"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 1 de setembro de 2013

A mesmice das reuniões de pais e mestres

Não houve engano algum quanto ao título. Foi mesmice mesmo que eu quis dizer, como poderia ter qualificado como “chatérrima” ou mesmo “entediante”. O adjetivo é apenas um alerta para chamar a atenção do quanto temos que mudar a maneira de fazer as famosas “reuniões de pais e mestres”.
Você pode pensar: “a reunião de pais e mestres da minha escola é diferenciada, pois aplicamos algumas dinâmicas com os pais, e para finalizar oferecemos comes e bebes”.
Mas não me refiro a esta inovação. Não é satisfatório saber que os pais comparecem à reunião porque vão se divertir participando das dinâmicas e ao final ainda vão ganhar um lanchinho.
O que precisa existir como válvula propulsora da reunião de pais e mestres é o interesse dos pais em participar ativamente da vida escolar do seu filho independente dele estar com problemas de aprendizagem ou de comportamento.
Temos que propiciar uma caminhada lado a lado efetivando uma cumplicidade entre pais, alunos e professores.
Há escolas que intimam a presença dos pais nas reuniões vinculando-a a entrega dos boletins. Estão agindo de forma antididática. Os pais não devem ser obrigados a ir, devem ir por vontade própria.
Há também o professor que inicia a reunião exaltando o paradigma da família do século passado. Este tipo de procedimento é desestimulante e provoca uma sensação de incompetência dos pais. O professor deve respeitar e orientar o modelo de família de hoje.
O que os pais realmente querem saber quando vão a uma reunião de pais e mestres é como a matéria está sendo ministrada; qual o retorno do seu filho frente à didática utilizada; que recursos o professor está utilizando para ensinar e qual é o olhar do professor para cada um dos seus alunos.
A família não quer mais o ensino massificado. Os alunos não devem ser encarados como uma multidão que caminha sem saber para onde. Cada vez mais necessitamos ser olhados como indivíduos e temos que saber qual a aplicabilidade do que está sendo ensinado.
Esta visão se encaixa tanto para o aluno quanto para os pais.
O pai tem que ter espaço para se manifestar. Ele tem que ser ouvido, pois sua dúvida pode ser a dúvida de muitos outros pais e é nesta ocasião que deve ser compartilhada.
Ouvir o pai, além de ser muito importante gera uma motivação maior, pois ele se sente participante resultando na troca de idéias e esclarecimentos.
Na verdade sabemos que os pais adoram participar da vida escolar haja vista que ao encerrar a reunião de pais e mestres, muitos ainda continuam nas dependências da escola trocando experiências. Também podemos citar as festas organizadas pela escola. Quando esta requisita a participação dos pais, o resultado é sempre muito positivo. O que precisa acontecer é a escola abrir espaço para que a família entre.
A maioria dos professores reclama que os pais estão cada vez mais transferindo para a escola a formação total de seus filhos. Ocorre que nada está sendo feito para propiciar a mudança desta realidade. Muito pelo contrário, a escola faz questão de manter os procedimentos antigos onde a presença dos pais era requisitada somente em casos de reclamações. Até hoje, se o aluno vai bem, o pai nunca precisa ir à escola.
A bem da verdade, na história das escolas* nunca houve a participação ativa dos pais, resultante, no princípio, da maioria deles serem analfabetos ou terem pouca instrução. Por esta razão o respeito ao professor era imenso tanto por parte do aluno quanto da família, e a sua voz era tida como lei a qual ninguém contrariava.
Foi da metade do século XX em diante que um número grande de pessoas começou a ter acesso à educação e formar famílias com grau de escolaridade, inclusive, de ensino superior. Foi por esta razão que se iniciou um clamor por parte dos professores frente a uma maior participação dos pais junto à escola.
Ocorre que para que isto ocorra os pais têm que ser orientados. É a escola que precisa favorecer esta abertura para que os pais caminhem junto no aprendizado do seu filho. Eles não sabem como devem proceder. Já fui testemunha de pais que querendo ser atuantes na formação educacional do seu filho acabaram atropelando o professor e criando até uma situação de animosidade entre eles. Há pais que ao fazer o trabalho de casa junto com os filhos se acham no direito de cobrar uma nota melhor.
Todas estas atitudes mostram como estão perdidos quanto a melhor maneira de ajudar seus filhos. Ninguém melhor que o professor para dar as coordenadas, e não há ocasião melhor do que a reunião de pais e mestres para orientá-los.
A escola precisa disponibilizar informações que oriente e possibilite o envolvimento dos pais estabelecendo uma relação construtiva com a escola.
A mudança deve começar pela disposição física da sala onde a reunião de pais e mestres será realizada. Assim como nas salas de aula, as carteiras devem ficar dispostas em círculo ou semicírculo, onde todos possam ver uns aos outros. Esta prática irá favorecer um entrosamento maior entre os pais, e dos pais com o professor principalmente, se ao iniciar a reunião estes forem estimulados a falar, cada um o seu nome acrescido de alguma característica sua, quando aluno. Esta apresentação fará com que todos se conheçam propiciando um ambiente descontraído. Em seguida o professor poderá iniciar a reunião tocando nos pontos principais, mas sempre priorizando a participação atuante dos pais.
A reunião deve seguir como um delicioso bate-papo podendo, a qualquer momento, haver manifestações tanto de discordância quanto de dúvidas ou sugestões.
As reuniões tradicionais normalmente iniciam com as regras que devem ser cumpridas pelos pais e alunos. Em seguida há o pedido de uma participação mais ativa dos pais na vida escolar dos filhos sugerindo que acompanhem diariamente a lição de casa bem como orientem em épocas de provas e nos trabalhos sugeridos.
Ocorre que o pai irá atender este pedido provavelmente, durante a primeira semana. Da segunda semana em diante ele não se sentirá mais motivado a fazê-lo e justificará a sua não participação alegando que esta tarefa pertence ao professor.
A motivação dos pais também tem que ser trabalhada constantemente e o professor para isto deverá conhecer muito bem a comunidade que atua escolhendo quais os assuntos que chamam mais a atenção das famílias. É justamente aí que a convivência entra como facilitador deste conhecimento.
Deverá a escola abrir as portas aos pais conferindo valor e respeito à diversidade. Sabe-se de uma maneira geral que o ser humano adora compartilhar os episódios que fizeram parte da sua história. Pode-se tirar proveito da diversidade tomando conhecimento das curiosidades trazidas pelos pais: dos lugares onde moraram, das diferenças no linguajar, nos costumes, na culinária e das histórias típicas de cada região. Todas estas contribuições são de uma riqueza imensa e completamente motivadoras para os pais e consequentemente para os filhos.
Então professores, vamos trazer os pais para dentro da escola e consolidar esta união de forças, que com certeza, quem sairá ganhando será principalmente o aluno.
Vamos fazer de nossas reuniões de pais e mestres, reuniões onde a empolgação, a cooperação, a participação estejam sempre presentes nos professores, nos pais e nos alunos.
*Nas primeiras escolas (séc. XVI) as aulas eram ministradas por jesuítas e existiam a serviço da fé. Mais tarde (séc. XIX), já ministradas por professores atuavam a serviço do Estado. Depois vieram os colégios internos (séc. XX), aonde os pais também não participavam ficando a formação de caráter e intelectual sob a responsabilidade das escolas, onde os alunos deveriam aprender o essencial para se tornarem cidadãos e saberem viver em sociedade. Depois surgiram além dos colégios internos, as escolas de períodos em que a figura do professor era central na escola e na comunidade sendo suas atitudes respeitadas e indiscutíveis.
Cybele Meyer

Seja a diferença - texto para reuniões pedagógicas.

Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação. Certo dia, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:

- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será promovido?!?...
Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.
E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- Quanto custa?
- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso...
- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
-Não sei...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.
O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.
Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então???
- Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi sim, seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$ 1,50 cada; a banana e o mamão custam R$ 1,00 o quilo; o melão custa R$ 1,20 cada e a laranja custa R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir,volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo?
- Nada, patrão. Esqueça. Com licença...
E Paulo deixou a sala...

"Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."

"Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, críamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."

"Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando".

VIVA A DIFERENÇA!!! SEJA A DIFERENÇA!!!

(Autor Desconhecido)

Projeto: Gêneros textuais


Projeto: Gêneros textuais
Período de execução
Turma:
Professoras coordenadora:

Justificativa:
O presente projeto visa a melhoria do ensino aprendizagem tanto na leitura como na escrita, oportunizando ao aluno o desenvolvimento nas produções textuais, bem como despertar o prazer de ler.

Objetivo:
Tornar o aluno em um leitor competente, dotado de bons hábitos de leitura e de estratégias para compreender o que lê.
Conteúdos:
Gêneros literários:
Poesia /Conto Tradicional/Fábula/Lenda/Carta/Bilhete/Diário/Conto de fadas
Mitos brasileiros/Crônica/Anúncio/Notícia/Instruções/Instrucional/Informativo
Biografia/Convite.
Metodologia:
Cópias de textos retirados da Coletânea do projeto Além das Palavras;
Leitura e interpretação;
Produção textual;
Leitura das produções elaboradas pelos alunos;
Seminário.

Avaliação:
Os alunos serão avaliados no decorrer das atividades desenvolvidas em sala.

GÊNEROS TEXTUAIS
3. Componente curricular: Língua Portuguesa Turma:do pré escolar do Ensino Fundamental
Problematização: Falta de interesse e motivação dos alunos, pelos estudos.
4. Sendo a leitura o passaporte que nos permite viajar e entrar em contato com outros mundos, ampliar horizontes, desenvolver a compreensão e a comunicação. Sabendo da necessidade dos alunos de nossa escola a essas estruturas, esse projeto busca através de um trabalho conjunto e participativo, ajudar a desenvolver o hábito da leitura e produção de texto, possibilitando o conhecimento de vários gêneros textuais, sabendo diferenciá-los e caracterizá-los.

5. OBJETIVO GERAL Formar leitores críticos, viabilizar o aumento do domínio da leitura e da escrita, inserindo o computador e a internet como meios de conhecimento dos Gêneros Textuais.
6. AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado durante todas as aulas, levando-se em consideração o interesse, a participação nas atividades realizadas, bem como a criatividade nas produções e apresentação dos trabalhos

Plano de intervenção para o Ensino Eundamental


 

1.TEMA:

A FAMILIA NO AMBIENTE ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.

SUBTEMAS:

Família
Escola
Criança
Comportamento

2.JUSTIFICATIVA:

O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais, é considerado um componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.

O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.

3. OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;

*Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;

*Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;

*Trabalhar o lógico-matemático, lingüística e produção de textos coletivos;

*Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);

*Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;

*Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros

5.DESENVOLVIMENTO:

Conversação;
Filmes;
Cantigas de roda
Histórias;
Músicas;
Contos;
Passeio na casa dos alunos;
Promover jogos;
Piquenique;
Conversação sobre a família;
Origem do nome;
Álbum do nome;
Pesquisa da família montando a árvore geanológica;
Trazer fotografias da família;
Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;
Ajudante do dia;
Corpo humano;
Cuidado com as coisas alheias.

6- Metodologia:

*Apresentar filmes sobre a família;

*Trabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;

*Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;

*Produzir um mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;

*Trabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada aluno, partindo do ajudante do dia;

*Trabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.


7- CONTEÚDOS:

*Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares;

*Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas

*História e Geografia: árvore geanológica, comparar fotos passadas e atuais da criança/escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno;

*Ciências; higiene e corpo humano;

*Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo e outros valores morais.


8.ATIVIDADES:

*Releitura de filme sobre a família;

*Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;

*Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;

*Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;

*Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;

*Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);

*Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.


9.AVALIAÇÃO:

Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.


Dinâmica do Abraço

Participantes: Indeterminado (todos os que estiverem participando)
Frase: "Quanta coisa cabe em um abraço."

Objetivos:

• criar certa intimidade e aproximação com os colegas;
• avaliar o sentimento de exclusão de quem está com o balão;
• sentir que precisa da colaboração do outro para não ser "atingido" pelo balão.

Observação: ABRAÇO (do dicionário) : demonstração de carinho, de amizade, acolhimento, ligação, fusão, união. ABRAÇAR: apertar com os braços, entrelaçar-se, ligar-se, unindo-se. (Deixar claro a importância de um abraço a quem precisa e entre o próprio grupo = UNIÃO).

OBS 2: levar bexigas e CD.

Descrição: Abraçar o colega encostando o peito e contando até três para trocar de "par". Um participante fica de fora com um balão que deverá encostar no peito de alguém"disponível" que assumirá o seu lugar ficando com o balão.
Para que não seja encostado o balão, o abraço deverá ser forte e bem próximo e a troca de pares deverá ser rápida.

UM CONTO, EU RECONTO.


 PROJETO DE INTERVENÇÃO - LÍNGUA PORTUGUESA: UM CONTO EU RECONTO.

UM CONTO, EU RECONTO.
Problema
Um dos grandes desafios do docente na escola é o despertar para a prática da leitura. É por isso que a questão do ato da leitura está dia-a-dia no centro das propostas escolares.
Hoje o eixo do ensino-aprendizagem para os educadores de Língua Portuguesa é a diversidade das informações e a contextualização. Com a contextualização a leitura é possível para quem ainda não sabe ler e também para quem ainda precisa despertar o gosto pela prática da leitura.
A realidade está cercada de palavra. Os alunos vivem o seu dia-a-dia cercados de textos e informações. É na utilização destes que os educandos tornam-se capazes de utilizar o que aprendem em situações reais, pois, só quando o aluno é capaz de ler e compreender os textos do mundo em que ele está inserido, é que o mesmo se tona um verdadeiro usuário da leitura (ele conta e reconta).
PÚBLICO ALVO:
O projeto será direcionado a educadores, equipe técnica e educandos do 4º ciclo (7ª série) do ensino fundamental de uma escola pública Estadual da cidade de Canavieiras-B A.
JUSTIFICATIVA:
O Projeto surgiu a partir de uma observação realizada em uma escola da rede Estadual de ensino com alunos do 4º ciclo do ensino fundamental (7ª Série), com o ensejo de contribuir com o desenvolvimento dos mesmos. O Projeto mostra algumas oportunidades no contato do educando com a leitura do mundo que o rodeia; textos, placas (informativas), livros, revistas, jornais etc.Em vez capacitar os alunos para repetir palavras, textos e decorar regras; é preciso trazer para a sala de aula o conhecimento do mundo.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, a releitura é a compreensão crítica da importância do ato de ler. É necessário trabalhar pedagogicamente com as particularidades da releitura utilizando-se do contexto social e cultural em que o educando está inserido para que ocorra a linguagem.
A realidade escolar está vinculada a repetições literárias, o que traz resistência no educando quanto á prática da leitura. Na maioria das vezes nas escolas o ato da leitura não é associado ao prazer de ler; faz-se necessário o resgate da leitura como criação de vínculo entre o aluno e o que ele lê.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao educando a compreensão do ato da leitura, para que o mesmo possa repeti-la, recriá-la e reinventá-la em seu contexto social e cultural, desenvolvendo nos alunos a criatividade e o gosto pelo ato de ler e suas habilidades como leitores através de atividades variadas.

