"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 16 de junho de 2013

BATALHA GEOMÉTRICA RECICLADA

O sistema de coordenadas cartesianas é formado por duas retas perpendiculares a um plano e se caracterizam por determinar a posição de um ponto a partir de suas coordenadas que nesse jogo foram representadas pelos buracos contidos em cada forma de gelo. Através das colunas e das linhas formamos essas coordenadas e com essa ideia exploramos as formas geométricas nesse interessante jogo. Veja tudo passo a passo através das imagens e do vídeo.
Dois tabuleiros da Batalha Geométrica
 As peças de EVA são colocadas nas formas de gelo
As linhas de 1 a 6 e as colunas de A a D
 5 peças quadradas e 10 peças triangulares
 Jogo preparado para uma disputa
 Cartelas parcialmente preenchidas
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Veja como é simples construir uma pilha elétrica utilizando uma batata doce. Nesse experimento nós fatiamos essa batata em dez partes e cada uma dessas partes foi transformada em uma simples pilha elétrica capaz de gerar aproximadamente 1 volt, mostramos também que se associarmos essas 10 pilhas em série, esse conjunto de pilhas fornecerá aproximadamente 10 volts. Veja tudo isso passo a passo através das imagens e do vídeo.
    Batata doce, moeda, arruela e garras de jacaré     
Batata doce divida em dez partes 
 Moeda é polo positivo e arruela é polo negativo 
Conjunto de 3 pilhas acendendo um LED 
Associação de 10 pilhas ligadas em série 
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As energias renováveis são aquelas que se originam de fontes naturais  como o Sol e o Vento. Elas causam um pequeno impacto ao meio ambiente levando uma enorme vantagem em relação as energias tradicionais como o petróleo, além de serem fontes inesgotáveis e limpas, elas contribuem de forma significativa para a preservação da natureza. Mostraremospasso a passo a construção de toda a rede elétrica e também a lista completa de todos os materias necessários para uma maquete desse tipo.
Construção da rede elétrica passo a passo
Material necessário para a construção de um poste
 
Ligação dos fios elétricos nos postes e na casa
 
 Maquete sendo alimentada pelo gerador eólico
 
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Veja mais um interessante jogo infantil cujo objetivo principal é despertar o interesse das crianças em aprender enquanto se divertem e esse jogo proporciona tudo isso, pois, cada criança tentará preencher uma cartela quadrada, onde se utilizarão de um dado ou da roleta magnética para sortear um número e com o valor obtido nesse sorteio, ela preencherá a sua cartela utilizando uma peça de eva que representa o número sorteado. Vencerá a partida a criança que conseguir preencher completamente o seu quadrado. Veja os detalhes através das imagens e do vídeo.
Preencha o quadrado usando a roleta magnética
Conjuntos de15 peças     Conjuntos de 10 peças
 Roleta Magnética associando números e cores
 Material necessário para 4 jogadores
Quadrados parcialmente preenchidos
 Assista ao vídeo e veja os detalhes
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Aplicando uma das propriedades do magnetismo, mostramos que é possível fazer uma simples e eficiente roleta aproveitando dois ímãs de alto-falantes e vinte tampinhas de garrafas pet. Essa roleta poderá fazer parte do nosso jogoBingo das sílabas reciclado, no qual, o sorteio era feito tirando uma tampinha de um saco. Utilizando a roleta, essa brincadeira poderá ficar ainda mais divertida, pois, as sílabas sorteadas serão obtidas através de um movimento circular feito por umímã, que deverá parar em uma das 20 sílabas que compõem esse bingo.
Material necessário: 20 tampinhas e 2 ímãs
 Medidas dos ímãs:  10 cm e 3cm de diâmetro
Para acionar a roleta basta impulsionar o ímã
 Modelo de uma das cartelas do bingo
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Na postagem anterior nós mostramos esse jogo com caixinhas de fósforo, agora nós mostramos uma nova versão, na qual, as caixinhas foram substituídas por algumas garrafas pet de 250 ml cheias de água. Nessa versão, nós adesivamos as cédulas no corpo de cada uma das garrafas e as regras são as mesmas da versão anterior.
25 garrafas pet de 250 ml cheias de água
Cédulas coladas nas garrafas com adesivo
 
