"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Diabetes e depressão - O que fazer?

Data de publicação: 31/10/2011
 
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Lara Ferreira Guerra
Ser portador de uma doença crônica, seja ela qual for, pode nos deixar mais suscetíveis a desenvolver uma depressão; isso ocorre porque, muitas vezes, não estamos preparados, nem dispostos emocionalmente, a atender às exigências diárias do tratamento. Em relação à pessoa que tem diabetes não é diferente, pois diabetes mal controlado aumenta bastante as chances de ter depressão.
Mas, e como identifico se estou com depressão? Bem, de forma resumida, os sintomas mais comuns são:
  • Tristeza, desânimo, pena de si mesmo;
  • Sensação de “vazio” de sentimentos;
  • Falta de apetite (às vezes apetite em excesso);
  • Falta de desejo sexual;
  • Insônia (ou sono em excesso);
  • Pensamentos pessimistas que não saem da cabeça;
  • Irritabilidade;
  • Pouca concentração na leitura ou dificuldade em guardar na memória o que leu;
  • Choro à toa ou dificuldade para chorar;
  • Baixa auto-estima;
  • Falta de interesse por atividades simples como tomar banho e assistir televisão, ou por coisas que gostava de fazer e pessoas com as quais gostava de conviver;
  • Idéias de morte e tentativa de suicídio, etc.
Na verdade, não é necessário apresentar todos esses sintomas, mas a permanência de dois ou mais durante mais de duas semanas, já é um aviso para se procurar um médico.
É importante também salientar que tristeza é diferente de depressão. Quando se está triste por qualquer motivo, a pessoa tem momentos de bom humor e consegue realizar as tarefas do dia-a-dia; já na depressão, há uma tristeza mais prolongada, interferindo em todos os aspectos da vida, inclusive na execução das tarefas diárias pela falta de vitalidade e ânimo.
Existem ainda alguns mitos que foram criados em torno da depressão e que, muitas vezes, atrasam a procura pelo tratamento adequado, como: “Depressão passa só com pensamento positivo”; “Depressão é preguiça, é falta de força de vontade”; “Depressão é doença só de adulto”; etc. Além disso, sabe-se que uma grande parte dos deprimidos não procuram ajuda profissional, tentam se tratar com receitas caseiras, uso de vitaminas, busca religiosa e outros recursos. Muitas vezes, isso ocorre devido ao preconceito em relação ao psiquiatra ou ao psicólogo.
Em termos práticos do tratamento, é importante saber que as pessoas que têm diabetes e depressão sofrem muito mais do que as que têm apenas diabetes. Com a depressão os custos médicos são mais elevados e há maiores possibilidades do aparecimento de complicações do diabetes, já que a pessoa não tem ânimo para se cuidar. Logo, tanto no diabetes como na depressão, tomar a medicação recomendada, seguir uma alimentação equilibrada, além da atividade física e apoio psicológico (se necessário) irão propiciar um melhor equilíbrio físico e emocional.
Lara Ferreira Guerra
Contato: larafguerra@hotmail.com
Psicóloga - CPR 13/3028

As Hipoglicemias e sua Insensibilidade em Alguns Diabéticos

Entre 10% e 15% dos diabéticos são incapazes de sentir as quedas bruscas de açúcar no sangue e sofrem hipoglicemias que podem ser graves

