"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 1 de março de 2016

Oi gente! Pelo pouco que eu vi aqui no fórum, já percebi que existem alguns professores. E como primeiro dia de aula é sempre um dia que é memorável pros alunos, eu pensei em compartilhar algumas dinâmicas de apresentação.

As que eu conheço:

1- Palavras aleatórias:
Cada aluno escreve um pré-determinado número de palavras/ números em um pedaço de papel/ lousa, com informações aleatória sobre a sua vida. Eu por exemplo costumo escrever Read/Books (My favorite hobby), 2 (dogs), Cats (Allergic to), 1 (Brother), England (Have been to). E os outros tem de fazer perguntas até conseguir acertar a que aquelas palavras/números se referem.

Pode levar algum tempo dependendo do número de alunos da sala

2- Papel nas costas:
Previamente, você precisa ter preparado uma folha de papel para cada aluno que contenha as seguintes opções: Name, Nickname, Age, Occupation, Hobby, Adjectives (E quais mais você desejar). Em sala cada aluno coloca nas costas (Com a ajuda de um clips, ou um grampo) a folha, e em seguida eles tem que andar pela sala completando as informações uns dos outros.
Depois que todos tiverem com as folhas completas, cada um lê a sua, e confirma ou corrige as informações dadas pelos outros alunos.

3 - Palito de fósforo:
Para essa dinâmica recomendo aqueles palitos "extra grandes". A atividade é bem simples e rápida. O aluno risca o fósforo e tem que ficar falando sobre si mesmo, até o fogo apagar.

4 - Imagens:
Essa atividade da um pouquinho mais de trabalho, já que você precisa levar pra sala imagens já recortadas, ou então revistas para que os alunos possam folhear. O exercicio em si é que cada aluno encontre um número de imagens pré-determinadas, que tenha alguma relação com ele mesmo.
Ex: Eu posso escolher a imagem de um bebe e falar que tenho filhos. A foto de um prato de macarrão e falar que aquela é minha comida preferida, etc...
É claro que nesse caso as informações precisam ser verdadeiras.
Votos neste post: 1
MENSAGEM PATROCINADA
Nunca mais esqueça uma expressão ou phrasal verb em inglês, use a Ferramenta Meu Vocabulário. Com ela você vai transformar o seu Vocabulário Passivo em Vocabulário Ativo, ou seja, aquele que você consegue entender e usar em conversas do dia a dia. Experimente agora!
Mensagempor Jerry Dorien » 04 Mai 2009, 15:01
Muito boa dica Barbarela,

Continue postando essas dicas, e muito importante compartilhar.

Abraços.
If someone started throwing stones at you, don't be sad !!! you are beginning to bear fruits. Nobody throw stones at a fruitless tree.

    Mensagempor gabii_fonseca » 27 Jan 2010, 10:37
    Dinâmicas que usei e deram certo:

    • Para aprender prepositions: 

    Escolha um aluno e mande-o esperar lá fora. Esconda um objeto e quando ele entrar na sala, deverá adivinhar aonde está. Ele deve fazer perguntas, do tipo "Is the pen under you book, Natalie?". Adapte ao nível de inglês, a idade e a quantidade de alunos. Meus alunos adoraram!

    • Bingo
    Bingo é sempre divertido! Mas ao invés de números, jogue com palavras. Se estiver aprendendo sobre o corpo humano, por exemplo, faça as pecinhas com as partes e deixe que eles mesmo montem sua cartela. Ofereça um agrado para o vencedor, como um bombom, por exemplo. Se foram crianças é sempre bom premiar todo mundo quando o jogo chega ao fim, um docinho deixa qualquer um mais feliz.

    •Música
    Dinâmicas com músicas são ótimas e fazem bem a qualquer idade. Pode ser algo do tipo "Fill in the blanks", "Where's the mistake?", "What's missing?" e muitos outro. Use a imaginação.

    Bom, essas são as que sempre funcionam. Gosto de brincar com teatros, todo mundo se diverte!

    11 atividades para ensinar Língua Estrangeira

    Com atividades lúdicas bem planejadas, você entretém seus alunos sem deixar de apresentar os conteúdos do programa

    Será que seus alunos já notaram que, ao apagar o abajur ou ir ao toalete, esbarram no francês? Ou que na hora da refeição podem optar por um farto self-service ou por um delivery, termos emprestados do inglês? Aprender outros idiomas, no entanto, vai muito além de conhecer palavras estrangeiras adotadas por aqui. Ao dominar outras línguas, a garotada tem a possibilidade de manter contato com povos e culturas diferentes, amplia o acesso a fontes de pesquisa como livros e internet , faz amigos no exterior e melhora as chances de conseguir bons empregos no futuro.
    Para envolver a turma nas aulas de Língua Estrangeira, uma boa dose de diversão é bem-vinda: troca de correspondência, jogos, músicas e filmes ensinam e entretêm. Na Escola da Vila, por exemplo, as crianças produziram belíssimos cartões-postais de São Paulo para trocar com alunos da Coréia do Sul.

    É preciso tomar cuidado, no entanto, para não valorizar demais os recursos lúdicos e esquecer do objetivo principal: ensinar conteúdos. A professora Sandra Baumel Durazzo, da Target Teaching, que terceiriza o ensino de línguas em escolas de São Paulo, explica que as aulas são produtivas quando as práticas de linguagem a ser exploradas são definidas previamente. E isso se aplica até em uma simples leitura. "O aluno pode ler o mesmo texto com objetivos diferentes: para fazer um resumo ou uma apresentação oral, responder perguntas, formular opiniões ou apenas por prazer."
    Começar do que eles conhecem
    Segundo a consultora Celina Bruniera, de São Paulo, um bom programa em Língua Estrangeira tem por base o conhecimento lingüístico, textual e de mundo que o estudante traz. "Na hora de escolher os textos que serão trabalhados, opte primeiro por aqueles com informações familiares à turma", afirma Celina. Além disso, é mais rico ler uma biografia ou uma notícia do que frases soltas, como: "Qual é o seu nome?" ou "Onde você mora?" Letras de músicas? Sim, elas também fazem sucesso e, com certeza, podem enriquecer as aulas desde que atendam aos objetivos do seu planejamento. Se você analisar a letra e perceber que é mal escrita, nada feito.

