"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Projeto: A magia do circo




O circo está associado ao mundo real e imaginário.
Por este motivo trabalhar este projeto é proporcionar através de um aprendizado prazeroso, momentos e atividades relacionadas a arte circense, enfocando o convívio, o conhecimento e o respeito com o outro.
É uma prática com um alto valor sócio-cultural, traz consigo valores importantes para o ser humano, como a confiança, valores morais e educacionais fundamentais para a vida em comunidade e para o desenvolvimento pessoal e social.
Através do brincar podemos oportunizar estes valores.
O professor pode estimular um clima de exploração prazerosa das situações, fazendo que o trabalho pedagógico voltado para a formação de conceitos e a compreensão da relação entre eles tenha caráter lúdico. (SÃO PAULO, 1994, p. 22).
Este projeto visa utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica e oral), ajustadas as diferentes intenções e situações de comunicação de forma a compreender, expressando assim suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos, avançando no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
Tem como base o brincar de forma lúdica e imaginária, incentivando a criatividade ao promover experiências significativas de aprendizagem.
 Através do brincar a criança estará desenvolvendo as áreas do conhecimento, além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, pois os instrumentos a serem utilizados como suporte a ajudarão, seja no aspecto físico, social, intelectual ou emocional, proporcionando assim o seu desenvolvimento integral.
A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação de intenções voluntárias e a formação dos planos de vida real e motivações volitivas – tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível do desenvolvimento infantil.
PLANO COOPERATIVO
Em relação ao circo:
O que sabemos?
-É onde todos os palhaços fazem palhaçadas
-É onde os palhaços brincam
-É um lugar que tem homens que andam de moto
-É um lugar onde tem pessoas que rebolam e pulam no arco de fogo
-É onde tem palhaços que fazem brincadeiras
-Nunca fui no circo
-É onde os elefantes se equilibram em uma bola e os palhaços fazem palhaçadas e dão gargalhadas
-É onde tem palhaços que dão cambalhotas no ar
-É uma coisa para a gente assistir
-É o palhaço que faz piruetas
O que queremos aprender?
-Quem da comida para os animais?
-Como os palhaços dormem?
-Os palhaços tem o pé grande?
-O circo tem urso?
-O circo mora aqui?
-O circo tem criança?
-O palhaço dorme no circo?
-O circo fecha de dia?
-No circo tem escolas?
Para que aprender?
-Para saber de tudo
-Para não ficar burro
-Para contar para meus amigos
-Para saber
-Para contar para meu irmão
-Para eu ser inteligente
-Para contar para meu irmão
-Para ser inteligente
-Para mim saber
Como aprender?
-Olhando nos livros
-Conversando na rodinha
-Desenhando
-Pintando
-Com a professora
O que aprendemos?
-Que o palhaço é uma pessoa como a gente
-Que no circo não tem animais porque maltratam eles
-Que tem muitas pessoas trabalhando no circo e que cada uma faz uma coisa diferente
-Como é o nosso corpo
-Algumas letras do nosso nome
-Onde moram os animais e o que eles comem
-Que devemos ser amigos dos animais e das pessoas
OBJETIVO GERAL
Desenvolver nas crianças o gosto pela diversidade considerando os valores atribuídos a elas, mergulhando no mundo da imaginação e fantasia, oportunizando a expressão de sua criatividade e participação através de diferentes atividades, respeitando-as em seus diferentes níveis e levando-as a descobrir que o indivíduo está presente em todas as comunidades, relacionando-se com outros seres e com o ambiente em que vive.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Conhecer a história do circo, e sua comunidade, valorizando a arte circense.
Empregar atitudes da cooperação e respeito pelo outro, mantendo a harmonia do grupo.
Interessar-se por atividades envolvendo arte, 
música e poesia, manifestando diferentes percepções.

Ampliar gradativamente as possibilidades de comunicação e expressão, familiarizando a criança através da literatura infantil e outros portadores de texto e da vivência de diversas situações, desenvolvendo a sensibilidade, afetividade e criatividade.

