"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Histórias Infantil para crianças


Branca de Neve e os Sete Anoes

História Infantil, Branca de Neve e os sete Anões




Há muito tempo, num reino distante, viviam
um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua
pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e
os cabelos pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei,
sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira
cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico,
para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!
— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita,
encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha,
pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a
vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de
todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por
todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para
sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou
que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na
floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou
que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre
fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a
princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha
dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,
porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a
enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar
uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por
crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve
lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da
casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça
estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem
para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.
Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito
espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões,
que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles.
O tempo passou... Um dia, a rainha resolveu consultar
novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.
Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma
maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir
para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de
Neve ficou sozinha.

Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da
cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e
conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha —
coma uma maçã... eu faço questão!
No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu
desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta,
chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou
caindo num abismo e morreu.
Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se
estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de
cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia,
esperando que um dia ela acordasse.
Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino
vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.
Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se
casaram e foram felizes para sempre.

Pinóquio História Infantil para Crianças

História Infantil do Pinóquio, o boneco de madeira.
PINÓQUIO

Era uma vez, um senhor chamado Gepeto. Ele era um homem bom, que morava sozinho em uma bela casinha numa vila italiana.

Gepeto era marceneiro, fazia trabalhos incríveis com madeira, brinquedos, móveis e muitos outros objetos. As crianças adoravam os brinquedos de Gepeto.
Apesar de fazer a felicidade das crianças com os brinquedos de madeira, Gepeto sentia-se muito só, e por vezes triste. Ele queria muito ter tido um filho, e assim resolveu construir um amigo de madeira para si.
O boneco ficou muito bonito, tão perfeito que Gepeto entusiasmou-se e deu-lhe o nome de Pinóquio.
Os dias se passaram e Gepeto falava sempre com o Pinóquio, como se este fosse realmente um menino.


Numa noite, a Fada Azul visitou a oficina de Gepeto. Comovida com a solidão do bondoso ancião, resolveu tornar seu sonho em realidade dando vida ao boneco de madeira.
E tocando Pinóquio com a sua varinha mágica disse:
__Te darei o dom da vida, porém para se transformar num menino de verdade deves fazer por merecer . Deve ser sempre bom e verdadeiro como o seu pai, Gepeto.

A fada incumbiu um saltitante e esperto grilo na tarefa de ajudar Pinóquio a reconhecer o certo e o errado, dessa forma poderia se desenvolver mais rápido e alcançar seu almejado sonho: tornar-se um menino de verdade.
No dia seguinte, ao acordar, Gepeto percebeu-se que o seu desejo havia se tornado realidade.
Gepeto, que já amava aquele boneco de madeira como seu filho, agora descobria o prazer de acompanhar suas descobertas, observar sua inocência, compartilhar sua vivacidade. Queria ensinar ao seu filho, tudo o que sabia e retribuir a felicidade que o boneco lhe proporcionava.
Sendo assim, Gepeto resolveu matricular Pinóquio na escola da vila, para que ele pudesse aprender as coisas que os meninos de verdade aprendem, além de fazer amizades.
Pinóquio seguia a caminho da escola todo contente pensando em como deveria ser seu primeiro dia de aula estava ansioso para aprender a ler e escrever.
No caminho porém encontrou dois estranhos que logo foram conversando com ele. Era uma Raposa e um Gato, que ficaram maravilhados ao ver um boneco de madeira falante e pensaram em ganhar dinheiro às custas do mesmo.
__ Não acredito que você vai a escola! Meninos espertos preferem aprender na escola da vida! – falou a Raposa se fazendo de esperta.
_ Vamos Pinóquio, sem desviar do nosso caminho! Gritou o pequeno e responsável grilo.
A Raposa e o Gato começaram a contar que estavam indo assistir ao show do teatro de marionetes. Pinóquio não conseguiu vencer sua curiosidade, para ele tudo era novidade, queria conhecer o teatro divertido, do qual os dois estranhos falavam.
__ Acho até que você poderá trabalhar no teatro, viajar conhecer novas pessoas, ganhar muito dinheiro e comprar coisas para você e para quem você gosta. Continuou a instigar a Raposa.
O pequeno grilo continuou a falar com Pinóquio, mas este estava tão empolgado que nem o escutava mais.
Pinóquio então, seguiu com a Raposa e o Gato, rumo à apresentação do teatro de marionetes, deixando seu amigo grilo para trás.

Contos, fabulas e historinhas: Pinóquio
A Raposa e o Gato venderam o boneco par ao dono do teatro de marionetes.
Pinóquio sem perceber o acontecido atuou na apresentação dos bonecos e fez grande sucesso com o público.
Ao final da apresentação, Pinóquio quis ir embora, porém o dono do teatro vai em Pinóquio a sua chance de ganhar muito dinheiro, sendo assim o trancou numa gaiola.
Pinóquio passou a noite preso, chorando, lembrou do seu pai e teve medo de não vê-lo novamente.
Já estava amanhecendo quando o Grilo enfim, conseguiu encontrar Pinóquio. Mas não o conseguiu libertar da gaiola. Nesse momento, apareceu a Fada Azul que perguntou ao boneco o que havia acontecido.
Pinóquio mentiu, contou que havia se perdido e encontrado o dono do teatro de marionetes, que o prendeu e o obrigou aa trabalhar para ele.
Pinóquio se assustou com o que havia acontecido em seguida.Seu nariz dobrar de tamanho. Assustado, o boneco começou a chorar.
__ Não chore, Pinóquio! disse a Fada Azul abrindo com a sua varinha mágica o cadeado da gaiola. __ Sempre que você mentir seu nariz o denunciará e crescerá. A mentira é algo aparente, é errado e não deve fazer parte de quem possui um bom coração.- Continuou a Fada.
__ Não quero ter esse nariz! Eu falo a verdade! Quis saber como era um teatro de marionetes e sai do meu caminho.Acabei me dando mal.
__ Não minta novamente, Pinóquio! Lembre-se que para ser um menino de verdade, você deve fazer por merecer.- disse a fada , desaparecendo em seguida.