Data de publicação: 27/12/2011
Se esta manhã você saiu correndo de sua casa sem ter tomado café da manhã, com uma, apenas uma recordação de um jantar feito na noite anterior, talvez a concentração de glicose em seu sangue esteja baixando enquanto lê esta reportagem.
Mas não se preocupe. Seu organismo já terá colocado em andamento uma corrente de reações fisiológicas para remediar sua negligência e evitar que seu cérebro fique sem combustível.
Alguns diabéticos que dependem de injeções de insulina, no entanto, não desfrutam dessa proteção.
São insensíveis aos avisos do organismo diante da baixa pronunciada de açúcar no sangue e, portanto, propensos a sofrer hipoglicemias graves que põem em perigo sua saúde e, inclusive, sua vida. São as conhecidas hipoglicemias assintomáticas.
Se voltarmos ao corpo em jejum do leitor comum veremos que, por enquanto, as células beta de seu pâncreas vão suspender a produção de insulina para evitar que metabolize rapidamente o açúcar que ainda circula por seus vasos sanguíneos. Além do mais, as células alfa desse mesmo órgão começarão a secretar glucagom, um hormônio que extrai as reservas de glicose armazenadas no fígado em forma de glicogênio.
E, por último, seu cérebro vai ordenar que se secretem os hormônios do stress (adrenalina, noradrenalina, cortisol e hormônio do crescimento) para dar-lhe sinais de alarme, abrir-lhe o apetite e obrigar-lhe a tomar, ao fim, um lanche.
Se você for diabético insulinodependente a história aqui seria outra. Basicamente, seu pâncreas não poderia produzir insulina porque já não o faz há tempos. Dependeria das injeções exógenas deste hormônio, e se você se a aplicou faz uns minutos, agora nada vai poder limitar seu efeito.
Esse é o motivo pelo qual muitos diabéticos sofrem hipoglicemias com uma freqüência alta. A única coisa que podem fazer é comer algo que eleve rapidamente a concentração de glicose no sangue, e o fazem normalmente alertados por uma série de sintomas (maior apetite, sudorese, tremores, nervosismo, tontura, fraqueza, etc) que se desencadeiam quando a glicose desce abaixo de 55 miligramas por decilitro de sangue (As vezes abaixo de 70 mg/dl, em certas ocasiões, os sintomas são muito evidentes e é necessário atuar) "Valores menores de 55 não podem manter a função cerebral adequadamente", assinala Alfonso López Alva, do Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário de Canárias.
Alguns diabéticos, sem dúvida, são insensíveis a estes sintomas. A glicose no sangue baixa sem que nenhum sinal de aviso perceptível se manifeste em seu corpo.Ao não serem conscientes da necessidade de identificar a incipiente hipoglicemia, estão expostos a sofrer quedas bruscas de sua concentração de açúcar e, com isso, progressivamente, mudanças no comportamento, agressividade, perda de consciência, danos irreparáveis em seu cérebro e, inclusive, a morte. As possibilidades de que isso ocorra não são poucas, ainda que existem estratégias para evitá-lo.
A hipoglicemia é um fenômeno muito freqüente na vida dos diabéticos, especialmente naqueles que optam por seguir controle intensivo com múltiplas injeções de insulina para manter a concentração de glicose o mais próxima possível a de uma pessoa comum e assim evitar as complicações crônicas do diabetes.
Alguns estudos tem assinalado que os diabéticos insulinodependentes que tem hipoglicemias constantes com valores de glicemia abaixo de 55 mg/dl, durante 10% do tempo, sofrem uma média de dois episódios de hipoglicemia sintomática por semana e um de hipoglicemia grave ao ano. De fato, 2% de mortes em diabéticos tipo 1 é atribuída à hipoglicemia.Esta freqüência de baixas da concentração de açúcar é precisamente o principal fator contra os diabéticos insensíveis aos sintomas da hipoglicemia. "Quando uma pessoa está habituada a ter hipoglicemias porque as tem de maneira muito freqüente, o organismo se acostuma a estar nesta situação e, então, diminuem os sintomas de alarme", explica Alfonso López Alva, coordenador do grupo de trabalho sobre complicações na Sociedade Espanhola de Diabetes.
A solução para o paciente diabético com hipoglicemia assintomática passa por realizar com mais freqüência a monitorização de glicose no sangue capilar para suprir assim a falta de sensibilidade aos sintomas típicos de baixa das concentrações de glicose no sangue.

