"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 19 de novembro de 2018


Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem



A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

O atraso na aquisição da fala e linguagem constitui um dos maiores problemas encontrados pelos pais de crianças com Síndrome de Down. A assistência de um profissional especializado nos problemas de comunicação (fonoaudiólogo) é muito importante para auxiliar a família a verificar as dificuldades da criança e orientar quanto à melhor forma de estimulá-la em casa. De fato, muitos pesquisadores observaram que os cuidados e a estimulação que a criança recebe no ambiente familiar são muito importantes no aprendizado da fala, pois na maior parte do seu tempo a criança está com a família.

Convém salientar que, mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para comunicar-se com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras.


O início da comunicação

É importante saber que a comunicação não se faz só com palavras, mas também com gestos e expressões afetivas.

A criança comunica-se com o mundo muito antes de falar. O recém-nascido produz vários sons diferentes que não são considerados como uma linguagem propriamente dita, mas que não deixam de ser formas de comunicação. Essa fase é denominada pré-linguística, ou seja, a fase que vem antes da aquisição da linguagem em si.

O choro é praticamente o único som que o bebê emite até aproximadamente um mês de idade, juntamente com bocejos, espirros, soluços e murmúrios. Geralmente, o choro tem características diferentes dos outros tipos de desconforto e com o tempo a mãe passa a perceber a diferença. È através do choro que a criança pode “dizer” o que está sentindo e essa é a forma de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem.

Desde que o bebê nasce, necessita de pessoas ao seu lado, para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. Deve-se conversar muito com o bebê, chamá-lo sempre pelo seu nome e manter bastante contato corporal e visual. Pegue-o no colo, acaricie-o, beije-o, repita os sons que ele fizer, mantenha contato olho a olho.

O contato de olho e o sorriso também são formas de linguagem usadas pelo bebê. Durante as brincadeiras em que você mantém contato de olho e sorri para ele e ele sorri e olha para você, ele está se comunicando, e este pode ser considerado o primeiro passo no seu desenvolvimento.


Á medida que a criança se desenvolve, ela começa a responder aos gestos e palavras da mãe e de outras pessoas. Ela pode dar pegar, mostrar e reagir aos objetos e pessoas. Dessa forma, a criança participa do ambiente antes de ter o domino das palavras.

Balbucio

Com aproximadamente um mês, o bebê passa a emitir alguns sons como, por exemplo, prolongar uma mesma vogal (aaaaaaaaa). Estes sons são notados geralmente em situações de bem-estar, quando a criança não está com fome, sono ou qualquer tipo de desconforto e parece estar brincando com sons.

Com o passar dos meses, o bebê começa a emitir uma variedade maior de sons, inclusive consoantes. Geralmente ele combina uma vogal com uma consoante e acaba produzindo uma sílaba repetidamente (dadadadada). Esse período é chamado balbucio e é uma fase importante no processo de desenvolvimento da linguagem da criança. Esta é a maneira de praticar o uso de seus lábios, língua e músculos envolvidos na produção da fala, preparando-se para realmente falar mais tarde.

Assim, quanto mais você conversar com seu bebê, sorrir para ele e prestar atenção no momento em que ele está vocalizando, provavelmente ele balbuciará mais.

Nessa fase, o bebê ainda não entende as palavras que ouve. Ele começa a prestar atenção e a interpretar os tons de voz e a intensidade. Ele começa a conhecer que você grita quando está nervosa e que usa uma voz calma e suave, quando está alegre e calma. Ele repete, balbuciando, o tom da fala que ouve à sua volta.

O bebê com Síndrome de Down parecem ser menos responsivos para as palavras ditas pela mãe, assim como para estimulações não-verbais, como sorrisos, caretas, gestos. Normalmente eles sorriem e vocalizam menos do que os outros bebês. Apesar disso, você deve agir normalmente, conversando bastante com ele, respondendo aos sons que ele fizer como se fosse uma conversa em que cada um tem a sua vez, relacionando essa “conversa” à rotina do bebê (alimentação, banho, trocas de fralda, passeios).

Faça exercícios de estimulação auditiva, ou seja, incentive a criança a prestar atenção nos diferentes tipos de som. Chame sua atenção para os barulhos de casa, como: os do relógio, do telefone, de animais, do trânsito na rua, avião; faça na sua frente sons diferentes com chocalho, feijão dentro de uma lata, sino etc.

Quando o bebê estiver com aproximadamente dez meses, você pode começar a estimulá-lo a estalar a língua imitando o trote do cavalo, vibrar os lábios imitando o barulho do carro, jogar beijo fazendo bico com os lábios, assoprar penas, bolinhas de isopor, apito, corneta e, mais tarde, bexiga.


Gestos


Antes de o bebê começar a falar as primeiras palavras, ele usa bastante comunicação não-verbal para fazer com que outra pessoa entenda o que ele quer. Você poderá começar a interpretar a expressão de seu rosto, que pode mostrar surpresa, felicidade, curiosidade tipos de choro (de fome, de medo etc). Depois, ele passa a utilizar alguns gestos específicos, tais como acenar para dizer “tchau”, apontar para dizer “olhe” ou “o que, é aquilo”, estender os braços para dizer “me pegue no colo” etc. O uso desses gestos se desenvolverá lentamente, muitas vezes em conseqüência de imitação de ações dos adultos.

È bom lembrar que os gestos poderão ser usados pelos pais para ajudar a criança a entender e a usar a linguagem falada, ou seja, eles funcionam como um auxílio, um apoio e não como meio de substituir a fala.

Os gestos permitem que a criança se comunique antes de conseguir falar, mas você deve falar sempre. Ajude-a a tentar dar respostas verbais. Os gestos devem ser usados sempre acompanhados de fala e você pode começar a introduzi-los antes de um ano. Os primeiros gestos (sinais) podem ser relacionados às palavras que são mais significantes para uma criança pequena, tais como os membros da família, as coisas relacionadas ao dia-a-dia, como “comer”, “beber”, “dormir” etc
.


As primeiras palavras


A partir de situações da fase pré-linguística, dos gestos, aos poucos a criança começa a entender o significado da fala.

Para aprender a falar, a criança tem que perceber todos os sons feitos pelos adultos e o significado de cada palavra. Assim, as palavras que ela ouve mais frequentemente serão as que ela entenderá primeiro. Estas palavras geralmente são nomes de pessoas, brinquedos e objetos que são importantes na sua vida diária.

Nessa fase onde a criança se comunica através de uma palavra, é importante lembrar que no início ela usa a palavra simplesmente para dar nome aos objetos, mas depois passa a usar palavras únicas, querendo transmitir o significado de toda uma sentença.

Nota-se diferença entre as crianças com relação ao número de palavras únicas que elas possuem e quanto ao período de tempo que elas levam para começar a juntar duas palavras.



Juntando duas palavras e formando sentenças


Depois que a criança passa pela fase de se comunicar através de uma única palavra, ela começa a juntar duas palavras. Por exemplo, sapato – nenê, mais – água, caiu – chão etc.; porém é difícil dizer a época em que isso vai ocorrer.

Após essa fase, que é variável de criança para criança, ela começa a usar sentenças maiores, usado três, quatro e mais palavras. È nessa fase o domínio da linguagem vai se tornando mais difícil para a criança com Síndrome de Down. As dificuldades com a construção de sentenças e com uso de regras gramaticais vão aumentando. Geralmente, ela entende muitos tipos se sentenças interrogativas ou negativas, mas não consegue construí-las sozinha.




