"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Resultados da pesquisa

Sequência Didática - "O Cravo Brigou com a Rosa"



SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM A CANTIGA: O CRAVO BRIGOU COM A ROSA.
Colégio: Municipal Augusto Gonçalves Costa
 Professora:  Arirlandia Dias
 Série: 3º ANO E turno: Vespertino
 Itabela-Ba.
Orientadora: Erlândia Pereira S. Vieira
Relato de experiência “Respeito às diferenças”.


                 O relato dessa experiência teve como público – alvo alunos da minha turma 3º ANO E. A sequência de atividades apresentada teve duração de oito dias.
                  

1º Dia: Problematizarão e sensibilização/Ética.
2º Dia: cantar/brincar/interpretar/ética: violência.
3º Dia: cantar/brincar/arte/pesquisar.
4º Dia: cantar/brincar/ler/escrever/interpretar.
5º Dia: cantar e brincar com a música (realizando os movimentos e gestos necessários).
6º Dia: cantar e brincar as músicas de rodas do conhecimento das crianças, ler o texto que conta porque o Cravo e a Rosa brigaram. Para comparação do poema trabalhado fiz a leitura da fábula O leão, a vaca, a cabra e a ovelha, no intuito de resgatar os conflitos que gerou a discussão Na sequência didática destacam o Direito da Aprendizagem. Está inserido no eixo: O trabalho com os diferentes gêneros textuais em sala de aula: Diversidade e Progressão Escolar andando juntas.
7º Dia: cantar e brincar/pesquisa/identificação
8º Dia: cantar/brincar/representar.
          Devido a algumas manifestações por parte de alguns alunos com ações de preconceitos, senti a necessidade de trabalhar com esse tema para amenizar a situação de conflito que em alguns momentos se instauraram. Haja vista que ninguém aceita sofrer atitudes preconceituosas. Após algumas intervenções administrativas por parte da gestão da escola, senti a necessidade de vivenciar atividades que envolvesse a temática da diversidade aliada à proposta de alfabetização. Deparei-me com algumas questões incentivando a leitura daqueles que já leem, consolidar a escrita de outros alunos por meio do trabalho com textos desenvolvi conceitos, procedimentos e atitudes baseados no respeito às diferenças sociais e humanas.
               A primeira atividade foi uma roda de conversa na qual tentei provocar os alunos sobre alguns conceitos como racismo, desigualdade social, violência e respeito. Questionei se eles achariam  graça no mundo se todas as pessoas fossem iguais, se eles se consideravam melhor do que alguém e se devíamos respeitar as diferenças. Entre os alunos, foi de comum acordo a importância do respeito à diversidade. Percebi “que as crianças já tinham uma opinião construída a este respeito e questionei:”, se todos concordam que devemos respeitar as pessoas, independente de raça, religião, aparência física e situação financeira, perguntei o que vocês fazem para tornar o mundo melhor?. A partir dessa “pergunta, as respostas foram diversas” Venho para a escola aprender a ler e escrever; quer se preparar para ser Juíza por isso esta estudando; gosta da professora; obedeço ao mês pais e irmãos; ajudo meus colegas e respeito todas às pessoas.  
                 Enfim, a partir das falas das crianças comecei a colocá-los no lugar de cidadãos responsáveis pela paz no mundo. Fizemos a leitura do poema o Cravo e a Rosa, que aborda as diferenças humanas, mostrando que ninguém pode brigar que ninguém é melhor do que o outro e conviver com a diversidade faz o mundo ficar mais interessante. Fiz o cartaz com o poema e solicitei que as crianças fizessem a leitura silenciosamente. Em seguida, fiz algumas perguntas: Qual o assunto abordado no poema? Que mensagem ele quer nos trazer? Tem alguma parte no poema que vocês acham certo? Por quê? As respostas das crianças foram bastante satisfatórias. Algumas argumentaram que no poema o cravo e a rosa não devia brigar, e que deveria ter respeitado a vontade dos outros, eles deveriam não ter acreditado na fofoca de outras pessoas e que eles é que ficaram sem ser felizes Após a fala das crianças ressaltei que o poema cujo tema era a diversidade e solicitei que eles caracterizassem que tipo de diversidade o poema trazia. Fizemos, então, uma lista dessa diversidade, apontando os nossos próprios exemplos na sala e na escola. Aproveitei para refletir que as pessoas também são diferentes no comportamento, no modo de viver a vida. Pouco a pouco, construímos a lista de diversidades: físicas, sociais, culturais, de raça: de religião.
                     Ao resgatar o poema, solicitei que as crianças contassem em quantos pedacinhos (estrofes) o poema estava dividido e quantas frases (versos) tinham todos os pedacinhos. E quantas palavras formava o poema. Este foi um trabalho proveitoso, pois a maioria dos alunos respondeu positivamente as questões apresentadas. Pedir para as crianças contar a música do cravo e a rosa em forma de história e ilustrar as estrofes com desenhos.  Expliquei para as crianças que o poema tem uma organização: estrofes e versos (mostrando as linhas).
                    Fizemos preparação de coreografia e ensaios para apresentação; cantar e dançar com a música, realizando com as crianças os movimentos ou gestos presentes na cantiga. Asupressa não foi tanta, costumo trabalhar muitos textos da tradição oral com essa turma, como parlendas, poemas rimados, trava-línguas. Após esse momento, solicitei que as crianças fizessem a colagem do texto fatiado, colocando em ordem no caderno; pesquisar em livros dez palavras iniciadas com a letra C/R; lista de palavras com a letra final O/A. Destaquei novamente o nome da cantiga: o cravo e a rosa. Questionei: Além do cravo, qual é a outra flor que vocês conhecem? , na palavra ROSA (quantas letras, quantas sílabas e quantas vogais?); quantas flores aparecem na cantiga? ; trabalhei o numeral dois de várias maneiras a partir desse contexto; O que são Cravo e Rosa? Após esse momento aquelas crianças que liam com fluência conseguiu realizar rapidamente as tarefas: as crianças que não possuíam leitura fluente, mas já realizavam leitura de palavras isoladas, também conseguiram. Os alunos que apresentavam mais dificuldades realizaram a tarefa com ritmo diferente das outras, mas fizeram. Quando questionados como conseguiram, obtive respostas do tipo: “foi fácil, essa palavra parece com essa”. Outra estratégia que sempre costumo usar e que dá muito certo é a leitura de palavras no texto. Tanto os alunos do grupo dos alfabéticos como os do silábico consegue sucesso do seu desempenho. 
                     As crianças apresentaram as músicas de sua vivencia cantando e rodando com os demais colegas da sala, foram várias músicas que eles tiveram a lembrança, foi um sucesso.
                  Para finalizar as atividades fiz a leitura da fábula: O leão, a vaca, a cabra e a ovelha, no intuito de resgatar os conflitos que gerou a discussão entre os alunos. Ao final da leitura questionei aos alunos sobre a relação da fábula com o poema que havíamos trabalhado. Grande parte da turma identificou que os dois textos falavam do respeito entre as pessoas, independente de quem sejam. Aproveitei  para enfatizar para as crianças que, na nossa vida, vamos nos deparar com essas barreiras e devemos saber como agir, pois não podemos responder uma agressão com outra agressão como fizeram os alunos




