"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 1 de setembro de 2013

PROJETO CARNAVAL




O canaval é uma festividade que vale a pena ser aprofundada e bem trabalhada com as crianças. Apesar de ser um referencial na cultura brasileira, sua origem é muito antiga. Originado na Roma Antiga, foi incorporado ao cristianismo marcando um período de festividade entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à Quaresma. A maneira como é comemorado sofreu variações no decorrer dos tempos e o que temos hoje sofreu uma grande influência das comemorações ocorridas durante a Idade Moderna com os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos.

Minha sugestão é bem simples com duração de uma semana. Poderá ser aprimorada se desenvolvida em um período maior de tempo ou pode-se escolher apenas um dia e desenvolver o tema profundamente.

1º Dia - Em uma roda de conversa perguntar para as crianças o que é o carnaval. Anotar sua impressões em um grande cartaz e pedir que façam desenhos sobre o tema.
Obs.: Com crianças do Ensino Fundamental e Ensino Médio, vale a pena entrar nas questões relacionadas à origem e sua relação com a religião. Com os alunos da Educação Infantil podemos ficar apenas com os símbolos.

2º Dia - Trazer imagens do carnaval de diversas partes do Brasil e do mundo, discutir suas diferenças e semelhanças, comparar com as informações colhidas no dia anterior. O trabalho poderá ser enriquecido com os respectivos estilos musicais.

3º Dia - Construir material refente ao tema para a decoração da escola e uso das crianças. Máscaras, sombrinhas de frevo, instrumentos musicais

4º Dia - Confecção de fantasias, alegorias e adereços.
Obs.: Com crianças do Ensino Fundamental e Ensino Médio, confeccionar apenas alegorias e adereços. Com os alunos da Educação Infantil incluir as fantasias.

5º Dia - Para a Educação Infantil: Festa com direito a confete, serpentina e muita música. As crianças deverão estar trajadas normalmente e irão utilizar as fantasias, alegorias e adereços confeccionadas por elas. Para o Ensino Fundamental : Exposição com o material construído.

PROJETO: Animais Selvagens





PROJETO: Animais Selvagens
Área de conhecimento: Natureza e Sociedade

Duração: quatro meses

Justificativa:

Escolhi estudar os animais selvagens porque este tema desperta grande interesse por parte dos alunos e poderá através de diferentes fontes de pesquisa pode oferecer um conhecimento básico sobre a vida animal e suas principais características, e também, sobre a região a que pertencem esses animais.

Objetivos:
• Desenvolver o interesse pelo mundo que nos rodeia, valorizando – o e respeitando as diferentes espécies de seres vivos.
• Obter informações de diferentes fontes, não centrada no professor.
• Ter conhecimento das características básicas de alguns animais selvagens, bem como seu habitat.

Objetivo Especifico:

- Oferecer oportunidade à criança de participar com atenção e interesse de todas as propostas de trabalho:
- Retirar informações (com a ajuda do professor) a respeito das imagens contidas nos textos;
- Estabelecer comparações sobre a diversidade das formas de vida.




Conteúdo:

- Características físicas dos animais
- Alimentação
- Habitat
- Ataque e defesa
- Hábitos e curiosidades.

Orientações Didáticas:

• Selecionar materiais (livros, revistas, fotos e vídeos).
• Promover rodas de conversas para levantamento prévio.
• Promover situações de aprendizagem através da busca de informações nas diversas fontes, da troca de informações e idéias sobre o assunto.

Encaminhamentos:

- Exibir a fita de vídeo – “ O Rei Leão”
- Listar os animais que iremos estudar
- Elaborar roteiro do que queremos saber sobre eles.
- Dividir a classe em grupos para pesquisas.
- Pesquisar em livros, revistas e vídeos a vida dos animais selecionados.
- Selecionar, discutir e organizar as informações coletadas.
- Confeccionar painel sobre o tema com figuras e legendas.
- Confeccionar uma maquete com os animais estudados e seu habitat.

Jogos e Brincadeiras.

PROJETO


Tema: Jogos e Brincadeiras.

Alunos atendidos: Maternal I e II

Duração: 1Ano

Objetivos do Projeto:
- Ampliar as possibilidades de comunicação e expressão.
- Reconhecer o próprio corpo, explorando os movimentos e suas diversas possibilidades de exploração (correr, saltar, rolar, etc.).
- Utilizar, em jogos e brincadeiras, movimentos ricos e diversificados, procurando
ampliar seu repertório, desafiando suas potencialidades.
- Aperfeiçoar suas habilidades manuais, através da manipulação de materiais, objetos
e brinquedos diversos.


Conteúdos Conceituais:
- Coordenação motora.
- Lateralidade.
- jogos com regras.
- Brincadeiras de roda.


Conteúdos Procedimentais:

1- Propor uma roda de conversa e informalmente a professora irá contar para as crianças sobre o projeto de jogos e brincadeiras. Pedir para as crianças que digam (se lembrarem) o nome de jogos e brincadeiras que já conhecem. Fazer um cartaz com os jogos e brincadeiras que o grupo conhece.

2- Escolher um dia da semana para realizar essas atividades e a princípio, realizaremos as brincadeiras e jogos que as crianças já conhecem. Em roda a professora irá explicar as regras da brincadeira ou do jogo e no pátio ou quadra, realizarão o desenvolvimento da mesma. Em sala, as crianças irão recordar as regras e a professora será a escriba. Em seguida, farão um desenho livre sobre a atividade realizada.

3- Após realizar as brincadeiras já conhecidas pelas crianças do grupo, a professora irá apresentar um jogo ou brincadeira nova. Ainda na mesma semana as crianças poderão realizar mais de uma vez a atividade proposta para que depois façam por escrito as regras e o desenho livre.

4- Organizar as regras e os desenhos livres para confecção de um livro individual para as crianças.

5- Confeccionar uma capa e encadernar o livro.

6- Os jogos e brincadeiras propostas pela professora poderão se repetir de acordo com a vontade do grupo, porém, o registro para o livro será realizado apenas uma vez.


Conteúdos Atitudinais:
- compartilhar descobertas.
- desenvolver atitude de respeito em relação as professoras e colegas.
- respeitar as regras e combinados.
- cooperar com o grupo.


Culminância:
- coletânea de jogos e brincadeiras com as regras (proposta coletiva) e ilustrações realizadas individualmente.

Duração: 1 ano letivo.
(Observação: este projeto está em andamento desde o início de 2000.)
Séries a que se destina: Educação infantil a 4ª série
JUSTIFICATIVA
Educar! Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida? Todo ser humano tem suas crenças e com base nelas seus pensamentos e sentimentos, que culminam nas atitudes.
Acredita-se numa sociedade mais humana e justa, sem preconceitos, em que os cidadãos atuem compromissados com o bem comum.
A escola se tornaria vazia e ineficiente se se omitisse de resgatar certos valores "adormecidos" na consciência humana. Por esse motivo, torna-se essencial refletir o mundo atual, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral de nossos alunos.
OBJETIVOS
O professor, entendendo que o agente principal da escola é o aluno, deverá:
• compromissar-se com a filosofia de nossa escola;
• propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
• intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos homens.
PROCEDIMENTOS
• Os valores a serem trabalhados deverão atravessar as áreas de conhecimento. O professor deverá estar atento aos melhores momentos para tratar deste assunto. Poderão ser ocasiões imprevistas – como uma notícia no jornal ou uma briga no recreio, que mobilizem os alunos – ou ocasiões criadas pela sensibilidade do professor.
• Todos os docentes deverão ler, para suporte de seus enfoques, o Livro das virtudes para crianças de William Bennett. Editora Nova Fronteira.
• Selecionar canções coerentes com as temáticas em voga.
• Organizar murais sobre os valores a serem abordados em cada mês.
• Incentivar e proporcionar a leitura e a produção de textos com o valor em questão.
• Realizar dinâmicas de grupos que favoreçam essas reflexões (ver sugestões).
• Seguir o cronograma:
Valores trabalhados no 1º semestre de 2000 Valores a trabalhar no 2º semestre de 2000
FEVEREIRO AGOSTO
2ª quinzena – amizade 1ª quinzena – verdade
MARÇO 2ª quinzena – União
1ª quinzena – cooperação SETEMBRO
2ª quinzena – respeito 1ª quinzena – Liberdade
ABRIL 2ª quinzena – Dedicação
1ª quinzena – responsabilidade OUTUBRO
2ª quinzena – carinho 1ª quinzena – Alegria
MAIO 2ª quinzena – Partilha
1ª quinzena – amor NOVEMBRO
2ª quinzena – bondade 1ª quinzena – Solidariedade
JUNHO 2ª quinzena – Paz
1ª quinzena – honestidade
2ª quinzena – justiça
Os valores acima mencionados não foram escolhidos por mero acaso, mas por meio da pesquisa realizada pela escola, a qual possibilitou um levantamento dos anseios dos pais em relação ao que gostariam que fosse trabalhado com seus filhos.
• Bibliografia de apoio
Coleção Valores para a Vida – Enciclopédia Britânica do Brasil.
Coleção Sentimentos, de Janine Amos. Editora EKO.
Fábulas,
Coleção Se Ligue em Você, de Luiz A. Gasparetto. São Paulo, Espaço, Vida & Consciência.
O desafio do mar, de Vilmar Berna. São Paulo, Paulinas.
Aprendendo a ser e a conviver, de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro. São Paulo, FTD.

PROJETO AUTO-ESTIMA – EDUCAÇÃO INFANTIL




PROJETO AUTO-ESTIMA – EDUCAÇÃO INFANTIL

“Construir ações tendo a vida como centro,
Ser interlocutores entre as diferentes culturas,
Resgatar a polifonia* da cultura de cada Ser Humano,
Estimular a corporeidade da auto-estima, da auto-sustentação e
auto-valorização,
Preparar os participantes para que sejam sujeitos de suas próprias vidas,
Ter compreensão crítica do lazer, da saúde, da educação, frente ao mundo
do trabalho, para a construção da cidadania para todos e,
Fazer uma leitura da realidade, problematizá-la buscando soluções
para os conflitos...”

(*POLIFONIA = Termo musical para designar várias melodias que se desenvolvem independentemente, mas dentro da mesma tonalidade.
Ref.: http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Polifonia)

1 – OBJETIVOS

Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a cinco anos;
Mostrar como serem amigas;
Exercitar a identificação, sensibilidade, empatia e fala pública sobre diferentes sentimentos;
Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e raiva;
Ajudar a expressarem sentimentos que lhe desagradam.