Pinóquio estava voltando para casa com o grilo, quando viu três crianças correndo sorridentes em uma direção oposta à sua.
Como era muito curioso, Pinóquio perguntou a um dos meninos onde ele ia.
__ Estamos indo pegar um barco para a Ilha da Diversão.Lá existe um enorme parque com brinquedos e doces à vontade. Criança lá não estuda.Só se diverte!
Pinóquio achou a idéia de uma ilha como aquela tentadora.Parou no meio do caminho e olhou na direção dos meninos que corriam.
__ Não, Pinóquio! Dúvida, não! O que eles estão fazendo parece bom, divertido, mas é errado.Fazer o que é errado traz más conseqüências. – disse o esperto grilo. Os meninos, já um pouco distantes chamavam Pinóquio para ir junto.

__Ah! Grilo, eu vou só conhecer a ilha,. Não ficarei lá para sempre.- disse o inocente boneco, já correndo em direção aos meninos.
O grilo não concordou, mas seguiu Pinóquio, afinal era responsável por ele.
Pinóquio entro num barco cheio de crianças que ia para a tal ilha.
Ao chegarem na ilha, as crianças correram em direção aos brinquedos. Podia-se brincar à vontade,comer doces o quanto quisessem.


O grilo observava, desapontado, o boneco se divertindo.
A noite chegou, e as crianças exaustas de tanto brincar, dormiram no chão, espalhadas pelo parque. Algumas sentiam dores na barriga de tanto comer doces.
Pinóquio estava quase dormindo, quando o grilo o acordou.
__Pinóquio, o que está acontecendo?
__O que grilo? Estou com sono.Está acontecendo que todos estão dormindo. - disse o boneco sonolento.
_ Não estou falando disso, Pinóquio! Falo das orelhas de vocês! Estão com orelhas... de burro! – disse o grilo preocupado.
Pinóquio despertou e assustado correu em direção a um lago, para ver seu reflexo na água.
Várias crianças já haviam percebido o que estava acontecendo e choravam assustadas.
Pinóquio ficou com m muito medo, pois via que outras crianças já estavam também com rabo de burro.
O grilo chamou o boneco para saírem imediatamente da ilha. Devia ser algum feitiço.Em troca da diversão que tiveram estavam se transformando em burros.
Pinóquio correu em direção a um pequeno barco.Com ele, iam o grilo e outras crianças. Porém, ninguém conseguia dirigir o barco.
Pinóquio, chorando, chamou a fada Azul.
_ Fada Azul, por favor, nos ajude!
A fada apareceu, ficou feliz por Pinóquio pedir ajuda também pelas outras crianças.
Ao perguntar ao boneco o que havia acontecido, a Fada recebeu deste outra mentira. Pinóquio mentiu que havia seguido um menino que ia para a mesma vila que o Gepeto morava e acabaram se perdendo.
No mesmo instante, o nariz do boneco começou a crescer.
Assustado, Pinóquio lembrou do que a fada havia dito e falou a verdade.
Seu nariz voltou ao normal, e a Fada anulou o feitiço que estava fazendo Pinóquio e as outras crianças se transformarem em burros.
Pinóquio seguiu com o grilo em direção à sua casa na vila. Sentia muita saudade do seu pai Gepeto. Estava começando a entender que o seu pai queria sempre o melhor para ele, e o melhor, naquele momento, era a seu lar, a escola e a vila.
Ao chegar em casa, Pinóquio não encontrou Gepeto. Com medo, ficou imaginando que Gepeto poderia ter morrido de tristeza com o seu sumiço. Mas o grilo encontrou um bilhete de Gepeto, pendurado na porta.
No bilhete, Gepeto dizia que ia de barco procurar o seu filho amado.
Pinóquio foi em direção à praia, junto com o grilo.
Chegando lá, não viram nenhum sinal do barco do Gepeto.
Pinóquio ficou sabendo por uns pescadores que um pequeno barco havia sido engolido por uma baleia naquela manhã.
O boneco imediatamente pensou que se tratava de Gepeto e atirou-se ao mar, para procurar a tal baleia.
O grilo foi atrás de Pinóquio. Ambos nadaram bastante até encontrarem uma enorme criatura.
O grilo avisou ao boneco que aquela era uma baleia. Pinóquio se colocou na frente do animal e em poucos segundos foi engolido por ela. O grilo que o acompanhava todo o tempo,também foi engolido.
Ao chegarem no estômago do animal, viram um pequeno barco e Gepeto, triste, cabisbaixo, sentado com as mãos na cabeça.
Ao ver o boneco, Gepeto sorriu e correu ao seu encontro.
Pinóquio abraçou o pai e pediu desculpas por ter agido mal.
__ A única coisa que importa, meu filho, é que você está bem. -disse o bondoso velhinho


Pinóquio teve a idéia de fazerem uma fogueira com pedaços de madeira do barco, assim a baleia podia espirrar e atirá-los para fora da sua barriga.
O plano deu certo, e a baleia espirrou o barco onde estavam Gepeto, Pinóquio e o grilo.
Ao chegarem à praia, Pinóquio e Gepeto novamente se abraçaram felizes por ter dado tudo certo.
_ Prometo ser obediente, papai! Não mentir e cumprir meus deveres. –disse o boneco.
Gepeto ficou orgulhoso do filho. Sabia que Pinóquio tinha aprendido valiosas lições.
Nesse momento, a Fada Azul apareceu e sorridente disse ao boneco:
__ Você aprendeu as diferenças entre o bem e o mal. O valor do amor, da lealdade .Tudo o que fazemos tem uma conseqüência, que pode ser boa ou ruim dependendo de como agimos. Por tudo o que você aprendeu e pelo modo como agiu, agora farei de você será um menino de verdade!

Assim, a Fada transformou Pinóquio em um menino de verdade. E este viveu muito feliz com o seu pai, Gepeto, e com o amigo grilo.


Os Três Porquinhos

Os Tres Porquinhos História infantil para crianças

Era uma vez, 3 porquinhos que viviam na floresta,
cada um na casa que construiu.
Os dois mais novos só pensavam em brincar
e não gostavam de trabalhar. Um fez a casa de palha
e o outro de madeira, o mais velho que era trabalhador
fez uma casa de tijolo e cimento, que lhe dava segurança.
Os mais novos aziam troça dele, que levava o tempo
todo a trabalhar e não brincava.
Certo dia, o lobo pareceu e cada um fugiu para sua casa,
o lobo aproximou-se da casa de palha e começou a soprar
com tanta força que o telhado e as paredes foram para o ar.
O porquinho correu para a casa do outro irmão, o lobo
voltou a soprar com tanta força, que depressa derruboua madeira.
Os dois porquinhos, assustados correram para casa do irmão mais velho.
E o lobo furioso voltou a soprar, mas desta vez não
conseguiu derrubar a casa de tijolos e acabou por se ir embora.
Os dois porquinhos aprenderam a lição, primeiro trabalhar e depois brincar.
E foram felizes para sempre.


