"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sábado, 20 de abril de 2013



LINDAS PEÇAS TEATRAIS EVANGÉLICAS


Camila, a pequena abandonada

Teatro por Sônia Severiano (sleite@innet.com.br)


Narrador: Vamos conhecer a história de Camila, a pequenina abandonada, a história de uma menina de rua.

GENI: Vejam só, essas crianças de rua servem apenas para desmoralizar a sociedade, que imagem vão Ter de nossa cidade? Se liga menina, levanta daí, vá procurar o que fazer! Onde estão seus pais para ensinar a regra do bem viver?

CAMILA: Eu não tenho pai e nem mãe, (chorando)

GENI: Desculpe- me criança (abraça-a) confie em mim, o que sentes?

CAMILA: Fome, muita fome. (massageando o estômago)

GENI: Coma este lanche (tirando da bolsa um lanche).

CAMILA: Muito obrigada! A senhora é uma pessoa muito boa.

GENI: Mas não se acostume. Procure um orfanato, a cidade é grande tem vários por ai, com certeza lhe darão abrigo (sai falando) é cada coisa que a gente vê que não se explica, eu tenho mais o que fazer.

CAMILA: Um orfanato! Que bela idéia! Um lar! Crianças brincando! Novos amiguinhos! Brinquedos! Comida a vontade! Vou me informar, que bom! Ai vem um senhor.

CAMILA: (humildemente) Tio o senhor...

HOMEM: Cai fora menina, não tenho esmola hoje.

CAMILA: Não é isto tio...

HOMEM: Já falei, cai fora! Vai procurar serviço.

CAMILA: (abaixa-se desajeitada com a mão no rosto) Eu não quero dinheiro, eu quero uma casa, eu quero um lar, eu quero uma família! Está vindo uma senhora quem sabe ela queira me adotar. Ela tem cara de uma pessoa muito boa.

CAMILA: Tia, a senhora quer eu para você?

MULHER: O que significa isto?

CAMILA: Bem... a senhora me quer para você?, eu não tenho...

MULHER: Diga para os seus pais tomarem vergonha, não estou dando conta nem dos meus.

CAMILA: Tia eu não tenho...

MULHER: Qual é a sua menina! Eu hein!...

CAMILA: Que vida ingrata, viver assim é melhor morrer (chora). A gente grande, não escuta gente pequena. Não deixa a gente explicar nada, se ela não tivesse papai e nem mamãe... garanto que ia saber o quanto dói dentro da gente. (sorrindo) Hã! Tive uma idéia. Outro dia pedi comida na casa de uma senhora tão boazinha, ela me pareceu muito inteligente, parecia saber de tudo. Ela deve saber onde posso encontrar um orfanato. Vou até a casa dela. Porque não lembrei isto antes! Ela é muito educada e me tratou como gente grande.

Cena: Camila sai correndo ao chegar na casa bate palmas.

CAMILA: Oi! Voltei!

MULHER: E trate de ir voltando, essas crianças são muito mal acostumadas, dei um prato de comida outro dia, hoje já está de volta.

CAMILA: Oh! Tia!...

MULHER: Isto mesmo, cai fora já daqui (fecha a porta).

CAMILA: Este mundo não vale nada mesmo, as pessoas mudam cada dia, eu não ia pedir nada, ainda tenho um pouco do lanchinho que ganhei (mostra o pacote) eu só queria uma informação de um abrigo.

CENA: Abraça o pacote de lanche e sai muito triste e vagarosamente.

NARRADOR: Estás vendo a humanidade? Só vive a proclamar o amor, a caridade... mas vamos adiante, na frente há uma hospedaria e poderás descansar até ao raiar do dia.

CENA: Camila chega e bate palma e ninguém atende.

NARRADOR: Que pena, não vai poder se alojar, o anfitrião ao vê-la lhe disse sem esperar.