2 – PÚBLICO ALVO

Crianças de quatro a cinco anos;


3 – RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

Recursos Materiais: cartolinas, canetas hidrográficas, revistas velhas, espelhos;

Recursos Humanos: Professor como mediador.


4 – QUESTÕES RELEVANTES

O que é a amizade;
Amizade é o mesmo que amor?
O que é um amigo de verdade?
Qual a importância de um amigo?
O que é o medo?
Que coisas nos fazem felizes?
Por que ficamos tristes?
O que nos deixa com raiva?
Como não falar a um amigo?
Como falar com um amigo?

Entre outras questões levantadas pelas próprias crianças.




5 – FONTES DE REFERÊNCIA

http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario;
Antunes, Celso – Fascículo 6 da Coleção Na Sala de Aula / Alfabetização Moral em Sala de Aula e em Casa, do Nascimento ao Doze anos. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
Antunes, Celso – Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o Ensino Fundamental: O Projeto. Petrópolis. Editora Vozes. 2.Edição. 2002.
http://www.scribd.com/doc/6689619/Projeto-Os-Valores
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/a-amizade-no-ambiente-escolar-e-social-1412104.html
http://ufpel.edu.br/~bonorino/index.htm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=livros&rlz=1R2SUNC_pt-BRBR374&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi



6 – COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

Afetividade;
Autoestima;
Otimismo;
Controle dos Impulsos;
Empatia – Compreensão do Outro;
Prestatividade e Solidariedade;
Sinceridade;
Empatia no Ouvir;
Comunicação Interpessoal;
Pensamento Dirigido;
Autoconhecimento;
Administração das Emoções


7 – FASES DO PROJETO


ABERTURA

Mediadores, pais, professores, pessoas da comunidade, especialmente convidados discutem e elegem as competências desejadas e a seleção de questões que a culminância do projeto responderá.


O TRABALHO PRÁTICO – ESTRATEGIAS

PREPARAÇÃO DO ROTEIRO

Os professores e os Mediadores escreverão roteiros de apresentações teatrais simples, cuja duração não deve exceder 15 minutos e que devem vivenciar cenas do cotidiano dos alunos envolvendo temas de relações interpessoais para ajudarem as crianças aprenderem como serem amigas, reconhecerem e falarem sobre diferentes sentimentos, lidarem com a verdade e com a mentira, com a ira e com a dor, com o medo e a tristeza, com a alegria e com a felicidade e como expressarem o que lhes agrada e desagrada. Essas pequenas peças podem simular situações do pátio da escola, disputa por lugares, formas de abordagem, etc.

ENSAIO

Para cada encenação haverá um grupo de “atores” e de outro de “espectadores”, mas todos os alunos nas diferentes peças desenvolverão ambos os papéis. Durante o ensaio não deve ocorrer à prioridade de “lições de conduta” ou julgamento sobre “atitudes certas ou erradas” ainda que o aparecimento destas possa gerar uma resposta serena e coerente por parte do intermediador. Os Mediadores poderão ou não o introduzir o “ponto” com um ator que não aparece, ajudando os atores nas falas a serem praticadas.




APRESENTAÇÃO

A apresentação de cada peça se dará de forma similar a qualquer apresentação teatral.

DEBATES

Após a encenação deverão ocorrer os debates, envolvendo inicialmente apenas os alunos e os Mediadores. Nesse debate deve prevalecer a solicitação de opiniões sobre atitudes, gestos, posturas, ações ainda que as mesmas não devam suscitar julgamentos morais por parte dos professores. Não existe um tempo prescrito previamente para a duração dos debates, embora os Mediadores devam mostrar sensibilidade para não o prolongarem além dos limites do interesse por parte dos alunos envolvidos.

SÍNTESE CONCLUSIVA

Concluído os debates os Mediadores sintetizarão as conclusões gerais, enfatizando o que se levou os alunos a aprenderem com a atividade.

FECHAMENTO

É extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomados em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes dos professores, contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, a encenação, debate e síntese conclusiva jamais devem encerrar a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.

8 – LINGUAGENS APLICADAS

Importante atividade de reforço é, em outra oportunidade, reunirem-se os participantes do Projeto solicitando que expressem através de diferentes linguagens – pinturas, paródias, colagens, desenhos, corais, etc. – os valores desenvolvidos e supostamente apreendidos durante a atividade.

Atividade extremamente enriquecedora é utilizar diferentes estratégias de comunicação, conforme as inteligências humanas suscitadas – lingüística, lógica-matemática, visuo-espacial, sonora, cinestésico-corporal, naturalista, intra e interpessoal – e organizar painéis ou murais expressando os valores assumidos.

9 – AVALIAÇÃO

A forma de avaliação será desenvolvida através da comparação de relatórios organizados por todos os elementos da equipe docente avaliando as atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada encenação, enfatizando a eventual permanência, após seis meses ou mais, de valores eventualmente assumidos.

conhecendo o corpo através das brincadeiras



Eixo: Movimento
Tema: Equilíbrio, Coordenação, Força, Velocidade e Flexibilidade
Bloco de conteúdos: Equilíbrio e Coordenação
Grupo: Pré-escola
Duração: 3 meses

Objetivos:
 Explorar o próprio movimento, aperfeiçoando a força, a velocidade, a resistência e a flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;
 Participar de brincadeiras e jogos que envolvam o correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se para ampliar gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento;

Conteúdo:
 Utilização dos recursos de deslocamento e habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras;

Etapas previstas:
1- Brincadeiras com corrida:
 Com a ponta dos pés;
 Com um pé só;
 Sobre os calcanhares;
 De costas;
 Em duplas, com os braços cruzados;
 Para frente, para trás e para os lados;
 Em trenzinho (coluna)
 Com circuito desenhado no chão;
 Pulando;
 Com jornal, mudando de lugar;
 Corrida do arco (bambolê).

2- Brincadeiras com bola:
 Brincar de equilibrar a bola na cabeça;
 Atirar para o ar e apanhar;
 Atirar a distância para ver quem joga mais longe e / ou para o colega;
 Chutar em determinado lugar;
 Rolar a bola e correr, ganhando a corrida;
 Brincadeiras: bola ao túnel;
 Futebol;

3- Brincadeiras com corda:
 Andar sobre cordas no chão;
 Corda no chão: pular de um lado para o outro, com os pés juntos, com um pé só;
 Crianças seguram a corda a 5, 10, 15 cm do solo, enquanto os demais devem pular, saltar, passar por baixo;
 Duas crianças movimentam a corda em forma de cobrinha. As demais saltitam sobre ela;
 Quatro crianças seguram duas cordas paralelas. As demais crianças devem em coluna, saltar a primeira e se arrastar por baixo da segunda;
 Pular corda individualmente e em grupo;
 Brincadeira: Um homem bateu um minha porta ...;

4- Brincadeira com arco:
 Dentro e fora;
 Correr para os arcos em duplas, trios ao sinal da professora;
 Em duplas, uma criança segura e a outra passa por dento do arco;
 Arcos espalhados no chão, saltar com um pé, com dois;
 Fazer caminhos com arcos;
 Amarelinha com arcos;
 Brincar com arcos tentando equilibrá-los nos braços, na cintura;

5- Brincadeiras folclóricas:
 Esconde-esconde;
 Lenço-atrás;
 Cobra-cega;
 Balança-caixão;
 Cabo-de-guerra;
 Amarelinha, etc.

Recursos utilizados:
 Giz de lousa, jornal, fita crepe, garrafas plásticas, bambolês, bolas, cordas, bancos, cadeiras, colchonetes, etc.
Avaliação:
Observar se as crianças:
 Participaram das brincadeiras?
 Empenharam-se em realizar os desafios propostos?
 Pedem para repetir alguma brincadeira?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Projeto Pedagógico Direitos e deveres da criança: Um passeio pela literatura infantil.


Projeto Pedagógico
Direitos e deveres da criança: Um passeio pela literatura infantil.



