"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sábado, 6 de abril de 2013


O MÁGICO DE OZ

O MÁGICO DE OZ, história infantil para crianças
História Infantil O magico de Oz



 Doroti vivia numa fazenda com a tia Ema e o tio Henrique. A menina tinha um cãozinho chamado Totó e passava o tempo todo brincando com ele.
Um dia, houve uma ventania tão forte que a casa da fazenda foi levada pelos ares.
Doroti e Totó, que estavam lá dentro, foram carregados para a terra de Oz.
Na terra de Oz havia quatro fadas. Duas eram boas e viviam uma no Norte e outra no Sul. Duas eram más e moravam no Leste e no Oeste. Quando a casa da fazenda caiu no chão, esmagou a Fada Má do Leste e ela morreu.

A Boa Fada do Norte agradeceu a Doroti por ter libertado os comilões, que viviam escravizados pela Fada Má do Leste. Depois a Fada ofereceu ajuda a Doroti.”Só o Mágico de Oz pode ajudar você a sair desta terra. Calce os sapatos encantados, que pertenciam à Fada Má do Leste. Depois siga a estrada de tijolos amarelos até a Cidade das Esmeraldas. Lá mora o Mágico de Oz”.
Doroti agradeceu e pôs-se a caminho, levando Totó. Logo adiante encontrou um Espantalho pendurado num tronco. Doroti soltou-o e ele disse que queria ter um cérebro para poder pensar. Então Doroti convidou: “Venha comigo. O Mágico de Oz lhe dará um”.



Mais adiante, os três encontraram um Lenhador de Lata, que desejava possuir um coração. “Venha conosco até a Cidade das Esmeraldas”, convidou Doroti. “O Mágico de Oz lhe dará um”.Assim, o Lenhador de Lata também seguiu com eles.

Logo depois, os quatro encontraram um Leão. Ele rugiu para assustá-los. Totó latiu e o Leão tentou mordê-lo, mas Doroti deu um tapa no nariz do Leão, dizendo: “Que covardia, atacar um cãozinho tão pequeno!” “sou covarde mesmo. Mas bem que gostaria de ser corajoso”, respondeu o Leão. “Venha conosco. O Mágico de Oz dará coragem.”

Os cinco amigos viajaram muitos dias pela estrada de tijolos amarelos. Depois de várias aventuras, chegaram ao castelo do Mágico de Oz. Um de cada vez foi levado à sala do trono para falar com ele.

O Leão pediu ao mágico que lhe desse coragem. O Lenhador de Lata queria um coração. O Espantalho pediu um cérebro e Doroti queria voltar para a fazenda de seus tios. O Mágico de Oz prometeu atender ao pedido de todos, se eles matassem a Fada Má do Oeste.

Os cinco amigos seguiram para o poente. À noite, a fada Má do Oeste enviou seus lobos contra eles, mas o Lenhador de Lata matou todos com seu machado.
No dia seguinte a Fada Má do Oeste mandou seus corvos selvagens atacarem Doroti e os amigos. O espantalho enfrentou os corvos e torceu o pescoço de um por um.

A Fada Má do Oeste ficou furiosa e chamou seu macacos alados.Eles carregaram Doroti, Totó, o Leão, o Lenhador de Lata e o Espantalho para o castelo da bruxa.

A Fada Má do Oeste amassou o Lenhador de Lata e tirou a palha do Espantalho. Depois, prendeu o Leão numa carroça e obrigou-o a trabalhar para ela dia e noite.“Agora vou transformar seu cãozinho num verme”, disse a Fada Má a Doroti.
A menina ficou com tanta raiva da Fada Má, que pegou um balde de água e jogou em cima dela.” Socorro!”, gritou a bruxa. “Estou encolhendo!” Era verdade. A água fazia a bruxa diminuir de tamanho. A bruxa foi ficando cada vez menor, até que sumiu.

Os Pisca-piscas, escravos da bruxa, agora estavam livres. A pedido da Boa Fada do Sul, eles desamassaram o Lenhador de Lata, rechearam de novo o Espantalho e soltaram o Leão.

Doroti e os amigos voltaram ao castelo do Mágico de Oz. O Espantalho ganhou um cérebro, o Lenhador
de Lata conseguiu um coração, e o Leão obteve coragem.