    Para manter vivo o interesse da garotada pelas aulas e ao mesmo tempo atender aos diferentes objetivos didáticos, os professores de Inglês do Colégio Estadual Douradina, na cidade paranaense de mesmo nome, resolveram incentivar os alunos de 5ª a 8ª série e de Ensino Médio a ir além do livro didático. As turmas treinaram conversação com uma estudante inglesa convidada a participar das aulas por meio de um programa de intercâmbio. "Os alunos ficaram motivados porque conseguiram se comunicar com ela e perceberam que sabiam mais do que imaginavam", conta Nilza Fardin, professora de Inglês e orientadora educacional da escola.

    Para aprimorar a leitura e a escrita, eles produziram um jornal, um livro de jogos e outro de receitas e até um folheto turístico bilíngüe, que é distribuído aos visitantes da cidade. Essas e outras atividades estão descritas a seguir.
    Aprendizado, envolvimento e diversão
    Para ter sucesso entre a garotada e ser eficiente pedagogicamente, as atividades não requerem grandes recursos. Elas podem ser desenvolvidas em todas as séries, desde que você adapte os conteúdos previstos no seu planejamento. Cabe ao professor decidir sobre a melhor forma de introduzir o uso da língua estrangeira como meio de comunicação. Na hora de dar as coordenadas à classe, pode haver a necessidade de usar a língua materna para evitar angustiar e inibir os alunos ou pode ser melhor usar, desde o começo, a língua estrangeira como forma de desafiar os alunos a lidar com o diferente.

    1. Contar históriaAs luzes da sala estão apagadas e a meninada na expectativa. Do lado de fora, você se prepara com os acessórios necessários (como um chapéu ou uma espada de mentira) e já entra narrando, na língua estudada, as peripécias dos personagens. A pronúncia clara, os gestos e a entonação da voz ajudam a meninada a entender a narrativa. Essa atividade aprimora a compreensão oral da língua. O objetivo mais importante é despertar nos alunos a certeza de que têm capacidade de interagir com o idioma, ainda que não o dominem. Mesmo que a turma seja iniciante, histórias com vocabulário pobre devem ser evitadas.

    2. Ler texto teatralO objetivo dessa proposta é explorar as rubricas as observações entre colchetes que aparecem nos textos teatrais e que determinam a ação (e não a fala) dos personagens. Lida a peça, os alunos são desafiados a mostrar, por meio de fotografias ou desenhos, apenas o que as rubricas trazem [coloca a mão na testa e se ajoelha], por exemplo. As imagens são trocadas com os colegas, que devem descobrir a que rubrica cada imagem se refere. Os alunos aprendem as características de um texto sem narrador e exercitam a leitura, a escrita e a fluência oral na língua.

    3. Cartões-postaisAqui cabem parcerias com professores de outras disciplinas, como Artes, História ou Geografia. Os estudantes produzem cartões-postais com imagens de pontos turísticos ou informações relevantes sobre a cidade onde moram. No verso, escrevem um pequeno texto, contando um pouco sobre o local escolhido e sobre eles próprios. Terminada essa etapa, é necessário fazer contato com uma escola de outro país que queira trocar os postais com a turma. A atividade permite utilizar a língua numa situação real de comunicação e aprimorar a redação de textos descritivos e informais. Além disso, proporciona um maior contato dos alunos com o lugar onde moram e o conhecimento sobre a cultura e o modo de vida de crianças e jovens de outros países.

    4. FilmesVocê lê com a classe a crítica de um filme escrita no idioma estudado. Ao assistir à fita (sem legendas), os alunos treinam a escuta e anotam as passagens que não conseguiram entender para pesquisas posteriores. Em seguida, todos debatem sobre o filme e a crítica. A próxima etapa envolve a produção de resenhas. Essa atividade aprimora a redação de textos e o enriquecimento do vocabulário.

    5. MúsicasAo escolher canções para trabalhar em sala, é preciso primeiro definir os objetivos. Se a intenção é explorar conteúdos gramaticais, a letra deve trazer subsídios suficientes. O critério de seleção não se restringe somente às preferências da turma, mas juntar o útil ao agradável é sempre bom. A música serve para treinar a pronúncia e fazer com que eles identifiquem sotaques diferentes, conforme a origem do cantor. No CD Músicas Folclóricas Americanas Vol. 1, à venda com a revista ESCOLA, há vários exemplos. Essa atividade favorece bastante o vínculo dos alunos com a língua.

    6. Folheto turístico
    A meninada vai achar um barato produzir um folheto bilíngüe e ilustrado para os visitantes da cidade no computador ou manualmente. Os alunos fazem um levantamento dos pontos turísticos: igreja da praça central, museus, reservas naturais, parques, clubes... Antes de começar a redigir, é essencial que os estudantes tenham contato com os textos publicitários. A atividade desenvolve conteúdos como construções imperativas ou sugestivas, uso de tempos verbais no presente e adjetivação.

    7. Palavras cruzadasNesta atividade, cada criança inventa um jogo e desafia os colegas. Para o trabalho ser significativo, cabe aos alunos elaborar os enunciados na língua estudada, e não apenas um exercício de tradução. Por exemplo: se a palavra a ser encontrada é maestro (professor, em espanhol), é mais desafiador que eles escrevam la persona que enseña en la escuela (a pessoa que ensina na escola), e não apenas o termo em português. Essa é uma maneira de estudar vocabulário e qualquer estrutura gramatical.

    8. Livro de receitas
    Para começar, a turma lê receitas fáceis de preparar escritas na língua estrangeira. A tarefa seguinte é identificar palavras e expressões comuns nesse tipo de texto, como bater, misturar tudo, assar, untar. Depois de se familiarizar com a linguagem, a turma traz de casa a receita predileta e a escreve na língua estudada. Hora de colocar a mão na massa: ao ensinar os colegas a preparar os quitutes, os alunos são estimulados a enriquecer o vocabulário e ainda praticam a linguagem oral. Além dos verbos no imperativo e infinitivo, eles aprendem a usar advérbios e locuções adverbiais.