1. JUSTIFICATIVA

“Se quiser que seus filhos sejam brilhantes, leia Contos de Fadas para
eles. Se quiser que seus filhos sejam mais brilhantes, leia ainda mais
Contos de Fadas”.
Albert Einstein
Nesta época em que os valores se contrastam a literatura infantil, em especial os
Contos de Fadas, servem de fusão entre o real e o imaginário contribuindo na formação da
consciência de mundo na criança.
Através das histórias infantis a criança enriquece o conhecimento de si mesma, do
outro e do mundo que a cerca, estimular a capacidade de raciocinar, de relacionar fatos,
pessoas, objetos e ações no tempo e no espaço. Por outro lado, quanto mais cedo a criança
tiver contato com histórias, maior será sua chance de gostar de ler e de se interessar pelo
mundo letrado.
É com este propósito que pretendemos, de forma lúdica, levar às crianças da Gente
Miúda a aprender respeitar e ser respeitado numa sociedade onde os direitos e deveres
devem ser iguais para todos.
No desenvolvimento deste projeto utilizaremos como fio condutor a Declaração
Universal dos Direitos da Criança, aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 20
de novembro de 1959, adaptada à linguagem infantil e Os Deveres da Criança da Educação
Infantil, especialmente elaborados pela equipe pedagógica da Gente Miúda para este
projeto.
2. OBJETIVO GERAL
Conscientizar as crianças de que o respeito aos direitos e deveres é fundamental para
a convivência humana.
2
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar às crianças a descobrirem que direitos e deveres estão presentes em todos os
espaços de relacionamento humano, quer seja em casa, na escola e na sociedade.
3.1 Direitos da Criança, segundo a Declaração Universal.
1. Direito a um nome e uma nacionalidade.
2. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequada.
3. Direito de ir à escola e de brincar.
4. Direito à igualdade, sem distinção da cor da pele, religião ou nacionalidade.
5. Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
6. Direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
7. Direito de ser sempre socorrida em primeiro lugar.
8. Direito de ser protegida contra o abandono, o espancamento e a exploração no
trabalho
9. Direito à escola e a cuidados especiais, caso tenha deficiências físicas e mentais.
10. Direito a crescer dentro do espírito de solidariedade, compreensão, amizade e de
justiça entre os povos.
3.2 Deveres da Criança, segundo a equipe pedagógica da Gente Miúda.
1. Conhecer suas raízes familiares e a história do seu País.
2. Respeitar pais e familiares e proteger os irmãos menores.
3. Zelar pela sua casa, sua escola e pelo patrimônio público.
4. Zelar pelos seus brinquedos e objetos, assim como os de seus amigos.
5. Não desperdiçar água e comida.
6. Respeitar os professores e demais profissionais no desempenho de suas atividades
profissionais, assim como a opinião de seus amigos.
7. Preservar e cuidar da natureza, protegendo o ambiente e evitando o desperdício.
8. Respeitar as diferenças quer sejam sociais, culturais, de cor da pele, de sexo e de
religião.
9. Respeitar e ajudar os idosos e as pessoas com necessidades físicas especiais.
10. Ser solidário com os necessitados, compreensivo, amigo e justo com todas as
pessoas.
4. METODOLOGIA
Os conceitos deverão ser preferencialmente extraídos das histórias infantis,
selecionadas previamente, para o fim a que se propõe. Estas poderão ser apresentas
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oralmente ou através de vídeo ou cd e devem ser complementadas com atividades de
desenho, artes plásticas, música, dança e dramatização.
Como parte da culminância, realizaremos ao longo do ano, conforme calendário,
excursões à bibliotecas, espaços culturais, exposições, festas de confraternização,
campanhas de solidariedade, dentre outras atividades.
Este projeto poderá ainda ser desmembrado em subprojetos, em função do interesse
e da capacidade de compreensão de cada faixa etária.
5. CRONOGRAMA
5.1 Fevereiro, março e abril - Direito a nome, nacionalidade, alimentação, moradia,
assistência médica, educação e lazer.
5.2 Maio, junho, julho – Direito a igualdade, proteção e amor.
5.3 Agosto, setembro, outubro – Direito a socorro, proteção e cuidados especiais.
5.4 Novembro – Direito a crescer com solidariedade, compreensão, amizade e justiça.
6. RECURSOS MATERIAIS
Além dos materiais de uso geral e específico de cada turma, será realizada uma
seleção de livros infantis que remetam aos Direitos e aos Deveres da Criança.
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto será contínua e realizada da seguinte forma:
Pelos pais – Oral, durante as reuniões e por escrito no final de cada semestre.
Pela equipe – nos Encontros Pedagógicos, com o objetivo de identificar e
orientar possíveis dificuldades surgidas tanto individuais quanto da equipe.
Rio de Janeiro, 01 de Janeiro de 2010.
Mª da Penha Salgueiro
Diretora Pedagógica
“Os livros que têm resistido ao tempo são os que possuem uma verdade
capaz de satisfazer a inquietação humana, por mais que os séculos passem”.
Cecília Meireles
Observação:
Este projeto foi elaborado pela equipe pedagógica da Gente Miúda.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Projeto Luiz Gonzaga”


Newton Silva Telles - 2012
Projeto: “Comemoração dos 100 anos do nascimento de Luiz Gonzaga”
Nessa área abaixo foi colocado objetivos gerais e podem ser acrescentados outros.
Objetivo: Estudar a cultura popular através do artista; Valorizar a cultura brasileira. Conhecer a história de vida de Luis Gonzaga; Conhecer algumas obras musicais de Luiz Gonzaga, Ler e interpretar textos e imagens;________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Público alvo: alunos de 1º ao 5º ano
Início: Fevereiro – Fechamento: Junho
Objetivos:Disciplina - Educação física – Contribuir para o desenvolvimento das coordenações sensório motoras, trabalhar o senso rítmico, favorecer a socialização, desenvolver o gosto pela dança e música, perpetuar tradições folclóricas, proporcionar contato sadio entre ambos os sexos, disciplinar emoções como:timidez, agressividade e prepotência.
Nessa área abaixo podem se colocados os objetivos de cada disciplina que quiser participar do projeto ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, no dia 13 de dezembro de 1912, um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950).
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco. Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da
sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.




Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu em Recife no dia 2 de agosto de 1989 vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
Sucessos * A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) * A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
* A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963) * A triste partida, Patativa do Assaré (1964) * A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
* Acauã, Zé Dantas (1952) * Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
* Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
* Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951) * Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960) * Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
* Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
* Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964) * Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946) * Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
* Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952) * Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965) * Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950) * Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964) * Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
* O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998) * Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
* Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
* Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) * Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945) * De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
* Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950) * Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
* Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
* Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
* Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
* Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962) * Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964) * Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
* Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
* Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944) * Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
* Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952) * Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
* Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
* Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
* Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
* Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
* Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949) * Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
* Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
* No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
* No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
* Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
* Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
* O maior tocador, Luiz Guimarães (1965) * O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) * Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962) * Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
* O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973) * Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967) * Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951) * Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
* Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
* Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955) * Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
* Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
* Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
* Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
* Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
* Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
* Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
* Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
* Piriri, Albuquerque e João Silva (1965) * Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
* Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
* Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
* Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
* Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950) * Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
* Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
* Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
* Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
* Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
* São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
* Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
* Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
* Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
* Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
* Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
* Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
O estado de Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no centro-leste da região Nordeste e tem como limites os estados da Paraíba (N), do Ceará (NO), de Alagoas (SE), da Bahia (S) e do Piauí (O), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 98 311 km² (pouco menor que a Coreia do Sul). Também fazem parte do seu território os arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. Sua capital é a cidade do Recife e a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas.O atual governador é Eduardo Campos (PSB). O maior aglomerado urbano de Pernambuco é a Região Metropolitana do Recife (RMR), um dos principais polos industriais do Nordeste. As cidades mais importantes fora da RMR são: Vitória de Santo Antão, Goiana e Carpina, na Zona da Mata; Caruaru, Garanhuns e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste; e Petrolina, Serra Talhada e Araripina, no Sertão.
Uma das primeiras regiões do Brasil a ser ocupada pelos portugueses, Pernambuco foi também o mais importante núcleo econômico e um dos principais núcleos políticos do período colonial. O estado teve ativa participação em diversos episódios da história brasileira: foi palco das Batalhas dos Guararapes, decisivas na Insurreição Pernambucana e consideradas a origem do Exército Brasileiro; e serviu de berço a movimentos de caráter nativista ou de ideais libertários, como a Guerra dos Mascates, a Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador e a Revolta Praieira. Pernambuco é atualmente o décimo estado mais rico do Brasil; e Recife a cidade com o maior PIB per capita entre as capitais da Região Nordeste. No estado nasceram nomes de destaque da indústria brasileira, como Norberto Odebrecht, José Ermírio de Morais e Antônio de Queiroz Galvão. O nível de desenvolvimento social pernambucano é superior ao dos países menos avançados, mas ainda está abaixo da média brasileira. Não obstante, Pernambuco detém o melhor serviço de coleta de esgoto do Norte, Nordeste e Sul brasileiro segundo o IBGE, e apresenta a terceira melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste segundo a FIRJAN. Conhecido por sua ativa e rica cultura popular, Pernambuco é berço de várias manifestações tradicionais, como o frevo, o maracatu e os pastoris, bem como detentor de um vasto patrimônio histórico, artístico e arquitetônico, sobretudo no que se refere ao período colonial. Na década de 1990, surgiu em Pernambuco o mangue beat, amálgama do rock, do pop, do rap e do funk com os ritmos locais. O estado também deu origem a grandes literatos brasileiros, como Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Nabuco, entre muitos outros, e participou do movimento de renovação e internacionalização das artes visuais e design brasileiros, com nomes como Cícero Dias, Romero Britto, Vicente do Rego Monteiro e Andree Guittcis. Pernambuco deu origem ainda a grandes nomes das ciências exatas, como Mário Schenberg, Leopoldo Nachbin, Paulo Ribenboim, Israel Vainsencher, entre outros tantos.
A culinária pernambucana foi influenciada diretamente pelas culturas portuguesa, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas. Os pratos mais conhecidos são: a carne de sol, a tapioca, o arrumadinho de charque, o queijo de coalho, o escondidinho de charque, o sarapatel, o sururu, a caldeirada, o cozido e o feijão de coco, entre outros. Entre as sobremesas podemos citar: o bolo de rolo, bolo pé de moleque, bolo de macaxeira e o sorvete de tapioca.
O bolo de rolo e a tapioca receberam, por lei, status de patrimônio imaterial de Pernambuco e de Olinda, respectivam
Carnaval
O carnaval pernambucano, especialmente em Olinda e Recife, é um dos mais animados do país, e essa característica cresceu paralelamente à extinção do carnaval de rua na maior parte das cidades brasileiras, por causa do desfile das escolas de samba. As principais atrações do carnaval pernambucano — cujos bailes também são os mais animados — são, na rua, o frevo, o maracatu, as agremiações de caboclinhos, a imensa participação popular nos blocos (reminiscências modernizadas dos antigos "cordões") e os clubes de frevo. Em Recife e Olinda os foliões cantam e dançam, mesmo sem uniformes ou fantasias, ao som das orquestras e bandas que fazem a festa. Os conjuntos de frevo mais animados são os Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e outros.

Agremiações carnavalescas semelhantes aos clubes e blocos, embora menos pretensiosas. Têm origem nas camadas mais pobres da população recifense e, geralmente, desfilam acompanhadas de pequenas orquestras e sem muito luxo. Tradicionalmente, só se apresentavam durante o dia, no período de carnaval

Artesanato
O artesanato de Pernambuco espelha e manifesta populações, sociedades detentoras de saberes, de tecnologias, de maneiras de transformar o que a generosa natureza oferece em matérias-primas, possibilitando inúmeras produções que abastecem o imaginário com louças de barro, entalhes nas madeiras, tecelagem de fios, redes de dormir, indumentárias, couro, papel, reciclagem de diferentes materiais, etc...Foram Holandeses, Africanos, Índios, Portugueses, Judeus, Sírios, Libaneses, entre tantos e tantos outros que introduziram culturas e, assim, diferentes maneiras de ver e interpretar o mundo.Caruaru: tendo como celebridade o mestre Vitalino, estabelece-se um vasto núcleo de artistas do barro. A arte do barro é uma atividade milenar existente há mais de 3.000 anos antes de Cristo. No Brasil é uma prática muito representativa para a cultura popular.

