"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 12 de abril de 2016

O PALHAÇO CHICOTE E A BONECA CICUTA

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O Palhaço e a BonecaUm palhaço e uma boneca que interagem com o público. O palhaço chama a boneca para brincar, descobre que a boneca está com defeito.
A boneca tem más lembranças da época que estava sendo fabricada.
Com ajuda do palhaço ela vai “se concertar”, são sempre ensinadas lições das vida, de comportamento...

TEXTO REGISTRADO no Escritório de Direito Autoral
O Palhaço chicote entra em cena, lambendo a sua gravata. A boneca Xicuta só está com seus pezinhos em cena. Ela tem uma cordinha pendurada em suas costas.
CHICOTE: Ai, ai. Como é bom ter uma gravata de algodão doce só para mim. Só eu tenho uma gravata de algodão doce. E vocês sabem o meu nome, meus amiguinhos. Vocês sabem quem sou eu? O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Xi! Esqueci meu nome. Ah, lembrei. O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicote! Pois é, Chicote. Sou um palhaço que faço, que faço, que faço, que faço e aconteço. Mas posso levar uma bronca quando sei, quando sei, quando sei que mereço. E eu estou procurando a minha amiguinha que está perdida por aí. Eu não sei onde eu a deixei (expressão de choro). Hmmmm! Olha o meu biquinho de tristeza. Estão vendo só? Isso é o que acontece quando a gente deixa as coisas todas espalhadas por aí. Meus amiguinhos, eu vou pedir uma ajuda a vocês. Vocês são crianças, e crianças muitas vezes veem melhor as coisas. Os adultos veem maldade em tudo! Criança não! Criança é pura. Então, com o seu olhar, vocês podem me ajudar a procurar? É, a procurar a Xicuta. Ah, Xicuta é minha bonequinha. Eu ganhei ela ontem da minha mãe, e não sei onde eu deixei. Vocês estão aí de fora, e quem vê de fora, vê melhor. Vamos, me ajudem. Quando eu for chegando perto vocês dizem que “tá quente”, quando eu estiver longe, vocês dizem que “tá frio”. Está combinado assim? Então vamos lá!
O público infantil vai orientando o Palhaço Chicote na procura da boneca. Ele simula que está com dificuldade de achar até que encontra.
CHICOTE: Ahá! Achei minha amiguinha. Com Deus o Chicote pode tudo! Com Deus o Chicote pode tudo! Estão vendo só! Achei a Xicuta. É Xicuta é o nome dela. Vocês querem ver? Ela vai falar o nome dela. Mas antes, nós temos que cantar uma musiquinha para ela poder brincar com a gente. É assim: “finge que é gente, pra a gente brincar! Finge que é gente pra gente brincar!”
A boneca Xicuta vai fazendo uma performance dançante até que se levanta.
XICUTA: Oi amiguinhos! O meu nome é Cicuta.
O Palhaço Chicote faz cara de espanto.
CHICOTE: Cicuta? Cicuta não. O seu nome é Xicuta.
XICUTA: (a chicote) E o seu é Cicote.
CHICOTE: Não, o meu nome não é Cicote. É Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.... (ficando sem ar e, logo depois, respira). ...cote. Chiiiiiiicote.
XICUTA: Calma, Cicote. Assim você vai morrer com falta de ar.
CHICOTE: Eu vou morrer é de raiva por ouvir você falar o meu nome e o seu nome errado. O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....cote e o seu nome é Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...cuta. Xicuta, entendeu? E quer saber? Acho que você veio da loja com defeito.
XICUTA: (expressão de choramingo) Defeito só porque eu tenho a língua presa?
CHICOTE: Não é só por isso! É que na televisão você fala o nome das pessoas direito e o seu nome também direito.
XICUTA: Ah, mas eu falo o nome das crianças que estão nos assistindo direitinho, quer ver. Olha só, aquele ali é Macarrão. Macarrão Cunha Azevedo. E aquela ali é a Cenoura. Cenoura da Silva Silveira. E aquela ali se chama...
CHICOTE: (interrompendo) Chega, Xicuta. Não adianta! Não adianta que eu vou te levar para trocar por outra lá na loja. Vem cá! Chicote agarra Xicuta que resiste.
XICUTA: Não! Por favor, Cicote!
CHICOTE: O meu nome é Chicote!
XICUTA: Por favor. Eu não quero voltar para aquela fábrica. Lá tem homens maus que me fabricaram. Não me deixe voltar para lá!
CHICOTE: Maus? Como assim “maus”, Xicuta?
XICUTA: (chorando) Sabe o que é? Eu vou contar para você. Antes de eles fabricarem as bonecas Cicuta...
CHICOTE: Xicuta.
XICUTA: Ah, você sabe. Pois é, quando eles estão fabricando a gente, eles falam umas coisas estranhas.
CHICOTE: Como assim “coisas estranhas?”
XICUTA: É, eles falam que não importa que as crianças vão ficar tristes, não importa que as crianças vão ficar sem sono, não importa que as crianças vão ficar sem estudar. Só o que importa é vender, vender e vender as bonecas.
CHICOTE: Ah, mas não é possível. Eles parecem tão bonzinhos no comercial da Televisão. Quer saber, Xicuta? Acho que você está é mentindo, e fique sabendo você que mentir é muito feio. E por isso eu vou trocar você por outra sim.
XICUTA: Não! Por favor. Olha imagine se a outra também estiver com esse defeito? Aí, você vai ficar indo e voltando, indo e voltando, indo e voltando para a loja. Eles vão fazer você de palhaço.
CHICOTE: É mesmo. Então vamos pensar.
Chicote e Xicuta andam para lá e para cá.
CHICOTE: Peraí, Xicuta. Eu já sou um palhaço.
XICUTA: Eu quis dizer bobo. Bobo!
CHICOTE: Ah bom...
Chicote e Xicuta andam para cá e para lá.
CHICOTE: Ei, Xicuta. Então você está me dizendo que palhaço é mesma coisa que bobo?
XICUTA: Ai, ai, ai. Parece mesmo, pois você fica com essa bobeira e não pensa numa ideia para me consertar, Cicote.
CHICOTE: O meu nome é Chicote.
XICUTA: Ah, você entendeu. E quer saber. Vai ver que você não gostou de mim desde início. Só pediu para sua mamãe me comprar porque todos seus amiguinhos têm uma boneca igual a mim.
CHICOTE: E se isso for verdade, hein, Xicuta?
XICUTA: Ah, então quer dizer que se os seus amiguinhos se jogarem no meio da rua para serem atropelados pelos carros você faz isso também. Hein, hein, hein, Cicote?
CHICOTE: (vociferando) O meu nome é...
Xicuta se encurva, com as duas mãos escondendo rosto, demonstrando medo. Chicote percebe e modifica sua expressão.
CHICOTE: Está bem... Eu vou aguentar você falar meu nome errado, mas só enquanto a gente não conserta você.
XICUTA: A gente?
CHICOTE: É. EU vou te consertar e VOCÊ vai se consertar também! Não é só os outros que têm que nos concertar. Nós também temos que nos concertar. Já até tive uma ideia para isso.
XICUTA: Que bom! E qual seria essa ideia?
CHICOTE: Ora, a gente te desmontar.
XICUTA: (gagueja assustada) M-me desmontar? Mas vai doer muito.