Desenvolver a socialização e a integração em grupos, favorecendo a ampliação da criatividade e da cooperação mútua.
Classificar e seriar objetos a partir de jogos matemáticos e outros materiais desenvolvendo o raciocínio lógico matemático.
Explorar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos, dramatizações e demais situações de interação.
Desenvolver a coordenação motora ampla nas atividades recreativas promovendo atitudes de confiança.
Aprimorar a coordenação motora fina executando atividades diversas.
Identificar os personagens do circo e suas funções, compreendendo a cultura circense. 
Explorar com sucatas, personagens do circo, estimulando o desenvolvimento da criatividade, da imaginação e da fantasia, possibilitando a criança pensar e agir.
Analisar a existência de diferentes espécies na natureza, conscientizando-se da necessidade de respeito e cuidado com os animais.
Demonstrar equilíbrio e lateralidade deslocando-se no espaço físico da escola ao andar,correr, pular, entre outros
Incentivar a participação em jogos simbólicos, utilizando-se de diversos objetos para vivenciar o lúdico.
Reconhecer e identificar o processo de codificação através de atividades diversas com o alfabeto, bem como a exploração deste.
CONTEÚDOS (ÁREA DO CONHECIMENTO)
Identidade e Autonomia:
•Trabalhar sentimentos
•Jogos cooperativos
•Registro das Regras
•Respeito pelo próximo
•Corpo humano
•Mímica
Natureza e sociedade:
•Através da expressão oral das histórias, exploração das diversas espécies de animais.
•Classificação dos animais
•Habitat natural dos animais
•Alimentação
•Temas transversais: ética, solidariedade, cooperação, respeito pelo proximo.
Movimento:
•Expressão corporal (dramatização, dança)
•Coordenação motora ampla
•Lateralidade
•Equilíbrio
Música:
•Ritmo
•Melodia
•Sons
•Canto
Artes visuais:
•Cor
•Forma
•Linhas
•Pontos
•Coordenação motora fina
•Textura e exploração de materiais diversos
Linguagem Oral e Escrita:
•Nomes (reforço na escrita do próprio nome);
•Historias: seqüências, personagens, enredo, memória.
•Exploração das histórias através da linguagem oral;
Matemática:
•Números/quantificação
Leitura de gráficos
•Formas Geométricas
•Classificação, seriação. 
PROCEDIMENTOS:
•Manuseio e leitura de livros de histórias infantis
•desenho
•Construção com sucatas
•jogos
•Sessão de filme
•Construção de painéis
•Dramatização
•Brincadeira dirigida
•Atividades de relaxamento
•Confecção de fantoches
•Confecção de massinha de modelar
•Produção de textos coletivos
•Releitura de obra de arte



Avaliação:
O desempenho
 do aluno será acompanhado no decorrer das atividades.
A avaliação se dará através da observação constante da professora e pelo registro dos processos de aprendizagem dos alunos. No final do projeto será organizado um portifólio com as atividades propostas no decorrer do mesmo e escolhidas pelo aluno.

De acordo com Bassedas, Huguet e Solè (1999, p. 185):

[...] a avaliação não somente deve ser feita em relação aos alunos, mas também em relação ao ensino que apresentamos e ao tipo de intervenção e de atividades propostas na aula. [...] O importante é que possamos proceder a uma análise da nossa prática, elemento indispensável para torna-la mais coerente e fundamentada.
Por tanto a avaliação será contínua e progressiva, por meio de diversos instrumentos e da vivência de cada um com os conteúdos abordados.

http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2011/03/educacao-infantil-projeto-magia-do.ht



Projeto Circo

Projeto circo entre outras maravilhas....
Colegas, toda vez que vou a este blog
fico maravilhada com a criatividade da Gi.
Ela,sem dúvida deve ser uma artista do desenho,
pois todas as atividades que ela leva aos seus alunos
são feitos exclusivamente sob um tema.
Adoro aulas temáticas!
Tem atividades variadas  temáticas
(de meio ambiente, primavera, etc...)
Então eu trouxe um link dela sobre o circo.
Mas lá tem muuitaa coisa boa!
Parabéns, Gi, pelo seu capricho...
Ela deixa tudo fácil para imprimir.
Queria ser sua aluninha...
Blog ideia criativa: são dois:
 fundamental e  infantil.