Mestre Vitalino
Ceramista popular pernambucano (1909-1963). É considerado um dos maiores artistas populares do Nordeste e seu estilo é copiado por muitos artesãos. Vitalino Pereira dos Santos nasce em Caruaru, filho de um lavrador e de uma artesã de panelas de barro.
Aprende o ofício com a mãe e, a partir dos 6 anos, executa, com as sobras das panelas, pequenos animais para vender na feira. Em 1930 começa a modelar grupos humanos e, a partir de 1935, grandes conjuntos que o tornam conhecido.
Oferecendo seu trabalho na feira de Caruaru, contribui para fazer da cidade o grande centro ceramista do Nordeste. Em 1947 esse trabalho chama a atenção do pintor Augusto Rodrigues, que organiza no Rio de Janeiro a I Exposição de Cerâmica Pernambucana, que dá fama nacional a Mestre Vitalino.
Sua obra compreende mais de cem peças de diversos tamanhos feitas de massapé, extraído do rio Ipojuca, que se encontram nos principais museus do país. Destacam-se Casa de Farinha, Zabumba, Lampião e Vaquejada. Assina, a partir de 1949, peças marcadas com o carimbo VPS. Morre em Caruaru.

Dança

Baião - É uma dança muito popular no interior do Nordeste brasileiro; denomina, também, o gênero de música tocada nessas festas e um pequeno trecho musical executado pelos cantadores de viola nos intervalos dos improvisos de uma cantoria. O conjunto típico exigido
pelo baião (baile e música) inclui sanfona, triângulo e zabumba.

Maracatu - Agremiações surgidas no Recife, que saem às ruas representando Nações
Africanas, acompanhadas por orquestra de percussão formada por tarol, caixas, gonguês,
ganzás, chocalhos etc. Existem dois tipos de maracatus: o urbano e o rural.
Xote - Dança de salão cujos passos se aproximam da polca. Música que acompanha essa
dança.
Xaxado - Dança exclusivamente masculina, originária do sertão de Pernambuco e, segundo
Luís da Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro), divulgada até regiões da Bahia
pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando.
A dança é um rápido e deslizado sapateado. Originalmente, não tinha acompanhamento
instrumental, os dançarinos apenas repetiam, em uníssono, a quadra e o refrão.
No caso dos cangaceiros, justificava-se a ausência da figura feminina "porque o rifle era a
dama". Posteriormente, o xaxado ganhou acompanhamento musical - zabumba, pífano,
triângulo, sanfona- e passou a aceitar a participação de mulheres.
Ciranda - Dança de roda (diferente das "cirandinhas" infantis) muito conhecida não apenas
no Nordeste, bem como em outras regiões brasileiras. Foi trazida de Portugal e é dançada
ao som de tarol e bombo, com o "mestre" cantando trovas e comandando a festa. Todos os
participantes, homens e mulheres, dançam de mãos dadas, formando um grande círculo.
Frevo -Música característica do carnaval pernambucano, surgiu no Recife por volta de 1900.
É uma espécie de marcha de ritmo sincopado e frenético, que é sua característica principal.
O bailado ao som do frevo é denominado passo; o dançarino, chama-se passista. A sobrinha
que hoje é símbolo do carnaval de Pernambuco surgiu em decorrência do clima quente do
recife: era a proteção contra o sol, usada pelas pessoas que acompanhavam as bandas na
rua.
Dança de São Gonçalo - Dança religiosa antigamente realizada no interior das igrejas de
São Gonçalo, santo português, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259.
realizada em portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil em princípios do Século XVIII,
com os fiéis do santo de Amarante. Primeiro, ocorreu na Bahia e, em seguida, espalhou-se
por vários pontos do Brasil. No início do Século XIX, a dança foi proibida no interior das
igrejas e passou a realizar-se em galpões improvisados. Só é dançada por promessa, nunca
por distração ou curiosidade.
A coreografia varia de acordo com a região, mas em geral a dança é organizada em filas
opostas (uma de homens, outra de mulheres), puxadas pelo guia e pela contra-guia. Tudo
acontece diante do altar com a imagem do santo e os músicos (viola, rabeca, etc.) são
apenas os homens. A dança consta de dez jornadas -séries de versos cantados sem interrupção e com a mesma música. Atualmente, a dança é um dos espetáculos mais conhecidos do folclore nordestino e São Gonçalo do Amarante é tido como santo casamenteiro.
Culinária
A culinária pernambucana teve influência indígena, a africana e portuguesa. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. As tradições são muitas e sempre seguidas à risca.
Na Semana Santa, por exemplo, não falta à mesa da família pernambucana o peixe ou camarão acompanhados de bredo, arroz e feijão cozidos no leite de coco.
No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, canjica (no Sul do país conhecido como curau), bolo de milho. Mas não é só isso. Também não faltam na mesa junina os bolos de macaxeira, pé-de-moleque e o famoso bolo Souza Leão (receita secreta da família de mesmo nome). A culinária pernambucana é tão rica que o sociólogo Gilberto Freyre dedicou ao assunto um livro onde mescla as receitas mais famosas e suas histórias.


Literatura de cordel
Literatura popular, impressa em forma de versos, apresentada em pequenos folhetos que trazem histórias fantásticas saídas da imaginação dos seus criadores ("A Mãe que Xingou o Filho no Ventre e ele Nasceu com Chifre e com Rabo") ou relatam tragédias ("As Enchentes no Brasil no Ano 74"), fatos históricos ("A Guerra de Canudos") etc.
Os folhetos são livrinhos de 4 por 6 polegadas, impressos em papel barato e geralmente têm a capa ilustrada por uma xilogravura. Por muito tempo, esses folhetos foram a única fonte de informação e divertimento da população mais pobre do Nordeste e ainda hoje eles são encontrados em feiras-livres e mercados populares.
O termo Literatura de Cordel deve-se ao fato de que os folhetos ficavam expostos à venda pendurados num barbante (cordão, cordel). A origem do folheto de Cordel, segundo Luís da Câmara Cascudo, deve-se à iniciativa dos cantadores de viola em imprimir e vender a sua poesia e à "adaptação à poesia das histórias em prosa que vieram de Portugal e da Espanha".
Em Portugal, o folheto era conhecido por "Literatura de Cego", devido a uma lei promulgada por Dom João VI que limitava a sua venda à Irmandade do Menino Jesus dos Homens Cegos de Lisboa.O folheto em Portugal era escrito em forma de prosa. Ao chegar ao Brasil, passou a ser escrito em sextilhas de versos de sete sílabas.
O primeiro brasileiro a publicar um romance de Cordel foi, provavelmente, Sílvio Pirauá (1848/1913), famoso cantador de viola paraibano.Os poetas populares do Nordeste dividem a Literatura de Cordel em dois tipos: Romance (ficção) e Folheto de Época (narrativa de fatos).
Os temas da Literatura de Cordel há muito são estudados por folcloristas, sociólogos e antropólogos, que chegam a apresentar conclusões polêmicas e algumas vezes contraditórias quanto à sua classificação.
Detalhes à parte quanto às várias propostas, os folhetos se dividem entre os de assuntos descritivos e os narrativos. É no primeiro grupo que estão incluídos os folhetos de conselho, eras, corrupção, profecias e de discussão, que guardam um certo parentesco entre si por encerrarem uma mensagem moralista, freqüentemente ligada a uma ética e a uma sabedoria sertanejas.
As características gráficas e temáticas dos folhetos podem variar de acordo com o deslocamento da área de atuação do poeta que, muitas vezes, se depara com um público de concepções e comportamento diferentes aos do matuto nordestino. Exemplo disso é o cordelista Raimundo Santa Helena, tema de mestrado na UFRJ e um dos expoentes hoje da Literatura de Cordel. Paraibano radicado no Rio de Janeiro, Santa Helena mantém, em sua produção literária, o ideário e sensibilidade das composições poéticas dos folhetos nordestinos, e empenha-se, principalmente, em derrubar o mito de Virgulino Ferreira, o Lampião, que teria assassinado seu pai e violentado sua mãe em 1927.

Lampião e Maria Bonita
A violência aplicada na colonização para tomar posse das terras indígenas, ainda pairava no ar seco do sertão.
Nos brejos perenes e em períodos de chuva, o interior nordestino tornava-se promissor e produzia muito, mas entre as fazendas havia muitos bandidos que ameaçavam esse progresso.
Os coronéis, que exploravam e oprimiam o povo, não admitiam as ações desses bandidos em seus territórios, tendo nos jagunços e na volante da polícia a segurança local.
Essa contradição de segurança despertou em homens bravios, o sentimento de injustiça, e o abuso de autoridade por parte dos coronéis gerou rixas, que fizeram surgir o cangaço no contexto histórico nordestino.
O cangaço tomou força no começo do século XX e os grupos atuavam em todo o sertão, foi um acontecimento social que produziu uma cultura ímpar, com indumentária, música, versos, dança e um jeito de ser bem característicos.
Luiz Gonzaga tomou emprestadas essas características e absorveu essa cultura para se lançar no cenário da música brasileira.






Os cangaceiros eram homens valentes que começaram a agir por conta própria, através das armas, desafiando grandes fazendeiros e cometendo agressões. Geralmente, os cangaceiros saíam da lida com o gado.
Eram vaqueiros habilidosos, que faziam as próprias roupas, caçavam e cozinhavam, tocavam o pé-de-bode (sanfona de oito baixos) em dias de festa, trabalhavam com couro, amansavam animais, desenvolvendo um estilo de vida miliciano e, apesar da vida criminosa, eram muito religiosos.
A astúcia e a ousadia nos ataques às fazendas e cidades era outra característica desses guerreiros, que quase sempre saíam vitoriosos das investidas, mas às vezes levavam desvantagem, por isso tinham uma vida cigana, de estado em estado, de fronteira em fronteira.
Vestiam-se com roupas de tecido grosso, ou até com gibão, calçavam alpercata, usavam chapéus de couro com abas largas e viradas para cima, gostavam de lenços no pescoço, de punhais compridos na cintura, cartucheiras atravessadas ao peito disputando espaço com as cangas, que eram as bolsas, cabaças e outros suportes, utilizados para transportar os objetos pessoais.
Pelo Nordeste havia vários grupos de cangaço, porém o mais famoso foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, um pernambucano que desafiou todos os poderes políticos. Ficou conhecido pela bravura, a qual Luiz Gonzaga venerava e cantava.
Cinco Versos Para Gonzagão
Pelo Luar do Sertão Bonito, que faz chorar. Pela força de um cantar Que embala o coração,
Pela voz, pela emoção, Pelo chão, seco e rachado, De um Nordeste flagelado, Pela luta, pela lida, Cantada em Triste Partida, Luiz Gonzaga, obrigado! Pela Sala de Rebôco, A casinha de sapé, Por Padin Ciço, sua fé, Esperança, no sufôco, Todo obrigado é pôco, Nâo há poesia que paga A beleza dessa saga Iluminando o Sertão Na fé de Frei Damião, Obrigado, Luiz Gonzaga! Pela estória do jumento Por Karolina com K, Pela beleza que há Em "Dezesete e seticento" Neste meu depoimento Que faço, todo feliz Meu verso, alegre só diz Sabendo ser verdadeiro A esse grande brasileiro: Obrigado, Seu Luiz!!! Por seu filho Gonzaguinha Que contigo foi morar, Mas soube valorizar Com amor, o pai que tinha, Cantando como convinha Herdando tua emoção, Que gravou com o coração A vida do Viajante, Eu repito, a todo instante: Obrigado, Gonzagão! Por sua sanfona branca A alegrar brasileiros Pelos temas tão faceiros Que cantou, sem botar banca, A saudade nunca estanca E eu digo, emocionado A este Rei coroado: Seu povo ainda lhe quer, Deus lhe guarde, onde estiver, Luiz Gonzaga, obrigado!
E, num momento de gratidão, não resisti e deixei brotar, do fundo da alma, estes cinco versos, agradecendo a Seu Luiz pela felicidade de ser seu conterrâneo!
Seu Luiz, Deus te abençoe e te acolha, para sempre!...
(Luiz Carlos Lemos)



