"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 1 de junho de 2017


OFICINAS "SEQUÊNCIA DIDÁTICA"
AS Oficinas foram criadas para oferecer material de apoio às reuniões pedagógicas na escola, na forma de seqüências de atividades pedagógicas voltadas para a formação continuada do professor.

Nesta segunda proposta, são sugeridas oficinas que têm como objetivo a reflexão sobre a organização da seqüência didática e sua articulação com a prática de sala de aula.

Além das atividades, a seção oferece orientações e dicas para a condução do trabalho em grupo.

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Antes de iniciar, é importante que você leia todas as atividades propostas, os boxes como as explicações e os textos de apoio. Bom trabalho!
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Quadro síntese das oficinas


Sequência Didática
Objetivo: Possibilitar que os participantes do grupo reflitam sobre o que são seqüências didáticas, por que e como usá-las no ensino de gêneros textuais em sala de aula.
OFICINASOBJETIVOSTEMPO
PREVISTO
1. A produção textual em sala de aula
  • Mapear como o professor trabalha com produção textual em sala de aula;
  • Possibilitar que o professor reflita sobre a proposta de trabalho;

  • Refletir sobre a concepção de ensino que está por trás dos procedimentos metodológicos adotados.
1h
2. Por que trabalhar com seqüência didática?
  • Ativar o conhecimento prévio sobre seqüência didática;

  • Pensar sobre como e por que trabalhar com seqüência didática.
1h
3. O passo- a- passo da seqüência didática.
  • Conhecer os objetivos de cada etapa da seqüência didática;

  • Familiarizar-se com o gênero reportagem turística;

  • Identificar os elementos característicos de uma reportagem turística.
1h
4. A importância da construção de texto coletivo
  • Refletir sobre como elaborar um texto coletivo, incorporando a ele os recursos aprendidos no transcorrer das atividades da seqüência didática.
1h
5. Revisar o dito e o escrito
  • Revisar o texto, identificando os aspectos que podem ser aprimorados.
1h
6. O caminho das pedras
  • Retomar as etapas da seqüência didática;

  • Incentivar o planejamento de uma seqüência didática.
1h
Tempo total previsto6h

Oficina 01

A produção textual em sala de aula
(tempo previsto: 60’)

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Etapa 1 (tempo previsto: 10’)
Convide os participantes a voltarem ao tempo de escola e relembrarem uma experiência interessante que tiveram com produção de texto. Anime-os a pensar nas várias situações que envolveram esse momento significativo: quem era o professor? Como ele interagia com os alunos (elogiava, ajudava, sentava junto, ou mantinha-se distante). Que atividades costumava propor para a turma escrever? Peça que cada um faça um desenho que represente essa cena.
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Etapa 2 (tempo previsto: 20’)
Convide os participantes a compartilhar as lembranças. Inicialmente, peça que observem os desenhos uns dos outros. Incentive-os, então, a procurar os colegas que fizeram desenhos com os quais se identifiquem ou que têm alguma semelhança com a sua representação. Oriente para que formem pequenos grupos e conversem sobre o que os desenhos revelam. Pergunte se podem identificar quais concepções de ensino da escrita estão por trás das práticas que recordaram. veja exemplo

Observe se as representações apresentadas revelam que os alunos escreviam a partir de um título, um tema, uma imagem, sem atividades prévias para se iniciar o trabalho de produção, ou seja, se a proposta de escrita era apenas um motivo para a produção de gêneros escolares, como o relato de fim de semana, relato de passeio, resumo de aula e outros voltados para o treino de gramática e ortografia. Outro aspecto a considerar na reflexão que fizer com os professores é se as propostas de escrita tinham vinculação com outros gêneros discursivos, não escolares. Aqui é importante considerar que a escola faz parte da sociedade e tem uma clara função de organizar o conhecimento que circula fora dela. Portanto, os gêneros que a escola produz são sociais, circulam socialmente, já que ela é um espaço social. Neste momento, é importante distinguir os gêneros escolares dos não escolares, como os literários, os jornalísticos, os científicos, os instrutivos, etc. Por exemplo, havia alguma proposta de escrita que aproximasse os alunos de situações de produção de gêneros não escolares, como quadrinhas, ou crônicas, ou verbetes de enciclopédia?
Verifique também se há representações em que a escrita é vista como trabalho, que envolve um fazer e refazer, ou se a escrita tem uso e função social, estabelece interlocução entre autor e leitor (motivo que ele tem para escrever, para quem ele vai escrever, onde seu texto será lido e o gênero que utilizará na escrita do texto).
Incentive ainda que os participantes relembrem as sensações, emoções (medo, alegria, ansiedade, insegurança etc) vividas durante o processo de elaboração do texto e se esses sentimentos interferiram na interação com o professor e no desempenho da escrita.

Após a reflexão, cada grupo elege um orador para socializar suas conclusões. Para facilitar as discussões, anote as observações dos grupos. Monte um varal ou um painel com os desenhos.
Etapa 3 (tempo previsto: 15’)

Proponha ao grupo outras questões para reflexão:
De que maneira as práticas relembradas contribuíram para o desenvolvimento da escrita?
Elas ainda estão presentes em sala de aula?
Hoje, como são as práticas de produção textual?