    9. JornalAo produzir um jornalzinho, os estudantes são estimulados a escrever, pois abordam temas relacionados ao seu cotidiano. Eles se aproximam dos diversos gêneros jornalísticos ao fazer as colunas de horóscopo e de piadas, quadro de recados, contos e críticas culturais, entrevistas e cobertura de eventos. A turma pode procurar na internet sites de jornais do exterior, para saber como esses textos se organizam. E vai aprimorar a leitura e a redação. Se a escola não tiver acesso à rede, é importante conseguir um exemplar de jornal estrangeiro, mesmo que não seja recente, para mostrar à classe.

    10. Visitantes estrangeirosSe você conhece alguém na comunidade natural de outro país e que fale a língua estudada pela garotada, eis uma oportunidade de organizar aulas de conversação envolventes. Caso o visitante não tenha tempo, vale uma palestra sobre seu país, a cultura e os costumes do lugar onde nasceu. Para tornar o encontro mais rico, os alunos elaboram roteiros de entrevista com antecedência e pesquisam sobre a nação em questão. Uma boa pedida é gravar a entrevista para escutá-la nas aulas seguintes.

    11. Narrativa vira diálogoNa Escola da Vila, em São Paulo, as 5as séries participaram de um projeto de Inglês que desenvolveu, de forma divertida, as habilidades de leitura, escrita, pronúncia e escuta. Cada turma de 12 a 15 alunos transformou a narrativa em inglês de Ali Babá e os Quarenta Ladrões em um diálogo. O projeto durou três meses e gerou ótimos resultados. Na hora de escolher o texto, as professoras optaram por um livro com vocabulário para aprendizes de nível elementar (aproximadamente 600 palavras).

    Os estudantes leram o texto de diferentes maneiras: sozinhos, em voz alta, em dupla, em casa ou acompanhando a professora, para treinar a escuta e melhorar a pronúncia. Depois de dominar o vocabulário e compreender bem a trama, veio o desafio: transformar a narrativa em diálogo. Como lição de casa, os alunos dividiram o texto em dez partes e fizeram um storyboard, uma espécie de filminho em que a história é resumida em desenhos. Em classe, cada um deles tinha sugestões a dar. Juntos, fizeram um único storyboard. Depois disso, veio a produção dos diálogos.

    Em duplas, os alunos redigiram as falas de cada parte. Como o narrador dava apenas a noção de tempo e espaço, eles não podiam dizer que Ali Babá era lenhador e casado. Tinham que transformar essas informações em falas dos personagens. A esposa, por exemplo, dizia em inglês: "Querido, sei que você está cansado de cortar lenha o dia todo. Preparei o jantar". Ali Babá respondia: "Você é a melhor esposa do mundo". Pronto, o recado estava dado. "Os alunos se envolveram muito porque, ao criar os diálogos, podiam soltar a imaginação", conta a professora de Inglês Tathiana Barbosa Lima, da Target Teaching, que atua na Escola da Vila.

    Para que todos participassem da leitura interpretada que encerraria a atividade, os alunos foram orientados a criar frases para personagens que não tinham destaque, como os ladrões. Já as falas de Ali Babá, numerosas, foram divididas entre dois ou mais alunos. Os diálogos foram passados aos colegas para que conferissem se o final de um trecho estava coerente com o começo do outro. Na hora de corrigir, as professoras verificaram a ortografia, se o aluno havia conseguido comunicar o que pretendia e se tinha empregado no texto o conteúdo já ensinado. "Não se pode exigir que acertem o que eles ainda não aprenderam", alerta Sandra Durazzo.

    A última etapa foi a apresentação, em que todos apareceram com turbantes na cabeça. O desafio era entender bem o que o colega dizia e interagir fluentemente no diálogo, usando a entonação e a expressão certas para cada personagem. Dessa maneira, a turma treinou a escuta e a pronúncia. "Os alunos aprenderam porque utilizaram a língua para solucionar problemas e não porque foram apresentados primeiramente às regras", conclui Tathiana.
    Quer saber mais?
    CONTATOS
    Colégio Estadual Douradina, Av. Brasil, s/n, 87485-000, Douradina, PR, tel. (44) 663-1224
    Escola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-5255, site:www.escoladavila.com.br
    Target Teaching, R. Eduardo Saigh Filho, 190, 05691-040, São Paulo, SP, tel. (11) 3758-4568, site:www.targetidiomas.com.br
    BIBLIOGRAFIA
    Escola, Leitura e Produção de Textos,
     Ana Maria Kaufman e Maria Helena Rodriguez, 180 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-7033444, 35 reais
    INTERNET
    Links para professores de diversas línguas em www.linguaestrangeira.pro.br
    Troque experiências e encontre colegas internacionais para se corresponder em www.teaching.com (em inglês)

    Dinâmicas e brincadeiras para suas aulas de inglês


    Material -Barbante
    (ideal para primeiro dia de aula)
    1 novelo grande de barbante
    Execução
    Coloque na lousa algumas sugestões de perguntas pessoais, tais como:
    • idade
    • o que faz além da escola
    • o que quer fazer no futuro
    • passatempo predileto
    • esporte favorito
    E tudo o mais que você deseja saber ou ache importante na primeira aula.
    Entregue o novelo de barbante a um aluno, diga que terá que segurar a ponta do barbante e jogar o novelo para o aluno para quem vai fazer perguntas.
    O aluno segura na ponta do novelo (que mantém o tempo todo em sua mão) e joga para o segundo aluno, faz as perguntas sugeridas e então o aluno que respondeu segura na parte do barbante e joga o novelo para o próximo aluno, que deverá fazer o mesmo.
    Ao final, haverá uma enorme “teia”, os alunos riem muito, se divertem e por vezes têm que ajudar para que o novelo chegue ao aluno que responderá as perguntas.
    Sugestões e objetivos
    Em aulas de idiomas as perguntas podem ser no idioma ensinado e servirão como uma revisão.
    Após o jogo, já com a teia montada, pergunte aos alunos:
    • Seria fácil fazer essa teia sem a ajuda dos outros?
    • Foi necessária a ajuda de todos para que se formasse?
    • A colaboração é necessária para se construir alguma coisa?
    • Saber mais sobre os outros também promove uma “ligação” entre as pessoas?
    • Até que ponto nos preocupamos com o outro que está na outra ponta do barbante?
    • O que podemos dizer para essa pessoa?
    • Que ligações eu tenho com essa pessoa além do barbante?
    • O que temos em comum?
    Também pode-se perguntar (para alunos mais maduros) o que acharam da brincadeira e o que ela lhes sugere.

