"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 30 de maio de 2017






Pensando em objetivos...conteúdos...habilidades.. 



Se o nosso trabalho estiver baseado em objetivos que respeitem a fase de desenvolvimento da criança..com certeza nosso trabalho será mais valioso...
OBJETIVOS DA Educação Infantil


• Propiciar a criança condições de ampliação de suas experiências e valorização de seu saber, dando-lhe oportunidade de compreender e transformar o mundo e as relações sociais (culturais, políticas, econômicas etc.) em que vive de forma crítica e criativa.
• Favorecer um ambiente rico em estímulos, onde a criança poderá conhecer, viver novas experiências, expressando seus pensamentos, sentimentos e emoções livremente.
• Oportunizar a criança, a vivência de situações que favorecem o desenvolvimento da integração, participação, solidariedade, responsabilidade, criatividade e convivência, onde a criança possa crescer na sua autoconfiança e autonomia, na capacidade de adquirir e criar conhecimentos e enfrentar as dificuldades que se lhe apresentam, através da organização de um ambiente educativo, democrático e igualitário.
• Assegurar o envolvimento, a participação da comunidade no processo educativo, ser um centro animador e integrador das pessoas, lutas e movimentos existentes na comunidade.

OBJETIVOS E CONTEÚDOS 





A nível geral podemos dizer que o que sugerimos nesta "Proposta pedagógica" atendem três dimensões diferentes, mas, profundamente interligadas, no trabalho educativo com a criança do pré-escolar.
• Atender às necessidades próprias da criança com que trabalhamos.
• Desenvolver integralmente as potencialidades da criança enquanto pessoa, segundo o projeto político desta proposta.
• Introduzir a criança à experiência sistemática da reflexão e construção do conhecimento.
Desta forma, tentamos organizar os conteúdos de maneira que possam ser trabalhados com crianças de 3 meses a 4 anos, aproximadamente. A divisão por faixa de idade foi uma forma de organizar os conteúdos de maneira crescente, aumentando as dificuldades de uma etapa para outra e também porque as pré-escolas assim dividem as crianças, em turmas por faixa de idade.

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO INDICADAS POR JEAN PIAGET 


As idades aqui colocadas seguem etapas de desenvolvimento indicadas por Piaget. É importante clarear que estamos fazendo esta proposta pedagógica com algumas sugestões de conteúdos. Estaremos então, trabalhando com algumas noções que estarão atendendo a um certo nível de desenvolvimento da criança, sem, entretanto, seguir rigidamente à divisão feita por idades.
Um dos aspectos colocados na teoria de Jean Piaget é a importância de permitir que a criança vá alcançando cada uma das etapas do desenvolvimento, dentro do seu próprio tempo , pois o processo é o mais importante (cada criança tem o seu momento).
O objetivo desta proposta de conteúdos é o de ajudar as educadoras a organizarem e planejarem a sua prática diária, mas queremos colocar que a proposta é aberta a contribuições que possam surgir. Outro ponto importante, é que caberá à educadora criar formas para trabalhar estas sugestões de conteúdos, levando em conta as necessidades das crianças.
Quando pensamos nos conteúdos que foram colocados nesta proposta pedagógica, tivemos em primeiro lugar uma preocupação em propor alguns conteúdos, que na prática, sabíamos que podiam ser ensinados às crianças. 

Os conteúdos estão agrupados da Seguinte forma:
• Atitudes e Atividades
• Linguagem
• Matemática
• Ciências: biologia, física, química e sociais
• Artes
• Desenvolvimento Afetivo
• Desenvolvimento Social
• Psicomotricidade
• Noções básicas de higiene e saúde física mental