O fenômeno de se habituar a hipoglicemia

Uma investigação publicada o ano passado na revista Diabete, da Associação Americana de Diabetes, por pesquisadores do King's College de Londres, dava uma explicação neurológica ao fenômeno de habituação dos diabéticos as freqüentes hipoglicemias.Segundo este estudo, seria uma falha na resposta da amígdala e o córtex orbito frontal do cérebro diante da baixa da glicose o que poderia sugerir a existência de um fenômeno de habituação das funções de regulação da conduta que dê lugar à hipoglicemia assintomática.
De fato, alguns estudos apoiaram esta hipótese ao demonstrar que ao conseguir evitar as hipoglicemias de forma eficaz durante duas ou três semanas, reverte-se a perda de sensibilidade aos sintomas da hipoglicemia. Mas Alfonso López Alva, da Sociedade Espanhola de Diabete, alerta que esta evidência não deve levar os pacientes a relaxar o estrito controle glicêmico para evitar as hipoglicemias porque os valores de glicemia elevadas de forma sustentada podem conduzir a "gravíssimas complicações crônicas".
Uma dessas complicações, a neuropatia diabética (dano no sistema nervoso), pode estar por trás de alguns casos de hipoglicemias assintomáticas. "A presença de uma neuropatia do sistema nervoso autônomo nas pessoas com diabetes pode diminuir as respostas orgânicas perante o stress de modo geral e a hipoglicemia em particular, piorando seus riscos e severidade", explica López Alva.
Estes são os sintomas presentes (em maior ou menor intensidade) em todas as hipoglicemias. Podem aparecer vários ao mesmo tempo ou de maneira isolada.
  • Fome excessiva;
  • Nervosismo;
  • Tremedeira ou desequilíbrio;
  • Transpiração sem motivo aparente;
  • Ansiedade;
  • Fraqueza;
  • Perda de coordenação;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Confusão;
  • Dificuldade para falar;
  • Visão embaçada.

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Alimentação especial ajuda a controlar pressão, colesterol e diabetes


da Folha OnlineO regime alimentar é uma ferramenta importante dos médicos no tratamento de vários distúrbios e doenças. Entre os mais comuns, estão o diabetes, a hipertensão arterial e o controle do nível de colesterol, um dos termômetros que indicam o risco de doenças cardíacas.
Medicamentos aliados à uma boa dieta são receitas das mais eficazes contra a hipertensão arterial. A discreta diminuição da pressão que se obtém com mudanças de estilo de vida ajudam a diminuir riscos de doenças cardiovasculares e previnem o aparecimento de formas mais graves de hipertensão arterial.

Para diminuir a pressão alta, médicos e nutricionistas recomendam uma dieta hipossódica (com menor quantidade de sódio). O sódio é encontrado principalmente no sal de cozinha e em produtos industrializados. Por isso, use pouco sal nos alimentos e prefira temperos naturais (alho, cebola, manjericão, alecrim, limão etc). Evite os produtos industrializados, como enlatados, embutidos (salsicha, lingüiça) frios, queijos, salgadinhos, temperos prontos, molhos prontos, conservas.

Não deixe faltar na sua dieta os legumes, as verduras e as frutas ricas nesse mineral (banana, por exemplo).

Colesterol alto

Se você tem estresse, pressão alta, excesso de peso, fuma, é sedentário e se alimenta mal, é possível que a sua taxa de colesterol esteja alterada e corre risco de desenvolver doenças coronárias e ter infartos. Uma dieta pobre em colesterol e gorduras saturadas certamente ajuda a manter níveis mais baixos de colesterol e evita tais riscos.

Evite alimentos como o leite e iogurte integrais, creme de leite, queijos gordos, embutidos, carnes gordas, frutos do mar, gemas de ovo, maionese, manteiga, bacon, sorvetes cremosos, chocolate, frituras. E prefira leite desnatado, queijo minas fresco ou ricota, peixe, frango, carne de boi magra, clara de ovo, margarina, óleos vegetais, grelhados, assados, cozidos ou refogados. Alimentos com fibras (frutas, legumes, verduras e cereais integrais como a aveia) também auxiliam na redução do colesterol.

Peso

Para pessoas que sofrem de obesidade, a dieta hipocalórica (com menor quantidade de calorias) é a ideal, mas combinada com o aumento da atividade física. A perda de peso deve ser lenta, respeitando o ritmo de cada indivíduo.