Vejam que belezinha a Mônica!
Dia da mulher....



Projeto: Circo + Olimpíadas

Incentivar a prática de atividades físicas e difundir a cultura circense são boas sugestões para o dia 27 de março quando se comemora o Dia do Circo.
Aproveite esta oportunidade para introduzir o assunto  mundial esportivo do ano, que se realizará em Julho 2012, na capital inglesa Londres.

Abram as cortinas





Projetos Escolares nº56
Editora On Line

Projeto: Leitura de contos



Sessões simultâneas de leitura de contos
1. Justificativa
Participar de uma comunidade de leitores, escolhendo leituras a realizar, comentando o que leu, indicando livros, compartilhando dúvidas, preferências e impressões, é essencial para a formação de novos leitores.
 Esse projeto apresenta um contexto extremamente favorável para a construção dessas práticas. Para a escola, ele é um instrumento valioso porque valoriza o papel dos professores enquanto leitores-modelo para as crianças, cria um ambiente de troca e construção de saberes entre seu corpo docente e faz que a escola se constitua, de maneira mais ampla, numa comunidade de leitores de literatura.
As crianças têm a oportunidade de escolher a história que vão ouvir segundo suas preferências literárias e não como de costume, pelo voto da maioria ou escolha pelo professor.
O painel com as resenhas dos livros da sessão “divulga” o acervo da biblioteca e da escola, ampliando o repertório das crianças.
O fato das sessões de leitura acontecerem simultaneamente promove o envolvimento de toda a equipe de professores, pois cada um oferecerá uma leitura diferente no mesmo horário da rotina.



2. Objetivos e conteúdos
Objetivos:
• Ter prazer em escutar a leitura em voz alta;
• Fazer antecipações sobre a história;
• Compartilhar o efeito que a leitura de um conto produz;
• Trocar opiniões e discutir interpretações sobre aspectos do conto lido/ouvido;
• Voltar ao texto para esclarecer interpretações, tirar dúvidas ou para apreciar novamente um trecho do qual se gostou especialmente;
• Trocar informações sobre o autor, ilustrador e contexto do conto;
• Recomendar leituras fundamentando sua escolha; e
• Evocar outros textos a partir do escutado.
Conteúdos: • Critérios de escolha e de indicação de contos;
• Leitura como fonte de prazer e entretenimento; e
• Intercâmbio entre leitores.



3. Público
Esse é um projeto que pode ser realizado com a Educação Infantil ou Ensino Fundamental I.

4. Prazo e estrutura
Esse projeto institucional de leitura pode ser realizado em um mês de atividades, com o planejamento dividido da seguinte forma:
• A primeira semana deve ser de do professor para escolha dos livros que estarão disponíveis na sessão, produção de uma resenha e socialização com a equipe docente;
• Deve-se então programar um dia para realização da primeira sessão (leitura dos livros) e, também, a repetição de outras sessões por mais três semanas consecutivas.
Para realizar as atividades é preciso providenciar os seguintes materiais: os contos escolhidos para as sessões de leitura e um mural com a “propaganda” das sessões de leitura.
Para o mural recomendamos que este contenha uma reprodução das capas dos livros que deve ser acompanhada de resenha e espaço para as inscrições, uma lista de nome das crianças.



5. Etapas de desenvolvimento
São duas as etapas principais do desenvolvimento: planejamento das sessões de leitura e implementação das sessões de leitura.