OBJETIVOS ESPECÌFICOS

- Refletir sobre o ato da leitura e os seus fenômenos, principalmente na questão da

variedade lingüística.

- Promover a releitura como interação entre o aluno e mundo, ampliando assim a interpretação do educando.

- Contribuir com a diminuição da evasão, da repetência e com o rendimento do aluno.

- Ampliar o desenvolvimento dos professores em sala de aula, bem como a criação de vínculos entre os mesmos e alunos.
REVISÃO DE LITERATURA
É cada vez mais necessário que a escola trabalhe tendo como função a transformação do mundo e suas realidades. É preciso que esteja contida nessa função a ênfase da criação e da recriação do conhecimento, dentro do cotidiano a oralidade ocupa sem dúvida lugar de destaque, pois, a Língua Portuguesa é constituída de variedades as quais determinam as situações de comunicação.
Segundo Paulo Freire (1995) o fato de necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa anular a criatividade na construção da linguagem, especialmente na leitura desta linguagem, Na verdade tanto o educando quanto o educador é capaz de expressar oralmente seus conhecimentos, sem ser necessário que seja feito uma leitura rigorosa do mundo, mas que essa leitura possibilite a releitura de mundo e de palavras.
A biblioteca, por exemplo, não precisa ser vista como um depósito silencioso de livros, mas tem que, ser vista como fator fundamental para o aperfeiçoamento da prática da leitura. Os objetos e palavras que nos rodeiam também não precisam perder sua significação, mas é preciso anexá-los em nossa contextualização oral.
Pode-se considerar que é preciso que exista uma leitura que não só produza palavras, mas que propicie compreensão de idéias, para que ocorra uma leitura constante em todos os níveis escolares.

Ajudar aos educandos a perceberem o valor da leitura não é tão difícil; se esse processo for bem desenvolvido pelo educador, basta que este permita o pensar para que ocorra o repensar, desta maneira ocorrerá a real compreensão da leitura. Na nossa sociedade é inegável a necessidade de se formar leitores ao invés de ledores.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1988), formar leitores é algo possível; para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente,

possibilite ao aluno:utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso; utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento; sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes. Pois, a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.
Um leitor competente sabe selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a suas necessidades de leitor, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas para abordar tais textos. O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos já lidos.
O terceiro e quarto ciclos têm papel decisivo na formação de leitores, pois é no interior destes que muitos alunos ou desistem de ler por não conseguirem responder às demandas de leitura colocadas pela escola, ou passam a utilizar os procedimentos construídos nos ciclos anteriores para lidar com os desafios postos pela leitura, com autonomia cada vez maior.
Assumir a tarefa de formar leitores impõe à escola a responsabilidade de organizar-se em torno de um projeto educativo comprometido com a intermediação da passagem do

leitor de textos facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor de textos de complexidade real, tal como circulam socialmente na literatura e nos jornais; do leitor de adaptações ou de fragmentos para o leitor de textos originais e integrais.
De certa forma, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender, o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia da mesma forma que se consulta um dicionário; não se lê um romance da mesma forma que se estuda. Boa parte dos materiais didáticos disponíveis no mercado, ainda que venham incluindo textos de diversos gêneros, ignoram a diversidade e submetem todos os textos a um tratamento uniforme.

Para considerar a diversidade dos gêneros, não ignorando a diversidade de recepção que supõem as atividades organizadas para a prática de leitura devem ser diversificadas. Produzir esquemas e resumos pode ajudar a apreensão dos tópicos mais importantes quando se trata de textos de divulgação científica; no entanto, aplicar tal procedimento a um texto literário é desastroso, pois apagaria o essencial. Também não se formará um leitor de textos de imprensa, do qual se espera, senão uma leitura diária, ao menos uma leitura regular dos jornais, lendo-se notícias apenas no primeiro bimestre.

Além disso, se os sentidos construídos são resultados da articulação entre as informações do texto e os conhecimentos ativados pelo leitor no processo de leitura, o texto não está pronto quando escrito: o modo de ler é também um modo de produzir sentidos. Formar leitores é algo que requer condições favoráveis, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas, principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leitura.
METODOLOGIA
*Proporcionar condições para uma leitura eficaz, desenvolvendo a releitura, com o intuito de favorecer uma reflexão crítica e sugestiva. Despertando o interesse de formar leitores aptos em releituras.
*Confeccionar textos, para que seja feito um registro destes; posteriormente será feita uma seleção para o conteúdo do diário de leitura, o qual será composto por: textos informativos, poemas, poesias, versos, anúncios, etc.
*Desenvolver grupos de leitura, para que sejam compreendidas as propostas que serão desenvolvidas pelo professor, (organizar rodas de leitura pos exemplo).
*Durante a realização do projeto serão realizadas visitas às salas de aula para a observação do desenvolvimento das atividades, e visitas extra-classe para a observação do meio. Serão feitas entrevistas com os alunos e professores que estarão envolvidas no projeto, para que sejam verificados os resultados das atividades.

RECURSOS
HUMANOS
• Alunos do 4º ciclo do ensino fundamental;

• Professores;

• Equipe técnica e gestores da escola;
MATERIAIS

• Livros diversos de leitura infanto juvenil, revistas, jornais, cadernos;

• Computador;

• Retro projetor;

• Lousa e giz;

• Aparelho de som.

• Mídias de CD, DVD,

• Pendrive

• Internet

CRONOGRAMA

Atividades para desenvolver

MARÇO -Apresentar o programa a Secretaria de Educação.

-Fazer a seleção das turmas na escola que participará do projeto.

- Apresentar o projeto para diretoria e coordenação da escola selecionada.

-fechar parceria com a escola.
ABRIL -Fazer coleta de materiais (livros variados, revistas cadernos,etc.) e selecioná-los para a realização das atividades.

-Definir as turmas que participarão do projeto.

-Capacitar professores e equipe técnica que desenvolverão as atividades.
MAIO -Aplicar oficinas nas aulas de Língua Portuguesa para que os professores possam ir desenvolvendo as novas técnicas.
JUNHO - Iniciar a avaliação mensal dos alunos e consecutivamente registrar as oficinas realizadas com seus respectivos resultados.
JULHO -Produzir relatório de atividades para avaliação.
AGOSTO -Entregar os livros para os professores, e pedir para que o mesmo crie uma oficina literária individual.