O importante é que, além de trocar as experiências, os participantes percebam que existe uma concepção de ensino aprendizagem por trás de toda prática de sala de aula. Incentive-os a identificar quais eram as concepções de ensino da escrita que estavam por trás dos procedimentos metodológicos adotados nas experiências lembradas e a compará-las com as práticas atuais. Ao final da discussão, organize uma síntese conjunta das principais conclusões.
Etapa 4 (tempo previsto: 15’)
A partir das conclusões, peça que o grupo observe se em alguma prática apresentada foi possível perceber que o professor se preocupava em definir claramente para seus alunos a situação de comunicação: escrever com uma intenção, para alguém ler, escolhendo o gênero mais adequado para este objetivo e o local onde vai circular.
À medida que as práticas vão sendo apresentadas, ajude-os a refletir se essas representações estão mais próximas ou mais distantes da proposta com gêneros textuais desenvolvidas nos fascículos do Kit Itaú de Criação de Texto.
Aproveite o texto Propostas de ensino de leitura e escrita no Escrevendo - Buscando contribuir para superação das dificuldades dos estudantes brasileiros, de Heloisa Amaral, publicado em 14 de fevereiro de 2007 na Comunidade Virtual.
 A escolha da abordagem de ensino de língua por meio de gêneros textuais não foi aleatória. As referências mais atuais sobre um ensino eficaz de Língua Portuguesa, entre elas os Parâmetros Curriculares Nacionais produzidos pelo MEC, recomendam que o aluno trabalhe na escola com umaampla diversidade de gêneros de textos, literários e não literários, orais e escritos, e que leia, discuta e escreva com finalidades definidas, para ouvintes e leitores de dentro e de fora da escola que, de alguma forma, dêem uma resposta ao que ele escreveu.
Assim, em vez de fazer as tradicionais redações sobre as férias ou o fim de semana que apenas o professor vai ler, a produção escrita dos alunos pode ser orientada para, por exemplo, ser uma carta de solicitação pedindo à diretora da escola a liberação do uso da quadra aos domingos, ou a preparação de cartazes para uma campanha de saúde que tenha como finalidade mobilizar a comunidade, ou a escrita de poemas para serem lidos num sarau da igreja.
Os textos produzidos nessas condições ficam muito mais significativos do que aqueles feitos para a troca exclusiva com o professor, para obtenção de uma nota. Com a perspectiva de comunicação mais ampla e objetiva, os textos dos alunos deixam de ser uma escrita tipicamente escolar e passam a ser uma escrita produzida na escola, mas com significado extra-escolar, tanto para quem escreve como para quem lê.
Para finalizar, faça uma leitura conjunta do texto a seguir e promova a socialização das conclusões.
Nos últimos anos, a expressão “gêneros de texto” tornou-se comum, mas poucas vezes paramos para pensar no que ela significa. Como a palavra "gênero" significa "família, grupo", podemos dizer que gêneros textuais são “famílias”, grupos de textos, orais ou escritos, que têm origens próximas e são ligados entre si por pertencerem a uma mesma área de conhecimento e ocorrerem em situações de comunicação semelhantes.
Um exemplo que estamos falando é o jornal, que é uma área de produção de informações. Todos os gêneros produzidos nele são chamados de “gêneros jornalísticos” (notícias, editoriais, reportagens, por exemplo) e têm muitos aspectos em comum, determinados pela maneira como o conhecimento jornalístico é produzido e organizado. Outro dos inúmeros campos de conhecimento que produzem formas de linguagem próprias é o jurídico. Há um grande número de “gêneros jurídicos” como as leis, as petições, os contratos, os estatutos, por exemplo, todos carregando traços do trabalho e do conhecimento de juizes, promotores e advogados. Outros gêneros que podem ser agrupados numa mesma “família” são os literários, produzidos para o entretenimento e o deleite dos leitores por autores que são verdadeiros artistas. Entre eles estão os romances, os poemas, os contos, as narrativas policiais, as crônicas, etc.
Além desses campos de conhecimento mais formais, a cultura popular possui gêneros constituídos ao longo de séculos e transmitidos de boca em boca através das gerações familiares, como cantigas de ninar, de roda, contos, fábulas, lendas, advinhas e muitos outros. Como todas as formas de linguagem nascidas nas diferentes situações de comunicação são gêneros, podemos dizer que também são gêneros de texto as conversas familiares e as conversas de bar. Esses últimos são marcados pela informalidade das situações de comunicação em que são produzidos.
Finalizando, podemos dizer que são gêneros textuais todas as formas de linguagem produzidas em toda e qualquer situação de comunicação, que podem ser reconhecidas e utilizadas pelas pessoas que estão se comunicando por terem formas conhecidas. Ao contar uma piada, passar uma receita, dar uma instrução qualquer, já sabemos de antemão quais são as formas, as características do gênero que vamos usar. Quem conversa conosco, do mesmo modo, também reconhece os elementos do gênero que está sendo usado e ri da piada, anota a receita ou presta atenção às instruções. Os gêneros, por terem marcas reconhecidas pelas pessoas que se comunicam, são instrumentos que possibilitam o entendimento entre as pessoas.
Você viu, pelos exemplos acima, que são inúmeros os gêneros de texto que existem na língua. Podemos dizer que seu número é iinfinito, pois cada uma dessas formas de linguagem decorre das inúmeras e diferentes situações de comunicação (ou situações de produção de linguagem) que vivemos no cotidiano, sejam elas informais ou mais formais. Uma pessoa, por exemplo, no seu papel de mãe ou pai, pode, num dado momento, dar instruções a seus filhos. Logo em seguida, no seu papel de profissional, pode escrever um texto técnico para seu chefe. Mais tarde, essa mesma pessoa pode se tornar um leitor de jornal ou um telespectador, envolvido com o noticiário do dia ou com uma novela. Como as situações de comunicação mudam constantemente, uma mesma pessoa usa vários gêneros num só dia, porque muda de lugar social nas diferentes situações de produção de linguagem: ora ocupa o lugar de pai ou mãe, ora de profissional em seu trabalho, ora de pessoa que busca informações sobre o mundo em que vive, etc.
Podemos concluir que, como só nos comunicamos por meio de gêneros textuais, quanto mais gêneros dominarmos maior será nossa capacidade de comunicação, nosso desenvolvimento pessoal e nossa capacidade de exercer a cidadania.
Muitos dos gêneros que utilizamos são aprendidos informalmente nas relações sociais mais próximas. Outros, porém, exigem ensino sistematizado para serem aprendidos. A escola é responsável pelo ensino sistematizado de gêneros mais formais. No caso deste Prêmio, os gêneros formais propostos para este tipo de ensino são: artigo de opinião, memórias e poemas. (Fonte: Kit Itaú de Criação de Textos - Prêmio Escrevendo o Futuro- 3ª edição 2006 –Pp. 2 e 3)
Para saber mais
Para ampliar e complementar esta discussão, sugerimos a leitura dos textos abaixo, escritos por Heloisa Amaral, publicados na Comunidade Virtual:

"Como trabalhar com gêneros textuais na Olimpíada"

"Ensinar leitura e escrita com gênero como instrumento: o que pensam os colegas"

"Escolhendo gêneros textuais para ensinar na escola"