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JOGO DAS ARGOLAS MONETÁRIO

Vejam mais um interessante jogo que com certeza fará bastante sucesso com a criançada. Neste jogo devemos dividir as crianças em quatro grupos, cada grupo receberá uma determinada quantidade de argolas de uma única cor, em seguida, esses grupos deverão lançar suas argolas com oobjetivo de laçar as várias caixinhas que estarão enfileiradas no chão ou sobre uma mesa. Devemos colocar embaixo de cadacaixinha uma cédula representativa do nosso dinheiro, pois, cada vez que uma criança laçar uma caixinha ele receberá aquela cédula. Depois de algum tempo a brincadeira é interrompida para que as crianças possam organizar e calcular o valor total das cédulas conseguidas na brincadeira. Vencerá o grupo que obtiver o maior valor em reais.
A criança deverá tentar laçar as caixinhas
O material é o espaguete e a caixa de fósforo
Para unir as extremidades usamos meio cotonete
66 cédulas desse dinheirinho custa R$ 1,00
Jogo pronto para ser usado pelas crianças
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COMO FAZER O CAÇA PALAVRAS RECICLADO

Veja como é fácil construir um interessante e colorido jogo de construção de palavras, pois, pela sua atrativa aparência, desperta na criança e até mesmo nos adultos o interesse e a curiosidade pelo jogo. Uma das formas de utilizá-lo, é dividiras crianças em grupos de quatro jogadores e depois cada grupo tentará encontrar em um determinado tempo a maior quantidade de palavras possíveis escondidas no jogo, nessa versão, colocamos os nomes de 20 animais, onde, vencerá a partida aquele grupo que conseguir encontrar a maior quantidade de palavras no tempo estabelecido. Convémlembrar que no momento em que um grupo estiver utilizando o jogo, os demais grupos deverão estar afastados, de tal forma que não possam levar nenhuma vantagem.
Veja a aparência final do caça palavras reciclado
Base de madeira para prender as tampinhas
 Adesivo colorido para cobrir a madeira
Selecionamos as tampinhas que serão usadas no jogo
Parafusamos as tampinhas na madeira
  Usamos o elástico para marcar as palavras 
Assista ao vídeo e veja os detalhes:





HELICÓPTERO ACIONADO COM ENERGIA SOLAR

 As células solares são capazes de transformar a energia solar em eletricidade, isso acontece devido ao fenômeno físico chamado de efeito fotoelétrico. Essas células são feitas de materias semicondutores como o silício. Mostraremos os detalhes da construção do nosso mais recente experimento, no qual, usamos um pequeno helicóptero para demonstrar que aenergia captada pela luz do sol, é suficiente para acioná-lo.
 Retiramos todas as peças para mostrar os detalhes
 


Assista ao vídeo e veja os detalhes


Olha que linda cozinha
 feita de caixa de papelão











Resumo: “Planejamento em questão” de Celso Vasconcelos



1 INTRODUÇÃO

A discussão sobre o planejando nos tem dado uma oportunidade importante para nossa postura como profissional. Portanto, a disciplina de planejamento educacional nos dá através da professora Ms Sheila Ximenes uma reflexão sobre o planejamento através da analise de uma das partes do capítulo do livro “Planejamento. Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político Pedagógico” do autorCelso Vasconcelos, 2010.
Porém nesta resenha estaremos fazendo algumas considerações sobre a 1ª parte do capítulo:“Planejamento em questão” onde o principal objetivo do livro é ajudar a prática educativa e convida o leitor a fazer uma reflexão que possa fazer com que os professores, educadores, acadêmicos de Pedagogia e assim consecutivamente possam aprender a agir, a mudar, a avançar.... Ainda nas faculdades é possível notar que o tema “planejamento” é taxado como “chato”, fazendo jus a fama “professor nenhum gosta de planejar”, mas assim como o autor esperar mudar isso, esperamos ser uma nova geração de pedagogos que valorize de fato o planejamento e o faça com força de vontade.

2 PRIMEIRA PARTE – PLANEJAMENTO EM QUESTÃO

Antes de qualquer coisa, o que é reflexão? Essa é uma boa maneira de começar a refletir sobre o termo propriamente tido, para só então a partir daí buscar os outros caminhos que nos leve a entender como se dá esse processo de reflexão.
A reflexão, portanto, é uma mediação no processo dede transformação. É como afirma Rubinstein (1967), que acredita que o caráter consciente e orientado a um fim caracteriza a atuação humana.
Baseado na ideia de que a ação humana pode ser alienada o autor acredita que a alienação não significa que o professor não esteja apto para agir, ou que não tenha um fim, um objetivo, ele trata isso como uma qualidade dos mesmos.

3 A FALTA DE SENTIDO DO PLANEJAMENTO

Quando adentramos no campo educacional, deparamo-nos com séculos de denuncia de uma escola desvinculada da vida, abstrata, formalista, autoritária passiva, etc., e, no entanto, uma observação mais atenta, nos damos conta que a prática, no seu conjunto, pouco tem mudado.

