"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 21 de abril de 2014

PROPOSTA DE TRABALHO DA OFICINA DE FUTEBOL

Por se tratar de uma paixão nacional o futebol desperta interesse por sua prática em crianças e adolescentes e com isso, a disputa pela vitória acaba acarretando dois sentimentos interligados que são vitória e derrota. Dessa forma, trabalharemos por meio da disputa pelo jogo os valores de ética, respeito, atitude, cooperação, educação, socialização e amizade, prevalecendo assim a construção de uma verdadeira equipe esportiva. A condução das atividades será fundamentada em valores, sinalizando para os praticantes que essas características fazem parte do jogo, que perder ou ganhar faz parte da prática esportiva.

Objetivo Geral da Oficina

Desenvolver através da prática futebolística a reflexão e o senso critico sobre a disputa nos gramados e a vivencia esportiva, na qual possa despertar a sensibilidade de identificar por que se joga, como se joga, e quais as técnicas apropriadas que os mesmos tenham que adquirir para sua prática. Com isso despertar nos praticantes os conceitos de formação de grupo, cooperação e socialização, através do jogo discutir com os mesmos a importância de manter um relacionamento interpessoal em equipe e sociedade.

Metodologia

Com base no trabalho realizado com os alunos no final do ano de 2008 foi constatado no grupo de alunos algumas dificuldades entre elas a de relacionamento interpessoal e disputa pelo seu espaço dentro e fora do campo. Em cima desses fatos a metodologia de ensino-aprendizagem será fundamentada na união de grupo e será elaborado um campeonato com jogos durante todo o ano de 2009 com o objetivo de buscar a aproximação dos alunos. Será também inserida na metodologia de ensino a exibição de filmes com temas esportivos, através da exibição desses filmes proporcionar a reflexão dos alunos sobre o esporte trabalhando os conceitos de ética, respeito, cooperação, amizade e trabalho em equipe. A partir dessas ações, proporcionar visitas a outros projetos sócio-esportivos, também como clubes, centros culturais e ao Museu do Futebol.
Dessa forma para que os alunos se desenvolvam adequadamentente, devemos introduzi-los em formas apropriadas de trabalho, sob condições especialmente favoráveis a aprendizagem e com isso motivar a formação de grupos de pesquisas sobre a modalidade esportiva praticada com os seguintes temas; Historia do Futebol, A evolução no esporte no Brasil e no Mundo, assim como seus craques do passado , atual e as promessas para o futuro. Também o estudo sobre a participação da Seleção Brasileira em Copas do Mundo e a Historia dos Grandes Clubes Brasileiros.
Com tudo isso, trabalharemos paralelamente com o tema Ética nas mais variadas abordagens dentro do contexto esportivo, tais como: Ética na construção de uma equipe esportiva, Ética entre os clubes, Ética entre as torcidas, Ética em respeito ao outro, ao seu espaço e habilidades e limitações físicas, técnicas e intelectuais. As atividades contarão com o apoio da equipe sócio-pedagógico uma vez para um trabalho interdisciplinar e de diagnostico das questões pertinentes.


 

