fedelha)
Quem foi o primeiro bruxo a comer asas de fadas com suco de lagarta de coqueiro verde?

Bruxa Fedelha: Foi o senhor!!!!

Bruxo: Muito bem! Muitíssimo bem!!! E ainda uma pergunta para ver se estas bruxas são realmente sabidas.(aponta para Fredegunda)
Quais são as duas piores coisas que nos dão o maior prazer em fazê-las?

Bruxa Fredegunda : Fazer maldades e obedecer o senhor!

Bruxo: Quanta inteligência! Com bruxinhas como vocês a maldade estará salva no mundo...
Vamos outra. Você aí...

(aponta para Ângela)

Angela- Sim? Senhor das trevas
Bruxo: Que cabelos tão esquisitos.
Bruxa-instrutora: Ela nasceu assim, sua Ruindade.
Bruxo: Muito estranho, é preciso pintá-lo com suco de asas de urubu.
Bruxa-instrutora: Sim, sua Ruindade.
Bruxo :Vamos ao ponto....Cavalgada em vassoura
Angela: Que bom !!! Que bom !!!Que bom !!!
Bruxo: Porque ela está tão alegre?
Bruxa-instrutora:A única coisa que ela gosta de fazer é cavalgar em vassoura.

(Angela cavalga montada em sua vassoura dando gritinhos de alegria)
Bruxo:Isto são maneiras de uma bruxa se comportar em uma vassoura?Mostre a ela como se faz Bruxa-instrutora.
(Bruxa com sua vassoura entra em ação com gritos feios)
Bruxo: Muito bem ,bruxa-instrutora .Você ainda está em forma, como a quinhentos anos atrás.(Bruxa sai do trono)
Bruxo:Venha aqui, bruxinha, deixa eu te ver de perto.(Olha a bruxinha)
Bruxo:Muito estranho este caso....esquisitíssimo....Faça como eu,ande!
(Ele anda,ela imita)
Bruxo:Horrível ! Vamos então ás perguntas.
Bruxo:Quem descobriu o Brasil?
Angela:Ora,quem descobriu o Brasil foi Pedro Álvares Cabral.
Bruxo:Mas o que é isso?Então você não sabe que antes desse português chegar aqui,eu,Belzebu já morava nestas florestas?
Angela:Ah,é mesmo.....
Bruxo:Qual a melhor coisa do mundo?
Angela:Deve ser andar na vassoura a jato,lá por cima,no céu perto das árvores maiores!!!!
Todas:Oh !!!!
Bruxo:Você sabe como é que se prepara bruxaria de fazer dormir caçadores e lenhadores?
Angela:Põem-se num caldeirão cactos,2 litros de água de rosas.....
Todas:Água de rosas !!!!
Angela:De rosas não,de maracujá dormido.Depois pimenta do reino,meia dúzia de mata-cavalo e um pouco de suco de violetas...
Bruxo:Suco de violetas ! Tu és a pior bruxa.Você sabe qual é o prêmio para quem não passar nos exames?
Angela:Sei sim....
Bruxo:Qual é?
Angela:Ficar presa na Torre de Piche...
Bruxo:Pelo menos deu uma resposta certa. As outras examinarei amanhã. Fiquei de mau humor. Agora tenho que ir jantar na casa de um ogro, meu amigo .. , Tratem de ser bem ruins se querem ganhar .a vassoura a jato .

Bruxa –Instrutora: Com licença, sua Ruindade, mas faltam algumas para o exame.....

Bruxo: Você não entendeu, velha surda...Eu estou cansado. E você, bruxinha Ângela, se até a meia-noite não fizer uma maldade será encerrada para sempre na Torre de Piche ... e não é suco de violetas não, está ouvindo, é suco de cravo de defuntos ...




Cena II

Narrador: O bruxo deixa a sala . as bruxinhas saem para fazer suas maldades. A bruxinha Ângela permanece na sala sozinha. E pensa numa forma de se livrar da torre de piche!!! De repente....


Bruxinha Ângela: Já sei ... se ele quer que eu faça uma grande maldade, eu farei....esse vacilão vai ver com quantos bruxos se faz uma vassoura...
Vou fazer uma porção de apaixonar coração ...

Narrador : Então a bruxinha Ângela começa a produzir sua arma secreta, digo a sua poção de amor!!!



Bruxa Ângela: aranha viúva negra, rato espremido, morcego em pó, rosas vermelhas, essência de morango, cera de ouvido, baratas em conserva, e um pé de urubu com chulé.
Vou misturar tudo no caldeirão até ferver....Isso está pronta que maravilha... Quando ele provar desta poção a primeira pessoa que ele ver em sua frente.... por ela cairás de amor.... Ai , o amor é lindo....

No outro dia, chega sua ruindade com todo sua raiva...


Bruxo : Péssimo dia para todos!!! Cadê aquela bruxinha insolente

Bruxinha Ângela: Estou querido, digo, malditoso, senhor das trevas !!! Como vossa Ruindade está tão ruim está manhã...Estou arrependida do que fiz....E quero que saibas que és o melhor, o maior, o mais poderoso bruxo....do mundo!


Bruxo: Você é burra mais sabe reconhecer um soberano... mas chega de bajulações....

Bruxa Ângela: Eu queria que vossa Ruindade em nome dos aborrecimentos que lhe causei aceitasse este licor de uvas podres e moscas inglesas, que fiz especialmente para vossa ruindade.

Bruxo: ainda bem que reconsiderastes todas as asneiras que dissestes ontem
Tomarei este licor traga ate a mim....rápido !


Narrador: Nesse instante entra na sala a bruxa instrutora....e.....


Bruxo: oh, bruxa instrutora como você está linda hoje!!!Que perfume mais fedorento.....
Venha cá minha pirulitona, meu pudim de urubu caramelado....