Ela compreende muito mais do que é capaz de produzir


Algumas pesquisas mostram que a criança pode falar mais fácil e claramente, quando ela imita palavras que acabaram de ser ditas por uma outra pessoa, do que quando ela própria tem que lembrar as palavras para dizer o que quer. Por exemplo, a criança pode conhecer o nome de vários objetos e até ser capaz de dizê-los quando alguém pergunta, mas quando ela precisa se comunicar usando determinado nome dentro da frase, a dificuldade aparece.

É preciso considerar também que a criança apresenta problemas articulatórios, ou seja, falar corretamente palavras é uma dificuldade para a maioria das crianças com Síndrome de Down. Então, falar em sentenças, mesmo curtas, é mais difícil do que usar palavras soltas, já que seu problema articulatório aumenta quando está emitindo sentenças.

Por isso, é importante que você fale devagar, repita as palavras e frases que ela disser errado, para que ela ouça a pronúncia correta.

Depois, estimule a criança a repetir mais lenta e claramente essas palavras e frases, sem forçá-la, sem fazer disso uma tarefa cansativa.




Facilitando a comunicação


Você pode ajudar muito a criança usando o que chamamos de fala descritiva, ou seja, descrevendo o que a criança está fazendo ou olhando naquele momento. Dessa forma, a criança começa a compreender o significado da palavra mais facilmente, pois a situação de aprendizado é concreta e está relacionada a algo real. Faça com que a fala fique centralizada nela, isto é, fale sobre o que ela quer fazer ou está fazendo.

Durante todo o dia você tem muitas oportunidades para estimular a linguagem da criança, depois numa boneca, numa figura de revista, numa fotografia etc. É importante ensinar uma coisa de cada vez e só passar para a seguinte quando a criança já tiver aprendido o que foi ensinado. Nas refeições, ensine o nome dos alimentos, se são duros ou moles, se estão quentes ou frios. Quando estiver vestindo a criança, nomeie as roupas para ela. Por exemplo: “Agora vamos colocar a blusa vermelha”, diga se a roupa é para o frio ou para o calor. È importante ensinar esses conceitos para a criança o mais naturalmente possível, sem cobranças, sem obrigar a criança a repetir tudo o que está sendo falado. A hora do banho, da alimentação, do vestir-se, devem ser momentos agradáveis, tranqüilos, de troca afetiva entre a mãe e a criança e não momentos de cobrança.

Para ensinar nomes de objetos, você pode pegar uma caixa grande e enche-la de objetos comuns, como copo, chave, bola,carrinho etc. e ir aumentando o número de objetos à medida que a criança já conhece, sabe como usar cada um deles e tenta dizer o nome dos anteriores.

Uma atividade muito importante e que oferece muitas oportunidades para que a criança entenda e use linguagem é brincar com ela (de casinha, de carrinho etc), onde a linguagem usada é depois transferida para a vida diária. Você pode usar brinquedos ou os próprios objetos inquebráveis de sua casa e ir dividindo a brincadeira em partes: hora do banho, hora da refeição, hora da limpeza etc.

Procure usar uma linguagem simples, palavras fáceis e curtas no início, depois acrescente verbos (comer, dormir, lavar etc.), palavras mais longas, conceitos como dentro, fora, em cima/embaixo e palavras de uso cotidiano como oi, tchau, mais etc.

A aprendizagem fica facilitada e a criança é capaz de memorizar mais facilmente, quando ela pode ver o objeto ao qual está se referindo. Assim, se for ensinar “molhado”, coloque a mão da criança sobre um objeto molhado e um seco. Sempre que for ensinar adjetivos, ensine-os por contraste, assim: seco/molhado, alto/baixo, forte/fraco, gordo/magro. Não esqueça que a criança precisa ter tido muita experiência com o que está sendo ensinado, para depois ser incentivada a nomear.

Os pais poderão aproveitar as brincadeiras para falarem na primeira pessoa do singular, ou seja, usarem expressões como eu quero, eu comi, eu vou. Geralmente os pais, amigos e professores estão estimando o uso da terceira pessoa do singular ao falarem com a criança: você pode, Pedro comeu tudo, nenê vai e a criança responde “quer” em vez de “quero”, “comeu” em vez de “comi” e “vai” em vez de “vou”.


Mais importante do que a criança repetir palavras e saber nomear vários objetos, é conhecê-los bem, saber para que servem, observar as diferenças que existem entre um e outro. Isso só é conseguido quando a criança tem oportunidade de explorar os objetos, manuseá-los, aprendendo, assim, através de coisas reais e concretas. Por isso é bom levá-la à feira, ao supermercado, jardim zoológico, passeios etc, para que ela possa vivenciar cada uma dessas experiências.

Evite falar com a criança colocando as palavras no diminutivo. Isso prejudica a discriminação e piora a inteligibilidade. As palavras devem ser ditas inteiras à criança e não separadas em sílabas (como, por exemplo, ta-pe-te) achando que isso facilita a compreensão. Ao contrário, isso dificulta a aprendizagem.

É importante não corrigir a fala da criança e sim devolver o modelo correto. Por exemplo: se ela diz “qué chupa lalanza”, você não deve dizer “não é lalanza que se fala, é laranja”. Isso pode intimidar a criança e ela pode passar a não falar determinadas palavras. Então, responda assim: “Ah, você quer chupar laranja? Eu vou pegar a laranja”, para que ela perceba e escute a pronúncia correta da palavra, mesmo que não seja capaz de emitir corretamente. Os pais devem reforçar a criança quanto à pronúncia correta das palavras, quando ela já tem consciência dessa pronúncia.

Quando a criança emprega poucas palavras para expressar uma frase, como por exemplo: “água”, significando “eu quero água” ou “água caiu”, você pode expandir a fala dela de acordo com o significado daquele momento. Se perceber que ela está querendo água, dia “Você quer tomar água?”. Se ela derrubou a água: “A água caiu no chão?”. Fazendo isso você está permitindo que a criança perceba as formas mais complexas da linguagem. Depois, ela aprenderá a juntar outras palavras para formar a sentença.

Procure não subestimar ou valorizar demais a capacidade da criança, utilizando uma linguagem adequada ao seu nível de compreensão. Assim, você poderá lhe proporcionar melhores condições de aproveitar o que é ensinado. Evite completar a frase que a criança irá dizer, antes que ela tente colocar todo seu pensamento em palavras.

Leia histórias infantis, para a criança aumentar seu vocabulário.

Procure ler à noite, antes que ela vá para a cama, pois se ela estiver interessada em outra atividade, a leitura não será estimulante.

Use sempre histórias simples, livros com ilustrações grandes e coloridas e texto pequeno em cada página. Fale sobre a gravura, mostre os detalhes enquanto lê, deixe-a identificar figuras de objetos e animais que ela conhece.

Cante músicas infantis para ela. Se possível, obtenha discos infantis, mas dê somente um de cada vez, para que ela se acostume e se familiarize bastante com cada um.



A discriminação auditiva dos sons da fala


Muitas crianças com Síndrome de Down apresentam trocas na fala, como: b por p, d por t, v por f, g por c. Como esses sons são parecidos, desde cedo é necessário um trabalho de discriminação auditiva. Os pais devem mostrar para a criança que esses sons são diferentes, falando-os em oposição em sílabas e início de palavras.