A moderação é o segredo de tudo. Não abuse de açúcar, mel, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas. No grupo dos carboidratos, não exagere em arroz, batatas, farinhas, pães, torradas, feijão, lentilha. Frutas também contêm açúcar -cuidado com coco e abacate (têm muita gordura).

Use adoçante artificial e produtos dietéticos e não exagere em óleo vegetal e margarina. Evite as frituras e prepare alimentos cozidos, assados, ensopados ou grelhados. Coma verduras e legumes.

Diabetes
Para os que sofrem de diabetes, o controle no consumo de açúcar por intermédio de uma dieta hipoglicídica pode reduzir os níveis de glicoce (açúcar) e de triglicérides (tipo de gordura) no sangue. Evite açúcar, mel, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Prefira o adoçante artificial e similares. Coma frutas com moderação, porque elas também contêm açúcar.

Não exagere no arroz, batatas, farinhas, pães, torradas, feijão, lentilha e procure consumir verduras e legumes em maior quantidade.

Fonte: Mônica Inez Jorge, nutricionista do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP)





Tratamento

Diabetes Tipo 1

Os portadores de diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com:

Idade do Paciente / Tipo Físico / Alimentação / Estilo de Vida / Tipo de Atividade Física.

Existem vários tipos de insulina:

Insulina Glargina

  • A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina. Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.

Insulina Lenta

  • Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.

Insulina Lispro ou Aspart (Ultra-rápida)

  • Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.

Insulina NPH

  • Insulina de ação intermediária se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.

Insulina Regular

  • Insulina de ação rápida e duração curta, é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável e é usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.

Diabetes Tipo 2

Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina, ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
Os medicamentos orais utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em:

Sulfoniluréias

Estimulam a produção de insulina.
  • Clorpropamida;
  • Glibenclamida;
  • Glipizida.

Biguanidas

Melhoram a resistência a insulina.
  • Metformina.

Inibidores da Alfa-glicosidase

Diminuem a absorção de carboidratos.
  • Acarbose.

Metiglinidas

Estimulam a secreção pancreática de insulina.
  • Repaglinida;
  • Nateglinida.

Glitazonas

Aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular.
  • Pioglitazona.

Inibidores da enzima DPP-4

Aumentam a secreção de insulina e reduzem a secreção de glucagon.
  • Vildagliptina;
  • Sitagliptina;
  • Linagliptina;
  • Saxagliptina.
Obs: Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


Boa Alimentação para o Controle do Diabetes

Aprender o que comer, quanto comer, como comer e quando comer é essencial para o bom controle do diabetes, porém, ter diabetes não significa que você precise de alimentos especiais ou um plano de dieta complicado. As bases de uma boa dieta para diabéticos são simples – porções moderadas de alimentos saudáveis e horários de refeição regulares.
Muitas pessoas com diabetes terão um plano de alimentação baseado na contagem de carboidratos, visto que os carboidratos se transformam em glicose. O número recomendado de porções de alimentos com carboidrato é baseado em seu peso, níveis de atividade, medicações para diabetes e objetivos para os seus níveis de glicose sanguínea. Seu nutricionista ou educador sobre diabetes deve trabalhar com você para determinar seus objetivos de carboidratos individuais e criar um plano personalizado.
Fonte: Mayo Clinic

Mitos e Verdades

Diabetes recentemente Diagnosticado

Caso tenha sido recentemente diagnosticado com diabetes, aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a separar verdades de mitos, mas não se esqueça de sempre consultar seu médico.

Diabetes é causado por comer muito açúcar: verdade ou mito?

MITO: O diabetes é uma condição em que seu corpo não processa adequadamente os alimentos. Isto ocorre devido à incapacidade do corpo em usar a insulina eficazmente ou devido à produção reduzida/ausente de insulina. Comer açúcar não causa diabetes, entretanto, comer muito açúcar pode aumentar seu peso corporal e seu risco de desenvolver diabetes, particularmente, o diabetes tipo 2.