A Boa Fada do Sul disse a Doroti que ela podia voar com os sapatinhos encantados que a Boa Fada do Norte lhe dera Doroti despediu-se dos amigos e voou para fazenda de seus tios, levando o Totó nos braços


O Cavalinho Branco

O cavalinho branco, linda obra de António Torrado


Era uma vez um cavalinho branco. Mas não era todo branco o cavalinho branco. Tinha estrelas azuis, muitas estrelas azuis espalhadas por todo o corpo e uma estrela maior no lugar do coração. Era um cavalinho branco às estrelas azuis.

Roda, roda, roda
na grande roda o cavalinho.
Roda, roda, roda
Corpo de estrelas, flor no focinho.

Não seria bem uma flor, mas quase. Parecia mesmo uma flor. Só um cavalo especial, um cavalo raro, pode assim mostrar uma flor no focinho e tantas estrelas azuis pelo corpo todo.

Este era um cavalo especial, um cavalo de carrossel.

Não andava contente com a sua vida, o cavalinho branco às estrelas azuis. Aquilo de ter de fingir que trotava, sempre à roda, sempre à roda, aborrecia-o. O barulho da música gritada pelos altifalantes e as vozes dos homens que apregoavam farturas e as luzes que baloiçavam dos fios e tremiam, tremiam, e o carrossel, dia e noite, a rodar, a rodar, mais uma volta e mais outra e outra — uf! — punham a cabeça do cavalinho branco também às voltas.

— Não aguento mais estas tonturas — dizia o cavalinho branco. — Vou mudar de vida.

E mudou.

Correu pelos campos, saltou valados, chapinhou nos regueiros e bebeu a água fresca das fontes. Bem bom.

Mas um cavalinho branco às estrelas azuis, para mais em liberdade, acaba por dar nas vistas. Foi o que lhe sucedeu.

Um senhor de grande bigodes retorcidos, botas de montar e chapéu alto, como já ninguém usa, viu-o, uma vez, e gritou-lhe de longe:

— Eh, cavalinho, queres um torrão de açúcar?

Ele queria e veio buscá-lo. Então o senhor que usava botas de montar fez-lhe uma festa no pescoço e disse:

— Anda comigo que, mais logo, quando chegarmos ao circo eu dou-te o açúcar…

Lá foram, o cavalinho num trote curto de cavalinho bem disposto e o senhor de bigodes retorcidos a retorcê-los ainda mais, muito sisudo.

Quando chegaram ao circo, o senhor dos bigodes meteu o cavalinho numa espécie de jaula e disse-lhe assim:

— Logo, quando terminar o espectáculo, se tudo correr bem, dou-te o torrão de açúcar.

Um dos números mais aplaudidos do espectáculo era o do ilustre cavaleiro Arnaldo de Aguinaldo e os seus cavalos amestrados. Os cavalos emplumados e de arreios dourados trotavam à volta da pista, saltavam ao arco, dançavam ao som de uma valsa e ficavam muito quietos, como se fossem estátuas, quando o ilustre cavaleiro Arnaldo de Aguinaldo fazia estalar o chicote, de certa maneira. Eram, aqui fica dito, cavalos muito bem mandados.

Nessa noite, havia um número novo, um cavalinho engraçado, que o domador Arnaldo de Aguinaldo esperava que viria a ser a “estrela” mais brilhante da companhia. E com razão, pois então! Sim, porque não fazia sentido que um cavalinho branco, com o corpo coberto de estrelas, não fosse a “estrela” maior da companhia…

Dava gosto vê-lo, ao cavalinho, a trotar à roda, à roda, sempre à roda da pista, e o senhor cavaleiro Arnaldo de Aguinaldo no meio, de braços abertos, com o chicote numa das mãos e o chapéu alto na outra, como se quisesse dizer: “Admirem, excelentíssimos senhores, as maravilhas que eu tenho para mostrar. Isto vale ou não vale o preço de um bilhete?”

Roda, roda, roda
roda que roda num redemoinho
roda, roda, roda
finge que voa o cavalinho.

Pois fingia, realmente, mas não voava. Que triste sina esta a do cavalo branco às estrelas azuis. Não bastavam as voltas que tinha dado, e tantas, no carrossel?

Noites e noites rodou, trotou, dançou na pista do circo… Até que um dia se fartou.

— Chega — disse o cavalinho e pôs-se a andar de ali para fora.

Nem o torrão de açúcar, sempre prometido, sempre adiado, foi reclamar. Dali não levava nada.

