"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Artes e Música






Proposta de atividade Artes e Música
Conteúdo 

Dramatização e confecção de instrumentos musicais.

Eixos Trabalhados: Artes e Música, Linguagem Oral e Escrita.
Estratégias e recursos da aula

Propor para as crianças a confecção de instrumento musical com sucata.
Sugerir a confecção de um chocalho
Disponibilizar potes de danoninho, grãos de arroz, feijão, milho, palitos de churrasco e durex.
Pedir que cada criança escolha um tipo de grão para confecção de seu chocalho , para que eles tenham sons diferente.
Após confecção do chocalho deixar que as crianças criem cenas de como imaginam a cena da festa no batizado do irmão de Bintoun.
Junto com as crianças criar uma música paródia de cantiga de roda sobre a história de Bintoun  e cantar em diversos ritmos.
Fazer  registro da aula em desenho.

Recursos: Potes de Danoninho, Grãos diversos, durex, palitos de churrasco, folha de ofício, cola, lápis de cor, canetinhas, pincel e tinta
Avaliação:


Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Natureza e Sociedade







Proposta de atividade Natureza e Sociedade
  Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Natureza e Sociedade


Conteúdo:

Objetos e processos de transformação
O Bairro
Cores 
Conceitos
Órgãos dos Sentidos

Eixos de Trabalho: Estudos da Natureza e Sociedade, Matemática

Objetivos:

  • Conhecer algumas frutas e os seus nomes;
  • Perceber os sabores das frutas (doce, azeda);
  • Conhecer os tamanhos de algumas frutas;
  • Observar o bairro
Estratégias e recursos da aula

Esta aula deverá ser realizada após pesquisa de campo em Supermercado ou Quitanda, onde as crianças poderão ver tocar e cheirar diversas frutas ou ainda o professor poderá sugerir que cada criança traga uma fruta de casa.
Em sala de aula apresente as frutas para as crianças. Deixar que manipulem livremente cada uma  depois e pedir que digam em voz alta seus nomes e características ( doce/azeda) (mole/dura) ( pequena/grande) e sua cor, formato , etc...
Em um espaço reservado previamente o professor deverá cortar as frutas e possibilitar que as crianças observem como cada uma delas é por dentro, bem como seu cheiro e seus sabores.
Em seguida o professor deve organizar as crianças em grupos e servir cada uma delas ou pedir que sirvam umas as outras.
Por fim deve-se pedir que as crianças registrem este momento em forma de desenho ou o professor colherá as falas das crianças sobre a visita à quitanda pedindo que descrevam aspectos como:
Pontos por onde passaram;
Como foram recebidos na quitanda;
Quais placas foram vistas no caminho;
Que profissionais foram vistos trabalhando no percurso de ida e volta.

Avaliação:

Ao final da aula o professor deverá observar se as crianças:
  • Identificaram algumas frutas pelo seu nome;
  • Registraram, através do desenho, a aula vivenciada;
  • Participaram dos momentos de apreciação das frutas.
  • Observaram e narraram pontos importantes da ida até a quitanda.



Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Matemática






Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Matemática

Proposta de atividade Matemática:

Conteúdo: Sequência numérica, número e quantidade, agrupamento.

Eixo de trabalho: Matemática

Objetivos

·         Relacionar numerais às quantidades correspondentes;
·         Fazer contagem e registro.
·         Desenvolver o raciocínio lógico.
·         Organizar objetos em uma sequência numérica
·         Agrupar grãos de milho, feijão etc...

Estratégias e recursos da aula


  • Apresentar uma das páginas do livro onde aparece Bintou e pedir que façam à contagem do número de birotes em sua cabeça.
  • Registrar o numeral 4 no quadro e pedir que cada criança agrupe 4 grãos de milho, feijão ou pedrinhas.Em seguida apresentar seis bonecas, cada uma com um número de birotes de 0 a 5 e pedir que as crianças coloquem na seqüência.
  •  Escrever a sequência no quadro de giz em uma reta numérica.
  • Colocar as bonecas em uma caixa e pedir que cada criança em sua vez retire uma, conte o número de birotes e escreva no quadro o numeral correspondente.
  • No próximo momento o professor oferecerá fios de lá e pedirá que cada criança faça uma trança para Bintou.
  • Desenhar uma menina no quadro e pedir que cada criança cole sua trança nela.Utilizar fita crepe ou durex para colar as tranças.
  • Ao final as crianças deverão desenhar Bintou com 5 lindas tranças.

 Recursos: Livro, pedrinhas, grãos, quadro,bonecas, caixa, lã,, fita crepe, durex, folhas de ofício
Avaliação:

O professor deverá ao final da aula observar se o aluno:

Contou e registrou o número de birotes;
Colocou as bonecas na sequencia corretamente;
Registrou em forma de desenho a personagem do livro com o número indicado de tranças


Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Linguagem






Proposta de Atividade As Tranças de Bintou Alfabetização
Conteúdos:

Leitura de imagem e produção textual

Eixos: Linguagem Oral e Escrita / Identidade e Autonomia

Objetivos:

·         Respeitar diferentes culturas;
·         Refletir acerca de seus desejos;
·         Produzir texto a partir de leitura de imagem.