Sequência Didática - A Linda Rosa Juvenil - 3º Ano



PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA.



PROJETO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

“A LINDA ROSA JUVENIL”
 
Nós professores do Colégio Municipal Luiz Eduardo Magalhães de Itabela/BA, iniciamos o Projeto da Sequência Didática “A linda rosa Juvenil” fazendo pesquisas em livros, internet e outros.

O primeiro dia do Projeto começou com a apresentação do cartaz com a música “A linda rosa juvenil”. Pedimos que os alunos cantassem a música, em seguida distribuímos a letra a todos os alunos para que lessem e interpretassem a música.
A atividade proposta foi bem aceita pelos alunos, houve participação e entusiasmo de todos.

No segundo dia apresentação com fantoches cantando a música “A linda rosa juvenil”os alunos participaram reescrevendo a música, criando outros personagens e confeccionando as flores de eva.

No terceiro dia fizemos a produção textual, pedimos que os alunos fizessem uma nova versão da música usando a criatividade, criando histórias em quadrinhos, poemas e formando frases.

Quarto dia, solicitamos que os alunos ilustrassem a música“A linda rosa juvenil”, dividimos a sala em grupos e distribuímos o texto fatiado para que os alunos montassem o texto e lessem para a turma expondo para outras turmas. Os alunos ficaram entusiasmados com atividade proposta.

Quinto dia montamos o cenário com a encenação da música “A linda rosa juvenil”.Convidamos a todos da escola para prestigiar a apresentação da dramatização da música.