CHICOTE: Xicuta, nem tudo que é bom para a gente é sem dor. Pelo contrário, as coisas que não são tão agradáveis muitas vezes são melhores para a gente. Por exemplo, as injeções que os médicos dão na gente são boas. As palmadinhas que os papais e as mamães dão na gente são boas para a gente não ter que apanhar da polícia na rua, e por aí vai. E para a gente mudar de um erro para um acerto, é bom deixar alguém nos desmontar e montar de novo, como por exemplo, Deus, que faz assim com os homens.
XICUTA: Deus faz assim como os homens?
CHICOTE: Sim, mas só os homens se deixam ser desmontados para serem montados de novo.
XICUTA: Que legal. Então quero ser um brinquedo obediente também. Vai, me desmonta e monta logo.
CHICOTE: Deixa comigo. Deixa eu começar examinando as suas costas. Deixe-me ver. Lalalálálálalalálá.
XICUTA: Ô Cicote? Você tem experiência nesse desmonte de brinquedos mesmo?
CHICOTE: (examinando as costas de Xicuta) Claro!
XICUTA: Vê lá, hein, Cicote, porque é muito perigoso alguém que não sabe desmontar brinquedos desmontar uma bonequinha frágil como eu.
CHICOTE: (examinando as costas da Xicuta) Ora, não se preocupe, Xicuta. Um dia eu desmontei um radinho de brinquedo e ele ficou melhor ainda.
XICUTA: Como assim “melhor ainda”?
CHICOTE: (examinando as costas da Xicuta) Ele virou um telefone de brinquedo. (pausa) Caramba! Olha o que eu achei nas suas costas? Uma cruz de cabeça para baixo. E por isso que quando eu te abraçava eu ficava todo cheio de dor e não sabia o que era. Vou jogar essa cruz de cabeça para baixo fora, sabe.
XICUTA: Mas será que isso é o motivo de eu falar errado.
CHICOTE: Calma, Xicuta. Vou continuar examinando você. Talvez esse não seja o único defeito.
XICUTA: Você está me chamando de toda errada, é?
CHICOTE: Calma, Xicuta. Vai ficar tudo bem. Vamos examinar agora a sua barriguinha. Ela é tão cheinha. Vamos ver de que ela está cheinha.
XICUTA: Olha só, eu não como nenhuma porcaria.
Chicote vai tirando muitos doces da barriga da Xicuta e jogando para a plateia
CHICOTE: (perplexo) Não come nenhuma porcaria, Xicuta? Não come nenhuma porcaria? Xicuta, eu não encontrei sequer uma frutinha na sua barriga. Só doces. Você pode comer doce sim. Por exemplo, olha só a minha gravata. Eu sou o único palhaço do mundo que tem uma gravata feita todinha de algodão doce. Só que eu não fico lambendo a gravata toda hora. Você percebeu?
XICUTA: Você tem razão, Cicote.
CHICOTE: E você está muito gulosa para uma boneca tão pequenininha.
XICUTA: Eu não sou pequenininha, sou Cicuta! Cicuta!
CHICOTE: E eu não sou Cicote. Sou CHHHHHHHHHHHHHHHHHicote!
XICUTA: Mas é porque...
CHICOTE: Está bem, está bem! Eu percebi que você ainda está com esse defeito de falar o seu nome errado e o nome das pessoas errado também. Mas me desculpe. Eu não resisti. Bom, e qual será esse problema que faz com que você fale o seu nome e o nome dos outros errado? Qual será?
XICUTA: Para a falar a verdade, eu não sei?
CHICOTE: O que tinha de errado na sua barriguinha (dá uma examinada rápida na barriga de Xicuta) eu consertei. E com as suas costas (coloca, sem as crianças perceberem, um cartaz adesivo com o seguinte dizer: “PUXE A CORDA”, dando a entender para as crianças que estava de fato examinando-a) agora também está tudo certinho.
XICUTA: O que será?
CHICOTE: Bom, talvez os nossos amiguinhos nos ajudem.
XICUTA: É. Quem sabe eles percebem alguma coisa que não percebemos, pois as crianças são muito espertas para isso.
Chicote e Xicuta andam para lá e para cá, permitindo que as crianças percebam o que está escrito nas costas da Xicuta. Certamente elas gritarão “puxe a corda” e também perceberão numa cordinha dependurada desde o início nas costas da boneca Xicuta.
CHICOTE: (ao público) O quê?
XICUTA: (ao público) O quê, amiguinhos? Falem mais alto!
CHICOTE: (ao público) Não estou entendendo. O quê? Puxe a carta?
XICUTA: Não, Cicote. Eu acho que é para PUXAR A CORDA. A corda, Cicote. A corda que tem nas minhas costas.
CHICOTE: Ai... É mesmo. Que distraído que eu sou. Estão vendo como é ruim ficar desligado, amiguinhos. Nós temos que ficar o tempo todo ligado para não ser atropelado, para não ser enganado, para não ser tapeado, para não ser esbofet...
XICUTA: Ai, Cicote. Está bom. Os nossos amiguinhos já entenderem que eles têm que ficar completamente ligados. Só que quem ainda não está completamente ligada sou eu. Vai, me liga logo! Vai ver que é por isso que eu ainda estou falando o meu nome e o nome dos outros de errado.
CHICOTE: Então ta legal. Lá vai. Contem comigo, amiguinhos. 1, 2, 3 e... já.
O palhaço chicote puxa a corda da boneca Xicuta.
XICUTA: SEU PORCO! VOCÊ É UM PORCO! EU TAMBÉM SOU PORCA! AHHHHHHHHHH! VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR DORMIR PORQUE É LEGAL SER DA NOITE, QUE NEM VAMPIRO! AHHHHHHHHHH! O BOM MESMO É FICAR SEM TOMAR BANHO! O BOM MESMO É DESRESPEITAR O PAPAI E A MAMÃE! AHHHHHHHHHH! EU SOU A BONECA CICUTA! AHHHHHHHHHH
O Palhaço Chicote se assusta e fica bem longe, ouvindo essas frases proferidas pela boneca Xicuta assustado. Ele se aproxima da boneca e, escondido, consegue desligá-la. Enquanto isso, ela está em pé encurvada para frente, exprimindo estar desligada. O palhaço pega uma fita K7 que está no bolso da boneca cicuta, joga no chão e coloca outra fita K7 no bolso da boneca e puxa novamente a corda, dando a entender ao público que era esse o problema.
XICUTA: (despertando morosamente e falando mansamente) SEU... SEU... Cabelo está despenteado. Você deve fazer boas amizades. Você tem que obedecer aos seus pais. Você pode brincar de qualquer coisa que não te faça mal. O meu nome é Xicuta é o seu é... é...é....
Suspense.
XICUTA: (com um enorme sorriso) CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICOTE!
Todos vibram. Xicuta e Chicote se abraçam.
CHICOTE: Viram só, amiguinhos. Vocês podem brincar de qualquer coisa que não lhe façam mal, não é, boneca Xicuta
XICUTA: É isso aí, palhaço Chicote. Mas se, mesmo assim, alguém insistir em dar para você alguma coisa que lhe faça mal, entregue o brinquedo, a roupa ou esse objeto para um adulto inteligente e ele vai lhe devolver o brinquedo, a roupa ou o objeto sem aquilo que venha te fazer mal.
CHICOTE: Só que SE esse brinquedo, roupa ou objeto só lhe faz mal, é melhor que ela desapareça por completo! E só assim...
XICUTA e CHICOTE: ... VOCÊ VAI BRINCAR SEM SE PREJUDICAR!
Xicuta e Chicote cantam a música final.
Xicuta e CHICOTE: Se o mal vier habitar.
Dentro dos brinquedos.
É melhor escolher outra coisa pra brincar
Do que viver com medo.
REFRÃO
Vamos brincar, vamos brincar,
Para todo mundo se alegrar!
Vamos brincar, vamos brincar,
Para todo mundo se alegrar
Fim
Glória a Deus