A Princesa e o Sapo

 Histórias Infantil A Princesa e o Sapo
Era uma vez uma bondosa princesa muito bonita, que vivia num reino muito distante.
Um dia, sem querer, a princesa deixou cair uma bola dentro de um lago. Pensando que a bola
estivesse perdida, começou a chorar. — Princesa, não chore. Vou
devolver a bola para você. — disse um sapo. — Pode fazer isso? –
perguntou a princesa. — Claro, mas, só farei em troca de um beijo. A
princesa concordou. Então, o sapo apanhou a bola, levou-a até os pés da
princesa e ficou esperando o beijo. Mas, a princesa pegou a bola e
correu para o castelo. O sapo gritou: — Princesa, deve cumprir a sua
palavra! O sapo passou a perseguir a princesa em todo lugar. Quando ia
comer, lá estava o sapo pedindo a sua comida. O rei, vendo sua filha
emagrecer, ordenou que pegassem o sapo e o levassem de volta ao lago.
Antes que o pegassem, o sapo disse ao rei: — Ó, Rei, só estou cobrando
uma promessa. — Do que está falando, sapo? Disse o rei, bravo. — A
princesa prometeu dar-me um beijo depois que eu recuperasse uma bola
perdida no lago. O rei, então, mandou chamar a filha. O rei falou à
filha que uma promessa real deveria ser cumprida. Arrependida, a
princesa começou a chorar e disse que ia cumprir a palavra dada ao sapo.
A princesa fechou os olhos e deu um beijo no sapo, que logo pulou ao
chão. Diante dos olhos de todos, o sapo se transformou em um belo rapaz
com roupas de príncipe. Ele contou que uma bruxa o havia transformado em
sapo e somente o beijo de uma donzela acabaria com o feitiço. Assim, ele
se apaixonou pela princesa e a pediu em casamento. A princesa aceitou.
Fizeram uma grande festa de casamento, que durou uma semana inteira. A
princesa e o príncipe juntaram dois reinos e foram felizes para sempre.


O MÁGICO DE OZ

O MÁGICO DE OZ, história infantil para crianças
História Infantil O magico de Oz



 Doroti vivia numa fazenda com a tia Ema e o tio Henrique. A menina tinha um cãozinho chamado Totó e passava o tempo todo brincando com ele.
Um dia, houve uma ventania tão forte que a casa da fazenda foi levada pelos ares.
Doroti e Totó, que estavam lá dentro, foram carregados para a terra de Oz.
Na terra de Oz havia quatro fadas. Duas eram boas e viviam uma no Norte e outra no Sul. Duas eram más e moravam no Leste e no Oeste. Quando a casa da fazenda caiu no chão, esmagou a Fada Má do Leste e ela morreu.

A Boa Fada do Norte agradeceu a Doroti por ter libertado os comilões, que viviam escravizados pela Fada Má do Leste. Depois a Fada ofereceu ajuda a Doroti.”Só o Mágico de Oz pode ajudar você a sair desta terra. Calce os sapatos encantados, que pertenciam à Fada Má do Leste. Depois siga a estrada de tijolos amarelos até a Cidade das Esmeraldas. Lá mora o Mágico de Oz”.
Doroti agradeceu e pôs-se a caminho, levando Totó. Logo adiante encontrou um Espantalho pendurado num tronco. Doroti soltou-o e ele disse que queria ter um cérebro para poder pensar. Então Doroti convidou: “Venha comigo. O Mágico de Oz lhe dará um”.



Mais adiante, os três encontraram um Lenhador de Lata, que desejava possuir um coração. “Venha conosco até a Cidade das Esmeraldas”, convidou Doroti. “O Mágico de Oz lhe dará um”.Assim, o Lenhador de Lata também seguiu com eles.

Logo depois, os quatro encontraram um Leão. Ele rugiu para assustá-los. Totó latiu e o Leão tentou mordê-lo, mas Doroti deu um tapa no nariz do Leão, dizendo: “Que covardia, atacar um cãozinho tão pequeno!” “sou covarde mesmo. Mas bem que gostaria de ser corajoso”, respondeu o Leão. “Venha conosco. O Mágico de Oz dará coragem.”

Os cinco amigos viajaram muitos dias pela estrada de tijolos amarelos. Depois de várias aventuras, chegaram ao castelo do Mágico de Oz. Um de cada vez foi levado à sala do trono para falar com ele.

O Leão pediu ao mágico que lhe desse coragem. O Lenhador de Lata queria um coração. O Espantalho pediu um cérebro e Doroti queria voltar para a fazenda de seus tios. O Mágico de Oz prometeu atender ao pedido de todos, se eles matassem a Fada Má do Oeste.

Os cinco amigos seguiram para o poente. À noite, a fada Má do Oeste enviou seus lobos contra eles, mas o Lenhador de Lata matou todos com seu machado.
No dia seguinte a Fada Má do Oeste mandou seus corvos selvagens atacarem Doroti e os amigos. O espantalho enfrentou os corvos e torceu o pescoço de um por um.

A Fada Má do Oeste ficou furiosa e chamou seu macacos alados.Eles carregaram Doroti, Totó, o Leão, o Lenhador de Lata e o Espantalho para o castelo da bruxa.

A Fada Má do Oeste amassou o Lenhador de Lata e tirou a palha do Espantalho. Depois, prendeu o Leão numa carroça e obrigou-o a trabalhar para ela dia e noite.“Agora vou transformar seu cãozinho num verme”, disse a Fada Má a Doroti.
A menina ficou com tanta raiva da Fada Má, que pegou um balde de água e jogou em cima dela.” Socorro!”, gritou a bruxa. “Estou encolhendo!” Era verdade. A água fazia a bruxa diminuir de tamanho. A bruxa foi ficando cada vez menor, até que sumiu.

Os Pisca-piscas, escravos da bruxa, agora estavam livres. A pedido da Boa Fada do Sul, eles desamassaram o Lenhador de Lata, rechearam de novo o Espantalho e soltaram o Leão.

Doroti e os amigos voltaram ao castelo do Mágico de Oz. O Espantalho ganhou um cérebro, o Lenhador
de Lata conseguiu um coração, e o Leão obteve coragem.