Voltou a correr pelos campos, a saltar valados, a chapinhar nos regueiros… Que bom!

Mas, ao que dizem, o que é bom não dura sempre… Um dia, um lavrador que o vira saltar para dentro da herdade, correu atrás dele e, com algum custo, prendeu-o a uma nora. Mas primeiro tomou o cuidado de lhe tapar os olhos com uma venda.

— Por causa das tonturas — explicou ele.

Isso que fazia? Tanto já o cavalinho tinha andado à roda, que se tinha curado das tonturas. Do que não gostava era de andar sempre a pisar o mesmo caminho. Não haveria outro emprego para um cavalo branco com estrelas azuis?

Roda, roda, roda
na giga-joga o cavalinho
roda, roda, roda
e sempre à roda mói o caminho.

Talvez fosse possível arranjar outra profissão mais agradável. Qual seria? Deu voltas e voltas e decidiu desempregar-se mais uma vez, sem dar contas a ninguém. Libertou-se da nora, nem sabemos como, e tomou por uma estrada que a algum sítio devia levar.

Pelo mesmo caminho ia um cavalo castanho a puxar uma carroça.

“E se eu fosse também um cavalo de carroça?”, pensou o cavalinho branco às estrelas azuis.

Olhou para o cavalo castanho e viu-o tão triste e tão atormentado pelas moscas, que desistiu.


Em sentido contrário vinha um esquadrão de cavalaria da Guarda Republicana. Que lindos cavalos e que imponentes cavaleiros! “E se eu fosse atrás deles?”, lembrou-se o cavalinho.

Mas o suor escorria do pescoço dos cavalos. Era de tanto terem galopado. E — reparou ainda o cavalinho — as estrelas de metal que os cavaleiros traziam nas botas deixavam um rasto sangrento na barriga dos cavalos. Chamavam àquilo as esporas…

“Ah, sendo assim já não vou”, decidiu o cavalinho branco às estrelas azuis.

Continuou o seu caminho. Foi ter a uma cidade e a um grande largo onde um cavalo de bronze reluzia à luz do sol.

O cavalinho, ao vê-lo, exclamou:

— Ora aqui está um emprego que me calhava. Ninguém nos incomoda e, uma vez por outra, até nos tiram um retraio.

Respondeu-lhe, de cima do seu pedestal, o cavalo de bronze:

— Nem penses nisso. Estou aqui à chuva e ao sol, todo o tempo, e com uma pata no ar, sempre na mesma posição, a fingir que ando, mas não ando, e tu ainda achas que o emprego é bom!? Sonha com outra coisa, mas nunca queiras ser estátua.
Então que havia ele de ser? Sim, que modo de vida podia convir a um cavalinho branco às estrelas azuis?

Deu voltas à cidade, deu voltas à cabeça e, por fim, mirando a montra de uma casa de brinquedos, descobriu a sua vocação — iria ser cava­lo de brincar. Postou-se à porta, ao lado dos cavalos de pasta e dos cavalos de madeira e esperou que alguém o quisesse levar. Não esperou muito. 

O cavalinho branco às estrelas azuis anda agora nas suas sete quintas. É, agora, cavalo de baloiço, cavalo de balancé… Emprego melhor não conhece. Finge que é cavalo de carrossel, cavalo de carroça, cavalo da Guarda, cavalo de circo, mas é apenas um brinquedo nas mãos de um menino. Bem bom.

Autor: António Torrado

O Apanhador de Sonhos

Histórias Infantil, O Apanhador de Sonhos



O Apanhador de Sonhos

Bem cedinho, antes mesmo de todos acordarem, Zacarias percebeu que aquele seria um sábado maravilhoso. Duas zebras e um enorme cachorro peludo estav

am bebendo água no chafariz de seu jardim. Há meses Zacarias vinha pedindo aos pais um cachorro como aquele.

- Esperem por mim! – ele gritou, calçando o tênis.

As zebras saíram galopando pelo jardim assim que Zacarias abriu a porta. O cachorro correu atrás delas. Quando Zacarias ia persegui-los, notou outra coisa estranha. Na entrada de suas casa havia um caminhão com os pára-lamas sujos.Um velho baixinho estava de pé em cima de um caixote, olhando dentro do capô. Ele vestia um macacão com botões brilhantes.

- Bom dia – disse Zacarias. – Quem é você?

- Leia o que está escrito na porta – sugeriu o velho, sorrindo.