Fontes:
http://www.luizluagonzaga.mus.br
www.wikipédia.com.br
www.museuluizgonzaga.com.br
http://www.alunosweb.com.br/16/carolina/literatura.htm
www.recife.pe.gov.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cangaco/cangaco-1.php

http://www.algosobre.com.br/biografias/mestre-vitalino.html










GONZAGÃO

MÚSICA: ASA BRANCA (LUIZ GONZAGA)
PARÓDIA: Deracleia Cardoso
VAMOS HOMENAGEAR
O SAUDOSO GONZAGÃO
JÁ FAZ CEM ANOS QUE ELE NASCEU, AI
LUIZ GONZAGA, REI DO BAIÃO.

JÁ FAZ CEM ANOS QUE ELE NASCEU, AI
LUIZ GONZAGA, REI DO BAIÃO.

UMA VIDA DEDICADA
A CANTAR PARA O POVÃO.
CHAPÉU DE COURO,
SANFONA BRANCA
CANTOU A HISTÓRIA DESSE SERTÃO.

CHAPÉU DE COURO,
SANFONA BRANCA,
CANTOU A HISTÓRIA DESSE SERTÃO.

CANTOU DORES E AMORES
DEU A VOZ AO MEU SERTÃO,
NO PÉ DE SERRA, NO VIRA E MEXE
FEZ O CHAMEGO DO CORAÇÃO.

NO PÉ DE SERRA, NO VIRA E MEXE,
FEZ O CHAMEGO DO CORAÇÃO.

INVENTOR DE MELODIAS,
DEU MAIS BRILHO AO FORRÓ,
FEZ “JUAZEIRO”, FEZ  “PAU DE ARARA”,
FEZ “ASA BRANCA”, “QUI NEM GILÓ”.

FEZ “JUAZEIRO”, FEZ  “PAU DE ARARA”,
FEZ “ASA BRANCA”, “QUI NEM GILÓ”.

NORDESTINO MUITO AMADO
HOMEM DE BOM CORAÇÃO
SIMPLICIDADE, DIGNIDADE,
AGRADECEMOS AO GONZAGÃO.

SIMPLICIDADE, DIGNIDADE,
AGRADECEMOS AO GONZAGÃO.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Projeto água EDUCAÇÃO INFANTIL


Projeto água

Duração: 1 semestre -Descobrir, investigar e ampliar o conhecimento sobre água, seus estados, características e transformações. Material: sucata, plástico transparente ou translúcido – potes, copos, baldes, vasilhas. Atividades: -Dispor de copos transparentes, água potável, pó para suco e colheres – provar a água pura, depois modificá-la com o pó, inclusive misturando sabores. -Como encher um balde? Usar diferentes embalagens para encher o balde, sem interferência do adulto. Tentar carregar o balde cheio. Esvaziar da mesma forma, jogando a água nas plantas e/ou jardim. Possíveis perguntas: Vamos experimentar a água? Como podemos sentir o cheiro da água? E como podemos mudar a cor, o cheiro e o gosto?
-Selecionar embalagens de diferentes materiais, tamanhos e formas, buchas, esponjas, tampas, pratos. Propor que se encham bacias para brincar com barquinhos e outros. Perguntas: Qual o melhor pote a escolher? Será melhor pegar o grande, que cabe mais, ou o pequeno, onde cabe menos, e volto mais rápido? Em qual bacia devo colocar a água?

Obs.: usar potes com furos, como vasos, e observar a reação da criança até que ela descubra o que fazer. -Fazer chá, gelo, lavar roupa de boneca, tomar banho de esguicho, misturar água e areia, derreter gelo, lavar panelinhas, dar banho nas bonecas, fazer bolhas de sabão. Brincadeiras com bexiga d’água. Que perguntas podem ajudar? - O que aconteceu com a água? - Para onde foi a água? - O que se transformou? (gosto, estado, etc) - O que se deu com a água?
- O pó virou água? (perguntas que recuperem a memória) -Assegurar acesso aos materiais e livre escolha. -Conversas dirigidas sobre desperdício, observação da caixa d’água e do hidrômetro. -Orientação para evitar desperdício na escovação de dentes e idas ao banheiro, demonstrando, na prática, o que se deve ou não fazer
ATIVIDADES PARA O DIA DA ÁGUA
Essas atividades com a água são a partir das sensações das crianças. VISÃO Que cor é a água? Colocar água em copos brancos e observar sua cor. A seguir colocar tempera colorido (cores primárias) e exploramos as cores que surgiram. Usar chá de marcela, café e outras substâncias. “A água é transparente”AUDIÇÃO _ Reproduzir em gravador (pode ser de celular, câmera digital) o som da água caindo em copo, balde, vidro, plástico. Colocar água em garrafinhas de vidro (cada uma com uma quantidade diferente de água) e bater nelas com um ferrinho. _ Comparar o som de uma gota de água caindo em diversos materiais diferentes (panela, potinho plástico, vidro, numa porção de água, na mão do amigo). _ Agitar as mão dentro de um tanque de água. _ se a escola for perto da praia (felizmente é o meu caso – morram de inveja), ir, observar o barulho das ondas, o movimento da marola, a cor da água, o cheiro...
 TATO Tocar na água com diversas substâncias Areia (meio copo de areia para um copo de água).
Maisena (mesma medida da areia) Sal (três colheres de sal para um copo de água) Açúcar (mesma medida do sal) Tocar na água morna, gelada, na temperatura ambiente.
PALADAR Provar água com sal, açúcar, café, chá, álcool, perfume (aproveitar para trabalhar noção matemática de muito e pouco – muito sal, muito açúcar....).
 OLFATO Cheirar a água pura Cheirar a água com diversas substâncias (vinagre, café, leite, perfume...).
OUTRAS ATIVIDADES
1. Jogo Derrete, Não Derrete. Usar vidrinhos vazios, tampinhas, copinhos de remédio, potinhos de tempera. Dentro de eles colocarem água e diversas substâncias (farinha, açúcar, grãos, bala, gelo, bolo tinta, giz, papel, terra, cola grama, casca de árvore, café solúvel, chocolate, leite, giz de cera, isopor, esponja, óleo, vinagre, cebola, comprimido de remédio). Usar etiquetas para classificar os vidrinhos e três bandejas. Em uma colocar “derrete”, na outra “não derrete” e na terceira deixar todos os recipientes com a água e a substância já misturada e classificada. Pode ser observado depois de algumas horas ou na aula seguinte. Separar nas bandejas o que derrete e o que não derrete. 2. Transportando Água Como podemos transportar a água? Transportar a água que se encontra em um balde para pequenas vasilhas. Sem material: Apenas com as mãos “Não dá? Então o que faremos? Com material: peneira, garrafa, furadas, regadores, copos, funis, pires, colheres...
3. Quantos Copos de Água Cabem Nessa Jarra? Colocar água em uma vasilha grande e escolher uma jarra. As crianças deverão transportar a água em copos até encher a jarra enquanto contam. Podem usar colheres para encher um copo. 4. Quem Enche Primeiro? É a mesma atividade acima, apenas divide a turma em equipes e cada equipe tem que encher seu recipiente. Vence quem encher primeiro. 5. Como Se Faz e o Que Acontece? O que acontece quando se tira cubos de gelo do congelador? O que se faz com cubos de gelo e como se faz cubos de gelo? Material: Um estoque de cubos de gelo (tirar da geladeira aos poucos) Recipientes diversos para fazer moldes. Desenvolvimento: Deixá-los brincar a vontade com o gelo e depois perguntar: _ Podemos fabricar gelo? Como? Encher novamente as formas e colocar no congelador.
6. Fogo e Água Nessa altura da aula, as crianças já sabem que gelo é água, então colocamos água em estado líquido no fogo para observarmos, depois colocamos gelo. Observar o vapor subindo: * Colocar um vidro no vapor e dar para as crianças tocarem * Colocar papel no vapor e observar.
Observação: Algumas das últimas atividades foram retiradas de documento da Web, mas não tenho os créditos. Se alguém souber quem as criou, favor avisar-me.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

>UM DIA DE INDIO"