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FLORES PARA MAMÃE

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Flores para MamãeOutra versão deFLORES PARA MAMÃE, envolvendo as crianças, homenageando as mamães.
As florzinhas de Jesus felicitando as mamães.

Personagens:
1 Florista (adulto, Jovem, adolescente ou Junior que se expresse bem ,Feminina) –
5 Meninas para colher flores no jardim (adolescentes ou juniores) -
6 Meninas (crianças para flores do jardim) –
Meninos (arvores) –
Meninos (pedras)
Cenário: Jardim (com flores, arvores, pedras) Use sua imaginação!!!
FLORISTA:
Lindas flores perfumadas têm aqui no meu jardim.
Para serem ofertadas, às mamães que estão hoje aqui!
Hoje é um Dia Especial, vamos todos festejar!
Um abraço carinhoso e uma flor vamos lhe dar!
FLORISTA:
Em meu jardim têm varias florzinhas!
De todos os tamanhos e das mais belas cores!
Venham escolher com calma e fique bem à vontade!
Pois as flores que irão levar vão fazer o gosto de qualquer idade!
(Enquanto entram as meninas que vão escolher as flores pode soltar uma musica bem animada e elas vão entrar no jardim e procurar as que vão levar.
Diminuir a musica.)
As florzinhas irão se apresentar.
As meninas ficaram de lado e vai deixar as flores se apresentarem:
FLORES: (Cantam)
Nós somos as florzinhas de Jesus
Nós somos as florzinhas de Jesus
Abrimos a boquinha para cantar
Fechamos os olhinhos para orar
Nós somos as florzinhas de Jesus
Nós somos as florzinhas de Jesus
Sim!!! De Jesus
FLORES: (todas juntas falam)
Somos as florzinhas de Jesus.
Muito cuidado têm a Linda Florista conosco!
Nos planta com carinho e nos rega com muito amor!
Cada uma individualmente irá se apresentar:
Eu sou a Florzinha amarela, aqui no jardim eu sou “a Mais Bela”
Eu sou a Florzinha vermelhinha, aqui no jardim eu sou “a Mais meiguinha”.
Eu sou a Florzinha branca, aqui no jardim eu sou “a Mais cheirosa”.
Eu sou a Florzinha azulzinha, aqui no jardim eu sou “a Mais queridinha”.
Nós somos as Flores Lilás e Rosa , aqui no jardim nós somos “as Mais amorosas”.
1ª MENINA (adolescente ou Junior) fala pra florista
Florista maravilhosa!
Eu nem sei como escolher!
Entre todas estas lindas flores!
A qual devo oferecer?
Vou levar está florzinha branca!
Pra quem tanto quero bem!
È a minha cheirosa mãezinha!
Que igual a ela, não tem ninguém!
Pega a florzinha pela mão e fica ao lado
2ª MENINA (adolescente ou Junior)
Minha bondosa florista!
Eu quero está florzinha amarela!
Pra oferecer à minha mamãezinha!
Que entre todas é a mais Bela!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
3ª MENINA (adolescente ou Junior)
Florista! Por favor, me dê está florzinha azulzinha!
Pois quero oferecer a alguém!
Que Deus usou pra me dar à vida!
É a minha bondosa mamãe!
A mulher mais querida!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
4ª MENINA (adolescente ou Junior)
Querida Florista! De seu lindo jardim!
Eu quero levar está bem vermelhinha!
Pois dentre todas as mamães do mundo!
A minha é a mais meiguinha!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
5ª MENINA
Florista delicada! Estou pensando seriamente!
Em levar rosa e Lilás!
Para as mamães mais amorosas,
Que hoje estão aqui com agente!
(Pega a florzinha pela mão e fica ao lado)
(Após todas recitarem os versinhos, juntamente com a florista, e as flores vão cantar a música “Parabéns a você” a letra é em homenagem ao “Dia das Mães”)
PARABÉNS AS MAMÃES NESTA DATA QUERIDA! (2x)
MUITAS FELICIDADES MUITOS ANOS DE VIDA!
QUE O BONDOSO JESUS COM AMOR BEM PROFUNDO! (2x)
ABENÇOE E PROTEJA AS MAMÃES DESTE MUNDO!
Depois pode soltar a musica que elas vão homenagear a mamãe

Fonte WEB Amor em Ensinar


Diversos: 

OBRIGADO MAMÃE

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OBRIGADO MAMAEA história do menino que resolveu “fazer um dinheiro”, cobrando da mãe pelas tarefas que ele fazia.

