"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Histórias e oficinas pedagógicas 15 meses a 3 anos









Fonte - Baú do Professor.

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO - SAIBA COMO ALFABETIZAR SEUS ALUNOS.


Receita de Alfabetização
Ingredientes:

1 criança de 6 anos

1 uniforme escolar

1 sala de aula decorada

1 cartilha

Preparo:

Pegue 1 criança de 6 anos, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha a cartilha nas mãos da criança.

Atenção; tome cuidado para que ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.

Abra bem a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.

Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.

Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.

Se isso acontecer considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.

Se isso não acontecer se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo e coloque um rótulo: aluno repetente.

Alfabetização sem Receita

Pegue uma criança de seis anos mais ou menos, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.

Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.

Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!

Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que forem ditas e leia para ela.

Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro.

Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.

Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.

Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver comendo letras. Até hoje não houve caso de indigestão alfabética.

Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham a ver com a realidade da criança. Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.
FONTE: ADRIANA PERLATTO

COMO ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA ESCRITA DOS ALUNOS.




CLIQUE NA IMAGEM PARA SALVAR.

BOAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO

· Diariamente leitura de histórias (.... assim como poesias, parlendas, notícias) feita pelo professor, sempre de qualidade e de interesse dos alunos, num clima de magia e encantamento.
· Utilizar a lista de nome dos alunos da classe para realizar diversas brincadeiras (forca, procure seu nome, procure o nome de tal colega, apague seu nome na lousa, dizer onde está o nome de determinada criança dentre 3 que comecem com a mesma letra, etc.). Essa lista de palavras, que logo será memorizada pelos alunos, atuam como palavras estáveis que fornecem muitas dicas para a aprendizagem do sistema de escrita tais como o nome das letras, que sonoridade possuem quando se juntam como saber que com o CA de CAMILA eu posso também escrever o CA de CADEIRA.
· Professor escreve na frente do aluno e lê o que está escrevendo ou já escreveu (o que vai ter na merenda, o título da história que será lida, etc.).
· Os alunos ditam textos memorizados para o professor escrever (parlendas, poesias, letra de música que estão aprendendo para ampliar seu repertório, para se divertir ou para uma apresentação na reunião de pais...).
· Os alunos escrevem palavras que o professor propõe (listas com 4 ou 5 palavras de brinquedos, objetos, animais), o professor solicita que cada criança (algumas a cada dia) leia o que escreveu apontando onde está escrito.
· Propor que os alunos leiam (antecipando) o título do livro que vai ser lido, pois a ilustrações lhe dão pistas e a criança já tem algum conhecimento sobre o sistema de escrita.
· Propor que localize onde está escrito determinadas frutas numa lista que o professor escreve na lousa e informa que lá foi escrito nomes de frutas (o aluno sabe o que pode estar escrito lá).
· Propor que localizem onde está determinado título de histórias na lista de Histórias lidas naquela semana.
· O professor escreve 3 palavras (ex.: CAMELO, CAVALO e CACHORRO), informa aos alunos o que escreveu e estes precisam dizer onde está escrito o quê. Aqui o início e o final das palavras são semelhantes então os alunos precisam se atentar ao meio das palavras, já é um desafio maior.
· Fornecer as letras justas, ou seja, todas e nenhuma a mais nem a menos, de determinada palavra ou verso/estrofe de poesia ou música, informando que ali estão TODAS as letras para escrever ELEFANTE ou O SAPO NÃO LAVA O PÉ, por ex., e o aluno ou dupla de alunos com hipóteses de escrita próximas, têm a tarefa de escrever e não deixar sobrar nenhuma letra.
· Cruzadinhas com banco de palavras.
Fonte: EMEI Maria Alice Pasquarelli – Orientadora Pedagógica: HELENA CRISTINA CRUZ RUIZ

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

MÁRIO MARINHEIRO - HISTÓRIA COM DOBRADURAS.

OI PESSOAS QUERIDAS, HOJE TROUXE PARA VOCÊS UMA HISTÓRIA " MÁRIO MARINHEIRO" ONDE VOCÊ PODE TRABALHAR COM OS ALUNOS COM DOBRADURAS, TODOS OS CRÉDITOS ESTÃO NAS IMAGENS. ESPERO QUE GOSTEM. JOELMA COUTO. PARA SALVAR CLIQUE NAS IMAGENS. ABAIXO OS PASSOS PARA VOCÊ CONFECCIONAR A DOBRADURA DE ACORDO COM A HISTÓRIA E LOGO DEPOIS UMA MÚSICA PARA DESCONTRAIR A TURMINHA. 




sábado, 14 de julho de 2012

TEXTO DE FRUIÇÃO.


