Grupo
Bom Dia
Iago
Barreto e João Silveira
Adaptação
da obra de Antoine de Saint-Exupéry
Personagens
Pequeno
Príncipe: Criança compreendendo omundo
Piloto:
Crítica ao adulto que perdeu os sonhos
Flor:
Crítica as amizades falsas
Rei:
Crítica ao poder
Vaidoso:
Crítica a vaidade da sociedade
Bêbado:
Crítica aos vícios da humanidade
Empresário:
Critica ao trabalho excessivo
Acendedor:
Critica aos regulamentos sem sentido
Geógrafo:
Crítica a descrença do valor humano e das escolhas ruins
Raposa:
Critica a desvalorização da amizade
Pequeno
Príncipe
Entra piloto
Oi, olá Bom dia
como vão, obviamente vocês já foram ou são crianças, sabe quando eu era criança
eu sempre gostei de animais principalmente as Jibóias, sabe aquelas cobras bem
grandes, eu vi num programa que elas podem engolir um elefante inteiro, baseado
nessa informação eu desenhei o meu desenho N°1 ( Mostra o desenho) Bonito não, pois é, meu pai disse que era um
chapéu então fiz para ele o meu desenho de N°2 , bom ele me perguntou “o que
diabos um elefante fazia dentro de um chapéu, com o insucesso dos desenhos N°1
e N °2 abandonei uma brilhante carreira de pintor e virei alem de piloto, um
ser humano fechado
-ƒ- Piloto
sai,Barulho de avião caindo black-out
Cena 1
Narrador: O
pequeno príncipe
Piloto: O que,
onde estou (para a platéia), oh não meu avião, está quebrado (se sentando no
chão), como vou sair desse deserto agora( examina o avião ) Graças a Deus posso
consertá-lo.
-ƒ- Piloto começa a
trabalhar no avião, Entra o Pequeno Príncipe.
Príncipe:
Desenha-me um carneiro
Piloto: Hã,
quem e você menino?
Príncipe:
Desenha-me um carneiro
Piloto: Você
está perdido? Porque estamos à milhas de qualquer terra habitada.
Príncipe: Isso
não importa. Só te peço que me desenhe um carneiro.
Piloto: Eu não
sei. Não desenho há muito tempo e estou ocupado com coisas sérias agora(
Irritado). Você deve ser produto da minha imaginação
-ƒ- Príncipe
belisca piloto e ele grita
Príncipe:Se eu
fosse irreal isso não doeria
Piloto: Ah meu
Deus, o que você quer afinal
Príncipe: Que
me desenhes um carneiro
Piloto: Está
bem
-ƒ- Piloto começa a
desenhar e Principe mexe no avião
Príncipe: Você
caiu do céu também?
Piloto: Cai.
(Pensa) Também? De onde tu vens.
-ƒ- Príncipe aponta
pro céu
Príncipe: Em um
planeta de nosso sistema solar tem uma lua muito pequena , lá que eu moro
Piloto Mas,
como veio parar aqui ?
Príncipe: Cai
do céu, assim como você .
Piloto: Como
ira voltar?
Príncipe: Boa
pergunta. (Tom de brincadeira)
Piloto: Aqui
está seu carneiro ( Entregando um papel para Príncipe)
Príncipe: Isso
não e um carneiro, é um bode, veja tem chifres
Piloto: Não tem
problema( constrangido), veja desenhei outros.
Príncipe: Esse
está muito doente, esse muito velho, e ahhhhhhhhh(assustado) que jibóia
apavorante. Porque desenhou isso.
Piloto: Hã,
você entendeu o desenho
Príncipe: Claro
que sim é uma jibóia
Piloto: Meu pai
disse que era um chapéu
Principe:
(imitando um critico de arte): Claramente ele não tinha senso artístico para
avaliar ... bla, bla , bla(ri)
Piloto: é, meu
pai falava assim mesmo
Príncipe: Ele
te amava?
Piloto: Me
amava, mas não demonstrava da maneira mais compreensível, entende?