Estratégias e recursos da aula

Alunos sentados em círculo

Apresentação de Slides do livro  “As tranças de Bintou” de Sylviane Anna Diouf e leitura feita pelo professor

Roda de conversa sobre o texto apresentado.

  • O lugar onde Bintou mora é igual sua cidade?
  • Por que Bintou não podia ter tranças?
  • Aqui no Brasil qualquer criança pode usar tranças?
  • Qual era o maio desejo de Bintou?
  • E qual seu maior desejo?

Após roda de conversa pedir que cada criança  registre um de seus  desejos em uma folha,  escreva abaixo seu nome e coloque dentro da caixinha de desejos que será previamente preparada pela professora.

Obs: A criança poderá registrar seu desejo em forma de desenho
Em seguida o professor retira aleatoriamente um dos desejos, e convida a criança responsável por ele para contá-lo para a turma.
Por último pedir que cada criança escolha uma das imagens do livro e escreva um texto sobre ela
Caso a criança não tenha desenvolvido ainda a capacidade de escrever o registro poderá ser feito em forma de desenho e apresentado oralmente para os colegas ou ainda o professor poderá registrar a fala do aluno.

Recursos: Livro, Data show ou utltrabook,  folhas de papel ofício, caixa de sapatos, lápis de cor.

Avaliação

Será realizada  por meio do debate e da leitura individual das histórias escritas.

Elaboração Gi Barbosa Carvalho

Esta atividade é parte do Portólio Síntese Reflexiva As Tranças de Bintou

Plano de Aula- A Super cola.







1- TÍTULO DO PROGRAMA 

AS AVENTURAS DE BILL TAMPINHA E SUA MELHOR AMIGA CORKY.

2- EPISÓDIO TRABALHADO
A super cola

3- SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO
O episódio A Super Cola faz parte da série As aventuras de Bill Tampinha e sua melhor amiga 
Corky. Neste episódio Bill e sua melhor amiga tentam ajudar dona Apito a colar uma porta que 
seu cachorro quebrou, para isto buscam a ajuda do cientista. Ele ajuda com algumas poções
feitas com colas coloridas que têm efeitos diversos. 

4- PALAVRAS-CHAVE
Cores, cola forte, ajuda, experimento, cientista .

5- ASPECTOS RELEVANTES DO VÍDEO
O episódio apresenta de maneira criativa, por meio de experimentos, conhecimentos 
relacionados à transformação, cores, tamanhos. Tudo isso, enquanto tentam solucionar o 
problema da porta que Timmy quebrou. 

6- TÍTULO DO PROJETO/ ATIVIDADE
Brincando com as cores e suas transformações. 

7- EM QUAL FASE OU IDADE SERIA MELHOR APLICAR ESSE TRABALHO?
Crianças de 5 a 6 anos.

8- PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS
- Conhecimento de cores;
- Processos de transformação1
- Solidariedade.

9- O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER OU DESENVOLVER COM ESTA ATIVIDADE.
- Identificar os nomes e quais são as cores primárias;
- Observar processos de transformações por meio de misturas químicas;
- Desenvolver a criatividade e a imaginação.

10- MATERIAL NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
- aparelho de TV, aparelho de DVD, mídia com o episódio que será trabalhado, ou acesso à Internet.
- tinta guache nas cores vermelha, amarela e azul.
- 10 potes pequenos ou tampas de potes vazios (de tinta guache em tamanho médio), que seriam jogados fora, para colocar as tintas e fazer novas misturas mágicas. 
- duas cartolinas brancas;
- pincéis;
- folhas de tamanhos médios maiores que a4, para desenharem em grupos de 3 crianças. 
1 Conteúdo indicado no sumário do terceiro volume do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998) e desenvolvido na página 186 como parte do eixo “A criança, a natureza e a sociedade”. O conteúdo foi inserido com o objetivo de possibilitar à criança conhecer os processos de transformação de objetos e também dos próprios elementos da natureza, contribuindo na compreensão da relação entre e ser humano e a natureza.

11- DURAÇÃO DA ATIVIDADE 
1h para uma aula.
1º- Etapa 15’ min.
2º- Etapa 20' min.
3º- Etapa.25' min.

12- DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
1º - Assistir ao filme;
2º - Após assistir ao filme, estabelecer uma conversa destacando o que aconteceu com a porta da dona Apito. O professor deve fazer perguntas sobre o episódio: onde Bill e sua amiga foram buscar ajuda? Como é este laboratório? Qual a cor da cola que o cientista deu para eles? Depois perguntar quais as cores que apareceram nas colas seguintes. Apresentar as cores primárias nos potes: vermelho, amarelo e azul. 