Por exemplo: pato x bato, tia x dia, faca x vaca. É importante criança discriminar e falar esses sons (b, d, g, v), pois mais tarde essas trocas na fala também aparecerão na escrita, dificultando a alfabetização.

É necessário lembrar que crianças com Síndrome de Down na mesma idade podem estar em níveis diferentes na aquisição da fala. A orientação do fonoaudiólogo é fundamental na escolha dos sons que deverão ser estimulados primeiro. Com esse auxílio os pais não perderão tempo
solicitando da criança sons muito difíceis, que ainda não podem ser emitidos por ela. Além disso, os pais também podem ser orientados quanto às variações aceitáveis, de acordo com o desenvolvimento da criança.



A importância da alimentação no desenvolvimento da fala


Os órgãos que usamos para comer são os mesmos que usamos para falar: lábios, língua, dentes, palato, etc. Por isso, a alimentação tem um papel importante no desenvolvimento da fala. Através dela podemos exercitar e estimular a musculatura da boca e da face, que participa da produção dos fonemas(sons) que vão formar as palavras.

Assim, desde quando o bebê suga o seio materno ou a mamadeira (com furo pequeno no bico ortodôntico) os músculos estão sendo exercitados para a fala. O bico ortodôntico é o ideal, pois permite que o aleitamento artificial (mamadeira) fique mais parecido com aleitamento natural (seio) em relação ao formato do bico e força de sucção (figura 1), ou seja, a força que o bebê precisa fazer para sugar o leite. Por isso, não deve-se aumentar o furo do bico para facilitar a sucção – o bebê precisa fazer força para exercitar a musculatura.


É necessário ter cuidado especial com alimentação da criança, não somente com o aspecto nutritivo, como também com o aspecto nutritivo, como também com a consistência dos alimentos. Varie bastante a alimentação quanto à textura, sabor e temperatura. Quando chegar a época de introduzir a papinha (por volta dos seis meses) ao invés de bater os legumes no liquidificador, passe-os por uma peneira fina.

Antes de aparecerem os primeiros dentes, você já deve oferecer pedaços sólidos de alimentos à criança, como bolacha, pão, banana, queijo etc, e colocá-los na mão dela. Quando aparecerem os primeiros dentes, ao invés de dar frutas raspadas, como maçã, por exemplo, dê um pedaço grande da fruta à criança, incentivando-a a morder e mastigar.

Por volta de seis ou oito meses, a sopa deve perder seu aspecto líquido e conter pequenos pedaços de alimentos: a verdura (crua ou cozida) deve ser picada, as raízes e legumes ligeiramente amassados, a carne, desfiada ou moída, o ovo cozido em pequenos pedaços de alimentos do prato com as mãos, se ela assim o desejar.

Ao dar o alimento para a criança, use uma colher e pressione a ponta da língua para baixo e para trás (a colher deve entrar sempre de frente) e faça com que a criança tire o alimento da colher com o lábio superior. A criança deve ficar com a língua dentro da boca, quando a mãe ou ela própria colocar a colher (figura 2). É comum a criança jogar a cabeça para trás quando a mãe dá o alimento. Se isso acontecer, segure firmemente a cabeça da criança, colocando sua mão bem acima da nuca, impedindo o movimento.

A partir dos noves meses, você pode tentar introduzir o canudinho para tomar líquido no copo. Para facilitar, no início coloque pouco líquido, use canudo curto e vire um pouco o copo para o líquido sair mais facilmente. O uso do canudinho para a ingestão de líquido ou mesmo de alimentos mais pastosos (como gelatina, vitamina de frutas) é um bom exercício para a musculatura da boca e face.

Aos poucos, procure ir retirando a mamadeira e introduza o uso de copo. No início, a mãe deve ajudar a criança a usar o copo corretamente (não colocando o copo em cima da língua e sim sobre o lábio inferior) e com o tempo ir diminuindo essa ajuda (figura 3). Sempre que puder use canudo, mesmo que a criança saiba usar o copo.

Por volta de um ano a um ano e meio, deixe a criança usar a colher sozinha, ajudando-a apenas no movimento de pegar o alimento do prato e levá-lo à boca. Ela poderá derrubar os alimentos da colher, mas deixe-a tentar. Diminua a ajuda gradativamente. O prato da criança deve ser de material resistente, de borda alta e deve ficar bem seguro na mesa. Nessa fase, se
oferecer chocolate, bala ou banana, deixe a própria criança tirar o papel dos doces e descasar a fruta.

Entretanto, não esqueça que as crianças com Síndrome de Down têm tendência a adquirir peso facilmente. Por isso, não se deve dar-lhes doces em excesso.

Com a primeira dentição completa por volta dos dois anos, a criança deverá comer alimentos mais duros como carne (bife) ou cenoura pouco cozida, para exercitar a mordida e a mastigação. Os pais poderão estimular a lateralização da mastigação, colocando pedaços de alimentos consistentes entre os dentes laterais e estimular a mastigação do lado direito e esquerdo, um de cada vez.

É importante que a criança não engula logo o alimento; brinque com ela de comer salgadinhos fazendo barulho como os dentes laterais por bastante tempo.

Em relação à deglutição, os pais podem ensinar a criança a fechar a boca quando engolir o alimento, sem projetar a língua para fora.

Para a refeição não se tornar cansativa, a mãe deverá incentivá-la a engolir com a boca fechada somente na primeira “colherada” ou “garfada”, depois deixá-la comer livremente. Você poderá no início de refeição espirrar água, suco ou refrigerante com uma bisnaga na boca criança (com a língua dentro da boca e embaixo) e depois pedir para fechar a boca e engolir. As crianças gostam dessa “brincadeira” com a bisnaga, que propicia uma deglutição correta.

É importante para o desenvolvimento da fala e linguagem que a criança participe das refeições com a família. Assim ela tem oportunidade de escutar o que está se conversando e até participar, quando já souber falar. Por isso, use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse.



As principais dificuldades da fala


Notou-se que em alguns aspectos do desenvolvimento da fala, a criança com Síndrome de Down é semelhante às outras crianças, atingindo seu potencial um pouco mais tarde.

Geralmente, o aparecimento da fala compreensível ocorre por volta dos dois anos. Por volta dos três anos, a criança começa a combinar as palavras para formar pequenas frases, e mais tarde é capaz de organizar essas frases em trechos maiores. Mesmo quando há um bom domínio da linguagem, ainda persistem dificuldades, quando é necessário um nível de abstração mais elevado do diálogo.

Crianças com Síndrome de Down têm um desenvolvimento variado e é grande a diferença em relação à linguagem. Geralmente esse desenvolvimento é lento.

Muitos processos complicados no cérebro estão envolvidos na habilidade para falar. Se o cérebro não trabalha corretamente, aprender a falar torna-se uma tarefa muito difícil.

Crianças com Síndrome de Down podem ter algumas características que as predispõem às dificuldades na fala:

■ Hipotonia: a flacidez dos músculos faz com que haja um desequilíbrio de força nos músculos da boca e face, ocasionando alterações na arcada dentária, projeção do maxilar inferior e posição inadequada da língua e lábios – com a boca aberta e a língua para fora. A criança respira pela boca, o que acaba alterando a forma do palato (céu da boca). Esses fatores, dentre outros, fazem com que os movimentos fiquem mal coordenados e a articulação dos
fonemas fique imprecisa e prejudicada.

