"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 5 de maio de 2013


Grupo Bom Dia
Iago Barreto e João Silveira

Adaptação da obra de Antoine de Saint-Exupéry


Personagens

Pequeno Príncipe: Criança compreendendo omundo

Piloto: Crítica ao adulto que perdeu os sonhos

Flor: Crítica as amizades falsas

Rei: Crítica ao poder

Vaidoso: Crítica a vaidade da sociedade

Bêbado: Crítica aos vícios da humanidade

Empresário: Critica ao trabalho excessivo

Acendedor: Critica aos regulamentos sem sentido

Geógrafo: Crítica a descrença do valor humano e das escolhas ruins

Raposa: Critica a desvalorização da amizade


Pequeno Príncipe

Entra piloto

Oi, olá Bom dia como vão, obviamente vocês já foram ou são crianças, sabe quando eu era criança eu sempre gostei de animais principalmente as Jibóias, sabe aquelas cobras bem grandes, eu vi num programa que elas podem engolir um elefante inteiro, baseado nessa informação eu desenhei o meu desenho N°1 ( Mostra o desenho)  Bonito não, pois é, meu pai disse que era um chapéu então fiz para ele o meu desenho de N°2 , bom ele me perguntou “o que diabos um elefante fazia dentro de um chapéu, com o insucesso dos desenhos N°1 e N °2 abandonei uma brilhante carreira de pintor e virei alem de piloto, um ser humano fechado

-ƒ- Piloto sai,Barulho de avião caindo black-out

Cena 1

Narrador: O pequeno príncipe

Piloto: O que, onde estou (para a platéia), oh não meu avião, está quebrado (se sentando no chão), como vou sair desse deserto agora( examina o avião ) Graças a Deus posso consertá-lo.

-ƒ- Piloto começa a trabalhar no avião, Entra o Pequeno Príncipe.

Príncipe: Desenha-me um carneiro

Piloto: Hã, quem e você menino?

Príncipe: Desenha-me um carneiro

Piloto: Você está perdido? Porque estamos à milhas de qualquer terra habitada.

Príncipe: Isso não importa. Só te peço que me desenhe um carneiro.

Piloto: Eu não sei. Não desenho há muito tempo e estou ocupado com coisas sérias agora( Irritado). Você deve ser produto da minha imaginação

-ƒ- Príncipe belisca piloto e ele grita

Príncipe:Se eu fosse irreal isso não doeria

Piloto: Ah meu Deus, o que você quer afinal 

Príncipe: Que me desenhes um carneiro

Piloto: Está bem

-ƒ- Piloto começa a desenhar e Principe mexe no avião

Príncipe: Você caiu do céu também?

Piloto: Cai. (Pensa) Também? De onde tu vens.

-ƒ- Príncipe aponta pro céu

Príncipe: Em um planeta de nosso sistema solar tem uma lua muito pequena , lá que eu moro

Piloto Mas, como veio parar aqui ?

Príncipe: Cai do céu, assim como você .

Piloto: Como ira voltar?

Príncipe: Boa pergunta. (Tom de brincadeira)

Piloto: Aqui está seu carneiro ( Entregando um papel para Príncipe)

Príncipe: Isso não e um carneiro, é um bode, veja tem chifres

Piloto: Não tem problema( constrangido), veja desenhei outros.

Príncipe: Esse está muito doente, esse muito velho, e ahhhhhhhhh(assustado) que jibóia apavorante. Porque desenhou isso.

Piloto: Hã, você entendeu o desenho

Príncipe: Claro que sim é uma jibóia

Piloto: Meu pai disse que era um chapéu

Principe: (imitando um critico de arte): Claramente ele não tinha senso artístico para avaliar ... bla, bla , bla(ri)

Piloto: é, meu pai falava assim mesmo

Príncipe: Ele te amava?

Piloto: Me amava, mas não demonstrava da maneira mais compreensível, entende?

Príncipe: No meu planeta, eu possuía uma flor que vivia a mentir para mim, mas me amava, foi por causa dela que eu tenho passeado pelo sistema solar

Piloto: O que fez por onde passou, não existe vida fora da Terra.

Príncipe: Claro que existe, de onde você vem.

Piloto: Não, não existe não é lógico!

Príncipe: Existe sim (com raiva virando de costas)Você não acha que num sistema solar tão grande existam só os seres humanos no universo inteiro, deve ser horrível ser gente grande a gente perde a imaginação e a fé que só crianças tem(cólera).


Piloto: Desculpe(com vergonha), (pensa) me conte suas viagens

Príncipe: Eu posso(êxtase), então tudo bem... tudo começa no  meu planeta

Black-out

Cena 2

Está em cena Flor encolhida prestes a se desabrochar, entra pequeno Principe e encara a Flor enquanto ela desabrocha em uma dança mimica

Flor: Ah, eu acabo de despertar, fico toda despenteada nesse horário da manha,( encara pequeno príncipe) não fique assustado, nunca viu uma flor bela que falasse

-ƒ- Principe consente

Flor: Pois eu também nunca vi um menino que more sozinho em um planeta(irritada)

Principe: Eu não moro sozinho eu... eu ...