Príncipe: No
meu planeta, eu possuía uma flor que vivia a mentir para mim, mas me amava, foi
por causa dela que eu tenho passeado pelo sistema solar
Piloto: O que
fez por onde passou, não existe vida fora da Terra.
Príncipe: Claro
que existe, de onde você vem.
Piloto: Não,
não existe não é lógico!
Príncipe:
Existe sim (com raiva virando de costas)Você não acha que num sistema solar tão
grande existam só os seres humanos no universo inteiro, deve ser horrível ser
gente grande a gente perde a imaginação e a fé que só crianças tem(cólera).
Piloto:
Desculpe(com vergonha), (pensa) me conte suas viagens
Príncipe: Eu
posso(êxtase), então tudo bem... tudo começa no
meu planeta
Black-out
Cena
2
Está em cena
Flor encolhida prestes a se desabrochar, entra pequeno Principe e encara a Flor
enquanto ela desabrocha em uma dança mimica
Flor: Ah, eu
acabo de despertar, fico toda despenteada nesse horário da manha,( encara
pequeno príncipe) não fique assustado, nunca viu uma flor bela que falasse
-ƒ- Principe
consente
Flor: Pois eu
também nunca vi um menino que more sozinho em um planeta(irritada)
Principe: Eu
não moro sozinho eu... eu ...
Flor: Você...
você...(ironizando)
Principe: Eu
não preciso responder isso a você(irritado)
Flor: (se
fazendo de coitada) Por que você é tão rude?
Principe: O
que, eu não fui rude
Flor começa a
chorar
Principe: Não,
desculpe
Flor: Estou
bem, deixe-me
Príncipe: Você
me perdoa?
Flor: Perdôo,
mas com uma condição(melancólica)
Príncipe: Qual?
Flor: Que você
cuide de mim(controladora)
Príncipe: Como?
Flor: Quero que
me proteja do frio, traga-me proteção contra o frio
-ƒ- Príncipe sai e
traz um agasalho
Flor: agora
estou com calor traga-me um ventilador
-ƒ- Príncipe traz
um ventilador
Flor: Deixe,
está fazendo tudo errado: traga- me água
Príncipe: Por
que está sendo tão chata?(irritado)
Flor: Porque
está sendo rude comigo?(Melancólica)
Príncipe:
Porque você está abusando de mim!
Flor: Desculpe,
é por que te amo
Príncipe: Oh
desculpe
Flor: Agora
traga-me minha água
Príncipe: Não,
você já está fazendo de novo
Flor: O que,
você que é muito chato!
Príncipe: Eu
não sou chato
Flor: Sai
daqui, estou indisposta
-ƒ- Príncipe sai de
cena
Flor: Espere,
estou só agora
-ƒ-Principe entra
Flor: Traga um guarda sol pra mim sim?
Príncipe: Não!
Flor: Por que está sendo tão rude...
Príncipe Não! Pare... eu também a amo, por isso vou sair um
pouco,
Flor: Sair? Por quanto tempo?
Príncipe: Não sei
Flor: Para onde
Príncipe: Pelo universo
Flor: Adeus
Príncipe: Não para sempre!(sorri)
-ƒ- Príncipe sai
Cena 3
-ƒ- Acena se
desenrola num planeta onde esta o rei sentado em uma poltrona, e o Pequeno
príncipe entra.
Rei: Há, um
súdito
Príncipe: Não,
eu sou o pequeno príncipe.
Rei:
Aproxima-te para eu te ver melhor
-ƒ- Príncipe
aproxima-se e boceja
Rei: O quê?(com
raiva). Não sabe que e falta de etiqueta bocejar na frente do Rei.
Príncipe:
Desculpe, é que estou muito cansado
Rei: Então(pensativo),
eu te ordeno que bocejes, é uma ordem
Príncipe: Agora
eu não estou conseguindo
Rei: Eu ordeno
então que bocejes quando quiser!
Príncipe: Posse
te fazer uma pergunta?
Rei: Ordeno que
me perguntes!