- Aplicar a oficina criada pelo professor nas salas, as quais estarão subdivididas em grupo.
SETEMBRO -Observar os professores durante as aulas.

-Estimular os professores para que eles criem novas tecnologias para serem utilizadas durante prática da leitura.

OUTUBRO Estimular os professores para que ocorra a aplicação de atividades lúdicas nos horários das aulas de Língua Portuguesa e extra-classe.
NOVEMBRO -Produção de relatório final.

-Revisão de relatório final.
DEZEMBRO -Apresentação de relatório final.

- Entrega de relatório final.
RESULTADOS ESPERADOS
*Formar professores aptos para o exercício da prática de leituras e releituras.

*Contribuir para o desempenho dos professores em sala de aula.

*Contribuir com o rendimento dos alunos, e consequentemente com a diminuição do alto índice da evasão escolar.

*Aumento do repertório do aluno, levando-o a ser não só um leitor, mas também, um contador de histórias e suas releituras de mundo.

*Confecção de um Diário de textos (poemas, poesias, versos, etc.) para serem apresentados aos participantes do projeto.

* Que todos os objetivos sejam alcançados com grande êxito.


REFERÊNCIAS:

Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais:5ª a 8ª Série.Brasília,1998.
Brasil.Revista da TV escola.Nº. 10 Março / Abril, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler.31 ed.São Paulo:Autores associados Cortez,1995.


Encontrei esse projeto no BLOGGER DA PROFESSORA MERY

PROJETO: “RESGATANDO VALORES



PROJETO: “RESGATANDO VALORES”

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqMc0XxI7ELqXiYeuisaPXoeb1-2DHCRfDEZ7-XdkppIhTxOEOLm0-lmjPwbiMhrkCWwceJToeTUdi_xeZ-bZ4tD1ZOwBJBo0CD9q1IqQeZ2W1ExTaXIU_JBkU8fVDshAjQwdkOVTsD4s/s1600/Boneca+e+Boneco.jpg 



JUSTIFICATIVA

Este projeto justifica-se pela busca da valorização do ser humano, resgatando a importância das virtudes, como tendência para o bem, que devem ser ensinadas e partilhadas pela família, sociedade e pela escola também.
“A sociedade, da qual fazemos parte, preza o individualismo ou a massificação. Entre os dois extremos, há um lugar especial a ser ocupado por pessoas que reconheçam e lutem pelo bem! O bem que não é só meu, nem teu, mas que inclui a comunidade, beneficiando a cada um e a todos.
Quantas pessoas não resolvem seus problemas com socos e pontapés, são preconceituosas, jogam lixo nas ruas, desrespeitam os sinais de trânsito... os exemplos são muitos. Por isso, com esse projeto, pretendemos motivar nos alunos uma autocrítica e uma reavaliação de situações comuns no dia-a-dia que dificultam a convivência harmoniosa entre as pessoas. E procuraremos conscientizar que sentimentos como bondade, amizade, fraternidade, amor são essenciais para se recriar um mundo melhor.
Trabalhar valores é algo que não é visível e imediato. Os valores se constroem no convívio com o outro, nas ações do dia-a-dia, e, nós, Educadores, precisamos, além de dedicar a atenção a determinados valores no momento e na hora certa, assumir esse compromisso com o coração e com a ação. É fundamental planejarmos atividades específicas para refletir junto aos alunos sobre o comportamento humano, sem apontar o defeito do outro, e oportunizarmos que cada um se "olhe" e se expresse, trazendo exemplos de situações vividas para uma discussão. Isso é agir em prol do bem-comum, é papel que cabe a cada um de nós.
Acredita-se numa sociedade mais humana e justa, sem preconceitos, em que os cidadãos atuem compromissados com o bem comum.
Com este projeto abordaremos os temas transversais da Ética, Pluralidade cultural e Meio ambiente.

OBJETIVOS
AFETIVOS

• Desenvolver reflexões sobre ações corriqueiras
• Despertar para mudança de atitudes
• Aprender pequenos gestos de boas maneiras, como cumprimentar e desculpar-se.
• Adotar atitudes de valorização das amizades
• Pensar sobre o que significa colaborar com as pessoas.
• Perceber hábitos importantes da vida cotidiana, que vão ajudá-lo a ser uma pessoa agradável com os outros.
• Fazer com que os alunos assumam responsabilidades, sem ter medo, fazendo-os pensar sobre o que significa ser honesto.
• Fazer com que os alunos prestem atenção nas regras de convivência, fazendo-os pensar sobre o respeito que você tem pelos outros e por si mesmo.
• Desenvolver o espírito de colaboração em casa ou na escola, por si mesmas, adquirindo responsabilidade.
• Incentivar o desafio de ampliar cada vez mais sua capacidade de ser responsável, fazendo mais e melhor aquilo a que se dedica, assumindo seus papéis de filhos, estudantes colegas, amigos, vizinhos.
• Transformar os alunos em agentes transmissores e multiplicadores de valores, tanto com a família, quanto com os amigos.
• Valorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos.
• Refletir os valores humanos na prática do dia a dia

COGNITIVOS

• Identificar e comparar diferentes tipos de comportamento: o ideal x o real
• Reconhecer mudanças e permanências de comportamento em si próprio e nos colegas
• Reconhecer a importância da tomada de consciência para o desenvolvimento da autonomia e autoconfiança
• Reconhecer noções de boas maneiras
• Analisar e interpretar imagens, informações e situações
• Reconhecer seus próprios sentimentos e valor

MOTIVAÇÃO

Dinâmica das flores
O professor chega na classe com um ramalhete de flores diversificadas e alegremente fala: "Hoje trouxe flores para cada um de vocês! Mas por que será? Vamos, antes, conversar sobre a beleza que cada uma destas flores possui. Fulano, que beleza você vê na margarida? E você, Fulano, fale-nos o que há de bonito na camélia..." Após toda exploração, o docente distribui as flores no meio do círculo de crianças e fala: "As flores são como as pessoas. Uma é diferente da outra. Existe a flor vermelha, a branca, a flor comprida, a baixa... mas todas são flores e possuem a sua beleza. Existe a pessoa gorda, magra, alta, baixa... mas todas são pessoas e possuem a sua beleza." Nesse momento o professor pode refletir alguns valores como: respeito, a amizade e compreensão e solicitar, então, que cada aluno escolha uma das flores para levar para casa como marco dessa reflexão.

LEITURA ESTUDO: FRUIÇÃO

• Apresentação do nome do projeto através de caça palavras.
• Incentivo aos alunos a discutir sobre o que deve se tratar o projeto deste bimestre
• Explorando a capa do livro
• Leitura do livro através de apresentação em POWER POINT

CONTEXTUALIZAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES

Furar fila
Micagens
Se portar à mesa
Xereteia
Baderna
Chilique
Indisciplinado
Intolerante
Preconceituoso
Primórdios
Convivência
Metrópoles
Harmonioso
Essenciais
Desvalido
Tolerante
Um trocado no bolso

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO E ENTRELINHAS

Trabalho oral de explorar cada parte do texto de modo bem minucioso nos momentos de leitura.