ATITUDES E ATIVIDADES 

3 a 6 meses:
• Mudar de posição, deitar de costas, de lado
• Rolar, virar de bruços, de costas, arrastar
• Tocar objetos de tamanhos e formas variadas
• Massagear e estimular a criança tocando-a
• Acompanhar pessoas e objetos com os olhos
• Atirar brinquedos sonoros
• Balançar, ninar
• Dar objetos na mão, coloridos, luminosos
• Discriminar o conhecido ou desconhecido
• Pegar objetos fora do alcance
• Interpretar a linguagem verbal e não verbal da criança
• Repetir sons
• Ouvir músicas
• Manter a mesma pessoa para estabelecimento de vínculo afetivo
• Falar com a criança, sorrir, acariciar
• Passear e perceber outros ambientes
• Mover simultaneamente os braços e pernas da criança (esse exercício vai ajudá-la a ter mais força e controle)
• Fazer carinhos na criança para que relaxe os músculos e se sinta amada
• Acariciar as costas, isso fortalece os músculos e acalma a criança
• Mostrar objetos que a rodeiam e que ela pode seguir com os olhos
• Brincar com objetos, a brincadeira é importante para que a criança comece a conhecer as coisas
• Dar mamadeira com a criança no colo sempre que for possível
6 a 9 meses:
• Deixar a criança em um espaço sem obstáculos (para engatinhar)
• Colocar obstáculos (almofadas) no espaço para dificultar o trajeto
• Brincar com a criança de esconder o rosto
• Tocar objetos sonoros (sinos, chocalhos) para que a criança os localize
• Imitar sons e gestos
• Deixar a criança segurar objetos
• Brincar de arrastar, passar de deitado para assentado, assentar
• Engatinhar, trocar de posição
• Erguer-se com apoio
• Brincar com as mãos e pés
• Explorar a luz, sons, o paladar, os cheiros
• Explorar o meio ambiente: arrastar, rolar, engatinhar, girar, ter contato com locais e objetos de texturas diversas
• Brincar de esconde-esconde
• Imitar ações e objetos
• Reconhecer o próprio nome
• Imitar sons
• Entender o "dá", "não", "vem"
• Passear ao ar livre
• Segurar a mamadeira
• Favorecer a mastigação
• Conhecer pessoas diferentes
9 a 12 meses:
• Brincar de andar, correr, saltar, girar, descer, alcançar
• Desenvolver o pegar com pequenos objetos Empurrar e puxar
• Empurrar e puxar objetos
• Rasgar e amassar papel
• Entender ordens simples
• Imitar sons, repetir palavras
• Ouvir e cantar
• Mostrar as partes de corpo
• Usar copo e colher
• Lavar as mãos
• Conviver com crianças maiores
• Explorar a luz, sons, paladar, cheiro
• Explorar o meio ambiente, rolar, arrastar, engatinhar, girar, andar, ter contato com os locais e objetos de texturas diversas
• Resolver pequenos problemas
• Explorar brinquedos que produzem ações interessantes
• Identificar a si mesma
• Identificar figuras coloridas
• Engatinhar e conhecer o que a rodeia
• Ajudar a criança para que ela possa andar
• Explorar brinquedos de encaixar
13 a 24 meses:
• Rolar no chão e colchão
• Brincar de esconde-esconde
• Correr distâncias variadas
• Empurrar carrinhos, caixas de papelão, etc
• Fazer a criança passar por pequenos obstáculos
• Amassar papel
• Desenhar
• Folhear revistas diversas
• Bater palmas acompanhando canções
• Utilizar lápis de cera e tinta
• Contar pequenas histórias
• Imitar sons e cantar músicas variadas
• Introduzir o piniquinho
• Deixar a criança tentar se vestir e despir
• Facilitar e propiciar o uso da colher nas refeições
• Desenvolver hábitos sociais (jogar beijinhos)
• Utilizar materiais com texturas e formatos variados
• Propiciar à criança a oportunidade de ouvir músicas
• Manipular objetos ou brinquedos, para que a criança atinja um objetivo