    Brincadeira das bexigas

    A brincadeira das bexigas pode ser usada no primeiro dia de aula para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo.

    Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.

    Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.

    No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.

    Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.


    Dinâmica para o primeiro dia de aula

    Essa dinâmica é interessante porque faz com que os alunos conversem e descubram coisas sobre os colegas, ao mesmo tempo em que promove movimentação, seus alunos não estarão apáticos e com sono depois dela.

    Material necessário:

    - 1 apito

    - relógio

    - lista de atividades

    Divida os alunos em 2 ou 3 grupos, dependendo do número de alunos em classe. É interessante que os grupos tenham entre 7 e 10 elementos cada. Nomeie os grupos: azul, amarelo, verde. Peça a eles para fazer fila, cada grupo faz uma fila à sua frente.

    Com sua lista em mãos, diga que têm 3 minutos para se organizarem em ordem crescente de idade. Ao final dos 3 minutos apite. Depois do apito os alunos não podem mais trocar de lugar. Verifique o grupo que está mais certo, inclusive por meses (11 anos e 2 meses, 11 anos e 3 meses, etc). Depois diga que têm 3 minutos para se organizarem por ordem alfabética de primeiro nome. Você pode adicionar vários ítens à sua lista. Quem tem mais irmãos, do mais alto ao mais baixo, ordem alfabética inversa de sobrenome... sua imaginação é o limite. Ganha o grupo que cumprir mais tarefas sem errar, ou o que errar menos.

    É importante afastar as carteiras para essa brincadeira, e assim evitar que se machuquem. Permita que baguncem à vontade enquanto se organizam. Dependendo da idade e conhecimento de seus alunos você poderá incluir várias tarefas (mês de nascimento, número de irmãos, mais vogais no nome, etc.). Se você é professor de idiomas também pode fazer essa brincadeira, basta substituir os comandos de português para o seu idioma: en orden de meses de nacimiento, number of brothers and sisters, etc...

    Quando faço essa brincadeira meus alunos se divertem muito - e eu também.

    Dinâmica das bexigas para o trabalho em equipe

    60bexigasEssa dinâmica serve para evidenciar o valor do trabalho em equipe (grupos), a colaboração entre seus membros e a participação de todos.
    Material
    Bexigas, cordão para amarrar, caixas de papelão
    Preparação
    • Encha todas as bexigas (pode ser com a ajuda dos alunos e coloque-as no chão, de um lado da classe.
    • Divida os alunos em pares.
    • Cada par recebe um número e escolhe uma caixa, escrevendo o número do lado de fora dela.
    • Os alunos levam as caixas vazias com seus números para o outro lado da sala (lado contrário o das bexigas).
    Objetivos
    Cada par deve transportar as bexigas do chão para o outro lado da sala, onde estão as caixas, e colocar uma a uma em sua caixa. Como estão com as mãos amarradas, deverão fazê-lo encostando-se em seu parceiro, amparando a bexiga no meio dos dois e transportando-a assim.
    Ganhará o par que – quando todas as bexigas estiverem nas caixas – tiver o maior número de bexigas em sua respectiva caixa.
    Avaliação
    Os alunos devem debater:
    • A atividade foi fácil ou difícil?
    • Qual foi a parte mais difícil da atividade: retirar as bexigas do chão, transportá-las sem deixá-las cair e sem estourá-las ou colocá-las na caixa?
    • A atividade seria possível sem a ajuda de seu companheiro?
    • Existem outras atividades que são muito difíceis ou até impossíveis sem a colaboração de outra pessoa?
    • A colaboração de outra pessoa só será benéfica em algumas situações ou será sempre um facilitador?

      Dinâmica “quebra-gelo” para o início das aulas

      images (1)Dinâmica das balas

      Essa dinâmica destina-se a coletar informações sobre seus alunos logo que as aulas se iniciam e também pode ser usada para “quebrar o gelo”em grupos que ainda não tiveram contato, pois reconhecendo gostos e hábitos semelhantes aos seus os alunos ou participantes irão sentir-se mais confortáveis.
      Como preparar
      Abra um documento do word e insira uma tabela com o número de colunas igual a1 e o número de linhas correspondente ao número de participantes da brincadeira.
      Em cada linha da tabela coloque uma pergunta, você poderá usar as sugeridas no final dessa postagem ou qualquer outra informação que queira obter de seus alunos no primeiro dia.
      Imprima e corte em tiras, depois dobre até ficar um quadradinho bem pequeno.
      Compre balas de vários sabores e coloque-as num saquinho ou caixa onde eles não poderão ver o conteúdo. Cole com fita crepe uma pergunta em cada bala.
      Como jogar
      Com os alunos em círculo, apresente o saquinho ou caixa ao primeiro aluno à sua esquerda. Ele deverá pegar uma bala e ler a pergunta em voz alta para toda a classe e depois respondê-la.
      Você pode adicionar umas balas com dizeres diferentes, caso queira também sortear algumas lembrancinhas nesse primeiro dia. Veja abaixo algumas sugestões de perguntas.
      Sugestões de perguntas para incluir na brincadeira
      Pessoais
      Descreva sua família. / Você tem animal de estimação? Fale sobre ele. / Quais são seus programas de TV favoritos? / De que tipo de música você gosta? Fale sobre o assunto. / Quem é seu melhor amigo e por que você o considera assim? / Qual seu gênero favorito de filmes?
      Hábitos
      O que você faz no final de semana? / Qual o seu hobby? / Você coleciona alguma coisa? / Com que frequência usa a internet? / O que faz em seu horário livre durante a semana? / Pratica algum esporte? Fale sobre isso.
      Escola
      Qual a matéria que gosta mais? / Em que matéria tem mais dificuldade? / Qual a menor nota que já tirou? Por que você acha que isto aconteceu? / Você já colou na prova? Conte como foi. / Você faz sua lição de casa em dia. Se não, por quê? / O que vai estudar quando terminar o segundo grau? / Que tipo de profissão vai escolher?
      Outras sugestões
      Você pode usar sua criatividade, e se for professor de idiomas essas perguntas podem estar no idioma ensinado. Também poderá usar essa brincadeira para uma revisão oral antes de uma prova de história, geografia, ciências, etc. Fica a cargo da sua imaginação adaptar essa atividade, e depois pode dividir conosco o resultado.