"Propostas de ensino de leitura e escrita no Escrevendo - Buscando contribuir para a superação das dificuldades dos estudantes brasileiros"

OFICINA 2
Por que trabalhar com seqüência didática?
(tempo previsto: 60')

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Etapa 1 - HQ (tempo previsto: 05’)
Apresentação do Clipe HQ – seqüência didática (clique sobre a animação acima).
Etapa 2 - Teste (tempo previsto: 15’)Conte para os participantes que nesta etapa vamos refletir juntos sobre como organizar o ensino da produção de texto na perspectiva de gêneros. Convide-os a responderem um teste. Explique que a intenção não é verificar quem sabe mais ou menos, mas sim ativar os conhecimentos prévios sobre as etapas de uma seqüência didática. Ao final compare as respostas e apresente as alternativas corretas.
Etapa 3 - Questões em grupo (tempo previsto: 20’)
Convide os participantes a refletirem sobre a importância da seqüência didática para o trabalho com gêneros textuais. Para nortear a discussão, organize a turma em trios ou pequenos grupos e entregue a cada um deles uma questão para reflexão. Ao final, faça uma roda de conversa sobre as conclusões dos grupos.
Questões
1. O que são seqüências didáticas?
2. As seqüências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?
3. Por que usar seqüências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa?
4. O que é preciso para realizar seqüências didáticas para os diferentes gêneros textuais?
5. Quais as etapas de realização e aplicação de uma seqüência didática de gêneros textuais
Etapa 4 - Leitura (tempo previsto: 20’)
Faça a leitura comentada do texto Seqüência didática e ensino de gêneros textuais. Em seguida, peça para cada grupo reler sua resposta, identificando o quanto ela se aproxima ou se distancia das idéias apresentadas no texto. Caso queiram, poderão completar suas respostas.
OFICINA 3
O passo-a-passo da seqüência didática
(tempo previsto: 60’)

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Leitura
Etapa 1 - Atividade de escuta (tempo previsto: 15’)
Inicie uma conversa contando aos participantes que, para aprofundar o conhecimento das etapas que compõem a seqüência didática, vamos analisar, nesta oficina, uma seqüência didática. Para exemplificar, selecionamos um gênero bastante conhecido, principalmente pelos viajantes: reportagem turística.
Quando se pensa o ensino de qualquer gênero textual, é importante lembrar que o que se propõe é o ensino articulado de leitura, escrita e gramática desse gênero. Uma boa forma de ensinar gêneros textuais é organizar uma seqüência didática: um conjunto de atividades articuladas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo passo a passo. Veja exemplo
Nesta Sala do Professores não vamos desenvolver todas as etapas da seqüência didática. Nossa proposta é fazer uma reflexão mais detalhada de três etapas em uma seqüência didática: ampliação de repertório; produção de texto coletivo e revisão e aprimoramento de texto.
Vale lembrar que para o ensino de gênero textuais em sala de aula é importante que o professor desenvolva a seqüência didática na íntegra, sem pular nenhuma etapa.

Peça aos professores que pensem em um lugar pitoresco, atrativo, ou naquilo de que eles mais gostam na cidade em que vivem. Incentive-os a escrever uma frase ou um slogan interessante, que mobilize as pessoas a conhecerem esse local. Ao final, organize um painel com as frases, os slogans elaborados. Aproveite o painel para destacar quais os aspectos do lugar foram contemplados: atrações naturais (cachoeira, rio, praia, montanha, mata) ou culturais (museus, igrejas, monumentos, culinária, festas).
Etapa 2 (tempo previsto: 35’)
Divida os participantes em pequenos grupos. Convide-os a lerem o texto e identificarem as informações que aparecem na reportagem turística. Antes de iniciar a leitura, apresente quem é o autor e a situação de comunicação em que o texto foi escrito.
Texto escrito pela aluna Jéssica de Fátima Segatin, da 5ª série da EE Prof. Jethro Vaz de Toledo – Piracicaba/SP, vencedor da 1ª edição do Prêmio Escrevendo o Futuro em 2002, categoria “Reportagem”.
Dica - Coloque o mouse em cima do link/números e aparecerão observações sobre o texto

Pira, mistério, encanto e emoção (1)

Arco, Tarco, Verva é assim a linguagem dos “caipiracicabanos”, um povo chamado de caipira, mas que se orgulha disso e se diverte o tempo todo com as beldades de Piracicaba, que se situa a 152 km de São Paulo, pela via Anhangüera. (2)
Cidade quente, apropriada para você se deliciar com os encantos naturais do Parque do Mirante, um área ecológica, com vista privilegiada para o Véu da Noiva, o salto formado pelo rio, sendo atração permanente e onde os mais variados peixes param. O rio de Piracicaba já jorrou águas para fora (como diz a música). Também é ponto tradicional da festa do Divino e de campeonatos de bóias.
O Horto Florestal de Tupi é muito visitado, pela sua beleza ecológica.
O Engenho Central, um cartão-postal, era usado como usina de cana-de-açúcar; é sede da peça Paixão de Cristo, a Festa das Nações, o Salão Internacional de Humor e exposições diversas.(3)
Piracicaba se destaca pelas diversas universidades como Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Esalq (Escola Superior Luiz de Queiroz) etc.
A cidade maravilhosa cultiva a cultura, tendo o Museu Prudente de Moraes, o Teatro Municipal, a Casa do Povoador, o Museu da Água e a Casa do Artesão, não deixe de visitá-los.
Para quem gosta de ficar nas nuvens, precisa ir ao Aeroclube, para praticar pára-quedismo, esportes radicais e participar de campeonato de balonismo. Já para quem gosta de “se ralar” em Pira tem lugar para manobras radicais com seu skate. (4)
Piracicaba, terra da pamonha, da pinguinha boa, do caldo de cana, das modas de viola, do peixe no tambor acompanhado de um delicioso cuscuz, variados restaurantes e choperias, pontos de encontro de galera que curte badalações e agitos, com músicas ao vivo e com mesas ao ar livre.
A rua do Porto oferece esportes e atividades de lazer como canoagem e pesca e, nos fins de semana, bibliotecas,ambulantes e contadores de histórias para divertir a garotada.
Há quem diga que a história da cidade é das boas! Piracicaba, que eu adoro (5) tanto,na língua indígena significa “lugar onde o peixe pára”. Fundada por Antonio Correa Barbosa que, ao chegar aqui, só avistou tribos indígenas nas margens do brilhante e encantador rio. Garanto que você vai ser atraído por ele.
Traga muitas e variadas roupas, porque você vai sair muito para curtir e se divertir. Reservas? Não se preocupe. Temos uma grande rede de hotéis (6), do popular aconchegante ao sofisticado.
Contamos com rico artesanato, espalhado pela cidade, enfeitando os lugares e trazendo a alegria, através de bonecos e pinturas.
Seja bem-vindo a Piracicaba! Aqui você vem encantado e sai maravilhado! (7)

Etapa 3 (tempo previsto: 20’)
Para favorecer a troca de idéias, convide os grupos a apresentarem suas conclusões. Ao final, clique nos espaços indicados na reportagem turística, para que eles confrontem com suas observações.

