"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Legislação: Lei de Diretrizes e Bases


LEI DE DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO NACIONAL


LEI N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei

TÍTULO I

DA EDUCAÇÃO
Art. 1o A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 1o Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social...

  • PARA TER ACESSO AO DOCUMENTO INTEGRAL CLIQUE:  LDB

Legislação: Referencial Curricular

Ao Professor de Educação Infantil
É com muito prazer que lhe entregamos o Referencial Curricular Nacional para
a Educação Infantil referente às creches, entidades equivalentes e pré-escolas, que
integra a série de documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais elaborados pelo
Ministério da Educação e do Desporto.
Atendendo às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei 9.394/96) que estabelece, pela primeira vez na história de nosso país, que a educação
infantil é a primeira etapa da educação básica, nosso objetivo, com este material, é auxiliálo
na realização de seu trabalho educativo diário junto às crianças pequenas.
Considerando a fase transitória pela qual passam creches e pré-escolas na busca por
uma ação integrada que incorpore às atividades educativas os cuidados essenciais das crianças
e suas brincadeiras, o Referencial pretende apontar metas de qualidade que contribuam
para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, capazes de
crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos. Visa, também, contribuir
para que possa realizar, nas instituições, o objetivo socializador dessa etapa educacional,
em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelas crianças, dos conhecimentos da
realidade social e cultural.
Este documento é fruto de um amplo debate nacional, no qual participaram
professores e diversos profissionais que atuam diretamente com as crianças, contribuindo
com conhecimentos diversos provenientes tanto da vasta e longa experiência prática de
alguns, como da reflexão acadêmica, científica ou administrativa de outros. Ele representa
um avanço na educação infantil ao buscar soluções educativas para a superação, de um
lado, da tradição assistencialista das creches e, de outro, da marca da antecipação da
escolaridade das pré-escolas. O Referencial foi concebido de maneira a servir como um
guia de reflexão de cunho educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas
para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, respeitando
seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira.
Esperamos que os esforços daqueles que participaram dessa empreitada, em nome
da melhoria da educação infantil, possam reverter em um enriquecimento das discussões
pedagógicas no interior de cada instituição, subsidiando a elaboração de projetos educativos
singulares, em parceria com as famílias e a comunidade.

Paulo Renato Souza
Ministro da Educação e do Desporto


INTRODUÇÃO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL.

PARA BAIXAR O REFERENCIAL COMPLETO CLIQUE: RCNEI

Texto: Educação Inclusiva


Brinquedos adequados a crianças especiais



É comum chamar "crianças especiais" às crianças que apresentam problemas na aprendizagem e/ou de comportamento, problemas emocionais ou perda da função psicológica, fisiológica ou anatómica.

Uma criança especial necessita de carinho, paciência, atenção, amor e também... de divertir-se.

Em qualquer criança, a diversão tem um papel importante no processo de aprendizagem, concretizando o conceito do aprender divertindo-se.

As crianças portadoras de deficiências podem brincar com brinquedos comuns. No entanto, esses brinquedos deverão:
- ser inquebráveis;
- não possuir extremidades aguçadas;
- ter cores vivas;
- apresentar partes móveis;
- ser agradáveis ao toque;
- apresentar diferentes texturas;
- se possível, emitir sons.

Eis alguns exemplos de brinquedos que cumprem estes requisitos: bola (que faça barulho, de borracha macia), animais de borracha macia ou de peluche, chocalhos, bonecas de trapo, quebra-cabeças, fantoches, outros brinquedos (em tecido, madeira e/ou borracha).

Cada brinquedo pode ter uma função ideal para cada caso. O estímulo à criança especial através do emprego de brinquedos pode expandir o seu potencial se houver estimulação adequada ao seu desenvolvimento, às suas necessidades ajustadas e às suas possibilidades.

Algumas crianças com necessidades especiais podem ter dificuldades em manipular brinquedos convencionais, mas os pais e/ou educadores podem adaptar ou criar brinquedos, tornando-os assim apropriados às mesmas.

É preciso incentivar a criança especial, levando-a a manusear os brinquedos. Não espere que a criança o faça sozinha - ajude-a. Mas, ao fazê-lo, não exija da criança uma manipulação incompatível com a sua realidade e maturidade.

Muitos pais e educadores sabem que os brinquedos são facilitadores do processo de ensino-aprendizagem, mas é necessário que descubram vários tipos de brinquedos, formas alternativas de explorar esses brinquedos e as suas especificidades.

É ainda muito importante conhecer a dinâmica social da(s) "sua(s)" crianças especiais, de forma a (re)conhecer a condição da deficiência na sociedade como um todo, bem como o desenvolver da criança especial por meio daludicidade.
Desta maneira as crianças especiais, podem experimentar vivências lúdicas mais benéficas.

A riqueza de um brinquedo consiste na sua capacidade de estimular a imaginação infantil. O brinquedo auxilia a criança especial a sentir-se protegida e a superar alguns sentimentos de dor, de frustração ou de perda. O brinquedo é, portanto, um estímulo para o desenvolvimento físico e mental da criança.

Pode afirmar-se que o brinquedo contribui definitivamente no processo de socialização, desenvolvendo na criança especial a expressão e a comunicação verbal, podendo ainda fazer com que esta participe prontamente dos processos de aprendizagem de uma forma feliz e divertida.

Para a criança, o brincar é necessário uma vez que contribui para seu desenvolvimento, bem como para sua capacidade de aprender e pensar.

Assim sendo, devemos oferecer a uma criança especial brinquedos que se adequem às suas necessidades e capacidades, visando promover um cuidado eficaz para o seu desenvolvimento integral.

Este artigo foi elaborado recorrendo à consulta de conteúdos presentes na página da Profala.

