"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Construção de Quantidades e Números

Para o professor entender as diferentes etapas de desenvolvimento da criança, sua forma de pensar, e consequentemente planejar sua intervenção, para auxiliar e encorajar seu aluno no desenvolvimento de seu raciocínio na construção do conceito de número, ele precisa conhecer como se processam essas etapas de desenvolvimento.
Algumas noções básicas sobre as estruturas lógicas elementares e aquisição dessas relações construídas pelas crianças, em sua interação com os objetos da suas realidade são:

CLASSIFICAÇÃO 
-“Operação lógico-matemática realizada sobre as semelhanças existentes entre elementos. Em outras palavras significa reunir objetos semelhantes”.
(Ângela Piaget)
- “Agrupar objetos de um dado universo, reunindo todos os que se parecem num determinado valor de atributo, separando-os dos que deles se distinguem neste mesmo atributo”. (Ângela Rangel)

CONSERVAÇÃO 
- “Reconhecimento da invariância em substância, peso, extensão, número, volume e/ou espaço das transformações de forma, posição ou agrupamento”.
(Ângela Piaget)
- “Pensar que a quantidade continua a mesma quando o arranjo espacial dos objetos foi modificado” (Constance Kamii)

SERIAÇÃO 
É a operação lógico-matemática desenvolvida ao ordenar objetos de acordo com determinados atributos, em ordem crescente ou decrescente, por exemplo, caminhando à abstração reflexiva.
A aquisição dessas estruturas lógicas é gradativa e individual. A criança começa a estabelecer relações a medida que pensa e levanta hipóteses. O professor deverá criar oportunidades para a criança pensar ativamente, instrumentalizando-a para estabelecer as relações, estimulando-a ao desenvolvimento dessas estruturas lógicas.
A contagem
Ao analisarmos as ações que a criança precisa desenvolver para contar objetos fica evidente que o número resulta da síntese original da classificação e da seriação, conforme sistematizado por Rangel (1992):
• Juntar os objetos que serão contados, separados dos que não serão contados (classificação);
• Ordenar os objetos para que todos sejam contados e somente uma vez (seriação);
• Ordenar os nomes aprendidos para a enumeração dos objetos, utilizando-os na sucessão convencional, não esquecendo nomes e nem empregando o mesmo nome mais de uma vez;
• Estabelecer a correspondência biunívoca e recíproca nome-objeto; e finalmente;
• Entender que a quantidade total de elementos de uma coleção pode ser expressa por um único nome.

Assim, contar é estabelecer a correspondência biunívoca termo a termo, entre quatro tipos de elementos: os objetos, os gestos, o olhar, as palavras-número. De maneira geral, é a partir dos 6-7 anos que a contagem torna-se confiável e, portanto, passa a ser a maneira mais utilizada pelas crianças para a determinação de quantidades.

As quantidades
Quando as quantidades a serem comparadas são pequenas, a percepção visual ou a correspondência um a um sem contagem são recursos úteis. Porém, se as quantidades são maiores, suas utilidades tornam-se discutíveis e aí, um novo instrumento, a contagem, introduzida pela família, na interação com o meio e enfatizada pela escola, torna-se o utensílio privilegiado para a comparação e quantificação de coleções.
Esse recurso, todavia, não é aceito de imediato pelas crianças e nem pode ser transmitido socialmente, para se tornar uma ferramenta confiável. Existe uma fase de transição, distinguida, segundo Piaget (PIAGET; SZEMINSKA, 1981, p. 17), por Gréco, denominada de "conservação da quotidade", na qual a criança consegue contar corretamente, mas confia mais na percepção visual do que no resultado da contagem para comparar duas quantidades.
De acordo com Chalon-Blanc (2008), Gelman e Gallistel, em pesquisa realizada em 1978, concluíram que a atividade de contagem é dirigida por cinco princípios: o princípio da ordem estável, segundo o qual as palavras-números devem constituir uma sequência estável; o princípio da correspondência termo a termo, segundo o qual, a cada elemento contado corresponde a uma e só uma palavra-número; o princípio cardinal, segundo o qual a última palavra-número utilizada numa sequência de contagem representa o número de elementos do conjunto contado; o princípio da abstração, segundo o qual o conjunto em que incide a contagem pode ser constituído por elementos heterogêneos, todos eles tomados como unidades e o princípio da não pertinência da ordem, segundo o qual a contagem dos elementos pode ser feita em qualquer ordem, desde que os outros princípios sejam respeitados. Os três primeiros princípios definem o procedimento de contagem, o quarto determina o tipo de conjunto em que a contagem pode incidir e o quinto permite distinguir a contagem da simples etiquetagem.



























