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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um dos mais importantes processos metabólicos do organismo é a conversão de alimentos em energia e calor, dentro do corpo.
Os alimentos são constituídos de três nutrientes principais:
Carboidratos - (digestão) -> Glicose(açúcar no sangue)
Proteínas - (digestão) Aminoácidos
Gorduras - (digestão) Ácidos Graxos
Podemos retirar energia de qualquer uma das três categorias, mas os carboidratos são c especialmente importantes porque eles são rapidamente convertidos em glicose quando precisamos rapidamente de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sangüínea.
Assim, mantém normais os níveis de glicose rio sangue. Para ajudar a penetração do suprimento de açúcar em cada célula do corpo, o pâncreas envia Insulina para a corrente sanguínea, fazendo corri que o hormônio chegue aos receptores de insulina ria superfície destas células. Só quando a insulina se liga à superfície das células é que elas podem absorver a glicose da corrente sanguínea.
Quando o nível de glicemia (açúcar no sangue) aumenta após unia refeição, a quantidade de insulina (chamada de insulina da hora da refeição) também aumenta para que este excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células. 0 fígado pára de secretar glicose e passa a estocar glicose do sangue para usá-la posteriormente. Quando a insulina termina seu trabalho ela se degrada. 0 corpo, assim, tem que renovar constantemente seu estoque de insulina.

tipo 1

No Diabetes Tipo 1, ou insulino-dependente, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas. Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue.
Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada, pelo estômago, em urna forma inativa. Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina do pâncreas. 0 transplante de um pâncreas sadio ou, apenas, o transplante de células produtoras de insulina de uni pâncreas sadio já foram tentados, irias ainda são considerados em estágio experimental.
Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético. Não se sabe o quê causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou o porquê do diabetes aparecer em certas pessoas e não em outras. Fatores hereditários parecem ter o seu papel, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com diabetes na família, não devem ter restrições quanto a ter filhos.

tipo 2

Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo II, sabe-se que neste caso o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo I.
Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo II; embora a obesidade não leve, necessariamente ao diabetes. 0 Diabetes Tipo II é um distúrbio comum, afetando 2-10% da população. Todos os diabéticos tipo II produzem insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas.
O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de usar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células.
Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica". Os sintomas do Diabetes Tipo II são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "brando" que o Tipo I. 0 Diabetes Tipo II deve ser levado a sério; embora seus sintomas possam permanecer desapercebidos por muito tempo, pondo em sério risco a saúde do indivíduo.
Fonte: www.geocities.com
Diabetes
Um dos processos metabólicos do organismo é a conversão de alimentos em energia e calor dentro do corpo.
Os alimentos são constituídos de três nutrientes principais:
Carboidratos
Proteínas
Gorduras
Obtém-se energia de qualquer uma das três classes, porém os carboidratos são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada na forma de glicogênio para a corrente sanguínea, mantendo normais os níveis de glicose no sangue.
Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, produzida pelo pâncreas, fazendo com que o hormônio chegue aos receptores de insulina na superfície das células.
Quando a glicemia (açúcar no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que este excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células. O fígado pára de degradar glicogênio e passa a estocar glicose do sangue para uso posterior. Após a ação da insulina, esta se degrada. Desse modo o organismo sempre renova a insulina utilizada no metabolismo.
O Diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose não é utilizada como nutriente pelo corpo, sendo eliminada na urina. Existem diferenças nas causas e na gravidade deste distúrbio. Por isso, classifica-se a diabete em dois tipos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
Diabetes 
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TIPO 1

No Diabetes Tipo 1 (insulino-dependente), as células do pâncreas são incapazes de produzir o hormônio. Se não há insulina circulando pelo corpo em concentrações ideais, a absorção de glicose fica prejudicada. Desse modo as células não são supridas pela glicose e o nível de glicose circulante fica elevado. A solução é injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue. Não há uma forma de administração oral da insulina, pois ela é degradada no estômago em uma forma inativa.
Não há como fazer as células produtoras de insulina no pâncreas retomarem sua função endócrina. O transplante de um pâncreas sadio ou de células produtoras de insulina de um pâncreas sadio estão em estágio experimental. O tratamento para o portador deste tipo de diabete é uma dieta correta e administração de insulina por toda a vida.
A causa deste tipo de diabetes ainda não é conhecida. Fatores hereditários parecem ter um papel importante, mas o distúrbio, em geral, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com Diabetes na família, não devem ter restrições quanto a ter filhos.
Diabetes 
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TIPO 2