Flor: Você... você...(ironizando)

Principe: Eu não preciso responder isso a você(irritado)

Flor: (se fazendo de coitada) Por que você é tão rude?

Principe: O que, eu não fui rude

Flor começa a chorar

Principe: Não, desculpe

Flor: Estou bem, deixe-me

Príncipe: Você me perdoa?

Flor: Perdôo, mas com uma condição(melancólica)

Príncipe: Qual?

Flor: Que você cuide de mim(controladora)

Príncipe: Como?

Flor: Quero que me proteja do frio, traga-me proteção contra o frio

-ƒ- Príncipe sai e traz um agasalho

Flor: agora estou com calor traga-me um ventilador

-ƒ- Príncipe traz um ventilador

Flor: Deixe, está fazendo tudo errado: traga- me água

Príncipe: Por que está sendo tão chata?(irritado)

Flor: Porque está sendo rude comigo?(Melancólica)

Príncipe: Porque você está abusando de mim!

Flor: Desculpe, é por que te amo

Príncipe: Oh desculpe

Flor: Agora traga-me minha água

Príncipe: Não, você já está fazendo de novo

Flor: O que, você que é muito chato!

Príncipe: Eu não sou chato

Flor: Sai daqui, estou indisposta

-ƒ- Príncipe sai de cena

Flor: Espere, estou só agora

-ƒ-Principe entra

Flor: Traga um guarda sol pra mim sim?

Príncipe: Não!

Flor: Por que está sendo tão rude...

Príncipe Não! Pare... eu também a amo, por isso vou sair um pouco,

Flor: Sair? Por quanto tempo?

Príncipe: Não sei

Flor: Para onde

Príncipe: Pelo universo

Flor: Adeus

Príncipe: Não para sempre!(sorri)

-ƒ- Príncipe sai



Cena 3

-ƒ- Acena se desenrola num planeta onde esta o rei sentado em uma poltrona, e o Pequeno príncipe entra.

Rei: Há, um súdito

Príncipe: Não, eu sou o pequeno príncipe.

Rei: Aproxima-te para eu te ver melhor

-ƒ- Príncipe aproxima-se e boceja

Rei: O quê?(com raiva). Não sabe que e falta de etiqueta bocejar na frente do Rei.

Príncipe: Desculpe, é que estou muito cansado

Rei: Então(pensativo), eu te ordeno que bocejes, é uma ordem

Príncipe: Agora eu não estou conseguindo

Rei: Eu ordeno então que bocejes quando quiser!

Príncipe: Posse te fazer uma pergunta?

Rei: Ordeno que me perguntes!

Príncipe: Sobre o que você reina?

Rei: Sobre todo o sistema solar!

Príncipe: E ele te obedece?

Rei: Claro, mas eu dou ordens fáceis, como existam, girem, brilhem.

Príncipe: O senhor é realmente um rei?

Rei: Um verdadeiro rei pode viver numa casca de noz e se considerar rei do espaço infinito.

Príncipe: Ok (refletindo), acho que eu vou indo.

Rei: Ordeno que vás ?

-ƒ- Príncipe sai

Black-out

Cena 4

-ƒ- Esta em cena o vaidoso se olhando em um espelho, e entra o pequeno príncipe

Pequeno príncipe: Bom dia, tu tens um chapéu engraçado

Vaidoso: É para agradecer aos elogios.Ei, você podia me admirar

Príncipe: Como?

Vaidoso: Diga que eu sou bonito

Príncipe: Você é bonito

Vaidoso: Obrigado, eu sei, agora diga que eu sou belo

Príncipe: Podemos fazer outra coisa?

Vaidoso: Claro, eu tenho uma brincadeira. É assim você pega uma mão e bate na outra, vamos

Príncipe bate palmas e vaidoso incentiva o publico a fazer o mesmo também

Vaidoso: Isso, isso meus fãs!...

Príncipe: E agora?

Vaidoso : Diga que eu sou belo

Príncipe:Acho melhor eu ir indo( constrangido)

-ƒ- Príncipe sai vaidoso corre atrás

Vaidoso: Não espere, me admire(para, olha pro publico, escolhe um e diz)Você, vamos me admire

Black-out

Cena 5

-ƒ- Bêbado em cena bebendo, entra o pequeno príncipe

Príncipe: O que esta fazendo?

Bêbado: Bebendo(alegre)

Príncipe: Porque você bebe? Isso te faz mal.

Bêbado: Para esquecer.

Príncipe: Esquecer de quê?