PSICOMOTRICIDADE 

2 a 3 anos:
• Andar, correr, pular mantendo-se em equilíbrio durante um período de tempo
• Sentar em posição correta
• Deitar, rolar e rastejar-se no chão
• Modelar massinha
• Pegar, enfiar, recortar, encaixar, dobrar, amassar, desamassar papéis em diferentes formas
• Desenhar
• Dançar livremente
• Inventar jogos com bola
• Exercitar com corda
3 a 4 anos:
• Subir e descer escadas alterando os pés com firmeza
• Subir e descer de lugares difíceis
• Saltar
• Agachar, galopar
• Dançar seguindo o modelo
• Abrir e fechar objetos
• Inventar jogos com bola

NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE E SAÚDE FÍSICA E MENTAL 

• Desenvolver nas crianças as noções básicas de higiene e saúde (lavar as mãos, escovar os dentes, manter a escola limpa, usar papel higiênico, usar o sanitário, assoar o nariz, pentear-se)
• Estudar as condições de saúde da escola e da comunidade
• Estudar a questão da poluição do ar, da água, da conservação da natureza (ecologia)
• Formar hábitos alimentares
• Discutir as questões gerais (econômicas, políticas, sociais, culturais), ligadas à saúde e higiene
• Brincar com brinquedos que a criança possa puxar o cordão
• Imitar animais
• Modelar com massinha
• Empurrar e puxar caixas e/ou outros objetos
• Brincar de roda
• Correr distâncias variadas
• Saltar com os dois pés
• Passar por cima, por baixo, entre distância variadas
• Empilhar objetos
• Brincar de bola
• Utilizar cordas e linhas no chão em jogos ao ar livre
• Utilizar saquinhos de areia de tamanho e volumes variados
• Utilizar giz de cera, tinta, argila e massa
• Utilizar jogos de encaixar, enfiar e de construção
• Brincar ao ar livre para que as crianças percebam cheiros variados, bem como forma e textura
• Brincar com a modulação da voz alternada (alta, baixo)
• Perceber pequenas diferenças nas gravuras
• Utilizar o jogo simbólico através da dramatização e imitação (bichos, pessoas, situações)
• Explorar formas e funções dos objetos
• Manipular os blocos lógicos ou materiais que possibilitam agrupamentos e seriações variadas
• Contar histórias
• Trabalhar em rodinha, surpresas, novidades, etc
• Utilizar copo, colher, etc
• Trocar-se, vestir-se, abotoar-se, calçar, pentear-se, etc
• Escovar os dentes após a merenda e almoço
• Desenvolver hábitos sociais (cumprimentar na chegada e despedir-se na saída)
• Trabalhar sons com a boca (estalar, etc)

LINGUAGEM 

2 a 3 anos:
• Memorizar músicas, versos, jogos de imitação, etc
• Socializar e descontrair - fase de adaptação
• Fazer e pregar fichas com nomes de objetos existentes na sala
• Propiciar a ação verbal, o aumento do vocabulário, a organização do pensamento e da comunicação
• Vivenciar situações sistemáticas de leitura e escrita
• Criar um ambiente alfabetizador (a criança deverá ter acesso a jornais, revistas, livros, etc)
• Proporcionar condições para o desenvolvimento da criatividade e da expressão artística (pintura, modelagem, recorte, desenho)
• Ouvir, contar e ler histórias
3 a 4 anos:
• Desenhar e escrever do jeito que a criança sabe (escrita espontânea)
• Diferenciar desenhos da escrita
• Montar um ambiente alfabetizador onde a criança poderá ter acesso a diferentes textos escritos (histórias, livros, cartas, receitas, jornais, álbuns, poesias, revista em quadrinhos, etc)
• Propor atividades com os nomes das crianças, fazer crachás com desenho e escrita (observar, conhecer e escrever o próprio nome e as palavras mais detalhadas nos temas.



