"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 19 de novembro de 2018


50 idéias para Alfabetizar - Sugestões de Atividades e jogos para suas aulas.

* * * 50 idéias – ALFABETIZAÇÃO * * *


Use a sua criatividade e promova jogos e atividades que ampliarão as possibilidades de LEITURA e ESCRITA das crianças.

Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:

-Use jogos educativos nas suas aulas.

- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.

- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.

-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.

-Faça os alunos participarem das aulas.

- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.

-Explore cartazes, vídeos, filmes.

-Traga jornais e revistas para a sala de aula.

-Aproveite todo o ambiente escolar.

-Crie aulas diferentes e divertidas.

-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.

-Busque auxílio nos meios de comunicação.

-Troque experiências com os colegas.

-Valorize as opiniões de seus alunos.

-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.

-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.

-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.

- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.

- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.


*** Jogos e atividades ALFABETIZAÇÃO ***

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Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.

1- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.


2- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.

3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.

4- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.

5- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.

6- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.

7- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.

8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.

9- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.

10- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
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11- Caça palavras no texto: a prof.ª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.


12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.

13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.

14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.

15- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.

16- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.

17- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.

18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.

19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.

20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
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21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.


22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”

23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.

24- Ache o estranho: a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.

25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.

26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.

27- Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra;- organizar em ordem alfabética;- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela;- formar frases com a palavra escolhida;- formar palavras com o alfabeto móvel;- contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; - montar histórias com as palavras formadas;- montar o nome dos colegas da sala;- montar os nomes dos componentes do grupo.

28- Pares de Palavras

Objetivo: utilizar palavras do dicionárioDestreza predominante: expressão oralDesenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.

29- Formando palavras

Número de jogadores: 4 por grupo.Material: 50 cartões diferentes (frente e verso).Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.Variações:Classificar (formar conjuntos) de acordo:- com o desenho da frente dos cartões; - com o número de letras das palavras constantes dos cartões; - com o número de sílabas das palavras dos cartões; - com a letra inicial;Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)

30- Treino de rimas

Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.

31- Treino de aliterações

Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).

32- Treino de consciência de palavras

Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.

33- Quantas sílabas tem...

A professora fala uma palavra e o aluno “bate palma(s)” de acordo com o número de silabas.

34- Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)

35- Lá vai a barquinha carregadinha de ...

A professora fala uma LETRA (ou sílaba) e as crianças escolhem as palavras. Ex.: frutas iniciadas com M - maçã, morango, melão, etc...

36- Adivinhando a palavra

O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)

37- Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)

38- Descoberta de palavras com o mesmo sentido

Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:• O médico trata dos doentes • O doutor trata dos doentesForneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:• Bonita, bela; • Malvado, mau; • Rapaz; moço • Bebê; neném; • Saboroso; gostoso

39- Descoberta de palavras com mais de um significado

Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc

40- Respondendo a perguntas engraçadas

Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:• a asa do bule tem penas? • O pé da mesa usa meia? • A casa do botão tem telhado?

41- Escrita com música

1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.

42- Conversa por escrito:

1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.

43- Interpretando por escrito

1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.

44- Brincando com as cores:

1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).

45- Compondo um belo texto-poema

1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.

46- Cinema imaginário

1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)

47- Criação de um país imaginário

1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.

48- “ Se eu fosse ...”

1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.

49- Jogo do segredo (telefone sem fio)

Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase inicial.

50- Jogo de formação de frases:

Montagem: faça várias cartelas em cores diferenciadas, contendo: os substantivos, ações, conectivos e pontuação, separadamente. (ex: substantivos em rosa, conectivos em azul, etc.).

Como jogar: a professora entrega a uma dupla de alunos cartelas contendo palavras, vogais e pontuação embaralhadas. Em seguida, pede a ela que forme as frases corretamente. Em outro momento, pergunta-lhe se é possível trocar elementos frasais com as demais duplas. Assim, os alunos treinam, de maneira lúdica, a comparação entre frases e entre elementos que estruturam uma frase, sem preocupar-se com nomenclatura. Em momento algum, a professora comenta a divisão de cores dos elementos. Ela deixa o aluno descobrir as diferenciações, instigando-o a reparar as diferenças. Outra forma de brincar é fazer com que uma criança monte a frase e a outra a leia em voz alta.


SUGESTÕES DE JOGOS

1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.


2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.


3. BATALHA- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.

5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

6. SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.-

Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.-

Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

* * * Blocos lógicos * * *

São compostos de 48 blocos, com quatro variáveis: cor, forma, tamanho e espessura. Existem três cores: vermelho, azul e amarelo. Quatro formas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo. Dois tamanhos: grande e pequeno e duas espessuras: grosso e fino.


1- JOGO DA ADIVINHAÇÃO

Material: 1 caixa, objetos variados ou 1 caixa de blocos lógicos.

Conteúdo: percepção tátil, contagem, identificação de numerais, cores, formas, tamanho, espessura ...

Dividir as crianças em vários grupos e colocar os objetos ou blocos lógicos numa caixa no centro da sala, fechada com uma tampa onde há um buraco, pelo qual passa apenas a mão da criança. De cada grupo uma criança vai à caixa, a sua vez, coloca a mão, “adivinha” o que está sendo pedido (cor, forma, espessura...). Se acertar, leva a peça para seu grupo, marcando ponto. Se errar, recoloca o objeto na caixa. Ao final das rodadas combinadas, proceder a contagem de cada grupo comparando as quantidades.


2- PIPA

Material: 1 caixa de blocos lógicos, giz de lousa.

Conteúdo: desenvolvimento da estética, noção de cor, forma, espessura, tamanho e quantidade.

A professora trabalha a motivação das crianças, perguntando se elas sabem o que é uma pipa, se já viram uma voando com seu rabo comprido e colorido. Com os blocos podemos construir rabos de pipa muito bonitos. A criança pega um bloco na caixa, fala tudo o que sabe sobre ela e em seguida coloca sobre o rabo desenhado pela professora. Isto vai formar uma seqüência longa no chão da sala. Proceda o registro escrito dessa atividade.