Retirado: http://www.junior.te.pt/servlets/Gerais?P=Pais&ID=2405


OBJETIVO: trabalhar todos os conteúdos

PLANEJAMENTO DE  

PROJETOS SEMANAIS

através de atividades temáticas, levando a
um conhecimento mais aprofundado de
cada assunto e tendo como encerramento
uma lembrança do tema.
OBSERVAÇÃO: esse planejamento foi elaborado
para ser desenvolvido com alunos especiais (DM),
pois esses precisam de um tempo maior para
assimilação das informações. No entanto,
também pode ser usado com alunos de Educação Infantil. 
FEVEREIRO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Eu e minha família
Reconhecer a escrita do próprio nome, dos colegas e dos entes familiares, sabendo identificá-los nas diversas situações do cotidiano; aguçar o vínculo familiar e os bons sentimentos; conhecer a história do nome; desenvolver e ampliar sua capacidade de comunicação oral; proporcionar noções de quantidade; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; quantificar os membros da família e da classe; ouvir e cantar músicas sobre o coleginha e a família.
Colar com 2 pingentes: nome e significado
Esquema corporal
Reconhecer a escrita das partes do corpo; identificar as funções e posições das partes externas do corpo; desenvolver a oralidade; quantificar as partes do corpo; identificar partes que são apresentadas individualmente e aos pares; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos quanto à função de cada parte; desenvolver ritmo, lateralidade e expressão corporal.
Bonequinho (a) que movimenta as pernas e os braços
Carnaval
Conhecer as tradições carnavalescas; acompanhar o ritmo e conhecer os instrumentos utilizados; reconhecer a escrita de objetos carnavalescos; desenvolver a musicalidade; quantificar elementos; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar.
Confete
MARÇO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Animais terrestres e aquáticos
Identificar os nomes de animais terrestres e aquáticos de acordo com a sua sonoridade; relacionar os diferentes animais e seu habitat natural e a importância de sua preservação; diferenciar fêmeas de machos; reconhecer os sons e os tipos de patas dos animais; diferenciar animais domésticos e silvestres; despertar a curiosidade em relação as características dos animais; quantificar animais; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos; conhecer músicas sobre esses animais.
Tatuagem (carimbo) de animal aquático e terrestre.
Animais: répteis e aves
Identificar os nomes de animais répteis e aves de acordo com a sua sonoridade; relacionar os diferentes animais e seu habitat natural e a importância de sua preservação; diferenciar fêmeas de machos; reconhecer os sons e os tipos de patas dos animais; diferenciar animais domésticos e silvestres; despertar a curiosidade em relação às características dos animais; quantificar animais; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos; conhecer músicas sobre esses animais.
Tatuagem (carimbo) de réptil e ave.
Outono
Reconhecer a escrita de palavras relacionadas ao outono levando em conta sua sonoridade; desenvolver a oralidade; conhecer as características e o clima da estação; conhecer as diversas espécies de frutas e folhas e suas cores; compreender a importância das frutas para o nosso organismo; quantificar elementos relacionados à estação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; ouvir músicas sobre a estação das frutas.
Colar de folhas das plantas ou de frutas (feitas pelos alunos).
Saúde e alimentação
Identificar a escrita de alimentos saudáveis ao nosso organismo, de acordo com a sua sonoridade; desenvolver a oralidade; reconhecer o que é necessário para se ter uma boa alimentação e assim manter a saúde; compreender a importância de se conservar a saúde dos dentes e prevenção de cáries; quantificar e relacionar alimentos nutritivos; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir e conhecer músicas sobre a boa alimentação.
Dobradura ou viseira de melancia.
ABRIL
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Monteiro Lobato
Reconhecer a grafia das personagens de Monteiro Lobato através de sua sonoridade; interpretar as histórias; desenvolver a oralidade e a entonação; representar as características das personagens; identificar o local das histórias; quantificar e relacionar personagens; resolve situações que envolvam o raciocínio lógico; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir as músicas feitas para o programa Sítio do Pica-pau Amarelo.
Dedoche da Emília
Páscoa
Identificar a escrita dos símbolos da Páscoa de acordo com a sua sonoridade; compreender o verdadeiro significado da Páscoa; identificar e entender os símbolos pascais; desenvolver o raciocínio lógico; interpretar situações do cotidiano; quantificar, relacionar, organizar e agrupar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer músicas sobre a Páscoa.
Colar com a cruz do Papai do Céu
Índio e Tiradentes
Associar a escrita de palavras sobre o tema com sua sonoridade; desenvolver a oralidade e a interpretação; conhecer e valorizar os hábitos e costumes indígenas; reconhecer o local onde vivem os índios; conhecer a importância de Tiradentes para a nossa história; quantificar, relacionar, organizar e agrupar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; ouvir músicas e poesias sobre índios e Tiradentes.
Cocar
Descobri-mento do Brasil
Reconhecer e relacionar a escrita de palavras com a sua sonoridade; conhecer um pouco da história do descobrimento do Brasil e seu principal personagem; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações problema relativas a quantidades reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar.
Mapa do Brasil ou dobradura do barco
MAIO

TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Mães
Escolha da mensagem e escrita do cartão para homenagear as mães (pessoa que cuida da criança), relacionando a escrita com sua sonoridade; interpretar de idéias; conscientizar as crianças sobre obediência, respeito e amor; valorizar as mães adotivas; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesias e músicas que homenageiam as mães.
Cartão
Meios de transporte
Reconhecer e relacionar a escrita de palavras relacionadas ao tema com a sua sonoridade; interpretar idéias; conhecer as características e as utilidades dos meios de transporte aéreo, marítimo e terrestre; perceber a importância dos meios de transportes para o progresso do homem; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesias e músicas sobre o tema.
Carrinho feito de sucata
Trânsito
Associar a escrita de palavras sobre o tema com sua sonoridade; desenvolver a oralidade e a interpretação; conhecer as principais regras de trânsito para pedestre e motorista; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesia e música sobre o tema.
Semáforo no palito de sorvete
Contos de fada
Reconhecer a escrita de personagens conhecidos dos contos; desenvolver o gosto, o interesse, o hábito e a curiosidade pela leitura; trabalhar a oralidade com a devida entonação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; quantificar personagens; resolver problemas lógicos; analisar as condutas comportamentais das personagens; desenvolver a musicalidade e a entonação.
Máscara lobo mau (meninos) e Chapeuzinho Vermelho (meninas)
JUNHO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Meio ambiente
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; perceber que os ambientes possuem diferenças quanto ao som, à luz e ao cheiro; relacionar algumas ações que contribuem para a preservação do meio ambiente; perceber a importância dos elementos naturais para a vida; propor a resolução de situações do cotidiano; desenvolver o raciocínio lógico; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesia sobre o tema.
Feijão plantado no algodão dentro do copinho de café
Formas geométricas
Construir hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; distinguir e identificar formas geométricas presentes no ambiente; reconhecer e nomear as principais formas; resolver situações do cotidiano; desenvolver o raciocínio lógico; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar.
Dado ou colar das figuras geométricas
Inverno
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de palavras vinculadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; desenvolver a oralidade; conhecer as características e o clima da estação; compreender a importância de se proteger do frio e a necessidade da doação de agasalhos para as pessoas que não o tem; quantificar elementos relacionados à estação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e recitar poesia sobre o tema.
Cachecol de crepom
Festa Junina
Construir hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; desenvolver a oralidade; resgatar e valorizar a nossa cultura; preservar o meio ambiente, proibindo os balões; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer e cantar as músicas das festas juninas.
Máscara de caipira
JULHO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Profissões
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de algumas profissões; desenvolver e estimular a escrita espontânea; desenvolver a oralidade; relacionar profissões e seus devidos profissionais; identificar e valorizar as características de cada profissão; relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar.
Estetoscópio de cartolina
Órgãos do sentido
Construir hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; desenvolver a oralidade; nomear e relacionar os órgãos do corpo responsáveis pelos sentidos e reconhecer suas respectivas funções; identificar órgãos que são apresentadas individualmente e aos pares; resolver problemas lógicos quanto à função de cada parte; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer músicas que apontem o nariz, a boca, o ouvido, as mãos e os olhos; desenvolver ritmo, lateralidade e expressão corporal.
Pulseira com um órgão do sentido ou livrinho dos órgãos
AGOSTO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Pais
Desenvolver hipóteses sobre a escrita; desenvolver e estimular a escrita espontânea; desenvolver a oralidade; valorizar o papel dos pais; escolha da mensagem e escrita do cartão para homenagear os pais (pessoa que cuida da criança), relacionando a escrita com sua sonoridade; interpretar fatos e idéias; conscientizar as crianças sobre obediência, respeito e amor; valorizar os pais adotivos; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesias e músicas que homenageiam os pais.
Cartão
Poesia
Elaborar hipóteses sobre a escrita de poesias conhecidas; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); relacionar a poesia a seu autor; conhecer novas poesias para ampliar o repertório poético; conhecer poesias que se tornaram músicas infantis.
Livrinho de poesias
Soldado
Elaborar hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; desenvolver e estimular a escrita espontânea; perceber a importância do soldado para a nossa sociedade; identificar as características e deveres de um soldado; interpretar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); conhecer músicas sobre soldado.
Chapéu de jornal ou dobradura verde
Folclore
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de personagens do folclore brasileiro; desenvolver e estimular a escrita espontânea; a oralidade e a criatividade; conhecer e identificar os personagens folclóricos através de suas características; despertar nos alunos o interesse por nossas tradições; interpretar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); conhecer e ouvir músicas folclóricas. 
Máscara de Saci ou da Cuca (meninos) e o espelho da Iara (meninas)
SETEMBRO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Pátria
Elaborar hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; mostrar a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea; perceber a importância de ser patriota; identificar as formas que formarão o desenho de D. Pedro l; interpretar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); cantar o Hino Nacional durante toda a semana.
D. Pedro l feito de tangram (com 2 cores – cavalo e D. Pedro I)
Árvore
Construir hipóteses sobre a escrita das partes da árvore e suas funções; mostrar a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; nomear e reconhecer as parte da árvore; compreender a importância da árvore para a nossa sobrevivência; ressaltar os cuidados que devemos ter com a natureza; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; desenvolver o ato de medir e comparar; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); conhecer músicas sobre o tema.
Árvore pintada no rosto
Primavera
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; mostrar a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; conhecer as características e o clima da estação; apreciar a beleza da estação, através de suas formas e cores variadas; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; quantificar elementos relacionados à estação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); conhecer e recitar poesia sobre o tema.
Flor de papel
Dengue
Elaborar hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; mostrar a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea; mobilizar os alunos no combate à Dengue e os modos de prevenção; compreender o processo do ciclo de vida do mosquito; alertar os alunos sobre os sintomas da Dengue; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; quantificar elementos relacionados à estação; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operação matemática simples (adição); conhecer e recitar poesia sobre o tema. 
Placa de proibido Dengue
OUTUBRO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Cantigas de roda
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de cantigas conhecidas; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; conhecer as cantigas cantadas pelas pessoas mais velhas; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; quantificar elementos relacionados à estação; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); cantar e gesticular as cantigas de roda mais conhecidas e adicionar outras ao repertório.
Lencinho branco
(tecido ou TNT)
Crianças e professor
Construir hipóteses sobre a escrita de direitos e deveres, brincadeiras, brinquedos e doces que os alunos mais gostam; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; estimular a auto-estima; evidenciar direitos e deveres das crianças; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); resolver problemas lógicos relacionados ao tema; cantar músicas infantis.
Brinquedo de sucata (bilboquê, pé de lata, vai e vem)
Aniversário de Mairinque
Elaborar hipóteses sobre a escrita dos símbolos da cidade: Estação, Horto Florestal, Maria Fumaça, Igreja de São José; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; resgatar a cultura local; conhecer e cantar o Hino de Mairinque; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); resolver problemas lógicos relacionados ao tema; cantar músicas infantis.
Maria Fumaça feita com caixa de pasta de dente e tampinhas de garrafa PET ou a foto do Francisco de Paula Mayrink
Relógio / hora
Reconhecer e relacionar a escrita de palavras relacionadas ao tema com a sua sonoridade; interpretar idéias; obter noção de tempo; identificar hora inteira e meia hora; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; desenvolver o ato de medir e comparar; conhecer poesia sobre o tema. 
Relógio no braço ou de papel
NOVEMBRO / DEZEMBRO
TEMA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONCLUSÃO DO PROJETO
Governantes e localização
Construir hipóteses sobre a escrita dos nomes do prefeito, presidente, cidade, estado e país; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; localizar a cidade no mapa do Estado e este no mapa do Brasil; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração).
Mapa de Mairinque com o bairro marcado
Bandeira
Elaborar hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; perceber a importância de ser patriota; identificar as formas da nossa bandeira e o significado das cores; interpretar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; organizar idéias, quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); conhecer e recitar poesias sobre o tema.
Confecção da Bandeira do Brasil
Higiene
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de produtos de higiene; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; conhecer as funções e os cuidados a serem tomados com os objetos de higiene pessoal; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); cantar músicas sobre o tema.
Sabonetes enfeitados
Verão
Desenvolver hipóteses sobre a escrita de palavras relacionadas ao tema; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; conhecer as características e o clima da estação; conhecer métodos para aliviar o calor e de se proteger do sol; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; quantificar elementos relacionados à estação; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); conhecer e recitar poesia sobre o tema.
Óculos de sol feito de colorset e celofane colorido nas lentes
Natal
Construir hipóteses sobre a escrita dos símbolos natalinos; começar a reproduzir a escrita cursiva; desenvolver e estimular a escrita espontânea e a oralidade; compreender o verdadeiro significado do Natal; comparar nosso clima tropical com o de outros países onde há neve e assim justificar a roupa do Papai Noel; interpretar e organizar idéias; propor a resolução de situações do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas; desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; resolver problemas lógicos relacionados ao tema; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); cantar músicas natalinas.
Árvore de Natal
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS
Elaboração coletiva das regras da classe; escritas espontânea, coletiva e dirigida; leituras individuais e coletivas; interpretações orais e escritas; desenhos livres e dirigidos; formas geométricas; rimas; ditados convencionais e mudo; elaboração de listas; quebra-cabeça; acrósticos; palavras-chave; cruzadinhas; caça-palavras; recorte com as mãos e com tesoura; colagem de materiais diversos; texturas; ordenação de fatos; seqüências; poesias; músicas; pintura com giz de cera, lápis de cor, com tinta a dedo, com pincel e com canudo; tangram; jogos e brincadeiras que envolvam lateralidade; letras e números móveis; montagem e produção de histórias orais e escritas, com e sem escriba (professora); datas comemorativas e seus adereços (colares; óculos; mapas; chapéu; pulseiras; relógio; semáforo; livrinhos, dedoches, cocar; tatuagens (carimbos); confete; boneco articulado; cartões; dobraduras; máscaras; confecção de brinquedos de sucata; enfeites carnavalescos, pascais e natalinos; lembrancinhas); brincadeiras dirigidas; liga-pontos; gráficos; legendas; localização geográfica; jogos diversos e suas regras (dama; bingos de animais, macho-fêmea, cores números, palavras, objetos; jogo-da-velha; circuitos; forca); parlendas.

