"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 23 de abril de 2013


Brincadeiras para pais e filhos


COOPERAÇÃO COM LETRAS - Os jogadores trabalham aos pares ou em grupos de 3. Pede-se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente, com o corpo de pé, de joelhos ou deitados no chão. Tentar formar palavras com todos os participantes - que tal a palavra "cooperação"?
CABO DA PAZ - Objetivo: Estimular a participação de todos os componentes do grupo de forma cooperativa; desenvolver o autocontrole para atuação em equipe; perceber o que vem a ser "espírito de equipe". Desenvolvimento: Divida o grupo em duas equipes. Demarque um círculo de aproximadamente 60cm de diâmetro e posicione-se no centro do círculo. Divida as equipes, uma a direita, outra à esquerda. A tarefa das equipes é puxar a corda como em um cabo de guerra até o saco arrebentar e liberar a surpresa no centro do círculo. Se o conteúdo do saco cair fora do círculo, todo o conteúdo do saco será do educador. Material: cordas grandes; 01 saco plástico preto ou de qualquer outra cor opaca (não serve transparente); Bombons, balas ou qualquer outra prenda em igual número ao de participantes.
CAIXA DE SEGREDOS - O educador coloca uma caixa fechada, como uma urna com o seguinte cartaz na frente: "Você acha certo duas pessoas da mesma seção namorarem ? (ou qualquer outra pergunta dentro do assunto que deseja que seja desenvolvido) Dê sua opinião ou faça uma pergunta." Como os jovens podem ficar envergonhados, além do estímulo por parte do educador, eles já podem ter elaborado algumas perguntas, questões que já estejam dentro da caixa. Após todos escreverem, a urna é aberta e discute-se os comentários e perguntas feitas. Local: silencioso Material: urna, papel, canetas.
JOGO DAS VIRTUDES - Com todos sentados em círculo, o educador inicia uma introdução que deve fazer os participantes refletirem sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes: estamos sempre ressaltando o mau-humor da esposa, a avareza do pai, o egoísmo da irmã, a preguiça da namorada, a vaidade... enfim, quase sempre reparamos muito mais nos defeitos do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os defeitos aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento faremos um "exercício' para começar a mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos. Cada um recebe papel e caneta, onde anotará a principal virtude ("qualidade") que acha do companheiro sentado à sua direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a "qualidade", por exemplo: "honestidade" e não "honesto" / "simpatia" e não "simpática" / "coragem" e não "corajosa", e assim por diante. Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados. O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar quem assume melhor aquelas características. O mais votado recebe o papel e guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o que foi escrito. Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não que ela seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o que escreveu dele e justifica. Após todos serem identificados, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com o mundo.
NÓS HUMANOS - A partir dos 7 anos. Objetivo Geral: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe. Objetivo Específico: Desmanchar um nó feito com pessoas. Material: Nenhum. Como aplicar: Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: "João está à minha direita e Ana, à minha esquerda", etc. Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO. Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.




QUATRO CORES

O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.


- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.


JOGO DE PERCURSO

Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras.

- COMO FAZER Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de quatro anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de cinco e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de um a seis para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações.

- DICA DE TEMA: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas – como as de refrigerante – servem de peões.

-COMO JOGAR: Jogam de duas a quatro crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o maior número no dado é o primeiro. As demais entram na seqüência, de acordo com suas posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro.

- LEMBRETES: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso – os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar e não a casa que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.

Educação Física - Brincadeiras

A volta dos mortos-vivos
Disciplina: Educação Física
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Jogo motor tipo: Jogos
O jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do tradicional jogo da queimada que promove uma participação mais ativa das crianças durante toda sua duração. Trabalha com as habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se esquivar de um arremesso. O espaço ideal para esse jogo é uma quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18 metros, com uma linha central atravessando a lateral maior.

O jogo é uma espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.As crianças são divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os “vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do campo adversário.





O objetivo dos jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar” significa fazer com que a bola atinja o corpo do colega e caia no chão logo em seguida. Se o colega consegue agarrar a bola arremessada, ou se a bola bate no chão antes de atingi-lo, ele não é considerado queimado. Os que estão “vivos” precisam ajudar os “mortos” da equipe a voltarem, passando a bola para eles tentarem queimar os colegas da outra equipe. A primeira equipe em que todos os “mortos” conseguirem voltar para seu campo é considerada vencedora. Ao término do jogo, o professor promove uma discussão com os alunos sobre as diferenças entre o novo jogo vivenciado e a queimada, nos aspectos que considerar mais relevantes, por exemplo, motivação, cooperação nas equipes, dinamicidade, interação entre colegas com níveis de habilidade diferenciados, entre outros.

Dinâmica de grupo:  ATENÇÃO! CONCENTRAÇÃO!