Príncipe: Sobre
o que você reina?
Rei: Sobre todo
o sistema solar!
Príncipe: E ele
te obedece?
Rei: Claro, mas
eu dou ordens fáceis, como existam, girem, brilhem.
Príncipe: O
senhor é realmente um rei?
Rei: Um
verdadeiro rei pode viver numa casca de noz e se considerar rei do espaço infinito.
Príncipe: Ok
(refletindo), acho que eu vou indo.
Rei: Ordeno que
vás ?
-ƒ- Príncipe sai
Black-out
Cena 4
-ƒ- Esta em cena o
vaidoso se olhando em um espelho, e entra o pequeno príncipe
Pequeno
príncipe: Bom dia, tu tens um chapéu engraçado
Vaidoso: É para
agradecer aos elogios.Ei, você podia me admirar
Príncipe: Como?
Vaidoso: Diga
que eu sou bonito
Príncipe: Você
é bonito
Vaidoso:
Obrigado, eu sei, agora diga que eu sou belo
Príncipe:
Podemos fazer outra coisa?
Vaidoso: Claro,
eu tenho uma brincadeira. É assim você pega uma mão e bate na outra, vamos
Príncipe bate
palmas e vaidoso incentiva o publico a fazer o mesmo também
Vaidoso: Isso,
isso meus fãs!...
Príncipe: E
agora?
Vaidoso : Diga
que eu sou belo
Príncipe:Acho
melhor eu ir indo( constrangido)
-ƒ- Príncipe sai
vaidoso corre atrás
Vaidoso: Não
espere, me admire(para, olha pro publico, escolhe um e diz)Você, vamos me
admire
Black-out
Cena 5
-ƒ- Bêbado em cena
bebendo, entra o pequeno príncipe
Príncipe: O que
esta fazendo?
Bêbado:
Bebendo(alegre)
Príncipe:
Porque você bebe? Isso te faz mal.
Bêbado: Para
esquecer.
Príncipe:
Esquecer de quê?
Bêbado: Que
tenho vergonha( Melancólico)
Príncipe:
Vergonha de quê?
Bebado: E isso
é da sua conta
Pricipe: Não,
digo não sei! Só sou curioso
Bêbado: Eu
tenho vergonha de beber(chorando)
Principe:
Então, você, bebe, pra esquecer, que tem, vergonha, de beber(pausadamente
valorizando o paradoxo)
Bebado:
Sim(choramingando)
-ƒ- Começa a encher
a cara e príncipe sai de fininho
Black-out
Cena 6
-ƒ- Está em cena o
homem de negócios pequeno príncipe
Empresário:
Três e dois são cinco, sete e cinco são doze, ufa, são quinhentos e um milhões
seiscentos e vinte e dois mil, setecentos e trinta e um.
Príncipe:
Quinhentos milhões de quê(surpreso)?
Empresário:
Dessas coisinhas que brilham, ah não sei, não tenho tempo para isso, sou um
sujeito muito sério
Príncipe: Por
acaso seriam as estrelas?
Empresário: Sim
é isso, eu as administro, conto e reconto, avalio, rotulo vendo, compro,
patenteio, registro e reciclo
Príncipe: Você
consegue falar isso bem rápido três vezes?(ironizando)
Empresário: Meu
serviço não é brincadeira(irritado)
Príncipe:
Desculpe, mas pra que te serve isso?
Empresário:
Para ser rico, assim posso comprar outras estrelas, e depois planetas, depois
galáxias depois universos, depois realidades, depois o continuo espaço tempo!
Principe: E
depois?
Empresário: E
depois, e depois eu não sei, eu me aposento vou para um lugarzinho isolado,
depois estudo filosofia, depois escrevo um livro para motivar outras pessoas a
seguir meu caminho
Príncipe: O
caminho de trabalhar uma vida toda para só desfrutar no final, vocês adultos
são estranhos!
Empresário:
Claro que não, Sou um sujeito sério, não tenho tempo para frivolidades
Príncipe: Você
é feliz?