3- VERDADE OU MENTIRA?

Material: 1 caixa de blocos lógicos

Conteúdo: construção de conceitos lógicos, noção de número, seqüência numérica, contagem.

A classe é dividida em duplas, ou pequenos grupos. Numerar os grupos. Tirar a “sorte” pra ver quem começa. Em seguida a professora esconde os blocos atrás de um anteparo, pega uma figura, dirige-se a cada grupo (um de cada vez) e diz um absurdo. Por exemplo: estou segurando uma peça vermelha e azul. Verdade ou Mentira? As crianças devem decidir, se a professora diz a verdade ou mentira. Ganha 1 ponto o grupo que acertar a resposta. Se o grupo errar, o próximo grupo tem o direito de responder. Se esse também errar, passa a vez para o próximo. (a professora sempre respeitará a ordem numérica).


4- JOGANDO EM EQUIPE

Divide a classe em dois grupos. Espalha os blocos lógicos sobre uma mesa e posiciona os grupos, em fila, a uma boa distância da mesma. A professora fica atrás da mesa, de forma que fique de frente para seus alunos. Ela sorteia uma das fichas e o primeiro da fila de cada grupo deverá correr até a mesa e pegar o que se pede. Ganha 1 ponto o grupo que conseguir primeiro achar a figura. No final contam-se os pontos de cada grupo.A) Pequeno ou grande?

material: blocos lógicos

conteúdo: conceito de espessura, noção de quantidadeB) Jogo da forma

material: 4 cartelas, cada uma com o desenho de uma figura (quadrado, circulo, triangulo e retângulo) conteúdo: conceito de forma, noção de quantidade, contagem.C)

Jogo da cor

material: 3 cartelas de cores primáriasconteúdo: conceito de cor, noção de quantidade, contagem.D) Grosso ou finomaterial: 1 cartela com um risco grosso e 1 com um risco finoconteúdo: noção de espessura, quantidade, contagemE) ATRIBUTOS diversos

A partir de agora a professora trabalha 2 ou mais conceitos juntos.

material: cartelas de cor, forma, espessura e tamanhoconteúdo: noção de cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidade.A professora agora levantará 2, 3 ou 4 cartelas e a criança deve procurar o bloco correspondente.


5- JOGO DAS 11 CARTELAS

Material: cartelas de cores (3), cartela de formas (4), cartelas de tamanho (2) e cartelas de espessura (2)

Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidadeA professora dispõe as cartelas com a face para baixo e uma criança vira uma. Todas as peças com aquela característica deverão ser separados. Numa etapa seguinte, serão virados dois cartões, depois 3 e depois 4. Essa atividade levará a criança a refletir sobre o fato de que dois opostos não podem existir simultaneamente, caso ela tire as cartelas grosso e fino simultaneamente, por exemplo.


6- JOGO COM TABELA DOS ATRIBUTOS

Material: 1 cartela para cada criança, blocos lógicos

Conteúdo: discriminação visual, conceitos de cor, forma, espessura e tamanho.

A professora entrega 1 cartela para cada criança e em seguida 1 bloco que será analisado. A criança deverá fazer uma ficha quadradinho correspondente aos atributos daquela peça.Exemplo de tabela (da esquerda para a direita: vermelho, azul, amarelo, triangulo, quadrado, circulo, retângulo, grande, pequeno, grosso, fino).


7- JOGO SÍNTESE

Material: cartelas como as usadas no jogo anterior

Conteúdo: os mesmos do anteriorA professora entrega uma ficha para cada criança, só que dessa vez ela marca os atributos e a criança procura a peça correspondente.

8- JOGO DA CÓPIA

Material: 2 caixas de blocos

Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, discriminação visual, seqüência lógica

A classe é dividida em 2 grupos. Dois alunos sentam frente a frente, cada uma com um jogo de blocos. A primeira equipe monta uma série de 5, 6 blocos e a segunda equipe terá que copiá-la, usando as peças com os mesmos atributos.

9- JOGO DA SEQÜÊNCIA LÓGICA

Material: blocos lógicos

Conteúdo: especifico da seqüência

A professora dispõe as peças numa mesa e monta uma seqüência, por cor, por exemplo: vermelho, amarelo, azul, vermelho, amarelo, azul, vermelho .... Pedir às crianças que observem o que tem de especial nessa cobra. Se as crianças não conseguirem perceber a seqüência, pode-se colocar um cartão com mancha de cor acima de cada bloco. Isto fará com que se isole o critério cor, uma vez que os blocos apresentam todos os critérios simultaneamente, o que pode gerar a dificuldade de percepção da seqüência. Quem conseguir colocar suas peças primeiramente, será o vencedor.

As seqüências podem variar: formas: um triângulo, um quadrado, um retângulo, um círculo, um triângulo... As crianças deverão dar continuidade, sem se preocuparem com as cores.tamanho: um grande e um pequeno, um grande...espessura: fino, grosso, fino...Podemos dar início e deixar as crianças descobrirem a seqüência. Se a maioria não conseguir, aquela que visualizou a seqüência, coloca as cartelas de ordem acima das figuras.

10- BINGO COM FIGURAS

Material: cartelas

Conteúdo: todos os trabalhados com os blocos, discriminação visual

A professora confecciona cartelas com os desenhos de todas as figuras. As peças são colocadas todas dentro de um saco. Uma criança retira uma peça e a descreve: um quadrado, vermelho, grosso, pequeno. A criança que tiver o desenho em sua cartela, tem o direito de colocar um feijão ou uma pedrinha sobre a figura para marcar os lugares. Quem primeiro completar suas cartelas vence o jogo.