      Quem sou eu - dinâmica para primeiro dia de aula

      Uma boa dinâmica para a primeira aula é o jogo "Quem sou eu". Para preparar é fácil e você vai conseguir com que todos aprendam os nomes um dos outros e será uma ótima oportunidade para você também aprender. Nas classes de inglês será uma boa oportunidade de revisar vocabulário básico, o verbo 'to be' e as pessoas do singular (I, you, he, she) se feito em inglês. O mesmo acontece em espanhol, mas você pode simplesmente fazer o jogo em português se não dá aula de inglês ou espanhol.

      Faça quadrados de cartolina com figuras das palavras que vai usar no jogo, coisas básicas e que tenham aprendido no ano anterior se for professor de inglês ou espanhol, ou qualquer objeto se for fazer o jogo em português. Deve fazer os quadrados de cartolina ou qualquer outro papel grosso no mesmo número de alunos + 1, que você usará.

      Coloque-os em círculo (de preferência), distribua os cartões para os alunos, pedindo que não mostrem ainda uns aos outros. Comece mostrando o seu e diga, em português, inglês ou espanhol, conforme o caso:

      - Eu sou Fulano e sou um(a) - diga o nome da figura que está no seu cartão. Uma bola, por exemplo.

      Aponte um aluno aleatoriamente, que dirá para você na língua do jogo:

      - Você é Fulano e é uma bola, eu sou Beltrano e sou uma bicicleta.

      Ele deve então apontar outro aluno, que olhará para você e dirá:

      - (apontando o aluno anterior) Ele é Beltrano e é uma bicicleta, você é Fulano e é uma bola, eu sou Sicrano e sou um livro.

      Cada aluno apontado deve dizer tudo que os outros disseram, apontando cada aluno e finalizando sempre com 'você é Beltrano e é uma bola, eu sou .... e sou um(a) ...

      Você pode colocar figuras que vão ficar engraçadas ditas pelos alunos, e eles vão se divertir enquanto vão memorizando os nomes uns dos outros. Na verdade essa dinâmica é uma boa ajuda para que você também aprenda os nomes deles, o que é desejável em um professor, que no mínimo saiba o nome de seus alunos.

      Verdade ou mentira? - Dinâmica para o início das aulas

      Excetuando-se as classes novas, todo ano eu começo com uma classe que já se conhece e eu tenho que conhecer a todos e tentar integrá-los ao máximo. Essa dinâmica mostra que nem sempre a gente conhece bem quem está do lado, nosso conhecimento é muito limitado e restringe-se ao ambiente em que estamos.

      Essa dinâmica é muito útil para mim porque quando dou as aulas de inglês ou espanhol procuro inserir o que estou ensinando à realidade do aluno. É importante saber do que eles gostam e o que fazem fora da escola para tornar a aula mais interessante e também mostrar de forma objetiva como usar em seu cotidiano o que estão aprendendo.

      Entrego um pedaço de papel a cada aluno e digo que terão que escrever nele 3 frases sobre si mesmos, sendo que uma delas será falsa. Mas não devem escrever coisas óbvias como 'tenho olhos verdes' e sim coisas que os amigos saberiam sobre ele, como 'já fui ao Japão', por exemplo.

      Peço a eles que coloquem o nome e escrevam as 3 frases (e é claro que eu vou guardar esses papéis para uso posterior quando for preparar as aulas), depois eles me entregam todos. Escolho um papel aleatoriamente e leio a primeira frase, perguntando de quem é. A classe vai dando seus palpites e instruo os alunos que quando identificaram o que escreveram disfarcem e também digam que acham que é do Fulano.

      Anoto na frente da frase o nome de quem a maioria da classe achou que era o dono e escolho outro papel. Vou lendo as primeiras frases de cada um, depois começo a ler a segunda e por fim a terceira frase, sempre anotando na frente da frase de quem a classe achou que era.

      No final todos já estão ansiosos e eu leio a frase e digo: essa que vocês acharam que era do Fulano na verdade é da Sicrana. E faço algumas perguntas sobre a frase à aluna. Vou fazendo isso até terminar e depois pergunto aos alunos o que acharam da brincadeira.

      Eles normalmente acham divertido porque ficam sabendo mais sobre os colegas e também ficam surpresos por saber relativamente pouco sobre eles.

      Eu já tive grandes surpresas com essa brincadeira, uma vez uma aluna escreveu 'já tive uma parada cardíaca' e todos achamos que a frase era falsa mas era verdadeira, depois pedi a ela que contasse como isso aconteceu. Outra aluna escreveu 'já viajei de avião 63 vezes' e também era verdadeira.


      Entrevista

      No primeiro dia de aula sempre procuro saber os dados pessoais dos alunos: o que fazem, o que gostam, o que não gostam. Em vez de passar uma ficha para que preencham seus dados, principalmente em classes de iniciantes onde ninguém se conhece, procuro fazer diferente.

      Em primeiro lugar preparo uma fichinha bem bonitinha para ser preenchida com todos os dados do aluno: idade, telefone, email, esporte favorito, música, filme que mais gostou, livros que leu e gostou, se tem irmãos, nomes dos pais, etc. Incluo tudo o que gostaria de saber e que irã me ajudar na hora de preparar uma aula "customizada".

      Logo no início da primeira aula, depois que me apresento e digo como será o semestre, regras, etc, digo a eles que eles irão entrevistar alguém. Dou a cada um uma ficha e digo que devem fazer aquelas perguntas a alguém até preencher todos os dados. Peço também que anotem o nome do aluno que entrevistaram.

      Digo também que terão alguns minutos apenas (8, 10, conforme o número de alunos) e que poderão escolher quem querem entrevistar, mas que cada aluno só poderá ser entrevistado uma vez (se o que escolheram já foi entrevistado terão que escolher outro) e que todos devem ser entrevistados.