>UM DIA DE INDIO"
No dia 19 de abril comemoramos o Dia do Índio.
Hoje nós vamos ter também "um dia de índio":A turma é colocada em círculo.
 Cada um retira de uma sacola um símbolo de papel colorido.
Este símbolo pode ser uma folha, um pote, ou outra coisa que lembre um objeto indígena.
Os símbolos deverão ser na mesma quantidade dos participantes, e deverão ser de 4 cores diferentes pois ao sortear, os alunos irão se agrupar conforme a cor do seu símbolo. Todos que pegarem a folha preta formarão a equipe preta, os que pegarem a folha amarela, formarão a equipe amarela, os que pegarem a folha vermelha formarão a equipe vermelha, e os que pegarem a folha branca, formarão a equipe branca.
Divididos em equipe deverão inventar um grito de guerra para esse dia de índio, após o que as atividades terão início. "A conquista do colar" A turma dividida em 4 equipes deverá responder questões, mediante sorteio, sobre assunto já ensinado em classe. A cada resposta certa, a equipe receberá material para confeccionar o colar (pedaços de barbante ou fio de nylon e contas variadas, que deverão ser da cor de cada equipe - até 8 contas por aluno). Quem era os habitantes do Brasil antes da chegada dos brancos? Os índios. Como era a organização social desses povos? Viviam em tribos. Onde viviam? Viviam na taba, aldeias indígenas. Como era a casa do índio? Era a oca ou palhoça. Quem os governava? O chefe da tribo era o cacique e o chefe religioso era o pagé. Como sobreviviam? Da caça, da pesca e da coleta nas matas. Que animais caçavam? Antas, macacos, veados, porcos do mato. O que plantavam? Mandioca, milho e feijão.
Que língua falavam? O tupi-guarani. Quais eram suas principais armas? O arco, a flecha, o tacape. Como era a religião deles? Adoravam vários deuses. O principal era Tupã (sol) e Jaci (lua). Tinham medo de alguma coisa? Dos trovões. Acreditavam que Tupã estava bravo.
 "CAÇADA ESQUISITA" Cada equipe, usando seus colares, recebem uma lista constando de vários objetos, que deverão procurar na própria sala, no pátio e onde mais for possível esconder, o que foi feito com antecedência pelo professor. Esses objetos serão, sempre que possível, nas cores de cada equipe, para evitar que uma não pegue os objetos de outra. Todos os objetos da lista serão em quantidades iguais a todas as equipes exceto o amuleto que terá apenas um. Procurar os objetos listados abaixo. Procure sempre pela cor de sua equipe. 10 penas de ave, 5 folhas secas, 1 flor, 3 espigas de milho, 2 pedras redondas, 1 amuleto de biscuit (bichinho de massinha), 1 graveto em forma de y, 3 sementes. Vence a equipe que conseguir reunir todos os objetos pedidos, portanto, a que conseguir encontrar todos os objetos pedidos incluindo o amuleto, que terá só um escondido. A equipe vencedora receberá um amuleto para cada participante. Clique aqui e imprima o amuleto "
O COCAR DO CACIQUE" As quatro equipes estarão sentadas no chão em fila indiana, uma ao lado da outra. Mais ou menos 5 metros à frente de cada equipe, haverá uma mesa com várias tiras de tecidos e penas tingidas nas cores das equipes, nas quantidades equivalentes ao número de participantes. As tiras de tecidos e as penas tingidas estão todas misturadas. Dado um sinal, o último de cada fila corre até o local onde estão as tiras de tecidos e as penas e separa 5 penas da sua cor e cola numa tira de tecido, imitando um cocar. Depois de pronto deve colocar o cocar na cabeça e voltar à sua fila, mas no primeiro lugar. Imediatamente, o último deverá sair e fazer a mesma coisa. A equipe que terminar primeiro e todos os componentes estiverem com o cocar, será a vencedora.
A equipe vencedora receberá uma pena especial para os devidos cocares.
"COMIDA DE CURUMIM" As crianças nas aldeias indígenas eram chamadas de curumim. Os alimentos melhores eram para elas. Os adultos tentavam agradá-las com as melhores frutas. Todos participantes, por equipe recebem uma banana, canela em pó, um prato refratário ou assadeira. O professor ensinará como preparar as bananas: cortar as pontas, fazer um corte na casca para abri-la sem tirar totalmente, polvilhar um pouco de canela em pó e fechar a casca. Toda a equipe prepara a sua banana, colocam sobre o prato refratário, que é levado por alguns minutos ao forno micro-ondas ou forno comum. Dependendo do local, pode ser feito sobre brasas, numa fogueira, mas as bananas deverão ser embrulhadas em papel alumínio. Enquanto as bananas assam, as equipes participarão de um trabalho manual.
"O POTE SAGRADO" Algumas tribos de índios no Brasil faziam cerâmica. A cerâmica era importante para guardar sementes, cozinhar e também para enterrar seus mortos. A cerâmica era considerada sagrada pois guardada a vida, as sementes que produziriam alimentos; e os corpos dos entes queridos, que riam para outros campos de caça e viveriam para sempre felizes. Todos os participantes, em equipe, recebem um pequeno pote de cerâmica. Cada equipe receberá tintas, pincéis, barbantes e colas, com os quais decorarão seus potes. Nos potes de cada equipe deverá ter a cor da equipe como predominante. Os desenho e enfeites ficarão por conta da vontade e inspiração de cada um.
"A CORRIDA DAS TORAS" Algumas tribos indígenas fazem uma corrida carregando toras (pedaços do tronco de árvores) para avaliar que povo tem os guerreiros mais fortes. As equipes também farão essa corrida, mas aos pares. Cada dois participantes terão uma perna amarrada à do outro de modo que fiquem com três pernas apenas. Os pares com as pernas amarradas deverão correr uma distância pré-determinada, mas soprando ma pena de galinha ou pato. Se a pena cair, começam novamente. Ao chegar ao ponto final, nova dupla começa o percurso, soprando outra pena. A pena deverá estar sempre no ar. Todos da equipe devem participar, sempre aos pares e com as pernas amarradas. Vence a equipe que cumprir a tarefa em primeiro lugar. A equipe vencedora ganhará colares extras.
Após o jogo todas as equipes deverão se arrumar para participar da festa, para isso receberão maquiagem para decorar o rosto como se fossem índios também. "
A FESTA DE JACI" Jaci é uma deusa indígena, representada pela lua. Os índios fazem festas, dançam e cantam para ela. As equipes maquiadas, com colares e cocares feitos por elas, participarão da festa. Aprenderão a música: "Vida de índio" (letra abaixo),coma melodia da música infantil "Marcha soldado". A mesa estará arrumada,com: flores, as bananas assadas, pedaços de milho cozido, mandioca cozida, mel, algumas frutas, sucos de frutas, copos, talheres e pratos descartáveis, que podem ser substituídos por espetinhos d emadeira e folhas de bananeira. Os alunos se confraternizam, comendo, cantando a música ensinada e dançando. Cada equipe apresentará uma dança ou alguns passos coreografados, criados para esse momento.
 "VIDA DE INDIO" Na tribo ele vivia Comendo raiz, Caçando e pescando Coletando feliz. A oca é morada, Cacique é o guerreiro, Na taba onde ele mora Pagé é o feiticeiro. Suas armas são arco e flecha O tacape também é usado Mas o índio é pacífico, Só revida quando é atacado. O deus é Tupã, A lua é Jaci, A língua que ele fala É o Tupi-guarani.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PROJETO MOSTRA DE TRABALHO TEMA Árvore


Tema: Árvore
Título: Árvores frutíferas de nossa região
Série: 1ª -





“ A QUESTÃO”


O que fazemos com os frutos que nos são oferecidos pela natureza? Aproveitamos de forma correta a oferta desse ser cheio de vida? Usamos somente o necessário? Desperdiçamos? O que fazemos das sobras e cascas das frutas? Quais os doces, comidas e bebidas que fazemos com o pequi, a bocaiúva, o caju e a banana? Os nomes científicos dessas árvores e em quais regiões se encontram.



“O NOME”

Árvore F Vegetal lenhoso cujo caule, o tronco só se ramifica bem acima do nível do solo.

AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA E
J.E.M.M. EDITORES, LTDA. – 1988


Vegetal lenhoso, com um tronco ou caule, raízes e a copa com ramos e folhas, frutos e as flores. Seu tronco pode ser chamado de casca. No interior do tronco encontra-se a madeira que sempre vem revestida pelo alburno, sua parte mais externa e depois outra mais interna de grande procura pelas madeireiras – o cerne – de grande interesse comercial por ser duro e belo. Essas camadas podem ser contadas para se saber a idade de uma árvore.



“A EXPLICAÇÃO”


Os frutos significam o trabalho da vida de uma árvore, sua intensa e profunda atividade, portanto, respeitar os seus frutos e usufruir com dignidade é um ato imperioso de nossa parte.
É dentro desse contexto de valorização e reconhecimento desse ser como vida e doadora de alimentos, que desenvolveremos nosso trabalho, que será um possibilitador da auto-afirmação da criança como ser histórico-social respeitador do ambiente e reconhecedor de sua interferência no ecossistema.



“AS INFORMAÇÕES”



As árvores mais antigas são as sequóias da Califórnia, consideradas os seres mais velhos que existem na Terra. Algumas delas excedem 3000anos.
Grande número de produtos comerciais como madeiras, fibras, resinas e alimentos são obtidos de árvores, que além disso, sobretudo quando reunidas em comunidades florestais desempenham importante papel na manutenção do equilíbrio da natureza, oferecendo abrigo e alimentos à fauna e impedindo a erosão pela proteção que dão ao solo, a cobertura de sua copa e trama de suas raízes.
Lança suas raízes como mangueiras subterrâneas, chupa a água e, deixa o líquido evaporar. O ar fica, fresco, gostoso. Quanto mais árvores , mais fresquinho o ar que respiramos. A água que se evaporou durante o dia condensando-se a noite, orvalha as folhas e o solo, de onde é puxada novamente para dentro da terra, repetindo-se o processo.
Muitas vezes, porém, não volta ao mesmo solo: o vento a carrega para longe. Por isso o papel das florestas é muito importante, o vento leva sua evaporação para mais longe, balanceando a distribuição de ar fresco.
Quando destruímos florestas ou cortamos árvores, estamos interrompendo o processo maravilhoso do equilíbrio ecológico.


“Árvores também têm filhotes”

Você já observou como tudo na natureza funciona direitinho? Um exemplo excelente dessa eficiência é a reprodução das árvores.
Elas produzem sementes, que quando se espalham e caem na terra, dão origem a outras árvores.
Alguns tipos de sementes são cobertos por uma poupa gostosa, de cheiro bom e cores atraentes. São as frutas, que atraem os passarinhos e outros animais. Eles comem as frutas e espalham as sementes da seguinte maneira: o suco gástrico ajuda na germinação da semente, que depois é eliminada nas fezes. E as fezes, por sua vez, fazem o papel do adubo. Ou seja, eles plantam e adubam ao mesmo tempo, como bons lavradores!
É o caso da goiabeira, por exemplo, cujas sementes são espalhas desse modo pelos pássaros.
Também existem árvores que mandam suas sementes para longe, pela água. Seus furtos flutuam no mar, como o coco, ou nos rios, como o buriti. Vão boiando, boiando, até encontrarem uma margem onde a semente possa brotar.
As sementes da sumaúma são envolvidas por paina, e ficam boiando nos rios. Depois são comidas e expelidas pelos peixes, e assim acabam indo parar em lugares distantes.
Outras sementes têm uma espécie de “asa” e são espalhadas pelo vento, como as do araribá, são as chamadas sâmaras.. Talvez você tenha visto essas sementes por aí, girando no ar.

