"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O aluno e o professor como pessoas: conhecendo o professor (Parte 2)

Na parte 1 sobre o tema " O aluno e o professor como pessoas" vimos alguns teóricos que estudaram sobre as diferenças entre os alunos e sobre a importância de considerar essas diferenças a fim de utilizar os melhores métodos na busca pelo melhor aprendizado.
Agora, veremos as diferenças na perspectiva dos professores. Continuem acompanhando...

Para Díaz, a deficiência de metodologia de ensino por parte dos professores não é só produto de deficiência na formação pedagógica. De acordo com uma pesquisa da revista TIME, os melhores professores não são aqueles que se utilizam de técnicas de ensino "refinadas", mas sim os que, estimulados por seu entusiasmo para contagiar seus alunos com o amor à sua disciplina, encontravam maneiras próprias de comunicar e ensinar.

A metodologia seguida pelo professor reflete sobretudo uma "mentalidade", um sistema de crenças e valores, quase que uma "cosmovisão". Uma parte importante dessa "cosmovisão" é o conceito que se tem do homem e de sua capacidade de crescimento. Outra parte é o conceito que se tem da sociedade e da necessidade ou não de sua transformação.



No texto, após um estudo feito pela Universidade da Califórnia, o autor classifica os professores em seis "tipos". Então, vamos acompanhar essa classificação:

1. O PROFESSOR TIPO INSTRUTOR DE 'AUTÔMATOS'


O professor do tipo "instrutor" procura ajudar o aluno a adquirir a capacidade de responder imediatamente sem necessidade de pensar. Nessas aulas os estudantes pouco mais fazem que recitar definições, explicações e generalizações que memorizam a partir das exposições do professor ou de um texto ou apostila dados por ele. O aluno se converte numa máquina de dar respostas corretas, um autômato, nada mais.

O instrutor é uma autoridade máxima e o aluno tem poucas alternativas oferecidas ou exigidas. Os alunos são obrigados a conseguir uma proficiência que não depende do raciocínio e devem aprender um conjunto de informações de uma forma mais ou menos mecânica. Esse tipo de professor é comum nos cursos rápidos de preparação para a iniciação à educação secundária ou universitária ("vestibulares"), mas seus semelhantes não são raros nas IES.

2. O PROFESSOR QUE SE CONCENTRA NO CONTEÚDO

Este tipo de professor afirma que sua primeira tarefa consiste em cobrir sistematicamente as matérias de sua disciplina para assim ajudar os alunos a dominá-las. Ele tem plena certeza das matérias que devem ser tratadas e aprendidas. Considera uma tolice a opinião de que o processo de ensinar e de aprender deva consistir numa pesquisa conjunta. Se utiliza a pesquisa o faz apenas como um problema previamente estruturado.

Este professor dá menos importância à originalidade  que o fato do aluno aprender toda a matéria que já foi descoberta no passado. A idéia de aprender algo à partir da troca de experiências e do diálogo com os alunos é para esse tipo de professor é completamente estranho ao objetivo de ensinar e aprender.

Ele concebe um aluno que já domina o conteúdo apresentado em suas aulas (ou quer enganar-se disso).

3. O PROFESSOR QUE SE CONCENTRA NO PROCESSO DE INSTRUÇÃO

Diferente do tipo anterior, esse professor se concentra em conseguir que seus alunos tratem a matéria com os mesmos métodos e processos com que ele os trata. Aí você pode questionar: "Mas como assim?". Trata-se do professor que impõe um modelo de raciocínio e exige que seus alunos demonstrem (imitem) nos exercícios, avaliações etc. os mesmo procedimentos para alcançar determinado resultado ou raciocínio.

Este professor transmite a impressão de autoridade e de independência que. Entretanto, ao analisarmos sua postura, observamos que tudo gira em torno dele, do que ele pensa, das suas formulações.

Podemos diferenciar o professor que se concentra na instrução, do professor que se concentra no conteúdo, da seguinte forma: o primeiro, concentra-se no processo e o segundo no produto.

4. O PROFESSOR QUE SE CONCENTRA NO INTELECTO DO ALUNO

Para este tipo de professor, o processo de ensino-aprendizagem deve concentra-se na própria atividade racional. Para ele, deve-se dar muito mais importância ao como e ao “porquê” do saber, que ao que. Preocupa-se sobretudo em desenvolver as habilidades intelectuais do aluno.