Bêbado: Que tenho vergonha( Melancólico)

Príncipe: Vergonha de quê?

Bebado: E isso é da sua conta

Pricipe: Não, digo não sei! Só sou curioso

Bêbado: Eu tenho vergonha de beber(chorando)

Principe: Então, você, bebe, pra esquecer, que tem, vergonha, de beber(pausadamente valorizando o paradoxo)

Bebado: Sim(choramingando)

-ƒ- Começa a encher a cara e príncipe sai de fininho

 Black-out

Cena 6

-ƒ- Está em cena o homem de negócios pequeno príncipe

Empresário: Três e dois são cinco, sete e cinco são doze, ufa, são quinhentos e um milhões seiscentos e vinte e dois mil, setecentos e trinta e um.

Príncipe: Quinhentos milhões de quê(surpreso)?

Empresário: Dessas coisinhas que brilham, ah não sei, não tenho tempo para isso, sou um sujeito muito sério

Príncipe: Por acaso seriam as estrelas?

Empresário: Sim é isso, eu as administro, conto e reconto, avalio, rotulo vendo, compro, patenteio, registro e reciclo

Príncipe: Você consegue falar isso bem rápido três vezes?(ironizando)

Empresário: Meu serviço não é brincadeira(irritado)

Príncipe: Desculpe, mas pra que te serve isso?

Empresário: Para ser rico, assim posso comprar outras estrelas, e depois planetas, depois galáxias depois universos, depois realidades, depois o continuo espaço tempo!

Principe: E depois?

Empresário: E depois, e depois eu não sei, eu me aposento vou para um lugarzinho isolado, depois estudo filosofia, depois escrevo um livro para motivar outras pessoas a seguir meu caminho

Príncipe: O caminho de trabalhar uma vida toda para só desfrutar no final, vocês adultos são estranhos!

Empresário: Claro que não, Sou um sujeito sério, não tenho tempo para frivolidades

Príncipe: Você é feliz?

Empresário: Claro que sim, sou rico!, Digo, bom, não sei, ah esqueça, eu sou um homem sério não tenho tempo para pensar na vida, vá embora daqui

Pequeno príncipe sai de cena

Empresário: Eu sou feliz, o que vocês estão olhando(para a platéia)

Black-out

Cena 7
-ƒ- Acendedor de lampiões em cena com um lampião, e entra o Pequeno Príncipe

Principe: Oi Bom Dia

Acendedor: Boa noite( apaga o lampião através do Black-out)

-ƒ- ascende o lampião

Acendedor: Bom Dia quem e você, eu sou o Acendedor de Lampião, e você (repetição proposital visando a loucura do personagem)

Príncipe: Sou o Pequeno Príncipe, por que voce faz isso

Acendedor: Acender e apagar o lampião, essa é a minha função meu planeta tem uma rotação muito rápida por isso o serviço é constante, Boa noite (apaga o lampião)

-ƒ Ascende o lampião

Príncipe: Por quê?

Acendedor: É o regulamento metade do dia eu deixo o lampião aceso à outra metade deixo apagado Boa noite (apaga as luzes)

-ƒ- acende as luzes

Príncipe: Quem fez o regulamento?

Acendedor: Eu fiz?

Príncipe: Por quê?

Acendedor: Para haver ordem:

Príncipe: Porque ordem?

Acendedor: Para eu poder descansar em paz!

Príncipe: Você não parece em paz

Acendedor: Boa noite ( apaga as luzes)

-ƒ- ascende às luzes

Acendedor: Porque o regulamento é ruim

Príncipe: Porque você não o muda

 Acendedor: A gente não muda o regulamento, a gente o respeita

Príncipe: Você é estranho e infeliz

Acendedor: Você é criança e não entende, boa noite (apaga as luzes)

Príncipe: Adeus

-ƒ- Luzes acendem e príncipe já sai durante o black-out

Acendedor: Eu sou feliz eu respeito o regulamento

Cena 8

 -ƒ- Geógrafo em cena, entra príncipe

Geógrafo, Ah, eis um explorador (êxtase)

Príncipe: Eu não sou explorador! Eu sou...

Geógrafo: Tens viajado muito? (êxtase)

Príncipe: Por todo o sistema solar!

Geógrafo: Então é um explorador em potencial, conte-me de suas viagens(êxtase)

Príncipe: Bom eu conheci um Rei um bêbado, um vaidoso, um homem de negócios...

Geógrafo: Eu não quero saber de pessoas, e sim de características dos lugares, fale de seu planeta (êxtase)

Príncipe: Bom, é bem pequeno, tem três vulcões, dois extintos, mas nunca se sabe

Geógrafo: Nunca se sabe (Repetindo)

Príncipe: E tem uma flor, minha flor

Geógrafo: Flores são efêmeras(êxtase)

Príncipe: O que quer dize efêmera?