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“Na música (árvores citadas na música que será ouvida em sala – as informações sobre cada uma).

Imbuia F Uma das madeiras mais resistentes à ação do Sol e da chuva e uma das mais bonitas também. Ela é muito usada para fabricar móveis. Cresce no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Dá flores em outubro e novembro, e os frutos que os pássaros adoram amadurecem de janeiro a março. Cresce lentamente, atingindo 15 a 20 metros.
Jacarandá-da-baía F Uma das madeiras mais raras e mais preciosas. Apesar de muito dura é muito boa para ser trabalhada em marcenaria. Tem cheiro de chocolate. É muito usada na fabricação de instrumentos musicais. Floresce entre setembro e novembro e frutifica em de agosto a outubro.
Jatobá F Esta árvore existe na Terra há muito tempo. Para que nasçam outros jatobás na floresta é preciso que animais com cascos fortes e boca grande, como a anta e o veado, comam seus frutos, pois sua semente vem dentro de uma casca muito resistente. Os animais quebram essa casca com os cascos e engolem sua polpa. Dentro de seus estômagos existe um ácido que ajuda a semente a germinar, depois que ela sai junto com as fezes dos animais .Então, nascem outros jatobás e seus frutos vão alimentar outras antas e veados. Um jatobá chega a 20 metros de altura. Dá flores de outubro a dezembro frutificando a partir de julho.
Peroba F Sua madeira é insubstituível na armação de telhados porque além de durar muito não é atacada por brocas e cupins. Desde que não seja molhada , dura muito tempo. Por isso é bastante usada em construções internas de moradias. Está em tacos, escadas e muitas outras partes da casa.: Repare na sua, deve ter peroba por lá!
Antigamente existiam muitas perobas na bacia do Rio Paraná, mas, por sua madeira ser excelente, foi muito derrubada e nunca replantada. Você pode plantar uma peroba, e quando crescer, vai ficar com orgulho de ver o tamanho da árvore! Ela pode ter até 40 metros de altura.


“Há muita vida nas árvores, mas nem sempre a gente percebe.
Escondidos na folhagem existem ninhos de pássaros, construídos com incrível habilidade e com diversos materiais: galhinhos, fibras de frutos e folhas.
Se você tiver paciência e ficar observando, poderá ver alguns filhotes em suas primeiras tentativas de vôo.
Aos poucos vai perceber que as aves, insetos e outros bichinhos têm preferência na hora de escolher sua comida e moradia.
Os periquitos gostam das palmeiras jerivás, das paineiras e dos chichás. Os beija-flores são atraídos pelo néctar das flores dos ipês e das suinãs e os morcegos sugam as flores do embiruçu, fertilizando-as. A paineira é a escolhida pelo joão-de-barro para fazer sua casinha.
As formigas vivem no interior do tronco da embaúba e o bicho-preguiça vive pendurado nos seus galhos.
Muita gente pensa que as formigas fazem mal para as árvores mas não é bem assim. Só pra você Ter uma idéia, de oito mil espécies de formigas conhecidas, apenas trezentas prejudicam as plantas, cortando suas folhas- são as formigas cortadeiras.
Outras, como as formigas astecas, se dão muito bem com certas árvores, como a embaúba. Quando ela é bem pequena, seu tronco tem um espaço oco entre os nós. As formigas entram ali e se instalam.
Quando a árvore cresce mais um pouquinho, forma outra cavidade, embaixo do primeiro nó. As formigas, então, ocupam mais esse espaço, aumentando o formigueiro. Deu para entender? A árvore vai crescendo e fica parecendo um prédio de apartamentos para as formigas!
Se você perceber um pouco de pó amontoado na porta de entrada da casa das formigas, no tronco da embaúba, não pense que elas estão comendo a árvore: só estão limpando a casa, jogando o lixo para fora.
Em troca de casa e comida, as formigas defendem a embaúba, não deixando nenhum animal subir na árvore. Só não implicam com o bicho-preguiça, que vive pendurado nos seus galhos.
Existem outras árvores que, como a embaúba, abrigam formigas em seu tronco. Uma delas é o pau-de-novato, comum no Mato Grosso do Sul, que dá lindos cachos de flores vermelhas.
Quem não conhece a planta resolve aproveitar sua sombra para pendurar uma rede ou cortar seu tronco para fazer um cabo de enxada, logo é atacado pelas moradoras. E a picada delas é tão ardida que faz a gente gritar de dor!


“ O TRABALHO COM AS CRIANÇAS”



“BENDITO É O FRUTO...QUE NOS ALIMENTA”



1) Pesquisa individual sobre uma das árvores que ouvimos em sala na música “Bem leve” de Marisa Monte. Mas a critério do aluno, ele poderá escolher uma outra árvore de sua preferência. O trabalho será apresentado em cartaz, maquete,
representação da própria árvore em galhos ou sucatas, etc. E o aluno deverá explicar sua pesquisa para a turma.




2) Trabalho em grupo. Pesquisa e apresentação .

* Grupo Caju
* Grupo Pequi
* Grupo Banana
* Grupo Bocaiúva

........ Cada grupo, composto por três crianças cada um e um por quatro, farão a apresentação escrita e oral de sua pesquisa, incluindo:
* Nome científico;
* Nome popular;
* Região que é encontrada a árvore pesquisada;
* Qual seu fruto;
* Como o utilizamos;
* Alguma receita;
* E outras informações;

****** Na mostra além das apresentações escritas e teóricas, apresentaremos algumas comidas típicas:

“Terra...és o mais bonito dos planetas...
Tão te maltratando por dinheiro...
Tu que és a nave nossa irmã...
Canta... leva tua vida em harmonia...
E nos alimenta com teus frutos
Tu que é do homem a maçã”...

(Beto Guedes – Ronaldo Bastos)



ä Doce de caju
ä Doce de banana
ä Sopa de banana
ä Pequi em conserva
ä Arroz com pequi
ä Óleo de pequi
ä Farofa de banana
ä Batida de bocaiúva
ä Licor de pequi

* Num trabalho intitulado “Fora Desperdício”, pesquisaremos quais as maneiras de aproveitar as cascas da banana, as castanhas do caju, pequi e bocaiúva. Como usar o bagaço do caju em doces. Ressaltando a importância de usarmos ao máximo cada alimento, sem jogar fora e retirando todos os nutrientes.

* Cada uma das comidas e bebidas servidas, seguirá com sua receita escrita pelas dianças.

G Uma das frutas será escolhida para ser reproduzida em retro-projetor, de forma que os alunos copiem a imagem e depois pintem em tamanho grande.

I Os visitantes da mostra, ao saírem receberão o texto “A árvore dos meus amigos”, um texto de reflexão, que por relacionar amigos às experiências de uma árvore, será interessante, também como crescimento pessoal.

* O texto segue anexo .


3)Trabalho de campo:

.... Visita a plantação de pequis e fábrica de licor de pequi em Cuiabá, localizada no Km 25.
....Visita à feira do Porto.
....Visita à feira da Mandioca

* Cada visita será registrada em forma de texto e desenhos.

Registro :

* Filmagem;
* Fotografia;
* Relatório;



4) Música – interpretação e dança


“Bem Leve”
( Marisa Monte e Arnaldo Antunes )

Bem leve leve
releve quem pouse a pele
em cima
de madeira
beira beira
quem dera mera mera
cadeira
mais breve breve
releve
vele vele
quem pese
dos pés a caveira
Dali da beira uma palavra cai no chão caixão
dessa maneira
uma palavra de madeira em cada mão
Imbuia
Cerejeira
Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá
Cabreúva
Garapera
Uma palavra de madeira cai no chão caixão
dessa maneira...........


* As árvores citadas na música serão pesquisadas pelas crianças junto ao professor em sala de aula. As curiosidades de cada árvore. Apresentando o trabalho em cartazes e apresentação oral para toda a escola. Podendo dançar a música mencionada acima como culminância do trabalho.


“OBJETIVOS”



* Esperamos que a realização desse trabalho nos transforme em seres mais conscientes da valorização da vida e nos consideremos parte de um ambiente e, não donos dele, compreendendo que não somos, nós os humanos, os senhores da Terra, e não nos cabe o direito de dominar a natureza e usar seus recursos como melhor nos aprouver.
* Que sejamos capazes de nos maravilhar com a natureza e as oferendas vindas dela para nós, sendo que a única coisa que nos pede é respeito.
* Perceberemos que corroer a natureza, não saber usufruir, tirar mais do que necessário, levar a extinguir, invadir, decaptar, desmatar, queimar...é matar a própria vida!
*Que cada um tome consciência de que o progresso e a preservação podem coexistir. Que embora haja a necessidade humana de transportar da natureza bens que utilize, pode ser feito com dignidade.
*Que possamos reconhecer que nossa interferência desmedida pode acarretar danos à outros seres vivos que como nós, fazem parte desse planeta.



“CONSIDERAÇÕES PESSOAIS”

“Até a parte mineral, os continentes, as rochas – do ar e da água já não precisamos falar – são parte integrante de Gaia como o caracol e a concha o são do molusco”. Segundo James Lovelock e Lynn Margulis o planeta Terra é um ser vivo. Tudo e todos somos Gaia.

Por incrível que pareça, essa mesma concepção foi expressa há mais de cem anos, de forma simples e intuitiva por um povo que costumamos chamar “primitivo”:

“Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer coma terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao tecido fará a si mesmo”.

1854 – Trecho da carta do cacique Touro Sentado ao presidente dos Estados Unidos.




“BIBLIOGRAFIA”


ROCHA DE OLIVEIRA, Nyelda
LAGE MARTINS WYKROTA, Jordelina
CIÊNCIAS – Descobrindo o ambiente
Volume II



BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, Aurélio
Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa
Obra em 19 fascículos – outubro de 1994 a fevereiro de 1995
Editora Nova Fronteira


INTERNET www.bosqueencantado.com.br






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Professora Juliana Merij

PROJETO SEMANA DA ORTOGRAFIA


PROJETO

SEMANA DA ORTOGRAFIA




JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento da ortografia constitui um dos principais desafios para os educadores, quando planejam um programa de aprendizado e desenvolvimento da escrita. “Dominar a ortografia” é uma expressão que significa que os alunos escrevem com precisão e na ordem apropriada. Inclui também o uso dos acentos gráficos, do til, da cedilha, dos sinais auxiliares da grafia – hífen e apóstrofo – e dos sinais de pontuação.

