"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sábado, 29 de novembro de 2014

O Soldado de Chumbo

O Soldado de Chumbo
Era uma vez vinte e cinco soldados de chumbo, todos irmãos, porque tinham sido todos feitos da mesma colher de cozinha. Tinham armas aos ombros e olhavam em frente, muito elegantes nos seus uniformesencarnados e azuis. — Soldados de chumbo! — foi a primeira coisa que ouviram neste mundo, quando levantaram a tampa da caixa onde estavam.
Um rapazinho tinha dado esse grito e batido as palmas; tinham-lhos dado como prenda de anos, e ele colocou-os em cima de uma mesa. Os soldados eram todos iguais uns aos outros — exceto um, que só tinha uma perna; fora o último a ser moldado e já não havia chumbo que chegasse. No entanto, mantinha-se de pé tão bem como os outros que tinham duas pernas, e é ele o herói desta história.
Na mesa onde os colocaram havia muitos outros brinquedos, mas aquele em que se reparava logo era um castelo de papel. Pelas suas janelinhas via-se o interior das salas. À frente havia pequenas árvores à volta de um pedaço de espelho, a fingir que era um lago. Cisnes de cera pareciam flutuar na sua superfície e olhavam para o seu reflexo. Toda a cena era um encanto, mas o mais bonito de tudo era uma menina que estava à porta; também ela era feita de papel, mas tinha uma fina saia, uma estreita fita azul cruzada nos ombros, como se fosse um xale, presa por uma brilhante lantejoula quase do tamanho da cara.
A encantadora criaturinha tinha os braços estendidos, porque era uma bailarina; tinha mesmo uma perna tão levantada que o soldado de chumbo nem conseguia vê-la; então ele pensou que ela só tinha uma perna, tal como ele.
"Ora aí está a mulher que me convém", pensou ele. "Mas é tão importante; ela vive num castelo, e eu tenho uma caixa... e estamos vinte e cinco lá dentro! Não há espaço para ela, com certeza. Mas posso tentar conhecê-la."
Então, deitou-se ao comprido atrás de uma caixa de rapé que estava em cima da mesa; daí podia ver bem a dançarina de papel, que continuava de pé numa só perna sem perder o equilíbrio.
Quando anoiteceu, todos os outros soldados de chumbo foram guardados na caixa e as crianças foram para a cama. Nessa altura, os brinquedos começaram a brincar; jogaram às visitas, às escolas, às batalhas e às festas.
Os soldados de chumbo chocalhavam na caixa, porque também queriam brincar, mas não conseguiam levantara tampa. Os quebra-nozes davam cambalhotas e a pena da ardósia rangia a escrever; o barulho era tanto que o canário acordou e se meteu na conversa —
O relógio bateu a meia-noite. Crac! — a tampa da caixa de rapé abriu-se e saltou de lá de dentro um duendezinho negro. Não havia rapé dentro da caixa — afinal era um truque, umboneco que saltava de uma caixa.
— Soldado de chumbo! — guinchou o duende. — Deixa de olhar para ela!
Mas o soldado de chumbo fingiu não ouvir.
— Muito bem, então amanhã vais ver! — disse o duende.
Quando amanheceu e as crianças se levantaram outra vez, puseram o soldado de chumbo no parapeito da janela. Pode ter sido culpa do duende, ou talvez de uma corrente de ar — seja como for, a janela abriu-se de repente, e o soldado de chumbo caiu da altura de três andares para a rua. Foi uma queda terrível! A perna apontava para cima, tinha a cabeça para baixo, e acabou por ficar com a baioneta espetada entre as pedras da calçada.
A criada e o rapazinho foram para a rua à procura dele, mas, embora quase o pisassem, não conseguiram vê-lo. Se ele tivesse gritado: "Estou aqui!", tê-lo-iam encontrado facilmente, mas ele achou que não era um comportamento correto começar a gritar estando fardado.
Depois, começou a chover; caíam grossas pingas — era um valente aguaceiro. Quando acabou, passaram por ali dois rapazes da rua.
— Olha! Disse um deles. — Está aqui um soldado de chumbo. Vamos metê-lo num barco.
Fizeram um barco de papel de jornal, puseram o soldado de chumbo no meio e fizeram-no deslizar pela valeta cheia de água. Lá foi ele a toda a velocidade e os dois rapazes corriam a seu lado a bater palmas. Meu Deus, que grandes ondas havia naquela valeta, que marés! Tinha sido uma grande chuvada.
O barco de papel balançava para baixo e para cima, por vezes andando às voltas, até o soldado de chumbo ficar completamente tonto. Mas manteve-se firme como sempre, sem mexer um músculo, sempre a olhar em frente e com a arma ao ombro.
De repente, o barco entrou num túnel. Oh, como estava escuro, tão escuro como na caixa lá em casa!