A Educação Especial e a Escola Inclusiva


Pesquisa e Prática Profissional – Instrumento de Investigação

Projeto de Pesquisa - A Educação Especial e a Escola Inclusiva.

Justificativa:
A educação especial é um recurso especializado para educar e socializar todas as pessoas portadoras de necessidades especiais, tendo em vista as suas dificuldades individuais, assim desenvolver trabalhos para que haja uma aprendizagem satisfatória, participação ativa e atividades envolventes e interessantes a todos.
A sociedade também precisa ser esclarecida sobre a inclusão, e saber a verdadeira importância para a formação de seus filhos, integração e inclusão fazem hoje em dia parte do cotidiano de muitas famílias, as crianças precisam ter o direito e entender que são normais dentro dos seus próprios limites, que quando essas crianças chegarem a faze adulta se incluam e se adaptem a comunidade a que pertencem para trabalhar e usufruir do que tem no nosso meio.
Objetivos Gerais:
Atender portadores de Necessidades Educativas Especiais, ampliar o acesso desses alunos nas classes comuns, fornecer capacitação aos professores propiciando em atendimento de qualidade, favorecendo uma aprendizagem na qual as crianças possam adquirir conhecimentos juntas, desenvolver no professor a capacidade de usar formas criativas com alunos portadores Necessidades Educativas Especiais a fim de que a aprendizagem e a inclusão se concretizem.
Objetivos Específicos:
a) Analisar o processo da inclusão dentro da escola;
b) Verificar a situação real vivida pelos professores e alunos dentro da escola;
c) Desvelar os problemas enfrentados pelos professores dentro da escola e junto aos órgãos competentes e responsáveis diretos;
Metodologia de Pesquisa:
Nossa abordagem para a pesquisa na escola foi qualitativa. A pesquisa feita na escola utilizamos o nosso diário bordo, fizemos a entrevista através de questionário escrito, pudemos observar que a escola não tem nenhuma estrutura física para os portadores de necessidades especiais, há muitos degraus espaços pequenos que não são adaptados, existem muitos professores que rejeitam alunos portadores de necessidades físicas, por estrutura física da escola.
Muitas vezes a criança é matriculada no ensino regular e sofre várias reprovações, por falta de atenção ou concentração, então o professor encaminha aos oftalmologistas, psicólogos, médicos para fazer uma avaliação psico-educacional para ver o grau de dificuldade que se encontra neste aluno, descrevendo todos os aspectos social, cognitivo, psicomotor, acadêmico, para então ir para uma classe de recurso que trabalha com dificuldades leves, depois a classe especial que trabalha com portadores de necessidades especiais, deficientes mentais (DM) ou deficientes visuais(DV), só a partir daí é que professor vai conhecer seus alunos buscando todas as informações possíveis e montar seu planejamento de aula e trabalhar com ele, pois a lei diz que o professor deve incluir os alunos especiais e na escola regular e depois incluí-los a nossa sociedade, tudo com a aprovação do Núcleo Regional de Educação. O professor deve usar de toda sua criatividade, fabricando brinquedos com sucatas, reciclagem e utilizando jogos, pois material didático e pedagógico é o professor que constrói tornando as aulas melhores e facilitando a aprendizagem, se caso não obter sucesso o professor pede ajuda a equipe pedagógica da escola.
Os alunos que estudam nesta escola apresentam dificuldades leves, não dependem de cadeiras ou muletas. A falta do acompanhamento da família na aprendizagem do aluno é um dos grandes problemas que as professoras enfrentam, é importante que os pais dêem a continuidade do trabalho do professor, ajudando nas tarefas participando da vida escolar de seu filho.
Tivemos a oportunidade de assistir uma aula na qual a professora trabalhava com tapeçaria, que consegue conciliar que todos façam o que ela pede, havia três meninas e três meninos com sérios problemas mentais, porém todos participavam ativamente, cada aluno apresenta um problema diferente, além disso, nossa sociedade é muito carente, alunos que não tem uma família unida, estruturada, um ambiente familiar para ir quando saem da escola.
Quando pesquisamos sobre o assunto vemos que a realidade esta longe de ser o que as leis determinam, há muito trabalho ainda a ser desenvolvido para chegar à realidade da teoria, pois há muitos direitos aos portadores de necessidades especiais que foram obtidos através da Declaração de Salamanca em 1994 (Espanha) e que não são colocados em prática pelos órgãos responsáveis.
O processo de inclusão envolve os pais que precisam ter consciência da importância do trabalho dos professores e da equipe pedagógica da escola tendo como principal objetivo à melhoria no desenvolvimento e na qualidade de vida de seu filho

A Educação Especial como Tema Transversal


Abordagens dos Temas Transversais

A Educação Especial como Tema Transversal


Como todos nós já sabemos a Educação Especial é uma forma diferenciada de ensino aprendizagem para as crianças portadoras de necessidades especiais. Para assegurar a qualidade de ensino foi criado o PCN´s – Parâmetro Curriculares Nacionais no ano de 1997, para garantir as crianças o conhecimento escolar e o conhecimento social, e os Temas Transversais serve para os professores e crianças como um elo, uma ponte para a educação no Brasil. Embora saibamos que a escola não pode ser a única responsável pelo processo de conscientização, humanização para a formação da criança. A comunidade, bem como a família são duas partes fundamentais para auxiliar neste processo. Dessa forma o que sugeri os PCN´s é que se incluam as questões sociais como tema, ligadas as disciplinas comuns no Currículo Escolar.
Os Temas Transversais são temas selecionados para a discussão dos problemas sociais, políticos, ambientais, sexuais e morais, de uma forma diferenciada. A proposta é que se trabalhe dentro de um tema especifico, mas puxando questões e estimulando a curiosidade da criança para temas paralelos que façam parte do cotidiano. Temas esses, que favoreçam para o crescimento humano de cada individuo, fazer com que a criança reconheça valores que em muitas ocasiões não haviam percebido. A criança que aprende a trabalhar com os temas transversais, alem de aprender de uma forma interdisciplinar, aprende também a ter uma visão muito mais amplas dos problemas do mundo. É uma forma de crescimento pessoal, de auto valorização, conhecendo melhor o seu colega e aprende a respeitar as suas diferenças. Mas para se trabalhar dessa forma, não podemos separar as matérias, mas sim, encontrar um elo de ligação entre eles, e os Temas Transversais serve de ponte para o levantamento dessas questões.
Nas atividades anteriores discutimos sobre integração e inclusão, sobre a importância da inclusão social e escolar na vida dos portadores de necessidades especiais, bem como na vida das crianças com défices de aprendizagem. Entendemos também que exclusão é uma forma de preconceito, bastante comum na vida de muitas pessoas. A utilização dos Temas Transversais é uma maneira de abolir essas práticas discriminatórias dentro da escola, dentro da comunidade, pois podemos trabalhar com as dificuldades do dia-a-dia e juntamente com as crianças tentarmos resolvê-las. É como usar a matemática dentro de um supermercado como meio de economia, é uma das maneiras que podemos utilizar uma disciplina junto com um problema do cotidiano. É claro que para trabalharmos com crianças com necessidades especiais temos que fazer algumas adaptações, como por exemplo, adaptações nos materiais didáticos e até mesmo dentro da sala de aula, mas não quer dizer que temos que excluí-los das atividades, adaptações sim, todos temos diferenças e temos muito que aprender e o que ensinar. Um desenvolvimento individual vem do conhecimento e pesquisa em grupo, os alunos vão se conhecendo, aprendendo e assim se respeitando.