MATEMÁTICA 

3 a 4 anos:
• Conhecer as cores primárias (azul, vermelho, amarelo)
• Ajuntar/separar, abrir/fechar, encaixar os objetos
• Conceituar: maior/menor, grosso/fino, cheio/vazio, áspero/liso, duro/mole, quente/frio, dentro/fora, depressa/devagar, rápido /lento, alto/baixo, leve/pesado, etc
• Ordenar com três elementos
• Trabalhar transformações dos objetos físicos, exemplo: terra + água = barro
• Ordenação em cinco elementos
• Comparar seres e objetos colocando-os em ordem e graduando-os de acordo com suas diferenças, exemplo: do mais claro para o mais escuro
• Trabalhar as horas especiais: recreio e refeição

CIÊNCIAS: 

3 a 4 anos:
• Homem/mulher: conhecer suas necessidades (alimentação, vestimenta, etc)
• Identificar as pequenas partes do corpo: tornozelo, dedos, orelhas, pulso, etc
• Observar e identificar as características dos animais: onde vivem, alimentação, etc
• Comparar os animais selvagens e domésticos
• Observar experimentos simples como a germinação (plantar feijão no algodão e na terra)
• Identificar os tipos de plantas: árvores, legumes, folhas, frutos
• Identificar as estações do ano: verão, outono, inverno, primavera
• Explorar as estações, as vestimentas, alimentação, correspondente, etc

CIÊNCIAS
2 a 3 anos:
• Observar e identificar o sons produzidos pelo corpo e objetos
• Observar os fenômenos da natureza (nuvem, chuva, vento)
• Observar os astros (sol, lua, estrelas)
• Identificar: dia/noite 

3 a 4 anos:
• Identificar dia/noite, claro/escuro
• Fazer experiências com a água em seus variados estados: líquido, sólido(gelo), gasoso
• Reconhecer as diversas fontes de calor: sol, lâmpada, fogão, fogueira, vela, lampião
• Observar fenômenos da natureza: relâmpago, trovão, raio, arco-iris 

CIÊNCIAS
2 a 3 anos:
• Fazer experiências com misturas: tinta, cola, água com areia, papel, plástico, madeira, pano
• Misturar tintas (cores primárias: vermelho, amarelo, azul)
3 a 4 anos:
• Identificar e conhecer alimentos: salgado/doce
• Experiências de misturas de líquidos e sólidos

Natureza e Sociedade: 

2 a 3 anos:
• Identificar a escola (conhecer o espaço físico da escola
• Identificar as pessoas que trabalham na escola e suas funções
• Conhecer e reconhecer o caminho de casa até a escola (pontos de referência: padaria, posto de gasolina, supermercados, etc)
• Levantar a história da escola
• Imitar sons de veículos
• Mostrar tipos diferentes de moradia
3 a 4 anos:
• Identificar tipos de transportes
• Identificar e conhecer tipos de profissões existentes no bairro
• Trabalhar o lugar onde moram (endereço, rua número e bairro)
• Reconhecer a si próprio como membro de uma família
• Identificar membros da família
• Trabalhar os meios de comunicação: telefone, televisão, rádio, jornais, revista, etc
• Conhecer a existência de diferentes modelos de famílias: alimentação, vestimentas, tipos de trabalho, lazer

DESENVOLVIMENTO AFETIVO 

2 a 3 anos:
• Expressar os sentimentos e emoções através da pintura, modelagem, desenho, etc
• Despertar a curiosidade da criança
3 a 4 anos:
• Desenvolver a criatividade (inventando história, dramatizando, fazendo construções, pintando, desenhando, dançando, cantando

DESENVOLVIMENTO SOCIAL 

2 a 3 anos:
• Brincar e trabalhar com outras crianças
• Transmitir recados simples
• Conversar com outras crianças e adultos
• Emprestar seus brinquedos e materiais 
São idéias.....que devem ser adaptadas a cada realidade, cada meio social, cada cultura.......beijos ...até amanhã..

para vc teorizar suas praticas...........
 A TEORIA QUE DA SUBSIDIO PARA NOSSAS PRATICAS....

Qual a diferença entre letrar e alfabetizar???