■ Suscetibilidade às infecções respiratórias: essas infecções levam a criança a respirar pela boca, aumentando a dificuldade para articular os sons.

■ Pouca memorização de seqüência de movimentos: a dificuldade para aprender seqüência de movimentos faz com que as crianças com Síndrome de Down pronunciem a mesma palavra de vários modos diferentes. Cada vez que dizem uma palavra é como se a estivesse falando pela primeira vez.



BIBLIOGRAFIA


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WHITE, Burton L. “Os Três Primeiros Anos de Vida”.Rio de Janeiro, Record, 1975.

E-mail para colaboração: espacoeducarliza@yahoo.com.br


Fonte do texto: 
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2011/07/sindrome-de-down-estimulacao-e.html#ixzz1XhBCfKso 






Dinâmicas

A VIAGEM


Objetivos:

Definir as prioridades pessoais.


Material:

Papel e caneta para cada integrante.

Como Fazer:

1. O coordenador pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um.

2. E começa a dizer:

a) Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.

b) Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um.

c) Qual deles seria?

d) Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três.

e) Qual sonho foi abandonado?

f) Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos.

g) Qual sonho ficou para trás?

h) Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos?

h) Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?


Para o plenário: 

1. O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos.

2. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos.

3. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma purificação.

4. Finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.


Refletir:

1. Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho?

2. O que me motiva durante as dificuldades?

3. Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus passos nesta viagem?

4. Qual a retribuição que Deus deu para mim?



Objetivos:

Utilidade pastoral; união do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.


Material:

Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)


Como Fazer:

1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).

2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).

3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.

4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.

5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

Só Dinâmicas

Início das aulas estamos sempre querendo inovar e trazer para as crianças atividades lúdicas e recreativas, passeando pela net encontrei essas dinâmicas para vocês estarem incremetando com os novos alunos em sala de aula.


CACHORRO E GATO CEGO



IDADE: 7 anos

OBJ. ESP.: Audição, atenção

MATERIAL: Lenços

LOCAL: Sala, quadra, pátio

Formação: círculos

Organização: alunos em círculos que irão dois para o centro; um será o cachorro e outro o gato. Veda-se os olhos de ambos

Execução: toda vez que o cachorro latir o gato miará e o cachorro tentará pega-lo. Se conseguir, irão outros ao centro.



QUAL O PERFUME?

IDADE: 9 anos em diante

SEXO: Ambos

OBJ. ESP.: Desenvolver o olfato

MATERIAL: Frutas, perfumes, loções, etc

Formação: círculos

Organização: alunos em círculos, sendo que um irá para o centro com olhos vendados

Execução: o professor dará ao alunos do centro para cheirar o perfume e dirá: - deverás reconhecer este aroma entre outros que vou te dar. Em seguida dará alvejante, etc... Este deverá identificar, entre outros qual foi o primeiro, etc.




TOCAR O CEGO

IDADE: Todas

OBJ. ESP.: Desenvolvimento-perspectivo

LOCAL: Ar-livre, salão

Formação: círculo

Organização: alunos sentados em círculo. Ao centro, um colega de olhos vendados

Execução: um colega do círculo se levantará, tocará o ceguinho e se sentará novamente. Pelos movimentos feitos, o cego tentará adivinhar quem o tocou.


COM QUEM ESTARÁ A BOLA?

IDADE: 9 anos

OBJ. ESP.: Atenção, perspicácia

MATERIAL: Bola

LOCAL: Pátio, gramado

Formação: círculo

Organização: alunos em círculo, pernas cruzadas, um aluno sentado no centro com olhos vendados

Execução: os companheiros passam a bola entre si e ao sinal do professor coloca as mãos para trás escondendo a bola. O aluno que está no centro, abre os olhos e aponta aquele que imagina estar com a bola. Se errar repete o jogo.

Autor Eliseu de Oliveira

Sugestões de Dinâmicas de grupo


Dinâmica: Pense bem



Objetivos: Não fazer com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco; mostrar que, às vezes, exigimos coisas de outras pessoas que nem mesmo nós somos capazes ou gostaríamos de fazer.

Desenvolvimento: Em círculo cada pessoa irá receber um papel e escrever seu nome. Misturar todos e pegar aleatoriamente (não pode ser o próprio). Escrever o que gostaria que a pessoa, a qual está o nome em cima, fizesse no centro do círculo. Na hora em que a pessoa ler o que escreveu, o animador avisa que é a pessoa mesmo que escreveu que irá fazer...




Dinâmica do Amor



Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.

Procedimento: Para início de ano ler o texto ou contar a história do "Coração partido":- Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito, pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho."

Desenvolvimento: Após contar o texto distribuir um recorte de coração (sulfite rosa dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.

Dinâmica do Nome


Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes.

Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.


Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem epetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.



Dinâmica: Recreio com cores


Objetivo: Interação entre os colegas

Preparação: A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.


Desenvolvimento: Propõe um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...) A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores.


Dinâmica: O presente



Objetivo: Adaptação dos alunos na volta às aulas.

Preparação: Os alunos devem sentar-se em círculo. Cada um vai passar o presente para quem acha que corresponde às qualidades ditas. A professora deve preparar uma caixa bonita de presente, sem contar aos alunos, o que tem dentro. O presente é composto de balas que serão distribuídas para todos os alunos da classe.

Desenvolvimento:

1 -Geralmente o professor inicia a brincadeira, passando para um (a) aluno(a), dizendo:- Este presente está abençoado! Passe-o para a pessoa que você acha mais BONITA.

2- Parabéns! Pena que sua BELEZA não fará que o presente permaneça com você. Passe-o para quem você acha mais ALEGRE no momento.

3- Parabéns! Pena que o presente ainda não ficará com você. Você está demais! Mesmo assim, passe o presente para quem você acha mais CHIC.

4- Você está com a bola toda, menos com o presente. Passe-o para a pessoa mais INTELIGENTE.

5- Como você é inteligente! Logo deve saber que o presente ainda não é seu. Passe-o para quem você acha mais EXTROVERTIDO(A).

6- O que será que tem aí dentro? Pena que você ainda não vai saber! Passe-o para quem você acha mais VAIDOSO (A).

7- Vaidade não é qualidade, nem defeito. Você ainda não foi eleito. O presente não é seu, talvez será de quem você ache mais TÍMIDO (A). Entregue o presente para ele (a).


8- Poderia ser seu, se não houvesse entre nós uma pessoa mais DEDICADA a tudo que faz. Dê o presente a ela

9- Você é muito dedicada, porém saberá reconhecer que há uma pessoa SIMPLES e HONESTA nesta sala. Entregue o presente a ela.


10- Com tanta HONESTIDADE, você saberá reconhecer que todos queriam o presente. Portanto, você não vai querê-lo só para você. Abra-o e distribua a TODOS OS COLEGAS.


Dinâmica: do 1, 2, 3


Objetivo: Quebra-gelo na volta às aulas

Procedimentos:

1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.

2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.

3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.


4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha". A situação fica bem divertida.


*retirado do blog: Minha paixão:alfabetização )

Fonte: Educar

sexta-feira, 27 de julho de 2018


INTERVENÇÃO – PLANO EMERGENCIAL




1ª SEMANA: Sequência Didática com o texto “A rosa e a borboleta” de Esopo.