ATENÇÃO! CONCENTRAÇÃO!: - (CALMO)
Formação: Em círculo, sentados na sala de aula ou à vontade.
Desenvolvimento: Ao iniciar o jogo, todos dirão: “__ Atenção! Concentração!” Logo em seguida baterão palmas 3 vezes.
“__ Atenção” – 3 palmas
“__ Concentração” _ 3 palmas
“__ Diga o nome” _ 3 palmas
“__ Nome de” _ 3 palmas


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A seguir o professor ou uma criança por ele indicada falará e os demais baterão palmas da seguinte maneira:
“__ Uma fruta” _ 3 palmas
“__ Que você” _ 3 palmas
“__ Mais gosta” _ 3 palmas
Logo após da ordem indicada pelo professor cada criança dirá o nome de uma fruta e baterá 3 palmas, que será acompanhada por todo o grupo.
Depois de todos os alunos tiverem dito o nome de uma fruta, o professor ou outro aluno, sem intercessão, continua a brincadeira, dando nova ordem.
Poderão ser lembrados: nomes de cidades, bairros, países, acidentes geográficos, vultos históricos, compositores, artistas, etc. Pagarão prendas os que
errarem.

10 dicas para entrevista de emprego


Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.


Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

LIXO contra MEIO AMBIENTE

Dinâmica: LIXO contra MEIO AMBIENTE

- Participantes: Em torno de 20 pessoas .
- Tempo Estimado: 20 min .
- Modalidade: Meio Ambiente .
- Objetivo: Desenvolver uma preocupação de preservação do meio ambiente que
vivemos e se preocupar com as pessoas que vivem em locais críticos como
próximo de córregos e rios .
- Material: Um salão ou o próprio local fechado onde o grupo se reúne,
vassouras de acordo c/ o número de participantes, pazinhas de lixo, 4 baldes
pequenos com saco de lixo, bastante papel picado e sujeira de acordo com que
você ache conveniente para jogar no salão, bancos e/ou cadeiras e um
barbante um pouco maior que a largura da sala onde se aplicará a dinâmica .
- Descrição: Antes que o pessoal entre no salão, forme um espaço grande
retangular dentro do salão com as cadeiras e/ou bancos . Espalhe o lixo de
forma que todo o espaço que você formou tenha este lixo . Pegue os baldes e
espalhe pelo salão, preferencialmente debaixo das cadeiras e/ou bancos de
maneira que não fique muito oculto . Espalhe as vassouras e pazinhas de lixo
próximo do local . Divida o espaço em dois com o barbante . Verificando que
o local está uma verdadeira sujeira, convida-os para oração inicial dentro
do espaço com o lixo . Eles certamente não se sentirão à vontade mas faça a
oração inicial mesmo assim . Logo depois o ANIMADOR explica que teremos uma
dinâmica com dois times ( sugestão: pode ser moças contra os rapazes ), cada
time deverá se livrar da sujeira antes do outro, aquele time que terminar de
limpar antes será o vencedor . Enquanto eles estiverem limpando você escolhe
duas pessoas ( OS BAGUNÇADORES ) de cada time para bagunçar e sujar a área
do adversário, peça para espalhar a sujeira do outro, pegar o lixo que
estiver no balde e espalhar novamente, fazendo com quê a turma empurre o
lixo para a área do time adversário . Após um 15 minutos peça para todos
pararem e sentarem ( inclusive os BAGUNÇADORES ) e inicie os questionamentos
.
Possíveis questionamentos:
- Será que realmente nos preocupamos em zelar pelo nosso meio ambiente ?
- Será que sempre tentamos nos livrar das sujeiras em frente da nossa casa
empurrando o lixo para frente da calçada do vizinho, como hoje estávamos
jogando o lixo na área do outro time ?
- Será que ao se livrarmos dos nossos lixos nós se preocupamos em não deixar
as águas das chuvas levar esses lixos para bueiros, córregos, rios etc
provocando enchentes e inundações nas casas das pessoas que moram em locais
críticos ?
- Será que ao atirarmos um saco de lixo em terrenos baldios nós se
preocupamos com os moradores ao redor que ficam expostos à proliferação de
insetos e ratos, causando doenças à seus familiares ?
- Será que quando chupamos uma bala, uma pastilha, um sorvete etc nos
preocupamos em jogar a embalagem no lixo ou desistimos rapidamente de achar
um lixo e jogamos a embalagem no chão ?
- Será que Deus fica contente ao saber que nós, ao viajarmos pelas estradas,
ficamos atirando todo tipo de lixo e até bitucas de cigarros que provocam
incêndios no nosso mundo que Ele criou ?
- Que tal ao vermos um de nossos amigos jogando a embalagem de bala no chão,
chamássemos a atenção dele para guardar aquela embalagem no bolso até
encontrar uma lixeira ? Imagine se ele habitua-se a fazer isso e passar esse
pensamentos aos conhecidos dele !