5.1. Planejamento das sessões de leitura
 Primeira etapa
O projeto se inicia com a seleção, por parte de cada professor, do conto que será lido por ele nas “Sessões de Leitura”.
Para fazer essa escolha é importante prezar pela qualidade literária – deve ser um conto bem escrito, encantador para os ouvintes – e com certo grau de novidade – um novo livro de um autor/coleção conhecido e apreciado pelas crianças, um novo livro de um tema apreciado, etc.
As sessões de leitura são, também, um ótimo momento para apresentar novas aquisições da biblioteca da escola.
Segunda etapa
Nesse momento, deve-se planejar como será feita a apresentação dessa leitura às crianças e de questões que podem alimentar o intercâmbio após a leitura: é importante que o professor, uma vez tendo seu conto escolhido, procure saber mais sobre o autor, coleção ou curiosidades sobre o livro/tema em questão, para o momento de apresentar essa leitura para as crianças.
 É importante, também, antecipar boas questões, que despertem a curiosidade, para antes da leitura, e boas questões que levem ao compartilhar de idéias e reflexões, para iniciar a conversa após a leitura.
Terceira etapa
Etapa de discussão das propostas no coletivo de professores: nesse momento cada professor apresenta sua proposta de leitura e trocam-se idéias para aperfeiçoá-las.
Quarta etapa Essa etapa é de montagem do mural com as propostas de leitura.
Esse mural deve conter uma cópia da capa de cada livro que será lido sem se preocupar em identificar que professor lerá o livro.
No mural deve-se colocar uma resenha de cada um dos livros que serão lidos para ajudar os alunos a escolher a sessão em que participarão.
No mural deve haver espaço para as crianças escreverem seus nomes em uma lista de inscrições para cada uma das sessões.



5.2. Implementação das sessões de leitura
Primeira etapa
Apresentação dos livros da SSL. Cada professor compartilha com sua sala as propostas de leitura, lendo as resenhas com as crianças e conversando sobre as expectativas delas acerca de cada conto.
 (Não se deve identificar o professor que lerá cada conto, pois isso cria outros critérios de escolha: as crianças não escolhem uma obra literária, mas um leitor conhecido, e, principalmente os menores, tendem a escolher o próprio professor, perdendo-se o potencial desse projeto que é criar uma comunidade maior de leitores, além do grupo classe).
Segunda etapa
As crianças são instruídas a inscrevem-se para a sessão de leitura.
Os professores devem ler ou ajudá-las a ler as resenhas e as crianças devem escolher a história que querem ouvir.
As crianças, então, anotam seus nomes na ficha de inscrição do livro que querem conhecer.
Terceira etapa
Depois de inscritas, as crianças são direcionadas para os locais das sessões escolhidas por elas.
No dia das sessões, o professor orienta seus alunos para qual sala se dirigir e se prepara para receber o público da leitura que escolheu.
Quarta etapa
Essa é a etapa das rodas de leitura. Nas sessões de leitura, cada professor apresenta o conto escolhido de forma a gerar suspense e interesse
Primeiro apresenta-se brevemente o autor.
Depois o ilustrador e a coleção...
O professor, então, faz questões que levem as crianças a fazer antecipações (levantar hipóteses) sobre a história.
Faz-se, por fim, a leitura do conto. Após a leitura, o professor conversa com as crianças sobre as antecipações que fizeram, sobre a história e cria, também, um espaço para que troquem opiniões
e impressões sobre o enredo, os personagens, etc.
Quinta etapa
Esse é o momento de intercâmbio entre leitores: quando as crianças retornam para suas salas, o professor cria um espaço de intercâmbio para que as crianças, vindas de diferentes sessões, possam contar sobre as leituras que escutaram.
É fundamental estabelecer com as crianças a regra de não contar o final.
As crianças, depois de comentarem suas sessões, fazem indicações da sessão de leitura de que participaram para seus colegas – exemplos: “é uma história que a gente sente uma pontinha de medo”, “é uma história muito engraçada”, “eu adorei o personagem principal, ele é...”.
Sexta etapa
Essa penúltima etapa é de repetição das sessões.
Recomendamos que as sessões se repetissem pelo menos mais duas vezes, em intervalos semanais ou quinzenais.
Antes da nova sessão há uma nova apresentação das resenhas dos livros escolhidos e como já se está na segunda ou na terceira vez, as crianças podem ajudar nessa apresentação, pois já conhecem as obras.
Há, então, uma nova escolha do conto que ouvirão um professor ler e nova fase de inscrições.
Sétima etapa
Esta etapa vem imediatamente depois das rodadas de leitura dos livros selecionados e tratase do planejamento de novas sessões simultâneas.
Para isso, os professores discutem as leituras que fizeram que tenham resultado em um maior “sucesso” e também as intervenções que foram boas para “animar” a discussão.
Devem-se trocar ideias ou sugestões para inspirar as novas escolhas de contos.