Orientação para o 1° dia:

Matriz Trabalhada:
EIXO
CAPACIDADE


Desenvolvimento da Oralidade
1. Participar das interações cotidianas em sala de aula.
1.1. Escutando com atenção e compreensão.
1.2. Respondendo às questões propostas pelo professor
1.3. Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.

Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
1. Desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar.
1.1. Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.
1.2. Desenvolver capacidades específicas para escrever.




Leitura
1. Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
2. Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão.
2.1. Identificar as finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.
2.2. Antecipar conteúdos dos textos a serem lidos em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.
2.3. Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido.
2.4 Avaliar afetivamente o texto, fazer extrapolações.


Apropriação do Sistema de Escrita
1. Dominar convenções gráficas.
1.1. Compreender a orientação e o alinhamento da escrita da Língua Portuguesa
1.2. Compreender a função da segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.

Confeção de Cartaz com a fábula “A rosa e a borboleta”. (Utilizar desenho bem bonito – segue modelo abaixo).

A rosa e a borboleta


Uma vez uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois as asas da borboleta formavam um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a borboleta voando se aproximou da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas ó desgraça! A borboleta só voltou muito tempo depois.
- É isso que você chama fidelidade? - choramingou a rosa. - Faz séculos que você partiu, e, além disso, você passa o tempo de namoro com todos os tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada!
- Fidelidade!? - riu a borboleta. - Assim que me afastei, vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou dando trela para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade!

Moral da História: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.
Fábula de Esopo

1° MOMENTO: Registrar no caderno o nome da escola, data e local e também o nome próprio. Explicar para as crianças o que é o Plano de Intervenção Emergencial, seu objetivo e deixar claro que elas são especiais e importantes para toda a escola.

2º MOMENTO:Desenvolvimento da Exploração Oral do Cartaz: (Utilizar o quadro para anotação das hipóteses)
Dica: apagar as hipóteses levantadas equivocadamente e deixar somente a correta e/ou as corretas.

1. Falar com as crianças sobre o gênero textual fábula:
a) Vocês sabem o que é uma fábula? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma).
b) Quais as principais características de uma fábula? (fazer como no item “a” até chegar às colocações sobre os animais e plantas que falam e sobre a moral da história - neste momento explorar se sabem o que é moral - ensinamento)
c) Vocês conhecem outra fábula? (deixar que falem e se lembrem das morais das mesmas).
d) É importante que possamos aprender com os ensinamentos das fábulas? Por que? (deixar falar livremente).
2. Hoje vamos começar uma sequência didática (um trabalho diferente) com uma fábula. Uma fábula diferente das que vocês conhecem.
2.1. Apresentar o cartaz coberto com apenas a gravura exposta.
a) O que vocês estão vendo na gravura?(Deixar que falem livremente)
b) Vocês imaginam que história será contada nesta fábula? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma apresentando o título correto da história).
2.2. Apresentar o título antes coberto.
a) O que será que vai acontecer nesta história com a rosa e a borboleta? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma durante a leitura do texto – só após o término da leitura de todo o texto será possível finalizar esta etapa, portanto deixe as hipóteses arquivadas em um canto do quadro).
b) Vocês acham que elas são amigas ou inimigas? (a mesma coisa da letra a)
b) A rosa e a borboleta são o que na natureza?(planta e bicho e/ou animal) Na vida real elas conversam?Porque conversam nas fábulas? (Tornar enfatizar que nas fábulas os animais, plantas e objetos falam).
c) Vamos conhecer a história? Será que é de luta ou de amor? Que ensinamento será que ela nos traz? – frisar novamente que toda fábula traz um ensinamento. (Fazer bastante suspense, estimulando a curiosidade dos alunos e começar a leitura do primeiro parágrafo).
2.3. Apresentar o 1° parágrafo da história, lendo devagar para os alunos, porém com fluência. Neste momento é importante que entendam o parágrafo oralmente. Durante a leitura parar na palavra “disse” e perguntar:
a) O que será que a borboleta vai falar para a rosa? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma no momento da continuidade do texto).

2.4. Continuar lendo o parágrafo até a palavra “coradinha e” e perguntar:
a) O que vocês acham que a rosa vai responder? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por no momento da continuidade do texto).
b) Vocês sabem o que significa coradinha no contexto da história? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma lendo novamente o trecho do texto que contem a palavra coradinha ).
2.5. Continuar lendo o parágrafo até o final e perguntar:
a) O que vocês acham que vai acontecer agora? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma durante a continuidade da leitura do texto).
b) Vocês sabem o que significa as palavras noivado, promessas, fidelidade e desgraça?(analisar uma por uma fora e dentro do contexto; deixar os alunos falarem livremente e depois chegar á conclusão correta).
2.6. Fazer a leitura do 2° parágrafo por completo e perguntar:
a) A rosa ficou brava? Vocês sabem por quê?(deixar que falem livremente, tratar de forma leve, porém séria dos sentimentos causados pelo abandono.
b) A rosa ficou triste? Que palavra vocês acham que representa isso? Quando a gente fica triste o que acontece? Se não chegarem à palavra que representa a tristeza da rosa, a professora deve estimular perguntando: - Vocês sabem o que é choramingar?(Deixar que falem e apresentar o significado da palavra, caso não tenham chegado ao mesmo.
c) Que outro sentimento a rosa sentiu, mas não está descrito no parágrafo? (Deixar que falem e discutir o tema “ciúme”, trazendo para o nível de maturidade – ciúme da atenção da professora e da mãe, ciúme do irmão, etc).
d) Vocês sabem o que significa a palavra séculos? (Deixar que falem livremente e fechar o conceito com eles).
e) Dona Gerânio e Dona Margarida são? (Deixar que falem e chegar a conclusão junto com os alunos).
f) Qual será a resposta da borboleta para as reclamações da rosa? (Estimular os alunos a falarem; anotar as colocações no quadro e comprovar ou não as mesmas uma por uma durante a continuidade da leitura do texto).
2.7. Fazer a leitura do 3° parágrafo por completo e também a moral da história finalizando com o autor da fábula e perguntar:
a) Vocês acham que a borboleta também sentiu ciúmes da rosa? (Deixar que falem livremente)
b) Quem é o Senhor Zangão? (Chegar a conclusão que é o macho da abelha).
c) O que significa a palavra escândalo no contexto da fábula “A rosa e a borboleta”?
d) Vocês acham que a borboleta agiu certo, com a rosa? (Estimular ao máximo, pois esse questionamento pode ampliar o entendimento dos próprios sentimentos e valores).
e) Vocês entenderam a moral da história? Concordam com ela? Podemos esperar do outro algo que não podemos dar pra ele? Isso é justo? O que é justo?
f) Quem é o autor – quem escreveu – dessa fábula?

2° MOMENTO:
Distribuição de cópias do texto para os alunos. (Com desenho claro para que possa ser pintado em letra de impressa maiúscula – abaixo).