Histórias infantis -  A MENINA QUE FALOU A VERDADE

Uma vez, há muito tempo, uma linda menina brincava com tranqüilidade que tão bem caracteriza o espírito infantil. Sua mãe, da janela onde tecia um tapete, vigiava com indizível ternura seu rico tesouro ao qual dedicava tanto amor! De repente, ao longe, nuvens de poeira levantavam-se como que anunciando a chegada de apressados visitantes. O olhar calmo e meigo, da mãe bondosa, tornou-se aflito quando divisou tropas de estrangeiros dominadores de sua raça.
- Ó filha, esconde-te – diz a mãe. Avisarei teu pai que os soldados estrangeiros se aproximam. Que desejarão eles, agora? E, tomada de aflição e medo, entrou à procura do marido.
Enquanto isto, a pequenina de olhos pretos, bem pretos e brilhantes, hesitava entre o desejo de esconder-se e a curiosidade de ver de perto soldados uniformizados e tão estranhos. A curiosidade venceu-a e ali se quedou, sozinha, com olhar inquirido. Foi então que o mais importante dentre os soldados viu-a ali e, achegando-se a ela, disse:
- Não me temes, pequena?
- Não, meu senhor. O meu Deus sempre cuida de mim.
- O teu Deus, menina? Confias, então, muito, n’Ele?
- Oh, muito, meu senhor. Ele nunca deixou de atender-me.
A esta altura, a mãe pressurosa corre à porta e depara a filha entre os soldados. Bruscamente agarra-a, tentando levá-la consigo. – Mulher, diz-lhe o chefe dos exércitos estrangeiros, és nossa escrava, tu e toda a tua raça. Permitirás que eu leve tua gentil e corajosa filha para companheira de minha esposa?
A pobre mãe, aturdida com a pergunta, afasta-se com lentidão, estampando na face grande amargura. Não tinha dúvidas que não lhe seria permitido negar sua filha, uma escravazinha, para o serviço de uma nobre e ilustre dama estrangeira. Preparou a roupa da pequena e os três, ajoelhados na humildade daquela casa pobre, mostraram a riqueza que possuíam – a fé em um Deus verdadeiro que os ouvia e consolava. Levantaram-se tranquilos, embora tristes pela separação, e ajudaram a pequenina a partir em um dos carros daquele exército.
Agora, numa casa rica, andava a menina, ora a varrer todos os cantinhos daquelas salas esplendorosas, não deixando nem o cisco ficar sob os fofos tapetes; ora a procurar belas flores para adornar o lar de seus bondosos senhores. Ela soubera fazer-se querida pela maneira franca de falar só a verdade, pelo modo cuidadoso com que realizava suas tarefas.
Um dia seus senhores estavam muito tristes. Não havia médico que proporcionasse a cura de seu senhor que era um grande general em sua terra. A menina amava-o e respeitava-o. Lembrou-se então de enviá-lo a um grande homem que poderia curá-lo. O general não hesitou em atender à sugestão da escravazinha. Procurou, com incontida ansiedade, esse grande homem do qual ela lhe falara. Foi realmente curado de uma moléstia julgada por todos incurável! Voltou com o coração a transbordar de alegria por conhecer também uma pequena que sempre falava a verdade, só à verdade! 