Eu não quero dizer nada, mas, quantas vezes a nossaatitude é assim com Deus?

Este texto está em vários sites, sem a divulgação do nome do autor, parece ser uma adaptação de AMOR DE MÃE NÃO TEM PREÇO.

Tipo: leitura e mímica.
Personagens: Menino, Mãe, Narrador.
 
Cenário: 1 mesa com 2 cadeiras; bloco de papel e caneta.
 
O narrador lê pausadamente o texto enquanto os personagens fazem mímicas ou agem de acordo com o texto.
 
Narrador: Paulinho era uma criança muito obediente. Sempre ajudava a mamãe nas tarefas da casa.
Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola. Escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe à hora do almoço. Dizia assim:
 
Mamãe deve a Paulinho:
Por guardar a roupa ... R$ 4,00
Por arrumar a cama ... R$ 3,00
Por anotar recados ... R$ 4,00
Por lavar a louça … R$ 5,00
Por fazer as lições … R$ 4,00
Total: R$ 20,00
 
À mesa do jantar, Paulinho achou os vinte reais e também havia uma notinha que dizia:
 
Paulinho deve a Mamãe:
Por 3 boas refeições ao dia: NADA
Por lavar e passar sua roupa: NADA
Por cuidar quando está doente: NADA
Por um bom lar e muito amor: NADA
Por ensinar e educar: NADA
Total: NADA
 
O menino abraça a mãe e fala:
Querida Mamãe,
Obrigado por teu carinho, teus sacrifícios e teu amor sem fim. Te amo!
 
O Narrador convida todos para orar:
Querido Deus,
Obrigado pela mãe que Tu me destes. E que me ensinou o que é o amor. Amém.
Autores: 
Datas: 
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Temas: 
Idades: 

NINGUÉM GOSTA DE MIM

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NINGUÉM GOSTA DE MIM Lá em Lucas 19:40, fala; “Se estes se calarem, as pedras clamarão!” Neste texto o autor deu voz a uma boneca para renovar a esperança e a confiança de uma menina.
É a história do menino que, mentindo, acusa a irmã pelo vaso que ele quebrou.

PERSONAGENS: Carmem (mãe), Eduardo (filho), Letícia(filha), Nina (boneca)
CENÁRIO: Dividido ao meio, onde metade é uma sala com sofá e uma mesa de centro; e na outra metade, um quarto de menina com uma boneca(uma pessoa vestida de boneca) em cima da cama.
MATERIAL: sofá, mesa de centro, vaso quebrável, flores, cama, coisas que lembrem sala e quarto feminino, bola de futebol, cortina, mala.
PEÇA: (está aberto o lado da sala e mãe entra com um vaso com flor e fala sozinha)
CARMEM: Deixa eu colocar essas flores lindas, que eu ganhei do meu marido hoje. Quanto tempo já que ele não me dava uma dessas... Estou tão feliz. Vou colocar neste vaso, que eu o tenho desde que casei.
Eu gosto muito dele. Ele me traz muitas recordações boas. É meu predileto... Olha ficou lindo.
Nossa vejam que hora são, preciso ir fazer o almoço, vou lá no mercado em alguns minutos já volto...
EDUARDO: (entra com uma bola na mão, logo que a mãe sai) Hoje não posso perder tempo, é a grande final do futebol, lá da escola, e meu time vai ganhar nós somos o melhor...
Não posso perder tempo, vou treinar umas embaixadinhas... Deixa eu ver se ninguém tá olhando pra mim....(treina umas embaixadinhas, e sem querer chuta o vaso da mãe, que quebra)
Não acredito, eu quebrei o vaso predileto de minha mãe... ela sempre falou para termos cuidado... Se ela descobrir vai me colocar de castigo e não vou poder ir no jogo hoje á noite.... (pensa e se desespera)
E agora???.... Tive uma ideia.. Letícia, Letíciaaaaa!!!! Vem pra cá urgente ( sai correndo enquanto a irmã vai indo a sala, mas ele deixa a bola em um lugar não muito visível)
LETÍCIA: (grita do quarto) Já vou... O que você quer??? ( entra na sala) Nossa o que aconteceu aqui???
Eduardo, o que você fez aqui, quebrou o vaso da mamãe??? Era o que ela mais gostava.... Cadê você Eduardo?? Ai esse menino... Vou tirar os cacos pra não machucar ninguém....
(Eduardo entra pelo fundo com a mãe)
EDUARDO: Ta vendo mãe foi ela... Ela quebrou o seu vaso predileto....
LETÍCIA: Mas não...
EDUARDO: E a Senhora nem acreditou em mim, aqui está aprova clara.
LETÍCIA: Mas...
CARMEM: (fala muito brava) Nada de mas... Como você pode fazer isso, que coisa mais feia, você sabia como eu gostava desse vaso... Já falei que não é pra brincar na sala... Pelo que você fez estará de castigo por uma semana...
LETÍCIA: Mas não fui eu...
CARMEM: Como não?? Estou vendo você com os cacos...
LETÍCIA: Foi o Eduardo, ele me chamou e....
EDUARDO: Eu não, lógico que não, jamais. Eu nem tava aqui, é mentira, ela quer fugir do erro, coisa feia né Letícia.
CARMEM: Que coisa feia menina, além de tudo ainda fica mentindo.. Vai pro seu quarto agora e não sai de lá até eu mandar...
LETÍCIA: Mas mãe...
CARMEM: Nada de mas... Agora!!!
LETÍCIA: (sai batendo pé e grita) Ninguém gosta de mim...
CARMEM: Vamos filho, me ajude a limpar esta sujeira que sua irmã fez...
EDUARDO: Apesar de não ter sido eu... Eu ajudo...
(Neste momento, fecha a cortina da sala e abre a do quarto com a Letícia chorando e a boneca humana Nina em cima da cama imóvel)
LETÍCIA: (chora muito) Ninguém gosta de mim... buuuuuuu....
Nina minha amada boneca você é a única que me ouve...
A única que gosta de mim....
Ninguém gosta de mim...
Todos me abandonaram...
Primeiro na escola, as meninas ficam tirando comigo, dando risada e fazendo piadinha....
Aí, chego em casa esperando o amor de minha família, meu irmão é maldoso comigo, e minha mãe injusta...
Vou fugir daqui(faz de conta que arruma a mala)....
Porque eu??? Me abandonaram...
Todos me odeiam...
NINA: Não chora não...
LETÍCIA: (Leva um susto) Ops... Você fala??? Nina??? Acho que eu estou louca!?!?!?
NINA: Oi... Sou eu sim... hihihihi.... Vi sua tristeza e resolvi te falar algo de grande importância..
LETÍCIA: Mas o quê???
NINA: Como assim ninguém gosta de você??
Existe alguém que sempre estará com você em todos os momentos...
Ele jamais vai te abandonar...
LETÍCIA: Mas quem... Todos me decepcionaram, me abandonaram, meu amigos da escola, até aqueles que achava que eram os melhores...
Meu irmão só faz maldades, e até minha mãe que amo tanto, brigou comigo...
Você está enganada querida Nina, ninguém me ama!!!! Você é a única pessoas que se importa comigo mais é uma boneca... (chora)...
NINA: Não é assim não... Tem alguém que sempre vai cuidar de você em todos os momentos...
E é DEUS. Deus é amor! Ele te ama muito e nunca vai te abandonar, sempre estará ao seu lado, como agora, você pode ter certeza que Ele está com você.
LETÍCIA: É verdade, como pude me esquecer! As vezes a nossa fé é tão pequena, que acabo me esquecendo de Deus e de seu grande amor.
NINA: Na Bíblia está escrito um versículo que diz o seguinte: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” Hebreus 13:5b
Ou seja, você pode ter certeza que por mais que você se sinta abandonada ou sozinha, Deus sempre estará com você, Ele te ama. Quando você se sentir assim, rejeitada, converse com Ele e peça sua proteção e ajuda.
LETÍCIA: Deus meu, de grande amor, ... Amém
Conversa com a boneca em off
CARMEM (grita sem aparecer): Mas Eduardo, o que esta bola está fazendo aqui?
E essas marcas de bola aqui na parede?
Você estava jogando bola aqui dentro?
Então... foi você que quebrou o meu vaso?
EDUARDO: É que...
CARMEM: Agora eu entendi tudo...que coisa feia!
Além de quebrar meu vaso, você mentiu pra mim e prejudicou sua irmã, que estava me ajudando.
Vamos agora pedir desculpas pra ela e você está de castigo por duas semanas.
EDUARDO(chorando): Desculpa mãe, é que...
CARMEM: Sem mas, agora vamos! Letícia abra a porta!
LETÍCIA: Já vou. Lá vem bronca de novo, mas agora estou mais tranquila, pois sei que Deus está comigo.
CARMEM: Filha, me perdoe. Eu descobri que foi seu irmão que quebrou meu vaso. Me perdoe. Eu errei. Seu irmão também quer te falar uma coisa.
EDUARDO: Maninha, perdão!
LETÍCIA: Tudo bem gente, nós erramos, mas hoje aprendi uma coisa, que por mais que as coisas deem errado, devemos nos lembrar de Deus. Ele nos ama muito e jamais nos abandonará ou fará mal a nós.
CARMEM: Mas como?
LETÍCIA: Ah, mamãe, isso é um segredo especial.
FIM