"Para onde irei agora?", pensou o soldado de chumbo. "Sim, isto deve ser obra do duende.
Os dois únicos que não se mexeram foram o soldado de chumbo e a pequena bailarina; ela continuava apoiada na ponta do pé, com os braços estendidos; ele parado firmemente na sua única perna, sem nunca tirar os olhos dela.
Ah! Se ao menos a jovem estivesse aqui no barco comigo, não me importava que a escuridão fosse duas vezes maior."
Subitamente, da sua casa no túnel, saiu uma grande ratazana da água.
— Tens passaporte? — perguntou. — Não podes entrar sem passaporte!
Mas o soldado de chumbo não disse uma palavra; limitou-se a segurar a arma ainda com mais força.
O barco seguiu em frente, e, atrás dele, a ratazana, a persegui-lo. Ai! Como ela rangia os dentes e gritava para os paus e palhas que boiavam na água:
— Obriguem-no a parar! Agarrem-no! Não pagou a portagem! Não mostrou o passaporte!
Mas nada conseguia fazer parar o barco, porque a corrente era cada vez mais forte. O soldado de chumbo avistou a luz do dia no fim do túnel, mas, ao mesmo tempo, ouviu um rugido que bem podia ter assustado o homem mais valente. Imaginem! Mesmo no fim do túnel, a corrente desembocava num grande canal. Era tão terrível para ele como seria para nós um mergulho numa gigantesca queda de água.
Mas como podia ele parar? Já estava perto da beira. O barco continuou a sua corrida, e o pobre soldado de chumbo aguentou-se o mais firme possível — ninguém podia dizer que tivesse piscado um olho.
De repente, o pequeno barco rodopiou três ou quatro vezes e encheu-se de água até acima; que podia acontecer senão afundar-se?! O soldado de chumbo ficou de pé, com água até ao pescoço; o barco afundava-se cada vez mais, com o papel a ficar todo mole, até que, por fim, a água cobriu a cabeça do soldado de chumbo. Ele pensou na linda bailarina que nunca mais veria e lembrou-se da letra de uma canção:
Em frente, em frente, soldado do império!
Não receies o perigo nem o cemitério!
Depois, o barco de papel desfez-se completamente.
O soldado de chumbo caiu e foi logo engolido por um peixe.
Oh, como estava escuro na barriga do peixe! Ainda era pior do que o túnel e muito mais apertado. Mas a coragem do soldado de chumbo manteve-se inalterável; lá ficou, firme como sempre, ainda de arma ao ombro. O peixe nadava que nem um louco, virava-se e revirava-se, e depois ficou absolutamente quieto. Qualquer coisa luziu como um relâmpago — e então tudo à sua volta ficou claro como o dia e uma voz gritou:
— O soldado de chumbo!
O peixe tinha sido pescado, levado para a praça, vendido e levado para a cozinha, onde a cozinheira o cortara com uma grande faca. Pegou no soldado, segurando-o pela cintura com o polegar e o indicador, e levou-o para a sala, para que toda a família visse a extraordinária personagem que tinha viajado dentro do peixe. Mas o soldado de chumbo não se sentia nada orgulhoso. Puseram-no de pé em cima da mesa e então — bem, o mundo é assim mesmo! — ele viu que estava na mesma sala onde as suas aventuras tinham começado; lá estavam as mesmas crianças; lá estavam os mesmos brinquedos; lá estava o belo castelo de papel com a graciosa bailarina à porta. Continuava apoiada num perna, com a outra bem levantada no ar. Ah! Ela também era firme! O soldado de chumbo estava profundamente comovido; gostaria de ter chorado lágrimas de chumbo, mas isso não era comportamento de um soldado. Olhou para ela, e ela olhou para ele, mas não trocaram uma palavra.
E então aconteceu uma coisa estranha. Um dos rapazinhos pegou no soldado de chumbo e atirou-o para a lareira. Não tinha qualquer motivo para fazer isto; deve ter sido outra vez culpa do duende da caixa de rapé.
O soldado de chumbo ficou emoldurado pelas chamas.
O calor era intenso, mas se vinha do fogo ou do seu amor ardente ele não sabia.
As suas cores brilhantes já tinham desaparecido — mas se tinham sido lavadas pela água durante a viagem ou pelo seu desgosto ninguém sabia. Olhou para a linda bailarina, e ela olhou para ele; sentiu que estava a derreter-se, mas continuou firme, de arma ao ombro. Subitamente, a porta abriu-se; uma aragem apanhou a bailarina de papel, que voo como uma sílfide direitinha à lareira e ao soldado de chumbo, que a esperava; aí se transformou numa chama e desapareceu.
O soldado também derreteu rapidamente, ficando reduzido a um montinho de chumbo; e no dia seguinte, quando a criada limpou a lareira, encontrou-o entre as cinzas — do feitio de um coraçãozinho de chumbo.
E a bailarina? Dela só encontraram a lantejoula, preta como a fuligem.