 Assim, depois de ler muito, sintetizei os conceitos assim:

Alfabetização é a ação, o ato de alfabetizar, é ensinar a ler, escrever, tornar o indivíduo capaz de comunicar-se através da escrita e da leitura.

Letramento é o grande objetivo no trabalho de linguagem oral e escrita. É fazer com que os alunos sejam indivíduos preparados para ler, escrever, interpretar, compreender, avaliar, reelaborar, sintetizar, os diversos gêneros textuais e as inúmeras formas em que a escrita se apresenta, utilizando-os nas suas práticas sociais, no seu dia-a-dia, e fora da escola.

Para finalizar, uma poesia show de Magda Soares:

Letramento não é um gancho
Em que se pendura cada som enunciado,
Não é treinamento repetitivo
De uma habilidade, nem um martelo
Quebrando blocos de gramática
Letramento é diversão
É leitura à luz de vela
Ou lá fora, à luz do sol
São notícias sobre o presidente,
O tempo, os artistas da TV
E mesmo Mônica e Cebolinha
Nos jornais de Domingo
É uma receita de biscoito,
Uma lista de compras, recados colados na geladeira,
Um bilhete de amor,
Telegramas de parabéns e cartas
De velhos amigos
Viajar para países desconhecidos,
Sem deixar sua cama,
É rir e chorar
Com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
Sinais de trânsito, caças ao tesouro,
Manuais, instruções, guias,
E orientações em bulas de remédios,
Para que você não fique perdido
Letramento é, sobretudo,
Uma mapa do coração do homem,
Um mapa de quem você é,
E de tudo que pode ser."


O Papel dos pais em relação a alfabetização!

Como Ajudar no Processo de Alfabetização

O Papel da Família

Infelizmente, para muitas famílias, a vida escolar do filho só é de fato valorizada e reconhecida, quando a criança ingressa na classe de alfabetização, não se levando em consideração os aspectos e procedimentos anteriores a este momento, tão necessários e, que se fossem efetivados, poderiam contribuir muito para uma alfabetização mais tranqüila e positiva.
Também muitas vezes os familiares acreditam que esse trabalho só deve acontecer e ser de responsabilidade da escola, até porque algumas instituições carregam para si este papel de exclusividade, tirando dos pais ações que, se ultrapassadas ao muro da escola, poderiam garantir momentos de grande prazer e muito orgulho para os pais e principalmente para o aluno.
O processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos. Ele engloba muitos aspectos que dizem respeito não só à maturidade congnitiva, mas também à maturidade emocional do(a) aluno(a), sendo um processo que se iniciou anos antes do 1º Ano e não terminará completamente nesta série e a participação da família, durante todo esse período, é fundamental.
Em todo o processo de alfabetização é muito importante que sejam propiciadas situações em família com o objetivo de que a criança leia e escreva, independente das tarefas enviadas pela escola, que, com certeza, não irão suprir esta demanda.
O "exercício" da escrita e leitura se faz, muitas vezes, de forma não sistematizada, por isso a família tem um papel estratégico. Como diz Emília Ferreiro: "...permite-se e estimula-se que a criança tenha interação com a língua escrita nos mais variados contextos".
Atenção para as dicas que podem ajudar neste processo, independente do método ou proposta pedagógica utilizados pela instituição em que seu filho leciona:
- Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pela própria criança ou pelo adulto. Incentive-o a confeccionar listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros.
- Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever.
- Se perceber que seu filho(a) está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele(a). Leia uma página e ele(a) outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases.
- É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois elas podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais "fácil", recursos esses que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e sentindo-se mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra.
- Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho(a).
- Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de "letramento". Mesmo motivadas, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros.
- Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso.
- Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...
- Envie para a escola, mesmo que não tenham sido solicitados, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor.
- Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele.
- Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele(a) achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a "função social da leitura e da escrita", afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares.
- Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil.
- É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a Escola e a Equipe Pedagógica da Instituição em que seu filho leciona.
- O mais importante: divirta-se e emocione-se com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho(a), pois ele tende a passar muito rápido.