 

A diferença entre Escola Inclusiva e Escola Integradora



Metodologia da Educação Especial

A diferença da Escola inclusiva e da Escola integradora

Esse tema por se só já é bastante polemico e discutido por familiares e educadores do ensino regular, principalmente os que trabalham com educação especial. O processo de integração resultou em uma separação de dois contextos de educação, que foi a educação regular e a educação especial. A escola integradora tem como base preparar a criança portadora de deficiência para a sociedade, junto com a convívio com as outras crianças de modo que possa se tornar o mais “normal” possível, minimizando assim as suas dificuldades. A educação especial passou a ser um ensino paralelo, subalterno ao ensino regular. O conceito da integração surgiu na década de 90, sob o enfoque social, a integração representa uma vida de mão dupla, envolvendo os portadores de deficiência e a comunidade das pessoas consideradas “normais”. Com a integração escolar surgi uma nova visão de escola, que é de favorecer o desenvolvimento de todos os alunos, de acordo com as suas características pessoas e a características das pessoas que estão a sua volta. Dessa forma o processo de integração deposita a responsabilidade de suas mudanças diretamente na pessoa portadora de deficiência, de modo que a escola especial limita-se a capacitar e preparar as crianças portadoras de necessidades especiais para a escola regular ou para o trabalho. O processo de inclusão é mais amplo, vai alem da integração, o objetivo é alcançar todas as crianças, apoiado ao princípio de igualdade e oportunidade para todos, é prerrogativa de que cada um tem interesses e características e necessitam que sejam atendidas no processo educacional. A escola inclusiva assegura que nenhuma manifestação de dificuldade seja impedimento de aprendizagem do aluno, respeitando sempre diferenças individuais. A inclusão aliada aos direitos legais assegura as oportunidades das crianças com dificuldades de aprendizagem ou dificuldade física, o acesso a escola regular, mesmo freqüentando a escola especial. Parte do pensamento de que cada um aprende com o outro e temos que conhecer os nossos próprios limites e respeitar os limites dos outros, mesmo que seja permanente ou provisório. A concepção de inclusão requer mudanças nas práticas relacionadas aos grupos excluídos. Com relação as atitudes, temos que rever o modo de pensar, a nossa aceitação, com isso pede-se também mudanças arquitetônicas que possibilitam acessibilidade das crianças portadoras de necessidades especiais. A escola inclusiva carrega responsabilidades não apenas físicas, mas uma mudança social e educacional, derrubando a barreira do preconceito, da exclusão, essa mudança tem que partir principalmente do professor junto com o aluno e a família, fazendo das dificuldades um desafio para sua carreira, para sua vida. E nunca é tarde relembrar, um mundo inclusivo é um mundo no qual todos tem acesso as oportunidade de ser e estar na sociedade de forma participativa. Onde a relação entre acesso, oportunidades e características individuais não são marcados por interesses econômicos, ou pela caridade pública. Mas para poder dar continuidade a integração e a inclusão devemos rever o papel do professor, é exatamente aí onde reside o problema que a grande maioria dos nossos colegas professores apresentam.
A grande maioria alega que se sentem “despreparados” e “desmotivados” para a docência de grupos tão diferentes e diversificados, consideram uma tarefa difícil, pois tem os seus baixos salários, pouco estímulo em atuar na área inclusiva, e para fazerem especialização. Além de que as condições de trabalho para a maioria não favorece em nada. Infelizmente isto não é um exagero. Desde a sua formação para o exercício do magistério, encontramos sérias falhas, dificultada ainda mais pela falta de formação continuada. Na inclusão, como professor, precisamos reconhecer num aluno em sala de aula suas dificuldades de aprendizagem e tentar criar diferentes métodos de ensino aprendizagem para que o aluno com dificuldades consiga entender o que o professor ensina. Mas para isso o professor precisa realmente estar preparado e qualificado, se reciclando para a melhoria do sistema educacional inclusivo. 

Educação na Diversidade



Fundamentos para Educação Especial

Educação na Diversidade


A educação inclusiva está baseada na necessidade de proporcionar a igualdade de oportunidades, mediante a diversificação dos serviços educacionais de modo a entender as diferenças individuais do aluno, por mais acentuada que seja. É claro que esta visão sobre a criança portadora de deficiência há algum tempo atrás não era vista da mesma forma. Esta mudança passou por várias fazes, da mais cruel para chegarmos onde hoje estamos. No fim do século XV, na Grécia a criança portadora de deficiência era vista como uma “aberração”, e assim exterminada, pois naquele período se valorizava a beleza física. No Cristianismo influenciados pelo Clero começaram a ver essas deficiências como um Dom Divino e até mesmo como punição de Deus. A mudança da sociedade influenciou para a criação de instituições para pessoas portadores de deficiências físicas ou “deformações”. A partir daí, foram criadas instituições para acolher dos portadores de deficiência físicas e mentais. Apesar da mudança as pessoas portadoras de deficiência eram excluídas da sociedade, pelo fato de acreditarem que não seriam capazes de se integrar normalmente na sociedade. O século XX da seguimento ao processo de humanização da sociedade. Junto com a Declaração dos Direitos Humanos em 1948, se inicia um processo de institucionalização dos portadores de deficiência. A educação especial surge como uma proposta inovadora de aplicação dos conceitos pedagógicos, na formação da cidadania e na apreensão da cultura universal pelas pessoas com história de deficiência. O nosso país fez a opção pela construção de um sistema universal inclusivo, com o que diz respeito a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994) na conferência mundial sobre Necessidades Especiais: Acesso e Qualidade. A Declaração de Salamanca visa os direitos das pessoas Portadoras de Necessidades Especiais na escola inclusiva. A concepção da Educação Inclusiva desloca-se das necessidades sociais expressas nos currículos padrão tradicionalmente organizados, para o âmbito das necessidades individuais do aluno.
A educação inclusiva deve ser aplicada de forma com que a escola se adapte ao aluno e não o aluno com necessidades especiais se adapte a escola. Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagens próprias e diferentes. Afinal, ninguém é igual a ninguém e nem mesmo tão diferente.
A escola do ensino regular deve assumir essa forma integradora de modo que possa interagir com a comunidade e a família. Não podemos assumir atitudes discriminatórias, seja ele por qualquer motivo, será que nos como educadores podemos aceitar uma criança com necessidades especiais e recusar um aluno que por algum motivo veio à escola com os pés no chão? Cabe a todos nós abolirmos a barreira do preconceito, descriminação e dificuldades. A inclusão não se limita apenas a integração no ensino regular, mas também na comunidade, na família e na sociedade em geral. É uma atitude de aceitação, de mudança, de transformação. Todas as crianças devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e necessidade educacionais especiais, deve receber todo o apoio educacional e eficaz.
Isso não se limita apenas ao ensino regular, mas ao ensino secundário, superior e profissional, por isso é que a sociedade e família com a escola devem agir juntas para que a inclusão realmente possa ser fundamentada. As crianças com dificuldades especiais não podem ser excluídas, mas sim, encaminhadas as salas regulares e se necessário às salas especiais onde terão o atendimento especializado para o melhor desenvolvimento e desempenho de se mesma.