As pessoas com diabetes devem monitorar os níveis de glicose em seu corpo: verdade ou mito?

VERDADE: Testar a glicose em seu corpo ajuda você e seu médico a tomar decisões em relação ao seu tratamento. Se estiver procurando um medidor fácil de usar para começar a monitorar sua glicemia experimente o medidor Contour TS® da Bayer. Ele possui apenas 2 botões e tem um tamanho pequeno, ideal para carregar para qualquer lugar. Outro teste é o hemoglobina Glicada, que ajuda a determinar sua glicose média no sangue durante os últimos 2 a 3 meses. Pergunte ao seu profissional da área de saúde como e quão frequentemente você deve testar sua glicose e sua hemoglobina Glicada. De acordo com a American Diabetes Association, as metas de glicose no sangue para a maioria dos adultos (exceto pacientes em gestação) com diabetes são:
  • 70-130 mg/dl antes das refeições;
  • Abaixo de 180 mg/dl duas horas depois das refeições;
  • Hemoglobina Glicada abaixo de 7%.

São necessárias medicações para controlar o diabetes: verdade ou mito?

VERDADE e MITO: O planejamento alimentar e a atividade física são importantes para ajudar a controlar ambos os tipos de diabetes 1 e 2. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 são capazes de controlar seu diabetes apenas com planejamento alimentar e exercícios, porém, outras podem precisar também de comprimidos para diabetes, insulina ou ambos. A insulina é obrigatória caso você tenha diabetes tipo 1. O diabetes é uma doença progressiva e existem várias opções de tratamento para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Pergunte a seu médico sobre as várias opções de tratamento e controle para diabetes.

Verificação da Diabetes nas Refeições

Reconhecer os padrões de glicose sanguínea através de verificação frequente é uma parte importante de seu controle de diabetes quando utilizainsulina, especialmente se você estiver utilizando vários tipos de insulina ou administrando várias injeções por dia.
Testes em jejum e antes da refeição mostram como a insulina de ação longa ou basal controla a glicose sanguínea entre as refeições e durante a noite. Testar a glicose sanguínea após as refeições mostra como os alimentos e a insulina de ação rápida, ou a insulina na hora da refeição, estão funcionando em conjunto. Observar as tendências em seus níveis de glicose sanguínea e fazer alterações em seu plano de tratamento de diabetes, juntamente com médico, pode lhe ajudar a alcançar um melhor controle do diabetes. Consulte seu médico e veja algumas dicas abaixo para ajudar a controlar os padrões de glicose em seu sangue antes e depois das refeições.

Antes das refeições:

A baixa quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
  • Muita insulina basal. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/reduzida;
  • Bebidas alcoólicas. Caso consuma álcool, considere isso como parte de uma refeição ou lanche contendo carboidrato. Pergunte ao seu profissional de saúde como adequar, de forma segura, o álcool ao seu plano alimentar;
  • Mais atividade física do que o normal. Verifique a sua glicose sanguínea antes e após a atividade física. Acrescente um lanche ou reduza a insulina em seu horário de refeição caso a glicose em seu sangue esteja abaixo de 100 mg/dl.
A alta quantidade de glicose pode ser causada por:
  • Pouca insulina basal. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/aumentada;
  • Efeitos dos seus hormônios corporais. O fenômeno do alvorecer é um aumento na glicose sanguínea durante as primeiras horas matinais. O efeito Somogyi é a resposta do corpo à baixa quantidade de glicose sanguínea durante a noite. Em ambas situações são causadas por hormônios produzidos pelo seu corpo. Discuta com seu profissional de saúde se você deve testar sua glicose sanguínea no meio da noite para saber mais sobre como os hormônios podem estar afetando os níveis de glicose em seu sangue;
  • Doença ou estresse. Quando adoecer ou estiver estressado, verifique a glicose sanguínea com mais frequência. Também pode ser necessário adequar a insulina na hora da refeição;
  • Menos atividade física do que o normal. Talvez seja preciso reduzir sua ingestão de carboidratos, aumentar sua insulina na hora da refeição, ou ser necessário aumentar sua atividade física.