Ideias sobre alfabetização!

Revista de alfabetização!


PENSANDO EM ALFABETIZAR.....

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO.....IDEIAS....

O pintor de sorrisos



Título: O pintor de sorrisos  
           
Autor: César Madureira 

Ilustrador: André Letria 

Editora: Civilização: Quidnovi

Havia um pintor chamado Jorge. Ele gostava de pintar paisagens, quase sempre alegres. 

Certo dia, resolveu que todos os seus desenhos tinham de ser alegres. Então teve uma ideia brilhante: a partir daí todas as suas pinturas tinham as suas personagens a sorrir. 

Um dia, na praia, quando pintava o sorriso de um barco e de uma gaivota, conheceu Sidónia, que se apaixonou pelos seus sorrisos.

Meses de pois, descobriram que iriam ser pais. Jorge, de tão contente que estava pintou mil caras imaginando qual seria a do seu filho. 

Quando o bebé nasceu, não chorou, apenas sorria, e o pai segredou-lhe, abraçando-o que deveria nunca perder esse sorriso. O bebé, com um grande sorriso, prometeu fazer-lhe a vontade.

A minha opinião sobre o livro: 

Eu gostei do livro, porque Jorge gostava de pintar quadros alegres e eu gosto de pinturas divertidas. 
   

O quadro mais bonito do mundo




Título: O quadro mais bonito do mundo

Autor: Miquel Obiols

Ilustrador: Roger Oemos

Editora: Kalandraca

História:

Miró andava à caça de cinco manchas coloridas selvagens no seu estúdio.

Então bateu com o chicote e elas ficaram com outras formas. Chicotou outra vez e as manchas dançaram a dança da gelatina.

Entretanto Miró foi almoçar e as cinco cores aproveitaram para fugir: passaram pelo jardim e foram até ao cais e embarcaram num barco, deixando marcas coloridas.

Miró descobriu. Vestiu-se à marinheiro e seguiu-as até Barcelona onde pintaram tudo o que encontravam à sua volta, até as pessoas. 

Quando Miró desembarcou havia uma multidão à sua espera e, então, ele explicou que estava numa fase de criação, e todos perceberam.

Aí Miró vestiu um fato de recuperar manchas. Entrou num helicóptero e quando as cores chegaram ao ponto de vista de Miró, então raptou-as. 

Colocou-as no seu estojo de pintura pendurado pelo helicóptero.

Finalmente, chegou a casa, vestiu-se à poeta, e sonhou que tinha pintado o quadro mais bonito do mundo com aquelas cinco manchas, coloridas, selvagens.
 
A minha opinião sobre o livro:

Eu gostei tanto dele que até fui à procura de quadros de Miró, e, por acaso, pareciam que tinham sido feitos com as cinco manchas.





 

Um rapaz chamado Giotto


Título: Um rapaz chamado Giotto

Autor: Paolo Guarnieri                                                          

Ilustrador: Bimba Landmann

Editora: Livros Horizonte

Reconto:

Giotto era um pastorinho, que vivia numa povoação, há 700 anos, mas não era atento às suas ovelhas. Desenhava com giz nas pedras e com um pau na areia até os sinos tocarem e depois ia guardar as ovelhas no curral.

Um dia, perdeu uma ovelha. O pai, que o aguardava em casa, ficou zangado e não o deixou ir à festa que havia na aldeia. O rapaz obedeceu ao pai.

No entanto, lá fora estava um quadro em que a luz refletia. Era de um homem chamado Cimabue. Giotto entrou na casa dele e quase não contava o seu segredo, mas contou: queria ser pintor. Então, o homem também contou o segredo da sua pintura. Quando chegou a casa, sonhou com o que ele lhe tinha dito.