- Apanhador de Sonhos. – Zacarias leu em voz alta e perguntou espantado: - O que isso quer dizer?

O Apanhador de Sonhos tirou a cabeça de dentro do capô e sorriu. Ele tinha bochechas rosadas e olhos tão azuis como as tardes de verão.

- Você já pensou no que acontece com seus sonhos? – ele perguntou a Zacarias.

Zacarias balançou a cabeça negativamente.

- Ah, não? Bem, eu venho de madrugada e recolho todos. É regulamento da prefeitura – explicou o Apanhador de Sonhos.

- Uau! E o que acontece se você não recolhe os sonhos? – perguntou Zacarias.

- Isso seria um desastre! – exclamou o Apanhador de Sonhos. – Quanto mais a manhã se aproxima, mais reais se tornam os sonhos. Uma vez tocados pela luz do sol, eles permanecem para sempre. Imagine! A cidade ficaria abarrotada de sonhos!

Naquele momento, dois piratas apareceram na rua.

- Eles eram do sonho de alguém? – perguntou Zacarias.

- Sim – respondeu o Apanhador de Sonhos, enquanto voltava a trabalhar no motor.

Zacarias o ouviu resmungar algo a respeito de anéis de pistão. – Seu caminhão enguiçou? – ele perguntou.

- É. Não quer pegar e eu esqueci minha caixa de ferramentas – o Apanhador de Sonhos parecia preocupado.

- Posso pegar algumas ferramentas em casa – ofereceu Zacarias. – O que você precisa?

- Você pode me conseguir uma chave de vela, um verificador de bateria e um jogo de chaves de boca?

Zacarias correu até a garagem e olhou para as ferramentas de seu pai. Ele não sabia bem como se chamavam. O único jogo que viu foram uns apetrechos de beisebol que pareciam muito usados. Ele encontrou o verificador de bateria, mas não sabia qual das chaves era a certa. Pegou uma porção delas para que o Apanhador de Sonhos pudesse escolher.

Assim que Zacarias voltou ao caminhão, o cachorro peludo passou correndo, perseguindo três coelhos.




- Ei, aquele cachorro era do meu sonho! – exclamou, surpreso, Zacarias. – Eu queria tanto ter um cachorro como aquele.

Naquele momento havia sonhos por toda parte. O Apanhador de Sonhos olhava à sua volta ansiosamente.

- A rua já deveria estar desocupada – ele se lamentava.

– Em breve o sol nascerá. Isso é muito sério.



Ele apanhou uma ferramenta das que Zacarias havia trazido, mas Zacarias achou que era pequena demais para um caminhão tão grande. Será que o Apanhador de Sonhos sabia o que estava fazendo?

- Posso ajuda-lo a consertar o caminhão? – perguntou Zacarias. – Uma vez consertei o aspirador de pó da minha mãe, depois que ele aspirou meus brinquedos.

O Apanhador de Sonhos sorriu.

- Caminhões e aspiradores são bem diferentes por dentro. Mas, talvez, você possa fazer um serviço especial para mim.

- O quê? – perguntou Zacarias.

- Talvez você possa colocar os sonhos para dentro do caminhão. Mas alguns sonhos, como o cachorro, podem ser difíceis de pegar – ele falou com um brilho no olhar. – Você acha que consegue fazer isso?

- Oh, sim, eu consigo – respondeu Zacarias, todo empolgado.

Então Zacarias entrou em casa e escolheu cuidadosamente as coisas de que necessitaria para capturar os sonhos. Quando voltou, o sol já estava nascendo. Ele teria de ser rápido.

As cenouras e a corda funcionaram bem, e logo as zebras estavam dentro do caminhão. As araras gostaram do apito prateado.

- Este trabalho é moleza – disse Zacarias.

- Agora vou procurar o cachorro peludo.

Zacarias ouviu latidos no quintal do vizinho e foi investigar. O cachorro estava saltando por entre anéis de fogo que um dragão soltava pela boca.

Naquele instante um cavaleiro de armadura apareceu no quintal e, vendo o dragão, puxou sua espada. O cachorro saiu correndo.

- Volte aqui! – gritou Zacarias, mas o cachorro continuou correndo.

Quando o cavaleiro ergueu a espada, o dragão empalideceu de pavor. Felizmente, naquele momento um cavalo enorme saiu trotando do canteiro de rosas.