IMAGINAÇÃO CRIADORA
LEITURA ESTUDO:
 

1. LÍNGUA ORAL: USOS E FORMAS

• Escuta dos diferentes textos ouvidos em situações de comunicação direta ou mediada por telefone, rádio ou televisão, reconhecimento do significado contextual e do papel complementar de alguns elementos não-lingüísticos para conferir significação aos textos (gestos, postura corporal, expressão facial, tom de voz, entonação).

LÍNGUA ESCRITA:USOS E FORMAS

Prática da Leitura
• Utilização de sentido, coordenando texto e contexto (tipo de portador, características gráficas, conhecimento do gênero ou do estilo do autor, etc.) e a intencionalidade;
• Emprego dos dados obtidos por intermédio da leitura para confirmação ou retificação das suposições de sentido feitas anteriormente;
Prática de produção de texto:
Considerando o destinatário, a sua finalidade e características do gênero.

Aspectos Notacionais:
• Divisão do texto em frases e/ou parágrafos, utilizando recursos do sistema de pontuação: maiúscula inicial, ponto final, exclamação, interrogação e reticências;
• Separação, no texto, entre discurso direto e indireto e entre os turnos do diálogo, utilizando travessão e dois pontos ou aspas;
• Indicação, por meio de vírgulas, das listas, enumerações;
• Estabelecimento das regularidades ortográficas (interferência das regras, inclusive as da acentuação) e constatação de irregularidades (ausência de regras);
• Acentuação das palavras: regras gerais relacionadas à tonicidade;
• Utilização de dicionário e outras fontes escritas para resolver dúvidas ortográficas;
• Produção de textos utilizando estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação;
• Controle da legibilidade do escrito.
Aspectos discursivos:
• Organização das idéias de acordo com as características textuais de cada gênero;

ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA

• Análise da qualidade da produção oral alheia e própria;
• Análise dos sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras individuais e discussão dos elementos do texto que validem ou não essas diferentes atribuições de sentido;
Revisão do próprio texto.

LEITURA PRETEXTO:

• As artes visuais no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem, gravura, historia em quadrinhos, produções informatizadas;
• Contato sensível, reconhecimento e análise de formas visuais presentes na natureza e nas diversas culturas;
• Identificação e reconhecimento de algumas técnicas e procedimentos artísticos presentes nas obras visuais;
• Observação, estudo e compreensão de diferentes obras de artes visuais, artistas e movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e internacional) e em diferentes tempos da história;
• Contato freqüente, leitura e discussão de textos simples, imagens e informações orais sobre artistas, suas biografias e suas produções.

LEITURA BUSCA DE INFORMAÇÃO:

MATEMÁTICA
• Reconhecer e fazer leitura de números racionais no contexto diário nas representações fracionária e decimal.
• Comparar e ordenar números racionais de uso freqüente nas representações fracionária e decimal.
• Escrever números racionais de uso freqüente nas representações fracionária e decimal e localizar alguns deles na reta numérica.
• Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.
• Resolver situações-problema utilizando dados apresentados de maneira organizada, por meio de tabelas simples ou tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas ou gráficos de barras.

HISTÓRIA

O Brasil a caminho do terceiro milênio
• Longo governo Vargas
• Entre duas ditaduras

• De Colônia a Império
• De Império a República

GEOGRAFIA

A população e as regiões do Brasil
• A população brasileira
• A distribuição da população no território
• A formação da população brasileira
• O Brasil e suas regiões

CIÊNCIAS
Ser humano e saúde:
• Organização funcional do ser humano
• Formação do corpo humano (cabeça, tronco e membros).
• Sistema respiratório.
• Sistema circulatório.
• Nutrição
• Higiene

LEITURA FRUIÇÃO (PRAZER)

O verdadeiro tesouro
Histórias de tradição hindu
Historias da alma, historias do coração.
A parábola do bom samaritano
O leão e o ratinho
Os dois amigos e o urso
Quer uma mãozinha
Almanaque Ruth Rocha
Mais respeito eu sou criança
Filmes:
“Up”
“Avatar”
AVALIAÇÃO:
A avaliação será:
Diagnóstica: para detectar a presença ou ausência de habilidades que constituem fundamentais para as atividades de aprendizagem.
É Contínua, processual e formativa: com a observação do conhecimento escolar ao longo do período letivo é um critério avaliativo dando oportunidade para detectar avanços e dificuldades, possibilitando uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos. Avaliação centrada nos momentos individuais ou em grupo. Através de registros, aplicação de trabalhos, pesquisas, tarefas e avaliações escritas.
Será avaliada a intenção de projeto através das atitudes dos alunos, fazendo um paralelo com os objetivos inicialmente estabelecidos.

CULMINÂNCIA DO PROJETO

• Exposição das frases em destaque no livro de filósofos, pensadores, artistas etc.
• Um ato concreto de solidariedade.
• Gincana onde os alunos serão avaliados diariamente, recebendo uma “fichinha” vermelha e, a cada 10 fichas vermelhas trocarão por uma verde, que tem um maior valor. Serão observados o comportamento, o uso do uniforme e a lição de casa. No final do bimestre os alunos que tiverem as fichas verdes irão trocá-las por materiais escolares, livros ou jogos educativos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

o BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
o Secretaria da Educação de Guaratinguetá. Proposta curricular: Ensino Fundamental, ciclo II- 3ª e 4ª séries. Guaratinguetá, 2006.
o São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Projeto intensivo do Ciclo I: Livro do aluno / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME / DOT, 2006.
 
o ________ Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Guia de planejamento e orientações didáticas para o professor do 4º ano do Ciclo 1 / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME / DOT, 2008.
o MONTEIRO, Marco Aurélio Alvarenga. Programa Reação – educando para a vida, construindo o futuro. Manual do professor 5° ano. Guaratinguetá: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 2009.
o ROCHA, Ruth, FLORA, Anna. Escrever e criar... É só começar! São Paulo: FTD, 1993.
o Revistas (várias edições) Nosso Amiguinho. Editora Casa.
o Revistas (várias edições) Nova Escola.Editora Abril.
o Sites variados.
o Materiais disponibilizados pelo Programa Ambiental – Semente do Amanhã





Encontrei esse projeto no BLOGGER DA PROFESSORA MERY

PROJETO DE FUTEBOL


TEMA : Aprendendo com o futebol

 O QUE OS ALUNOS PODEM APRENDER?

            Faremos com que os alunos tenham uma formação mais adequada, no referido esporte, sabendo discernir situações "problemas que surjam" habilidades motoras, capacidades físicas, de maneira natural e sem constrangimentos.
            Conseguir uma correta aprendizagem das ações técnicas, táticas, individuais, no grupo, que permitam um bom desenvolvimento em competição.
            Desenvolver a preparação física voltada para conseguir uma formação multilateral, através das capacidades: velocidade, força e resistência.
            Aprofundar o ponto de vista teórico, noções sobre o regulamento de jogos e aplicações do mesmo.
            Conseguir, através desse esporte, a sensibilidade de união, de equipe, do grupo, a responsabilidade e respeito aos colegas e adversários, principalmente a escola.