No dia seguinte, o pai teve de o acordar e ele experimentou fazer uma pintura como o homem lhe disse: desenhou uma ovelha. E como o desenho ficou tão bem feito, a ovelha perdida pensou que era a sua mãe e apareceu. Assim, Giotto conseguiu recuperá-la.

Quando o pai soube, foi dar as saudações devidas a Cimabue, mas ele avisou-o que não tinha sido ele, mas sim Giotto.

Cimabue perguntou se Giotto podia trabalhar com ele. O pai aceitou, mas só o permitiu daí a alguns anos.

Quando Giotto cresceu, trabalhou com Cimabue e fez o desenho mais bonito de sempre: um fresco na igreja.

Elmer e o Arco-íris


Título: “Elmer e o Arco-íris”
Autor: David Mckee
Editora: Caminho


Reconto

Elmer, o elefante aos quadrados, outros elefantes e alguns pássaros estavam numa gruta, porque havia trovoada lá fora.
O Elmer achou que talvez aparecesse o arco-íris.
Quando o temporal acabou,  o Elmer e os pássaros saíram da gruta, mas ainda estava a chover.
Um pássaro pensou que o arco-íris estava a chorar, porque tinha perdido as cores por ter aparecido cedo de mais.
 O Elmer decidiu dar-lhe as cores, mas não sabia onde era o fim do arco-íris para lá lhas dar.
Então, o Elmer e os pássaros foram à sua procura.
O Elmer encontrou um leão pelo caminho que lhe perguntou  de que é que ele estava à procura. Ele respondeu que estava à procura do fim do arco-íris e explicou-lhe tudo. Um tigre que estava perto disse que isso era grave e ofereceu-se para o ir procurar e chamou também os coelhos.
Pouco depois, o Elmer encontrou uma girafa, que lhe disse que havia uma coisa estranha no céu. Elmer avisou-a de que era o arco-íris, falou-lhe das cores perdidas e depois perguntou-lhe se ela via onde ele tocava na terra, mas ela não conseguia ver.
A girafa quis saber o que acontecia se ele desse as suas cores, mas Elmer já tinha ido ter com os elefantes.
Os elefantes ainda não tinham saído da gruta, porque tinham tido medo, mas, depois de o Elmer lhes explicar o problema, eles já saíram da gruta.
Um elefante quis saber como é que o Elmer ficaria quando desse as suas cores. Outro elefante achou que ele ficaria como os outros elefantes e até disse que mais valia isso do que um arco-íris sem cores.
Quando Elmer estava com os macacos, os pássaros voltaram. Eles avisaram-no de que ainda não tinham encontrado nada e que iam continuar a procurar.Um macaco disse que ninguém pode encontrar o fim do arco-íris, mas achou que ia ser divertido tentar.
Quando Elmer chegou ao rio, todos procuravam o fim do arco-íris.
O Elmer perguntou aos peixes se eles sabiam onde acabava  o arco-íris e, por fim, eles responderam que era ao pé da cascata.
De facto, nascia da cascata um arco-íris sem cores e terminava ali a busca! O Elmer e os peixes gritaram para chamar os outros animais. Depois, o Elmer  passou para trás  da cascata, sem esperar pelos outros animais.
Quando eles chegaram, não se conseguia ver o Elmer. As cores começaram a aparecer pouco a pouco no arco-íris.
Todos os animais estavam contentes, mas um elefante perguntou onde é que estava o Elmer. Quase que em resposta o Elmer apareceu de trás da cascata. Ainda tinha as suas cores! Os animais aí ficaram contentíssimos.
Um elefante achou estranho e então perguntou ao Elmer como é que mantinha ainda as suas cores se as tinha dado. O Elmer disse rindo-se que se pode dar e voltar a dar e não perder, coisas como a amizade, a felicidade ou as cores dele!
Quando regressavam a casa, o tigre disse que ainda chegou  a pensar que o arco-íris poderia ficar aos quadrados. O leão disse que não era bom pensar nisso e que já tinham problemas que chegassem com um elefante aos quadrados!
O Elmer riu-se mesmo a  valer!