A Oficina do Botão

Nossa História


Em 1983, Adriano Moutinho, o idealizador e fundador da Oficina do Botão, comercializava botões numa loja de material esportivo em Madureira. Esses botões eram fabricados por uma tradicional fábrica em Jacarepaguá, a famosa fábrica Bertiza. Por conta da crise do Petróleo dos anos 70, esta fábrica foi forçada a diminuir o tamanho dos botões. Os materiais utilizados na fabricação ficaram muito caros.
Nos anos 80, surgiu então a necessidade de se fabricar botões com diâmetros maiores. Nesta época, Adriano conheceu, um cliente que era federado na regra baiana (1 toque) e viu que esta, era uma oportunidade de entrar nesse ramo.
A partir de um fichário de poker antigo, começou a transformar essas pequenas peças em autênticos craques. Os botões eram confeccionados à mão, sem a utilização de máquinas habilidade herdada de seu irmão mais velho que há tempos foi quem fazia seus botões.
O sucesso dos botões foi tamanho, que começava ali a estabelecer a fábrica dos sonhos e passou a se especializar também em mesas oficiais para regra de 1 toque e de goleiros, que eram confeccionados em acrílico.
Em 1984, conheceu um torneiro mecânico no bairro de Brás de Pina, chamado Juarez Reis. Fascinado pelos craques fabricados pelo Sr. Juarez e, começou a freqüentar quase que diariamente o seu ateliê. Ao mesmo tempo, com o seu consentimento, começou a aprender e fazer um treinamento intensivo na confecção de botões.
Decidiu mais tarde, comprar o seu próprio equipamento e junto com seu mestre, foi em busca de um torno usado em Olaria e, fechou o negócio. Nascia ali a Oficina do Botão.
O sucesso foi rápido devido a não haver no Rio de Janeiro lugares que confeccionasse esse tipo de botão. Um segundo ponto a ser considerado era a habilidade com a paleta que o tornava um excelente jogador. é detentor de vários títulos conquistados na regra de 1 toque (Estaduais e Brasileiro). Anos depois veio a introduzir na Federação as modalidades da bola 12 toques e dadinho e veio a se tornar campeão dessas modalidades.
O negócio cresceu de tal maneira que viu-se a necessidade de conseguir um espaço, uma loja, para expor os craques para venda. No fim da década de 1990, montou a primeira loja do Brasil de artigos para Futebol de mesa onde, expunha toda a linha de produtos para a prática da modalidade. Como esta loja era muito pequena, foi batizada de “Toca do Botão”. O crescimento era contínuo e um ano mais tarde foi montada a primeira loja de artigos para botão num Shopping Center de grande visibilidade, Shopping Center Iguatemi, localizado no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro. A loja funcionou durante 6 anos consecutivos e a nossa marca é conhecida, até hoje, como a número 1 em qualidade de botões.

História do Futebol de Botão


A história do futebol de botão, atualmente conhecido como futebol de mesa, possui várias versões que procuram explicar a sua origem. Entretanto, a única certeza que temos é trata-se de um esporte genuinamente brasileiro, oriundo da década de 1920. Ataulfo Alves, em 1957, com os 48 anos, compôs a música “Meus tempos de criança” onde em um de seus versos há a seguinte expressão “Jogo de botões sobre a calçada”, o que nos leva a crer que esta modalidade realmente data da época citada.

Os primeiros botões que eram utilizados para a prática eram do material celotex. O nome deste material deu a origem ao nome da primeira regra de futebol de mesa. A regra foi escrita pelo carioca, que residia em São Paulo, Geraldo D’Courte junto a Getúlio Reis de Faria, o qual tivemos o prazer de conviver. Entretanto, em cada casa, bairro ou estado tinham regras próprias. Para muitos é neste tocante que está a beleza e magia do futebol de mesa; o que ajudou a atrair mais praticantes e, conseqüentemente, aumentou a difusão pelo esporte no Brasil.

O fato de haver várias regras atrapalhou o processo de reconhecimento da modalidade que, somente ocorreu em 1988, pelo Prof. Manoel Tubino quando presidia o extinto Conselho Nacional de Desportos (C.N.D). Os segmentos/categorias reconhecidos foram disco 1 toque, bola 3 toques e bola 12 toques.

Hoje temos 5 modalidades na Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (C.B.F.M). Além das citadas, há duas regras em fase experimental, caminhando para o seu reconhecimento. São a dadinho 9x3 e pastilha 8x2.

Como em qualquer outra modalidade esportiva amadora, o futebol de mesa esbarra em dificuldades organizacionais. Porém, o que mais observamos, ao longo desses anos, é que o futebol de mesa é uma pratica individual e, com isso, torna-se um esporte de egos.