      A classe fica numa bagunça total durante os minutos da entrevista, quando o tempo termina eu apito ou toco uma sineta. Voltam todos a seus lugares, então eu pergunto a um aluno quem ele entrevistou. Ele diz o nome do aluno e o aponta, então eu pergunto: como é o nome da mãe dele?

      E vou assim, perguntando a cada um quem ele entrevistou e fazendo uma das perguntas. Quando eu tiver feito todas as perguntas (não sobre todos os alunos, uma pergunta sobre cada aluno) eu encerro e recolho as fichinhas, que ficam comigo o ano todo e vou acrescentando mais dados, à medida que vão sendo informados ou que sofrem mudanças.

      Gincana

      Essa pode ser feita para dar uma relaxada e também aproveitar para recordar cores, verbos, etc. Divida a classe em dois grupos, cada grupo ficará em um canto da sala, um do lado direito e outro do lado esquerdo.

      Em cima de sua mesa, deixe uma campainha, dessas que se usam em hotéis para chamar quando o empregado não está. Você fica na frente com sua lista e se for professor de inglês peça: "something wet", "something yellow", "used to write", "you write on it", etc. A cada objeto pedido, um dos membros do grupo deve correr e levar o objeto à sua mesa, se estiver correto, bater a campainha. Dê a ele uma fichinha. No final da gincana os grupos contam as fichas, ganha o grupo que tiver mais fichas. Se for professor de espanhol, deve pedir coisas como "algo mojado", "algo amarillo", "que se usa para escribir", etc. Sua imaginação e o vocabulário que eles conhecem e você pretende dar um "refresh" é que irão determinar o que você vai pedir na gincana.

      Esse jogo pode ser feito em 15 ou 20 minutos finais da aula, é bem rápido, mas como eles têm que correr além de procurar as coisas, costumam ficar cansados e suados - hora de irem pra casa.

      Atividades preliminares

      Atividades preliminares levam apenas alguns minutos e servem para colocar os alunos em estado de alerta (numa classe muito apática), acalmá-los (numa classe de alunos hiper-ativos) ou ainda despertar a vontade de aprender. No caso de idiomas, servem para "acordar" o idioma em seu cérebro, fazendo com que esqueçam o português temporariamente e ajustem suas mentes ao idioma que estão aprendendo.

      O ideal seria começar cada aula com algum tipo de atividade mas nem sempre isso é possível, todos temos um cronograma a cumprir e o tempo nem sempre é suficiente, mas apesar de tomar alguns minutos de sua aula, as atividades devem sempre ser tentadas porque poupam muito tempo depois, que seria usado chamando a atenção de alunos, pedindo que parem de conversar, ou repetindo a mesma pergunta diversas vezes.

      Eu nunca fiz a "chamada", limito-me a entrar na classe, dar uma olhada geral e perguntar: "alguém faltou?" Em classes maiores eu os contava mentalmente enquanto diziam "good morning", ou analisava se havia alguma carteira vazia para checar a informação. Simplesmente colocava a falta para o aluno faltoso e deixava para preencher o restante da caderneta no intervalo ou quando estivesse em casa. Dessa forma eu conseguia alguns minutos para alguma atividade.

      Apesar de o blog ser destinado a brincadeiras e dinâmicas mais elaboradas e voltadas ao aprendizado ou fixação de algo que se queira, a partir de agora publicarei também essas "atividades preliminares" que muitas vezes resolvem problemas complicados de algumas classes.

      Quando vou preparar minha aula, pergunto a mim mesma: que vou fazer para que estejam prontos para aprender isso? E aí crio alguma atividade rápida para introduzir o assunto ou mesmo para colocá-los em sintonia com o que vão aprender.

      Por exemplo, se vou dar uma aula de conversação, faço alguma atividade em que precisam falar algumas frases ou palavras, assim a brincadeira funciona como uma espécie de aquecimento. Se terei uma aula explicativa, onde terão que ficar atentos ao que vou mostrar e ensinar, levo uma figura e faço uma brincadeira de adivinhação, assim desperto a curiosidade e a atenção deles.

      Se é uma classe de alunos que conversam muito, faço uma atividade que os acalme, se são apáticos, uma atividade na qual se movimentem, pois faz a adrenalina subir e eles ficam mais "despertos".

      De qualquer forma cada caso é um caso diferente, irei publicando aqui as atividades e cada um pode usar da forma que estão, adaptar ou mesmo podem servir de inspiração para que você crie suas atividades.

      O importante é não fazer tudo sempre igual, despertar a curiosidade e o interesse deles levando sempre novidades e surpreendendo-os sempre. Com isso teremos um caminho bem menos pedregoso e o aprendizado deles se dará de forma mais rápida e agradável.

      Volta às aulas

      Já publiquei aqui uma variação dessa brincadeira, mas agora vai a brincadeira original. Pode ser usado por qualquer professor, de qualquer matéria. Para professores de inglês ou espanhol pode ser ainda mais interessante, para ser usado com alunos de nível intermediário ou avançado.

      Leve uma caixa grande de papelão com vários objetos, quanto mais melhor. No primeiro dia de aula, diga aos alunos que eles terão que contar como foram suas férias em 3 minutos. Peça a um aluno para marcar o tempo e escolha alguém para começar. Explique que ao mostrar um objeto, o aluno terá que inserí-lo em sua história de forma lógica, dizendo o nome dele.

      À medida em que o aluno vai contando sua história, você retira um objeto de dentro da caixa, mostrando-o ao aluno e toda a classe. O aluno tem que continuar sua história, colocando-o nela. Por exemplo, ele está dizendo que foi à praia, você mostra uma tesoura, o aluno diz: ...mas antes de ir à praia precisei de uma tesoura para cortar minhas unhas, que estavam muito grandes. E assim por diante.

      Cada aluno irá falar por 3 minutos, mostre 3 ou 4 objetos para cada um. Quando todos tiverem contado suas férias (e eles irão se divertir muito com isso) você pede para a classe votar na história mais interessante, em quem se saiu melhor contando-a, etc.

      Essa brincadeira é uma forma divertida de todos contarem sobre suas férias e também torna o clima alegre e daí por diante será mais fácil iniciar a aula propriamente dita.

      Jogo da memória - DVD

      Se em determinada lição você tem muitas palavras novas para introduzir, que tal um jogo da memória? O ideal é fazer o jogo antes da lição porque assim seus alunos terão mais facilidade para aprender as palavras dentro do contexto e você gastará menos tempo para passar a matéria.