O cavaleiro guardou sua espada e, todo feliz, abraçou o pescoço do cavalo.

- Puxa – sussurrou Zacarias -, essa foi por pouco.

Agora o quintal estava repleto de sonhos.

- Sigam-me todos! – ordenou Zacarias, mostrando o caminho.

Um a um, os sonhos foram subindo a rampa para dentro do caminhão. Zacarias suspirou aliviado. Só faltava o cachorro.

Zacarias seguiu novamente pela rua, assobiando para chamá-lo. O latido do cachorro parecia vir de dentro de uma moita.

- Saia já daí! – gritou Zacarias, afastando os galhos.

Mas o cachorro havia desaparecido.

Os raios do sol já estavam alcançando o topo das árvores. Zacarias decidiu que era melhor falar com o Apanhador de Sonhos.

- Falta muito para consertar o caminhão? – ele perguntou. – Nosso tempo está se esgotando.

- Eu sei, mas não consigo achar o defeito – respondeu o Apanhador de Sonhos, escolhendo outra ferramenta.

Zacarias sentou-se no pára-choque. – Sabe de uma coisa? – perguntou. – Eu sempre durmo de olhos abertos para poder enxergar os meus sonhos passando no escuro. Uma vez sonhei com rinocerontes.

- Eu me lembro – respondeu o Apanhador de Sonhos. – Era um rinoceronte tão pesado que achei que as molas do meu caminhão não fossem agüentar. Vamos ter de fazer um trato, Zacarias, nada de sonhos com rinocerontes.

- Talvez – disse Zacarias, sorrindo.

Enquanto o Apanhador de Sonhos experimentava outras ferramentas, Zacarias foi procurar o cachorro. Olhou nas garagens, nos jardins, embaixo dos caminhões e atrás das árvores. Então, ouviu um barulho. Correu em direção ao cachorro, mas ele saltou mais rápido. Zacarias levantou-se do chão cuspindo terra. Não havia sinal do cachorro. “Talvez ele goste desta rua”, pensou Zacarias. “talvez ele não queira ir embora.” Os raios de sol brilhavam em todas as janelas das casas. Zacarias foi dizer ao Apanhador de Sonhos que um dos sonhos ainda estava solto.

- Afaste-se! – avisou o Apanhador de Sonhos quando Zacarias apareceu. – Vou tentar fazer o motor funcionar.

Zacarias afastou-se. Seguiu-se uma longa pausa. O cavalo relinchou. Então houve uma explosão, e o motor voltou a funcionar. E bem a tempo, pois a luz do sol já inundava a rua.

- Viva! – gritou o Apanhador de Sonhos. – Obrigado. Não teria conseguido sem a sua ajuda!

- Não consigo encontrar o cachorro! – gritou Zacarias.

O Apanhador de Sonhos seu um assobio agudo e o cachorro peludo saltou de dentro das moitas. Ele era exatamente como Zacarias imaginava que um cachorro deveria ser, com longos bigodes e olhos da cor de chocolate. Quando o cachorro abanou o rabo, suas patas traseiras quase saíram do chão.

- Você gostaria de ficar com esse cachorro? – perguntou o Apanhador de Sonhos.

- Eu adoraria! – respondeu Zacarias.

- Então ele é seu – disse o Apanhador de Sonhos. – Vais ser mais divertido que consertar o aspirador de pó.

Zacarias deu um berro. Quase não podia acreditar na sua sorte.

- Obrigado! – ele gritou.

O Apanhador de Sonhos soltou o freio e acenou. – E o nosso trato? – ele gritou. – Nada de rinocerontes, hem!

- Combinado! – respondeu Zacarias, rindo, emquanto o caminhão saiu andando com suas molas arriadas.

Zacarias agarrou seu maravilhoso cachorro dos sonhos pela coleira e juntos correram para casa.

- Vamos pular na cama de mamãe e papai – disse Zacarias. – Eles vão achar que ainda estão sonhando, quando abrirem os olhos e virem você!