6. Avaliação
A cada Sessão Simultânea de Leitura é importante avaliar o projeto, seu planejamento e também sua implementação, considerando-se, principalmente:
• o acompanhamento dos avanços das crianças com relação aos objetivos do projeto;
• o planejamento de intervenções individualizadas e/ou replanejamento; e
• o reajuste das etapas do projeto em função desse processo.


* fonte: Cardápio de Projetos, Fundação Victor Civita 2011


A Galinha D'angola

A galinha d’angola

Autor: Vanessa S.C Galvão

Objetivos:

• Conhecer a cultura afro através de músicas e da contação de história (Bruna e a galinha d’angola, a lenda da galinha d’angola).
• Conhecer a história da África, especialmente o país de Angola, seus costumes, seus valores, o sofrimento que enfrentaram devido ao regime de segregação racial e ao racismo que “atravessou os mares”.
• Conhecer cientificamente as características da galinha d’angola, seu habitat, sua reprodução etc.
• Desenvolver habilidades artísticas por meio da confecção de um móbile.
• Conhecer a estética presente nas cores e formas típicas da cultura africana, presentes na galinha d’angola.
• Despertar-se para o respeito às diferenças.
• Ampliar o universo vocabular por meio do acesso a palavras novas.
• Despertar-se para os valores cultivados na África: sentimento de tribo, solidariedade, perdão, união etc.
• Conhecer as dificuldades enfrentadas pelos povos africanos.
• Entender o significado de ubuntu e despertar-se para a prática cotidiana de seu significado.
• Despertar para o valor das raízes negras no Brasil.
• Desenvolver o senso ético através das reflexões sobre o racismo e a cultura afro-descendente.
• Desenvolver o senso estético através dos painéis e do móbile feitos pelas crianças adaptados do livro: Bruna e a Galinha d’angola.
• Trabalhar a subjetividade e a importância do brincar e da amizade propostas pela história.

Duração das atividades: Poderá ser realizado em dois meses.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
O professor poderá iniciar a temática com algumas perguntas problematizadoras para observar o que a criança já sabe ou não sobre o assunto:
Você conhece uma galinha d’angola? Por que ela tem esse nome? Você já ouviu em algum lugar o nome Angola? Como são as cores desse animal? Podemos comer a carne desta ave? Como ela vive, se alimenta, se reproduz? Você conhece alguma música ou história que fala sobre essa ave?
Estratégias e recursos :
Atividades a serem desenvolvidas: valorização da cultura escrita, leitura, escrita e oralidade:
1° momento:
Iniciar a temática sobre a cultura afro brasileira através da música de Vinícius de Moraes:
A galinha d’angola.
 Ouvir e interpretar a música. Realizar o registro: desenho coletivo.
Tentativa de escrita da palavra galinha e ou palavras que iniciem com a letra G.
2° momento:
Hora de pesquisar:
Estudo científico sobre a galinha d’angola: origem, habitat, alimentação, reprodução etc. Montar um mural sobre as descobertas que as crianças pesquisaram sobre o assunto.
3° momento:
Introdução ao trabalho de Artes (ver  Fazendo Arte).
 Contação de história:
A lenda da galinha d’angola. Atividade de pseudo-leitura, interpretação, extrapolação do texto.
4° momento:
Contação de história:
Bruna e a galinha d’angola: conhecendo o universo mítico africano representado pela Galinha d´angola e sua relação com a criação do universo.
5º momento:
 Estudo sobre o país africano de Angola: localização geográfica, principais costumes, história (regime de segregação vivenciado na África do Sul e que atingiu os países africanos; o racismo que “atravessou os mares” e chegou ao Brasil.).
Exploração dos costumes tribais e o resgate aos valores humanos defendidos na África: o perdão, o viver em tribo, a solidariedade.
6° momento:
 Conhecendo a ubuntu: palavra que no dialeto shosa quer dizer: “ nós só somos pessoa na relação com outra pessoa”.
 É uma forma de saudação africana.
Trabalhar oralmente com as crianças sobre as diferentes formas de exercitarmos a ubuntu no dia a dia.
Fazendo arte:
Explorar a estética da cultura africana – o significado das cores e sua relação com a natureza.
Contação de história: a lenda da galinha d’angola – explorar a estética presente nas cores e nas formas da ave.
 Explorar as cores e a beleza da galinha d’angola e sua relação com a cultura afro.
Confecção de um móbile com galinhas d’angola