Para saber maisinicio3a.gif
A produção de uma reportagem turística
A produção de uma reportagem turística supõe a existência de uma situação na qual estão envolvidos, pelo menos, um editor que publica uma revista especializada em turismo e quer vendê-la,um repórter cujo trabalho é viajar e obter dados sobre lugares interessantes, e um redator,que é aquele que transforma os dados recolhidos pelo repórter em um texto dirigido para leitores que desejam viajar e compram revistas desse gênero para obter informações. O redator quando escreve, usa uma linguagem coloquial, como se estivesse conversando com seu leitor. Busca cativar esse leitor para conhecer o lugar descrito na sua reportagem, de maneira agradável e convidativa.
A cada gênero trabalhado é preciso explorar bem sua situação de produção própria e suas características gerais. No caso da Reportagem de Turismo, sugerimos, para entusiasmar os alunos,a criação de uma situação de produção para a escrita do gênero, que reproduza um ambiente de redação de revista em sala de aula. Os alunos serão repórteres que recolherão as informações geográficas e históricas, farão entrevistas com moradores locais, e escreverão a reportagem turística que será publicada em uma revista de turismo.
É importante auxiliá-los a se colocarem no lugar de repórter, num faz-de-conta gostoso. Isso fará com que eles se distanciem de seu modo habitual de ver a cidade, e possam olhá-la com "um olhar estrangeiro", olhar de quem vê a cidade pela primeira vez e necessita descrevê-la para seus leitores.
Como repórteres, eles podem visitar alguns lugares de sua cidade, colher dados sobre ele e descrevê-los de forma tão agradável que atraia os leitores a visitarem esse lugar. O primeiro passo é providenciar informações claras sobre acesso ao local, hospedagem, clima, etc. Além disso, é preciso descrever as atrações locais indo além de uma enumeração das qualidades do lugar.
É necessário que eles dominem adjetivos próprios desse gênero, usem expressões típicas que os turistas costumam encontrar em reportagens do gênero, empreguem uma linguagem coloquial, usando muitas vezes o pronome você, para construir um tom de intimidade com o leitor, colocar os verbos no presente, para dar a sensação de atualidade que o gênero precisa ter, utilizar persuasão em frases do tipo "Você não pode perder esse passeio", ou "O que está esperando para fazer as malas?"
Kit Itaú de Criação -Viagem pelas palavras – Reportagem / 2002.

OFICINA 4

A Importância da construção do texto coletivo
(tempo previsto: 60’)

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Etapa 1 (tempo previsto: 25’)
Inicie a conversa contando aos participantes que boa parte dos professores ainda hesita em elaborar um texto coletivo com seus alunos por considerar essa proposta uma tarefa muito complexa. No entanto, sabemos que essa etapa da seqüência didática é fundamental para ensinar qualquer gênero textual. Assim, propomos nesta oficina uma reflexão mais detalhada sobre a produção coletiva de um texto.
Para conhecer a experiência deles nesse procedimento, lance perguntas para o grupo: vocês costumam construir textos coletivos com seus alunos? Com quais objetivos? Que estratégias utilizam? Que dificuldades essa atividade traz?
Para facilitar a discussão, à medida que os participantes vão apresentando as informações, organize-as em um quadro e, em seguida, analise os registros com o grupo.

ObjetivosEstratégiasDificuldades
   
   
   

Etapa 2 (tempo previsto: 15’)A produção coletiva de um texto exige que o professor tenha não apenas o domínio da classe, mas, também, clareza da situação de comunicação e conhecimento do gênero em questão. Na tentativa de ajudá-los nessa tarefa, propomos a leitura do texto a seguir.

A elaboração do texto coletivo pela turma, com auxílio do professor, é uma importante etapa da seqüência didática no ensino de gêneros textuais.
É nessa atividade que a turma organiza a síntese do aprendido nas oficinas anteriores, o que possibilita a cada aluno um avanço pessoal e particular no grau de aprendizagem realizado. Isto quer dizer que, ainda que eles estejam em diferentes momentos do domínio do conteúdo ensinado, a elaboração da síntese favorece a organização do que já foi aprendido e aponta os novos desafios.
Esse trabalho atua na zona proximal do desenvolvimento cognitivo dos alunos, e a troca de informações entre estudantes de uma mesma turma permite que os colegas que estão em uma etapa mais avançada do conhecimento auxiliem o processo de aprendizagem dos demais e o seu próprio, pois aquele que ensina também aprende.
A produção coletiva deve privilegiar a negociação entre professores e alunos e entre os próprios alunos. Trata-se da negociação sobre o quedeve ser escrito, em que ordem deve ser escrito e como deve ser escrito, na produção textual que se instaura a capacidade de autoria. Aparecem diferentes pontos de vista e os alunos podem compreender que há vários modos de “acertar o tom” do texto e escolher o seu modo próprio de escrever.
Para que o trabalho dê o resultado esperado, é preciso que ocorra de forma organizada, evitando a dispersão, comum em atividades mais longas. Por isso, o professor deve preparar-se para usar estratégias que mantenham a classe atenta por mais tempo. Se o professor tem aulas com duração menor do que uma hora, pode dividir esse trabalho em dois dias. Vale destacar que o professor não é o autor do texto, nem um mero “escriba”, aquele que se limita a transcrever a fala dos alunos. Ele pode e deve contribuir, questionando e dando orientações.