 

 


A ROSA E A BORBOLETA



UMA VEZ UMA BORBOLETA SE APAIXONOU POR UMA LINDA ROSA. A ROSA FICOU COMOVIDA, POIS AS ASAS DA BORBOLETA FORMAVAM UM MARAVILHOSO DESENHO EM OURO E PRATA. ASSIM, QUANDO A BORBOLETA VOANDO SE APROXIMOU DA ROSA E DISSE QUE A AMAVA, A ROSA FICOU CORADINHA E ACEITOU O NAMORO. DEPOIS DE UM  LONGO NOIVADO E MUITAS PROMESSAS DE FIDELIDADE, A BORBOLETA DEIXOU SUA AMADA ROSA. MAS Ó DESGRAÇA! A BORBOLETA SÓ VOLTOU MUITO TEMPO DEPOIS.
- É ISSO QUE VOCÊ CHAMA FIDELIDADE? - CHORAMINGOU A ROSA. - FAZ SÉCULOS QUE VOCÊ PARTIU, E, ALÉM DISSO, VOCÊ PASSA O TEMPO DE NAMORO COM TODOS OS TIPOS DE FLORES. VI QUANDO VOCÊ BEIJOU DONA GERÂNIA, VI QUANDO VOCÊ DEU VOLTINHAS NA DONA MARGARIDA ATÉ QUE DONA ABELHA CHEGOU E EXPULSOU VOCÊ... PENA QUE ELA NÃO LHE DEU UMA BOA FERROADA!
- FIDELIDADE!? - RIU A BORBOLETA. - ASSIM QUE ME AFASTEI, VI O SENHOR VENTO BEIJANDO VOCÊ. DEPOIS VOCÊ DEU O MAIOR ESCÂNDALO COM O SENHOR ZANGÃO E FICOU DANDO TRELA PARA TODO BESOURINHO QUE PASSAVA POR AQUI. E AINDA VEM ME FALAR EM FIDELIDADE!

MORAL DA HISTÓRIA: NÃO ESPERE FIDELIDADE DOS OUTROS SE NÃO FOR FIEL TAMBÉM.

FÁBULA DE ESOPO

1. Leitura coletiva do texto com os alunos (devagar, porém com fluência, utilizando expressividade na voz, no olhar e se possível gestual). Neste momento não apontar para o cartaz, os alunos devem ler o texto que está nas mãos deles.
2. Posteriormente ler o texto novamente apontando palavra por palavra com uma régua, ou varinha no cartaz, enfatizando os espaçamentos entre as palavras e pontuação do texto. (Deve ler sempre com expressividade na voz e no olhar)
3. Deixar que eles pintem a gravura. É importante este momento, além de descontrair desenvolve o lado artístico da criança. Colar o texto no caderno.
4. Tarefa de Casa: (Colar no caderno as orientações abaixo e explicar uma por uma – incentivar para que façam a tarefa).

FAÇA O QUE SE PEDE ABAIXO. (SE PRECISAR PEÇA AJUDA A ALGUÉM QUE MORA EM CASA COM VOCÊ).
1. CIRCULE O TÍTULO DA HISTÓRIA.
2. CUBRA COM O LÁPIS DE ESCREVER O NOME DO AUTOR DA HISTÓRIA.
3. FAÇA UMA ESTRELA EM CIMA DA PRIMEIRA PALAVRA DO TEXTO.
4. DESENHE UMA FLOR DO LADO DA ÚLTIMA PALAVRA DO TEXTO.
5. MARQUE COM UM X A PALAVRA ROSA.
6. SUBLINHE (PASSE UM TRAÇO EMBAIXO) DA PALAVRA BORBOLETA.

Orientação para o 2° dia:

Matriz Trabalhada:
EIXO
CAPACIDADE


Desenvolvimento da Oralidade
1. Participar das interações cotidianas em sala de aula.
1.1. Escutando com atenção e compreensão.
1.2. Respondendo às questões propostas pelo professor
1.3. Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.

Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
1. Desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar.
1.1. Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.
1.2. Desenvolver capacidades específicas para escrever.

Leitura
1. Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
1.1. Saber decodificar palavras.






Apropriação do Sistema de Escrita
1. Compreender a diferença entre escrita alfabética e outras formas gráficas.
2. Dominar convenções gráficas.
2.1. Compreender a orientação e o alinhamento da escrita da Língua Portuguesa
2.2. Compreender a função da segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.
3. Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas e terminações de palavras, etc.
4. Conhecer o alfabeto.
4.1. Compreender a categorização gráfica e funcional das letras.
5. Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita.
6. Dominar as relações entre grafemas e fonemas.

1° MOMENTO:
Contar história sobre a fidelidade. Começa a aula de maneira leve e diferente contando histórias e também trabalha valores de fidelidade e amizade.
Dois amigos viajavam através de uma estrada, quando repentinamente foram surpreendidos por um enorme urso. Um deles rapidamente subiu o mais rápido que pode em uma arvore bem alta, o outro tentou subir, mas seu porte físico não o permitia, era mais gordinho e não conseguia se perdurar na arvore. Com a aproximação do urso acabou por desistir e jogou-se no chão ficando imóvel, havia escutado falar que ursos não atacam cadáveres, tentou então se passar por um. O urso o cheirou durante muito tempo, mas acabou por desistir. Quando o grande animal se afastou o homem que estava em cima da arvore desceu e perguntou ao outro o que o urso lhe dizia ao ouvido, pois esta era a impressão que tinha em cima da arvore, então o amigo lhe disse que o urso segredava-lhe que nunca mais viajasse com falsos amigos que ao primeiro sinal de perigo lhe deixam na mão. Esta historia mostra que conhecemos os verdadeiros amigos nos momentos difíceis de nossas vidas.
2° MOMENTO: Registrar no caderno o nome da escola, data e local e também o nome próprio.(Esse é muito importante, pois elas ainda não dominam a escrita do nome completo)

3º MOMENTO: Correção tarefa de casa, explorando os conceitos já trabalhados na aula anterior sobre alinhamento e orientação da escrita da língua portuguesa, segmentação dos espaços em branco – compreensão de palavra e pontuação de final de frase.

4° MOMENTO:
Preparar fichas previamente em casa com palavras existentes no texto e distribuir para os alunos, uma média de duas por aluno. Na primeira rodada cada um identifica uma palavra o texto e cola a ficha em cima. Na segunda rodada faz a mesma coisa. Sempre que o aluno localizar a palavra é preciso discutir o seu significado novamente contextualizado, assim a compreensão do texto vai ficando cada vez mais fácil. É importante dar uma balinha para quem acertar, pois isso incentiva o esforço. Pode ser feito também em dupla, um ajudando o outro. Sugestão de palavras:
ROSA
BORBOLETA
ASAS
NOIVADO
PRATA
OURO
CORADINHA
FIDELIDADE
PROMESSAS
MARGARIDA
GERÂNIO
SÉCULOS
FLORES
ESCÂNDALO
ABELHA
PENA

4º MOMENTO: Trabalhar com o alfabeto móvel em duplas. Pedir que as crianças circulem no texto cinco palavras e formem essas palavras com o alfabeto móvel e registre no caderno. Discutir sobre as palavras formadas retomando seu significado no texto.

5° MOMENTO:
Realizar atividades para sistematização das capacidades do eixo da apropriação da escrita.

ATIVIDADES:

1. COMPLETE O QUADRO IDENTIFICANDO A QUANTIDADE DE CADA LETRINHA NAS PALAVRAS ABAIXO. VEJA O PRIMEIRO EXEMPLO DA PALAVRA MARGARIDA:

MARGARIDA
FIDELIDADE
BORBOLETA
A
M
G
R
I
D
F
I
D
E
L
A
B
O
L
R
A
T
E
3
1
1
2
1
1














CHORAMINGOU
ABELHA
PENA
C
H
O
R
A
M
I
N
G
U
A
E
B
L
H
A
N
E
P




















2. TRABALHAR ATIVIDADES PARA ESTABELECER A RELAÇÃO LETRA/ SOM: ESCOLHA OITO PALAVRAS DO TEXTO: EX.: BORBOLETA – ROSA – FIDELIDADE – ABELHA – FLORES – DESGRAÇA – TEMPO – MARGARIDA.