3.1 LOCALIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA

No cotidiano das escolas, em especial no final e inicio de ano, é realizada uma série de práticas como preencher formulários com objetivos, conteúdo estratégia,avaliação ,indicação de livros didáticos, etc.

4 ANÁLISE DAS IDEIAS DO AUTOR

Celso Vasconcellos, nos fragmentos sobre Planejamento de Ensino, discorre sobre o Papel da Reflexão como mediação no processo de transformação; Falta de sentido do planejamento e por último, enfoca a Análise do problema da falta de credibilidade do planejamento.
A reflexão encontra-se no campo da subjetividade, sendo que os obstáculos para a mudança estão tanto no campo subjetivo como no objetivo, enquanto tal, não pode interferir na realidade, nas condições objetivas; os sujeitos é que podem agir – direta ou indiretamente sobre a realidade.
A reflexão tem por função despertar o sujeito, além de capacitá-lo para caminhar. Neste sentido, a reflexão implica na articulação de duas dimensões: O Convencimento para reconstruir o sujeito mediador, despertando o desejo para a consciência se integrar, se motivar para a ação. A Intervenção para construir caminho viável de mediação, projetar objetivos para a ação.

v O que dizem os professores:

Não é possível planejar; do jeito que o planejamento vem sendo feito não funciona; não é necessário planejar. Como entender a descrença do educador em relação ao planejamento?

v Não é possível planejar

Há uma visão de que não da para planejar, porque a realidade da escola não e nada simples e a sala de aula e muito dinâmica (cada dia e cada dia, cada classe e cada classe, cada aula e uma aula...) tudo muda...

v Não há condições

Muitas vezes, o que esta em questão e a percepção da falta de condições mínimas favoráveis para poder se desencadear um processo de planejamento significativo.

v Não há jeito mesmo

Alem disto, há a questão do determinismo enraizado : se somos determinados (por fatores biológicos,sociais,psicológicos, etc.), se não da para mudar mesmo de que adianta planeja?isto nada mais seria que uma enganação,uma alienação, uma perda de tempo..

v É inútil

Esta e com certeza umas das maiores queixas dos professores: sentem que estão submetidos a um ritual que não tem conseqüências na pratica cotidiana da escola, e uma mera formalidade.

5 DUAS GRANDES CORRENTES DO PENSAMENTO

Na história do pensamento humano, a reflexão do homem orbitou em torno de duas grandes correntes: A Metafísica - Parmênides – defendia a estabilidade das coisas, não admitindo as contradições, para ele, a essência profunda do ser era imutável e o movimento (mudança) era um fenômeno de superfície.  A Dialética – Heráclito – admitia o movimento, no qual tudo estava num constante vir-a-ser. A linha de pensamento, metafísica, prevaleceu sobre a dialética de Heráclito. Uma das mais fortes vertentes do pensamento até hoje presente no nosso meio, corrente platônica, é o idealismo metafísico.

5.1 PROCESSO DE ALIENAÇÃO DO PROFESSOR:

O educador como cidadão está inserido num contexto mais amplo de sociedade, sendo, portanto atingido pela alienação imposta devida a toda forma de organização social. Enquanto profissional, participa da alienação midiatizada no conjunto de seu trabalho.
          A situação de alienação se caracteriza pela falta de compreensão e domínio nos vários aspectos da tarefa educativa: ao educador falta clareza com relação à realidade em que ele vive, não dominando, por exemplo, como os fatos e fenômenos chegaram ao ponto em que estão hoje (dimensão sociológica, histórico-processual; falta clareza quanto à finalidade daquilo que ele faz: educação para quê, em favor de quem, contra quem, que tipo de homem e de sociedade formar,etc.(dimensão política, filosófica) e, finalmente, falta clareza quanto à sua ação em sala de aula (dimensão pedagógica).     Efetivamente, faltando uma visão de realidade e de finalidade, fica difícil para o educador operacionalizar alguma prática transformadora, já que não sabe onde está, nem para onde quer ir.

6 (DES)CAMINHOS DO PLANEJAMENTO:

          Vamos analisar agora a questão específica do desgaste do planejamento junto aos educadores, levantando algumas hipóteses para explicá-las.
         