DICAS

Antes de iniciar a escrita do texto:
- explique aos alunos a importância da escrita do texto coletivo;
- recupere com eles a situação de comunicação e o roteiro dos aspectos próprios do gênero;
- incentive a participação da turma por meio de perguntas;

Durante a escrita do texto:
- converse sobre o tema/assunto que será escrito;
- decida com o grupo a melhor forma de iniciar o texto;
- ouça as propostas dos alunos e ajude-os a transformar as idéias apresentadas (oralidade) em discurso escrito;
- antes de escrever cada um dos parágrafos, releia o anterior com o grupo para ver se os parágrafos estão encadeados e faça as alterações necessárias;
- prossiga o texto de modo que a organização da seqüência de parágrafos não perca a unidade, a coesão e a coerência;
- fique atento ao uso correto da pontuação;
- escolha, com a turma, um título sugestivo para o texto;
- ao final, transcreva o texto coletivo em papel pardo e combine com o grupo que ele será revisado e aprimorado posteriormente.

Etapa 3 (tempo previsto: 20’)
Após a leitura socialize as impressões e reflexões. Retome então o quadro que montaram no início da oficina, perguntando:
O que mais chamou sua atenção na leitura do texto?
Que mudanças fariam em suas conclusões?
O texto deu pistas e indícios para contornar algumas das dificuldades levantadas?
A leitura do texto ajudou a pensar em novas estratégias para fazer uma produção coletiva com os alunos?
A expressão zona proximal foi criada por Vygotsky, para designar, na evolução cognitiva das pessoas, as aprendizagens que elas conseguem realizar com auxílio de parceiros mais experientes no conteúdo a ser aprendido. Ela antecede a zona real do conhecimento apropriado, quando o aprendiz pode realizar a tarefa proposta sem ajuda. No caso da seqüência didática, o momento da elaboração do texto individual, que revela a zona real de conhecimento do aluno, deve ser antecedido pela produção coletiva, um trabalho na zona proximal do conhecimento.
Para saber mais
sobre Lev S. Vygotsky (1896-1934)
acesse os sites:
OFICINA 5
Revisar o dito e o escrito

(tempo previsto: 60’)

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Etapa 1 (tempo previsto: 10’)Inicie a oficina retomando com os participantes o percurso percorrido em uma seqüência didática, desde a primeira produção até chegar ao texto final. Destaque a importância da atuação do professor na revisão e aprimoramento do texto.

O professor tem um papel fundamental no processo de revisão e aprimoramento do texto. É ele quem faz a mediação, lançando perguntas, dando dicas, instigando o aluno a pensar sobre a própria produção. Deve ainda ajudar o aluno a voltar ao texto, dialogar com ele e encontrar novas possibilidades para melhorar aspectos de sua produção; refletir sobre o que é preciso acrescentar, retirar, organizar, reescrever.
Nesse processo, no entanto, o professor não deve confundir a ajuda, que é seu papel dar, com uma interferência excessiva na produção do aluno. É preciso preservar a autoria do texto. Inicie o trabalho de aprimoramento do texto retomando a situação de comunicação:
- O que quero dizer?
- Como posso dizer?
- Com que finalidade?
- Para quem ler?
- Onde será publicado?
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Etapa 2 (tempo previsto: 25’)Organize os participantes em pequenos grupos. Entregue a cada grupo três textos, pedindo que leiam, comentem e identifiquem qual a produção que está mais próxima do gênero textual reportagem turística. Após a escolha, oriente os professores para uma análise mais detalhada do texto selecionado. Peça que façam perguntas, indicações por escrito – para orientar o aprimoramento da produção. Por exemplo: Que informações podemos acrescentar para que o texto fique mais atrativo para o leitor?
Etapa 3 (tempo previsto: 25’)Retome com os participantes o fato de que a maioria dos alunos não tem familiaridade com a tarefa de revisar o próprio texto. Portanto é preciso ensiná-los a identificar aspectos que precisam ser modificados e explicar qual a melhor forma de fazê-lo. É o trabalho contínuo do professor que vai ajudá-los a vencer esse desafio.
Peça que os participantes comparem as indicações elaboradas em grupo com o Roteiro de revisão e aprimoramento, verificando pontos em comum.
Lembre ao grupo de que existem várias possibilidades de aperfeiçoar a escrita e de deixá-la mais adequada ao gênero reportagem turística. Veja abaixo e apresente a sugestão de texto aprimorado por um professor.
Dica - Coloque o mouse em cima do link/números e aparecerão observações sobre o texto

Texto 1 - O lugar onde vivo
Vivo num lugar muito gostoso, uma chácara chamada Pedacinho de chão.
Preciso acordar todos os dias as cinco e vinte para pedalar até a escola, pois a minha chácara fica cinco quilômetros longe da escola.
Faço esse percurso todos os dias sem me cansar e no caminho de casa passo na casa da minha avó, pra ver como ela está. Chegando em casa vou tratar dos porcos e das galinhas, cortar cana para as vacas, apartar os bezerros junto com meu pai. Trato dos cachorros e dou água para o cabrito.
Na minha chácara tem muitos pés de frutos e muitos lugares para brincar.
No domingo é dia de passear, vamos à igreja, na casa dos meus tios e avós de carroça com minha mulinha Princesa.
Sou Luiza Maria, tenho dez anos e sou feliz no lugar onde moro.
Cerejeiras, lugar pequeno, localizado aproximadamente a 800 km da capital Porto Velho. Cidade de povo alegre, tranqüilo, que passam domingos e feriados nos balneários da cidade, divertindo sem violência. (1)

Texto 2 - Rio Doce
Vivo na cidade de Rio Doce.
O município tem uma área de 43,77 km2 (Fonte: IBGE). Rio Doce é uma alternativa para as pessoas que buscam ficar próximo a Porto Alegre-RS. A cidade fica situada em um ponto estratégico na região metropolitana do Estado.
A origem de seu nome deve-se a existência de uma pequena queda d'água que havia próximo a um quilômetro acima da ponte sobre o rio Itaí, que impedia a navegação, principalmente na época da estiagem. Rio Doce foi emancipada em 15 de maio de 1966. Em 1970, a economia do município diversificou-se e tomou impulso com a instalação de um distrito industrial que gerou um conseqüente surto migratório de catarinenses, vindos da parte norte do Estado.
Posteriormente, também migrantes de outras regiões do estado adotaram a cidade.
A história de Rio Doce compreende a ocupação de áreas de cultivo de hortifrutigranjeiros, criação de gado e uma produção voltada para a atividade leiteira, levando o município a ser reconhecido como "Cidade do Doce de Leite".
Atualmente, Rio Doce conta com um intenso comércio, e um potencial industrial cada vez maior. Estão sendo investidos todos os esforços em saneamento básico do município e na iluminação pública, no que dará maior segurança para a população. Rio Doce tem uma identidade cultural expressa no seu patrimônio arquitetônico e na produção artístico-musical.
Rio Doce espera você!(1)