Troon Harrison Alan e Lea Daniel

Mulan

Mulan, linda história infantil.
Historia da Mulan para crianças
Naquela Manhã, Mulan, uma jovem chinesa,
precisava ir ao encontro da casamenteira do povoado.Estava na hora de escolher um marido.
Antes de sair, Mulan correu para servir o chá a seu pai.
- É bom se apressar! - disse ele.
- Você está atrasada - repreendeu a avó.
- Vá se vestir e se pentear, rápido!
Finalmente Mulan ficou pronta.
- Leve esse gafanhoto - disse a avó.
- Ele vai lhe trazer sorte.
Que catástrofe!
Diante da casamenteira, Mulan só fez bobagens.
Irritada, a casamenteira mandou Mulan voltar para casa.
A jovem ficou muito triste!
- Não faz mal - consolou-a o pai.
- Você ainda não estava pronta para o casamento!
Estourou a guerra! Seu pai foi convocado para servir, mas Mulan tinha medo, pois seu pai já estava velho. Resolveu então ir no seu lugar.
Mulan se disfarçou de rapaz e partiu
a todo o galope para juntar-se ao exército.
- Capitão! - exclamou Mulan quando chegou ao acampamento militar.
- Quero me tornar um soldado!
Mas não é fácil aprender a lutar quando se é desajeitada!
Porém Mulan fez progressos e se tornou mais hábil que qualquer outro soldado.
Com a ajuda de seu companheiro,
Mushu e graças a sua audácia e coragem os chineses ganharam a guerra.
Mais tarde no palácio, o Imperador felicitou Mulan, e todos os súditos se inclinaram diante dela.
- Minha filha, estamos muito orgulhosos de você! - declarou o pai, abraçando-a.



DUMBO

História Infantil do Dumbo, quem não adora esse elefantinho fofo de orelhas grandes.




Dumbo

E as cegonhas sobrevoavam o alojamento de um circo de inverno à procura das mães dos filhotes que carregavam em seus enormes bicos.

Todas ganhavam, a mamãe girafa, a mamãe ursa, a mamãe hipopótamo, só Dona Jumbo, a mamãe elefante não ganhou seu filhote tão esperado.

Assim o circo embarca trazendo muita diversão.

De repente, uma cegonha um pouco atrasada, chega trazendo o tão esperado filhote de Dona Jumbo.

Puxa, que alegria!

Jumbo Júnior era o seu nome.

- Mas que orelhas! disse uma companheira da Sra Jumbo. O seu nome será Dumbo!

Não importava , Dumbo ou Jumbo Júnior, era o filhote mais querido e esperado. Dona Jumbo tratava-o com muito carinho!

E assim a Sra Jumbo e Dumbo passaram a noite mais feliz de suas vidas.

Mãe e filho, juntos.

No dia seguinte, o público começou a chegar para o grande espetáculo.

Dumbo chamou muito a atenção de todos, pois sua orelha era enorme mesmo. As crianças começaram a zombar de Dumbo e como toda mãe, Dona Jumbo foi defender seu filhote daquela zombaria, mas se excedeu demais. Acabou indo para solitária

Pobre Dumbo, ficou só. As companheiras da Sra Jumbo, ignoravam o elefantinho que precisava apenas de um pouco de atenção.

Mas Timóteo, um simpático ratinho, estava sentado comendo as sobras de amendoim deixados pelo público, observava tudo e ficou indignado com a atitude daqueles paquidermes e resolveu ajudar Dumbo.

Tornou-se o melhor amigo de Dumbo!

No dia seguinte, o número que os elefantes iriam apresentar seria a formação de uma pirâmide e no topo Dumbo seria lançado. Timóteo como seu amigo, deu-lhe a maior força, mas foi um desastre!

Dumbo então foi transformado em um palhaço!

Mas Dumbo estava muito triste, pois ele era um elefante e não um palhaço! E timóteo para reanimá-lo conseguiu que Dumbo fosse ver sua mãe na solitária.

Sra Jumbo aquela noite ninou o seu bebê!


Sem querer os os dois amigos vão parar encima de uma árvore, onde estavam sendo observados pelos corvos.

Timóteo então descobriu que eles poderiam ter voado!

- Você pode voar, suas orelhas são perfeitas asas - disse Timóteo!

Dumbo então é incentivado a voar pelos corvos que lhe dão uma pena e Timóteo dizia ser a pena mágica.

- Voe, Voe, bata as asas, vamos! Você pode! Você pode! - gritava Timóteo!

Finalmente Dumbo voou!

No dia seguinte, Dumbo se transforma na principal atraçao do circo.

Usando suas orelhas, ele faz o que nenhum outro elefante conseguiu: voar! Agora, Dumbo é um verdadeiro herói e brilha como a estrela voadora do circo, trazendo alegria e diversão para todos.