ANFITRIÃO: (com cara feia) Que queres? Que desejas com este olhar profundo? Não sei se és fugitiva ou vagabunda?

CENA: Camila aperta o resto do lanchinho no peito e sai chorando.

NARRADOR: As portas se fecharam de modo tão violento, ficando a criancinha exposta ao relento.

CAMILA: (conversa sozinha) Papai e mamãe sempre diziam: Jesus também sofreu. Por ter amado tanto, por nós Ele morreu.

CENA: De joelhos com as mãos posta entre o lanche, ora a Deus.

ORAÇÃO

Papai do céu, mamãe e papai falavam que o Senhor é tão bom, que mandou seu único filho para morrer por nós e nos livrar do eterno sofrimento. Papai do céu eu estou sofrendo tanto! Ninguém me compreende! Ninguém gosta de mim, ninguém me escuta, eu só quero encontrar um orfanato. Me disseram que é um lugar tão lindo, com muitas crianças a brincar. Me disseram que é um verdadeiro lar, com tias boazinhas que dão comida, estudo e carinho. Papai do céu, eu preciso encontrar este lar. Mas já andei tanto, ninguém se interessou em me ensinar. Manda alguém Papai do céu para me ajudar, amém.

CENA: Chora muito alto e enxuga as lágrimas com a beirada do pacote de lanche. Enquanto isto passa um grupo de crianças indo para escola, trajando uniformes e material escolar. Todos alegres e conversando alto. Param derrepente ao ver Camila.

JOÃOZINHO: Vejam! Uma menina chorando no meio da rua! (todos rodeiam admirados e perguntam:

TODOS: O que você está fazendo aqui!

CAMILA: (soluçando) Eu? Eu... eu estou a procura de um lar, não tenho papai e nem mamãe, preciso de um orfanato para morar. Já perguntei para muita gente grande, mas eles nem deixam eu falar?! . O Papai e mamãe de vocês já falaram neste lugar? (diz com semblante alegre) Quem sabe vocês poderão me ajudar a ir até lá.

PEDRINHO: Nada disto, nós temos um lugar melhor que o orfanato, melhor que qualquer outro lugar.

CAMILA: É verdade?

ANGÉLICA: Ë verdade e nós estamos indo para lá

CAMILA: (muito animada) E vocês poderiam fazer o favor de me levar junto?

RITA: Levaremos sim, mas não estamos fazendo favor, estamos cumprindo nossa obrigação. Nós somos alunos da Escola Bíblica Dominical Cordeirinhos de Cristo. Na lição de Domingo passado aprendemos que devemos amar o próximo como a nós mesmo.

CAMILA: (Camila se levanta).

MARINA: Isto mesmo! Como é o seu nome?

CAMILA: Camila.

MARINA: Camila, você é o nosso próximo.

CAMILA: É verdade?

MARINA: Sim, é verdade. A nossa professora nos ensinou na última Escola Dominical, que Deus é nosso Pai. Se Deus é nosso Pai, você é nossa irmã. Vamos junto com a gente, nossa professora vai explicar melhor este assunto.

CAMILA: (admiradíssima) Agora!

TODOS: Agora! Já estamos atrasados.

CAMILA: (Olhando para roupa maltrapilha que está vestida) Assim! Minha roupa está tão feia, tão rasgada.

JOÃOZINHO: (diz com firmeza) Camila, isto não nos interessa, o que interessa é que você é nosso próximo, é nossa irmã, nós a amamos como você é, como você está, não se preocupe, vamos dar um jeito.

CAMILA: Vocês são muito legais, eu nunca encontrei pessoas tão boas assim.

MARINA: (amavelmente fala) Bondade sua, bom mesmo é nosso amigo Jesus. (muda o tom da voz). Vamos depressa, já está quase na hora de começar nossa aula.

CENA: Um cenário de sala de aula, onde a professora está escrevendo o cabeçalho da escola. Ao chegarem a porta, pedem licença para entrar, pois a aula já iniciou.