Se você é um atleta federado ou um mero adepto, o que fica claro para nós da Oficina do Botão é que trata-se de esporte quase secular, uma tradição que passada por gerações e praticada, hoje, em várias regiões no Brasil, por amantes do mundo fascinante do futebol.

Vida longa ao futebol de mesa!!!

 
Plano de Ação: A violência na Escola

 

 

Situação Problema: A violência que envolve o ambiente escolar

Apresentação:

O problema que nossas escolas enfrentam atualmente são as ondas de violência que envolve o ambiente escolar e tem afetado o rendimento dos educando. As possíveis causas são: falta de afetividade, hiperatividade, condutas anti-sociais dissimuladas e encobertas, abandono, ambiente familiar deteriorado, uso de enterpocentes, práticas autoritárias repressoras e agressivas no interior da própria Escola,regulamentos opressivos da mesma e currículos de avaliação inadequados com a realidade do meio em que estão inseridos os educando,conseqüentemente trazendo assim desentendimentos entre colegas e professores, tornando assim o ambiente escolar hostil e inseguro.
A escola vivencia atualmente um grande desafio: como agir diante de
um quadro de violência cada vez mais presente em seu interior?
O que professores, diretores, pedagogos, funcionários, pais, devem
fazer para enfrentar as questões que se apresentam cotidianamente e com
muito mais freqüência do que se imaginava acontecer?
É certo que os professores não se sentem preparados para encarar tais
desafios. Afinal, muito pouco se conhece sobre esses enfrentamentos. Melhor
dizendo, muito pouco também se tem discutido sobre os mesmos, pois sempre
pareceu que a violência era algo que acontecia apenas fora dos muros da
escola.
Agora, porém, é chegado o momento em que não se pode mais fechar
os olhos para não ver os conflitos. Estes precisam ser encarados, estudados,
analisados e entendidos, para que possam ser enfrentados.
Esse Plano de Ação propõe exatamente a isso:
• Fornecer subsídios para uma reflexão sobre as questões ligadas
à violência escolar, ao mesmo tempo em que propõe um Plano de
Ação para o seu enfrentamento (intervenção) e que possibilite,
principalmente, a sua prevenção.
Dessa forma, espera-se que os professores, juntamente com os
pedagogos e diretores, ao utilizarem este material sejam capazes de:
• Discutir as questões ligadas à violência no contexto escolar,
compreendendo suas várias facetas.  
• Promover na sua escola, uma mobilização para tomada de
consciência sobre as questões relacionadas à violência no âmbito
escolar.
• Traçar um diagnóstico do perfil da violência em sua escola.
• Estabelecer estratégias, possíveis de serem aplicadas, visando o
enfrentamento, a minimização e a prevenção dos conflitos.
• Colocar em prática um plano de ação para intervenção e
prevenção da violência na escola.

Justificativa

Segundo dados estatísticos recentes a violência na escola tem afetado as cinco regiões do País, sendo que a média nacional atinge o índice preocupante de 56 %. Na região Sudeste, o índice é de 54% das escolas. Podendo se observar agressividade verbal, por meio de palavras e física, envolvendo o ataque físico entre colegas e professores.

Objetivo Geral

Investigar o problema da violência na Escola, as causas e as alternativas para mudar a situação atual.

Objetivos Específicos

Investigar e refletir em conjunto as causas da violência;

Proporcionar um ambiente de ensino aprendizagem socializador e que desenvolva a afetividade entre educandos e professores;

Promover atividades que priorizem o dialogo, a paz, o amor, a auto-estima,valorização da vida;

Propor intervenções pedagógicas que cultivem valores e tragam a família para a escola;

Promover mecanismos propositivos como dialogo e participações onde possam desenvolver relações psicossociais e humanas das crianças;

Proporcionar atividades que construam a paz e a cidadania, buscando modificar o ambiente e interagir com os alunos;

Propor regras justas e flexíveis, educando sem dominar
Resultados esperados

Que os objetivos sejam alcançados, a paz volte a Escola, melhorando assim o rendimento escolar dos educandos e a relação professor e aluno, onde a autoridade não é renunciada mas conquistada pela afetividade e competência profissional.