A onça doente

A onça doente
Monteiro Lobato
Narrador:  Em uma linda floresta, de árvores robustas e animais de muitas espécies, vivia Dona onça Pintada. Um animal temido pelos outros animais da floresta, pois com suas garras e presas afiadas, estava sempre a procura de uma boa refeição.
         Mas apesar de ser selvagem, Dona Onça Pintada tinha muitos amigos, que preferiam claro manter distância da felina.  Além disso era muito  alegre e brincalhona, adorava subir nas árvores da floresta e gangorrar em seus galhos.
Certa manhã quando brincava  alegremente em sua árvore preferida...
TIBUMMMMM.
O galho quebrou e Dona Onça levou o maior tombo e machucou sua pata traseira.
Pobre onça... rosnava de dor....
Dona Onça:  uaruaruar
Narrador : Dona Onça voltou mancando para sua gruta e por muitos dias ficou de cama e não podia sair para caçar.
Com muita fome, imaginou um plano para resolver o seu problema...Chamou seu compadre papagaio, que só conversava com ela bem de longe:
Dona Onça:  Compadre Papagaio, compadre papagaio!
Papagaio: O que foi Comadre Onça?
Dona Onça:   Compadre papagaio, estou muito doente e sei que vou morrer!
Papagaio:  Que é isso comadre onça! Você não vai morrer!
Dona Onça:   Vou sim compadre! Estou muito mal! Quero que você faça um favor para mim.

Papagaio:   Pode pedir comadre!
Narrador:  E a esperta onça, morta de fome, fraca pela doença pediu ao papagaio que fosse avisar a bicharada que ela estava á beira da morte! Que todos fossem visitá-la para dar o último adeus!

Mas que ele pedisse aos animais que fosse um por dia para não cansá-la de mais.

Dona Onça:   Peça a todos os bichos da floresta que venham me visitar, pois estou à beira da morte! Mas que venha um a cada dia para eu não me cansar demais.
Narrador : O papagaio, comovido pela doença da onça, aceitou logo fazer o anúncio aos bichos sobre a grave doença e saiu para avisar os outros animais. No caminho ele encontra o macaco.
Papagaio:   Oi macaco, tenho uma notícia muito triste!
Macaco: Mas o que aconteceu papagaio?
Papagaio:   A onça está muito doente e vai morrer. Ela pediu que todos os animais fossem visitá-la.
Narrador : E o macaco muito triste se foi para casa da Dona Onça a fim de visitá-la, para despedir-se da felina. Chegando a casa dela, ele gritou:
Macaco:  Dona Onça! Dona Onça! Posso entrar?
Dona Onça:   Pode Sr. Macaco!
( O macaco entra e é devorado pela onça)
Narrador : O papagaio todos os dias continuava a procurar os bichos para dar-lhes o recado da onça. Ele encontrou outro amigo, o coelho e disse:
Papagaio:   Oi coelho, tenho uma notícia muito triste!
Coelho : Mas o que aconteceu papagaio?
Papagaio:   A Dona Onça está doente e vai morrer. Ela pediu que todos os animais fosse visitá-la.
Narrador : E o coelho muito comovido partiu para despedir-se da onça.
Ao chegar em frente a toca o coelho gritou:
Coelho : Dona Onça! Dona Onça! Posso entrar?
Dona Onça:   Pode entrar Sr. Coelho.
Narrador : No outro dia o papagaio continuou com sua missão: Avisar aos bichos da floresta para irem visitar Dona Onça. No caminho encontrou o lobo.
Papagaio:    Oi lobo, tenho uma notícia muito triste!
Lobo:  Mas o que aconteceu papagaio?
Papagaio:   A Dona Onça está doente e vai morrer. Ela pediu que todos os animais fosse visitá-la.
Narrador : E lá se foi o lobo, cabisbaixo e muito preocupado visitar a onça.
Chegando lá o lobo gritou:
Lobo:  Dona Onça! Dona Onça! Posso entrar?
Dona Onça:   Pode entrar Sr. Lobo.
Narrador : O papagaio continua sua missão. E pelo caminho encontra uma ave muito linda: A Arara Azul.
Papagaio:   Oi Arara Azul, tenho uma notícia muito triste!
Arara Azul:  Mas o que aconteceu papagaio?
Papagaio:   A Onça está muito doente e vai morrer. Ela pediu para que todos os animais fossem visitá-la.
Narrador : A Arara Azul, com muita pena, foi voando para a toca da onça, para visitá-la. Chegando lá, a Arara Azul gritou:
Arara Azul:  Dona Onça! Dona Onça! Posso entrar?
Narrador:  Lá de dentro Dona Onça respondeu:
Dona Onça:   Pode entrar linda Arara Azul!
Narrador:  E o papagaio continuou voando toda a floresta. Pois precisava ajudar a sua comadre onça, que estava a beira da morte. No caminho encontra uma amiga  muito vagarosa: A Dona Tartaruga.
Papagaio:   Oi tartaruga, tenho uma notícia muito triste!
Tartaruga:  Mas o que aconteceu papagaio?
Papagaio:   A onça está muito doente e vai morrer. Ela pediu que todos os animais fossem visitá-la.
Narrador:  A tartaruga muito penalizada foi logo visitar a onça. Quando chegou perto da casa, ela olhou para o chão. Ficou pensativa... Olhou novamente... para frente, para trás, olhou para um lado, olhou para o outro. Ela ficou meio desconfiada.
Tartaruga:  Hum... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente é ir rezar por ela.
Narrador:   E a tartaruga deu meia volta e voltou para sua casa. E foi o único animal que se salvou das garras da onça.


                 
Defender os animais é defender a nós mesmos
      

Os animais, asssim como os homens , necessitam de condições para a sua sobrevivência. Precisam de cuidado e proteção. Não devemos maltratar os animais, pois assim como nós foram criados por Deus.
Muita gente ainda ignora a existência dos animais, muitas vezes, maltratando ou abandonando.
Apresentar a música “ Os Bichos de Deus” que fala sobre a importância de vivermos como os animais: Com sabedoria,aprender com eles viver em harmonia. E que Deus nos deu este reino para sermos sempre amigos.

LENDAS

JUCA MULATO

A Voz das Coisas E Juca ouviu a voz das coisas. Era um brado:
"Queres tu nos deixar, filho desnaturado?"

E um cedro o escarneceu: "Tu não sabes, perverso,
que foi de um galho meu que fizeram teu berço?

E a torrente que ia rolar no abismo:
"Juca, fui eu quem deu a água para o teu batismo".

Uma estrela a fulgir, disse da etérea altura:
"Fui eu que iluminei a tua choça escura
no dia em que nasceste. Eras franzino e doente.
E teu pai te abraçou chorando de contente...
- Será doutor! - a mãe disse, e teu pai, sensato:
- Nosso filho será um caboclo do mato,
forte como a peroba e livre como o vento! -
Desde então foste nosso e, desde esse momento,
nós te amamos seguindo o teu incerto trilho
com carinhos de mãe que defende seu filho!