O projeto em si foi muito atrativo para as crianças e nós professores ficamos deslumbrados com o resultado obtido durante toda a execução da seqüência didática. Finalizamos com um lanche delicioso.
 A avaliação foi feita através das produções dos alunos, bem como, da participação nas atividades propostas.











 
 


SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CANTIGAS DE RODA

Apresentação
               
                 Cantigas de roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda. É comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário, também podem ser chamadas de cirandas, e têm caráter folclórico.

           Hoje em dia não muito presente na realidade infantil como antigamente devido às tecnologias existentes, é geralmente usada para entretenimento de crianças de todas as idades em locais como colégios, creches, parques, etc. As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem européia, mais especificamente de Portugal e Espanha. As mesmas já se adaptaram tanto ao folclore brasileiro que são o retrato do país.



      Considerando o universo infantil como um espaço especial de ensino/aprendizagem, o tema proposto permite resgatar as manifestações artísticas folclóricas por meio da musicalidade, inserida num conjunto amplo de atividades pedagógicas.

 A música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povoFrançois Guizot

  Conteúdos
    Leitura e escrita;
      Produção coletiva;
      Construção de gráfico;
      Desenhos ilustrativos;

Área de aprendizagem
Ø Língua Portuguesa;
Ø Matemática;
ØHistória;
Ø Arte.
ØTransversalidade (Ética, cidadania)

Habilidades
ü Conhecer os usos e funções da leitura e escrita no contexto da musicalidade;
üIdentificar as situações que envolvam o gênero cantiga de roda;
üParticipar de situações coletivas de comunicação musical mediada pelo professor;
üConstruir  coletivamente gráficos e compreendê-lo;
üUsar a criatividade por meio de  desenhos, colaborando com o outro, bem como respeitando a opinião alheia.
üCompreender e respeitar diferenças e opiniões diferentes existentes num grupo de convívio.

TEMPO ESTIMADADO : 05 AULAS
MATERIAL NECESSÁRIO: Cartazes, atividades impressas, lápis de cor, lápis, borracha, caderno, textos fatiados, instrumentos musicais (sucata).

 1ª etapa
         
         Roda de conversa: Questionamento com os alunos sobre folclore e o gênero em estudo: cantigas de roda, estimulando-os para as atividades que serão propostas. Apresentando um repertório musical para que o assunto seja atrativo e desta maneira, contribua com o avanço na leitura e escrita. Exemplo:
q
qO cravo e a rosa
qNa loja do Mestre André
qPeixe vivo
qMaria comeu pimenta
qPirulito que bate-bate
qSamba Lelê


2ª etapa
       Leitura dirigida pelo professor de trecho de música ou música  completa para que o aluno acompanhe, identifique palavras ou frases, interagindo com apoio e confiança. Reescrever palavras, Registrar novas palavras a partir das atividades propostas. Considerar que todos comentem sobre o que gostou ou não. Observar se contribuiu  para o avanço das hipóteses.



3ª Etapa 
             Disponibilizar textos fatiados das músicas em estudo para a montagem na sequência correta, palavras  para leitura,demais atividades complementares aguçando a leitura/escrita com dinamismo. Objetivar sempre que a criança olhe o material e participe da busca de informação, enriquecendo os seus conhecimentos.


4ª Etapa
             Apresentar um quadro previamente elaborado para a escolha da cantiga preferida, considerando importante a decisão do aluno. Esse trabalho coletivo ganha ênfase no tocante a escolha individual, o seu direito de escolher, bem como o saber ouvir e falar, devem ser valorizados. Explorar o gráfico de acordo a necessidade da turma, nesse caso, serão  feitas as mediações necessárias para a interpretação e cálculos, mediante o questionamento dirigido

5ª Etapa

Disponibilizar de papel, lápis, borracha e lápis de cor, ofertar aos alunos tempo e espaço para que os mesmos ilustrem com a sua interpretação da música escolhida pela classe. Ouvir o significado dos desenhos apresentados, fazer mediações sempre que for necessário. 



6ª Etapa
           Explorar no pátio da escola, algumas cantigas de roda, cada aluno com um instrumento musical ( sucata ).


                           AVALIAÇÃO

               Durante as aulas, observar se os alunos acompanharam as  propostas apresentadas, se contribuíram com o desempenho, valendo-se da participação contínua e o desenvolvimento nas áreas definidas, bem como a socialização e o gosto pelo gênero em estudo, consequentemente favorecendo  o avanço  nas hipóteses de escrita e leitura com satisfação.