enviado por  (gabrape@hotmail.com)

O SONHO DA BARATA

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O Sonho da Barata - Teatro CristãoO sonho da Barata, conta a história fantasiosa de uma Baratinha ambiciosa.

Ela despreza seus pretendentes, quer ser rica, quer festas, rejeita os humildes...

Vive iludida(ilusão construída por ela mesma), até o momento que cai numa armadilha(o pretendente a ilude).

“A casa caiu” a Baratinha volta a realidade, mas com algumas lições...

Personagens: Baratinha, Tia Baratelle, Grilo, Jabuti, Gato, Mico, Camundongo
Figurantes: Besouro, Joaninha, Abelha, Borboleta
Cenário: Casa da Baratinha.
Ato 1
Abertura: Música
BARATINHA: entra trazendo uma vassoura e um espanador de pó. Vai até a janela e abre a cortina. Relutante começa a arrumação da casa. Espana os móveis e depois varre o chão. Enquanto trabalha, resmunga.
BARATINHA: Que lindo dia está lá fora! E eu aqui enfiada dentro de casa, me matando de tanto trabalhar. Bem que eu gostaria de ter dinheiro, muito dinheiro. Eu ainda hei de arranjar um bom casamento. Um marido educado, galante e muito rico! Mas como vou achar um marido, se nem saio de casa?
A porta se abre e o Grilo entre devagarinho
BARATINHA: – Ademais, quem quererá casar-se com uma pobretona feito eu?
GRILO: Eu!
BARATINHA: – Você por aqui outra vez, seu Grilo sem graça!
GRILO: Oi Baratinha!
BARATINHA: – O que você quer agora? Diga logo a que veio e cai fora daqui, estou muitíssimo ocupada, não vê?
GRILO: Tem circo novo na cidade. Você quer ir comigo a matinê?
BARATINHA: (com ar de deboche) Eu? Num circo? Com um pé rapado feito você? Ora essa!
GRILO: Não fale assim comigo, Baratinha, estou trabalhando duro e juntando dinheiro para a gente se casar. Meu cofrinho já esta estufadinho.
BARATINHA: Não me diga!
ELE: (cantando)
Meu cofrinho bem cheiinho
Muito em breve vai estar
E contigo baratinha
Eu então vou me casar
ELA: (cantando)
Tire isso da cabeça
O seu Grilo pobretão
Nem em sonho se atreva
A ganhar meu coração
ELE: (cantando) Eu Te quero Baratinha
ELA: (cantando) Você não me interessa
ELE: (cantando) Muito em breve serás minha
ELA: (cantando) Caia fora bem depressa!
BARATINHA: Cai fora! Depressa!
Grilo sai choroso e Baratinha se dá conta da grosseria que fez.
BARATINHA: Se você não fosse pobre Grilo eu me casava com você.
TIA BARATELLE: (fora de cena) Baratinha, você já terminou com a arrumação da casa?
BARATINHA: Estou terminando titia!
Baratinha senta-se com ar sonhador e nem ouve a fala da tia.
TIA: (ainda fora de cena) Pois termine logo com isso e venha me ajudar a lavar a roupa.
TIA: (Entrando) Baratinha!
Baratinha assusta-se com a entrada inesperada da tia e num salto fica de pé.
BARATINHA: Ai que susto titia, o que é?
TIA: Sonhando outra vez, Baratinha!
BARATINHA: Que sonhando o que titia. Só estava pensando na vida.
TIA: Claro! Estava pensando em riquezas e mordomias não é minha sobrinha querida?
BARATINHA: Detesto ser pobre. Um dia eu ainda hei de ser muito rica, a senhora vai ver só titia.
TIA: Está bem Baratinha, mas enquanto isso não acontece vamos ao trabalho, sim? Preciso da sua ajuda para lavar a roupa, senão será eu impossível terminar as costuras das freguesas. Ande menina, de volta ao trabalho.
BARATINHA: Sim titia.
A tia vai saindo e volta-se para dizer:
TIA: E pare de sonhar, Baratinha!
Ela sai, Baratinha retoma o que estava fazendo e canta:
Na loja da Joaninha
Eu vou sempre espiar
Os bordados de miçangas
No vestido de tafetá
O sapato de fivela
E o laço de cetim
Nunca vi coisa mais bela
Foram feitos para mim
Tem perfume importado
Joias raras também tem
Vou comprar no crediário
E pagar com meus vinténs
Depois senta-se:
Eu quero ter muitos vestidos com renda e bordado fitas e laços coloridos e muito dinheiro guardado.
Baratinha debruça na mesa, fecha os olhos e dorme. Pouco depois ouve-se a voz da tia.
TIA: Baratinha, pare de sonhar, acorde e venha me ajudar.
Num salto Baratinha se levanta.
BARATINHA: Estou indo titia.
Baratinha apanha todo o lixo e ao chegar perto da lixeiro, vê um saco de moedas caído.
BARATINHA: O que será isso? (Pegando-o) Está pesado. (Abrindo-o) Dinheiro! Estou rica, rica pro resto da minha vida. (Correndo e chamando pela tia) Titia! Titia venha ver o que eu encontrei. Estamos ricas, ricas, ricas!
TIA: (entrando) Pra quê tanta gritaria Baratinha, o que está acontecendo aqui?
BARATINHA: Veja titia o que eu encontrei, dinheiro, muito dinheiro. Estamos ricas. Adeus pobreza. Com esse dinheiro vamos comprar muitos vestidos, ir a muitas festas e viver na mordomia.
A alegria de Baratinha é tanta que ela dança e rodopia pela casa.
TIA: Onde você encontrou todo esse dinheiro, Baratinha?
BARATINHA: Ali perto da lixeira.
TIA: Eu nunca vi tanto dinheiro assim na minha vida. O que vamos fazer agora?
BARATINHA: Vou me casar. Com todo esse dinheiro não vai faltar pretendente. Vai titia contar pra vizinhança que eu fiquei rica e que quero me casar.
TIA: (sai falando) Minha sobrinha está rica e quer se casar, quem quer casar com a Baratinha?
Ato 2
Em cena tia Baratelle canta assim:
Baratinha agora é rica
Quem com ela quer casar?