Texto para atividade na Educação Infantil - A PROMESSA DE PAULA


“Clara”, chamou Paula da frente de sua casa, “espere um minuto! Quero lhe contar uma coisa”.
E Paula correu bem depressa para o portão onde Clara estava esperando.
“O que tem de tão importante?”, perguntou Clara, “parece que você encontrou um milhão de dólares ou coisa semelhante”.
“Não”, disse Paula, “eu não achei um milhão de dólares nem coisa semelhante. Eu tenho um trabalho para esta noite. Eu estava esperando conseguir um trabalho para poder ajudar a comprar meu uniforme escolar, e agora encontrei. Vou cuidar dos gêmeos da Sra. Mendes. Ela precisa sair por algumas horas para cuidar de sua mãe que está doente”.
“Ah, isto, disse Clara”, eu poderia dizer que é mais do que um trabalho. Eu cuidei dos gêmeos da Sra. Mendes, uma vez quando eram bebezinhos, mas a Sra. Mendes era tão crítica e maldosa, que preferi nunca mais trabalhar para ela”.
Clara começou, bem devagar a caminhar para longe do portão. “Bem, divirta-se”, ela disse, “talvez você goste da maneira como a Sra. Mendes dá ordens, mais do que eu”.
Paula voltou a sentar-se na beira da varanda. Ela se sentia preocupada, será que Clara estava com inveja? Ou será que é tão difícil trabalhar para a Sra. Mendes? Paula viu quando Clara dobrou a esquina em direção da casa de Maria. Era muito bom e divertido ser amiga de Clara e Maria. As duas eram muito populares, e Paula também se sentia popular quando estava com elas.
A Sra. Mendes estava pronta para sair quando Paula chegou. “Estou muito feliz porque você chegou na hora”, disse ela, convidando Paula para entrar em casa. “Este é um momento muito difícil para mim, me sentiria muito melhor se pudesse encontrar alguém em quem confiar. Eu gostaria de lhe dizer exatamente o que espero que você faça, para que possamos nos entender desde o começo. Eu quero que você me prometa que nunca deixará a casa, sejam quais forem às circunstâncias. Se alguma coisa errada acontecer com os gêmeos, quero que me chame imediatamente. Você pode me prometer isto?”
“Sim, certamente”, disse Paula, “a senhora não precisa ficar preocupada”.
“Estou sentindo que posso confiar em você”, disse a Sra. Mendes confiantemente, “mas eu tive uma experiência muito ruim com uma menina que veio cuidar dos gêmeos, e vivo apavorada desde então. Não quero parecer mal-humorada, ou rabugenta, mas nossas crianças são muito queridas e muito especiais para nós, e não quero correr nenhum risco”.
“Eu sei”, disse Paula, “meus pais são muito exigentes sobre a maneira como devo cuidar de nosso bebê. A mamãe sempre diz que a segurança dele deve sempre vir primeiro porque é muito pequeno e indefeso. Se a senhora me der o número do telefone onde posso encontrá-la, vou colocar bem à vista, aqui na mesa, junto com os meus livros”.
Logo que a Sra. Mendes saiu, Paula olhou ao redor para ver se havia alguma coisa que deveria fazer antes de começar seus deveres de casa. Os gêmeos ainda estavam dormindo tranqüilamente.
Na cozinha havia louça que precisa ser lavada. Ela encheu a pia com água quente e colocou o sabão. Levaria somente alguns minutos, e tudo estaria em ordem quando a Sra. Mendes voltasse para casa.
Mas antes que começasse a lavar a louça, ouviu alguém batendo à porta. Ela ligou a luz e olhou para fora. Clara e Maria estavam paradas no pórtico.
“Vimos quando a Sra. Mendes saiu”, disse Clara, “e pensamos que você, talvez, gostaria de dar uma escapadinha por alguns minutos e ir conosco tomar um refrigerante na lanchonete. Você não ficará fora mais de meia hora”.
“Eu não posso ir”, disse Paula, “prometi para a Sra. Mendes que não deixaria a casa. Pode acontecer alguma coisa com os gêmeos”.
“Não seja boba”, disse Clara, “não pode acontecer nada. Chaveie a porta, pegue seu casaco, e venha conosco”.
“Paula”, disse Maria, com tom impaciente, “você vem ou não? Talvez você não queira mais ser nossa amiga”.
Paula pensou por um instante, e então pegou seu casaco, que estava na cadeira, abriu a porta e começou a sair, mas ficou em dúvida.