A Boa Fada do Sul disse a Doroti que ela podia voar com os sapatinhos encantados que a Boa Fada do Norte lhe dera Doroti despediu-se dos amigos e voou para fazenda de seus tios, levando o Totó nos braços

Bela Adormecida

 HISTÓRIA INFANTIL A BELA ADORMECIDA



                         Bela Adormecida

Era uma vez... um rei e uma rainha que desejavam muito ter um bebê. Um dia nasceu uma menina, a princesa tão desejada.

Quando ela completou um ano, o rei ofereceu uma festa convidando o dono das terras vizinhas, com seu pequeno filho.

Durante a festa, chegaram três fadas para presentear a princesa. A primeira lhe desejou beleza; a segunda lhe desejou formosura. Mas antes que a terceira pudesse dizer seu desejo, apareceu uma feiticeira e rogou uma praga:

- Quando completares 15 anos, menina, hás de espetar teu dedo num fuso e hás de morrer.

E, dizendo isso, desapareceu.

Diante do espanto de todos, a terceira fada falou:

- Não, a princesa não vai morrer. Cairá em sono profundo, porque esse é o meu desejo, e despertará, depois, com um beijo de amor.

O rei ficou muito assustado e ordenou que queimassem todas as rocas do reino pra livrar a princesa da maldição da bruxa.



Tempos depois... a jovem, que já tinha completado 15 anos, possuía todas as virtudes concedidas pelas fadas e era amada por todos. Um dia passeando pelo castelo chegou até a torre mais alta. Quando abriu a porta, deparou-se com uma velha fiando linho. Era a feiticeira, disfarçada.

A princesa ficou muito interessada, pois nunca tinha visto uma máquina como aquela e quis fiar também. Ao tentar, furou o dedo e logo adormeceu. O mesmo aconteceu com todos os habitantes do castelo.

As fadas logo, logo, ficaram sabendo do que tinha acontecido e correram para o castelo e levaram a princesa para seus aposentos. O príncipe foi logo, logo, avisado do que acontecera.

E a bruxa, sabendo que o príncipe tentaria salvar a jovem, quis esconder o castelo e fez crescer ao redor dele uma floresta, assim, de repente, num passe de mágica.

O príncipe partiu imediatamente pra salvar a princesa. Mas, ao chegar, deparou-se com a floresta fechando todos os caminhos. Desorientado, ele não sabia mais o que fazer, lembrou-se então das fadas e pediu-lhes ajuda. Estas fizeram então aparecer em suas mãos um machado.

E foi com ele que o príncipe abriu caminho e pôde entrar no castelo. Chegou à torre aproximou-se da princesa e a beijou. Ela despertou, linda, linda!.







Iniciava-se assim uma nova era de felicidade pra todos.



A Festa no Céu conto

A Festa no Céu, lindo conto para as mamães lerem para as crianças.

Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu.
Porém, só foram convidados os animais que voam.

As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar.



Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado.
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele.
Imaginem o sapo, pesadão, não aguentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta.


_ Tira essa ideia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais.
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano.

Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava.
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo:
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa.
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado.
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã!
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela.


Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves.

O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente.
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir.
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão.



O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino.
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta.
Voava tranquilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola.
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão.
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu.
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho.
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração.


O Patinho Feio

História Infantil O Patinho feio, que se transforma num lindo cisne.


O Patinho Feio

"Era verão e os dias estavam lindos. O feno formava pilhas nos prados e campinas. As cegonhas caminhavam com suas longas pernas vermelhas, tagarelando umas com as outras. No meio de um grande bosque, havia um lindo lago. No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha mansão. A grama, muito bem aparada, ia da casa até a beira da água. A paisagem era realmente encantadora.


No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho, aguardava os patinhos que iam nascer. Já estava bem cansada de estar ali tanto tempo. Além disso, quase não recebia visitas, pois os outros patos gostavam mais de nadar do que sentar-se em baixo das folhas para tagarelar com ela.



Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro. Os patinhos puseram as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata grasnou de contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!"
Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os olhar tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos olhos.
- Como é grande e claro o mundo cá fora! exclamaram os patinhos.
- Vocês pensam que o mundo é só isso? perguntou Dona Pata. Ele se estende para o outro lado do bosque e vai seguindo até perder-se de vista. Bem, penso que vocês já estão todos aqui, não é?

Ela se levandou e olhou à volta.
- Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo levará?
Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho.
- Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio fazer-lhe uma visita.
- Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca deste ovo ainda não se partiu. Entretanto, você já pode olhar os outros patinhos. São os mais lindos que já vi, exatamente iguais ao pai. Aquele maroto há muito não me aparece...
- Deixe-me olhar o ovo que ainda não se abriu, disse a velha pata. Huuummm! você pode ter certeza que é ovo de perua. Eu já fui enganada assim, uma vez, e só tive aborrecimentos, pois perus tem medo de água. Grasnei e mordi-os, mas não consegui atirá-los na água. Deixe-me ver o ovo. Não resta dúvida, é de perua! Não perca seu tempo, deixe-o sozinho e ensine os outros a nadarem.
- Chocá-lo-ei mais um pouco, disse a pata.
- Desejo-lhe boa sorte. Passe bem.

A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a estalar e, de lá de

dentro, foi saindo um patinho muito grande e simplesmente feio. Dona Pata olhou-o muito desapontada e exclamou:
- Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros. Será que é filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem que eu tenha que empurrá-lo.
O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A mamãe pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os filhinhos:
- Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se atirando. A água cobriu suas cabecinhas mas eles levantaram-se e flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando. Até o feioso nadou.
- Não, este não é peru, disso Dona Pata. Sabe usar muito bem as patas e mantém-se ereto sobre a água. Afinal de contas, é meu filho e, talvez, quando crescer não seja tão feio. Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou apresentá-los no quintal. Fiquem sempre perto de mim, para não serem pisados, e muito cuidado com o gato.