Este tipo de professor utiliza a análise e a solução de problemas como o principal artifício do ensino, porém dá mais importância ao intelecto que às atitudes e emoções do estudante. o problema é, para ele, apenas um recurso para a tarefa didática, e não um assunto com o qual se compromete como pessoa.

5. O PROFESSOR QUE SE CONCENTRA NA PESSOA TOTAL

Esse professor tem muito de comum com o tipo D, pois ambos concentram-se no estudante. A diferença é que o professor E não acredita que o desenvolvimento intelectual deva ou possa ser desligado dos outros aspectos da personalidade humana, tais como os fatores afetivos e não-racionais da identidade e da intimidade.


Esse tipo de professor considera o ensino como um desafio global à pessoa do estudante, que o obriga a buscar respostas ainda não aprendidas, e a experimentá-las. Ele acha que o estudante deve ser tratado como pessoa integral, pois separando-se o mundo intelectual do resto, o processo de crescimento do estudante na direção de um ser adulto torna-se seriamente comprometido.

6. O PROFESSOR QUE TEM UMA VISÃO ESTRUTURAL DA SOCIEDADE

Esse tipo de professor não é citado na pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, como os cinco tipos anteriores, pois como afirma Díaz, esse professor possui características típicas de professores de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Aí você pergunta: "Como assim?"

Este professor considera o aluno, ai matérias a ensinar, e a si mesmo, como partes inseparáveis de um contexto "societal", isto é, de uma sociedade historicamente estruturada em estratos dominantes e estratos dominados; sociedade que, por sua vez, está imersa num mundo onde certas sociedades competem com outras ou dominam outras, provocando as reações de conflito ou de libertação que hoje são assuntos das notícias em jornais e revistas. Ele considera possível que a educação esteja sendo usada pelo establishment dominante para consolidar e perpetuar sua situação privilegiada.

A metodologia didática deste último tipo de professor, obviamente, será radicalmente diferente da utilizada pelos tipos anteriores, principalmente pelo caráter de engajamento ou compromisso liberador que sua visão dos problemas da sociedade exige dele e de seus alunos.

Esse último tipo de classificação de professores é útil pelo menos para nos alertar para um fato importante: o de que a opção metodológica feita pelo professor pode ter efeitos decisivos sobre a formação da mentalidade do aluno, de sua “cosmovisão”, de seu sistema de valores e, finalmente, de seu modo de viver. Alguém disse, uma vez, que, "enquanto os conteúdos do ensino informam, os métodos de ensino “formam”.
Efetivamente, dos conteúdos do ensino, o aluno aprende datas, fórmulas, estruturas, classificações, nomenclaturas, cores, pesos, causas, efeitos, etc. Dos métodos ele aprende a ser livre ou submisso; seguro ou inseguro; disciplinado ou organizado; responsável ou irresponsável; competitivo ou cooperativo. Dependendo de sua metodologia, o professor pode contribuir para gerar uma consciência crítica ou uma memória fiel, uma visão universalista ou uma visão estreita e unilateral, uma sede de aprender pelo prazer de aprender e resolver problemas, ou uma angústia de aprender apenas para receber um prêmio e evitar um castigo.




Do exame do problema das diferenças pessoais entre alunos e entre professores, à luz da teoria e das pesquisas, uma idéia parece ter ficado bem clara: Não há um método bom para todos. Como a dinâmica interna de cada aluno é diferente da dos demais, uns encontram desafio e satisfação onde outros acham aborrecimento e frustração. Por sua vez, cada professor é um ser humano com crenças e emoções diversas.
Como pode o professor resolver o problema das diferenças individuais e a escolha de métodos? Não existe uma receita pronta para oferecer. Somente é possível afirmar com McKeachie que, na medida em que o professor faz questão de conhecer cada vez mais as diferenças entre seus alunos, mais motivado ele ficará para variar e experimentar novos métodos, alternando os de exposição com os de discussão, os de transmissão por meios mecânicos, os métodos de projeto e estudo dirigido etc., observando sempre que tipos de alunos aprendem melhor com que tipo de método.

Aos poucos, professor será capaz de identificar quais são as diferenças de personalidade mais determinantes nas diferenças de aprendizagem. Isto lhe ajudará a agrupar seus alunos por tipos e adequar seus métodos aos diversos tipos.