Mensagem: Navegue

NAVEGUE. Descubra tesouros. Mas não os retire do fundo do mar.O lugar deles é lá. : NAVEGUE. Descubra tesouros. Mas não os retire do fundo do mar. O lugar deles é lá.


ADMIRE A LUA.Sonhe com ela. Mas não queira trazê-la para a Terra.: ADMIRE A LUA. Sonhe com ela. Mas não queira trazê-la para a Terra.


CURTA O SOL.Se deixe acariciar por ele. Mas lembre-se que seu calor é para todos.: CURTA O SOL. Se deixe acariciar por ele. Mas lembre-se que seu calor é para todos.


SONHE COM AS ESTRELAS.Apenas sonhe. Elas só podem brilhar no céu.: SONHE COM AS ESTRELAS. Apenas sonhe. Elas só podem brilhar no céu.


NÃO TENTE DETER O VENTO.Ele precisa correr por toda parte.Ele tem pressa de chegar.: NÃO TENTE DETER O VENTO. Ele precisa correr por toda parte. Ele tem pressa de chegar.


NÃO APRESSE A CHUVA.Ela quer cair e molhar muitos rostos.Não pode molhar só o seu.: NÃO APRESSE A CHUVA. Ela quer cair e molhar muitos rostos. Não pode molhar só o seu.


AS LÁGRIMAS?Não as seque.Elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.: AS LÁGRIMAS? Não as seque. Elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.


O SORRISO?Esse deve se segurar. Não o deixe ir embora. Agarre-o!: O SORRISO? Esse deve se segurar. Não o deixe ir embora. Agarre-o!


QUEM VOCÊ AMA?Guarde dentro de um porta jóias. Tranque, perca a chave!Quem você ama é a maior jóia que você possui. A mais valiosa.: QUEM VOCÊ AMA? Guarde dentro de um porta jóias. Tranque, perca a chave! Quem você ama é a maior jóia que você possui. A mais valiosa.


NÃO IMPORTA SE A ESTAÇÃO DO ANO MUDA.SE O SÉCULO VIRA.: NÃO IMPORTA SE A ESTAÇÃO DO ANO MUDA. SE O SÉCULO VIRA.


CONSERVE A VONTADE DE VIVER.Não se chega à parte alguma sem ela.: CONSERVE A VONTADE DE VIVER. Não se chega à parte alguma sem ela.


ABRA TODAS AS JANELAS QUE ENCONTRAR.E as portas também.: ABRA TODAS AS JANELAS QUE ENCONTRAR. E as portas também.


PERSIGA UM SONHO.Não deixe ele viver sozinho.Alimente sua alma com AMOR.Cure suas feridas com CARINHO.: PERSIGA UM SONHO. Não deixe ele viver sozinho. Alimente sua alma com AMOR. Cure suas feridas com CARINHO.


DESCUBRA-SE TODOS OS DIAS.Deixe-se levar pelas vontades.Mas não enlouqueça por elas.: DESCUBRA-SE TODOS OS DIAS. Deixe-se levar pelas vontades. Mas não enlouqueça por elas.


PROCURE.Sempre procure o fim de uma história.Seja ela qual for.: PROCURE. Sempre procure o fim de uma história. Seja ela qual for.


DÊ SORRISO PARA QUEM ESQUECEU-SE COMO SE FAZ ISSO.Olhe para o lado.Alguém precisa de você.: DÊ SORRISO PARA QUEM ESQUECEU-SE COMO SE FAZ ISSO. Olhe para o lado. Alguém precisa de você.


ABASTEÇA SEU CORAÇÃO DE FÉ.Não a perca nunca.Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.Agonize de dor por um amigo.Só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.: ABASTEÇA SEU CORAÇÃO DE FÉ. Não a perca nunca. Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os. Agonize de dor por um amigo. Só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.


PROCURE OS SEUS CAMINHOS.Mas não magoe ninguém nessa procura.Arrependa-se.Volte atrás.Peça perdão!: PROCURE OS SEUS CAMINHOS. Mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se. Volte atrás. Peça perdão!


NÃO SE ACOSTUME COM O QUE NÃO O FAZ FELIZ.Revolte-se quando julgar necessário.: NÃO SE ACOSTUME COM O QUE NÃO O FAZ FELIZ. Revolte-se quando julgar necessário.


ALAGUE SEU CORAÇÃO DE ESPERANÇAS.Mas não deixe que ele se afogue nelas.: ALAGUE SEU CORAÇÃO DE ESPERANÇAS. Mas não deixe que ele se afogue nelas.


Se achar que precisa voltar.VOLTE!Se perceber que precisa seguir.SIGA!Se estiver tudo errado.COMECE NOVAMENTE!Se estiver tudo certo.CONTINUE!Se sentir saudades.MATE-A!Se perder um amor.NÃO SE PERCA!Se achá-lo.SEGURE-O!: Se achar que precisa voltar. VOLTE! Se perceber que precisa seguir. SIGA! Se estiver tudo errado. COMECE NOVAMENTE! Se estiver tudo certo. CONTINUE! Se sentir saudades. MATE-A! Se perder um amor. NÃO SE PERCA! Se achá-lo. SEGURE-O!