Texto 3 - São Leopoldo (1)
A cidade de São Leopoldo situa-se na região da Encosta Inferior do Nordeste do Rio Grande do Sul. Faz parte da Grande Porto Alegre.(2)
São Leopoldo foi a primeira cidade fundada pelos alemães no Estado do Rio Grande do Sul, no século passado, por isso, é denominada o "Berço da Colonização Alemã". A primeira leva de alemães chegou em 25 de julho de 1824, homenageando o santo padroeiro da Imperatriz Leopoldina.(3)
São Leopoldo é um município essencialmente urbano e possui indicadores de qualidade de vida que o colocam entre os municípios mais desenvolvidos do país. Sua economia é bastante variada, subdividida no comércio, na indústria metal–mecânica , coureiro- calçadista, borracha, química e, mais recente, em informática, com lugar de destaque na economia gaúcha.(4)
Em São Leopoldo há muitas atrações turísticas. O Museu do Trem, localizado na antiga estação ferroviária de São Leopoldo e primeira estação construída no Rio Grande do Sul. Exibe peças antigas dos trens.
Outro museu histórico interessante é o de Visconde de São Leopoldo que foi fundado em 1959 e possui acervo histórico com mais de mil peças e biblioteca com oito mil volumes que falam sobre história, geografia, artes, folclore e tradição do RS e imigração alemã. Tem também revistas, postais, partituras musicais, fotos e discos de antigas famílias da região e interior, expostos a permanente visitação pública de estudiosos, pesquisadores e turistas.
Na casa da Feitoria, construída em estilo alemão, você vai conhecer os móveis, utensílios e vestuário utilizados pelos imigrantes alemães.(5)
O Barco Martin Pescador foi construído para ser uma sala de aula flutuante e atualmente quem faz um passeio no Rio dos Sinos. Nele também se aprende formas de preservar o meio ambiente.
O Santuário Sagrado Coração de Jesus, conhecida como Padre Réu, é um lugar onde se pode conversar com Deus. Atualmente, São Leopoldo é conhecida principalmente pela sua noite, que conta com diversos s bares, lanchonetes, lojas e muitas outras diversões noturnas que atraem um grande público, tanto da própria cidade quanto das cidades vizinhas.
No mês de julho a cidade comemora sua fundação com a São Leopoldo Fest.
Se você mora em outro estado vá para Porto Alegre, de lá pegue um trem, ônibus ou táxi. Você chegará aqui em São Leopoldo facilmente. Você poderá conhecer coisas novas! (6)
OFICINA 6
O caminho das pedras
(tempo previsto: 60’)

 
Etapa 1 (tempo previsto: 20’)Organize os participantes em duplas.
Distribua o tabuleiro e a folha com os cartões. Peça que recortem os cartões. Proponha que uma das pessoas ordene os cartões com os títulos e a outra, os cartões com as definições. A seguir, elas devem parear os grupos de cartões, conferir a seqüência didática e colocá-la sobre o percurso.
Clique aqui e verifique se as etapas estão ordenadas adequadamente. Depois de conferido, peça que colem os cartões no tabuleiro

Etapa 2 (tempo previsto: 20’)
Veja se não há dúvidas sobre o porquê e como organizar um conjunto de atividades articuladas entre si, para ensinar um gênero textual. Converse com o grupo sobre cada passo da seqüência didática. Clique aqui.
Etapa 3 (tempo previsto: 20’)
Após esclarecer todas as dúvidas sobre a seqüência didática, lembre aos participantes que dispomos - para estudo e organização do trabalho com produção textual - de um conjunto de oficinas de três gêneros textuais: Memórias literárias, Artigo de Opinião e Poesia, no Kit Itaú de Criação de Texto. Estimule o grupo a pensar sobre um gênero que ainda não trabalharam com seus alunos e que gostariam de trabalhar. Liste as indicações apresentadas. Negocie com os participantes a escolha de um gênero. Em seguida, convide o grupo a planejar um conjunto bem articulado de atividades para ensinar esse gênero textual etapa por etapa, ou seja, uma seqüência didática que dê conta de ensiná-lo.

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O objetivo desta oficina é finalizar o trabalho com a elaboração coletiva de uma seqüência didática de um gênero textual, a partir do estudo realizado durante as oficinas anteriores. O grupo, juntamente com o coordenador, rememora as reflexões feitas ao longo dos encontros e constrói uma seqüência didática. Finalizada a tarefa, você deve enviá-la para a equipe da Comunidade Virtual. As seqüências didáticas serão lidas e as selecionadas serão publicadas.
 
Fonte:http://escrevendo.cenpec.org.br

Pano:
Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava-Línguas Folclore

Elaboração : Gi Carvalho Barbosa
Introdução:

O presente projeto de valorização cultural, tem como um de seus objetivos estimular o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho e servirá aos colegas apenas como norteador de prática pedagógica.
Ele poderá sofrer adaptações de acordo com cada realidade .
Em turmas onde existem crianças que vivem com os avós ou apenas com o pai, por exemplo, o nome poderá ser modificado não perdendo ainda sua essência que é o de aproximar a criança de seu cuidador e proporcionar momentos de apreciação e registro de leituras de textos de nosso Folclore realizadas em conjunto

Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava Línguas
Justificativa:

Parlendas e Trava-línguas fazem parte nossa cultura popular  e estão presentes no nosso Folclore juntamente com outras manifestações como: Adivinhas, lendas, etc...
Os trava-línguas são excelentes aperfeiçoadores de pronúncia e costumam gerar momentos de muito riso na hora da leitura
As parlendas servem de estímulo à leitura e a escrita além de oferecerem suporte para o ensino de outros conteúdos e para realizar escolhas em classe ou nas brincadeiras com os colegas.
Muito apreciados pelas crianças seja por conta da diversão que proporcionam ou do desafio de memorizá-los e declamá-las com rapidez e agilidade eles serão de grande auxílio para o alcance dos objetivos de nosso Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava Línguas