ESTRATÉGIAS A SEREM DESENVOLVIDAS

            Levando-se em conta que o futebol é um esporte de hábitos adquiridos, teremos três princípios básicos:

Trabalho teórico: este trabalho é importante, pois a criança terá a sua disposição, as noções importância da educação física na sua vida e conhecimento do jogo com suas regras e sistemas.
Trabalho recreativo e formativo: este trabalho é desenvolvido em forma de jogos recreativos em que o aluno irá adquirir o prazer para o jogo de futebol.
Trabalho desportivo propriamente dita: neste trabalho iremos dar noções dos jogos e atividades motoras ligadas nas atividades em questão.

COMO INICIAR OS CONHECIMENTOS

            Pretendemos transmitir e fixar fundamentos básicos, despertando paralelamente os gosto pelas atividades físicas e esportivas, para que o aluno busque motivação para desenvolver suas habilidades na modalidade.


RECURSOS PEDAGOGICOS

            Serão utilizados os seguintes recursos:

Texto das regras de futebol (campo oficial)
Fitas de vídeos cassetes didáticas
Matérias esportivos (bolas, cordas, cones, etc...).
Colchonetes para exercícios

CONEXÕES COM OUTRAS DISCIPLINAS E SABERES

Em Geografia trabalharemos, o clima, o relevo, pontos cardeais.
Em Ciências corpo humano, e a saúde.
Em Historia de onde surgiu o futebol, e suas raízes.
Em Português estudaremos gramática, ortografia, produção de texto, interpretação de texto, verbos, entre outros.
Em Matemática, trabalharemos os quatros operações, números ordinais, cardiais, fracionários, decimais, e inteiros.

ATIVIDADES PARA TODA TURMA

            Desenvolvermos um jogo completo, baseado em regras básicas do futebol, sendo elas respeitadas durante o jogo.


ATIVIDADE EM GRUPO

            Dividiremos a turma, em grupos de quatro alunos, desenvolvendo as seguintes atividades:

Marcação
Drible
Passes

ATIVIDADE INDIVIDUAL

Nas atividades individuais cada aluno trabalhara como conduzir a bola, o domínio da bola, com o peito, com o pé direito e esquerdo e com a coxa.


AVALIAÇÃO, O QUE COMPREENDERAM.

            O melhor método de avaliação desenvolvido ate hoje é aquele que o professor observa seus alunos na execução de seu esporte, efetuando comparações de suas habilidades, vendo se os alunos conseguem conhecer os seus limites e as possibilidades de seu corpo.

            Nas habilidades a avaliação será feita de testes elaborados pelo professor.

            Também será avaliada a participação do aluno na área social, através de observação do professor no que tange as atividades realizadas pelo aluno em relação aos seus companheiros e adversários.


PORTIFÓLIO

Nós estudantes trataremos das atividades físicas, motoras, culturais, sociais e afetivas.

Através de jogos que são muito importantes para a vida das crianças, auxiliamos ao seu desenvolvimento e socialização.

Nas atividades, tudo deve ser renovado, dando oportunidades para que as crianças compreendam e entendam as ordens dadas, saibam reagir diante da situação apresentada,m com raciocínio rápido, de acordo com os interesses do aluno.Exigindo a cada dia uma maior atualização e superação de nos professores que permitam garantir uma sólida formação física, técnica, tática de nossas crianças, possibilitando não somente atingir os níveis atuais de resultados esportivos, mas também no futuro, estes possam ser superados,


CONCLUSÃO

Concluímos que é de grande importância para escola e principalmente, para os estudantes a realização deste trabalho, tendo em vista que o mesmo potencializara o amor e a dedicação dos estudantes pela escola.Isso porque fará com que o aluno, como representante legitimo de sua comunidade e escola impenhe-se no sentido de vê-la incluída entre aqueles que tenham trabalho serio e bonito a ser feito e mostrado alem de seus limites físicos.

Essas turmas iram amenizar o problema social com a falta de opção e lazer, propiciando uma melhor integração escola comunidade viabilizando o melhor desenvolvimento esportivo para os alunos.

autora : Estagiária: Claudia Vasconcellos


O DIA DO ÍNDIO


TEMA: O Índio


JUSTIFICATIVA:

Esse tema foi escolhido por perceber que as crianças demonstraram grande interesse e curiosidade quando abordado o assunto, querendo assim conhecer um pouco dessa cultura. Nesse sentido pretende-se com esse tema proporcionar a alegria, descontração e conhecimento, despertando o interesse por novos saberes.


OBJETIVO GERAL:

Conhecer um pouco da história, dos hábitos e costumes indígenas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Reconhecer a influencia indígena em nossa vida.
Compreender e respeitar os índios e sua cultura.
Utilizar as diferentes linguagens, corporal, oral, escrita, plástica e cênica.
Brincar, expressando as emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
Pesquisar o modo de vida dos índios de nossa região (Guaramirim).
Comparar através de fotos e gravuras o modo de vida dos índios, antes e dos dias de hoje.

QUESTIONAMENTOS:

Porque os índios moravam no mato?
Os índios comem pessoas?
Os índios tem irmãos?
Eles não ficavam doentes?
Os índios iam na escola?
Ainda existe índio?
Porque os índios usam roupa?
Como os índios dançavam se não tinha cd?
Os índios não tem medo dos animais?
Os índios sabiam escrever?
Porque os índios se pintam?
Os indiozinhos brincavam de carrinho e de boneca?
As crianças dos índios tinham professora?

METODOLOGIA:

Labirinto.
Tracejado.
Cruzadinha.
Ligar os conjuntos iguais.
Pinte o quadrado que tem mais elementos.
Colorir o triângulo com menos elementos.
Faça um risco na última oca.
Colorir a oca do meio.
Pintura com giz de cera, lápis e guache.
Modelagem de utensílios indígenas com argila.
Confecção das vestimentas e adornos, com jornal, penas de aves e milho.
Montagem de armas e instrumentos musicais.
Maquiagem de índio.
Dramatização com fantoches de dedo.
Desfile das crianças caracterizadas de índio.
Expressão corporal com danças e jogos.
Cantar, ouvir e dançar músicas relacionadas ao tema.
Jogos: passeio na floresta, dança da chuva, índio vivo, índio morto; estátua.
Natureza e Sociedade:

Pesquisar no mapa da região, os locais onde ainda são encontrados agrupamentos indígenas.
Como vivem, como se mantêm, as tarefas que realizam.
Conversação sobre a alimentação dos índios, batata, mandioca (aipim), milho, frutas encontradas na mata.
Higiene pessoal, a importância da mesma, escovação de dentes, unhas limpas e cortadas, cabelos cortados e limpos, como limpar os ouvidos.
O que são ocas, de que eram construídas, onde dormiam.
Vídeo: Pocahontas, assistir e conversar sobre.