Após as refeições:

A baixa quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
  • Muita insulina na hora da refeição. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/reduzida. Fale com seu médico;
  • Pouco carboidrato.
A alta quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
  • Pouca insulina na hora da refeição. A quantidade que você administra pode precisar ser adequada/aumentada. Fale com seu médico;
  • Muito carboidrato.
Ajustando seu nível de glicose após a refeição:
  • Controle sua ingestão de carboidrato. Visto que tanto pouco quanto muito carboidrato pode afetar sua glicose após a refeição, tente manter uma ingestão correta de carboidratos (conforme orientação médica), melhore suas habilidades na contagem de carboidrato ou aprenda a combinar sua dose de insulina aos carboidratos que você estiver ingerindo;
  • Realize um teste antes e após suas refeições. Estas informações podem ajudar a identificar o foco do problema e adequar a dose de insulina na hora das refeições juntamente com o profissional de saúde.
Certifique-se de consultar seu médico antes de fazer alterações em seu plano de tratamento.
Escrito por: Cindy Zwart, Nutrição Funcional - Fit4D, Dietista Registrada, Dietista/Nutricionista Licenciada, CDE
Quando seu plano de alimentação e sua rotina de exercícios não conseguem mais manter a sua Glicose Sanguínea dentro da meta, seu médico pode recomendar que você comece a tomar comprimidos para seu diabetes. Alguns comprimidos trabalham para ajudar seu corpo a usar melhor a glicose. Outros forçam seu pâncreas a produzir mais insulina. Eles podem fazer sua própria insulina trabalhar melhor ou ajudar seu corpo a produzir mais insulina. De fato, muitas medicações diferentes podem ser necessárias visto que cada uma trabalha de uma forma diferente. Entre em contato com seu profissional de saúde para saber o que é mais adequado para seu programa específico de controle de diabetes.

Tipos de Medicação Oral

Há muitos medicamentos diferentes que podem ajudar as pessoas com diabetes a controlarem seu açúcar sanguíneo:
  • As sulfoniluréias aumentam a secreção de insulina das células beta no pâncreas. A baixa quantidade de açúcar sanguíneo pode ocorrer em pessoas que administram sulfoniluréias;
  • As glinidas também aumentam a secreção de insulina das células beta no pâncreas e são geralmente recomendadas para atingir o açúcar sanguíneo pós-refeição. A baixa quantidade de açúcar no sangue pode ocorrer em pessoas que administram glinidas;
  • Biguanidas trabalham principalmente na redução da quantidade de glicose produzida pelo fígado;
  • Tiazolidinedionas trabalham no fígado e nos tecidos para ajudá-los a processar a glicose sanguínea de seu organismo;
  • Inibidores de alfa-glicosidase postergam a absorção de glicose do intestino e reduzem a glicose pós-refeição.
Lembre-se, você precisa testar os seus níveis de açúcar sanguíneo regularmente e trabalhar com sua equipe de cuidados médicos para ter certeza de que a medicação está funcionando da forma que deveria.
Fontes: WebMDdiabetes.org

Dietas - Alimente-se Bem

Comer uma variedade de alimentos saudáveis em porções razoáveis pode ajudar a controlar a glicose no sangue, a pressão arterial e o colesterol. Um plano de refeição saudável inclui alimentos de todos os grupos alimentares: vegetais, frutas, grãos inteiros, laticínios sem gordura, carnes magras como aves e peixe e gorduras saudáveis para o coração, como por exemplo, óleo de oliva e nozes.