Chegue perto da janela
Vem com ela namorar.
Baratinha é carinhosa,
E quem com ela se casar
Terá doce todo dia
No almoço e no jantar.
No cabelo tem um laço
Combinando com o vestido
Ela espera o abraço
De quem vai ser seu marido.
A tia sai de cena e Baratinha entra usando um belo vestido combinando com o sapato e o laço de fita no cabelo. (Tempo). Batem à porta. Ela vai atender. É o tímido Jabuti.
JABUTI: Posso entrar, Baratinha?
BARATINHA: (Meiga) Certamente, faça o favor.
JABUTI: Eu soube que você quer casar e…
BARATINHA: Sente-se Jabuti e fique à vontade.
Ele toma assento. Baratinha sempre amável e gentil, oferece-lhe uns docinhos de uma cestinha que está sobre a mesa.
BARATINHA: Aceita uns docinhos, Jabuti? Receita da titia. São deliciosos.
JABUTI: Aceito sim, sou maluco por doces.
Ele pega alguns docinhos e desajeitadamente põe-se a comê-los. Baratinha desapontada, o observa.
BARATINHA: Coma devagar, senão você se engasga.
Ele se desconcerta.
BARATINHA: Diga-me, o quê você faz na vida?
JABUTI: Eu sou pintor.
BARATINHA: (Animada) Pintor? Que maravilha! Trabalha com cores?
JABUTI: Todas.
BARATINHA: Eu amo as cores. As cores me fascinam.
JABUTI: É mesmo? De qual das cores você mais gosta?
BARATINHA: Amarelo. E você?
JABUTI: Eu? Gosto de todas.
BARATINHA: Claro! Gostaria de conhecer seus quadros. Devem ser lindos. Você faz muitas exposições?
JABUTI: (Sem entender) Eu só pinto.
BARATINHA: Mostrar o seu trabalho é muito importante. Você pode ficar muito rico e… famoso.
JABUTI: Posso?
BARATINHA: Evidente!
JABUTI: Não vejo como.
BARATINHA: Ora Jabuti, fazendo exposições para vender seus quadros.
JABUTI: Que quadros?
BARATINHA: Os seus.
JABUTI: Mas… Mas… Eu não tenho quadros.
BARATINHA: Como não? Você não é pintor?
JABUTI: De paredes.
Baratinha outra vez se sente desapontada. Ela se levanta e se despede de Jabuti.
BARATINHA: A conversa está muito boa, mas eu tenho que ir dormir agora, viu Jabuti, tchauzinho.
JABUTI: (Sem entender) Até logo, Baratinha. (Sai de cena).
BARATINHA: Pintor de paredes não me serve. Tem de ser alguém especial, inteligente, educado e gentil.
Cantando:
Um rapaz educado, feliz e sorridente
Mulato, ruivo ou branco um rapaz decente
Que seja elegante, gentil e bem legal
Moreno, loiro ou pardo alguém especial
BARATINHA: (Intrigada) Porque será que ele tinha a cara do Grilo?
Batem à porta. Baratinha se agita.
BARATINHA: Deve ser outro pretendente. Espero ter mais sorte desta vez
Ela vai atender. É o Gato.
GATO: Boa noite, senhorita!
BARATINHA: Boa noite. (Ela responde ternamente)
GATO: Posso entrar?
BARATINHA: Mas Claro! Que distraída eu sou.
GATO: (Sempre educado) Obrigado.
BARATINHA: Aceita uns docinhos Gato? Receita da titia, são deliciosos.
GATO: Docinhos? Apenas um, senhorita.
Educadamente ele pega um doce e saboreia. Baratinha sorri-lhe.
GATO: Está ótimo.
BARATINHA: Mais um?
GATO: Estou satisfeito, senhorita, obrigado.
BARATINHA: Gato, diga-me. o quê você faz na vida?
Ele canta:
Cada dia da minha vida
Tem pitada de emoção
Porque tudo é tão belo
E mexe com meu coração
Tem as flores e os frutos
Tem os rios e os mares
Me encantam as gaivotas
Revoando pelos ares
Tem a lua prateada
Sol e estrela a brilhar
Tem a brisa e o orvalho
E o poeta a versejar
BARATINHA: Desculpa-me interrompê-lo, mas tudo o quanto desejo saber é o que você faz na vida.
GATO: Oh! Eu é que devo pedir desculpas, senhorita.
BARATINHA: Está desculpado.
GATO: Eu sou um poeta, Baratinha.
BARATINHA: Ah! Interessante.
GATO: A senhorita gosta de poesia?
BARATINHA: Para ser sincera, eu gosto mesmo é de movimento, festas cores e muito brilho.
GATO: Entendo perfeitamente. Eu gosto de brandura, silencio e penumbra, isso me ajuda a versejar.
BARATINHA: Já é tarde, não acha, Gato? Eu tenho que ir dormir. (Levando-o até a porta) até outro dia.
GATO: Até… Durma bem senhorita.
Ele sai. Baratinha se irrita. Cantando:
Lá vem o gato patati-com-patatá
Lá vem o gato poesia recitar
O gato poeta é uma piada
Não gosta de festa nem de goiabada
Na maionese o dia inteiro
Ele viaja sem ter dinheiro
Que papo furado, um conquistador
De moço educado porém sonhador
Este não serve pra uma donzela
O que ele merece é ir pra panela
Este não serve pra uma donzela
O que ele merece é ir pra panela
BARATINHA: (desanimada) Não quero viver debruçada em livros, nem falar de poesia, que monotonia! Quero frequentar festas, dançar e ser feliz. Um poeta não me serve para marido. (reflete )Esse também tinha a cara do Grilo.
Outra vez batem à porta. Ela atende. É o Mico.
MICO: Boa noite, Baratinha. Muito prazer.
Ele aperta a mão dela com força e ela grita:
BARATINHA: Ai!
Sem dar muita importância, ele entra e caminha pela sala observando tudo e se mostrando inquieto.
BARATINHA: Com essa força toda eu concluo que você é um levantador de peso.
MICO: Não, não. (rindo) Faço coisa mais interessante.
BARATINHA: Lutador de box?
MICO: Também não. Sou contra a violência.
BARATINHA: Não parece.
MICO: Gosto de movimento, cores e muito brilho.
BARATINHA: (Para a plateia) Faltou dizer festas, mas já é alguma coisa. (volta-se para ele) Aceita uns docinhos? Foi a titia que fez, são deliciosos.