“Não”, disse ela, “eu não posso fazer isto, eu prometi”. E voltando para dentro da casa, disse: “Quero continuar sendo amiga de vocês, mas não posso quebrar minha promessa”.
“Você tem certeza que quer continuar sendo nossa amiga?”, caçoou Maria, enquanto ela e Clara corriam pela rua escura.
Paula sabia que era o fim de sua amizade, mas não podia fazer mais nada. Lentamente fechou e chaveou a porta, e voltou para a cozinha.
A janela, em cima da pia, estava um pouquinho aberta, e sentia o ar fresco, gostoso, soprando em seu rosto. Parece que a noite estava ficando bem fria, e o vento estava começando a soprar mais forte.
Paula jogou longe o pano de secar pratos quando sentiu o cheiro de fumaça. Voltou para a pia e procurou cheirar o ar que entrava pela janela aberta. Realmente sentiu o cheiro de fumaça – como se fosse borracha queimando. Então teve a certeza de que alguma coisa estava queimando, em algum lugar muito perto.
Ela correu de quarto em quarto. Estava tudo em ordem, mas o cheiro de fumaça estava aumentando. Ela abriu a porta dos fundos e olhou para fora. A princípio não pôde ver nada, somente luzes na rua vizinha, mas logo que seus olhos ficaram acostumados com a escuridão, ela viu uma grossa nuvem de fumaça preta que subia para o céu. Não sabia exatamente a que distância estava, mas não deveria ser mais do que meia quadra.
Fechou a porta com toda a força. Seu coração batia muito acelerado. Parou no meio da cozinha tentando pensar. Será que deveria chamar a Sra. Mendes? Será que deveria acordar os gêmeos, caso tivesse que levá-los para fora de casa?
O som de sirenes quebrou o silêncio. Os bombeiros estavam vindo! Seu coração batia ainda mais depressa, e com mais força, enquanto os carros dos bombeiros, com suas luzes vermelhas girando, tocavam a sirene pela rua. Eles diminuíram a velocidade e pararam em frente da casa que estava duas portas mais para frente. As pessoas saíram rápido de suas casas e corriam de um lado para outro da rua gritando e chamando aos outros. Paula teve vontade de se juntar a eles e ver o que estava acontecendo, mas devia permanecer junto dos gêmeos.
E assim Paula ficou parada na frente da porta tentando ver o que estava acontecendo. A fumaça fazia como um redemoinho por entre as casas. Algumas vezes ela tinha uma visão das chamas furiosas. De repente ela viu a Sra. Mendes subir correndo as escadas, seu rosto estava muito pálido.
“Você ainda está aqui?”, perguntou a Sra. Mendes, com voz muito estranha.
“Naturalmente que estou”, disse Paula, orgulhosamente, “eu prometi que não me afastaria da casa”.
A Sra. Mendes se deixou cair sobre uma cadeira e escondeu seu rosto entre as mãos. “Acho que estou agindo como uma boba, mais fiquei muito apavorada da outra vez. Quando meus gêmeos eram ainda muito pequenos, tive que sair por umas poucas horas. Eu pedi a uma menina para cuidar dos bebês para mim; mas logo que cheguei na cidade, notei que tinha levado a bolsa errada, e assim tive que voltar. A porta estava chaveada, e Clara tinha saído. Eu não podia entrar em casa, porque minhas chaves estavam na outra bolsa. Tive que subir em uma janela para poder entrar em casa. Felizmente não tinha acontecido nada com os bebês, mas isto ainda me deixa assustada, por pensar em todas as coisas que poderiam ter acontecido”.
“A senhora disse que o nome da menina era Clara?”, perguntou Paula.
“Sim”, respondeu a Sra. Mendes, “o nome era Clara. Eu acho que deve ser sua amiga. E isto é uma coisa que me apavora”.
“Eu pensei que Clara fosse minha amiga”, disse Paula, “mas, na realidade, ela não é. Ela e Maria queriam que eu fosse com elas até uma lanchonete, mas eu disse que tinha prometido não abandonar a casa”.
A Sra. Mendes começou a sorrir. “Quando Clara voltou naquele dia e viu que eu estava em casa, ela se virou e fugiu, e desde então nunca mais chegou perto de mim”.
Enquanto Paula andava de volta para casa pela movimentada rua, estava muito agradecida porque não tinha permitido que Clara e Maria a persuadissem a quebrar sua promessa. O fogo já tinha sido apagado, e o ar estava limpo e fresco. As estrelas estavam brilhando e o coração de Paula estava cantando.