3º - Caso seja possível, escolher um lugar na área externa da instituição, próximo a lugares com água para lavar as mãos. Se não houver, a atividade poderá ser feita na própria sala de aula. No local escolhido, o professor irá propor às crianças que façam igual ao cientista do filme, porém o experimento será o de verificar as transformações que ocorrem quando se misturam cores diferentes. Perguntar quem quer fazer o primeiro experimento, (caso haja mais de uma criança o professor deve fazer uma brincadeira como "Ai-bai-bia” ou outra maneira de escolha regional para efetuar a escolha). Deixar que a criança escolha as cores que deseja misturar. Para isso elas deverão utilizar um palito de madeira ou outro material que esteja limpo, para que não haja mistura dentro dos potes com as cores primárias. Explicar para as crianças este procedimento, enfatizando que é por esta razão que os pincéis devem ser lavados após o uso, para manter a 
cor original em cada pote. Depois de feitas várias misturas, propor que em pequenos grupos ou em duplas, as crianças criem um desenho com as novas cores. Deixar este desenho exposto na sala. 

13- AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
Nesta atividade o professor poderá saber pelas falas das crianças que conhecimentos elas já possuíam sobre as cores e o que conseguiram aprender e ampliar por meio desta experiência da transformação. Ouvir, observar e registrar durante a composição dos desenhos o que de fato conseguiram aprender com esta atividade. 

14- DISCUSSÕES TEÓRICAS 
Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil-(1998), p.97 "A confecção de tintas e massas com as crianças é uma excelente oportunidade para que elas possam descobrir propriedades e possibilidades de registro, além de observar transformações. Vários tipos de tintas podem ser criados pelas crianças utilizando elementos da natureza, como folhas, sementes, flores, terras de diferentes cores e texturas que misturadas com água ou outro meio e peneirados, criam efeitos instigantes quando usadas nas pinturas”.
Ao proporcionar atividades como estas, possibilita-se à criança perceber que os materiais podem sofrer modificações e que estas são feitas por elas, dando-lhe um poder de criação e desenvolvendo assim sua imaginação e criatividade, por isto, cabe aqui destacar que atividades como esta proporcionam às crianças um espaço para do desenvolvimento da criação e imaginação.
“A atividade criadora da imaginação encontra-se em relação direta com a riqueza e a variedade de experiências acumuladas pelo homem, porque esta experiência é o material com o qual se erguem seus edifícios da fantasia. Quanto mais rica for a experiência humana, tanto maior será o material que dispõe essa imaginação." (Vigotsky, 1987, p.17).
Conhecer o que as crianças sabem sobre os conteúdos que desejamos ensinar e que por isto planejamos intencionalmente para elas é fundamental para darmos um salto em seu desenvolvimento e aprendizagem. 

Segundo, Martins (2007), “A proposição educativa das atividades de produção deve ser devidamente planejada, inclusive porque desde a primeira infância a criança já está em contato com muitas delas”. Tais atividades devem atender a uma complexificação crescente, conter conteúdos novos, pois a mera repetição de atos esvazia-os de sentido, induzindo a criança ao abandono dos mesmos. É incidindo sobre a área de desenvolvimento potencial que, de fato, atuam sobre o desenvolvimento infantil.

15- SUGESTÕES DE LEITURAS
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume, 3.

ARCE, Alessandra, Débora A. S. M. Silva & Michele Varotto. Ensinando Ciências na Educação Infantil. Campinas, SP: Alínea, 2011, p 52-60.

FACCI, M.G.D. Os estágios do desenvolvimento psicológico segundo a psicologia sóciohistórica. In: ARCE, A. e DUARTE, N. Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo, Xamã, 2006, p.11-25.

16- BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
ARCE, Alessandra, Débora A. S. M. Silva & Michele Varotto. Ensinando Ciências na Educação Infantil. Campinas, SP: Alínea, 2011, p 52-60.
"Vigotski (2001, p. 112-3), referindo-se ao dinamismo processual do desenvolvimento psíquico, postula-o como expressão do entrelaçamento do nível de desenvolvimento efetivo; representando aquilo que a criança é capaz de fazer por si mesma graças a habilidades já desenvolvidas; e área de desenvolvimento potencial; compreende o que pode fazer com o auxílio dos adultos por conta de processos de desenvolvimento em curso, sobre o qual o ensino deve incidir."
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume 1, 2, 3. 

FACCI, M.G.D. Os estágios do desenvolvimento psicológico segundo a psicologia sóciohistórica. In: ARCE, A. e DUARTE, N. Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo, Xamã, 2006, p.11-25.

VYGOTSKI, L. S. Imaginacion y la Arte en la Infância. México:Hispanicas, 1987.

MARTINS, M. L. Especificidades do desenvolvimento afetivo-cognitivo de crianças de 4 a 6 anos. In: ARCE, A. e MARTINS L. M. (Orgs). Quem tem medo de ensinar na Educação Infantil? Em defesa do ato de ensinar, SP: Alínea, 2007, p.63-92.

VIGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins fontes, 1991.

17- CONSULTORA
Sônia Maria Jordão de Castro


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