TRABALHAR COM AS FICHAS DAS PALAVRAS DESTACADAS, QUE SÃO FORMADAS PELAS SEGUINTES ESTRUTURAS SILÁBICAS:
CV (CONSOANTE/ VOGAL) COMO: RO – SA / FI – DE – LI – DA – DE 
CVC (CONSOANTE/ VOGAL/ CONSOANTE) COMO: BOR – DES – RES – TEM - MAR
CCV (CONSOANTE, CONSOANTE, VOGAL) COMO: GRA – LHA - FLO
V (VOGAL) COMO A

NO CADERNO DO ALUNO:

a)    LER AS PALAVRAS VÁRIAS VEZES.

b)   SEPARAR AS PALAVRAS EM SÍLABAS.

c)    FORMAR NOVAS PALAVRAS COMEÇADAS COM: RO – FI – DES – GRA – FO – MAR – TEM
Opções de resposta: (rodo – roça – rodeio; ficar – filho – fita; destruir – destacar – descer; graça – gratidão – gralha; fotografia – fome – folia; martelo – marmelo – Marcelo; tempero, tempestade, temperamento) As crianças devem ser incentivadas, estimuladas, a professora pode dar dicas pra que elas descubram apontem as palavras.

d)   FORMAR NOVAS PALAVRAS TERMINADAS COM: LHA – TA – DE – RES – PO
Opções de resposta: (maravilha, pilha, ilha; pata, mata, prata; idade, bode, pode; amores, cores, temores; sapo, copo, topo) As crianças devem ser incentivadas, estimuladas, a professora pode dar dicas pra que elas descubram apontem as palavras.

e)    LER AS NOVAS PALAVRAS FORMADAS, DESTACANDO O SEU SIGNIFICADO.

f) COMPLETAR:

ROra
 
             + LO = _________________
           + CO  = _________________
           + MA  =  _________________ 
           + DA  = _________________


FO
 
             + TO = _________________
           + ME  = _________________
           + LIA  =  _________________ 
           + GO  = _________________

G)  PEDIR QUE OS ALUNOS DESCUBRAM UMA PALAVRA QUE RIMAM COM:

TEMPO: ____________________________
FIDELIDADE: _______________________
CORADINHA: _______________________



5º MOMENTO: PARA CASA.
3. RESOLVA A CRUZADINHA ABAIXO:

 

/
























B


















O

















R


















B

















O

















L
















E


















T

















A































Orientação para o 3° dia:

Matriz Trabalhada:
EIXO
CAPACIDADE


Desenvolvimento da Oralidade
1. Participar das interações cotidianas em sala de aula.
1.1. Escutando com atenção e compreensão.
1.2. Respondendo às questões propostas pelo professor
1.3. Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.

Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
1. Desenvolver capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar.
1.1. Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.
1.2. Desenvolver capacidades específicas para escrever.
Leitura
1. Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
1. 1. Saber decodificar palavras.






Apropriação do Sistema de Escrita
1. Compreender a diferença entre escrita alfabética e outras formas gráficas.
2. Dominar convenções gráficas.
2.1. Compreender a orientação e o alinhamento da escrita da Língua Portuguesa
2.2. Compreender a função da segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.
3. Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas e terminações de palavras, etc.
4. Conhecer o alfabeto.
4.1. Compreender a categorização gráfica e funcional das letras.
4.2. Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras (de fôrma e cursiva).
5. Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita.
6. Dominar as relações entre grafemas e fonemas.


1° MOMENTO: Registro do nome da escola, data e local e nome próprio completo. Correção do Para Casa – Discutir sobre as palavras da cruzadinha (significado, número de sílabas, sons finais, sons iniciais, etc)
2º MOMENTO: Nova Leitura do Texto no coletivo.   

3º MOMENTO: ATIVIDADES.

1. SEPARE EM SÍLABAS E DEPOIS EM LETRAS

BORBOLETA

ROSA























  
MARGARIDA

ABELHA

























  
2) COPIE DO TEXTO UMA PALAVRA QUE COMECE COM A SÍLABA PRO E OUTRA QUE COMECE COM A SÍLABA FI.
____________________________           ______________________________

3) COPIE DO TEXTO UMA PALAVRA QUE TERMINE COM A SÍLABA LHA.
________________________________________________________________

4) COPIE DO TEXTO UMA PALAVRA QUE TENHA A SÍLABA MO NO MEIO A PALAVRA.
________________________________________________________________

5) QUANTAS VEZES A PALAVRA FIDELIDADE  APARECE NO TEXTO? ________________

6) ORDENE AS SÍLABAS E DESCUBRA A PALAVRA:

SA
RO


GA
DA
MAR
RI


BO
LE
TA
BOR

                                                                            
7) AS PALAVRAS CHORAMINGOU, COMOVIDA E MARAVILHOSO ESTÃO ESCRITAS DE FORMA INCOMPLETA. ESCREVA AS LETRAS QUE ESTÃO FALTANDO:



C

O

A
M


G








O


V

D























M

R


I
L

O
S





8) COMPLETE AS PALAVRAS DO TEXTO COM A LETRA QUE ESTÁ FALTANDO:

BORBO____ETA           MARA____ILHOSO           FIDELI____ADE           NAM____RO


A____AIXONOU           DESEN_____O                    SÉCU____OS                VE____TO


VOL____INHA              CO_____ADINHA               A_____ELHA                ____ERÂNIO

9) COPIE DO TEXTO PALAVRAS COM:

A) 2 LETRAS













B) 3 LETRAS













C) 4 LETRAS













D) 5 LETRAS













E) 6 LETRAS














F) 7 LETRAS
















G) 9 LETRAS














10) FORME DUAS PALAVRAS COM A SÍLABA DESTACADA:

A) DA _____________________________________          ______________________________________
B) LE  _____________________________________          ______________________________________
C) SA  _____________________________________          ______________________________________

3º MOMENTO: Para Casa. Pedir que as crianças escolham quatro palavras no texto “A rosa e a borboleta” escrevam as mesmas no caderno e identifiquem o número de sílabas de cada uma, o número de letras e finalmente faça um desenho que represente cada palavras destacadas. ( O professor deve perguntar sempre se ficou claro o que deve ser feito e explicar quase que individualmente para os 9 alunos da intervenção

Orientação para o 4° dia:

Matriz Trabalhada:
EIXO
CAPACIDADE


Desenvolvimento da Oralidade
1. Participar das interações cotidianas em sala de aula.
1.1. Escutando com atenção e compreensão.
1.2. Respondendo às questões propostas pelo professor
1.3. Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.

Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
1. Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade.
2. Conhecer os usos e funções sociais da escrita.


Leitura
1. Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
2. Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão.
2.1. Identificar as finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.

Produção Escrita
1. Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções e diferentes gêneros.
2. Produzir textos escritos de diversos gêneros usando técnicas variadas.