Dicas úteis

  • Optar por um prato menor para manter as calorias sob controle;
  • Planejar antecipadamente ao dividir em porções as sobras de sua proteína e de seu amido em conjunto em recipientes para porção individual. Adicione vegetais frescos, para balancear a sua refeição;
  • Pensar nas cores ao planejar seu prato para ter mais apelo visual e variedade nutricional;
  • Rechear sua batata assada com queijo cottage sem gordura ao invés de creme de leite;
  • Reduzir a quantidade de açúcar ao cozinhar em 1/3-1/4. Use mais canela ou baunilha para adicionar doce;
  • Adicionar cenouras ou abobrinha italiana grelhadas ao molho de tomate ou ao bolo de carne para aumentar as fibras e os nutrientes.
Artigo escrito por: Susan Meeke, Diretora de Nutrição do Fit4D, mestre em Ciência, Dietista Registrada, Dietista Licenciada, CDE

Os Cuidados no Consumo de Adoçantes

Indicado para pessoas diabéticas, pré-diabéticas ou que precisam emagrecer, consumo deve ser moderado

Pessoas com diabetes, pré-diabéticos ou que necessitam emagrecer podem utilizar qualquer adoçante disponível no mercado, entretanto, é sempre bom ressaltar que, assim como os alimentos, o seu uso deve ser moderado e orientado por médicos. Consenso entre os especialistas, o adoçante traz benefícios para a saúde desde que seja consumido conforme as orientações do Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que fiscaliza alimentação e medicamentos, que recomenda que a ingestão diária de adoçantes dietéticos seja de quatro a seis pacotinhos de um grama quando em pó, e de 9 a 10 gotas para os líquidos.
Um dos adoçantes mais utilizados em produtos industrializados, como em refrigerantes, é o aspartame. Pesquisas realizadas chegaram a relacionar o consumo do produto, testado em ratos, ao aumento de cânceres. Porém, devido a falta de informações precisas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assegurou que o consumo é seguro. Vale ressaltar que portadores de fenilcetonúria, pessoas que não metabolizam a fenilalanina, tipo de aminoácido liberado quando o aspartame é metabolizado, não devem consumir o produto.
É muito importante conhecer qual tipo de adoçante é o mais indicado para cada pessoa, já que foram criados para substituir o açúcar e são importantes no tratamento do diabetes. Existem dois grupos de adoçantes: naturais (frutose, stévia, sorbitol e manitol) e artificiais (aspartame, ciclamato, sacarina, acesulfame-k e sucralose). Para ajudá-lo na hora de verificar o rótulo do produto, conheça um pouco sobre cada um deles:
  • Aspartame: pessoas cujo organismo não consegue absorver o aminoácido fenilalanina, detectado em exames médicos, não devem consumir produtos que contenham esse edulcorante.
  • Acessulfame-K: pessoas com deficiência renal que precisam limitar a ingestão de potássio devem evitar o seu consumo.
  • Estévia: edulcorante natural, extraído das folhas de uma planta. Realça o sabor dos alimentos, porém, algumas fórmulas que contêm estévia acompanham outros tipos de edulcorantes para disfarçar esse sabor.
  • Maltodextrina: pessoas com diabetes devem ter cuidado, já que sua fórmula contém açúcares.
  • Sucralose: descoberta em 1976 por pesquisadores ingleses, é obtida a partir da sacarose. Seu dulçor é dependente de pH e de temperatura, mas é considerado um adoçante estável e seguro para consumo humano.
  • Sacarina: Apresenta sabor residual amargo em altas concentrações. É o único edulcorante estável sob aquecimento e em meio ácido. Em humanos, a sacarina é rapidamente absorvida e eliminada na urina. Sua segurança é investigada há 50 anos, e seu uso foi permitido em 90 países.
  • Ciclamato: É estável durante prolongados períodos de aquecimento. No Brasil foi considerado seguro para consumo e aprovado em 1965.
Apesar de todos os tipos citados na tabela acima serem considerados seguros, com exceção dos não recomendados para diabéticos, o importante é equilibrar a quantidade de produto que você consome. Para portadores do diabetes, o ideal é consultar um médico, além de manter em dia o controle de glicemia, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente, sempre sob a consulta de um profissional.
Fonte: VIDAPLASC: PEREIRA, Magali. Como a nutrição funcional melhora a saúde. Disponível em: http://vidaplasc.com.br/page/4/. Acesso em: 03 de junho de 2013.
EINSTEIN: Adoçantes: saiba como usar. Disponível em: http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/adocantes-saiba-como-usar.aspx. Acesso em: 03 de junho de 2013.
O GLOBO: Conheça os perigos dos adoçantes artificiais. Disponível em: http://oglobo.globo.com/saude/conheca-os-perigos-dos-adocantes-artificiais-5172679. Acesso em: 03 de junho de 2013.