Fernando Pessoa

Para os Pais: Na educação dos filhos

Se ao iniciar a leitura deste artigo, você está esperando encontrar um manual de instruções, com uma série de regras prontas que irá torná-lo um pai brilhante, posso adiantar-lhe que terá uma grande decepção. Vale lembrar que a caminhada de educarmos nossos filhos se faz caminhando e é única para cada um de nós.
Diferentemente dos computadores, nossos filhos são crianças e jovens psicologicamente complexos e diferem em muitos aspectos uns dos outros. O que se pretende sempre num bate-papo como este é levantar pontos de reflexão e dar ferramentas para que os pais possam utilizá-las na sua dinâmica familiar, adaptando-as à sua realidade.
Por que a escolha do título Bons Pais e Pais Brilhantes? Simplesmente porque nós pais sabemos a diferença que existe entre ser um bom ou um péssimo pai; agora, a diferença sutil entre ser bom e ser brilhante, vale a pena a gente pensar.E iremos perceber que ser brilhante não é ser perfeito, porque ser perfeito não é ser humano e o que mais nos afasta de nossos filhos, é sermos superficiais.
O primeiro ponto que temos que ter sempre em mente, é que todas as experiências vividas por nossos filhos são significativas e marcam sua história evolutiva, tudo já está lá gravado nos solos da memória e não podemos deletar, o que podemos e devemos fazer é reeditar algumas vivências, de uma maneira mais positiva, o que o levará a um crescimento mais sadio, fazendo com que o novo seja mais intenso que os sofrimentos do passado.
Devemos acreditar que os vínculos afetivos definem a qualidade das nossas relações. Pais brilhantes dão seu próprio ser, as suas lágrimas, o seu tempo, a sua atenção, mesmo quando têm longas jornadas de trabalho.
Pais brilhantes amam seus filhos, vibram com suas vitórias, mas não deixam de prepará-los para os fracassos e derrotas da vida que são inevitáveis; compreendem seus anseios e suas angústias, mas frustram e colocam limites quando necessário.
Como já dizia o psicólogo Augusto Cury, bons pais conversam, pais brilhantes dialogam, contam histórias, imitando Jesus Cristo que se fez Homem, encantou a humanidade e muito nos ensinou através de suas parábolas, sendo, com certeza, um grande contador de histórias.
Pais Brilhantes estão sempre atentos aos sete pecados capitais  na educação dos filhos:
1.  Corrigir publicamente os filhos: A exposição pública produz humilhação e traumas complexos difíceis de serem superados.
2.  Expressar autoridade com agressividade: ganhamos o temor dos nossos filhos, não o amor e o respeito dos mesmos.
3.  Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança.
4.  Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações.
5.  Ser impaciente e desistir de educar.
6.  Não cumprir com a palavra.
7.  Destruir a esperança e os sonhos da criança.
Pais brilhantes também se desesperam, choram, sentem-se culpados, mas jamais desistem dos filhos, pois acham brilhante essa tal história de serem Pais.

                                         Artigo retirado do site: www.centrorefeducacional.com.br

Para os Pais: Educar não é uma Arte



Mente quem diz que o ato de educar é fácil e tranqüilo. O processo pedagógico é complexo e exaustivo. Educar, tanto do ponto de vista formal quanto do informal, é um processo cíclico que dá muito trabalho. Exige dedicação, paciência, conhecimento, doação e uma dose de boa vontade e amor quase inexplicável. Educar vai muito além dos muros da escola, onde o processo educativo acontece do ponto de vista pedagógico e social. Educa-se em casa, no clube, na igreja, junto aos familiares, no cotidiano, por meio de palavras e de exemplos. Educa-se para a vida, segundo os valores familiares estabelecidos por cada família e cada sociedade.Todos os adultos que educam, em geral, estão sempre bem-intencionados. A frase “Seja educado, meu filho” é constantemente repetida, mas nem sempre aplicamos os nossos discursos no cotidiano. Mesmo percebendo que as nossas posturas estão sendo fitadas pelo menor, como se fossemos um espelho.Problemas e fatalidades ocorrem na escola, em casa, na rua, na vida. À medida que somos verdadeiros e valorizamos na dimensão certa cada acontecimento, estamos introduzindo crianças e jovens no mundo real, da razão e da emoção, de forma equilibrada. Estamos preparando cidadãos.É importante sempre orientá-los, fazê-los saber que nem tudo acontece como queremos e como planejamos. Deixá-los viver alguns acontecimentos desagradáveis vai fortalecê-los. Deixá-los participar (dentro de seus limites) das questões familiares, vai ajudá-los a aprender a superar desafios e dificuldades. Quem planta educação não pode ter pressa, pois se trata de um processo lento cuja colheita será feita por gerações futuras. Educar não é arte, mas viver é uma arte. 

Suely Regina Soares Santos 



PROFESSOR, VOCÊ SABE PRATICAR A INCLUSÃO

Teste de Poder de Inclusão
Professor:
Você está preparado para trabalhar com a inclusão em sala de aula?


O teste de poder de inclusão foi criado pela Professora Maria Teresa Eglér Mantoan, publicado no livro Humor e Alegria na educação (Summus, 2006). O teste é simples mas, de acordo com Mantoan, pode ajudar a identificar o vírus da exclusão, latente nas escolas.
O teste, bem como seu gabarito, são apresentados a seguir:
Para esse breve exame, as regras são:
1. Colocar-se na condição dos professores(as) que aqui apresentaremos.
2. Escolher a alternativa que você adotaria em cada caso, mas sem pensar muito, respondendo com o que vem mais rápido à cabeça.
3. Descobrir e aprender mais sobre si mesma(o).

Responda às questões e confira.
1. A professora Sueli procura incluir um aluno com deficiência mental em sua turma de
1ª série. Tudo caminha bem em relação à socialização desse educando, mas diante dos demais colegas o atraso intelectual do aluno é bastante significativo.
Nesse caso, como você resolveria a situação?

(A) Encaminharia o aluno para o atendimento educacional especializado oferecido pela escola?
(B) Solicitaria a presença de um professor auxiliar ou itinerante para acompanhar o aluno em sala de aula?
(C) Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem condições de se adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de uma escola ou classe especial?

2. Júlia é uma professora de escola pública que há quatro anos leciona na 2ª série. Há um fato que a preocupa muito atualmente: o que fazer com alguns de seus alunos, que estão cursando pela terceira vez aquela série?
Para acabar com suas preocupações, qual seria a melhor opção?

(A) Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para ser mais bem atendidos e menos discriminados?
(B) Propor à direção da escola que esses alunos sejam distribuídos entre as outras turmas de 2ª série, formadas por alunos mais atrasados?
(C) Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir que esses alunos
se transfiram para turmas da mesma faixa etária e até mesmo para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), caso algum já esteja fora da idade própria do ensino fundamental?

3. Cecília é uma adolescente com deficiência mental associada a comprometimentos físicos; ela está freqüentando uma turma de 3ª série do ensino fundamental, na qual a maioria dos alunos é bem mais nova que ela. A professora percebeu que Cecília está desinteressada pela escola e muito apática. Qual a melhor saída, na sua opinião, para resolver esse caso?