1º MOMENTO: Começar o dia com uma musiqueta (paródia) para descontrair e relembrar o texto “A rosa e a borboleta”. (ver abaixo) A professora deve distribuir cópias para os alunos acompanharem, mesmo que ainda não dominem a leitura neste nível. Eles vão aprender a música, o que vai auxiliar no processo de reconhecimento das palavras.
Paródia de “O Cravo brigou com a rosa”

A BORBOLETA BRIGOU COM A ROSA

“A BORBOLETA BRIGOU COM A ROSA.
EM UM JARDIM FLORIDO.
FOI POR CAUSA DE CIÚME
O AMOR FICOU PARTIDO.”


“NÃO HOUVE FIDELIDADE
QUEBROU-SE A CONFIANÇA
NA VIDA É IMPORTANTE
SER FIEL DESDE CRIANÇA”


2º MOMENTO: Registro diário da data e local, nome da escola e nome próprio.

3º MOMENTO: Visita á biblioteca da escola para conhecerem o suporte das fábulas. (Previamente a professora deve pedir o auxílio da professora para o uso da biblioteca para que esta separe e organize os suportes que irão manusear para discussão na própria biblioteca). Aproveitar para falar de outros suportes, pois ajuda a criança a diferenciar. Explicar o que é suporte. Reforçar novamente o estudo sobre o gênero fábula retomando perguntas do 1º dia do trabalho com a sequência didática “A rosa e a borboleta”. Onde circula?Qual o seu objetivo?Quais suas principais características? Etc.
4º MOMENTO: Novamente fazer a leitura oral do texto “A rosa e a borboleta” e solicitar o reconto oral por parte dos alunos. Podem fazer em dupla. Após reconto começar a produção textual através de desenhos. (utilizar formulário abaixo) A professora deve orientar que a produção deve ter título e o nome do autor e/ou autores se o trabalho for elaborado pela dupla. Orientar quanto à organização do texto que deve ter início, meio e fim e que os desenhos devem seguir esse raciocínio. O objetivo é auxiliar as crianças no processo de organização das idéias textuais e no entendimento de continuidade do texto para que a compreensão global não fique prejudicada.



5º MOMENTO: Apresentação da produção em sala de aula (oralmente pela dupla) e colagem dos trabalhos em espaço reservado na sala de aula ou fora dele.
6º MOMENTO: Para casa – Organização do texto ilustrado.
1. ORGANIZE AS TIRINHAS ABAIXO NUMERANDO NA ORDEM CORRETA PARA QUE A HISTÓRIA TENHA INÍCIO, MEIO E FIM.
A)





 

B)








 

C)








 


D)











Orientação para o 5° dia:

Matriz Trabalhada:

EIXO
CAPACIDADE
Compreensão e Valorização da Cultura Escrita
1. Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade.
2. Conhecer os usos e funções sociais da escrita.






Apropriação do Sistema de Escrita
1. Compreender a diferença entre escrita alfabética e outras formas gráficas.
2. Dominar convenções gráficas.
2.1. Compreender a orientação e o alinhamento da escrita da Língua Portuguesa
2.2. Compreender a função da segmentação dos espaços em brancos e da pontuação de final de frase.
3. Reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas e terminações de palavras, etc.
4. Conhecer o alfabeto.
4.1. Compreender a categorização gráfica e funcional das letras.
4.2. Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras (de fôrma e cursiva).
5. Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita.
6. Dominar as relações entre grafemas e fonemas.


Leitura
1. Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
2. Desenvolver capacidades necessárias à leitura com fluência e compreensão.
2.1. Identificar as finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto.
2.2. Leitura de palavras e sentenças.

Produção Escrita
1. Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções e diferentes gêneros.
2. Produzir textos escritos de diversos gêneros usando técnicas variadas.


Desenvolvimento da Oralidade
1. Participar das interações cotidianas em sala de aula.
1.1. Escutando com atenção e compreensão.
1.2. Respondendo às questões propostas pelo professor
1.3. Expondo opiniões nos debates com os colegas e com o professor.


1º MOMENTO: Registro diário da data e local, nome da escola e nome próprio.

2º MOMENTO: Correção do Para Casa. (Atenção: corrigir o para casa chamando os alunos em duplas para contar cada tirinha de forma oral. Auxiliar no processo de lógica e coerência textual).
3º MOMENTO: Reforço na Aprendizagem. Leitura coletiva do texto “A rosa e a borboleta” utilizando o cartaz. (Fazer rápida retomada oral do entendimento do texto, inclusive dos valores explícitos – fidelidade – e implícitos – ciúme – no mesmo).
4º MOMENTO: ATIVIDADE AVALIATIVA ORIENTADA. (Neste momento a professora deverá ler a atividade, desde o poema até as questões, porém os alunos deverão realizar as mesmas, sozinhos).

ATIVIDADE AVALIATIVA

ESCOLA: ______________________________________________________________

NOME DO(A) ALUNO(A): _________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

AMOR E FIDELIDADE


O AMOR APARECEU
NO CORAÇÃO DA BORBOLETA
QUE ENCANTADA PELA ROSA
QUIS FAZER UMA FACETA

PEDIU A ROSA EM NAMORO
A FLOR DISSE SIM COM ARDOR
POIS NO SEU PEITO BATEU FORTE
UM GRANDE E LINDO AMOR

O CIÚME ENTROU NO MEIO
PLANTANDO INFELICIDADE
A ENORME PAIXÃO ACABOU
POR FALTA DE FIDELIDADE.

Poema adaptado da Fábula “A rosa e a borboleta” de Esopo por Rafilda Fernandes Sousa

1) SIGA AS ORIENTAÇÕES ABAIXO:

A) CIRCULE O TÍTULO DO TEXTO.
B) FAÇA UM X NA PRIMEIRA PALAVRA DO TEXTO.
C) PINTE COM LÁPIS VERMELHO A ÚLTIMA PALAVRA DO TEXTO.
D) PINTE COM LÁPIS VERDE A PALAVRA ROSA
E) PINTE COM LÁPIS AZUL A PALAVRA BORBOLETA.

2) RETIRE DO TEXTO ACIMA AS PALAVRAS QUE RIMAM COM:

A)  BORBOLETA _______________________________________________________
B)  ARDOR ____________________________________________________________
C) INFELICIDADE ______________________________________________________

3) A PALAVRA ARDOR NO TEXTO SIGNIFICA:

A (     ) MUITA VONTADE
B (     ) TRISTEZA
C (     ) CALMA

3) A PALAVRA FACETA NO TEXTO SIGNIFICA:

A (     ) MÚSICA
B (     ) SURPRESA
C (     ) COMIDA

4) COMPLETE O QUADRO CORRETAMENTE:


PALAVRA
Nº DE SÍLABAS
Nº DE LETRAS


BORBOLETA




ROSA




ENCANTADA




CORAÇÃO




FLOR




GRANDE



5) LIGUE O NOME A FIGURA CORRESPONDENTE:

A) CORAÇÃO

B) ROSA

 

C) FLOR

D) BORBOLETA


6) COMPLETE O QUADRO COM O QUE SE PEDE:


PALAVRAS DO TEXTO ACIMA QUE COMECE COM


LETRA  A
LETRA P
LETRA F
LETRA B














7) ESCREVA UMA FRASE COM AS PALAVRAS ABAIXO:

A) CORAÇÃO: __________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

B) BORBOLETA: _______________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

C) ROSA: ______________________________________________________________________
________________________________________________________________________________