Babosa 
Babosa: uma planta multifuncional
De origem africana, a babosa pertence à família das Liliáceas e é parecida com o cacto. Existem aproximadamente 300 espécies de babosa, mas a Aloe vera é a mais conhecida. 

A caraguatá, como também é chamada, é carnosa, firme e quebradiça, recheada com um líquido viscoso e macio. Possui espinhos em suas folhas, as quais podem medir até 50 cm de comprimento. É típica de clima quente e solo bem drenado. 

Rica em lignina, minerais, cálcio, potássio, magnésio, zinco, sódio, cromo, cobre, cloro, ferro, manganês, betacaroteno (pró-vitamina A), vitaminas B6 (piridoxina), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3, E (alfa tocoferol), C (ácido ascórbico), ácido fólico e colina, esta planta pode ser utilizada de diversas formas, para vários fins. 

No tratamento de queimaduras, ferimentos, inflamações, queda de cabelo e espinhas, a babosa é utilizada em uso tópico. Sua polpa pode ser utilizada como vermífugo e digestivo em uso interno e sua resina - resultado de mucilagem, após secagem das folhas – pode ser utilizada como laxante. Ela auxilia, ainda, no fortalecimento do sistema imunológico e também no controle da diabetes, uma vez que tem capacidade de controlar os níveis de glicose sanguínea. 


Curiosidades: 

Alguns historiadores consideram que a babosa é o grande segredo de beleza utilizado por Cleópatra, no antigo Egito e que ela era transportada pelos soldados de Alexandre, o Grande, como medicamento de primeiros socorros. 

Antigos grupos indígenas mexicanos e da América do Norte utilizavam esta planta para tratamento da pele, cabelos e problemas estomacais. 

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

A importância dos exercícios para o sono

A prática de exercícios é vital para a qualidade do sono
Acordar pela manhã com a sensação de que não descansou, sentir os músculos necessitarem estiramento, corpo cansado, a restrição do sono emA importância dos exercícios para o sono 
 razão dos compromissos, o excesso de responsabilidades no trabalho, escola ou faculdade, família, o uso de medicamentos, as preocupações e ansiedade acabam por influenciar nas noites de sono.
Tudo isso ocasiona problemas com as atividades que exigem concentração e repouso, problemas de memória, aumento do nervosismo e irritabilidade, mudanças nas funções do organismo, tensão e estresse.
A falta de exercícios, também denominada sedentarismo, aumenta em função das facilidades produzidas para o bem estar humano. As pessoas, até mesmo para comprar o pão matinal, costumam tirar seus carros da garagem para ir à padaria. A falta de tempo é o principal motivo para a não prática de exercícios, assim como o cansaço depois de um dia de trabalho.
Acontece que a atividade física é importante e traz muitos benefícios para a saúde. Libera hormônios que são benéficos contra depressão, aumentam em 37% ou mais o período de sono das pessoas com insônia crônica, emagrece e proporciona uma sensação de prazer em razão das substâncias liberadas em nosso organismo.
A prática de exercícios deve ser moderada, mas constante, para que não sejam desgastados os músculos e articulações e para que o sono não seja superficial em virtude do excesso de adrenalina liberada. Por isso, a atividade física não é recomendada próxima ao horário de dormir.
Quem pratica atividade física, dorme mais rápido, consegue relaxar e descansa, tem um sono mais profundo, menos fragmentado e de qualidade, se sente disposto, se concentra com maior facilidade possuindo melhor rendimento, emagrece e obtém melhora na qualidade do sono e, consequentemente, na qualidade de vida.