Geógrafo: Que esta ameaçada de desaparecer brevemente (êxtase)

Príncipe: Ela esta ameaçada, e eu a deixei sozinha (remorso)

Geografia: Deixe de remorsos e continue suas explorações, ira ganhar muito mais (êxtase)

Príncipe: Que planeta me aconselha a visitar?

Geógrafo: A Terra goza de boa reputação, mas venha me contar o que descobriu para eu registrar

Príncipe; Porque se importa tanto com isso?

Geógrafo: Porque é o que eu faço (êxtase)

Príncipe: Por quê?

Geógrafo: Porque sim! (pensativo)

Príncipe: Porque você faz isso, você gosta disso?

Geógrafo: Não!(triste)

Príncipe: Então porque você faz, porque você é geógrafo?

Geógrafo: A gente não faz o que a gente quer principezinho a gente faz o que a gente faz!

Príncipe: Porque?

Geógrafo: Pare de me perguntar coisas que não são coisas de geografia, ou saia daqui!(irritado)

-ƒ- Príncipe sai indiferente    

Geógrafo: Eu queria ser bailarino(deprimido)

Black-out:

Cena 9

Pequeno príncipe em cena

Príncipe: Então essa é a Terra, muito maior que os outros planetas

Raposa entra

Raposa: Olá

Príncipe: Olá

Raposa: Eu sou a Raposa

Príncipe: Eu sou o pequeno príncipe(pensa e diz) Estou tão sozinho, gostaria de brincar comigo?

Raposa: Não posso, ainda não me cativaram

Príncipe: (Pensa) O que quer dizer cativar?

Raposa: É algo esquecido pelos homens significa criar laços

Príncipe: Criar laços?

Raposa: Exato. Tu não és ainda para mim, senão um garoto igual aos outros, eu não tenho necessidade de ti, e tu também não tem necessidade de mim. Não passo aos teus olhos senão uma raposa igual a todas as outras, mas se tu me cativas, nos teremos necessidade um do outro, será para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

Príncipe: Começo a compreender. Eu tenho uma flor no meu planeta que me cativou...

Raposa: Outro planeta?

Príncipe: Sim.

Raposa: Existe caçadores no teu planeta

Príncipe: Não, é bem pequeno onde moro

Raposa:E galinhas, existem lá?

Príncipe: Não

Raposa: Nada e perfeito, minha vida e monótona eu caço galinhas e os caçadores me caçam, ei porque não me cativas

Príncipe: O que é preciso?

Raposa: Primeiro paciência e depois tempo

Príncipe: Eu ate gostaria, mas... eu não tenho tempo, a Terra é bem grande e eu preciso conhecer tudo...

Raposa: Nos só conhecemos bem aquilo que cativamos. Hoje o homem não tem tempo, compra tudo pronto em lojas, mas como não existem lojas de amigos, eles não tem mais amigos, então cativa-me!

Príncipe: Eu não posso...

-ƒ- Vai embora correndo e raposa chora,

Raposa:  E vocês, já cativaram alguém, se não me cativem! Por favor!

Black-out

Cena 10

-ƒ- Piloto e príncipe em cena

Piloto: Como são belas tuas lembranças, veja aqui está teu carneiro

Príncipe: É uma caixa

Piloto: O carneiro está dentro dela, é a casinha dele

Príncipe: Obrigada( abraça o piloto) 

Piloto se emociona e retribui

 Príncipe: ( mudando para melancolia) Agora preciso ir, preciso ir para casa cuidar da minha flor, e do meu carneiro

Piloto: Como você irá?

Príncipe: Hoje a noite, uma viagem espiritual semelhante à morte..

Piloto: (assustado)Morte?

Príncipe: Vai parecer que eu morri, mas não será verdade, peço que durmas e não abra os olhos, porque será triste

Piloto: Não faça isso

Black-out 

-ƒ- Piloto e príncipe dormindo, príncipe acorda vai ate biombo e pega uma cobra, piloto acorda assustado, mas não alerta sua presença, príncipe é picado pela cobra e tomba, Piloto o pega antes de cair no chão e joga cobra para longe

Príncipe: Falei para não acordar

Piloto: (chorando)Por que fez isso?

Príncipe: Porque estás chorando?

Piloto: Porque você me cativou...

Principe: Não se preocupe tudo dará certo no final, se eu realmente te cativei, vai olhar para cima, para o sistema solar e lembrar dos lugares que eu visitei, e quando olhar as estrelas vai lembrar do meu riso...(morre)

Black-out e cadáver do príncipe desaparece, piloto exita e depois sorri

Piloto: Sei que meu amigo esta lá em cima em algum lugar

-ƒ- Entra os outros personagens um a um e falam: Em algum lugar

-ƒ- Narrador entra e recita o poema acaso

Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso

Fim     

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