" Juca olhou a floresta: os ramos, nos espaços,
pareciam querer apertá-lo entre os braços!

"Filho da mata, vem! Não fomos nós, ó Juca,
o arco do teu bodoque, as grades da arapuca,
o varejão do barco e essa lenha sequinha
que de noite estalou no fogo da cozinha?
Depois, homem já feito, a tua mão ansiada
não fez, de um galho tosco, um cabo para a enxada?"

"Não vás" - lhe disse o azul - "Os meus astros ideais
num forasteiro céu tu nunca os verás mais.
Hostis, ao teu olhar, estrelas ignoradas
hão de relampejar como pontas de espadas.
Suas irmãs daqui, em vão, ansiosas, logo,
irão te procurar com seus olhos de fogo...
Calcula, agora, a dor destas pobres estrelas
correndo atrás de quem anda fugindo delas..."

Juca olhou para a terra e a terra muda e fria
pela voz do silêncio ela também dizia:

"Juca Mulato, és meu! Não fujas que eu te sigo.
Onde estejam teus pés, eu estarei contigo.
Tudo é nada, ilusão! Por sobre toda a esfera
há uma cova que se abre, há meu ventre que espera.

Nesse ventre há uma noite escura e ilimitada,
e nela o mesmo sono e nele o mesmo nada.
Por isso o que te vale ir, fugitivo e a esmo,
buscar a mesma dor que trazes em ti mesmo ?
Tu queres esquecer? Não fujas ao tormento.
Só por meio da dor se alcança o esquecimento.
Não vás. Aqui serão teus dias mais serenos,
que, na terra natal, a própria dor dói menos...
E fica que é melhor morrer (ai, bem sei eu!)
no pedaço de chão em que a gente nasceu!"

A LENDA DO URUBU


LENDA SOBRE CORUJAS



Desde tempos imemoriais, contam-se diversas histórias sobre corujas.
Para os antigos gregos, ela era sagrada para a deusa Atena,
e era venerada por eles.
Como era associada à deusa do aprendizado e da sabedoria, a coruja era considerada sábia e bondosa.
Mas, em algum lugar do tempo e da história, a reputação das corujas mudou
e o seu piado é tido como prenúncio de má sorte.
Lógico que, como toda boa lenda, existe uma maneira de conter essa má sorte.
Para tanto, é necessário jogar ferro no fogo ou queimar pimentas fortes e vinagre que, com isso, a coruja queimará a língua
e ficará com ela dolorida e nunca mais piará.
Assim, nem você e nem ninguém ao seu redor, receberá má sorte!
Mas, se você já ouviu o pio da coruja, a única solução é tirar toda sua roupa,
virar do avesso e colocar de novo.
Não creio que essa seja uma atitude muito polida para se tomar em público...
Mulheres!
Eis aqui a parte boa dessa lenda:
caso queiram que seus maridos sejam totalmente escravos e submissos a vocês,
basta que ele coma um bom prato de coruja assada!
 - Lendas Urbanas - Corujas - texto sem autoria)



A lenda do girassol

Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol, que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha, ela chorava lágrimas de chuva.
A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser. Que estrelinha nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio de sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha.
Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo seu calor, eternamente, por todos os séculos. O rei dos ventos, cheio de brisas, disse à estrelinha que seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes: virou uma estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente. O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida.
A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarzinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol.
É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na terra.



A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA


A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA






A enorme folha boiava nas águas do rio. Era tão grande que, se quisesse, o curumim que a contemplava poderia fazer dela um barco. Ele era miudinho, nascera numa noite de grande temporal. A primeira luz que seus pequeninos olhos contemplaram foi o clarão azul de um forte raio, aquele que derrubara a grande seringueira, cujo tronco dilacerado até hoje ainda lá estava.
“Se alguém deve cortá-Ia, então será meu filho, que nasceu hoje”, falou o cacique ao vê-la tombada depois da procela.“ Ele será forte e veloz como o raio e, como este, ele deverá cortá-Ia para fazer o ubá com que Iutará e vencerá a torrente dos grandes rios... “
Talvez, por isso, aquele curumim tão pequenino já se sentisse tão corajoso e capaz de enfrentar, sozinho, os perigos da selva amazônica. Ele caminhava horas, ao léu, cortando cipós, caçando pequenos mamíferos e aves; porém, até hoje, nos seus sete anos, ainda não enfrentara a torrente do grande rio, que agora contemplava.
Observando bem aquelas grandes folhas, imaginou navegar sobre uma delas, e não perdeu tempo. Pisou com muito cuidado – os índios são sempre muito cautelosos – e, sentindo que ela suportava o seu peso, sentou-se devagar, e, com as mãozinhas improvisou um remo. Desceu rio abaixo.
É verdade que a correnteza favorecia, mas, contudo, por duas vezes quase caiu. Nem por isso se intimidou. Navegou no seu barco vegetal até chegar a uma pequena enseada onde avistou a mãe e outras índias que, ao sol, acariciavam os curumins quase recém-nascidos embalando-os com suas canções, que falam da lua, da mãe d’água do sol e de certas forças naturais que muito temem.
Saltando em terra, correu para junto da mãe, muito feliz com a façanha que praticara:
– Mãe, tenho o barco. Já posso pescar no grande rio?
– Um barco? Mas aquilo é apenas um uapê; é uma formosa índia que Tupã transformou em planta.
– Como, Mãe? Então não é o meu barco? Você sempre me disse que eu um dia haveria de ter meu ubá...
– Meu filho, o teu barco, tu o farás; este é apenas uma folha. É Naia, que se apaixonou pela lua...
– Quem é Naia? – perguntou curioso o indiozinho.
– Vou contar-te... Um dia, uma formosa índia, chamada Naia, apaixonou-se pela lua. Sentia-se atraída por ela e, como quisesse alcançá-la, correu, correu, por vales e montanhas atrás dela. Porém, quanto mais corriam, mais longe e alta ela ficava. Desistiu de alcançá-la e voltou para a taba.
“A lua aparecia e fugia sempre, e Naia cada vez mais a desejava.
“Uma noite, andando pelas matas ao clarão do luar, Naia se aproximou de um lago e viu, nele refletida, a imagem da lua.
“Sentiu-se feliz; julgou poder agora alcançá-la e, atirando-se nas águas calmas do lago, afundou.
“Nunca mais ninguém a viu, mas Tupã, com pena dela, transformou-a nesta linda planta, que floresce em todas as luas. Entretanto uapê só abre suas pétalas à noite, para poder abraçar a Iua, que se vem refletir na sua aveludada corola.
“Vês? Não queiras, pois, tomá-la para teu barco. Nela irás, por certo, para o fundo das águas.
“Meu filho, se se sentes bastante forte, toma o machado e vai cortar aquele tronco que foi vencido pelo raio. Ele é teu desde que nasceste.
“Dele farás o teu ubá, então, navegarás sem perigo.
“Deixa em paz a grande flor das águas...”
Eis aí, como nasceu da imaginação fértil e criadora de nossos índios, a história da vitória-régia, ou uapê,ou iapunaque-uapê, a maior flor do mundo.