Para se conseguir um uso adequado da ortografia é preciso, então, que os alunos sintam o desejo e o interesse de se comunicar por escrito de acordo com propósitos claros e dentro de contextos significativos para eles.

O aprendizado da ortografia não deve ser visto como uma disciplina independente dentro do processo de aprendizado da linguagem escrita, mas como um dos aspectos que o caracterizam. Nesse sentido, convém recordar que o princípio básico referente à leitura: “é lendo que se aprende a ler” também é válido para a escrita: “é escrevendo que se aprende a escrever”, portanto o aprendizado da ortografia depende, em grande parte, da prática da escrita e da leitura.
É de suma importância que o professor tenha e trabalhe incessantemente com o uso do dicionário, pois através dele muitas dúvidas são solucionadas e o aluno terá acesso à novas palavras e a grafia correta das mesmas.

OBJETIVOS

* Compreender que a grafia correta melhora a qualidade da expressão escrita;
* Estimular a leitura;
* Oferecer um apoio para os alunos realizarem um plano de autocorreção individual ou grupal, para que possam analisar seus erros ortográficos;
* Empregar atividades lúdicas (cirandas, cantos, rimas).

ESTRATÉGIAS

Para superar as dificuldades encontradas no estudo da ortografia não implica que o professor dedique demasiadamente seu tempo ao ensino sistemático, trabalhando outras áreas, ele também estará reforçando as funções da linguagem e do pensamento.

O professor deve trabalhar com uma variedade de textos, levando o aluno a analisá-los e reconhecer as palavras. Deve trabalhar com:

* Anúncios, notícias, entrevistas, reportagens, piadas, etc. (após o estudo e análise o professor deve pedir aos alunos que marquem as palavras que tiveram mais dificuldades na pronúncia e escrita e procurar trabalhar essas palavras em frases, textos e até mesmo procurar seu significado);

* Montar um painel com as palavras, das quais os alunos apresentaram dificuldades, reforçando diariamente a pronúncia e a escrita;

* Utilizar-se de cartões relâmpagos, destacando a sílaba tônica;

* Fornecer aos alunos, fichas com palavras variadas e pedi que pintem a sílaba tônica. Antes porém, deve ser feito a leitura de todas, pronunciando-as com clareza para fixar a sílaba tônica;

* Fazer exercícios de denominação da ordem dos elementos de uma seqüência, segundo sua localização: último, penúltimo e antepenúltimo. Peça-lhes que identifiquem o último vagão de um trem, o penúltimo dia da semana, o antepenúltimo mês do ano, a última ilustração de uma história em quadrinhos, etc. Realize a mesma atividade com as sílabas das palavras.

* Trabalhar com histórias em quadrinhos, montagem de história em seqüência lógica, etc.

OBSERVAÇÃO:

Lembre sempre: O professor é o mediador da atividade, então cabe a ele, tomar todo cuidado também com sua escrita e sua pronúncia. É preciso estar seguro e certo de que o que se está ensinando é correto e que o aluno está assimilando.

Esse trabalho é contínuo, portanto, estamos dando o pontapé inicial, a seqüência do mesmo deverá acontecer durante todo ano letivo.


SUGESTÕES
DE ATIVIDADES

Técnicas para reforçar a ortografia.

1- Monte e remonte:

Escreva no quadro ou em folha chamex uma palavra que tenha o menor número de letras repetidas. Estipular um tempo para a duração da atividade e pedir aos alunos para lembrarem e escreverem o maior número de palavras possíveis com as letras dessa palavra, sem repeti-las no mesmo termo encontrado.

Obs.: Esta atividade trabalha a rapidez, percepção visual, ortografia e vocabulário.

Exemplo: Palavra escolhida: PERNAMBUCO:
Palavras encontradas: perna- barco- compra- boca- nabo- banco- copa- ano- reco- rapé- ópera- amor- rebu- comer- peru- perca- bem- não- rena- buraco- mar- muro- pano- pé- cor- pêra- rã- mãe- pena- uno- Nabuco- pau- cobra- Mané- Norma- Carmem.

2- Palavra puxa palavra:

Nessa atividade, o professor lança uma palavra e os alunos apresentam outras que se relacionem com a primeira.
Exemplo: Palavra escolhida: FOGO.
Palavras relacionadas: incêndio- dor- ambulância- feridos- bombeiro- morte- gritos- pânico- tristeza- medo- fogão- comida- queimadura.

3- Memória auditiva:

O professor diz uma frase que deve ser repetida e ampliada pelo aluno.
Exemplo:
Professor: Fui ao zoológico e vi um elefante...
Aluno 1: Fui ao zoológico e vi um elefante e um urso...
Aluno 2: Fui ao zoológico e vi um elefante, um urso e uma girafa...

Dizer duas palavras: O aluno deverá separar a primeira sílaba de cada uma e formar outra:

Exemplo:
PEdalÛRAto®Pêra
FIguraÛTApete®Fita
PAnelaÛNOvelo®Pano

Usando a mesma técnica, aumentar o número de palavras, criando dificuldades crescentes.

Exemplo:
TOalhaÛPEdraÛTEla®Topete
CIgarroÛGAlhoÛNAbo®Cigana
CAbeloÛNEvadaÛTApa®Caneta
TRIoÛANtesÛGUiaÛLOto®Triângulo
AgoraÛPOSteÛTInaÛLAço®Apostila
CAmaÛRAmoÛMUdaÛJOgo®Caramujo

4- Invente e conte:

Espalhar sobre as mesmas várias gravuras que retratem ambientes e personagens.
Cada aluno deverá selecionar uma delas e criar uma narrativa oral em que a figura sirva de cenário para a história vivida pela personagem da gravura. Chamar a atenção dos alunos para a seqüência lógica dos fatos narrados.

5- Brincando de poeta:
O professor oferece aos alunos uma caixa contendo cartões, cada um com uma palavra, sendo que as palavras rimam entre si.
Exemplo: pato- mato- gato
Coelho- Botelho- joelho
Abelha- orelha- ovelha

Cada aluno, após ter recebido um dos cartões, deverá procurar entre os colegas aqueles que têm o cartão com uma palavra que rime com a sua.
Agrupados por terminação, os alunos escreverão outras palavras que rimem com as que já possuem.
6- De mãos dadas com a poesia.
Material: Textos sobre amor, paixão, ou outros sentimentos humanos (Sugestão: Música: Coração de Estudante, de Milton Nascimento), papel, caneta.
Ler o texto, ouvir e cantar a música.
O professor convida os alunos a analisarem seu coração, dizendo-lhes:
* Abra seu coração.
* O que você vê dentro dele?
* O que sente?
* O que lhe incomoda?
* O que gostaria de dizer em nome dele?
Logo após, passe para o papel o que seu coração gostaria de falar se tivesse voz.
O trabalho pode ser ilustrado.
7- Contando histórias:

Material: textos de Contos de Fadas e Paródias. (Sugestões: Chapeuzinho Vermelho de raiva, Chapeuzinho Amarelo).
Iniciar a atividade perguntando à turma se alguém quer contar um conto de fadas. Se não houver voluntários, começar a história e pedir que os alunos continuem. Pedir aos alunos que relembrem os contos de fadas, atualizando-as. Como seria a história se acontecesse hoje? Naturalmente, introduzindo-se elementos do cotidiano na vida moderna, surge uma nova história.

Exemplo: “A casa dos três porquinhos tinha um alarme eletrônico e um visor detectava a aproximação do lobo”.
“Os caçadores do lobo, que comeu a vovó, usavam um helicóptero de resgate da polícia para capturá-lo”.

8- Viagem ao espaço infinito da imaginação.

Distribuir papel e caneta hidrográfica para a turma e colocar no fundo musical. Pedir aos alunos que coloquem a ponta da caneta sobre o papel e, de olhos fechados, acompanhem o ritmo da música desenhando sobre o papel.
Desligar a música e, imediatamente, todos devem parar de desenhar e abrir os olhos para ver o desenho que fizeram.
A partir das linhas traçadas, colorindo os espaços vazios, os alunos vão criar um espaço mágico, um novo universo, e nele um novo planeta também. Assim, como o autor do texto, Ziraldo, (Flicts) cada aluno criará seu planeta. Os alunos vão também batizar o planeta com um nome bem sugestivo. Para isso, cada um escreverá cinco letras, sendo pelo menos uma vogal, e cada letra em um pedaço de papel.
Cada aluno ficará com uma vogal e as demais letras serão colocadas numa caixa, misturadas, e cada letra um deverá retirar dela quatro novas letras.
De posse das letras sorteadas e da vogal, cada um criará um nome para batizar o planeta.
Registrar o nome do planeta e localizá-lo no espaço mágico. Tendo em vista a cor, a localização e o nome, atribuir-lhe cinco características.

Na segunda etapa de criação, falar sobre:
® a origem do novo planeta;
® o papel que desempenha no mundo;
® seu relacionamento com os astros a sua volta;
® a mensagem que gostaria de transmitir.
9- Jogo das cores.

Material: folhas de papel, lápis preto e de cor e caixa de papel para colocar as perguntas.
O professor coloca numa caixa várias perguntas cujas respostas deverão ser dadas pelos alunos através da escolha de uma cor.
Exemplo: Qual é a cor do amor? E da alegria, da felicidade, da paz, da sabedoria, da pureza, da satisfação, da calma, da paciência? Justifique sua resposta.
O aluno escolherá um sentimento e escreverá seu nome na cor que, em sua opinião mais combina com o sentimento escolhido.

Exemplo: AMOR: azul
Com cada umas das letras do termo escolhido, o aluno escreverá outras palavras, relacionadas pelo sentido:
Amizade Meiguice Orgulho Riso
Ilustrar a palavra, fazendo um desenho com a cor escolhida. O professor poderá fixar os desenhos agrupados por cor no mural, formando assim um arco-íris. Os desenhos poderão, também ser utilizados como ilustração de um livro de “criação coletiva”.


Observação:


Tendo em mãos estas sugestões o professor pode trabalhar ortografia de forma agradável e satisfatória para os alunos. Basta portanto, usar da criatividade e da vontade de ver seu aluno escrevendo corretamente.

Bibliografia.

Livros de Português
Revistas Nova Escola

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