Texto para atividade na Educação Infantil - A PROMESSA DE PAULA


“Clara”, chamou Paula da frente de sua casa, “espere um minuto! Quero lhe contar uma coisa”.
E Paula correu bem depressa para o portão onde Clara estava esperando.
“O que tem de tão importante?”, perguntou Clara, “parece que você encontrou um milhão de dólares ou coisa semelhante”.
“Não”, disse Paula, “eu não achei um milhão de dólares nem coisa semelhante. Eu tenho um trabalho para esta noite. Eu estava esperando conseguir um trabalho para poder ajudar a comprar meu uniforme escolar, e agora encontrei. Vou cuidar dos gêmeos da Sra. Mendes. Ela precisa sair por algumas horas para cuidar de sua mãe que está doente”.
“Ah, isto, disse Clara”, eu poderia dizer que é mais do que um trabalho. Eu cuidei dos gêmeos da Sra. Mendes, uma vez quando eram bebezinhos, mas a Sra. Mendes era tão crítica e maldosa, que preferi nunca mais trabalhar para ela”.
Clara começou, bem devagar a caminhar para longe do portão. “Bem, divirta-se”, ela disse, “talvez você goste da maneira como a Sra. Mendes dá ordens, mais do que eu”.
Paula voltou a sentar-se na beira da varanda. Ela se sentia preocupada, será que Clara estava com inveja? Ou será que é tão difícil trabalhar para a Sra. Mendes? Paula viu quando Clara dobrou a esquina em direção da casa de Maria. Era muito bom e divertido ser amiga de Clara e Maria. As duas eram muito populares, e Paula também se sentia popular quando estava com elas.
A Sra. Mendes estava pronta para sair quando Paula chegou. “Estou muito feliz porque você chegou na hora”, disse ela, convidando Paula para entrar em casa. “Este é um momento muito difícil para mim, me sentiria muito melhor se pudesse encontrar alguém em quem confiar. Eu gostaria de lhe dizer exatamente o que espero que você faça, para que possamos nos entender desde o começo. Eu quero que você me prometa que nunca deixará a casa, sejam quais forem às circunstâncias. Se alguma coisa errada acontecer com os gêmeos, quero que me chame imediatamente. Você pode me prometer isto?”
“Sim, certamente”, disse Paula, “a senhora não precisa ficar preocupada”.
“Estou sentindo que posso confiar em você”, disse a Sra. Mendes confiantemente, “mas eu tive uma experiência muito ruim com uma menina que veio cuidar dos gêmeos, e vivo apavorada desde então. Não quero parecer mal-humorada, ou rabugenta, mas nossas crianças são muito queridas e muito especiais para nós, e não quero correr nenhum risco”.
“Eu sei”, disse Paula, “meus pais são muito exigentes sobre a maneira como devo cuidar de nosso bebê. A mamãe sempre diz que a segurança dele deve sempre vir primeiro porque é muito pequeno e indefeso. Se a senhora me der o número do telefone onde posso encontrá-la, vou colocar bem à vista, aqui na mesa, junto com os meus livros”.
Logo que a Sra. Mendes saiu, Paula olhou ao redor para ver se havia alguma coisa que deveria fazer antes de começar seus deveres de casa. Os gêmeos ainda estavam dormindo tranqüilamente.
Na cozinha havia louça que precisa ser lavada. Ela encheu a pia com água quente e colocou o sabão. Levaria somente alguns minutos, e tudo estaria em ordem quando a Sra. Mendes voltasse para casa.
Mas antes que começasse a lavar a louça, ouviu alguém batendo à porta. Ela ligou a luz e olhou para fora. Clara e Maria estavam paradas no pórtico.
“Vimos quando a Sra. Mendes saiu”, disse Clara, “e pensamos que você, talvez, gostaria de dar uma escapadinha por alguns minutos e ir conosco tomar um refrigerante na lanchonete. Você não ficará fora mais de meia hora”.
“Eu não posso ir”, disse Paula, “prometi para a Sra. Mendes que não deixaria a casa. Pode acontecer alguma coisa com os gêmeos”.
“Não seja boba”, disse Clara, “não pode acontecer nada. Chaveie a porta, pegue seu casaco, e venha conosco”.
“Paula”, disse Maria, com tom impaciente, “você vem ou não? Talvez você não queira mais ser nossa amiga”.
Paula pensou por um instante, e então pegou seu casaco, que estava na cadeira, abriu a porta e começou a sair, mas ficou em dúvida.