11- JOGO DA DESCRIÇÃO

Material: blocos lógicosConteúdo: utilização de vocabulário especifico, percepção visual, desenvolvimento das noções de tamanho, cor, forma e espessura.

A professora apresenta um conjunto para as crianças, e pede que elas formem frases, olhando as peças do conjunto; exemplos: Nenhum é triângulo. Todos são quadrados. Alguns são grandes. Um é amarelo. Apenas um é azul. Muitos são retângulos. O quadrado vermelho é grosso. Nem todos são finos.

12- JOGO DA CHARADA

Material: cartelas de cores, formas, espessura e tamanho Conteúdo: os trabalhadas com blocos lógicos, desenvolvimento do raciocínio lógico, discriminação visual

Uma equipe escolhe uma peça. Depois disso, vai colocando as cartelas de transformação e no final a peça decorrente. Essa é colocada dentro de um saco. A outra equipe terá que seguir o caminho, tentando descobrir qual a peça está dentro do saco. A equipe que acertar, marcará um ponto. Por exemplo:da esquerda para a direita (sem contar as flechas) = azul e amareloA equipe 1 mostrará o triângulo vermelho grande grosso e a equipe 2 terá que encontrar a peça escondida que é o retângulo, amarelo, pequeno e fino. Podemos desenvolver esse jogo em dois níveis de dificuldade:

Nível 1 - as crianças podem pegar a peça correspondente a cada modificação.

Nível 2 - as crianças terão que fazer as modificações mentalmente, sem manipular as peças.


13- JOGO DO DETETIVE

Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, raciocínio lógico

As crianças podem ser organizadas em duas equipes. Cada equipe dispõe de um jogo de blocos.

Níveis:Nível 1 - A equipe 1 escolhe uma peça e a coloca atrás de um anteparo.

A equipe 2 dispõe os blocos a sua frente, para ajudar a organizar o raciocínio. Esta equipe deve discutir a estratégia de perguntas.

Por exemplo: É vermelha? Se equipe 1 responder que não, a equipe 2 poderá retirar as peças vermelhas e perguntar: É amarela? As perguntas continuam até que a equipe 2 possa descobrir qual é a peça que está atrás do anteparo. Então as equipes invertem as posições e a equipe 2 passa a esconder a peça.

Uma variante é marcar o número de perguntas que cada equipe faz, ganhando o jogo, quem fizer o menor número de perguntas. Entretanto, se chutar e errar, perde o jogo.

Nível 2 - Quando o jogo, com a manipulação das peças se tornar fácil, podemos sugerir que as crianças apenas olhem para as peças, mas não as toquem.

Nível 3 - Este nível é bem mais difícil, porque exige um raciocínio classificatório interiorizado, vamos sugerir que as crianças descubram a peça sem olhar para outro conjunto de blocos.

Nível 4 - Esconderemos duas ou três peças simultaneamente, que deverão ser descobertas.

14- O TESOURO DO PIRATA

Material: 1 caixa de blocos lógicos.

Cada criança pega 1 figura da caixa de blocos lógicos e fica atenta à história. A professora inicia a história: “Era uma vez um pirata muito mau. Ele era dono de um navio e vivia de roubar tesouros. Um dia ele roubou um baú cheinho de moedas de ouro e não repartiu com nenhum marujo de seu navio. Naquela noite uma tempestade fez com que o navio batesse nas pedras. Um buraco se abriu no casco do navio que foi ao fundo do mar. Todos os marujos e o pirata nadaram até uma pequena ilha e se salvaram. O pirata estava inconformado e fez com que seus marujos mergulhassem, um a um, até o fundo do mar para ver se recuperavam seu amado baú de moedas de ouro. Mas os marujos voltavam de mãos vazias. O pirata começou a desconfiar que um dos marujos estava lhe enganando. Então ele começa uma investigação.”Nesse momento a professora vai dando as características do ladrão. Por exemplo: o ladrão está com uma peça grande – os que estão com peças pequenas não são os ladrões e devem guarda-las na caixa. Em seguida dó outra característica: O ladrão está com uma peça grande e grossa .... depois grande grossa e vermelha .... grande, grossa, vermelha e de quatro lados, e finalmente dá a ultima característica (escolhe entre quadrado e retângulo). A cada vez que fizer essa brincadeira muda as características.

Variação: a professora entrega uma cartela com os dados da figura para que a criança descubra.

15- DITADO DE FORMAS E POSIÇÕES

Material: blocos lógicos

Conteúdo: noção espacial, lateralidade, raciocínio lógico, linguagem verbal, desenvolvimento de conceitos diversos como: em cima, embaixo, dentro, fora, de um lado, do outro, etc.

Uma dupla de crianças, sentadas uma de costas para a outra tendo uma mesa à sua frente. Cada um recebe blocos idênticos. Um deles deve montar uma cena com suas figuras. Depois disso, ditará ao seu companheiro que tentará montar uma cena idêntica. O que dita deve dar o maior número de informações possível.

Por exemplo:

Coloque o circulo vermelho no meio da mesa. Coloque o quadrado azul em cima dele. O triângulo azul fica do lado direito do círculo.Obs.: os blocos podem ser trocados por objetos diversos: cola, tesoura, caneca, lápis, etc.


16- JOGO DAS DIFERENÇAS

Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, percepção visual, desenvolvimento do raciocínio lógico.

Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças. O desafio consiste em escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro.

Exemplo:

1- triângulo, amarelo, grosso e grande;

2- quadrado, amarelo, grosso e grande;

3- retângulo, amarelo, grosso e grande;Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças (a diferença na forma).

As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças...


17- O QUE É, O QUE É...


Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).

Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.