Dica de Leitura: O Tabuleiro da Baiana.
Autora: Sonia Rosa
Era uma vez um país chamado Brasil.
Depois que os portugueses tomaram posse do país, trouxeram da África muitos negros para trabalhar como escravos.
Eles trouxeram suas músicas, suas danças, suas línguas, sua religião e muitos outros costumes, que com o passar dos anos, foram se misturando com os dos índios que aqui moravam e com os dos portugueses. Vários desses costumes viraram partes importantes da cultura do país, mas muita gente não se lembra de que eles foram trazidos pelos escravos.
A coleção Lembranças Africanas fala dessa herança.
O tabuleiro da baiana, mais recente lançamento da coleção, traz para o universo infantil a graça e o encanto desse personagem tão típico do cenário brasileiro: a vendedoras de quitutes que ficaram conhecidas em todo o país como “baianas”.
 As roupas, o tabuleiro e os pratos típicos da culinária baiana são sua “marca registrada”. Novamente, as ilustrações de Rosinha Campos dão vida e cor ao poético texto de Sonia Rosa.
 As aulas poderão ser enriquecidas com receitas culinárias africanas.
 Cante músicas que envolvam a temática e trabalhe a interpretação da música.

 Dica culinária: Leitura Instrucional
Galinha-D'Angola ao Molho
Rendimento: 4 porções
Ingredientes
1 galinha d'galinha média (1,5 kg)
1 colher (sopa) de sal
1 pitada de pimenta-do-reino
5 dentes de alho picadas
1 cebola grande (170 g) picada
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara de vinho tinto seco (240 ml)
4 folhas de louro esmigalhadas
2 xícara de água (480 ml)
Modo de Preparo
• Tempere a galinha por dentro e por fora com o sal, a pimenta-do-reino, o alho e a cebola. Reserve.
• Numa panela grande, em fo go alto, derreta a manteiga no azeite de oliva. Junte agalinha e refoge, virando-a de vez em quando, até dourar (cerca de 15 min).
• Acrescente o vinho e louro, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo, regando aos poucos com a água, até a galinha ficar macia (cerca de 30 min). Retire do fogo.
• Corte a galinha em pedaços, disponha numa travessa, regue com o molho e sirva a seguir.