(A) Chamar os pais de Cecília e relatar o que está acontecendo, sugerindo-lhes que procurem um psicólogo para resolver o seu problema?
(B) Avaliar a proposta de trabalho dessa série, em busca de novas alternativas
pedagógicas?
(C) Concluir que essa aluna precisa de outra turma, pois a sua condição física e problemas psicológicos prejudicam o andamento escolar dos demais colegas?

4. Numa 2ª série de ensino fundamental, em que há alunos com deficiência mental e outros com dificuldades de aprendizagem, relacionadas a outros motivos, o professor Paulo está ensinando operações aritméticas. Esses alunos não conseguem acompanhar o restante da turma na aprendizagem do conteúdo proposto. O que você faria, se estivesse no lugar do professor Paulo?

(A) Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades facilitadas do currículo adaptado de atemática?
(B) Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demais colegas e trabalharia com todos, de acordo com suas possibilidade de aprendizagem?
(C) Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse conteúdo para que esses alunos colocassem em dia outras matérias do currículo, com o apoio de colegas voluntários?

5. Fábio é um aluno com autismo que freqüenta uma turma de 3ª série. É o seu primeiro ano em uma escola comum e ele incomoda seus colegas, perambulando pela sala e interferindo no trabalho dos grupos.
Que decisões você tomaria para resolver a situação, caso fosse o (a) professor (a) desse grupo?

(A) Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio da sala, pois o seu comportamento está atrapalhando o desempenho dos demais alunos e o andamento do programa?
(B) Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e solicitaria uma avaliação e o encaminhamento desse aluno para uma classe ou uma escola especial?
(C) Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto com a turma em que todos se comprometeriam a manter um clima de relacionamento cooperativo de
aprendizagem na sala de aula?

6. Guilherme é uma criança que a escola chama de “hiperativa”. Ele gosta muito de folhear livros de histórias. Ocorre que freqüentemente rasga e/ou suja as páginas dos livros, ao manuseá-los sem o devido cuidado.
O que você lhe diria, caso fosse seu (sua) professor(a)?

(A) “Hoje você não irá ao recreio, porque rasgou e sujou mais um livro."
(B) “Vou ajudá-lo a consertar o livro, para que você e seus colegas possam ler esta linda história.”
(C) “Agora você vai ficar sentado nesta mesinha, pensando no que acabou de fazer.”

7. Norma é professora de uma 4ª série de ensino fundamental e acabou de receber um
aluno cego em sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que surge o problema: o que fazer com Paulo, o menino cego?

Arrisque uma “solução inclusiva” para esse caso.

(A) Oferecer-lhe outra atividade, enquanto os demais jogam queimada, fazendo-o entender o risco a que essa atividade o expõe e a responsabilidade da professora
pela segurança e integridade de todos os seus alunos.
(B) Perguntar ao Paulo de quais jogos e esportes ele tem participado e se ele conhece as regras da queimada.
(C) Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola não exista uma bola de meia com guizos.

8. Maria José é professora de escola pública e está às voltas com um aluno de uma turma de 5ª série. Ele tem 12 anos, é muito agressivo e mal-educado, desbocado, desobediente e não se submete à autoridade dos professores nem à das demais pessoas da escola; sempre arruma uma briga com os colegas, dentro da sala de aula, ameaçando-os com um estilete. O que você faria no lugar dessa professora aterrorizada?

(A) Estabeleceria novas regras de convivência entre todos e, em seguida, analisaria com a turma os motivos que pode nos levar a agir com violência?
(B) Enfrentaria as brigas, retirando o aluno da sala de aula e entregando-o à direção da escola?
(C) Tentaria controlar essas situações, exigindo que o menino entregasse o estilete, para que os demais alunos se acalmassem?

9. Sérgio é um aluno surdo. Ele tem 13 anos de idade e freqüentou, até o momento, uma escola de surdos. Esse aluno está no seu primeiro dia de aula em uma escola comum. A professora, percebendo que Sérgio não fazia leitura labial, procurou a diretora da escola para questionar a admissão desse aluno em sua turma, uma vez que ele não sabe se comunicar em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Se você fosse a professora de Sérgio, antes de tomar essa atitude:

(A) Chamaria os pais desse aluno e os convenceria de que a escola de surdos era mais apropriada para às necessidades dele?
(B) Procuraria saber quais as obrigações e direitos desse aluno e buscaria o recurso adequado à continuidade de seus estudos na escola comum?
(C) Providenciaria a presença de um intérprete de Libras, solicitando um convênio com uma entidade local especializada em pessoas com surdez?

Conte os pontos e confira o seu poder de inclusão, ou melhor, a sua imunidade ao vírus da exclusão:
1 a) 3 b) 2 c) 1
2 a) 1 b) 2 c) 3
3 a) 2 b) 3 c) 1
4 a) 1 b) 3 c) 2
5 a) 1 b) 2 c) 3
6 a) 1 b) 3 c) 2
7 a) 1 b) 2 c) 3
8 a) 3 b) 1 c) 2
9 a) 1 b) 3 c) 2

Resultado:
De 27 a 23 pontos

Imune à exclusão!
Você está apto(a) a enfrentar e vencer o vírus da exclusão, pois já entendeu o que significa uma escola que acolhe as diferenças, sem discriminações de qualquer tipo. Compreendeu também que a inclusão exige que os professores atualizem suas práticas pedagógicas para que possam oferecer um ensino de melhor qualidade para todos os alunos. Parabéns! Não se esqueça, porém, de que o atendimento educacional especializado deve ser assegurado a todos os alunos com deficiência, como uma garantia da inclusão.

De 22 pontos a 16 pontos
No limite.Você precisa se cuidar! Atenção, pois você está vivendo uma situação de fragilidade em sua saúde educacional. Cuidado! É preciso que você tome uma decisão e invista na sua capacidade de se defender do vírus da exclusão. Quem fica indeciso entre enfrentar o novo, no caso, a inclusão de todas as crianças nas escolas comuns, e incluir apenas alguns, ou seja, os alunos que conseguem acompanhar a maioria, está vivendo um momento difícil e perigoso. Você está comprometendo a sua capacidade de ensinar e a possibilidade dos alunos de aprender com alegria!

De 15 a 9 pontos
Altamente contaminado.Tome todas as providências para se curar dos males que o vírus da exclusão lhe causou. Há muitas maneiras de se cuidar, mas a que recomendamos é um tratamento de choque, porque o estrago é grande! Você precisa, urgentemente, se tratar, mudando de ares educacionais, tomando injeções de ânimo para adotar novas maneiras de atuar como professor(a). Outra medicação recomendada é uma alimentação sadia, muito estudo, troca de idéias, experimentações, ousadia para mudar o seu cardápio pedagógico.
Tente colocar em prática o que tem dado certo com outros que se livraram desse vírus tão voraz e readquira o seu poder de profissional competente. Boa recuperação!