Variação: a professora (ou uma criança) coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

Fonte (pesquisa de Maria Alice) http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32485107



Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem



A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

O atraso na aquisição da fala e linguagem constitui um dos maiores problemas encontrados pelos pais de crianças com Síndrome de Down. A assistência de um profissional especializado nos problemas de comunicação (fonoaudiólogo) é muito importante para auxiliar a família a verificar as dificuldades da criança e orientar quanto à melhor forma de estimulá-la em casa. De fato, muitos pesquisadores observaram que os cuidados e a estimulação que a criança recebe no ambiente familiar são muito importantes no aprendizado da fala, pois na maior parte do seu tempo a criança está com a família.

Convém salientar que, mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para comunicar-se com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras.


O início da comunicação

É importante saber que a comunicação não se faz só com palavras, mas também com gestos e expressões afetivas.

A criança comunica-se com o mundo muito antes de falar. O recém-nascido produz vários sons diferentes que não são considerados como uma linguagem propriamente dita, mas que não deixam de ser formas de comunicação. Essa fase é denominada pré-linguística, ou seja, a fase que vem antes da aquisição da linguagem em si.

O choro é praticamente o único som que o bebê emite até aproximadamente um mês de idade, juntamente com bocejos, espirros, soluços e murmúrios. Geralmente, o choro tem características diferentes dos outros tipos de desconforto e com o tempo a mãe passa a perceber a diferença. È através do choro que a criança pode “dizer” o que está sentindo e essa é a forma de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem.

Desde que o bebê nasce, necessita de pessoas ao seu lado, para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. Deve-se conversar muito com o bebê, chamá-lo sempre pelo seu nome e manter bastante contato corporal e visual. Pegue-o no colo, acaricie-o, beije-o, repita os sons que ele fizer, mantenha contato olho a olho.

O contato de olho e o sorriso também são formas de linguagem usadas pelo bebê. Durante as brincadeiras em que você mantém contato de olho e sorri para ele e ele sorri e olha para você, ele está se comunicando, e este pode ser considerado o primeiro passo no seu desenvolvimento.


Á medida que a criança se desenvolve, ela começa a responder aos gestos e palavras da mãe e de outras pessoas. Ela pode dar pegar, mostrar e reagir aos objetos e pessoas. Dessa forma, a criança participa do ambiente antes de ter o domino das palavras.

Balbucio

Com aproximadamente um mês, o bebê passa a emitir alguns sons como, por exemplo, prolongar uma mesma vogal (aaaaaaaaa). Estes sons são notados geralmente em situações de bem-estar, quando a criança não está com fome, sono ou qualquer tipo de desconforto e parece estar brincando com sons.

Com o passar dos meses, o bebê começa a emitir uma variedade maior de sons, inclusive consoantes. Geralmente ele combina uma vogal com uma consoante e acaba produzindo uma sílaba repetidamente (dadadadada). Esse período é chamado balbucio e é uma fase importante no processo de desenvolvimento da linguagem da criança. Esta é a maneira de praticar o uso de seus lábios, língua e músculos envolvidos na produção da fala, preparando-se para realmente falar mais tarde.

Assim, quanto mais você conversar com seu bebê, sorrir para ele e prestar atenção no momento em que ele está vocalizando, provavelmente ele balbuciará mais.

Nessa fase, o bebê ainda não entende as palavras que ouve. Ele começa a prestar atenção e a interpretar os tons de voz e a intensidade. Ele começa a conhecer que você grita quando está nervosa e que usa uma voz calma e suave, quando está alegre e calma. Ele repete, balbuciando, o tom da fala que ouve à sua volta.

O bebê com Síndrome de Down parecem ser menos responsivos para as palavras ditas pela mãe, assim como para estimulações não-verbais, como sorrisos, caretas, gestos. Normalmente eles sorriem e vocalizam menos do que os outros bebês. Apesar disso, você deve agir normalmente, conversando bastante com ele, respondendo aos sons que ele fizer como se fosse uma conversa em que cada um tem a sua vez, relacionando essa “conversa” à rotina do bebê (alimentação, banho, trocas de fralda, passeios).

Faça exercícios de estimulação auditiva, ou seja, incentive a criança a prestar atenção nos diferentes tipos de som. Chame sua atenção para os barulhos de casa, como: os do relógio, do telefone, de animais, do trânsito na rua, avião; faça na sua frente sons diferentes com chocalho, feijão dentro de uma lata, sino etc.

Quando o bebê estiver com aproximadamente dez meses, você pode começar a estimulá-lo a estalar a língua imitando o trote do cavalo, vibrar os lábios imitando o barulho do carro, jogar beijo fazendo bico com os lábios, assoprar penas, bolinhas de isopor, apito, corneta e, mais tarde, bexiga.


Gestos


Antes de o bebê começar a falar as primeiras palavras, ele usa bastante comunicação não-verbal para fazer com que outra pessoa entenda o que ele quer. Você poderá começar a interpretar a expressão de seu rosto, que pode mostrar surpresa, felicidade, curiosidade tipos de choro (de fome, de medo etc). Depois, ele passa a utilizar alguns gestos específicos, tais como acenar para dizer “tchau”, apontar para dizer “olhe” ou “o que, é aquilo”, estender os braços para dizer “me pegue no colo” etc. O uso desses gestos se desenvolverá lentamente, muitas vezes em conseqüência de imitação de ações dos adultos.

È bom lembrar que os gestos poderão ser usados pelos pais para ajudar a criança a entender e a usar a linguagem falada, ou seja, eles funcionam como um auxílio, um apoio e não como meio de substituir a fala.

Os gestos permitem que a criança se comunique antes de conseguir falar, mas você deve falar sempre. Ajude-a a tentar dar respostas verbais. Os gestos devem ser usados sempre acompanhados de fala e você pode começar a introduzi-los antes de um ano. Os primeiros gestos (sinais) podem ser relacionados às palavras que são mais significantes para uma criança pequena, tais como os membros da família, as coisas relacionadas ao dia-a-dia, como “comer”, “beber”, “dormir” etc
.