MICO: Sim parecem deliciosos, mas obrigado. Eu raramente como doces.
BARATINHA: Não quer se sentar, então?
MICO: Claro! Eu raramente me sento, mas a ocasião é propícia.
BARATINHA:Mas me conta do seu trabalho, estou interessadíssima.
Mico Cantando:
Meu nome é palhaço
Eu faço as crianças sorrir
Sou forte como aço
E quero a tudo colorir
Mas tem gente que parece até
Que não é gente quer só explorar
O couro da gente quer sacrificar
Toda gente porque não sente
O tique-taque do coração que bate
Do coração que bate
Eu canto a verdade
Condeno toda falsidade
Grito as vezes alto
Pra falar da liberdade
mas tem bruxa, tem bruxo, tem monstro
tem pobreza e até muito pranto
tem cobras, lagartos, baratas e ratos
mas tem também
amor que impede
gente de desistir
mas tem também
amor que impede
a gente de desistir
BARATINHA: Um palhaço.
MICO: Um artista circense.
BARATINHA:Um dia aqui outro ali, sem rumo certo.
MICO:Sim, sempre viajando, conhecendo lugares e pessoas diferentes e aprendendo coisas novas. Não é maravilhoso?
BARATINHA: Pra quem gosta de viver como cigano é sem dúvida um prato cheio.
MICO: Olha eu trouxe aqui duas entradas para a matinê de amanhã. Meu coração vai saltar de alegria ao vê-la na plateia
BARATINHA:Ah, sim. Que gentil. Mas está ficando tarde não acha?
MICO: Eu já estava mesmo de saída, durmo cedo e acordo cedo. Faz bem à saúde de um artista. (saindo)Até amanhã, Baratinha.
BARATINHA:Até nunca mais, artista! (pausa) Mico com cara de Grilo! (Pausa)Titiaaaaa!
TIA: (entrando) Eu ainda não estou surda, Baratinha.
BARATINHA: (chorando) Oh, titia estou tão triste! Eu pensei que sendo rica, bem rica, muito rica eu podia encontrar o marido ideal num piscar de olhos, mas não é tão simples assim.
TIA: Não chore, minha querida e não se preocupe tanto. Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Porque forçar os acontecimentos? Porque dar tanto valor ao dinheiro? Dinheiro se acaba com o tempo, se não é a ferrugem que destrói é o ladrão que leva. Melhor cultivar a bondade em seu coração, melhor amar aquilo que você tem e dar graças a Deus por que Ele sabe o que é melhor para cada um de nós. Ele sim é a nossa riqueza maior porque é eterna.
Batem à porta. Silencio. Batem outra vez.
TIA: Essa casa está movimentada hoje!
Batem mais uma vez.
TIA:Você não vai atender?
BARATINHA: Não. Já estou cheia desses pretendentes!
TIA: Bom então eu vou porque senão vão derrubar a casa.
Baratinha sai. Hesitante a tia vai atender. Camundongo entra com um ar misterioso, observando cada móvel, cada canto como quem procura um objeto. A tia espera sem entender. Camundongo então vê o pacote de dinheiro e se volta para Baratelle.
CAMUNDONGO: Boa noite Sra. Baratelle.
TIA: Boa noite. Em que posso ajudá-lo cavalheiro?
Baratinha, surge à um canto mas não é vista pelos dois.
CAMUNDONGO: Perdi um saco de dinheiro. Não quero fazer acusações infundadas, mas corre um boato na cidade de que sua sobrinha enriqueceu de um momento para o outro. Isso me força a crer que ela encontrou o meu dinheiro. Claro que eu estou disposto a recompensá-la pelo achado.
BARATINHA: Não estou interessada em recompensa.
CAMUNDONGO: Então você confessa que encontrou o meu dinheiro?
BARATINHA: Eu encontrei sim um saco de dinheiro. Você pode provar que o dinheiro é seu?
CAMUNDONGO: Eu estou dizendo que o dinheiro é meu.
BARATINHA: Se o senhor não pode provar, o dinheiro continua comigo.
CAMUNDONGO:Sra. Baratelle faça alguma coisa, use de sua autoridade. Eu não posso ficar no prejuízo.
BARATINHA:Titia fique fora desse assunto.
CAMUNDONGO:Já que eu não posso provar que o dinheiro é meu, eu tenho uma proposta.
BARATINHA: Uma proposta. Pois bem, continue.
CAMUNDONGO: Case-se comigo, assim o dinheiro será nosso.
Baratinha fica em silencio pensando. Depois olha para a tia.
TIA: Eu prefiro continuar fora desse assunto.
BARATINHA: A ideia me agrada. O senhor é educado, elegante, bem relacionado e com todo esse dinheiro minha vida será perfeita. Eu aceito a sua proposta.
CAMUNDONGO: Sábia decisão, minha querida. Vamos marcar a data e casar o mais rápido possível
BARATINHA: Sim, o mais rápido possível
CAMUNDONGO: Agora vá dormir e descansa bastante porque amanhã teremos muito o que fazer. Boa noite, minha linda noiva!
BARATINHA: Boa noite meu galante noivo!
CAMUNDONGO:Sra. Baratelle.
TIA: Cavalheiro.
Ele sai. Baratelle olha firme nos olhos da sobrinha.
BARATINHA: Eu só quero ser feliz titia.
TIA: Boa noite, Baratinha!
Baratinha fica sozinha.
BARATINHA: Eu só queria entender uma coisa: Porque todos eles tem a cara do Grilo?
Música. Convite falado:
BESOURO:
Na Igreja Monte Sião
Vai acontecer
Dia 11 de outubro às sete
Ao anoitecer
A cerimônia de união
Da Baratinha Chiclete
E o Camundongo Tostão
A sua amável presença
Será muito apreciada
Pode trazer os amigos
E também a criançada
Porque depois do casório
Vai haver festa animada
E será servido à todos
Docinhos e limonada
Ato 3
Música para a entrada dos figurantes.
Besouro entre e é recebido por Baratelle. Logo atrás vem a Joaninha, a Abelha e a Borboleta. Em seguida entre Camundongo e Baratinha. Ao terminar a música Besouro inicia a casamento