Embora não se conheça a causa do Diabete Tipo 2, sabe-se que nesta patologia o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabete Tipo 1. Também há uma relação entre a obesidade e o Diabete Tipo 2, embora a obesidade não leve, necessariamente, ao Diabete. O Diabete Tipo 2 é um distúrbio comum, afetando 5 a 10% da população.
No Diabete do Tipo 2 as células do pâncreas são capazes de produzir insulina e mantêm esta função durante toda a vida do paciente. O principal motivo que faz os níveis de glicose no sangue permanecerem altos é a incapacidade das células musculares e adiposas de utilizarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose presente no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Os sintomas do diabete Tipo 2 são menos pronunciados, mas deve ser tratada com extrema cautela, pois é uma patologia que pode por em risco a saúde do indivíduo.

Diagnóstico

Em um paciente diabético Tipo 1, não tratado, o metabolismo da glicose pelas células do corpo é reduzido e o excesso de glicose presente no sangue é eliminado pela urina. Esta condição produz muitos sintomas.
Os mais freqüentes são:
Perda de Peso
Fadiga
Poliúria
Sede excessiva
Uma pessoa com estes sintomas pronunciados pode ser facilmente diagnosticado como portadora do Diabetes Tipo 1. Os portadores do Diabetes Tipo 2 apresentam diversos níveis de gravidade e sintomas, podendo passar por um período (até de muitos anos) em que não se suspeitará do Diabetes.
Para um diagnóstico apropriado do Diabetes o médico deve conhecer a concentração de glicose no sangue do paciente. Em indivíduos não diabéticos, o nível normal de glicose no sangue é aproximadamente de 5 mmol/l (90 mg/dl). Logo após uma refeição este nível aumenta para, aproximadamente, 7 mmol/l (126 mg/dl). O nível raramente é inferior a 3,5 mmol/l (63 mg/dl). Geralmente não detecta-se glicose na urina em concentrações inferiores a 10 mmol/l (180 mg/dl).

Teste para estabelecer níveis de glicose no sangue e na urina

A presença de glicose na urina é um meio indireto de testar o excesso de glicose presente no sangue. A maneira correta de testar a glicosúria é detectar o o nível de glicose, através de uma amostra de sangue, lhe dá uma medida mais precisa. Os níveis de glicose são obtidos através de uma fita reativa. Existem, também, medidores que podem “ler” a fita e dar uma medição mais precisa.
Os testes de glicose através de uma amostra de sangue devem ser feitos:
Por orientação de seu médico ou de acordo com as suas necessidades
Diariamente antes de dormir
Antes de decisões sobre refeições, exercícios, etc
Seria ideal realizar um perfil glicêmico periodicamente. Os laboratórios podem fazer um exame chamado hemoglobina glicosada, ou HbA1, que indicará os níveis de glicose no seu sangue durante os últimos 120 dias.

Teste para cetonas

No diabete a glicose não é absorvida pelas células, que utilizam outros meios de obtenção de energia, o principal deles através de corpos cetônicos produzidos pela degradação de ácidos graxos. Se o Diabetes não é bem controlado, o seu corpo pode produzir quantidades excessivas de cetonas que podem causar uma condição grave conhecida como cetoacidose.
Embora esta condição se desenvolva vagarosamente, deve-se preveni-la, reduzindo o nível de glicose no sangue quando este for alto. Os testes de cetona devem,ser realizados em situações de febre, diarréia, doença ou estresse.
Nos Casos de dúvida em relação ao diagnóstico: Diabete Mellitus Tipo 1ou 2 ?
Para resolver este problema, os auto-anticorpos para Diabete Tipo I podem ser de grande valia. O resultado dos exames mostrando a presença dos anticorpos confirma o diagnóstico de Diabete Tipo I. Negativo, pode ser que os níveis de anticorpos estejam baixos e o processo auto-imune se desenvolveu lentamente.
Neste caso, pode ser difícil a definição do diagnóstico. O anti-DAG tem conseguido resolver grande parte desses casos por ser mais sensível que o ICA e IAA.
Teste de Tolerância a Glicose Endovenoso (GTTEV): este teste tem sido útil nos casos em que os parentes de 1º grau apresentam positividade destes anticorpos. Tem o objetivo de acompanhar o grau de comprometimento da célula beta no processo auto-imune.
Teste do Sustacal: avaliar a reserva da célula beta. Importante no diabetes tipo I ou para avaliar a melhora da secreção de insulina
Teste do Glucagon: este teste também é importante na diferenciação entre o Diabete mellitus tipo I e II.
Fonte: www.virtual.epm.br

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