Abrangência

Este plano de ação é destinado aos professores e alunos de todos os níveis escolares.

 

 




Vivenciando e praticando

Diretores,
pedagogos e
professores
Para pensar
Qual a maneira mais eficaz de abordar a
questão da violência com os alunos, de
forma a que eles possam compreender o real
significado desse problema sem relegá-lo
apenas a uma questão sensacionalista, de
mídia ou de “moda”?  



Atividade 1 Reunir os alunos, em cada período, em
pequenos grupos, duas a três turmas por vez,
para comentar da violência nas escolas, não
especificando a sua escola, mas todas, no geral.
Mostrar, com auxílio de equipamento multimídia,
fotos da sua escola: se estiver em ordem, sem
pichações, depredações, sem carteiras riscadas,
principalmente com corretivo líquido, para que se
perceba como a escola é bem cuidada e precisa
da atitude responsável de todos para continuar
assim; por outro lado, se a escola estiver
danificada, deve-se questionar o papel de cada
um para que a situação chegasse a esse ponto.
Atividade 2 Reunir os pais para que também eles participem e
colaborem dessa proposta; os pais deverão se
conscientizar de quem a sua participação será
muito difícil para a escola buscar soluções para o
problema.
Atividade 3 Passar um filme, preferencialmente com o uso do
multimídia e uma caixa amplificada, para que
possa ser apreciado devidamente por todos,
mostrando situações de violência escolar. Após
sua projeção, deverá ser feita a discussão sobre
os pontos fortes do mesmo e, principalmente, o
que mais chamou a atenção. Sugerimos o filme
“BANG BANG VOCÊ MORREU”.
Atividade 4 Promover uma Gincana de Conscientização,
composta por várias tarefas como: confecção de
cartazes sobre o tema; elaboração de redações;
paródia musical onde sobre a letra de uma música
de sucesso faz-se a adaptação com o tema em
questão e os alunos devem apresentar cantando e
tocando (eles gostam muito desse tipo de
atividade!); dramatização de cinco a dez minutos
no máximo e outras tarefas, de acordo com a
imaginação e criatividade do grupo envolvido.  


Atividade 5 Realizar, com o apoio dos órgãos de segurança
locais (polícia militar, corpo de bombeiros), um
pedágio de conscientização, onde se entregarão
pequenos lembretes falando da violência não
apenas dentro dos muros escolares.
Atividade 6
Organizar uma exposição na escola, com os
materiais confeccionados na gincana e em
demais momentos em que o tema foi abordado.



Alguns cuidados deverão ser tomados durante
essa mobilização, mas o principal deles é:
• Evitar atitudes violentas como gritar,
xingar, brigar, ofender, falar palavrões,
empurrar, etc.
• Na gincana, pode-se penalizar com
perda de pontos, caso essas situações
se apresentem, isso já estabelecido no
regulamento.
• As pessoas que estiverem liderando os
grupos devem procurar com que todos
os elementos do grupo participem,
evitando que uns se sobressaiam e
outros fiquem exclusos.
Registrar todas essas atividades com fotos,
depoimentos, relatórios, etc.
Iniciar a construção de um portfólio sobre esse
projeto. Para isso, definir em conjunto, como o
mesmo será realizado. Uma sugestão é que a cada
etapa, um grupo de professores seja responsável
pelo mesmo.  

BIBLIOGRAFIA



LATERMAN, Ilana. Violência e incivilidade na escola: nem vítimas nem
culpados. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000.
FANTE, Cleo. Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campina – SP: Verus, 2005.
GONÇALVES, Maria Augusta S. Violência na escola, práticas educativas e
formação do professor. IN: Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, 635-658,
set./dez. 2005