“Não”, disse ela, “eu não posso fazer isto, eu prometi”. E voltando para dentro da casa, disse: “Quero continuar sendo amiga de vocês, mas não posso quebrar minha promessa”.
“Você tem certeza que quer continuar sendo nossa amiga?”, caçoou Maria, enquanto ela e Clara corriam pela rua escura.
Paula sabia que era o fim de sua amizade, mas não podia fazer mais nada. Lentamente fechou e chaveou a porta, e voltou para a cozinha.
A janela, em cima da pia, estava um pouquinho aberta, e sentia o ar fresco, gostoso, soprando em seu rosto. Parece que a noite estava ficando bem fria, e o vento estava começando a soprar mais forte.
Paula jogou longe o pano de secar pratos quando sentiu o cheiro de fumaça. Voltou para a pia e procurou cheirar o ar que entrava pela janela aberta. Realmente sentiu o cheiro de fumaça – como se fosse borracha queimando. Então teve a certeza de que alguma coisa estava queimando, em algum lugar muito perto.
Ela correu de quarto em quarto. Estava tudo em ordem, mas o cheiro de fumaça estava aumentando. Ela abriu a porta dos fundos e olhou para fora. A princípio não pôde ver nada, somente luzes na rua vizinha, mas logo que seus olhos ficaram acostumados com a escuridão, ela viu uma grossa nuvem de fumaça preta que subia para o céu. Não sabia exatamente a que distância estava, mas não deveria ser mais do que meia quadra.
Fechou a porta com toda a força. Seu coração batia muito acelerado. Parou no meio da cozinha tentando pensar. Será que deveria chamar a Sra. Mendes? Será que deveria acordar os gêmeos, caso tivesse que levá-los para fora de casa?
O som de sirenes quebrou o silêncio. Os bombeiros estavam vindo! Seu coração batia ainda mais depressa, e com mais força, enquanto os carros dos bombeiros, com suas luzes vermelhas girando, tocavam a sirene pela rua. Eles diminuíram a velocidade e pararam em frente da casa que estava duas portas mais para frente. As pessoas saíram rápido de suas casas e corriam de um lado para outro da rua gritando e chamando aos outros. Paula teve vontade de se juntar a eles e ver o que estava acontecendo, mas devia permanecer junto dos gêmeos.
E assim Paula ficou parada na frente da porta tentando ver o que estava acontecendo. A fumaça fazia como um redemoinho por entre as casas. Algumas vezes ela tinha uma visão das chamas furiosas. De repente ela viu a Sra. Mendes subir correndo as escadas, seu rosto estava muito pálido.
“Você ainda está aqui?”, perguntou a Sra. Mendes, com voz muito estranha.
“Naturalmente que estou”, disse Paula, orgulhosamente, “eu prometi que não me afastaria da casa”.
A Sra. Mendes se deixou cair sobre uma cadeira e escondeu seu rosto entre as mãos. “Acho que estou agindo como uma boba, mais fiquei muito apavorada da outra vez. Quando meus gêmeos eram ainda muito pequenos, tive que sair por umas poucas horas. Eu pedi a uma menina para cuidar dos bebês para mim; mas logo que cheguei na cidade, notei que tinha levado a bolsa errada, e assim tive que voltar. A porta estava chaveada, e Clara tinha saído. Eu não podia entrar em casa, porque minhas chaves estavam na outra bolsa. Tive que subir em uma janela para poder entrar em casa. Felizmente não tinha acontecido nada com os bebês, mas isto ainda me deixa assustada, por pensar em todas as coisas que poderiam ter acontecido”.
“A senhora disse que o nome da menina era Clara?”, perguntou Paula.
“Sim”, respondeu a Sra. Mendes, “o nome era Clara. Eu acho que deve ser sua amiga. E isto é uma coisa que me apavora”.
“Eu pensei que Clara fosse minha amiga”, disse Paula, “mas, na realidade, ela não é. Ela e Maria queriam que eu fosse com elas até uma lanchonete, mas eu disse que tinha prometido não abandonar a casa”.
A Sra. Mendes começou a sorrir. “Quando Clara voltou naquele dia e viu que eu estava em casa, ela se virou e fugiu, e desde então nunca mais chegou perto de mim”.
Enquanto Paula andava de volta para casa pela movimentada rua, estava muito agradecida porque não tinha permitido que Clara e Maria a persuadissem a quebrar sua promessa. O fogo já tinha sido apagado, e o ar estava limpo e fresco. As estrelas estavam brilhando e o coração de Paula estava cantando.