Atividade com Palito de picolé colorido 

para trabalhar habilidades matemáticas

 e percepção visual

Atividade Palito de Picolé colorido é uma ótima maneira de trabalhar em habilidades matemáticas na escola, e com profissional de Terapia Ocupacional é uma grande oportunidade de trabalhar as habilidades de percepção visual (discriminação visual, orientação espacial e constância de forma)
Materiais necessários: 
- palitos de picolé de cores variadas.
- papel e caneta hidrocor de cores variadas
- Grau dificuldade ( de acordo com números de palitos utilizados na atividade )

 Indicado para criança: 5 a 7  anos que estão em processo de construção: figuras simples ou complexas. Inventar, criar e construir figuras com palitos de picolé
 A criança construiu uma árvore e uma borboleta com os palitos de picolé.
 Em seguida, a criança copia o desenho no papel com caneta hidrocor , observar se a criança usou as mesmas cores para representar cada palito picolé.
A capacidade de transferir uma construção de uma figura dos palitos de picolé coloridos para um desenho 2-dimensional é habilidade impressionante para crianças pequenas.

Coluna publicada no Blog Tudo Bem Ser Diferente -Dica da Terapeuta Ocupacional Johanna Cordeiro Melo Franco. Toda segunda feira. www.tudobemserdiferente.wordpress.com 

Brincadeiras e dinâmicas


Blinkie
Amarelinha

Como brincar:

Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.

Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.

Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.


Blinkie

Teatrinho

Como brincar:

Para estimular: Imaginação, criatividade, linguagem e cooperação

Em parceria com as crianças e com a ajuda de livros infantis, crie adaptações para histórias consagradas como “Chapeuzinho Vermelho” ou invente seu próprio conto e peça para que elas montem uma peça - fazendo a interpretação da história.

Para isso, ofereça roupas e sapatos velhos, faça maquiagens leves e até mesmo bole um cenário para a história. A brincadeira será mais espontânea se a interpretação acontecer logo depois do planejamento, mas também podem ser combinados ensaios para treinar bastante a apresentação que pode ser feita também para os pais ou para os vizinhos.

Blinkie
Da confusão à ordem

Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.

Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); 

Depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe.

As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. 

O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial. 

Blinkie
Onça Dorminhoca
Faixa etária: de 4 a 8 anos

Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada
criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado
sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda,
deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.

Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade,
saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que
continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça
gritando-lhe: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a
onça acorda e corre para pegar um dos lugares
assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram
fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça
dorminhoca.

Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo
sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças:
Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para
aquele que fará o papel da onça.

Partindo deste estudo, a criança, quando for
desenvolver a atividade, criará um personagem seu
relativo à brincadeira.
Blinkie

Corrida do Elefante
Faixa etária: de 4 a 8 anos

Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma
delas separada utiliza um braço segurando com a mão a
ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço
vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de
elefante).

Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os
demais usando somente o braço que está livre ( O outro
continua segurando o nariz). Quem for tocado
transforma-se também em elefante, logo, em pegador,
adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser
preso.
Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem
caminhar como um elefante.
Blinkie

Gangorra
Faixa etária: 4 a 6 anos

Dois jogadores sentam-se, um de frente para o outro, e
apoiam as plantas dos pés.
Eles devem ter mãos um bastão seguro com as duas mãos.
Ao soar o sinal, eles devem puxar o bastão cada um
para seu lado tentando tirar o amigo do chão. Aquele
que conseguir levantar o amigo ganha.

Troque os pares e comece de novo.
Faça com que as crianças sintam o peso do amigo que
está na frente, observem a força que têm que fazer
para levanta-lo, os músculos que se movem para que
isso aconteça.
Se você tiver um bastão grande, coloque três crianças
de cada lado, o grupo que conseguir levantar o outro,
ganha.

Blinkie

Jogo da risadinha
Faixa etária: 4 a 6 anos

As crianças em círculo. Dado o sinal, um jogador dará uma risada. O companheiro da sua esquerda dará duas risadas. O terceiro, três risadas. E assim, sucessivamente. Quem não seguir a seqüência sairá do jogo. 

Blinkie
Rouba rabo

Os jogadores estarão no pátio, cada um com um rabo de
barbante preso atrás. Dois jogadores serão os
pagadores. Ao sinal eles deverão tirar os rabos das
crianças. Quem conseguir pegar mais rabos será o
vencedor. 

Blinkie
A dança dos banquinhos


Fazer uma roda com banquinhos e em número inferior(-1) ao número de crianças participantes. Colocar uma música para tocar e todas começam a correr ou a dançar ao redor dos banquinhos, com as mãos para trás, bem perto deles. Em dado momento, parar a música e cada criança deverá assentar-se no banquinho que estiver mais próximo. Uma delas ficará sem assentar, devendo sair levando um banquinho. O jogo recomeça. Ganha a criança que conseguir a posse do último banquinho.