Ética e Cidadania:

A importância do índio na formação da nação brasileira.
Comparar o moda de vida dos índios de antigamente com os de hoje.
Montar um índio com o contorno de um aluno, em papel kraft, as crianças irão trabalhar dentro do contorno fazendo, olhos, boca, nariz, orelhas e colorir. Depois de pronto recortar e colar na parede.
Juntos escolher um nome para o índio, fazer uma ficha e fixar junto ao desenho.
Roda da conversa sobre os direitos e deveres dos índios, também sobre preconceito.
Respeitar o índio, pois é um ser humano como nós.

Movimento:

Coordenação motora, através de exercícios como: recortar, rasgar, amassar, fazer bolinhas, manipulação de revistas e jornais, colagem.
Pular dançar, correr.
Manipular peças de encaixe.
Equilíbrio: andar somente em cima da faixa.
Andar na ponte.
Subir e descer na árvore
Linguagem oral e escrita:

Construção de pequenos textos coletivos sobre as descobertas realizadas.
Identificar a letra I de índio no seu nome e dos colegas.
Leituras sobre os indígenas.
Sons de índio usando as vogais, ex: uuuuuu, iiiiii, aaaaa, eeeee, ooooo.
Pesquisa com os pais:
De que eram feitas as ocas?

Qual era a alimentação dos índios?

O que eles vestiam? O que vestem hoje?

Como o índio vivia com a natureza?

Contos indígenas.
Trabalhos em grupos e individuais.
Descobrir o significado de algumas palavras indígenas como:
Mandioca: Uma indiazinha de um ano chamada Mani faleceu, e em sua sepultura nasceu uma planta bonita e grande, tornou-se conhecida como mandioca, uma mistura de mani e oca.

Guaraná: um menino (curumim) da tribo maués faleceu e por ser considerado um menino que trazia sorte á tribo, tupã, o deus determinou que tirassem os olhos da criança e o regassem com lágrimas. Dele nasceu então a planta da vida, o guaraná.

Vitória – Régia: Uma moça índia ao avistar jaci a lua, refletindo nas águas de um lago, não resistiu a magia e atirou-se no lago, desaparecendo nas águas. Jaci comovida a transformou em uma flor que flutua, a vitória-régia a estrela das águas.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante esse trabalho pude perceber nitidamente o interesse dos alunos em adquirir novos conhecimentos. Apesar da pouca idade das crianças, onde o tempo de concentração é pouco, ouve muita discussão e interesse por parte das mesmas, conversas produtivas e alegres.
Percebi que quanto mais as crianças são desafiadas e envolvidas nas atividades, elas se animam e acabam contagiando a todos, em especial a família, levam para casa o que aprenderam e trazem para a escola todo fato ou histórias contadas pelos pais. Também cobravam dos pais quando a professora pedia para trazer algum material de casa.
Ouve socialização, compreensão e afeto entre as crianças. Isso acontece a partir do momento em que o professor leva para a sala de aula assuntos do interesse da criança, abrindo espaço para questionamentos, perguntas, tornando as atividades prazerosas e significativas. Em todo o momento me senti segura quanto ao seguimento das atividades.
Professora Ana Maria Castro - 2º ano do Ensino Fundamental/ S.B.Campo/SP

Trabalho em sala de aula

Jornal na Sala de Aula


Objetivos:

- Estimular os alunos a encontrarem preferências por assuntos tratados nos jornais e a indicação daqueles que são rejeitados por alguma razão.

- Ensinar o aluno a selecionar os fatos, organizando-os, analisando-os, criticando-os.

- Levá-los a desenvolver operações e processos mentais que concorram para a contribuição do conhecimento.

- Motivá-los a ler de forma crítica, aumentando a cultura e desenvolvendo assim, suas capacidades intelectuais.


Atividades desenvolvidas:

- Elaboração de textos jornalísticos e publicitários;

- Criação da capa do jornal e posterior concurso para escolher a melhor;

- Ilustrações e fotos para serem utilizadas respectivamente em cada uma das colunas e seções do jornal;

- Confecção de charges, tirinhas, cruzadinhas, receitas, horóscopos e propagandas.


Avaliação:

            Será feita mediante a produção do jornal e exposição do mesmo no mural da escola.

            Após o término será analisado com os alunos os seguintes questionamentos:

- O que aprendi e com que estratégias?

- Que dificuldades encontrei?

- O que nos ajudou a resolver essas dificuldades?

A Litosfera

Biomas brasileiros

Revisão de Texto

Revisão de textos na alfabetização – 1º ano
Assunto - Pontuação

Tempo necessário: Aproximadamente 10 aulas

Introdução

Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de idéias. Para isso, é necessário que o professor:

utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos;
selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo.

Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance.

Objetivos

Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:

construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
desenvolver a capacidade de argumentação;
desenvolver a atitude de colaboração.

Recursos didáticos

lousa e giz ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica
papel e lápis

Organização da sala

Em pequenos grupos - duplas ou trios - para realização da atividade de escrita.

No coletivo, quando acontece a socialização das produções de cada sub-grupo.

Desenvolvimento da atividade/ procedimentos

Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica tais como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto);

Peça aos alunos para marcar as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal;

Solicite que eles reescrevam o texto, utilizando as pontuações que julguem adequadas;

Socialize para todo o grupo as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes sub-grupos;

Discuta a adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.

Avaliação

Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:

utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)


Contextualização

A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento. Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão. O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como:

Onde começa e termina a fala de tal personagem?
Por que você usou este ponto neste lugar?
O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.
Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.

Aprofundamento do conteúdo

Tradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor.

 

"A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)

Bibliografia

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa: de 1ª a 4ª série, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, 1997

Por trás das letras, Telma Weisz, FDE, São Paulo, 1992



Texto Caipira
O solo
Meio ambiente - A Floresta Amazônica
Projeto Música
PROJETO Música no Ensino Fundamental

1. Público Alvo: 5º ano do Ensino Fundamental


2. JUSTIFICATIVA

A música tem sido através dos séculos um das formas de comunicação entre os indivíduos, pretende-se refletir de que forma os afetos, os sentimentos e as sensações do aluno interagem com a aprendizagem das práticas da cultura musical.
Enquanto o ser está vivo, falando e se movimentando está expressando musicalidade e expressando suas emoções através de sons e "ritmos". Levando o educando a descobrir seu corpo como elemento criador da música, tornando uma fonte lúdica e criativa.
Ouvindo música os conceitos de ritmo, intensidade, altura e melodia são também percebidos, e, além disso, a criança habitua-se a relacioná-la a expressão de sentimentos e fazer com que ela se comunique através dela e tornamos as aulas muito mais atraentes e divertidas.
Temos por finalidade, oportunizar a aplicação dos conteúdos estudados durante as aulas e propor a vivência da interdisciplinaridade, alicerçada na habilidade de desenvolver uma aula interdisciplinar lúdica pedagógica que favoreça o aprendizado dos alunos.
Esse plano de aula favorece a interação do aluno no grupo, além de desenvolver uma série de habilidades que ajuda a criança a desenvolver uma aprendizagem com qualidade.

3.DURAÇÃO: 1 mês

4. OBJETIVOS
Visamos desenvolver no aluno a sensibilidade artística e musical. Isso é alcançado através do estudo da teoria musical complementada pela vivência cotidiana com obras de grandes compositores clássicos e populares.