Objetivo Geral:

Este projeto pretende utilizar os  tipos textuais Parlendas e Trava-línguas  para estimular o gosto pela leitura e o fortalecimento do vínculo mãe e filho, além de promover momentos divertidos em casa e em sala de aula

Objetivos específicos:
  • Ouvir parlendas e trava línguas diariamente;
  • Fazer registro das leituras através de desenho, recorte, colagem, pintura, etc ...
  • Estimular o gosto pela leitura;
  • Fortalecer o vínculo mãe e filho;
  • Proporcionar momentos de diversão e interação entre leitor e ouvinte;
  • Valorizar o nosso Folclore;
  • Conhecer parlendas e trava-línguas.
Estratégias:

Preparação
  • Confeccionar uma pequena maleta decorada para cada criança como no modelo e um caderno de registro.
  • Em cada maleta colocar 4 parlendas e 4 trava-línguas
  • Fazer reunião com as mães ou responsável explicando a finalidade do Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava- Línguas e a necessidade de que a criança tenha o acompanhamento devido, seja pela mãe ou um responsável.
Em casa:


Em determinado horário do dia a mãe deverá pedir que o filho escolha da maleta uma parlenda ou um trava-línguas. O texto escolhido deverá ser lido e em conjunto eles encontrarão uma forma de fazer o registro da leitura.

Sugestões:


  • Fazer desenho ilustrativo da parlenda.
  • Realizar recorte e colagem de elementos presentes na parlenda ou trava-línguas.
  • Registrar através de texto escrito ( tendo a mãe como escriba) as impressões sobre o que foi lido.
  • Fazer carinha com expressões informando se gostou ou não do texto.
  • Baseado no que foi lido fazer seu próprio trava-línguas ou parlenda.
  • Fotografar a mamãe lendo, recortar e colar no caderno de registro.
  • Fazer pesquisa entre os parente e vizinhos para descobrir quantos já conheciam o texto, etc ...

PS: Em cada registro feito deve constar na mesma página ou no  verso dela a colagem da parlenda.

Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava Línguas
Em sala:

  • No primeiro momento de cada aula as crianças declamarão a parlenda ou o trava-línguas escolhido em casa com ajuda da professora e mostrarão aos colegas a forma de registro escolhida pela dupla mãe filho(a).
  • Estes momentos poderão ser gravados ou fotografados para posterior exposição em culminância.

Culminância:

Alguns dias antes do fechamento do Projeto Mamãe Lê Para Mim Parlendas e Trava -Línguas, solicitar que as mães juntamente com seus filhos façam um pequeno vídeo sobre o que acharam do projeto e se ele ajudou nas interações.
Realizar momento de fechamento com todas as mães com exposição e fotos do projeto e vídeos com as impressões das mães e da turma.

Avaliação: Ocorrerá em todo o processo através do acompanhamento do professor do cumprimento das etapas e registro dos participantes e suas impressões diárias.

Os imprimíveis para este projeto estarão disponíveis no próximo post do Ideia Criativa.

Termos de uso:
Ao imprimir este projeto e redistribuí-lo aos colegas em sua escola não retire os créditos do site Ideia Criativa.
Ajude-nos a manter este espaço aberto e nos alegre contando posteriormente como ele foi adaptado e utilizado em sua sala de aula.


ATIVIDADES MEIO AMBIENTE



EMÍLIA NO PAÍS  DA NOVA ORTOGRAFIA
Um teatro elaborado por Eunice e Vera Regina , uma alternativa criativa
 para abordar o tema reforma ortográfica. Amei!!!




Personagens: Visconde, Emília,Pedrinho, Narizinho, Vovó Benta e Tia Nastácia


                         

Cenário: Sala do sítio  e figurinos tais como os do TV


Emília:  (Entra com o novo manual da nova ortografia esbravejando):
_ Não estou gostando nada dessas mudanças ortográficas, mudar a nossa língua não faz sentido, levei anos, estudando a nossa gramática e agora... veja só o que eu estou lendo...


Visconde: (Ouve e olha desconfiado).
_ Emília, todas as mudanças são justificadas, você não leu sobre isto?


Emília:
_ Nãoooooooooooooo!


Visconde:
_ Então ouça o que eu vou lhe explicar! Você já deve saber que além do Brasil e de Portugal, seis países africanos também falam o nosso idioma.


Emília:
_ E daí? Por que mudar o nosso idioma, estava tão bom assim...(faz cara de cinismo).


(Entra Narizinho)
Narizinho:
_Olá pessoal! O que está acontecendo aqui?Morreu alguém?


Emília:
_ Morreu, ou querem matar...


Narizinho:
_ Quem?


Emília:
_ A nossa língua!


Tia Nastácia:
_  Que isso, sua boneca destrambelhada! Cruz credo, se mata a nossa língua "nóis morre junto".


Visconde:
_ Chega! Não é nada disso. É que a Emília não se conforma com as mudanças ortográficas e está uma revolução.


Narizinho:
_ Hoje gente, minha professora me explicou sobre isto e gostei. Ela disse que há muito tempo se pensava em fazer uma reforma para unificar a língua dos oito países. Mas, o Brasil só assinou o acordo quando Portugal aceitou mudar a língua e foi assim!


Pedrinho:
_ Eu também li sobre isto. As comunidades dos países de Língua Portuguesa, acreditam que a unificação da língua vai beneficiar os países tanto nos acordos políticos, quanto comerciais, é interessante seguir apenas um jeito de escrever.


Narizinho:
_ É mesmo! Imagina! Aqui no Brasil escreve-se ERVA com a letra E e em Portugal, HERVA  se escreve com H.


Visconde:
_ Está bem! Precisamos entender como será de agora em diante, por isso precisamos estudar, ler revistas, fazer pesquisas e prestar atenção nos professores. Vamos assistir a um vídeo contendo todas as novas regras.


Tia Nastácia:
_ Ah, meu Deus! Eu nunca aprendi nem como era a nossa língua e já mudou?