Machado, Irene. Literatura e redação. São Paulo (SP): 1994, pp. 105-106, Editora Scipione

BEOWULF E O DRAGÃO


BEOWULF E O DRAGÃO

Havia um rei dinamarquês que era valente na guerra e sábio nos tempos de paz. Vivia num castelo esplêndido. Recebia muitos convites e dava festas maravilhosas. Mas tudo isso era bom demais para durar eternamente.
Um dia, no final de uma festa, todos ouviram um ruído estranho. Era o dragão Grandel, que saíra do lago e entrara no castelo. Engoliu o primeiro homem que encontrou e gostou tanto do sangue humano que atacou muitos outros. Deixou um rastro vermelho como marca de sua passagem.
Desse dia em diante, a vida no castelo mudou completamente. O terrível Grandel aparecia todas as noites, matava os homens, bebendo seu sangue, e carregava o corpo para o lago. Nem mesmo os guerreiros mais fortes conseguiam vencê-lo, e o castelo acabou sendo abandonado.
Depois de doze anos, esta história chegou aos ouvidos de Beowulf, um cavaleiro jovem e corajoso, capaz de vencer trinta homens ao mesmo tempo.
Quando soube da desgraça que tinha se abatido sobre os súditos do rei dinamarquês, ficou comovido e não pensou duas vezes. Escolheu catorze combatentes e partiu para a Dinamarca.
– Quem é você? – perguntou-lhe o rei.
– Sou Beowulf, viemos libertá-lo do terrível Grandel.
O rei sentiu o coração encher-se de esperança. Deu uma grande festa.
Enquanto todos celebravam, um estranho assobio atravessou o castelo. As portas de ferro caíram por terra e o terrível Grandel entrou pela sala. Os olhos brilhavam, a boca cuspia fogo e as garras eram espadas que rasgavam o chão. Mas antes que ele conseguisse engolir um guerreiro, sentiu uma dor insuportável.
Beowulf havia se lançado na direção do dragão e apertava sua garganta com uma força igual a de trinta homens. Grandel se retorceu, urrou, mas não conseguiu se soltar. Foi empurrado por Beowulf até o lago e morreu.
O rei agradeceu ao herói e a vida voltou para o castelo. Mas no fundo do lago, uma velha feiticeira, a mãe de Grandel, resolveu vingar a morte de seu filho. Penetrou na grande sala do castelo e aprisionou o conselheiro do rei.
— Caro Beowulf, disse o rei, preciso novamente de sua ajuda.
Nesse mesmo dia, Beowulf e o rei montaram a cavalo e foram até o lago. Boiando sobre as águas, estava a cabeça ensanguentada do conselheiro.
Beowulf mergulhou imediatamente, até que chegou no antro dos monstros. Viu uma mulher horrorosa sentada em cima de ossadas humanas.
Era a mãe de Grandel. A bruxa se atirou sobre ele. Beowulf foi mais rápido. Sua espada cortou a garganta da velha. Mas ela continuou a atacá-lo.
Nisso, o cavaleiro avistou uma espada gigantesca. Agarrou-a e arrancou a cabeça da velha. Foi só então que ele viu, ao lado, o corpo monstruoso de Grandel. Beowulf também lhecortou a cabeça e carregou-a até a superfície.
Mas depois que Beowulf libertou a Dinamarca desse monstro sinistro, sentiu muitas saudades de seu próprio país. Seu tio havia acabado de morrer. E como ele era o único herdeiro, foi coroado rei. Governou durante cinquenta anos com sabedoria e justiça.
Foi quando novamente recebeu notícias de que um dragão incendiava a Dinamarca. Não perdeu tempo. Convocou sua tropa e viajou para enfrentar o monstro.
O animal o esperava. De sua garganta saíam chamas envenenadas e uma fumaça verde. Os cavaleiros de Beowulf apavoraram-se e fugiram, Beowulf viu-se só diante do monstro. Mas havia alguém a seu lado: Wiglaf, o mais jovem dos homens de sua tropa.
Esquecendo-se da espada, Beowulf atacou o dragão com tanta força que nem parecia que havia envelhecido. O monstro grunhiu e o sangue escorreu do ferimento de sua garganta. Mesmo assim Beowulf foi atingi-Io com o golpe mortal e percebeu que sua espada havia se partido ao meio.
Estava condenado. Então ouviu uma voz:
– Estou a seu lado, meu rei.
Era Wiglaf, que imediatamente atacou o dragão, ferindo-o mortalmente.
O dragão estendeu a pata e atingiu o rei com suas garras venenosas. Beowulf sentiu o veneno penetrar nas profundezas de seu corpo. Antes que a vida o deixasse, disse:
– Eu te nomeio rei, fiel Wiglaf. E como prova disso, aqui está o meu anel.
Estas foram as últimas palavras do célebre matador dedragões, Beowulf.
Ele morreu tranquilo, porque sabia que seu sucessor era o mais corajoso de todos os homens, o melhor de todos os guerreiros, e que reinaria com justiça, trazendo felicidade a seu povo.
Machado, Irene. Literatura e redação. São Paulo (SP): 1994, pp. 99-100, Editora Scipione