Empresário:
Claro que sim, sou rico!, Digo, bom, não sei, ah esqueça, eu sou um homem sério
não tenho tempo para pensar na vida, vá embora daqui
Pequeno
príncipe sai de cena
Empresário: Eu
sou feliz, o que vocês estão olhando(para a platéia)
Black-out
Cena
7
-ƒ- Acendedor de lampiões em cena com um lampião, e entra o
Pequeno Príncipe
Principe: Oi
Bom Dia
Acendedor: Boa noite(
apaga o lampião através do Black-out)
-ƒ- ascende o lampião
Acendedor: Bom Dia quem e você, eu sou o Acendedor de
Lampião, e você (repetição proposital visando a loucura do personagem)
Príncipe: Sou o
Pequeno Príncipe, por que voce faz isso
Acendedor: Acender e
apagar o lampião, essa é a minha função meu planeta tem uma rotação muito
rápida por isso o serviço é constante, Boa noite (apaga o lampião)
-ƒ Ascende o lampião
Príncipe: Por
quê?
Acendedor: É o
regulamento metade do dia eu deixo o lampião aceso à outra metade deixo apagado
Boa noite (apaga as luzes)
-ƒ- acende as luzes
Príncipe: Quem fez o regulamento?
Acendedor: Eu fiz?
Príncipe: Por quê?
Acendedor: Para haver ordem:
Príncipe: Porque ordem?
Acendedor: Para eu poder descansar em paz!
Príncipe: Você não parece em paz
Acendedor: Boa noite ( apaga as luzes)
-ƒ- ascende às luzes
Acendedor: Porque o regulamento é ruim
Príncipe: Porque você não o muda
Acendedor: A gente
não muda o regulamento, a gente o respeita
Príncipe: Você
é estranho e infeliz
Acendedor: Você é
criança e não entende, boa noite (apaga as luzes)
Príncipe: Adeus
-ƒ- Luzes acendem e príncipe já sai durante o black-out
Acendedor: Eu sou feliz eu respeito o regulamento
Cena 8
-ƒ- Geógrafo
em cena, entra príncipe
Geógrafo, Ah,
eis um explorador (êxtase)
Príncipe: Eu
não sou explorador! Eu sou...
Geógrafo: Tens
viajado muito? (êxtase)
Príncipe: Por
todo o sistema solar!
Geógrafo: Então
é um explorador em potencial, conte-me de suas viagens(êxtase)
Príncipe: Bom
eu conheci um Rei um bêbado, um vaidoso, um homem de negócios...
Geógrafo: Eu
não quero saber de pessoas, e sim de características dos lugares, fale de seu
planeta (êxtase)
Príncipe: Bom,
é bem pequeno, tem três vulcões, dois extintos, mas nunca se sabe
Geógrafo: Nunca
se sabe (Repetindo)
Príncipe: E tem
uma flor, minha flor
Geógrafo:
Flores são efêmeras(êxtase)
Príncipe: O que
quer dize efêmera?
Geógrafo: Que
esta ameaçada de desaparecer brevemente (êxtase)
Príncipe: Ela
esta ameaçada, e eu a deixei sozinha (remorso)
Geografia:
Deixe de remorsos e continue suas explorações, ira ganhar muito mais (êxtase)
Príncipe: Que
planeta me aconselha a visitar?
Geógrafo: A
Terra goza de boa reputação, mas venha me contar o que descobriu para eu
registrar
Príncipe;
Porque se importa tanto com isso?
Geógrafo:
Porque é o que eu faço (êxtase)
Príncipe: Por
quê?
Geógrafo:
Porque sim! (pensativo)
Príncipe:
Porque você faz isso, você gosta disso?
Geógrafo:
Não!(triste)
Príncipe: Então
porque você faz, porque você é geógrafo?
Geógrafo: A
gente não faz o que a gente quer principezinho a gente faz o que a gente faz!
Príncipe:
Porque?