Foram, então, ao quintal. Havia lá horrível confusão.
- Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e inclinem a cabeça diante da velha pata. Ela é a mais importante de todas nós aqui. Tem sangue espanhol nas veias. Tem uma argola vermelha numa das patas, o que indica sua boa raça. Lá vem ela. Vamos, grasnem, inclinem a cabeça.
Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos olharam-se e comentaram:
- Agora teremos que suportar esta outra tribo, como se não fossemos suficientes! Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás!
Dizendo isto, um dos patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no pescoço.
- Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando nenhum dano.
- Relalmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito que não pude controlar-me, respondeu o malvado.
- Seus filhinhos são lindos, exceto aquele ali, disse a pata velha. Está se vendo que não é de boa raça.
- Realmente ele não é bonito, mas é muito bonzinho e nada tão bem quanto os outros. Talvez no futuro ele melhore, disse Dona Pata e acariciou o pescoço do filhinho.
- Fiquem à vontade, crianças e, se acharem uma minhoca, podem trazê-la para mim.

Depois disso, os patinhos sentiram-se mais à vontade. O feioso, coitado, levou bicadas e foi sacudido pelos outros patos e até pelas galinhas. Estava desesperado e não sabia que rumo tomar. Servia de galhofa para todos. Os dias foram-se passandp e, cada vez, ele se via mais atropelado. Até seus irmãos costumavam aborrecê-lo, dizendo:
- Se ao menos o gato pegasse esta coisa horripilante...
Sua própria mãe disse um dia:
- Eu desejava vê-lo bem longe de mim.
Os patos o bicavam, as galinhas o espicaçavam e a menina que os alimentava sempre o deixava de lado.

Certo dia, não aguentando mais aquela situação, ele fugiu e chegou à sebe onde os passarinhos se aninhavam.
- Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste.
Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá. Pela manhã, os patos selvagens foram inspecionar seu novo companheiro.
- Que espécie de bicho é você? lhe perguntaram assim que ele os cumprimentou. Você é horrivelmente feio, mas isto não tem importância. Pode ficar aqui, desde que não pretenda casar-se em nossa família.
Pobre patinho! Absolutamente não havia pensado em casamento. Ele desejava apenas permissão para ficar ali no meio da folhagem e beber um pouco de água. Ficou lá dois dias inteiros. No fim desse tempo, dois gansos selvagens, muito mal educados, chegaram e disseram:
- Você é tão feio, camarada, que até temos pena de você. Há outro lago, aqui perto, onde vivem gansas encantadoras! São doces criaturas que sabem grasnar de momo especial. Reúna-se ao nosso grupo e vamos até lá. Com a sua feiura elas se divertirão bastante!

Nesse momento, ressoou um tiro, no alto, depois outro e outro... bandos de gansos selvagens voavam assustados. Havia uma grande caçada. Os caçadores estavam escondidos no arvoredo, à volta do lago. Os cães farejavam à volta, patinhando no pantano. Tudo isso alarmava horrivelmente o pobre patinho feio. Eles enroscou o pescoço para esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido entre os arbustos. Já era tarde quando o barulho cessou. Apesar disso, o patinho não ousava levantar-se. Esperou muitas horas ali sentado. Finalmente tomou coragem, olhou à sua volta e voou o mais depressa que pode. Correu por campos e prados. Ventava tanto que era difícil equilibrar-se. Tarde da noite, chegou a um casebre. Era tão miserável que se mantinha em pé por milagre. O vento assobiava tão ferozmente, e de repente ele notou que o vento abrira a porta do casebre. Resolveu, então entrar para abrigar-se.

Lá vivia uma senhora idosa, com um gato e uma galinha. O gato, que se chamava Mimi, arqueava as costas, ronronava e seus olhos lançavam chispas, pedindo que o acariciassem. A galinha tinha patas tão curtas que era, por isso, chamada Baixotinha. Punha ovos deliciosos e a senhora gostava dela como se fosse sua filha. Pela manhã, o patinho foi descoberto. O gato começou a ronronar e a galinha cacarejou.
- Que será isto? perguntou a senhora, olhando ao redor. Ela não enxergava bem e pensou que o patinho fosse uma pata grande que tivesse fugido de algum lugar.
- Que bom achado! exclamou a senhora. Agora terei ovos de pata, caso não seja um pato. Esperemos para ver. Durante três semanas o patinho esteve em observação, mas os ovos não apareçeram.

O gato e a galinha eram donos da casa e, por isto, julgavam-se muito importantes. A galinha perguntou ao patinho:
- Você põe ovos?
- Não, respondeu o patinho humildemente.
- Você sabe arquear as costas e ronronar? perguntou o gato.
- Também não, tornou a responder o patinho.
- Pois então, fique sabendo que é um grande tolo, disse a galinha.
O patinho sentou-se num canto, cozinhando o seu mau humor. De repente, apossou-se dele um grande desejo de nadar ao sol, sentindo a frescura da manhã. E então ele resolveu ir embora novamente.


Atirou-se na água, nadou e mergulhor, sentindo-se mais calmo depois desto. Entretanto, continuava a ser olhado com indiferença pelas outras criaturas, por causa da sua feiura. O outono chegou. As folhas foram ficando amareladas. Os dias foram passando e o vento soprava sempre mais forte e o céu estava ficando cada vez mais pesado de nuvens. O patinho ficou amedrontado.
Chegou o inverno. Uma tarde, quando o sol se punha, um bando de bonitos pássaros surgiu do arvoredo. O patinho nunca havia visto animais tão belos. Eram deslumbrantemente brancos, com pescoços longos e curvos. Eram cisnes. Espalhavam suas largas asas e voavam das regiões frias para as terras quentes. Voavam tão alto, que o patinho sentiu-se estranhamente inquieto. Durante muito tempo nadou, acompanhando o vôo dos cisnes. Não os conhecia, mas sentia-se estranhamente atraído para perto deles. Intimamente desejou ser assim tão bonito.

O inverno estava tão amargamente frio, que o patinho teve que nadar muitas vezes, à volta do lago, para se aquecer. Entretanto a superfície do lago cada vez diminuia mais e, finalmente, congelou-se. O patinho teve que agistar as patinhas para não vira sorvete, mas acabou ficando cansado. De manhã cedo, um camponês vinha andando e viu-o ali, quase morto. Apanhou-o e levou-o para casa, entregando-o à esposa. Lá ele reviveu. As crianças quiseram brincar com ele, mas o coitado teve medo de ser maltratado. Por isso, meteu-se na panela do leite, esparramando-o por todos os lado. A mulher do camponês gritou e sacudiu as mãos, deixando-o ainda mais assutado. Voou, então, para a batedeira de manteiga, fazendo novo estrago. A mulher, aborrecida, quis bater-lhe com uma vara. As crianças esbarravam umas nas outras, na tentativa de segurá-lo. Por sorte, a porta estava aberta, e o patinho saiu voando. Meteu-se no meio das árvores, mas acabou caindo outra vez na neve. Estava exausto. Seria muito triste descrever todas as privações que ele teve que suportar até o final do inverno.