Santo Tomás e o boi que voava


Santo Tomás e o boi que voava
Contam os fastos da ordem de São Domingos que, achando-se Santo Tomás de Aquino na sua cela, no convento de São Jacques, curvado sobre obscuros manuscritos medievais, ali entrou, de repente, um frade folgazão, que foi exclamando com escândalo:
— Vinde ver, irmão Tomás, vinde ver um boi voando!
Tranquilamente, o grande doutor da igreja ergueu-se do seu banco. Deixou a cela e, vindo para o átrio do mosteiro, pôs-se a olhar o céu, protegendo os olhos com as mãos. Ao vê-lo assim, o frade jovial desatou a rir com estrondo.
— Ora, irmão Tomás, então sois tão crédulo a ponto de acreditardes que um boi pudesse voar?
— Por que não, meu amigo? — tornou o santo. E com a mesma singeleza, fora da sabedoria: — Eu preferi admitir que um boi voasse a acreditar que um religioso pudesse mentir.
Machado, Irene. Literatura e redação. São Paulo (SP): 1994, p. 97, Editora Scipione

A LENDA DO PREGUIÇOSO


A LENDA DO PREGUIÇOSO



Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra.
Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito.
“Choro não, depois eu choro”.
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele:
“Não cruze as pernas, moço, não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso”.
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo.
O outro no começo não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo, carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
“Quem é que vai ai? Que Deus o tenha!”.
“Deus não tem ainda não, moço. Ta vivo”.
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
“Moço, esse seu arroz ta escolhidinho, limpinho e cozidinho?”.
“Tá não”.
“Então toque o enterro, pessoal”.
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular. (conto de Giba Predroza).

A LENDA DO MILHO


A LENDA DO MILHO





TABAJARA ERA UM VELHO ÍNDIO MUITO BONDOSO E QUERIDO PELO SEU POVO.
A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR MUITA DIFICULDADE. NÃO HAVIA CAÇA E A PESCA ESTAVA DIFÍCIL.
O VELHO ÍNDIO, SENTINDO QUE IA MORRER, REUNIU OS HOMENS DE SUA TRIBO E DISSE:
— ENTERREM MEU CORPO NUMA COVA BEM RASA. CUBRAM-ME COM PALHA SECA E POUCA TERRA. ESPEREM VIR O SOL E A CHUVA. ALI NASCERÁ ALIMENTO PARA TODA TRIBO.
APÓS A MORTE DE TABAJARA, SEU POVO FEZ O QUE ELE HAVIA MANDADO.
SOBRE A COVA DO VELHO GUERREIRO, APARECEU UMA PLANTA. SUAS FOLHAS COMPRIDAS LEMBRAVAM A LANÇA DE TABAJARA.
SUA FLOR VISTOSA PARECIA O COCAR DO CHEFE ÍNDIO E A TRIBO DESCOBRIU QUE SUA ESPIGA ERA UM DELICIOSO ALIMENTO.
FOI ASSIM QUE SURGIU O MILHO.
(ADAPTAÇÃO DO FOLCLORE BRASILEIRO)


INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1-TABAJARA ERA UM:
A( )VELHO ÍNDIO
B( )VELHO NEGRO
C( )VELHO DOENTE

2-A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR DIFICULDADES, POIS ESTAVA SEM:
A( )PESSOAS PARA PLANTAR
B( )CAÇA E PESCA
C( ) SEM MILHO E MANDIOCA

3-O VELHO ÍNDIO, AO VER QUE IA MORRER PEDIU PARA QUE:
A-( )JOGASSE SEU CORPO NO RIO
B-( )ENTERRASSE SEU CORPO NO MEIO DA FLORESTA
C-( )ENTERRASSE SEU CORPO NUMA COVA BEM RASA E CUBRISSEM COM PALHA E POUCA TERRA

4- NASCEU NA COVA DO VELHO ÍNDIO : 
A( )MANDIOCA
B( )MILHO
C( )GUARANÁ

A lenda das duas orelhas


A lenda das duas orelhas



Tupã criou o céu, as estrelas e a terra com água, plantas e animais.
Depois chegou a vez de criar o homem.
Com barro limpo e fresco, começou a modelar o primeiro ser humano.
E fez:
- dois olhos para enxergar o mundo.
- duas pernas para caminhar.
- duas mãos para continuar a construção do mundo.
Tupã contemplou sua obra-prima e percebeu que o homem tinha ficado com uma boca e uma orelha. E resolveu acrescentar outra orelha para o homem ouvir duas vezes mais do que falar.

Lenda Tupi

Interpretação

1 - Com o que Tupã fez o primeiro homem?
( ) folhas verdes,palha seca e frutos silvestres.
( ) água ,farinha de mandioca e tinta de árvore.
( ) barro limpo e fresco.

2 -Tupã fez o homem com:
( ) dois olhos para enxergar o mundo
( ) um pé para correr
( ) três mãos

3 – Para caminhar Tupã fez o homem com:
( ) duas barrigas
( ) duas pernas
( ) duas bocas

4- Tupã fez o homem com duas mãos para_______________________
___________________________________________.

5-Por que o homem recebeu duas orelhas?
__________________________________________________________________________________________________________________________
6 - Faça um desenho da lenda.