 Bruna e a Galinha D’angola
Resenha do Livro:
Bruna e a Galinha D´angola
Autora: Gercilda de Almeida
Ilustrações: Valéria Saraiva
Bruna era uma menina que se sentia muito sozinha.
Sua avó veio da África e sempre lhe contava histórias.
Uma que ela gostava muito era a do panô da galinha que sua avó trouxera da África.
“Conta a lenda de uma aldeia africana que Ósún era uma menina que se sentia só e para lhe fazer companhia resolveu criar o que ela chamava de " o seu povo”.
Foi assim que surgiu Conquém, a galinha d’Angola.
Bruna então pediu a seu tio que era um bom oleiro, que lhe ensinasse a trabalhar com barro.
 Bruna então modelou na argila a galinha d’Angola e passou a brincar com ela.
No dia de seu aniversário, sua avó lhe deu uma galinha d’Angola de verdade que andava e gritava:
_ Conquém! Conquém!
As outras crianças da aldeia que não brincavam com Bruna foram se aproximando dela e pedindo para brincar com a Conquém, aí Bruna arranjou muitas amigas e fizeram muitas galinhas de barro iguais a Conquém.
Um dia as crianças acharam no baú da avó de Bruna um panô que contava a lenda africana dos animais que ajudaram a Conquém na criação do mundo e de seu povo.
Conquém espalhou as sementes na terra, o lagarto desceu para ver se a terra era firma e o pombo foi avisar aos outros animais que podiam vir povoar aquele lugar.
Bruna e suas amigas ficaram muito conhecidas, porque todos da aldeia se juntavam para ouvirem a história do panô.
Sua avó resolveu ensinar as meninas a pintarem tecidos, como os que ela fazia na África, isso fez com que a aldeia ficasse conhecida.
Foi assim que todas as pessoas da aldeia de Bruna decidiram torná-la mais bonita e pintaram suas casas com as cores dos panôs da galinha d’Angola.
Um dia a Conquém sumiu e todas as meninas saíram a sua procura chamando:
_ Conquém, onde você está?
Com quem nós vamos brincar?
Tanto procuraram que a acharam escondida no mato.
As meninas encontraram um ninho com um belo ovo que ela protegia e chocava.
Tempos depois, cada menina da aldeia tinha sua galinha d’Angola e até hoje o povo daquela aldeia conta a história de Bruna e da galinha d’Angola para aqueles que compram os belos tecidos pintados pelas meninas.

 Cantando Vinícius... A Galinha d' Angola. Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Vejam a letra desta música e mais sugestões sobre a galinha d'angola no blog Linguagem e Afins

http://linguagemeafins.blogspot.com/2011/08/lendas-galinha-dangola-literatura.html

http://linguagemeafins.blogspot.com/2011/08/recomendo-literatura-anfibios-galinha.html

 Principais conceitos trabalhados:
 Galinha d’angola
 África
 País de Angola
 Formas geométricas
 Matraca
 Lenda
 Dialeto africano
 Ubuntu
Recursos Complementares:
Livros de histórias; lápis de cor; CDs; internet etc.
Avaliação:
Para avaliar essa temática o professor poderá propor para os (as) alunos (as) socializar a produção através de uma exposição organizada na escola. Assim, aproveitar também para avaliar o decorrer das atividades através de questionamentos, anotações da professora e verificando se houve êxito nos objetivos propostos.

Projeto borboleta



Objetivo Geral: 
Despertar na criança o gosto pela leitura, estimulando o hábito de ler.
Objetivos específicos:
Compreender o processo de metamorfose que ocorre nas borboletas;  
 Assimilar a numeração de base dez;  
 Estimular a busca por novas descobertas; 
 Reconhecer diferenças entre as cores, formas, tamanhos, através de gravuras de borboletas;
Pré leitura
Com as crianças reunidas em círculo, numa roda de conversa, iniciar a aula questionando-as sobre o que é uma borboleta, como ela nasce, onde ela nasce, etc...

Ouvir atentamente cada resposta e colocá-las diante da turma, para que esta confirme ou discuta a resposta dada pelos colegas;

Após esta discussão inicial, mostrar às crianças um livro de pesquisa, para que também tenham acesso a este tipo de “leitura explicativa”, relatando a metamorfose da borboleta através de gravuras;

Fazer com que as crianças, através de livros e revistas, achem e recortem borboletas de diversos tipos, cores e tamanhos, dispondo estas imagens no meio da roda de conversa para que todos tenham uma visão geral das figuras recortadas;