Blinkie

Voa, não voa...

As crianças estarão assentadas em círculo. O professor falará o nome de uma ave, e as crianças deverão mover os braços e as mãos como se estivessem voando. Quando o professor falar o nome de algo que não voa, as crianças deverão ficar com os braços e mãos imobilizados. Quem errar sai da brincadeira ou paga uma prenda. 

Ex: " Borboleta voa?( Todos imitarão o vôo.)Jacaré voa?(Todos deverão ficar imóveis). O professor deverá usar sua habilidade para enganar as
crianças.

Blinkie

Árvore dos sonhos
(alunos alfabetizados)

Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?

Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.

Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.
Blinkie

Queimada

Como brincar:

Para o jogo básico, divida o espaço em dois campos do mesmo tamanho definindo os limites com um giz. Divida os participantes em dois times. O jogo começa quando um lançador atira a bola em direção a um dos jogadores do time adversário, se este for atingido pela bola estará fora do jogo. Se alguém do time adversário conseguir segurar a bola, sem deixá-la cair no chão, quem sai do jogo é o lançador. Se a bola bater no chão antes de atingir alguém, a posse de bola passa automaticamente para o time adversário que poderá atacar. Se algum jogador ultrapassar os limites do campo tentando fugir da bola será eliminado.

Para ninguém ficar de fora se pode fazer uma prisão. Quem for eliminado ficará atrás do limite do campo adversário e poderá atacar. Se atingir alguém do outro time o mesmo volta para a equipe inicial. O jogo ficará mais cooperativo se atrás de cada jogador houver uma lata. O participante só é queimado se a lata for derrubada por um adversário, sendo que as latas podem ser defendidas com os pés por qualquer um dos jogadores. Nesse caso, o jogo ficará ainda mais divertido ainda se houver mais de uma bola em campo.

Blinkie

Corrida do Ovo

Como brincar:

Para a disputa tradicional marque um ponto de largada e outro de chegada. Os participantes devem atravessar de uma linha a outra segurando com a boca a colher, sobre a qual se equilibra o ovo. Vence quem chegar primeiro sem derrubar o ovo.

Para os mais jovens, deixe que segurem a colher com uma das mãos e diminua o percurso; para os mais velhos, a disputa ficará mais divertida sem a ajuda das mãos ou com obstáculos como pneus no decorrer do percurso. Para diminuir um pouco a sujeira, cozinhe o ovo.

Dica: a brincadeira também pode virar uma corrida de revezamento bastante divertida. Divida as crianças em duplas, sendo que cada uma ficará em um dos pontos opostos (chegada e partida). Quem está com o ovo precisa correr até a dupla e passar o ovo na colher da outra criança sem a ajuda das mãos.
Blinkie

Corrida no Saco

Como brincar:

Marque um ponto para ser a linha de chegada e outro de partida. Cada participante deve entrar no saco ou fronha ou ter as pernas bem presas por um elástico. Ao ser dado o sinal os jogadores, aos pulos, precisam cruzar a linha de chegada. Os tombos são inevitáveis, por isso, uma superfície segura é fundamental.

Dicas: quando o número de participantes for grande, divida-os em grupos iguais e faça uma disputa de revezamento. Cada jogador que chegar ao lado oposto passa o saco para o parceiro que fará o percurso de volta. Com sacos bem grandes os participantes podem pular em duplas dentro do mesmo saco. 

Blinkie

Retirado do Blogger Portal  Escola

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dinâmicas de apresentação em sala de aula com alunos

AS VOGAIS

Em sala de aula, reúna todos os alunos da classe, entregue para cada um uma tabela e inicie o processo de apresentação.
Materiais: Criar uma Tabela da dinâmica:
A = braços abertos
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
= braços a frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U

Procedimento
Apresentação dos nomes por meio de gestos e sons verbais.
Com o grupo em círculo, com uma distância um do outro, cada pessoa fala seu nome e logo após, todo o grupo repete o nome em voz alta, em ritmo realizando gestos com os braços de acordo com as vogais pronunciadas.
O participante que for se apresentar deverá ir ao centro da roda, se apresentar e o grupo repete a coreografia, repetindo o nome.

Dicas
Observar se o desempenho dos participantes melhora com a prática e o grau de espontaneidade dos participantes na hora de se apresentar.

O Comprimento

Objetivos dessa dinâmica para ensino fundamental é desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.
Tempo: 1 aula. Grupo: crianças a partir de cinco anos. Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material:  Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Desenvolvimento: Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos. Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir - por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazer estimativas: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura?
Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.