A Gata Encantada


A Gata Encantada

Texto e desenhos: Claudio Seto



Há muito, muito tempo, existia um lavrador que, por mais honesto e
trabalhador que fosse, sempre vivia na pobreza. Já estava na casa dos 40
anos e ainda não havia conseguido uma esposa.
Numa noite chuvosa, ouviu um miado na porta de sua casa.
– Deve ser algum gato que perdeu o caminho de casa devido à forte
chuva – pensou o homem.
Ao abrir a porta, deparou-se com uma gata molhada e logo conheceu a
bichana. Pertencia à família mais rica da aldeia.
O homem apanhou a gata e enxugou seus pêlos molhados com uma
toalha. Em seguida, deu-lhe uma tigela de arroz.
– Sou pobre, não tenho comidas gostosas como as da casa em que você mora, porém, não posso
deixá-la passando fome.
Cuidou da gata da melhor maneira possível e tratou de arrumar um cantinho quente para a bichana
dormir. Como o homem não tinha com quem conversar, disse à gata, brincando:
– Se você moesse as sementes de trigo enquanto eu cuido da lavoura, eu seria um homem feliz, pois
adiantaria bastante o meu serviço.
No dia seguinte, quando retornou do trabalho, logo percebeu que a gata não tinha ido embora. Viu,
com grande surpresa, que ela havia moído as sementes de trigo e produzido farinha usando pilão e
almofariz.
– Oh, meu Deus! Que gata maravilhosa! Você moeu o trigo e fez farinha! Como sou feliz em ter
uma gata tão agradável como você!
O homem preparou bolinhos de chuva e comeu junto com a gata.
– Que coisa engraçada, parece que você entende o que digo, só falta falar.
Três dias depois, a gata falou, de repente, umas palavras:
– Caro mestre, eu fui chutada pelos meus donos anteriores, porque não tinha nenhuma serventia
para eles. Eles são ricos e têm bastante serviçais, nada restando para eu fazer. Aqui, encontrei a
felicidade de poder servir meu novo amo. Porém, como gata, meu trabalho pode ser limitado, por isso,
gostaria de ir ao Santuário de Ise para rogar por minha transformação em ser humano.
O rapaz não acreditou muito que isso fosse possível, porém, amarrou um amuleto em torno do
pescoço da gata e disse:
– Isso é para eu reconhecê-la quando virar humana.
Dias depois, uma linda mulher apareceu na casa do rapaz.
– Não está me conhecendo? – perguntou a bela donzela.
Vendo o amuleto no pescoço dela, o rapaz foi tomado de uma grande sensação de felicidade. Os
dois se casaram e trabalharam muito dia e noite. Dizem que, anos depois, ele era um dos homens mais
ricos da aldeia.

(Lenda japonesa)

Estrela do mar


Estrela do mar











No tempo em que não existiam estrela do mar, um grãozinho de areia do mar olhava para o céu numa noite estrelada. Viu uma estrela bem pequenina e delicada e apaixonou-se por ela.
O grão de areia era sonhador e poeta. Fez versos e disse palavras tão belas que a estrela também ficou apaixonada.
À distância entre o céu e o mar era imensa. Assim o grãozinho e a estrela teriam que viver eternamente separados. Mas eles gostavam tanto de conversar e tinham tantos segredos para dizer um ao outro que pediram a Deus para ficarem juntos.
Deus então, transformou a estrela do céu em uma estrela-do-mar. E desde então o grãozinho de areia e a estrelinha nunca, nunca mais se separaram.
Lendas brasileira

A HUMANIDADE DESCE A TERRA


A HUMANIDADE DESCE A TERRA


Antigamente, todos os homens viviam no céu. Alguns ainda estão lá, são as estrelas.
No tempo da vida celeste, um velho, numa caçada, viu um tatu e o perseguiu. O tatu enfiou-se terra adentro e o homem cavava cada vez mais fundo para apanhá-lo.
Cavou o dia todo sem conseguir pegar o tatu.
Voltou para casa, mas no dia seguinte recomeçou a cavar.
Dizia a mulher:
__ Quero pegar o tatu!
Cavou durante oito dias e estava quase apanhando o tatu quando o animal caiu num buraco.
O velho o viu descer como um avião, cair num campo e correr em direção à floresta.
Ele alargou o buraco para poder olhar para baixo, mas o vento estava tão violento que o levou de volta à superfície.
O vento continuava a soprar pelo buraco, aumentando cada vez mais a abertura.
Quando o velho voltou a aldeia, os outros lhe perguntaram:
__ Onde está o tatu?
__ Caiu numa terra debaixo da nossa, uma terra com belos campos, que não é como a nossa, é coberta de floresta. Mas o vento soprou e me trouxe de volta para cá.
A história foi discutida no ngobe, a casa dos homens. Os homens mandaram um meokre, que é um menino de 13 a 14 anos, buscar o velho para que ele contasse o que lhe acontecera.
Toda a assembléia resolveu ir ver o buraco. O vento o alargara e dava para ver os belos campos. Tomados pelo desejo de descer, os homens juntaram todas as cordas e fios de algodão que possuíam. Fizeram uma corda única que experimentaram no outro dia, mas ainda era muito curta, só chegava à metade do caminho.
Com outras pontas de fios, os homens encompridaram a corda até que ela alcançasse a terra. Um kuben-kra ( que quer dizer o filho de um homem) quis ser o primeiro a descer.
Amarraram-no bem e o fizeram escorregar. O vento o empurrava de um lado para o outro.
Enfim, ele chegou aos campos, achou-os belíssimos e subiu de volta. No céu, ele disse:
__ Os campos lá embaixo são lindíssimos, vamos viver lá!
Fizeram-no descer mais uma vez e ele amarrou a extremidade inferior da corda numa árvore.
Então, homens, mulheres e crianças escorregaram ao longo da corda.
Pareciam formigas descendo por um tronco.
Muitos não tiveram coragem de descer, preferindo ficar no céu. E cortaram a corda para impedir mais um descida.

O primeiro homem e outros mitos dos índios brasileiros.
Lenda brasileira
1. Em que tempo se passam os fatos narrados no texto “A humanidade desce à terra”?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Onde se passa o episódio da caçada, em que o homem vê e persegue um tatu?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Com base no título do texto e no início da narrativa, onde vivia a humanidade nesse tempo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Releia:

“Toda a assembléia resolveu ir ver o buraco.O vento o alargava e dava para ver os belos campos. Tomados pelo desejo de descer, os homens juntaram todas as cordas e fios de algodão que possuíam.”

Que sentimentos as pessoas demonstram:
(A) medo
(B) curiosidade
(C) tristeza
(D) alegria

5. Por que nem todos desceram? Copie o trecho onde esta essa afirmação:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. OBSERVE:
De modo geral, as lendas são narrativas que se caracterizam por apresentar:

* uma situação inicial tranqüila;
* um fato que quebra essa tranqüilidade;
* um rápido encadeamento dos acontecimentos, chegando-se a um clímax, isto é, a um ponto decisivo ou de suspense máximo;
* um desfecho no qual se completa uma explicação sobre a origem de um elemento da natureza, do ser humano, do universo, dos deuses, etc.