As primeiras palavras


A partir de situações da fase pré-linguística, dos gestos, aos poucos a criança começa a entender o significado da fala.

Para aprender a falar, a criança tem que perceber todos os sons feitos pelos adultos e o significado de cada palavra. Assim, as palavras que ela ouve mais frequentemente serão as que ela entenderá primeiro. Estas palavras geralmente são nomes de pessoas, brinquedos e objetos que são importantes na sua vida diária.

Nessa fase onde a criança se comunica através de uma palavra, é importante lembrar que no início ela usa a palavra simplesmente para dar nome aos objetos, mas depois passa a usar palavras únicas, querendo transmitir o significado de toda uma sentença.

Nota-se diferença entre as crianças com relação ao número de palavras únicas que elas possuem e quanto ao período de tempo que elas levam para começar a juntar duas palavras.



Juntando duas palavras e formando sentenças


Depois que a criança passa pela fase de se comunicar através de uma única palavra, ela começa a juntar duas palavras. Por exemplo, sapato – nenê, mais – água, caiu – chão etc.; porém é difícil dizer a época em que isso vai ocorrer.

Após essa fase, que é variável de criança para criança, ela começa a usar sentenças maiores, usado três, quatro e mais palavras. È nessa fase o domínio da linguagem vai se tornando mais difícil para a criança com Síndrome de Down. As dificuldades com a construção de sentenças e com uso de regras gramaticais vão aumentando. Geralmente, ela entende muitos tipos se sentenças interrogativas ou negativas, mas não consegue construí-las sozinha.




Ela compreende muito mais do que é capaz de produzir


Algumas pesquisas mostram que a criança pode falar mais fácil e claramente, quando ela imita palavras que acabaram de ser ditas por uma outra pessoa, do que quando ela própria tem que lembrar as palavras para dizer o que quer. Por exemplo, a criança pode conhecer o nome de vários objetos e até ser capaz de dizê-los quando alguém pergunta, mas quando ela precisa se comunicar usando determinado nome dentro da frase, a dificuldade aparece.

É preciso considerar também que a criança apresenta problemas articulatórios, ou seja, falar corretamente palavras é uma dificuldade para a maioria das crianças com Síndrome de Down. Então, falar em sentenças, mesmo curtas, é mais difícil do que usar palavras soltas, já que seu problema articulatório aumenta quando está emitindo sentenças.

Por isso, é importante que você fale devagar, repita as palavras e frases que ela disser errado, para que ela ouça a pronúncia correta.

Depois, estimule a criança a repetir mais lenta e claramente essas palavras e frases, sem forçá-la, sem fazer disso uma tarefa cansativa.




Facilitando a comunicação


Você pode ajudar muito a criança usando o que chamamos de fala descritiva, ou seja, descrevendo o que a criança está fazendo ou olhando naquele momento. Dessa forma, a criança começa a compreender o significado da palavra mais facilmente, pois a situação de aprendizado é concreta e está relacionada a algo real. Faça com que a fala fique centralizada nela, isto é, fale sobre o que ela quer fazer ou está fazendo.

Durante todo o dia você tem muitas oportunidades para estimular a linguagem da criança, depois numa boneca, numa figura de revista, numa fotografia etc. É importante ensinar uma coisa de cada vez e só passar para a seguinte quando a criança já tiver aprendido o que foi ensinado. Nas refeições, ensine o nome dos alimentos, se são duros ou moles, se estão quentes ou frios. Quando estiver vestindo a criança, nomeie as roupas para ela. Por exemplo: “Agora vamos colocar a blusa vermelha”, diga se a roupa é para o frio ou para o calor. È importante ensinar esses conceitos para a criança o mais naturalmente possível, sem cobranças, sem obrigar a criança a repetir tudo o que está sendo falado. A hora do banho, da alimentação, do vestir-se, devem ser momentos agradáveis, tranqüilos, de troca afetiva entre a mãe e a criança e não momentos de cobrança.

Para ensinar nomes de objetos, você pode pegar uma caixa grande e enche-la de objetos comuns, como copo, chave, bola,carrinho etc. e ir aumentando o número de objetos à medida que a criança já conhece, sabe como usar cada um deles e tenta dizer o nome dos anteriores.

Uma atividade muito importante e que oferece muitas oportunidades para que a criança entenda e use linguagem é brincar com ela (de casinha, de carrinho etc), onde a linguagem usada é depois transferida para a vida diária. Você pode usar brinquedos ou os próprios objetos inquebráveis de sua casa e ir dividindo a brincadeira em partes: hora do banho, hora da refeição, hora da limpeza etc.

Procure usar uma linguagem simples, palavras fáceis e curtas no início, depois acrescente verbos (comer, dormir, lavar etc.), palavras mais longas, conceitos como dentro, fora, em cima/embaixo e palavras de uso cotidiano como oi, tchau, mais etc.

A aprendizagem fica facilitada e a criança é capaz de memorizar mais facilmente, quando ela pode ver o objeto ao qual está se referindo. Assim, se for ensinar “molhado”, coloque a mão da criança sobre um objeto molhado e um seco. Sempre que for ensinar adjetivos, ensine-os por contraste, assim: seco/molhado, alto/baixo, forte/fraco, gordo/magro. Não esqueça que a criança precisa ter tido muita experiência com o que está sendo ensinado, para depois ser incentivada a nomear.

Os pais poderão aproveitar as brincadeiras para falarem na primeira pessoa do singular, ou seja, usarem expressões como eu quero, eu comi, eu vou. Geralmente os pais, amigos e professores estão estimando o uso da terceira pessoa do singular ao falarem com a criança: você pode, Pedro comeu tudo, nenê vai e a criança responde “quer” em vez de “quero”, “comeu” em vez de “comi” e “vai” em vez de “vou”.