TEXTO DE FRUIÇÃO
O par de sapatos – Pierre Gripari

Era uma vez dois sapatos casados, que formavam um par. O sapato direito, que era homem, chamava-se Nicolau; o esquerdo, que era mulher, chamava-se Tina.
Os dois moravam numa caixa de papelão muito bonita, enrolados em papel de seda. Sentiam-se muito felizes e tinha a esperança de que aquilo durasse para sempre.
Mas certa manhã uma vendedora tirou o par de sapatos da caixa, para uma senhora experimentar. A mulher os calçou, deu alguns passos, achou que estavam ótimos e disse:
___ Vou levar esses.
___ Quer que eu embrulhe? Perguntou a vendedora.
___ Não precisa – disse a mulher – vou calçada com eles.
Ela pagou e saiu, com os sapatos novos no pé. Foi assim que Nicolau e Tina andaram um dia inteiro sem se verem. Só foram se encontrar à noite, dentro de um armário escuro.
___ É você Tina?
___ Sou eu, sim, Nicolau.
___ Ah, que felicidades! Pensei que tivesse perdido você!
___ Eu também. Mas onde você estava?
___ Eu? No pé direito.
___ Agora eu estou entendendo. Sempre que você estava na frente, eu estava atrás, e quando você estava atrás eu estava na frente. Por isso a gente não conseguia se ver.
___ E vai ser essa vida todos os dias? – Perguntou Tina.
___ Acho que sim!
___ Mas que horrível! Ficar o dia inteiro sem você, meu amor! Não vou me acostumar nunca, Nicolau!
___ Tive uma ideia – Disse Nicolau. _ Já que eu estou sempre à direita e você sempre à esquerda, quando eu for para frente vou me desviar um pouquinho para seu lado. Assim a gente se vê. Combinado?
___ Combinado!
E assim fez Nicolau. No dia seguinte a dona dos sapatos não conseguia dar três passos sem que o pé direito se enrolasse, e plaf! Lá ia ela para o chão.
Naquele mesmo dia ela foi consultar o médico, muito preocupada.
___ Doutor, não sei o que tenho. Fico toda hora tropeçando em mim mesma.
___ Tropeçando na senhora mesma?
___ Isso mesmo doutor! A cada passo, meu pé direito se enrosca no me salto esquerdo e eu tombo!
___ Isso é muito grave – disse o médico. – Se continuar assim, vamos ter que cortar seu pé direito. Aqui está a receita: são dez mil francos de remédio. A senhora me deve dois mil francos de consulta, e volte amanhã.
Aquela noite, dentro do armário, a Tina perguntou ao Nicolau:
___ Você ouviu o que o médico disse?
___ Ouvi, sim.
___ Que horror! Se cortarem o pé direito da mulher, ela vai jogar você no lixo e nós vamos ficar separados para sempre! Temos que fazer alguma coisa!
___ Mas o quê?
___ Tive uma ideia: já que eu fico à esquerda, amanhã sou eu que vou desviar um pouco para a direita cada vez que der um passo à frente. Combinado?
E assim fez a Tina. Então durante todo o segundo dia, o pé esquerdo é que se enroscava toda hora no salto direito e plaf! A coitada da mulher ia para o chão. Cada vez mais preocupada, ela voltou ao médico.
___ Doutor, estou cada vez pior. Agora é o pé esquerdo que se enrosca no salto direito.
___ Cada vez mais grave – disse o médico. _ Se continuar assim, vamos ter que cortar os dois pés! Aqui está mais uma receita. São vinte francos de remédio. A senhora me deve mil francos de consulta, e não se esqueça de voltar amanhã.
Aquela noite Nicolau perguntou a Tina:
___ Você ouviu?
___ Ouvi.
___ E se cortaremos dois pés da mulher, o que será de nós?
___ Não quero nem pensa!
___ Mas eu te amo, Tina!
___ Eu também te amo, Nicolau!
___ Não quero me separar de você, nunca!
___ Eu também não, nunca!
Estavam ali, conversando no escuro, sem saber que a dona deles estava andando no corredor de lá para cá, de chinelo, sem conseguir dormir, por causa do que o médico tinha dito. Ao passar pela porta do armário ela ouviu tudo e, como era muito inteligente, entendeu tudo.
___ Então é isso – pensou a mulher. – Não estou doente. Meus sapatos é que se amam! Que coisa linda!
Ela jogou no lixo os trinta mil francos de remédio que tinha comprado e, no dia seguinte, disse a faxineira:
___ Está vendo este par de sapatos? Não vou mais usá-los, mas quero que fique com ele. Quero que os dois pés estejam sempre bem limpos, engraxados e lustrosos. E lembre-se de uma coisa: nunca separe um do outro!
Assim que ficou sozinha, a faxineira pensou:
___ A patroa está louca! Guardar esses sapatos sem usar! Daqui uns quinze dias, quando ela tiver esquecido, vou pegá-los pra mim!
Quinze dias depois, ela pegou os sapatos e os calço, mas logo começou a tropeçar. Um dia, na escada, quando ela estava descendo com a lata de lixo, Nicolau e Tina resolveram se beijar e badabum! Vlang! Bong! A faxineira caiu sentada, com um monte de lixo na cabeça e uma casca de batata pendurada na testa, como se fosse um cacho de cabelo.
___ Esses sapatos são mágicos – ela pensou. – Não vou mais calçá-los. Vou dá-los para minha sobrinha, que é manca!
E foi o que ela fez. A sobrinha, que era manca mesma, passava o dia todo sentada, com os pés juntos. Quando por acaso andava um pouco, era devagar que nem dava pra tropeçar. Os sapatos estavam felizes porque, mesmo durante o dia, ficam quase sempre um ao lado do outro.
Essa situação durou um bom tempo. Infelizmente, como a sobrinha era manca, gastava mis um pé de sapato o que o outro.
Uma noite, a Tina disse ao Nicolau:
___ Estou sentindo que a minha sola está ficando fininha, logo vou furar!
___ Não faça isso! – disse Nicolau. _ Se jogarem a gente fora, vamos ficar separados outra vez!
___ Eu sei. –disse Tina. _ Mas o que você quer que eu faça? Não posso impedir de envelhecer!
De fato, oito dias depois a sola de Tina furou. A manca comprou um par de sapatos novos e jogou Tina e Nicolau na lata de lixo.
___ O que vai ser de nós? – perguntou Nicolau.
___ Não sei. _ disse Tina. - Eu só queria ter certeza de que nunca vou ficar sem você!
___ Chegue mais perto - falou Nicolau – e segure o meu cordão com o seu. Assim a gente fica junto.
Assim foi. Foram juntos para a lata de lixo, foram juntos para o caminhão de lixo e foram juntos, até o dia em que foram encontrados por um menino e uma menina.
___ Olha só! Esses sapatos! Estão de braço dado!
___ É que eles são casados – disse a menina.
___ Bom, já que eles são casados, vão fazer a viagem e lua de mel!
O menino pegou os sapatos e pregou um ao lado do outro, numa tábua. Depois pôs a tábua no rio e ela foi descendo, carregada pela natureza. Enquanto ela ia se afastando, a menina acenava com o lenço e gritava:
___Adeus, sapatos, e boa viagem!
Foi assim que Nicolau e Tina, que não esperava mais nada da vida. Tiveram uma viagem linda de lua de mel.