      Você pode fazer o jogo da memória de diversas maneiras, aqui vou explicar como fazer o jogo da memória com um DVD de imagens. Em primeiro lugar você escolhe as palavras que quer introduzir antes da lição, se forem muitas divida-as em grupos de 10 para ficar mais fácil.

      Depois de escolhidas as palavras procure na internet com o Google na pesquisa de imagens, mas você pode procurar imagens em outros sites, como Yahoo, Uol, Hotmail, etc. Escolha imagens onde a palavra nova que você quer trabalhar esteja bem clara (ski - um par de esquis, dog - um cachorro bem fofo, etc). Não escolha imagens com muitas coisas juntas porque eles podem não identificar o que você quer ensinar.

      Crie uma pasta no seu computador para ficar mais fácil encontrar depois e baixe cada imagem que for encontrando, para ficar mais fácil renomeie todas com a palavra correspondente. Quando tiver baixado todas as imagens, você grava um DVD de imagens. Existem vários programas para gravar DVD, se você não tem nenhum em seu computador, entre no site Baixaki e faça uma busca por 'gravador de cd e dvd', escolha o programa que mais gostar e baixe em seu computador. Eu uso o Nero, mas todos fazem basicamente a mesma coisa.

      Divida seus alunos em 2 grupos e passe o DVD de figuras para eles, a cada figura diga o nome dela e eles devem repetir depois de você. Use o 'pause' para que não vá muito depressa e eles tenham tempo de memorizar. Se forem muitas palavras, passe no máximo 10 e volte ao início. Eu sempre passo duas vezes.

      Na terceira vez você põe a figura e aponta um aluno, ora de um grupo, ora de outro, para dizer a palavra correspondente à figura. Se o aluno escolhido não souber, qualquer aluno do grupo contrário pode se candidatar a responder.

      O grupo só ganha 1 ponto se um de seus elementos disser corretamente a palavra. Faça isso com todas as figuras e no final, veja qual grupo ganhou.

      Jogo da memória - cartazes



      Já expliquei aqui como fazer o jogo da memória com DVD e com baralho, mas você também pode fazer com cartazes.

      Para fazer os cartazes você pode usar cartolina, cortando cada folha em 4 partes e colando figuras que você pode tirar de revistas, para trabalhar o vocabulário que quer ensinar. Você também pode desenhar (se for boa nisso) ou baixar da internet e imprimir.

      Algumas revistas são ótimas para encontrar figuras, eu sempre acho muitas imagens interessantes na revista Caras (sem querer fazer comercial da revista, já que não estou ganhando nada para isso). Se vai trabalhar vestuário escolha uma revista de moda, coisas da casa em revistas de decoração, e assim por diante.

      Para fazer o jogo você vai mostrando as figuras e dizendo as palavras e os alunos repetem em coro, depois de você. Faça isso duas vezes, depois divida-os em 2 grupos e vá mostrando os cartazes e apontando alunos ora de um grupo, ora de outro, para dizerem a palavra. Quando o aluno apontado não sabe ou erra a palavra, qualquer aluno do grupo adversário pode responder.

      O grupo ganha um ponto cada vez que um elemento do grupo acerta e quando terminarem os cartazes, é só somar os pontos para ver quem ganhou.

      Cenas de filme em sala de aula

      É interessante passar cenas de filmes que contenham vocabulário estudado em sala, porque assim seus alunos percebem que o vocabulário ensinado é mesmo usado por nativos, além de aumentar sua percepção sobre como e onde empregá-los.

      Além disso os alunos gostam dessas "sessões improvisadas de cinema", ainda mais se tiver refrigerante e pipoca. Para eles é um momento de diversão, acham que não estão tendo aula.

      Na verdade estão aprendendo, e você poderá potencializar esse aprendizado se após a apresentação der a eles um pequeno questionário para checar o que aprenderam, o que acharam, o que perceberam do vocabulário, etc.

      Hollywood é farta em gêneros e com certeza eles sentirão prazer vendo seus artistas favoritos dizendo as frases que aprenderam em sala de aula.

      Posteriormente publicarei links para baixar programas para editar vídeos, assim você poderá gravar todos os trechos que deseja trabalhar em um DVD e usar quando tiver oportunidade.