Mais importante do que a criança repetir palavras e saber nomear vários objetos, é conhecê-los bem, saber para que servem, observar as diferenças que existem entre um e outro. Isso só é conseguido quando a criança tem oportunidade de explorar os objetos, manuseá-los, aprendendo, assim, através de coisas reais e concretas. Por isso é bom levá-la à feira, ao supermercado, jardim zoológico, passeios etc, para que ela possa vivenciar cada uma dessas experiências.

Evite falar com a criança colocando as palavras no diminutivo. Isso prejudica a discriminação e piora a inteligibilidade. As palavras devem ser ditas inteiras à criança e não separadas em sílabas (como, por exemplo, ta-pe-te) achando que isso facilita a compreensão. Ao contrário, isso dificulta a aprendizagem.

É importante não corrigir a fala da criança e sim devolver o modelo correto. Por exemplo: se ela diz “qué chupa lalanza”, você não deve dizer “não é lalanza que se fala, é laranja”. Isso pode intimidar a criança e ela pode passar a não falar determinadas palavras. Então, responda assim: “Ah, você quer chupar laranja? Eu vou pegar a laranja”, para que ela perceba e escute a pronúncia correta da palavra, mesmo que não seja capaz de emitir corretamente. Os pais devem reforçar a criança quanto à pronúncia correta das palavras, quando ela já tem consciência dessa pronúncia.

Quando a criança emprega poucas palavras para expressar uma frase, como por exemplo: “água”, significando “eu quero água” ou “água caiu”, você pode expandir a fala dela de acordo com o significado daquele momento. Se perceber que ela está querendo água, dia “Você quer tomar água?”. Se ela derrubou a água: “A água caiu no chão?”. Fazendo isso você está permitindo que a criança perceba as formas mais complexas da linguagem. Depois, ela aprenderá a juntar outras palavras para formar a sentença.

Procure não subestimar ou valorizar demais a capacidade da criança, utilizando uma linguagem adequada ao seu nível de compreensão. Assim, você poderá lhe proporcionar melhores condições de aproveitar o que é ensinado. Evite completar a frase que a criança irá dizer, antes que ela tente colocar todo seu pensamento em palavras.

Leia histórias infantis, para a criança aumentar seu vocabulário.

Procure ler à noite, antes que ela vá para a cama, pois se ela estiver interessada em outra atividade, a leitura não será estimulante.

Use sempre histórias simples, livros com ilustrações grandes e coloridas e texto pequeno em cada página. Fale sobre a gravura, mostre os detalhes enquanto lê, deixe-a identificar figuras de objetos e animais que ela conhece.

Cante músicas infantis para ela. Se possível, obtenha discos infantis, mas dê somente um de cada vez, para que ela se acostume e se familiarize bastante com cada um.



A discriminação auditiva dos sons da fala


Muitas crianças com Síndrome de Down apresentam trocas na fala, como: b por p, d por t, v por f, g por c. Como esses sons são parecidos, desde cedo é necessário um trabalho de discriminação auditiva. Os pais devem mostrar para a criança que esses sons são diferentes, falando-os em oposição em sílabas e início de palavras.

Por exemplo: pato x bato, tia x dia, faca x vaca. É importante criança discriminar e falar esses sons (b, d, g, v), pois mais tarde essas trocas na fala também aparecerão na escrita, dificultando a alfabetização.

É necessário lembrar que crianças com Síndrome de Down na mesma idade podem estar em níveis diferentes na aquisição da fala. A orientação do fonoaudiólogo é fundamental na escolha dos sons que deverão ser estimulados primeiro. Com esse auxílio os pais não perderão tempo
solicitando da criança sons muito difíceis, que ainda não podem ser emitidos por ela. Além disso, os pais também podem ser orientados quanto às variações aceitáveis, de acordo com o desenvolvimento da criança.



A importância da alimentação no desenvolvimento da fala


Os órgãos que usamos para comer são os mesmos que usamos para falar: lábios, língua, dentes, palato, etc. Por isso, a alimentação tem um papel importante no desenvolvimento da fala. Através dela podemos exercitar e estimular a musculatura da boca e da face, que participa da produção dos fonemas(sons) que vão formar as palavras.

Assim, desde quando o bebê suga o seio materno ou a mamadeira (com furo pequeno no bico ortodôntico) os músculos estão sendo exercitados para a fala. O bico ortodôntico é o ideal, pois permite que o aleitamento artificial (mamadeira) fique mais parecido com aleitamento natural (seio) em relação ao formato do bico e força de sucção (figura 1), ou seja, a força que o bebê precisa fazer para sugar o leite. Por isso, não deve-se aumentar o furo do bico para facilitar a sucção – o bebê precisa fazer força para exercitar a musculatura.


É necessário ter cuidado especial com alimentação da criança, não somente com o aspecto nutritivo, como também com o aspecto nutritivo, como também com a consistência dos alimentos. Varie bastante a alimentação quanto à textura, sabor e temperatura. Quando chegar a época de introduzir a papinha (por volta dos seis meses) ao invés de bater os legumes no liquidificador, passe-os por uma peneira fina.

Antes de aparecerem os primeiros dentes, você já deve oferecer pedaços sólidos de alimentos à criança, como bolacha, pão, banana, queijo etc, e colocá-los na mão dela. Quando aparecerem os primeiros dentes, ao invés de dar frutas raspadas, como maçã, por exemplo, dê um pedaço grande da fruta à criança, incentivando-a a morder e mastigar.

Por volta de seis ou oito meses, a sopa deve perder seu aspecto líquido e conter pequenos pedaços de alimentos: a verdura (crua ou cozida) deve ser picada, as raízes e legumes ligeiramente amassados, a carne, desfiada ou moída, o ovo cozido em pequenos pedaços de alimentos do prato com as mãos, se ela assim o desejar.