Quando o sol começou novamente a brilhar, o patinho foi para o lago. As cotovias cantavam e a primavera vinha chegando. Ele já estava mais crescido e sacudia as asas com mas força do que antes. Voou e encontrou-se num bonito pomar, onde as macieiras estavam em flor. No ar, sentia-se o perfume dos lilases. A frescura da primavera estava deliciosa! Exatamente à sua frente, encontrou três cisnes, que avançavam em sua direção, deslizando suavemente sobre a superficie do lago. O patinho logo os reconheceu. Eram os mesmos cisnes que ele havia visto voando. Ficou possuido de uma estranha melancolia.
- Voarei até os pássaros reais e, com certeza, virar-me-ão as costas, por causa da minha feiura, mas não faz mal. Prefiro ser morto por eles do que mordido pelas patos, bicado pelas galinhas, espancado pela mulher do camponês e ainda suportar a rigidez do inverno.


Assim pensando, voou em direção dos cisnes. Eles o viram e se aproximaram, gentilmente, ruflando as asas.
- Matem-me, disse ele.
Abaixou a cabeça e ficou esperando a morte, mas, através da água transparente, que ele viu?
Com grande surpresa, viu sua própria imagem refletida na água. Ele não era mais aquele patinho feio, cinzento e desajeitado. Era um belo cisne!
Ficou verdadeiramente emocionado.
Os cisnes grandes nadavam à sua volta, como se quisessem render-lhe homenagem. Algumas crianças vieram ao lago trazendo pedacinhos de pão para eles.
A menor exclamou:
- Hoje há mais um cisne, e como é bonito!!!
As outras crianças disseram:
- Ele é o mais belo de todos e é muito jovem.
Os velhos cisnes inclinaram as cabeças, em sinal de respeito, e depois acariciaram-no com o bico.
O cisnezinho ficou encabulado e escondeu a cabecinha embaixo da asa. Apesar de muito contente, não estava orgulhoso, pois quem tem bondade no coração não sente orgulho.
Lembrou-se de tudo o que sofrera e deu graças a Deus por ser agora tão feliz!

ROMEU E JULIETA (RUTH ROCHA)


PEÇA TEATRAL : O MENINO E A BALEIA

O MENINO E A BALEIA
                                                                                    
                                                                                  AUTORA :VALDÉRIA  MATOS
UM CONTO JAPONÊS

NARRADOR =  YUKIO VIVIA NUM VILAREJO ONDE OS HOMENS CAÇAVAM BALEIAS. O PAI DE YUKIO TAMBÉM ERA UM CAÇADOR DE BALEIAS. [...] YUKIO FOI ATÉ O MAR. A MARÉ TRAZIA PEQUENOS ANIMAIS, QUE YUKIO SENTIA NADAREM POR ENTRE SEUS PÉS.
NARRADOR = FOI QUANDO YUKIO AVISTOU UMA BALEIA PRESA ENTRE AS PEDRAS. JÁ SEM FORÇAS, E BASTANTE ASSUSTADA, A BALEIA REVIRAVA OS OLHOS, QUE ERAM DO TAMANHO DAS MÃOS DE YUKIO.
NARRADOR = ELE SABIA QUE A BALEIA NÃO SOBREVIVERIA MUITO TEMPO FORA DO MAR.
YUKIO – EU VOU AJUDÁ-LA
 NARRADOR = DISSE O MENINO.
MAS COMO? A BALEIA ERA GRANDE COMO UMA MONTANHA!
 [...] A MARÉ SUBIA AOS POUCOS. ELE ENCHEU SEU BALDE DE ÁGUA E JOGOU-A SOBRE A ENORME CABEÇA DA BALEIA.
YUKIO – VOCÊ É TÃO GRANDE E MEU BALDINHO É TÃO PEQUENO! NARRADOR =LAMENTOU.
YUKIO = MAS EU JOGAREI MIL BALDES DE ÁGUA SOBRE VOCÊ ANTES DE
DESISTIR! [...]
NARRADOR = YUKIO ENCHEU SEU BALDE MUITAS E MUITAS VEZES. SEUS BRAÇOS E SUAS COSTAS DOÍAM, MAS ELE CONTINUAVA A JOGAR ÁGUA. EM CERTO MOMENTO, YUKIO CAIU E NÃO CONSEGUIU MAIS FICAR DE PÉ.
ENTÃO, YUKIO SENTIU SEU AVÔ PEGÁ-LO NO COLO E DEITÁ-LO À
SOMBRA DE UMA PEDRA.
AVÔ= VOCÊ JÁ TRABALHOU DEMAIS, MEU MENINO, AGORA NOS DEIXE AJUDAR.
NARRADOR = EM SEGUIDA, YUKIO ESCUTOU VOZES. SEU PAI E O POVO DA VILA CORRIAM EM DIREÇÃO AO MAR. ELES CARREGAVAM BALDES, CAÇAMBASE QUALQUER COISA QUE PUDESSE RETER ÁGUA. [...]
NARRADOR =EM POUCO TEMPO, A BALEIA ESTAVA COMPLETAMENTE MOLHADA. [...]
NARRADOR =YUKIO SABIA QUE ELA SERIA SALVA. O PAI DE YUKIO VEIO E PÔS-SE AO LADO DO MENINO.
YUKIO =  OBRIGADO, PAPAI, POR TER CHAMADO O POVO DA VILA PARA AJUDAR
NARRADOR =  – DISSE YUKIO.
PAI=  – VOCÊ É FORTE E TEM BOM CORAÇÃO
NARRADOR =  – SEU PAI FALOU. – MAS, PARA SALVAR UMA BALEIA, SÃO NECESSÁRIAS MUITAS MÃOS PARA CARREGAR ÁGUA. [...]
NARRADOR = DE REPENTE UMA ONDA IMENSA LIBERTOU A BALEIA DAS PEDRAS. [...]  ELA MEXEU A CAUDA E NADOU PARA O ALTO-MAR.
NARRADOR = EM SILÊNCIO, OS PESCADORES OBSERVAVAM A BALEIA NADAR PARA BEM LONGE DA PRAIA. DEPOIS, TODOS CAMINHARAM EM DIREÇÃO À VILA.
NARRADOR = TODOS, MENOS YUKIO, QUE FOI PARA CASA DORMINDO NO COLO DO PAI. ELE HAVIA CARREGADO MIL BALDES DE ÁGUA. E ESTAVA CANSADO.
Texto retirado do livro  de lingua portuguesa letramento e alfabetização
Ilustração: Luiz Podavin
FONTE: O MENINO E A BALEIA, DE ANDRÉ K.
BREITMAN, PUBLICADO PELA COMPANHIA EDITORA NACIONAL (2003).