A. Qual o fato que quebra a tranqüilidade na história?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

B. Qual é o clímax da história? Copie o trecho em que ele se encontra.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

C. Qual é o desfecho?

MARIA PAMONHA - Lenda latino-americana



 MARIA PAMONHA - Lenda latino-americana
Certo dia apareceu na porta da casa-grande da fazenda uma menina suja e faminta. Nesse dia, deram-lhe de comer e de beber. E no dia seguinte também.
E no outro, e no outro, e assim sucessivamente.
Sem que as pessoas da casa se dessem conta, a menina foi fi cando, fi cando, sempre calada e de canto em canto.
Uma tarde, os garotos da fazenda perguntaram-lhe como se chamava e ela
respondeu com um fiozinho de voz:
– Maria.
E os garotos, às gargalhadas, fecharam-na numa roda e começaram a debochar dela:
– Maria, Maria Pamonha, Maria, Maria Pamonha…
Uma noite de lua cheia, o fi lho da patroa estava se arrumando para ir a um baile, quando Maria Pamonha apareceu no seu quarto:
– Me leva no baile? – pediu-lhe.
O jovem fi cou duro de espanto.
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? – gritou. – Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma cintada?
Quando o rapaz saiu para o baile, Maria Pamonha foi até o poço que havia no mato, banhou-se e perfumou-se com capim-cheiroso e alfazema. Voltou para casa, pôs um lindo vestido da fi lha da patroa e prendeu os cabelos.
Quando a jovem apareceu no baile, todos fi caram deslumbrados com a beleza da desconhecida. Os homens brigavam para dançar com ela, e o fi lho da patroa não tirava os olhos de cima da moça.
– De onde é você? – perguntou-lhe, por fi m.
– Ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Cintada – respondeu a garota. Mas o rapaz a olhava tão embasbacado que não percebeu nada.
Quando voltou para casa, o jovem não parava de falar para a mãe da beleza daquela garota desconhecida que ele vira no baile. Nos dias que se seguiram, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, mas não conseguiu encontrá-la. E fi cou muito triste.
Uma noite sem lua, dez dias depois, o jovem foi convidado para outro baile.
Como da primeira vez, Maria Pamonha apareceu no seu quarto e disse-lhe com sua vozinha:
– Me leva no baile?
E o jovem voltou a gritar-lhe:
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma espetada?
Logo que o jovem saiu, Maria Pamonha correu para o poço, banhou-se, perfumou- se, pôs outro vestido da fi lha da patroa e prendeu os cabelos.
De novo, no baile, todos se deslumbraram com a beleza da jovem desconhecida.
O fi lho da patroa aproximou-se dela, suspirando, e perguntou-lhe:
– Diga-me uma coisa, de onde é você?
– Ah, ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Espetada – respondeu
a jovem. Mas ele nem se deu conta do que ela estava querendo lhe dizer, de tão apaixonado que estava. Ao voltar para casa, não se cansava de elogiar a desconhecida do baile.
Nos dias que se seguiram, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, mas não conseguiu encontrá-la. E fi cou mais triste ainda.
Uma noite de lua crescente, dez dias depois, o rapaz foi convidado para outro baile. Pela terceira vez, Maria Pamonha apareceu em seu quarto e disse-lhe com aquele fi ozinho de voz:
– Me leva no baile?
E pela terceira vez ele gritou:
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma sapatada?
Outra vez, Maria Pamonha vestiu-se maravilhosamente e apareceu no baile. E outra vez todos fi caram deslumbrados com sua beleza.
O jovem dançou com ela, murmurando-lhe palavras de amor, e deu-lhe de presente um anel. Pela terceira vez, ele lhe perguntou:
– Diga-me uma coisa, de onde é você?
– Ah, ah, ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Sapatada.
Mas como o rapaz estava quase louco de paixão, nem se deu conta do que queriam dizer aquelas palavras.
Ao voltar para casa, ele acordou todo mundo para contar como era bela a jovem desconhecida. No dia seguinte, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, sem conseguir encontrá-la.
Tão triste ele fi cou que caiu doente. Não havia remédio que o curasse, nem reza que o fi zesse recobrar as forças. Triste, triste, já estava a ponto de morrer.
Então Maria Pamonha pediu à patroa que a deixasse fazer um mingau para o doente. A patroa fi cou furiosa.
– Então você acha que meu fi lho vai querer que você faça o mingau, menina?
Ele só gosta do mingau feito por sua mãe.
Mas Maria Pamonha fi cou atrás da patroa e tanto insistiu que ela, cansada, acabou deixando.
Maria Pamonha preparou o mingau e, sem que ninguém visse, colocou o anel dentro dele.
Enquanto tomava o mingau, o jovem suspirava:
– Que delícia de mingau, mãe!
De repente, ao encontrar o anel, perguntou, surpreso:
– Mãe, quem foi que fez este mingau?
– Foi Maria Pamonha. Mas por que você está me perguntando isso?
E antes mesmo que o jovem pudesse responder, Maria Pamonha apareceu no quarto, com um lindo vestido, limpa, perfumada e com os cabelos presos.
E o rapaz sarou na hora. E casou-se com ela. E foram muito felizes.

2. Em seu caderno, copie os trechos sublinhados transformando o discurso direto em indireto e vice-versa. Lembre-se de usar dois-pontos, parágrafo e travessão
quando necessário!
3. Ao terminar, compartilhe com seu professor e colegas o modo como foi construindo
os diálogos entre os personagens.

a lenda do Negrinho do pastoreio




A lenda do Negrinho do pastoreio

No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém.
Entre os escravos da estância, havia um negrinho, encarregado do pastoreio dos animais.
Pois de uma feita, o pobre negrinho, que já vivia sofrendo as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele acendeu um toquinho de vela e saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância sem o animal.
Então foi outra vez atado no palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a “panela” de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho.
No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual não é a sua surpresa ao ver o negrinho vivo e contente, ao lado do animal perdido.
Desde aí, o Negrinho do pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela.