    Jogos de Língua Portuguesa


    Paty Fonte

    Recebi via e-mail alguns trechos do livro “Cem Aulas Sem Tédio: Sugestões Práticas, Dinâmicas e Divertidas para o Professor de Língua Estrangeira”, de Vanessa Menezes Amorim e Vivian Magalhães. Selecionei três e acrescentei minhas ideias, pois acredito muito no potencial da aprendizagem lúdica.
    Desafio os professores do 1º e 2º ciclo do Ensino Fundamental a conferirem as sugestões e também adaptarem-nas a sua realidade, aos interesses e necessidades de suas classes. Garanto que vale a pena! Depois, se desejarem, retorne ao site e comentem a reação dos seus alunos.
    Nem sempre se tem tempo ou recursos para buscar o texto ideal: muitas vezes temos de nos contentar com o material oferecido pelo livro didático que tanto pode ser ótimo quanto medíocre. Mais uma razão para diversificar na técnica, compensando com uma atividade lúdica e instigante aqueles textos sem grandes chances de figurar entre os concorrentes a prêmio Nobel de litera­tura ou jornalismo.
    1.  ldealmente esta atividade é para ser feita em duplas, mas em turmas maiores os grupos poderão ter até cinco participantes. Faça tantas cópias do texto quanto for o número de grupos e numere cada cópia de modo que tal numeração possa ser vista de longe.
    2.  Em aula, enquanto os alunos estiverem envolvidos em alguma ativida­de, saia da sala e cole as cópias do texto em lugares diferentes do corredor, mas aproximadamente à mesma distância da porta da sala.
    3.  Organize os grupos e dê números a eles. Explique que cada grupo preci­sará de um redator e uma "formiga" (ou mais de uma, no caso de grupos mai­ores). A função da formiga é sair da sala, procurar o texto correspondente ao número do grupo e, em várias idas e vindas, ir reconstruindo o texto na sala de aula com a ajuda do redator. É importante frisar que não é permitido anotar nada; a formiga lerá, de cada vez, apenas a quantidade de texto possível de ser memorizada antes de voltar à sala de aula e repeti-Ia ao grupo para que o reda­tor a anote. Poderá então voltar para continuar o trabalho ou, quando houver mais de uma formiga, estas deverão alternar-se na função de ir "buscar" o texto. e todo o grupo será responsável pela correção ortográfica, semântica e gramati­cal do texto escrito.
    4. Quando o primeiro grupo terminar a tarefa de reproduzir todo o texto ou quando acabar o tempo estipulado para a realização da atividade, os textos de todos os grupos serão recolhidos para contagem dos pontos (que não precisa ser feita na hora). A fórmula número de palavras reconstruídas - número de erros = número de pontos é uma forma justa de se chegar ao resultado final.
    5.  Depois da "entrega de prêmios", tanto os textos originais quanto os reconstituídos deverão ser devolvidos aos grupos. Na tentativa de revisar a contagem dos pontos, eles certamente lerão tudinho na maior atenção!
    Para variar a atividade eu sugiro que sejam escondidas as partes do texto e que cada um tenha que encontrar através de dicas, estilo caça ao tesouro. Assim, terão que raciocinar logicamente e solucionar o problema.
    Outra atividade interessante que faço nos encontros de formação continuada é quebra cabeça de textos. Cada grupo recebe o seu e o que monta primeiro ganha um ponto. Depois cada grupo lê o texto que montou e todos são interpretados.
    Entregar o texto em tiras propondo que cada grupo o ordene também é interessante, pois muitas vezes, alternando a ordem, um mesmo texto passa a ter um contexto completamente diferente. 
    Atividade 2 - Queimada Gramatical
    A sugestão de atividade a seguir costuma entusiasmar e agradar muito a garotada.
    Os professores muitas vezes se acomodam e não buscam atividades mais movimentadas, permanecem no exercício repetitivo de cópia e livro didático. Sugiro que façam uma experiência e ousem dinamizar. Garanto que suas aulas nunca mais serão as mesmas!
    O processo ensino-aprendizagem necessita de prazer e entusiasmo.
    Como jogar:
    Os alunos devem ficar posicionados na quadra como no jogo de queimada tradicional. Cada um trará no peito e nas costas uma ficha de identificação.

    verbo - substantivo - adjetivo - artigo - locução adjetiva - numeral

    A professora lê uma frase e pergunta qual é a classe de uma das palavras da frase ditada.

    Os elementos das duas equipes terão que tentar "queimar" o aluno da equipe adversária que traz a classe da palavra solicitada pregada no peito e nas costas.
    A equipe que conseguir queimar primeiro o aluno correto marcará ponto.

    Após jogar várias vezes, no retorno para sala de aula, repetir o exercício por escrito e propor que registrem suas opiniões, críticas e avaliações referentes a atividade realizada.
    Atividade 3 - O caderno
    Uma coisa é certa: nada contribui mais para motivar um aluno a ir à escola do que uma turma bem integrada, onde vínculos de amizade se fortalecem a cada dia, à medida que os alunos se conhecem mais e se sentem mais familiari­zados e à vontade uns com os outros. Essa é uma atividade que visa a justamen­te isto: reforçar ainda mais o vínculo entre os alunos, fazendo-os refletir e escre­ver sobre hábitos, sentimentos, opiniões e... pequenos segredos.
    1.  Compre um caderno de 50 folhas, tipo universitário, de preferência de capa dura e sem espiral. Em cada página (frente e verso), escreva o número de chamada dos seus alunos com intervalo de pelo menos duas linhas. Turmas com mais de 25 alunos precisarão de dois cadernos.
    2.  Na parte superior de cada folha, escreva uma pergunta pessoal que não seja demasiadamente indiscreta. Para uma turma de adolescentes poderia ser "Com o que você geralmente se preocupa quando alguém o beija?" ou "O que é pior do que levar um fora?" Para adultos: "O que lhe estraga o dia?" ou "Descreva o seu trabalho com três adjetivos. "
    3.  Ao final de cada aula, dê o caderno a um aluno, pedindo que ele respon­da as perguntas no espaço destinado ao seu número e que traga o caderno SEM FALTA na aula seguinte, para que possa ser completado por outra pessoa.
    4.  Quando todos tiverem respondido às perguntas, volte a emprestar o caderno, desta vez para que os alunos leiam as respostas dadas pelos demais integrantes da turma. Preferencialmente, aqueles que primeiro responderam o questionário serão os primeiros a ler as interessantes (e às vezes surpreendentes) revelações dos colegas.
    Sugestões:
    • Antes de iniciar a preparação do(s) caderno(s), peça aos alunos que escre­vam (pode ser de tema, para entregar) três perguntas do tipo "O que eu sempre quis saber sobre o meu colega ou professor e nunca tive coragem de perguntar" Escolha as melhores perguntas para incluir no questionário.
    • Se quiser dar um tom de sigilo e suspense, dê, a cada aluno, um símbolo (quem trabalha em computador pode achar vários na barra de ferramenras do Word em inserir/símbolo) em vez do seu número de chamada, poderiam ser letras do alfabeto, mas desde que a turma não tenha mais de 23 alunos. Esse símbolo (ou letra) será uma senha pessoal e secreta. Desta forma, mesmo que: uma pessoa possa ler o que os colegas escreveram, não vai saber quem escreveu o quê. A grande revelação só vai ser feita no final quando você, ao devolver o caderno inteiramente preenchido para leitura, incluir um índice com o nome dos alunos e suas "senhas" correspondentes.
    • Reserve um espaço para que você também responda o questionário. Aproveite a ocasião para dizer que a pergunta "Vale Nota!" para esta atividade todo tipo de coisa que pode, definitivamente, estragar o seu dia.

    "Pode-se afirmar que o Brincar enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança, deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado, a sala de aula.
    A brincadeira e o jogo precisam vir à Escola.
    No contexto escolar, propor brincadeiras como aprendizagem, aproxima-se do trabalho. Evidencia-se que o brincar transformado em instrumento pedagógico na Educação, vai favorecer a formação da criança para cumprir seu papel social, e mais tarde de adulto."