BESOURO:
Muita atenção pessoal
É chegado o grande momento
Vamos receber o casal
E dar início ao casamento
Duas amigas da Baratinha
Vieram testemunhar
Dona Abelha e a Joaninha
E a festa animar
Dona Baratelle aqui presente
ao lado da sobrinha amada
só quer ver a menina contente
em sua vida de casada
A Borboleta verde e rosa
Com esse jeitinho de criança
Pura, bela e formosa
É a nossa porta aliança
Por fim eu, Besouro, o Juiz
Vou mesmo seguindo em frente
Vejo que a senhorita está feliz
E o cavalheiro muito contente
Por isso nem vou perguntar
Se alguém é contra essa união
Porque é bom nem falar
Melhor é fechar o bocão
Baratinha eis aqui o seu marido
Camundongo receba sua companheira
Já pode chamá-lo de querido
E o senhor cuida dela a vida inteira
Camundongo, Baratinha
Já estão casados
Acabaram as minhas rimas
Podem por as alianças
E vamos comer porque eu já estou torto de tanta fome.
Música festiva. Joaninha, Abelha e Borboleta dançam e distribuem na plateia cupons que dão direito à um saquinho de doces e um copo de limonada no final da apresentação. Baratinha e Camundongo dançam juntos no palco. Besouro e Baratelle se juntam para conversar enquanto ele come uns docinhos. Ao fim de um tempo todos saem. Camundongo e Baratinha ficam sozinhos em cena.
BARATINHA: Foi uma festa linda!
CAMUNDONGO: É verdade, (tentando disfarçar a impaciência). Apresse-se Baratinha, vá se trocar porque senão vamos perder o nosso voo, estamos em cima da hora.
BARATINHA:Sim, volto num instante.
Camundongo fica sozinho em cena. Olha em volta à procura do saco de dinheiro. Sorri satisfeito, pega o saco e sai tranquilamente.
Baratinha retorna à sala, olha em volta, procura por Camundongo, depois pelo dinheiro. Ao se dar conta de que foi tapeada ela se enfraquece e deixa-se cair na cadeira, assumindo a mesma posição de antes, ao dormir.
Baratelle entra em cena e vai até Baratinha.
TIA: Baratinha, pare de sonhar, acorde e venha me ajudar.
BARATINHA:Titia!(ela sorri e abraça a tia) Eu te amo tanto. Obrigado por cuidar de mim. (olhando em volta e apalpando tudo, como se tivesse se ausentado dali por muito tempo) É tão bom estar de volta aqui. Aqui é o meu lugar de onde eu nunca deveria ter saído
TIA:Do que você está falando, Baratinha, você sempre esteve aqui.
BARATINHA:Não titia, na verdade eu nunca estive aqui. Eu estava onde meus pensamentos me levavam. Eu era guiada pela ambição desmedida, pelas falsas riquezas, pela ganancia, pelo orgulho e por toda sorte de ilusão. Mas por causa do teu imenso amor eu estou de volta. Me perdoa titia, me perdoa por ter demorado tanto a compreender que nada, absolutamente nada é mais importante que o amor.
TIA: Oh, minha querida, eu te amo tanto!
BARATINHA:Vamos titia terminar de lavar a roupa.
Elas vão saindo, quando o Grilo entra meio acanhado.
GRILO: Baratinha.
BARATINHA: Grilo! Que bom vê-lo aqui, eu estava roxa de saudades.
GRILO:Você não está brava comigo?
BARATINHA: Não. Me perdoa por ter sido tão mal educada com você. Eu nunca mais vou te maltratar. Você ainda quer me levar na matinê?
GRILO: Você quer ir?
BARATELLE:É melhor eu ir cuidar da roupa.
Tia Baratelle sorri e sai de cena. Os dois se abraçam.
BARATINHA: (Para a plateia) Agora eu entendo porque os outros tinham a cara do Grilo.

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O CARVÃO E A CAMISA

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O CARVÃO E A CAMISAIlustração homônima é apresentada em forma de peça teatral.
Zeca ficou MUITO magoado com seu amiguinho.

Cheio de ódio conta para seu pai os desejos que alimentava...
O pai propõe uma brincadeira para amenizar a raiva, arremessar carvão numa camisa branca, imaginando o amiguinho nela...

 
NARRADOR: Certa vez o pequeno Zeca de apenas 8 anos, entrou em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
 
PAI: Meu filho venha aqui um momento para termos uma conversa séria.
 
ZECA: Olha pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
NARRADOR: Seu pai, um homem simples e cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
ZECA: O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir a escola.
NARRADOR: O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
PAI: Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o ultimo pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
 
NARRADOR: O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos a obra. O
varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
PAI: Filho como está se sentindo agora?
ZECA: Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
NARRADOR: O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
PAI: Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
NARRADOR: O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
PAI: Filho, você viu que a camisa quase não se sujou. Entretanto, olhe só para você! O mau que desejamos aos outros e como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
 
NARRADOR: Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações.
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
 
Pense Nisso!
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