Geógrafo: Pare
de me perguntar coisas que não são coisas de geografia, ou saia
daqui!(irritado)
-ƒ- Príncipe sai
indiferente
Geógrafo: Eu
queria ser bailarino(deprimido)
Black-out:
Cena 9
Pequeno
príncipe em cena
Príncipe: Então
essa é a Terra, muito maior que os outros planetas
Raposa entra
Raposa: Olá
Príncipe: Olá
Raposa: Eu sou
a Raposa
Príncipe: Eu
sou o pequeno príncipe(pensa e diz) Estou tão sozinho, gostaria de brincar
comigo?
Raposa: Não
posso, ainda não me cativaram
Príncipe:
(Pensa) O que quer dizer cativar?
Raposa: É algo
esquecido pelos homens significa criar laços
Príncipe: Criar
laços?
Raposa: Exato.
Tu não és ainda para mim, senão um garoto igual aos outros, eu não tenho
necessidade de ti, e tu também não tem necessidade de mim. Não passo aos teus
olhos senão uma raposa igual a todas as outras, mas se tu me cativas, nos
teremos necessidade um do outro, será para mim único no mundo. E eu serei para
ti única no mundo...
Príncipe:
Começo a compreender. Eu tenho uma flor no meu planeta que me cativou...
Raposa: Outro
planeta?
Príncipe: Sim.
Raposa: Existe
caçadores no teu planeta
Príncipe: Não,
é bem pequeno onde moro
Raposa:E
galinhas, existem lá?
Príncipe: Não
Raposa: Nada e
perfeito, minha vida e monótona eu caço galinhas e os caçadores me caçam, ei
porque não me cativas
Príncipe: O que
é preciso?
Raposa:
Primeiro paciência e depois tempo
Príncipe: Eu
ate gostaria, mas... eu não tenho tempo, a Terra é bem grande e eu preciso
conhecer tudo...
Raposa: Nos só
conhecemos bem aquilo que cativamos. Hoje o homem não tem tempo, compra tudo
pronto em lojas, mas como não existem lojas de amigos, eles não tem mais
amigos, então cativa-me!
Príncipe: Eu
não posso...
-ƒ- Vai embora
correndo e raposa chora,
Raposa: E vocês, já cativaram alguém, se não me
cativem! Por favor!
Black-out
Cena 10
-ƒ- Piloto e
príncipe em cena
Piloto: Como
são belas tuas lembranças, veja aqui está teu carneiro
Príncipe: É uma
caixa
Piloto: O
carneiro está dentro dela, é a casinha dele
Príncipe:
Obrigada( abraça o piloto)
Piloto se
emociona e retribui
Príncipe: ( mudando para melancolia) Agora
preciso ir, preciso ir para casa cuidar da minha flor, e do meu carneiro
Piloto: Como
você irá?
Príncipe: Hoje
a noite, uma viagem espiritual semelhante à morte..
Piloto:
(assustado)Morte?
Príncipe: Vai
parecer que eu morri, mas não será verdade, peço que durmas e não abra os
olhos, porque será triste
Piloto: Não
faça isso
Black-out
-ƒ- Piloto e
príncipe dormindo, príncipe acorda vai ate biombo e pega uma cobra, piloto
acorda assustado, mas não alerta sua presença, príncipe é picado pela cobra e
tomba, Piloto o pega antes de cair no chão e joga cobra para longe
Príncipe: Falei
para não acordar
Piloto:
(chorando)Por que fez isso?
Príncipe:
Porque estás chorando?
Piloto: Porque
você me cativou...
Principe: Não
se preocupe tudo dará certo no final, se eu realmente te cativei, vai olhar
para cima, para o sistema solar e lembrar dos lugares que eu visitei, e quando
olhar as estrelas vai lembrar do meu riso...(morre)
Black-out e
cadáver do príncipe desaparece, piloto exita e depois sorri
Piloto: Sei que
meu amigo esta lá em cima em algum lugar
-ƒ- Entra os outros
personagens um a um e falam: Em algum lugar
-ƒ- Narrador entra
e recita o poema acaso
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso
Fim