Ao dar o alimento para a criança, use uma colher e pressione a ponta da língua para baixo e para trás (a colher deve entrar sempre de frente) e faça com que a criança tire o alimento da colher com o lábio superior. A criança deve ficar com a língua dentro da boca, quando a mãe ou ela própria colocar a colher (figura 2). É comum a criança jogar a cabeça para trás quando a mãe dá o alimento. Se isso acontecer, segure firmemente a cabeça da criança, colocando sua mão bem acima da nuca, impedindo o movimento.

A partir dos noves meses, você pode tentar introduzir o canudinho para tomar líquido no copo. Para facilitar, no início coloque pouco líquido, use canudo curto e vire um pouco o copo para o líquido sair mais facilmente. O uso do canudinho para a ingestão de líquido ou mesmo de alimentos mais pastosos (como gelatina, vitamina de frutas) é um bom exercício para a musculatura da boca e face.

Aos poucos, procure ir retirando a mamadeira e introduza o uso de copo. No início, a mãe deve ajudar a criança a usar o copo corretamente (não colocando o copo em cima da língua e sim sobre o lábio inferior) e com o tempo ir diminuindo essa ajuda (figura 3). Sempre que puder use canudo, mesmo que a criança saiba usar o copo.

Por volta de um ano a um ano e meio, deixe a criança usar a colher sozinha, ajudando-a apenas no movimento de pegar o alimento do prato e levá-lo à boca. Ela poderá derrubar os alimentos da colher, mas deixe-a tentar. Diminua a ajuda gradativamente. O prato da criança deve ser de material resistente, de borda alta e deve ficar bem seguro na mesa. Nessa fase, se
oferecer chocolate, bala ou banana, deixe a própria criança tirar o papel dos doces e descasar a fruta.

Entretanto, não esqueça que as crianças com Síndrome de Down têm tendência a adquirir peso facilmente. Por isso, não se deve dar-lhes doces em excesso.

Com a primeira dentição completa por volta dos dois anos, a criança deverá comer alimentos mais duros como carne (bife) ou cenoura pouco cozida, para exercitar a mordida e a mastigação. Os pais poderão estimular a lateralização da mastigação, colocando pedaços de alimentos consistentes entre os dentes laterais e estimular a mastigação do lado direito e esquerdo, um de cada vez.

É importante que a criança não engula logo o alimento; brinque com ela de comer salgadinhos fazendo barulho como os dentes laterais por bastante tempo.

Em relação à deglutição, os pais podem ensinar a criança a fechar a boca quando engolir o alimento, sem projetar a língua para fora.

Para a refeição não se tornar cansativa, a mãe deverá incentivá-la a engolir com a boca fechada somente na primeira “colherada” ou “garfada”, depois deixá-la comer livremente. Você poderá no início de refeição espirrar água, suco ou refrigerante com uma bisnaga na boca criança (com a língua dentro da boca e embaixo) e depois pedir para fechar a boca e engolir. As crianças gostam dessa “brincadeira” com a bisnaga, que propicia uma deglutição correta.

É importante para o desenvolvimento da fala e linguagem que a criança participe das refeições com a família. Assim ela tem oportunidade de escutar o que está se conversando e até participar, quando já souber falar. Por isso, use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse.



As principais dificuldades da fala


Notou-se que em alguns aspectos do desenvolvimento da fala, a criança com Síndrome de Down é semelhante às outras crianças, atingindo seu potencial um pouco mais tarde.

Geralmente, o aparecimento da fala compreensível ocorre por volta dos dois anos. Por volta dos três anos, a criança começa a combinar as palavras para formar pequenas frases, e mais tarde é capaz de organizar essas frases em trechos maiores. Mesmo quando há um bom domínio da linguagem, ainda persistem dificuldades, quando é necessário um nível de abstração mais elevado do diálogo.

Crianças com Síndrome de Down têm um desenvolvimento variado e é grande a diferença em relação à linguagem. Geralmente esse desenvolvimento é lento.

Muitos processos complicados no cérebro estão envolvidos na habilidade para falar. Se o cérebro não trabalha corretamente, aprender a falar torna-se uma tarefa muito difícil.

Crianças com Síndrome de Down podem ter algumas características que as predispõem às dificuldades na fala:

■ Hipotonia: a flacidez dos músculos faz com que haja um desequilíbrio de força nos músculos da boca e face, ocasionando alterações na arcada dentária, projeção do maxilar inferior e posição inadequada da língua e lábios – com a boca aberta e a língua para fora. A criança respira pela boca, o que acaba alterando a forma do palato (céu da boca). Esses fatores, dentre outros, fazem com que os movimentos fiquem mal coordenados e a articulação dos
fonemas fique imprecisa e prejudicada.

■ Suscetibilidade às infecções respiratórias: essas infecções levam a criança a respirar pela boca, aumentando a dificuldade para articular os sons.

■ Pouca memorização de seqüência de movimentos: a dificuldade para aprender seqüência de movimentos faz com que as crianças com Síndrome de Down pronunciem a mesma palavra de vários modos diferentes. Cada vez que dizem uma palavra é como se a estivesse falando pela primeira vez.



BIBLIOGRAFIA


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WHITE, Burton L. “Os Três Primeiros Anos de Vida”.Rio de Janeiro, Record, 1975.

E-mail para colaboração: espacoeducarliza@yahoo.com.br


Fonte do texto: 
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2011/07/sindrome-de-down-estimulacao-e.html#ixzz1XhBCfKso 






Dinâmicas

A VIAGEM


Objetivos:

Definir as prioridades pessoais.


Material:

Papel e caneta para cada integrante.

Como Fazer:

1. O coordenador pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um.

2. E começa a dizer:

a) Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.

b) Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um.

c) Qual deles seria?

d) Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três.

e) Qual sonho foi abandonado?

f) Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos.

g) Qual sonho ficou para trás?

h) Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos?

h) Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?


Para o plenário: 

1. O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos.

2. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos.

3. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma purificação.

4. Finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.


Refletir:

1. Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho?

2. O que me motiva durante as dificuldades?

3. Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus passos nesta viagem?

4. Qual a retribuição que Deus deu para mim?



Objetivos:

Utilidade pastoral; união do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.


Material:

Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)


Como Fazer:

1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).

2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).

3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.

4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.

5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

Só Dinâmicas

Início das aulas estamos sempre querendo inovar e trazer para as crianças atividades lúdicas e recreativas, passeando pela net encontrei essas dinâmicas para vocês estarem incremetando com os novos alunos em sala de aula.


CACHORRO E GATO CEGO



IDADE: 7 anos

OBJ. ESP.: Audição, atenção

MATERIAL: Lenços

LOCAL: Sala, quadra, pátio

Formação: círculos

Organização: alunos em círculos que irão dois para o centro; um será o cachorro e outro o gato. Veda-se os olhos de ambos

Execução: toda vez que o cachorro latir o gato miará e o cachorro tentará pega-lo. Se conseguir, irão outros ao centro.



QUAL O PERFUME?

IDADE: 9 anos em diante

SEXO: Ambos

OBJ. ESP.: Desenvolver o olfato

MATERIAL: Frutas, perfumes, loções, etc

Formação: círculos

Organização: alunos em círculos, sendo que um irá para o centro com olhos vendados

Execução: o professor dará ao alunos do centro para cheirar o perfume e dirá: - deverás reconhecer este aroma entre outros que vou te dar. Em seguida dará alvejante, etc... Este deverá identificar, entre outros qual foi o primeiro, etc.




TOCAR O CEGO

IDADE: Todas

OBJ. ESP.: Desenvolvimento-perspectivo

LOCAL: Ar-livre, salão

Formação: círculo

Organização: alunos sentados em círculo. Ao centro, um colega de olhos vendados

Execução: um colega do círculo se levantará, tocará o ceguinho e se sentará novamente. Pelos movimentos feitos, o cego tentará adivinhar quem o tocou.


COM QUEM ESTARÁ A BOLA?

IDADE: 9 anos

OBJ. ESP.: Atenção, perspicácia

MATERIAL: Bola

LOCAL: Pátio, gramado

Formação: círculo

Organização: alunos em círculo, pernas cruzadas, um aluno sentado no centro com olhos vendados

Execução: os companheiros passam a bola entre si e ao sinal do professor coloca as mãos para trás escondendo a bola. O aluno que está no centro, abre os olhos e aponta aquele que imagina estar com a bola. Se errar repete o jogo.

Autor Eliseu de Oliveira

Sugestões de Dinâmicas de grupo


Dinâmica: Pense bem



Objetivos: Não fazer com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco; mostrar que, às vezes, exigimos coisas de outras pessoas que nem mesmo nós somos capazes ou gostaríamos de fazer.

Desenvolvimento: Em círculo cada pessoa irá receber um papel e escrever seu nome. Misturar todos e pegar aleatoriamente (não pode ser o próprio). Escrever o que gostaria que a pessoa, a qual está o nome em cima, fizesse no centro do círculo. Na hora em que a pessoa ler o que escreveu, o animador avisa que é a pessoa mesmo que escreveu que irá fazer...




Dinâmica do Amor



Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.

Procedimento: Para início de ano ler o texto ou contar a história do "Coração partido":- Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito, pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho."

Desenvolvimento: Após contar o texto distribuir um recorte de coração (sulfite rosa dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.

Dinâmica do Nome


Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes.

Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.


Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem epetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.



Dinâmica: Recreio com cores


Objetivo: Interação entre os colegas

Preparação: A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.


Desenvolvimento: Propõe um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...) A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores.


Dinâmica: O presente



Objetivo: Adaptação dos alunos na volta às aulas.

Preparação: Os alunos devem sentar-se em círculo. Cada um vai passar o presente para quem acha que corresponde às qualidades ditas. A professora deve preparar uma caixa bonita de presente, sem contar aos alunos, o que tem dentro. O presente é composto de balas que serão distribuídas para todos os alunos da classe.

Desenvolvimento:

1 -Geralmente o professor inicia a brincadeira, passando para um (a) aluno(a), dizendo:- Este presente está abençoado! Passe-o para a pessoa que você acha mais BONITA.

2- Parabéns! Pena que sua BELEZA não fará que o presente permaneça com você. Passe-o para quem você acha mais ALEGRE no momento.

3- Parabéns! Pena que o presente ainda não ficará com você. Você está demais! Mesmo assim, passe o presente para quem você acha mais CHIC.

4- Você está com a bola toda, menos com o presente. Passe-o para a pessoa mais INTELIGENTE.

5- Como você é inteligente! Logo deve saber que o presente ainda não é seu. Passe-o para quem você acha mais EXTROVERTIDO(A).

6- O que será que tem aí dentro? Pena que você ainda não vai saber! Passe-o para quem você acha mais VAIDOSO (A).

7- Vaidade não é qualidade, nem defeito. Você ainda não foi eleito. O presente não é seu, talvez será de quem você ache mais TÍMIDO (A). Entregue o presente para ele (a).


8- Poderia ser seu, se não houvesse entre nós uma pessoa mais DEDICADA a tudo que faz. Dê o presente a ela

9- Você é muito dedicada, porém saberá reconhecer que há uma pessoa SIMPLES e HONESTA nesta sala. Entregue o presente a ela.


10- Com tanta HONESTIDADE, você saberá reconhecer que todos queriam o presente. Portanto, você não vai querê-lo só para você. Abra-o e distribua a TODOS OS COLEGAS.


Dinâmica: do 1, 2, 3


Objetivo: Quebra-gelo na volta às aulas

Procedimentos:

1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.

2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.

3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.


4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha". A situação fica bem divertida.


*retirado do blog: Minha paixão:alfabetização )

Fonte: Educar