Texto para atividade na Educação Infantil - A PROMESSA DE PAULA


“Clara”, chamou Paula da frente de sua casa, “espere um minuto! Quero lhe contar uma coisa”.
E Paula correu bem depressa para o portão onde Clara estava esperando.
“O que tem de tão importante?”, perguntou Clara, “parece que você encontrou um milhão de dólares ou coisa semelhante”.
“Não”, disse Paula, “eu não achei um milhão de dólares nem coisa semelhante. Eu tenho um trabalho para esta noite. Eu estava esperando conseguir um trabalho para poder ajudar a comprar meu uniforme escolar, e agora encontrei. Vou cuidar dos gêmeos da Sra. Mendes. Ela precisa sair por algumas horas para cuidar de sua mãe que está doente”.
“Ah, isto, disse Clara”, eu poderia dizer que é mais do que um trabalho. Eu cuidei dos gêmeos da Sra. Mendes, uma vez quando eram bebezinhos, mas a Sra. Mendes era tão crítica e maldosa, que preferi nunca mais trabalhar para ela”.
Clara começou, bem devagar a caminhar para longe do portão. “Bem, divirta-se”, ela disse, “talvez você goste da maneira como a Sra. Mendes dá ordens, mais do que eu”.
Paula voltou a sentar-se na beira da varanda. Ela se sentia preocupada, será que Clara estava com inveja? Ou será que é tão difícil trabalhar para a Sra. Mendes? Paula viu quando Clara dobrou a esquina em direção da casa de Maria. Era muito bom e divertido ser amiga de Clara e Maria. As duas eram muito populares, e Paula também se sentia popular quando estava com elas.
A Sra. Mendes estava pronta para sair quando Paula chegou. “Estou muito feliz porque você chegou na hora”, disse ela, convidando Paula para entrar em casa. “Este é um momento muito difícil para mim, me sentiria muito melhor se pudesse encontrar alguém em quem confiar. Eu gostaria de lhe dizer exatamente o que espero que você faça, para que possamos nos entender desde o começo. Eu quero que você me prometa que nunca deixará a casa, sejam quais forem às circunstâncias. Se alguma coisa errada acontecer com os gêmeos, quero que me chame imediatamente. Você pode me prometer isto?”
“Sim, certamente”, disse Paula, “a senhora não precisa ficar preocupada”.
“Estou sentindo que posso confiar em você”, disse a Sra. Mendes confiantemente, “mas eu tive uma experiência muito ruim com uma menina que veio cuidar dos gêmeos, e vivo apavorada desde então. Não quero parecer mal-humorada, ou rabugenta, mas nossas crianças são muito queridas e muito especiais para nós, e não quero correr nenhum risco”.
“Eu sei”, disse Paula, “meus pais são muito exigentes sobre a maneira como devo cuidar de nosso bebê. A mamãe sempre diz que a segurança dele deve sempre vir primeiro porque é muito pequeno e indefeso. Se a senhora me der o número do telefone onde posso encontrá-la, vou colocar bem à vista, aqui na mesa, junto com os meus livros”.
Logo que a Sra. Mendes saiu, Paula olhou ao redor para ver se havia alguma coisa que deveria fazer antes de começar seus deveres de casa. Os gêmeos ainda estavam dormindo tranqüilamente.
Na cozinha havia louça que precisa ser lavada. Ela encheu a pia com água quente e colocou o sabão. Levaria somente alguns minutos, e tudo estaria em ordem quando a Sra. Mendes voltasse para casa.
Mas antes que começasse a lavar a louça, ouviu alguém batendo à porta. Ela ligou a luz e olhou para fora. Clara e Maria estavam paradas no pórtico.
“Vimos quando a Sra. Mendes saiu”, disse Clara, “e pensamos que você, talvez, gostaria de dar uma escapadinha por alguns minutos e ir conosco tomar um refrigerante na lanchonete. Você não ficará fora mais de meia hora”.
“Eu não posso ir”, disse Paula, “prometi para a Sra. Mendes que não deixaria a casa. Pode acontecer alguma coisa com os gêmeos”.
“Não seja boba”, disse Clara, “não pode acontecer nada. Chaveie a porta, pegue seu casaco, e venha conosco”.
“Paula”, disse Maria, com tom impaciente, “você vem ou não? Talvez você não queira mais ser nossa amiga”.
Paula pensou por um instante, e então pegou seu casaco, que estava na cadeira, abriu a porta e começou a sair, mas ficou em dúvida.
“Não”, disse ela, “eu não posso fazer isto, eu prometi”. E voltando para dentro da casa, disse: “Quero continuar sendo amiga de vocês, mas não posso quebrar minha promessa”.
“Você tem certeza que quer continuar sendo nossa amiga?”, caçoou Maria, enquanto ela e Clara corriam pela rua escura.
Paula sabia que era o fim de sua amizade, mas não podia fazer mais nada. Lentamente fechou e chaveou a porta, e voltou para a cozinha.
A janela, em cima da pia, estava um pouquinho aberta, e sentia o ar fresco, gostoso, soprando em seu rosto. Parece que a noite estava ficando bem fria, e o vento estava começando a soprar mais forte.
Paula jogou longe o pano de secar pratos quando sentiu o cheiro de fumaça. Voltou para a pia e procurou cheirar o ar que entrava pela janela aberta. Realmente sentiu o cheiro de fumaça – como se fosse borracha queimando. Então teve a certeza de que alguma coisa estava queimando, em algum lugar muito perto.
Ela correu de quarto em quarto. Estava tudo em ordem, mas o cheiro de fumaça estava aumentando. Ela abriu a porta dos fundos e olhou para fora. A princípio não pôde ver nada, somente luzes na rua vizinha, mas logo que seus olhos ficaram acostumados com a escuridão, ela viu uma grossa nuvem de fumaça preta que subia para o céu. Não sabia exatamente a que distância estava, mas não deveria ser mais do que meia quadra.
Fechou a porta com toda a força. Seu coração batia muito acelerado. Parou no meio da cozinha tentando pensar. Será que deveria chamar a Sra. Mendes? Será que deveria acordar os gêmeos, caso tivesse que levá-los para fora de casa?
O som de sirenes quebrou o silêncio. Os bombeiros estavam vindo! Seu coração batia ainda mais depressa, e com mais força, enquanto os carros dos bombeiros, com suas luzes vermelhas girando, tocavam a sirene pela rua. Eles diminuíram a velocidade e pararam em frente da casa que estava duas portas mais para frente. As pessoas saíram rápido de suas casas e corriam de um lado para outro da rua gritando e chamando aos outros. Paula teve vontade de se juntar a eles e ver o que estava acontecendo, mas devia permanecer junto dos gêmeos.
E assim Paula ficou parada na frente da porta tentando ver o que estava acontecendo. A fumaça fazia como um redemoinho por entre as casas. Algumas vezes ela tinha uma visão das chamas furiosas. De repente ela viu a Sra. Mendes subir correndo as escadas, seu rosto estava muito pálido.
“Você ainda está aqui?”, perguntou a Sra. Mendes, com voz muito estranha.
“Naturalmente que estou”, disse Paula, orgulhosamente, “eu prometi que não me afastaria da casa”.
A Sra. Mendes se deixou cair sobre uma cadeira e escondeu seu rosto entre as mãos. “Acho que estou agindo como uma boba, mais fiquei muito apavorada da outra vez. Quando meus gêmeos eram ainda muito pequenos, tive que sair por umas poucas horas. Eu pedi a uma menina para cuidar dos bebês para mim; mas logo que cheguei na cidade, notei que tinha levado a bolsa errada, e assim tive que voltar. A porta estava chaveada, e Clara tinha saído. Eu não podia entrar em casa, porque minhas chaves estavam na outra bolsa. Tive que subir em uma janela para poder entrar em casa. Felizmente não tinha acontecido nada com os bebês, mas isto ainda me deixa assustada, por pensar em todas as coisas que poderiam ter acontecido”.
“A senhora disse que o nome da menina era Clara?”, perguntou Paula.
“Sim”, respondeu a Sra. Mendes, “o nome era Clara. Eu acho que deve ser sua amiga. E isto é uma coisa que me apavora”.
“Eu pensei que Clara fosse minha amiga”, disse Paula, “mas, na realidade, ela não é. Ela e Maria queriam que eu fosse com elas até uma lanchonete, mas eu disse que tinha prometido não abandonar a casa”.
A Sra. Mendes começou a sorrir. “Quando Clara voltou naquele dia e viu que eu estava em casa, ela se virou e fugiu, e desde então nunca mais chegou perto de mim”.
Enquanto Paula andava de volta para casa pela movimentada rua, estava muito agradecida porque não tinha permitido que Clara e Maria a persuadissem a quebrar sua promessa. O fogo já tinha sido apagado, e o ar estava limpo e fresco. As estrelas estavam brilhando e o coração de Paula estava cantando.