No processo, o professor irá concentrando-se mais nos alunos como pessoas totais do que na matéria a ensinar. A meta final é o desenvolvimento da empatia, aquela capacidade de perceber situações e sentir emoções da maneira como o aluno as percebe e sente, graças à identificação e à simpatia que o professor sente para com aquele.

É óbvio que só pode desenvolver simpatia e empatia, aquele professor que olha e trata seus alunos como pessoas humanas que vivem em uma sociedade específica, neste momento, e não como meras unidades do "corpo discente".

Vamos refletir sobre nossa prática, amigos e amigas da pedagogia!

Você pode baixar o texto na íntegra (Partes 1 e 2 do tema "O aluno e o professor como pessoas") AQUI


Peça de Tetro: João e Maria


Narrador:Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
Mãe:
- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
João:
- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
Narrador:E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho. Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
Maria:
- Agora estamos os dois com fome e perdidos!Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
Narrador:
A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:
João:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Narrador:
Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
João:
- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Narrador:
Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
Bruxa:- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.(os dois estavam morrendo de fome)
Narrador
Então viram a casa de perto:
Maria:- Uuuuau!
Narrador:
As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas.
Maria: Uhmmm!
Bruxa:
- Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
Narrador:
E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces. Mas, que nada:A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
Bruxa:
- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
Narrador:
A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...Prendeu João numa gaiola e disse:
Bruxa:
- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Narrador:
Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
Bruxa:
- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!Narrador:João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Narrador:
Foi na cozinha que teve uma idéia:Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
Maria:
- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
Bruxa:
- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Narrador:
Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.Bruxa:- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
Narrador:
E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Fim



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Peça: Os animais



Ocasião em que a música foi usada:

Tema: ANIMAIS

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Ocasião em que a música foi usada:
R: Aniversário da Escola

2 - Nome da música:
R: TARTARUGA

3 - Nome do CD / Artista que canta a música:
R: CD MEU MUNDO CRIANÇA - Tereza Vilela e Chico Brasil

4 - Link da música para baixar ou onde encontrá-la:
R: http://rapidshare.com/files/64494531/MEU_MUNDO_CRIAN_A.rar.html

5 - Descrição detalhada da coreografia:
R:
TARTARUGA, TARTARUGUINHA
ANDA MUITO DEVAGAR
(as crianças em círculo, andando de gatinho, uma atrás da outra)

CARREGA A CASA NAS COSTAS
(levanta o corpo, continuando de joelhos, batem as maos nas costas)

NÃO TEM PRESSA DE CHEGAR
(faz sinal de negação usando as duas mãos no alto)

QUANDO CHEGA NUMA ESQUINA
(continuam engatinhando)

ELA OLHA P LÁ E P CÁ
E SE NÃO AVISTA NADA
(param e olham de um lado p o outro)

COMEÇAM A ATRAVESSAR
(continuam engantinhando)

MAS NO MEIO DO CAMINHO
VEM CORRENDO UM COELHINHO
(uma criança entra correndo no centro da rodinha, e percorre a roda, depois sai)

E BUMBA PRA CATUMBA
Q CAPOTE ELA LEVOU
(as crianças caem de barriga p cima)

DE BARRIGA P CIMA ELA FICOU
(batem as maos na barriga)

RECLAMOU, RECLAMOU,
(ainda deitadas, balaçam as maos e pes no alto, como se fosse um chilique)

E DEPOIS PENSOU
(batem o dedinho na cabeça)

BALANÇOU, BALANÇOU, BALANÇOU, BALANÇOU
(rolam o corpo de um lado p outro, balançando)

E DE PÉ NOVAMENTE ELA FICOU
(voltam p posição de gatinho e balançam o bumbum ate o final da musica)

bjos

OLHA QUE LINDO ! EU ENCONTREI NO BLOG DA JACIRA GERMANA

Bolsinha




Beijiiiiiiiiiiiiiiiinhos...


SÁBADO, 27 DE MARÇO DE 2010

Espantalho e leãozinho






Dois modelinhos para as amiguinhas fazerem com as crianças.

SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?



Por Lidia Maria Kroth

Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?
A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo.
Segundo Heloisa Lück  (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “
A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência:
- intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;
- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;
- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;
- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;
- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.
Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”
Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.
O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer,  EU SOU.
Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.
O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.
Partindo da condição comum de educadores, cada um  desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.
A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.
O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.
O desenvolvimento de uma concepção  crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.



Fonte:http://www.psicopedagogia.com.br