Trabalho com o texto
Depois de ler o conto japonês “O menino e a baleia”, reflita sobre a história junto com os colegas e com o seu professor, com o apoio das atividades desta seção.
1. Primeiro, vamos localizar informações no texto. Com um grupo de
colegas, levante as informações solicitadas e anote-as nos espaços indicados.

a) COMO SE CHAMA O PERSONAGEM PRINCIPAL DA HISTÓRIA?

b) TRATA-SE DE UM MENINO OU UMA MENINA?

c) ONDE A HISTÓRIA ACONTECE?

d) QUEM MAIS APARECE NA HISTÓRIA?

e) QUAL É O TRABALHO DO PAI DE YUKIO?

f) O QUE YUKIO USOU PARA TRANSPORTAR ÁGUA?

2.Depois de localizar informações no texto, vamos refletir sobre o que acontece nessa história e ir além do texto. Para tanto, discuta as questões abaixo com os colegas. Não precisa registrar as respostas por escrito. O debate é o mais importante.

a) POR QUE YUKIO SABIA QUE A BALEIA NÃO SOBREVIVERIA MUITOTEMPO FORA DO MAR?

b) QUE OUTROS ANIMAIS TAMBÉM DEPENDEM DA ÁGUA PARA
SOBREVIVER?

c) O TEXTO DIZ QUE A BALEIA “ERA GRANDE COMO UMA MONTANHA”.O QUE ISSO QUER DIZER?

d) VOCÊ CONCORDA COM A SOLUÇÃO QUE YUKIO ENCONTROU PARA SALVAR A BALEIA OU VOCÊ FARIA DIFERENTE?

e) DE QUEM ERAM AS VOZES QUE YUKIO ESCUTOU NA HISTÓRIA?

f) QUEM AJUDOU YUKIO A MOLHAR A BALEIA?

g) YUKIO DIZ QUE SALVARIA A BALEIA MESMO QUE TIVESSE DE
CARREGAR “MIL BALDES DE ÁGUA”. VOCÊ ACHA QUE ELE CARREGOU MESMO MIL BALDES OU SÓ FOI UM MODO DE DIZER?


h) VOCÊ CONSEGUIRIA CARREGAR MIL BALDES DE

OLHA  QUE JOGO ÓTIMO ENCONTREI  

NA REVISTA ESCOLA

Neste jogo não há adversários

No jardim das brincadeiras, não tem essa de derrotar o adversário. Todo mundo se une para ganhar

Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva

Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
 
Com retalhos de tecidos, tampas de garrafa e canetinhas, você apresenta para a turma um jogo de tabuleiro instigante e interativo. O nome dele? Jardim das Brincadeiras. Inspirada no original alemão Obstgarten, a arte-educadora Cyrce Andrade recriou o jogo que oferece a oportunidade de trabalhar as brincadeiras.

Todos os jogadores - que podem ser os pequenos da Educação Infantil ou das séries iniciais do Ensino Fundamental - têm a função de salvar juntos o jogo-da-velha, o peão, a pipa, a amarelinha etc. O obstáculo é um grande temporal. É preciso reunir à ciranda as crianças que estão fora da roda (tampinhas coloridas) antes da chuva começar a cair. Se as nuvens (peças pretas) taparem o sol antes disso, o jogo termina.
Mas não pense que tudo é divertimento puro e simples. Há uma série de conceitos escolares que você pode explorar. De cara, os estudantes entendem a importância do trabalho em equipe. "O jogo tem um objetivo e deve ser atingido em conjunto", diz Fernanda Selbmann Sampaio, professora de Educação Corporal da Escola Cooperativa de São Paulo. "Não há rivalidade entre os jogadores e, naturalmente, um acaba torcendo pelo bom desempenho do outro."

Como mais um incentivo para o trabalho em grupo, Cyrce sugere que o jogo seja construído por alunos e professores. "É um excelente momento para trocar ideias, ouvir histórias e cantarolar músicas", reforça. Além disso, torna-se gratificante para quem confecciona descobrir-se capaz de fazer algo que será compartilhado com os colegas.

Material necessário
Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
- Pedaço quadrado de linho ou algodão na cor verde medindo 60 centímetros de lado
- Retalho de feltro amarelo
- Retalhos de tecido de algodão nas cores marrom e branca ou cru
- Retalho de tecido de algodão na cor azul
- 4 pedaços de tecido de algodão de poliéster xadrez nas cores amarelo, laranja, vermelho, e azul e 1 multicor
- Tesoura simples e de picote
- Cola branca e para tecido
- Pincel redondo nº 3
- Caneta para tecido preta
- Canetas hidrográficas de várias cores
- Retalhos de papel de 180 ou 240 gramas nas cores preto, azul, amarelo, laranja e vermelho
- Tampas de garrafa
- Pedaço de cartolina branca medindo 24 centímetros de comprimento por 18 centímetros de largura
- Molde do dado (folha de moldes) 
Como fazer
Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
1 PREPARAÇÃO DO TABULEIRO 
Com a tesoura de picote, corte as laterais do tecido verde apenas o suficiente para dar um acabamento dentado.


Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
2 RECORTES DE TECIDOS 
Corte: um círculo de 12 centímetros de diâmetro de feltro amarelo, 15 tiras finas de 8 centímetros de comprimento de feltro amarelo, 30 círculos de 3 centímetros de diâmetro de algodão branco ou cru e 10 de algodão marrom com essa mesma medida, 24 retângulos de 6 centímetros de largura por 4,5 centímetros de comprimento de algodão branco ou cru, 10 triângulos eqüiláteros de 3 centímetros de lado de tecido xadrez azul, 30 triângulos eqüiláteros de 4 centímetros de lado de tecido xadrez amarelo, laranja e vermelho (10 de cada cor) e 10 retângulos de 3 centímetros de largura por 2 centímetros de comprimento de algodão azul. Dobre cada um desses retângulos azuis ao meio e corte como se fosse um bandeirinha junina.


Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
3 O SOL NO CENTRO 
No centro do tecido verde, cole o círculo de feltro. Desenhe a cara do Sol e depois cole as tiras amarelas ao seu redor para representar os raios solares.



Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
4 CIRANDA DE CRIANÇAS 
Conte um palmo a partir dos raios do Sol por todo o tecido. Nesse local, será montada a ciranda de crianças. Primeiro, cole as cabeças uma ao lado da outra, que são os círculos de algodão brancos e marrons. Depois, fixe os triângulos, que são as roupas, debaixo das cabeças. Os triângulos maiores representam os vestidos das meninas, os azuis menores são as camisetas dos garotos e as bandeirinhas são os shorts. Com a caneta preta, desenhe os braços, as pernas, os cabelos e as feições.


Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
5 DESENHO DAS BRINCADEIRAS 
Nos retângulos de algodão, desenhe brinquedos e brincadeiras. Peça ajuda para seus alunos. Esse é um bom momento para a criançada representar o que é, de fato, significativo para elas. Não adianta colocar a amarelinha, por exemplo, se eles não a conhecem. Cole os desenhos entre a ciranda e o Sol.


Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
6 PEÇAS COLORIDAS 
Recorte 10 círculos de 1,5 centímetro de diâmetro de cada uma das cores dos retalhos de papéis. Cole-os nas tampinhas de garrafa.


Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
7 O DADO 
Pegue novamente os tecidos estampados e corte quadrados de 5,5 centímetros de lado. Um de cada cor. Copie o molde do dado na cartolina branca. Cole um pedaço de tecido xadrez em cima de cada quadrado. Sobram dois. Pinte um de preto e, no outro, cole o multicor, que servirá como uma espécie de curinga. Dobre e una as bordas com cola branca.
Regras do jogo
Fotos: Christian Parente/Produção Rita Paiva
O jogo é disputado por duas ou mais crianças. A partida começa com os desenhos das 12 brincadeiras cobertos com os retângulos de algodão e com as tampinhas coloridas espalhadas em volta do tabuleiro. Os próprios participantes estabelecem quem inicia e qual ordem seguir: horário ou anti-horário.

Antes de o primeiro jogar o dado, é importante contar a história que envolve esse passatempo. As crianças (de mãos dadas no tabuleiro) estão radiantes com as brincadeiras que estão no jardim, mas o divertimento é ameaçado pelo temporal (peças pretas) que está se armando bem em cima de suas cabeças. É preciso que cada uma receba um colega (peças azuis, laranjas, amarelas e vermelhas) para que juntos salvem as brincadeiras antes que a chuva estrague tudo.

Depois da contextualização, inicia-se a partida. Um aluno joga o dado e se, por exemplo, o amarelo for sorteado, ele pega a tampa amarela e coloca na criança de mesma cor. Os outros repetem o movimento. Quando o dado cai do lado preto, o jogador pega a peça preta e põe em cima do Sol. Se cai onde estão todas as cores, ele escolhe qualquer peça colorida e coloca na figura correspondente.

Os movimentos prosseguem até que dez crianças seguidas sejam cobertas. Quando isso acontece, as três brincadeiras desenhadas bem em frente a elas são descobertas e salvas. O jogo acaba quando terminam as pretas antes das coloridas, o que significa que a chuva começou e não há mais brincadeiras. Ou quando acabam as peças coloridas antes que as pretas cubram o Sol. Isso significa que as crianças conseguiram salvar todas as brincadeiras.

Para complicar um pouco o jogo e torná-lo mais emocionante, basta diminuir o número de peças pretas.


Feche a caixa


Objetivo 
- Memorizar progressivamente um conjunto de resultados numéricos referentes à adição.

Conteúdos 
- Diferentes possibilidades de adição para obter o mesmo resultado.
- Agrupamentos para adicionar mais de uma parcela.

Anos 
2º e 3º.

Tempo estimado
Um bimestre.

Material necessário 
Dois dados, um tabuleiro, como o modelo ao lado, ou cartas de baralho do ás ao 9.
Desenvolvimento 
1ª etapa Apresente aos alunos as regras do jogo Feche a Caixa, que foi inventado pelos marinheiros normandos e levado a muitos países. Com todos os números expostos, o primeiro participante (no mínimo dois) lança os dados, soma os pontos e fecha as casas (ou vira as cartas) com o valor do total obtido.

Ele joga novamente os dados, repetindo o procedimento, mas dessa vez usando somente os números abertos. Quando o total de pontos não permitir fechar mais nenhuma casa ou carta, o jogador somará os valores que continuam expostos. Abrem-se novamente as casas para a próxima jogada. Quem faz menos pontos ganha o jogo. Quando as caixas 7, 8 e 9 forem fechadas, joga-se apenas um dado.

2ª etapa 
Proponha situações-problema "congelando" algum momento da partida. Utilize o resultado dos dados para discutir com a classe as diversas opções de casa que podem ser fechadas. Anote todas as combinações em um cartaz e fixe-o na sala: a consulta vai ajudar os pequenos na memorização dos resultados. Observe as estratégias usadas pelas crianças para calcular os pontos que fizeram ao terminar a rodada e incentive-as a fazer o registro desse cálculo.

As crianças podem contar os pontos dos dados de 1 em 1, fazer sobrecontagem (começar a contar a partir de um número conhecido) ou cálculo de memória. Para decidir quais casas ou cartas fechar, elas têm como opção virar as que são iguais aos pontos feitos nos dados, aquela igual ao resultado da soma dos dados ou buscar outras possíveis combinações.

Avaliação 
Para diagnosticar o aprendizado da turma, utilize como contexto de referência o jogo e elabore uma atividade para sistematizar alguns conhecimentos construídos durante as partidas, como num jogo simulado. Organize uma discussão coletiva para que as crianças possam analisar os procedimentos possíveis para calcular o total de pontos no fim.
Por exemplo: ao terminar uma partida de Feche a Caixa com a turma, ficaram abertas as seguintes casas:
1 2 3    7 8 9 
Quantos pontos eu fiz? Registre como você calculou. Observe se elas utilizam os cálculos que conhecem de memória para resolver outros que ainda não conhecem. Nesse exemplo, se apoiam nas somas iguais a 10 para calcular o total. Registre as possibilidades em um cartaz para que os alunos possam consultá-lo quando necessário.