Vovó Benta:
_ Nastácia, senta aqui e vamos ver o que tem de novidade por aí, afinal é a nossa língua e temos que escrevê-la corretamente.



Pode copiar, mas não deixe de comentar !!!!

Amor não é docinho, bebê


Como o amor é banalizado nos dias de hoje! Adorei a crônica!!!


O amor está em maus lençóis. A paixão se encontra banalizada, numa rima pobre com liquidação. Saudade é coisa que passa com prozac e uma webcam qualquer. Se a felicidade já é quase um direito fundamental do ser humano, já já garantido por constituição, logo logo teremos umas nova leva de manifestantes se mobilizando em alguma occupymyheart da vida. E, o pior, uma safra de poetas adocicados e felizes-sem-fim se reproduz por osmose.
As crianças do meu tempo falávamos de ninjas e policiais e todos tinham na ponta da língua as técnicas para prender bandidos e invocar a poderosa Genki Dama. As crianças de hoje falam de amor com a mesma propriedade e profundidade. Ângelo Gaiarsa sofreria derrame pleural de ver tantos especialistas absolutos no mais obtuso e pantanoso campo da experiência humana.
O que mais me espanta nestes novos poetas da ágora virtual é a facilidade para falar de amor, alegria, gozo, prazer, satisfação. Não que não nos apaixonássemos no colégio e na faculdade, mas sabíamos a dor daquilo, sabendo-o efêmero e temerário. E atravessava-se todo o colegial com a mesma paixão a consumir tempo, sono e inúmeras resmas de papel, por fim destinadas ao lixo.
Hoje tenho visto gente dizendo “eu te amo mais que tudo” com lágrimas nos olhos para três ou mais em menos de um ano! E não que a pessoa seja falsa, leviana ou vulgar, ela apenas acha que toda sensação diferente de fome, sono e cansaço seja amar. E amar dessa maneira não encontra limites, nem fronteiras, virou até mote de empresa de celular (lógico que a rima não podia faltar).
E o amor passado? Não valeu, óbvio, porque a atual juventude amante aprendeu que o amor é uma sensação anfetaminizada e seus poetas estão sempre em busca da próxima dose, do próximo pico. Não cultivam mais carinho pela namoradinha do pré, não olham mais de rabo de olho ao passar pela rua da menina do vôlei. Hoje o amor vive-se em ondas, total wireless, sem cabo, conexão alguma (nem com a realidade).
Hoje não se respeita o vaticínio de Drummond sobre ser poeta e a difícil arte de escrever sobre o amor. Talvez venha daí essa profusão de duplas sertanejas universitárias e autores e perfis adocicados nas redes sociais. Desculpe-me, mas não suporto ler mais nada de Caio Fernando Abreu. O que ele escrevia sobre amor é uma afronta a Chico, Caetano, Vinícius e Tom. As canções da Paula Toller têm mais alma, experiência e peso que esse falecido (sim, Caio morreu há mais de cinco anos) ícone da poetosfera.
Antes que você me chame de ranzinza, mal amado ou frio (a quem quero enganar, você já está pensando tudo isso de mim) quero dizer umas últimas palavras. Você está apaixonado e quer viver este amor como se fosse o último? Vá lá, mergulhe e seja feliz durante o tempo em que conseguir prender a respiração. Mas não se esqueça de ser ridículo, de sofrer também da angústia de ter de voltar à tona e respirar. Como disse Cartola, o profeta do amor partido alto: Vai chorar, vai sofrer, isso acontece!
Termino deixando claro que amo os amantes, vibro e torço pelos amigos que amam. Mas amar não os torna poetas e especialistas no amor, assim como respirar não nos torna especialistas em pneumotórax e andar não nos dá gabarito pra prescrever como alcançar os altos cumes do Himalaia. Já disse Zeca Baleiro: As canções de amor se parecem porque não existe outro amor!
Depois de ler uma belíssima crônica, olha o que temos que ouvir hoje...

Gaby Amarantos

Ex Mai Love

Meu amor era verdadeiro,
teumeuo teu não passava  de um pedaço de lata
amoroamoro
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,nemEx my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,nem
amorteumeuo
amoroamoro
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,nemmynem


http://www.vagalume.com.br/gaby-amarantos/ex-mai-love.html#ixzz1wUaANU1S


Só para descontrair!!!


Tudo que você pensava que fosse amor. (by Mário A.Tavares)

O amor não ilumina o seu caminho. O nome disso é poste.
O amor é outra coisa.

O amor não é aquilo que supera barreiras.
O nome disso é gol de falta.

O amor não faz coisas que até Deus duvida.
O nome disso é Lady Gaga.

O amor não traça o seu destino.
O nome disso é GPS.

O amor não te dá forças para superar os obstáculos.
O nome disso é tração nas quatro rodas.

O amor não mostra o que realmente existe dentro de você.
O nome disso é endoscopia.

O amor não atrai os opostos.
O nome disse é imã.

O amor não é aquilo que dura para sempre.
Isso é a Hebe Camargo.

O amor não é aquilo que surge do nada e em pouco tempo está mandando em você.
Isso é Dilma Rousseff.

O amor não é aquilo que te deixa sem fôlego.
O nome disso é asma.

O amor não é aquilo que te faz perder o foco.
O nome disso é miopia.

O amor não é aquilo que te deixa maluco, te fazendo provar várias posições na cama.
Isso é insônia.

O amor não faz os feios ficarem pessoas maravilhosas.
O nome disso é dinheiro.

O amor não é o que o homem faz na cama e leva a mulher à loucura.
O nome disso é esquecer a toalha molhada.

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

O amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender:
O nome disso é vodka.

O amor não faz você passar horas conversando no telefone.
O nome disso é promoção da TIM/OI/VIVO/CLARO...

O amor não te dá água na boca.
O nome disso é bebedouro.

Amor não é aquilo que, quando chega, você reza para que nunca tenha fim.
Isso é férias.

O amor não é aquilo que te alegra mas depois te decepciona.
Isso é pote de sorvete.

O amor não é aquilo que entra na sua vida e muda tudo de lugar.
O nome disso é empregada nova.

O amor não é aquilo que gruda em você mas quando vai embora arranca lágrimas.
O nome disso é cera quente.