Autoria: Hans Christian Andersen 


A Baleia Alegre

 A Baleia Alegre, fábula infantil




A baleia é o maior animal do planeta. E, com todo esse seu tamanho, sem querer pode tornar-se uma ameaça aos outros animais, caso não tome alguns cuidados.

A baleiazinha era jovem cheia de vontade de brincar, nadar e saltar. Era cheia de vida e sempre muito bem disposta.

- Que mosca mordeu você? Perguntavam os outros habitantes do mar.



Ninguém sabia a resposta. Mas a verdade era que a baleiazinha estava causando graves problemas aos pescadores.

Eles saíam inocentemente em seus pequenos botes e, de repente, encontravam-se com uma muralha de ondas, levantadas pelas brincadeiras dela. E assim, quase sempre soçobravam.

Mais de um pescador havia morrido afogado e a baleiazinha continuava brincando perto da costa, alheia às desgraças que causava.


- Baleiazinha, fico muito contente vendo você sentir-se tão feliz e brincalhona. Mas, por ser estouvada, já causou algumas desgraças aos pescadores, disse-lhe o golfinho.

- Oh! Lamento muito, amigo golfinho! Exclamou a baleiazinha, muito arrependida. Diga-me o que posso fazer para remediar o mau que causei? Perguntou ela.

- Basta que você brinque em alto mar, longe da costa, aconselhou-a ele.

A baleiazinha tinha um coração bondoso. Desejosa de fazer o bem aos outros e evitar novos prejuízos para os pescadores, rumou para o mar alto. A partir desse dia acabaram-se as desgraças dos pobres pescadores. E a baleiazinha pode continuar a alegrar os habitantes do mar, sem prejudicar os habitantes da terra.




Que tal montar uma maquete de rua ou bairro? Abaixo, você encontrará um texto com interpretação sobre a rua e também os moldes e instruções para montar a maquete de uma rua ou bairro:











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Como fazer um castelo medieval para maquete utilizando sucata?

Eu estava pesquisando sobre maquetes de castelo, quando encontrei esta idéia superlegal, e além disto utilizando sucata. Vamos dar os devidos créditos aos criadores pois eles merecem! A idéia é do Educacional.com, e achei lindo, além de poder auxiliar a tantos que escrevem pedindo por isto! Liza

Como um pouquinho de esforço, e algumas coisa que iriam para o lixo, você pode fazer este incrivel Castelo Medieval!