Permitir que as crianças tenham acesso ao livro de pesquisa, podendo manuseá-lo, analisá-lo com os demais colegas, trocando assim, conhecimentos em ter si.
A partir do conhecimento de cada aluno e com base no trabalho efetuado durante a roda de conversa, questionar as crianças sobre algumas músicas que falem de borboletas, cantando, de início com elas, a mais conhecida pela maioria, dramatizando-a:

“BORBOLETINHA, TÁ NA COZINHA,
FAZENDO CHOCOLATE,
PARA A MADRINHA
POTI, POTI,
PERNA DE PAU,
OLHO DE VIDRO,
E NARIZ DE PICA PAU”
Leitura:
Ainda em círculo, mostrar aos alunos o livro escolhido para a leitura do dia, baseado no assunto tratado na roda de conversa. Apresentar o livro “Eram dez lagartas”, comentado: o nome do livro, nome do autor (es),  nome do ilustrador, editora;
Realizar a leitura do livro, mostrando as gravuras do mesmo para as crianças acompanharem a história.
Pós leitura
Primeiramente questionar as crianças sobre do que se trata o livro, quais são os personagens que aparecem neste livro;
Questionar sobre a quantidade de lagartas que existiam no início do livro e quantas ficaram no final da história;
Com base no livro de pesquisas que as crianças visualizaram na roda de conversa e a partir das respostas dadas na questão anterior, questionar sobra o que aconteceu com as demais lagartas que foram ficando pelo caminho em cada página do livro;
Sair com as crianças para o pátio da escola ou até mesmo nos arredores, para que achem borboletas e, juntamente com a professora, fotografe-as, ou apenas admirem seu vôo, cores, tamanhos, sempre ressaltando a importância de deixá-las livres, na natureza, sem machucá-las durante a busca;                                                                      


 Utilizando as gravuras recortadas anteriormente pelas crianças e até mesmo as fotos impressas tiradas com elas, caso tenham conseguido, entregar a cada uma, a borboleta para que desenhem, nas mesinhas, como acham que era a lagarta desta borboleta em mãos, recebendo uma folha para que, de um lado desenhe a lagarta, seu casulo e por último cole a borboleta já “transformada”.
Cantar novamente com as crianças a musica da Borboletinha, dramatizando-a outra vez e escrevendo-a numa folha de papel bobina, dando espaço entre os versos da mesma, para que, em seguida, solicite às crianças para que, embaixo de cada verso, faça o desenho do que este representa, assinando em seguida, no final da música, seu nome, demonstrando sua participação no painel;
Comentar com as crianças que existem diferentes cores, formatos de borboletas e que, sabendo disso, um poeta, chamado Vinícius de Moraes, entre tantos outros que fazem lindas poesias, inventou um poema muito bonito para as borboletas;
Apresentar o poema para as crianças:
As Borboletas

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
                                                          (Vinícius de Moraes)

Após a leitura, solicitar às crianças para que em duplas, montem seu poema, mas utilizando-se de desenhos e cores para cada palavra em que se possa fazer isso. No título, usar “AS” e colar uma borboleta no lugar da palavra; no lugar da palavra “azuis”, colar uma borboleta azul...E assim por diante até o final do poema, onde se pode substituir a palavra.

Fazer a exposição do trabalho das crianças; 


Através do site      http://www.biologo.com.br/videos/borboleta.html , fazer com que as crianças assistam o pequeno vídeo que mostra as borboletas, entregando antes um pequeno texto informativo, para que procurem nele a palavra BORBOLETA.   


Em grupos, montar um livrinho, a partir do livro apresentado anteriormente (“Eram dez lagartas”), entregando à turma folhas de sulfite, lápis, canetinhas, colas coloridas, etc... Diversos materiais para que cada grupo possa elaborar um livro, valendo-se da criatividade de cada um, podendo ser através de desenhos, colagens, etc... Cada grupo vai desenhar a quantidade de lagartas que desejar e criar a sequência de acontecimentos para cada página da sua história.


http://matematicar321.blogspot.com.br/2012/10/projeto-borboletas.html