Contos da Rua Brocá –Editora Martins Fontes.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATIVIDADE DE LEITURA.


 Atividade: 
1. Organize os alunos em roda, sorteie uma das fichas e instigue-os a descobrir de quem é o nome.
2. Levante um retângulo de cada vez, como se abrisse uma “janela” para cada letra e permita que, a cada letra, os alunos usem suas estratégias de leitura para reconhecer de quem é o nome escolhido.
É importante que você realize intervenções para cada “janela aberta”, como por exemplo: ao abrir a letra G, de Gabriel, pergunte: “Qual o nome dessa letra?” ou “Quais são os nomes que iniciam com a letra G?”. Sugira dicas quando necessário. Por exemplo: “Esse nome é escrito com poucas letras”; “esse nome é de uma menina”; “procure no quadro de nomes, quais são os alunos que possuem o nome terminado com L”; “leia o alfabeto no cartaz para descobrir qual é a essa letra”; “esse nome começa igual ao de Guilherme e Gabriela”. Essa atividade proporcionará a reflexão sobre as letras e seu uso para a construção da estabilidade permitida com o nome próprio.
Inclusão: 
Essa atividade pode ser realizada por todos os alunos, inclusive se houver um aluno com deficiência intelectual, pois a construção do sistema alfabético, também para ele, acontecerá com o uso das estratégias de leitura constantemente. O que muda nessa compreensão é o ritmo de aprendizagem, portanto, quanto mais o aluno for colocado em situações de leitura e escrita, mais próximo da construção do sistema alfabético estará. Nesta atividade deixe-o participar com o coletivo. É importante, na medida do possível, trazer o nome dele para discussão, para que reconheça seu próprio nome.
PODE TRABALHAR QUALQUER PALAVRA.
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/95/artigo208665-2.asp








quinta-feira, 2 de junho de 2011

A HISTÓRIA DO LÁPIS - DOBRADURA E COLORIR.


A história do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a Quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, portanto procure ser consciente de cada ação.
(PAULO COELHO)

COLORIR.

ORIGAMI




fonte: educar é tudo - Angélica.

terça-feira, 10 de maio de 2011

POEMA: ESCOLA É - PAULO FREIRE.

Poema: Escola é - Paulo Freire


Escola é

... o lugar que se faz amigos.


Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.


Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)