6.1 BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA

 A atividade de planejar é tão antiga quanto o homem, mas a sistematização do planejamento ocorreu fora do campo educacional, ligada ao mundo da produção e à emergência da ciência da administração (final do séc.XIX).
Ao tratar de planejamento a administração utiliza temos como os objetivos e estratégias, remetendo-se às estratégias de guerra! Considerada como empreendimento que sempre buscou a eficiência...Mas talvez o elemento genealógico mais complicador em termos de alienação do trabalho – em geral e escolar – tenha sido a preconização por Taylor da necessidade de separar a tarefa de planejamento da execução, ou seja, organizar cientificamente o trabalho implicava a distinção radical entre concepção e realização.
Desta forma, esta nova ciência acaba por respaldar e justificar a prática tão antiga de uns conceberem (homens livres) e outro executarem (escravos), fundamentando o planejamento tecnocrático, onde o poder de decisão e controle está nas mãos de técnicos, especialistas e não no próprio agente transformador.
No início do séc.XX, o planejamento vai avançando para todos os setores da sociedade, provocando enorme impacto a partir do seu uso na União Soviética não como simples organização interna a uma empresa, mas como planificação de toda uma economia.

7 LINHAS DE PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO NA ATUALIDADE

Gerenciamento da qualidade total; Planejamento estratégico e Planejamento participativo. Ao analisar a história da educação escolar, percebemos diferentes concepções do processo de planejamento, de acordo com cada contexto sócio-político-econômico-cultura.
A profª.Margot Ott (1984) aponta três grandes concepções que vão se manifestando em diferentes momentos da história do planejamento:

v Planejamento como Princípio prático;
v  Concepção associada à tendência tradicional;
v  Instrumental/Normativo;
v  Tendência tecnicista de educação;
v Planejamento Participativo - fundamentos marcantes nesta concepção:

- consciência;
- intencionalidade;
- participação;

O saber deixa de ser considerado como propriedade dos especialistas, valorizando-se a construção, o diálogo, o poder coletivo local, a formação da consciência crítica a partir da reflexão sobre a prática de mudança. Planejamento, instrumento de intervenção no real para transformá-lo na direção de uma sociedade mais justa e igualitária.

8 NÚCLEO DO PROBLEMA DO PLANEJAMENTO.

Elementos que comprometem o sentido e a força do planejamento:

v Idealismo = tendência de valorizar as idéias em detrimento da prática;

v Formalismo = atividade desprovida de sentido para o sujeito, cumprimento de prazos não discutidos, preenchimento de formulários impostos, adequação a um saber já pronto (técnico);

v Não-Participação = planejamento tido como dispositivo de disciplinamento de professores e alunos, meio de dominação ao invés de liberação. Tal prática de planejamento introduz uma cisão na totalidade humana, tendo em vista que as pessoas não participam dos resultados do próprio trabalho.


9 CONCLUSÃO

O estudo deste capítulo foi muito importante para nós futuros pedagogos refletir sobre o assunto“Planejamento em questão” apresentado por Celso Vasconcellos, pois contribuiu de forma significativa para nossa reflexão e aproveitamento da disciplina “Planejamento educacional”.
 Ficou clara a intenção do autor em nos mostrar que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação antes, durante e depois de sua prática docente, saber de onde partir, onde quer chegar, que sujeito formar e em que sociedade atuar. (GANDIM, 1985).
Foi possível perceber que é normal ter uma certa descrença dos professores, afinal é difícil, cansativo, mas não é inútil como pensam alguns, é necessário.
Apesar de tudo parecer fácil no papel que (aceita qualquer coisa) como diz o autor, as vezes acontece que o professor é seduzido pelas promessas do planejamento, como se através dele tudo pudesse ser resolvido e isso não acontece na rapidez que o professor espera, nem ocorre como ele imaginou que aconteceria, causando assim um desanimo no ato de planejar, o professor cria a ilusão de que não vale a pena.
O sentimento que o professor tem ao encarar o planejamento e ver na prática não é tão fácil quanto no papel é o de decepção, ele finda desacreditando, mas é cobrado e obrigado a continuar planejando, aí ele planeja porque é uma formalidade e isso o faz ser um professor alienado, ele não planeja no sentido que deveria, apenas faz porque é uma prática e acaba fazendo disso algo mecanizado, apenas um método de trabalho.
Por fim ficou claro também que a dinâmica do planejamento é muito complicada, mas isso não dá o direto ao professor de descontar isso nos alunos, portanto, a partir da analise feita neste capítulo, fica clara a necessidade de superar a descrença no planejamento, recuperar seu sentido para buscar alternativas de praticá-lo.


REFERÊNCIAS


VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento. Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. 21ª Ed.São Paulo: Lebertad, 2010.