4.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças à socialização através da música, para que ela possa descobrir seu corpo como elemento criador de música.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância da música na nossa vida.
• Saber diferenciar diversos ritmos musicais.
• Desenvolver a criatividade e a habilidade de interpretar letras de músicas populares.
• Identificar vários instrumentos.
• Criar o hábito de fazer uma audição consciente.
• Motivar para a vivência da música.
• Desenvolver a sensibilidade auditiva, o senso rítmico e a coordenação motora.
• Identificar materiais da região que se prestem à criação e novos instrumentos.
• Enriquecer com uso de novos instrumentos.
• Propiciar a socialização através de atividades em conjunto.


5. METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos é necessário que o educador esteja pronto para permitir e estimular a participação do grupo espontaneamente em atividades musicais, em pesquisas e descobertas de sons, ritmos e melodias.
É indispensável que a música seja percebida e expressada antes de mais nada com o próprio corpo, sendo o ritmo e elemento musical que mais cedo e com mais força toda criança, precisa compreendê-lo através dos movimentos do corpo, como também, a própria a melodia, a intensidade, o timbre, todos os movimentos corporais podem ser vivenciados através da expressão corporal.
A educação musical abordada atualmente como música criativa. Pois ao ouvirem e interpretarem músicas através da expressão corporal livre e brincarem muitas e muitas vezes com os instrumentos, alguns grupos mostram desejo de tocar de forma mais organizada. O educador pode então estimular a formação da bandinha. A criança vai descobrindo a natureza dos sons e a partir de uma melodia, criar arranjos de vozes, instrumentos, levando a criança a criar músicas, elas precisam ter um vocabulário musical, isto é, representa por meios de sons livres, pesquisando sons, acompanhando ritmos com instrumentos simples, a prendem a cantar pequenas canções ou ouvir música clássica e popular em diferentes ocasiões.
• O ouvir é muito importante para nós nos comunicarmos. Claro que estamos ao mesmo tempo ouvindo, vendo, sentindo todas as coisas. O nosso olhar e nossos ouvidos são bastante espertos, pois vemos e ouvimos só o que queremos.

• Explorar os instrumentos quanto a cor, forma, textura, peso, espessura, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-lo, a partir do momento em que a criança é capaz de segurar qualquer instrumento, começa para ela, a apaixonante experiência de tocar uma música.

• Os instrumentos vão proporcionar as crianças a oportunidade para realizar ações como sacudir, bater, raspar, produzindo efeitos sonoros variados. Assim ela satisfaz ao mesmo tempo sua necessidade de movimento e sua curiosidade.

• Com o trabalho com instrumentos também desenvolvemos habilidades cognitivas, afetivo-sociais e psicomotoras. Cada educador, entretanto, com seu grupo, poderá descobrir outras habilidades, desde que olhe com curiosidade, espírito criativo e criador os materiais que tem a sua disposição.

• Com o trabalho interdisciplinar abrangeremos muito mais o aprendizado do aluno.


6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Música:
TERRA, PLANETA ÁGUA
( Guilherme Arantes)
ÁGUA QUE NASCE NA FONTE SERENA DO MUNDO E QUE ABRE UM PROFUNDO GROTÃO
ÁGUA QUE FAZ INOCENTE RIACHO E DESÁGUA
NA CORENTE DO RIBEIRÃO
ÁGUAS ESCURAS DOS RIOS
QUE LEVAM A FERTILIDADE AO SERTÃO
ÁGUAS QUE BANHAM ALDEIAS E MATAM A SEDE DA POPULAÇÃO
ÁGUAS QUE CAEM DAS PEDRAS
NO VÉU DAS CASCATAS RONCO DE TROVÃO

E DEPOIS DORMEM TRANQUILAS
NO LEITO DOS LAGOS, NO LEITO DOS LAGOS
ÁGUA DOS IGARAPÉS ONDE IARA MÃE D’AGUA
É MISTERIOSA CANÇÃO
ÁGUA QUE O SOL EVAPORA PRO CÉU VAI EMBORA VIRAR NUVENS DE ALGODÃO
GOTAS DE ÁGUA DA CHUVA
ALEGRE ARCO-ÍRIS SOBRE A PLANTAÇÃO
GOTAS DE ÀGUA DA CHUVA
TÃO TRISTES SÃO LÁGRIMAS NA INUNDAÇÃO
ÁGUAS QUE MOVEM MOINHOS

SÃO AS MESMAS ÁGUAS

QUE ENCHARCAM O CHÃO

E SEMPRE VOLTAM HUMILDES

PRO FUNDO DA TERRA, PRO FUNDO DA TERRA

TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA

Com a música trabalharemos:
• Leitura e Interpretação da música
• Exploração do vocabulário
• Pesquisa sobre autores de algumas músicas
• Pesquisa e construção de instrumentos musicais
• Atividades de matemática
• Atividades de ciências
• Atividades de educação física
• Atividades de educação artística
• Atividades de história e geografia

7. RECURSOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS
( Para aguçar a curiosidade das crianças quanto a descoberta dos sons - caso o prof. queira)

• Bambu
• Frigideira de ferro
• Pedrinhas
• Conchinhas
• Rolhas
• Latas de refrigerante
• Coco maduro
• Verniz
• Lixa
• Corda
• Cabo de vassoura
• Galho de árvore
• Tampinhas
• Elásticos
• Copo de plástico
• Cilindro de bambu
• Arame de caderno
• Arame cozido
• Caixa de madeira
• Linha indiana
• Peneira de taquaras
• Chapinhas (tampinhas)
• Lâmpadas queimadas
• Cola branca
• Jornais (úmidos)
• Caixas de fósforos
• Latas (Nescau, neston,etc.)
• Papel de cimento (pacotes)
• Barbante
• Tesouras
• Palitos de fósforo
• Fita adesiva, Fita dupla face, Fita crepe
• Papel dobradura
• Plástico adesivo
• Furadeira
• Ferro
• Tampa de panela
• Madeira
• Grãos (arroz, milho, feijão, sagu, etc.)
• Botões
• Garrafas descartáveis
• Aparelho de som
• CDs
• Pincel atômico
• Colheres
• Socador de alho
• Ralador de queijo
• Martelo
• Prego
• Serrote
• Talhadeira



8. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma continua e sistemática, observando o desenvolvimento individual e coletivo do aluno, analisando as atitudes como: respeito, compromisso com o aprendizado. Também através do acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos. Verificar se o aluno:

• Participou das atividades
• Se ele discutiu sobre a interpretação da música
• Se participou das pesquisas

• Se aplicou o vocabulário, (seus sinônimos), corretamente
• Assimilou o aprendizado
• Se conseguiu fazer a interpretação desejada
• Se conseguiu construir um instrumento musical
• Se participou coletivamente das atividades


9. BIBLIOGRAFIA


Caderno de Formação,Vivências Artísco-Pedagógicas, p. 59, UNESP, 2.004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Qualificação profissional para o magistério. Educação artística: Música e artes plásticas. Livro 4, 2ª. ed., Rio de Janeiro. Funtevê, 1986.

www.mec.gov.br- Fundação Mario Covas

www.novaescola.com.br
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