LENDA DA REGIÃO NORDESTE A SEMENTE DE SACAIBU


LENDA DA REGIÃO NORDESTE
A SEMENTE DE SACAIBU


Há muitos anos, os índios não sabiam cultivar a terra, nem domesticar os animais. Nunca tinham visto tecer ou fiar. Não construíam malocas. Habitavam em cavernas ou alto das árvores. Pareciam animais selvagens. Nesse tempo, havia uma tribo cujo pajé era prudente e sábio. Chamava-se Sacaibu. Um dia, esse tuxaua resolveu mudar-se com seus companheiros para um lugar bastante elevado, onde havia boas florestas e muita caça.
Sacaibu aí construiu as primeiras malocas da tribo e plantou uma semente que lhe fora oferecida por Tupã. E esperou que essa semente germinasse.
Perto da montanha onde vivia a tribo, abria-se um grande abismo. Os índios passavam horas e horas, olhando para o fundo desse grotão, no desejo de conhecer o vale misterioso que ali devia existir, mas que não se podia ver por causa das florestas espessas que o recobriam.
Enquanto isso a semente plantada por Sacaibu germinou, desenvolveu-se e transformou-se numa bela árvore. Certo dia, os índios viram que as flores dessa árvore se abriam, mostrando lindos tufos brancos. Era o algodão.
Aconselhados por Sacaibu, os indígenas colheram os tufos brancos, desfiaram- nos, teceram os seus fios e fizeram com os mesmos cordas longas e fortes.
Com essas cordas puderam descer o abismo. E foi grande a sua surpresa quando viram que o vale era habitado por um povo adiantado, forte e bem organizado. Os moradores do vale eram também generosos e prestativos. E, atendendo ao pedido de Sacaibu, subiram pelas cordas e foram auxiliar os índios a cultivar suas terras. Assim nasceram os primeiros algodoeiros no Brasil.

A Besta-Fera

A Besta-Fera
Christiane Angelotti



Dizem que a Besta-Fera é uma mistura do Lobisomem com a Mula-Sem-Cabeça, que poderia ser filha dos dois.
Outros dizem que se trata de um bicho que nasceu com uma má-formação. Se é maldição ou coisa feia mesmo, ninguém sabe. Sabe-se que espalha um medão.
A Besta-Fera costuma aparecer nas noites de lua cheia.É uma criatura cruel. Sai correndo pelas ruas das cidades pequenas, alvoroçada em busca de um cemitério. Chegando ao local fica em silêncio e desaparece.
Não se sabe se ela ataca o homem, mas por prevenção, é melhor não atravessarmos seu caminho.
É possível identificar seus passos pelo barulho dos cascos. Solta gemidos pavorosos.
Os conhecedores da lenda contam que a fera detesta crianças. Logo, os pais procuram deixar as crianças bem quietinhas para que a Besta-Fera não pare em frente às suas casas. 

O Arranca-línguas

O Arranca-línguas

É uma lenda muito comum na região do Rio Araguaia (Região Centro-Oeste do Brasil), e por todo estado de Goiás.
Muitas pessoas descrevem o Arranca-línguas como sendo um monstro de dez metros.
Há quem diga que se parece com uma mistura de gorila com homem.
Sua lenda diz que ele se alimenta de línguas dos animais e do homem, daí seu nome. Costuma atacar suas vítimas à noite, matando-as e retirando-lhes a língua para comer. 

A Bruxa

A Bruxa
Christiane Araújo Angelotti



As bruxas já são nossas velhas conhecidas. Elas estão por todas as partes, nas histórias dos contos de fada, nas histórias de terror, nos desenhos animados...
O que muitos desconhecem é que as bruxas podem estar por aí, pertinho de você.
São seres cheios de maldade no coração. Invejosas e traiçoeiras elas semeiam discórdia. Em geral, são feias e estranhas, às vezes, narigudas e com verrugas.
Gostam de ficar sozinhas. Moram, geralmente, em casarões abandonados, casas isoladas. Não gostam de vizinhos e detestam crianças.
As bruxas costumam criar em casa seus animais preferidos: aranhas, morcegos, gatos pretos e sapos. Muitos deles usados em seus feitiços.
Possuem caldeirões de tamanhos diversos e ingredientes horripilantes em suas cozinhas. Língua de cobra, asa de morcego, xixi de sapo e minhocas são alguns deles.
Ter plantas em casa como a arruda e a Comigo-Ningém-Pode ajudam a espantar a magia.
Não se deve deixar crianças sozinhas em locais sem nenhuma adulto conhecido por perto. As bruxas costumam sumir com bebês e crianças pequenas.
Para se proteger desses seres deve-se ter um coração bondoso e fazer o bem a todos. O bem e o amor anulam o feitiço da bruxa. 

O Véu da Noiva

O Véu da Noiva



O pai da índia Pingo d'Água chamou-a para comunicar que ela estava prometida em casamento para Pucaerin, um bravo caçador. A jovem, assustada, disse a seu pai que não amava o valente índio, e sim Itaerê e lhe suplicou que reconsiderasse a decisão. O velho índio, no entanto, disse que não haveria como, pois tal casamento seria conveniente à paz entre as tribos vizinhas. A bela índia, então, muito triste, disse que pediria forças a deusa Jaci para suportar tal encargo.
Á noite, Pingo d'Água saiu a caminhar, pedindo a Tupã que a salvasse do triste destino.
Infelizmente, as preparações para a festa de casamento prosseguiram, e Pingo d'Água ia ficando cada vez mais angustiada.
Pingo D’ Água resolveu então, fugir com seu amado Itaerê. Mas ele não apareceu. Quando começou a celebração do casamento, o grande-chefe iniciou a cerimônia, ordenando que trouxessem a noiva. Houve demora, até que vieram avisar que ela não se encontrava na oca. Imediatamente, os índios saíram para procurá-la. Todos desconfiavam que Itaerê a tinha raptado.
Seguiram o rastro da moça até perto da cachoeira, de onde as águas caíam a grande altura. Pingo d'Água não mais apareceu. Dias depois, um curumim correu para avisar a tribo que havia um corpo boiando próximo às rochas em que as águas da cachoeira despencavam. Era Pingo D’Água, a noiva índia que acabara morrendo pelo amor de outro homem. A cachoeira recebeu, então, o nome de "Véu da Noiva".

Oração da Professora





Oração da Professora

Senhor! Deste-me a vocação de ensinar e de ser professora.
É meu compromisso educar, comunicar e espalhar sementes, nas salas de aula da escola da vida.
Eu te agradeço pela missão que me confiaste e te ofereço os frutos do meu trabalho.
 São grandes os desafios do mundo da educação, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na trajetória para um mundo melhor.
 Quero celebrar a formação de cada aprendiz na felicidade de ter aberto um longo caminho.
 Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
 Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.
 Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador.
 Dá-me paciência e humildade para servir, procurando compreender profundamente as pessoas que a mim confiaste.
 Ilumina-me para exercer esta função com amor e carinho.
 Obrigado meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

Amém!