Material necessário:
* Cola
* Tesouras (sem ponta)
* Fita adesiva
* Caixa do tecido
* Caixa da pizza
* Caixa de sabonete
* Tubo de palel toalha
* Caixa do ovo
* Jornal
* Pote de achocolatado
* Copos descartavéis
* Caixa de sapato
* Caixas de sabão em pó
* Tinta acrilica
* Esponja
* Pincel
1. Use a caixa de papelão para fazer a estrutura principal de seu castelo, (chamada de sustento) escolha uma caixa que seja proporcional a seus brinquedos de ação. Corte um dos lados da caixa para o acesso interior e reforce todas as emendas com a fita adsiva. Corte janelas, portas onde você preferir.
2. Torres da caixa de leite. Corte uma caixa retangular ao meio, a seguir corte janelas de ambas as metades para fazer 2 bases da torreta. Corte uma caixa pequena em forma de cerca e cole às partes superiores das bases. Corte as passagens secretas do sustento da caixa de papelão (veja etapa 7), a seguir cole as torretas terminadas à parte superior.
3. Fundação da caixa da pizza. Cole sua base de castelo em uma caixa limpa da pizza (colada fechada). Você pode igualmente usar uma folha de papelão.
4. Torres do tubo de papel toalha (ou vários de papel higienico colados com fita)Determine onde suas torres unirão ao castelo, a seguir corte as entradas e nas janelas da torre. Cole as torres no lugar.
5. Caixa de ovos para o balcão. Corte uma seção 3 espaços para ovos de uma caixa vazia do ovo, e coloe sob uma abertura no castelo.
6. Arco de pedras de jornal. Role uma folha de jornal e prenda com fita adesaiva acima da entrada principal. Cole um cabo ou barbante a cada lado do ponte elevadiça , à parte superior da porta.
7. Corredor secreto. Antes de unir as torres, os furos cortados na parte superior da caixa de papelão para sua corrediça do tubo e a rampa (veja a página seguinte). Certifique-se que os furos são grandes bastante para que as figuras caibam completamente. 8.Mezanino de caixa de sabão ou cereal. Corte ao meio, faça uma abertura da porta, e prenda a caixa à parte superior do castelo.
9. Quartos de lata de achocolatado. Corte portas e janelas de uma lata de plástico ou papelão (um pote de doce ou margarina funciona bem). Prenda a seu mezanino
10. Varanda de copo descartavél. O corte um copo descartavél, criando abas laterais, como mostrado, a seguir prenda o copo na frente de uma janela ou de uma porta.
11. Sotão de caixa de sapato. Corte uma caixa de sapato ou uma outra caixa pequena como (a) mostrado, a seguir coloque-a dentro de seu castelo para dar forma a um quarto interior. Em seguida, prenda a tampa da caixa de sapato (b) sobre o quarto criando um sotão ou um segundo andar. Para a estabilidade, igualmente prenda o sotão às paredes internas do castelo.
12. Tubo e deslizante para passagem segreta. Corte um tubo de toalha de papel, encaiche entre o assoalho e a abertura do telhado para o corredor secreto, dobrando as extremidades e cortando uma entrada na parte inferior. Para a corrediça, corte um tubo em parcialmente longitudinalmente e prenda no lugar entre o sotão e a outra abertura.
13. Escadaria de caixa de sabonete ou fósforo. Corte caixas ao meio e prenda junto como mostrado. Prenda as escadas no lugar.
14. Pintura. Cubra todas as junções e emendas com a fita adesiva para um revestimento mais liso, a seguir pinte seu castelo para dentro e para fora com tinta acrílica.
15. Carimbe os tijolos. Uma vez que a pintura está seca, use uma parte pequena de esponja e de uma tinta de cor diferente para adicionar tijolos.
16. Faça cones de papel e cole parte superior de uma torre, como mostrado acima para a direita.
17. Faça bandeirinhas com papel colorido cole a base delas em um palitinho de churrasco e prenda parte superior da torre.
Pronto! Ai está seu próprio castelo com passagem segreta e tudo.

Fonte: Educacional.com

Contato: espacoeducarliza@yahoo.com.br
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Moldes de carros, ônibus, meios de transporte para recortar, montar ou usar em maquetes!

     Os moldes de carros podem ser utilizados para dar vida a diversas situações em sala de aula. Além de divertida e prazerosa, a atividade de recortar e montar  pode ser incluída no projeto, no conteúdo da sua aula ou em diversas situações, seja em Artes ou demais disciplinas.

    Os assuntos passíveis de serem abordados variam, desde Meios de Transporte até o uso em maquetes, montagem para utilizar como objetos concretos em contagem matemática (uma espécie de caixa de cálculos), desenvolvimento da coordenação motora, visomotora etc. 

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