TODOS: Com licença professora.

PROFESSORA: Oi! (olhando no relógio) Pensei que não viessem mais hoje.

MARINA: Sabe qual foi o imprevisto tia?

PROFESSORA: (continua escrevendo sem perceber a presença de Camila) Não tenho a mínima idéia.

MARINA: (ainda em pé com a mochila no ombro). Nós encontramos uma nova amiga no caminho da escola, e resolvemos trazê-la para nos fazer uma visita e conversar um pouco com a senhora, ela está com alguns probleminhas. Agimos conforme o que aprendemos na lição de domingo passado a respeito do amor ao próximo.

PROFESSORA: Como estou contente de em ter alunos tão aplicados como vocês. (sorrindo) Vocês são demais! E o nosso visitante?

CENA: Camila está atrás de Marina, ao sair da frente Marina diz:

MARINA: Ela está aqui. (Camila fica tímida e a professora a abraça sem preconceitos)

PROFESSORA: Oh! Querida, seja bem- vinda entre nós, estamos muito contente com sua presença (caricia a cabeça de Camila e Pergunta) Como é o seu nome?

CAMILA: Camila

PROFESSORA: (disposta e carinhosa) Camila, nós estamos tão contentes com sua visita que vamos cantar uma musiquinha especialmente para você. Vamos lá crianças.

TODOS: Vamos!

MÚSICA

Visitante seja bem- vindo, sua presença é um prazer Com Jesus estamos dizendo, nossa escola ama você.

PROFESSORA: (Animadíssima) Bem vindo a nossa visitante Camila! (Camila chora de emoção)

TODOS: (alegres) Bem- vinda!

CAMILA: (chorando) Estou emocionada, Papai do céu ouviu minha oração. Isto aqui é o céu? Vocês são os anjos?

PROFESSORA: (carinhosamente abraça-a) O meu amor. Aqui não é o céu, e também não somos os Anjos, mas aqui reina o amor, o amor nos leva ao céu, no lugar onde estão os Anjos.

CAMILA: Andando por este mundo, desde quando papai e mamãe, morreram em um acidente, só encontrei desilusões. Fui morar com uma família que foi muito cruel para mim, fugi daquela casa e passei a viver na rua, só encontrei humilhações, nunca, mas nunca mesmo alguém me recebeu assim (todos a ouvem comovidos a professora caricia os cabelos desalinhados de Camila enquanto escuta sua história) Foi, por isso que pensei que este lugar era o céu e vocês os Anjos.

CENA: Todos sentam em suas carteiras, Camila também recebe um lugar indicado pela professora para sentar-se ao som da música conta através da mímica sua história, enquanto está contando o narrador narra.

NARRADOR: A pobre criança conta sua história e todos ouvem atentamente. (após fecha-se às cortinas e toca a música amigos para sempre, só à melodia ) e o narrador continua.

NARRADOR: Os dias se passaram, Camila está feliz, recebeu assistência social e espiritual com o apoio da escola, dentro das formalidades legais foi adotada por um casal que dispensa todo amor e carinho a querida menina. Participa ativamente de todos os trabalhos da escola, e atualmente é regente do Coral Infantil, aí vem ela e seus componentes.

CENA: Camila aparece elegantemente vestida, colocam em forma os componentes do Coral Infantil e rege com muita competência o conjunto que acompanha um hino especial. (a escolher) Após o hino fecha-se a cortina e encerra com o Aleluia de Hendel.





Coração Fedorento (infantil)
Teatro por Grupo de Teatro


Esta é uma mímica destinada as crianças. Conta a estória de um garotinho que vivia muito triste, pois seu coração era fedorento, e de uma menininha feliz, porque tem seu coração cheiroso. Pode ser usada ao ar livre. Sua trilha sonora pode ser do estilo "Charlie Chaplim" no cinema mudo.

No meio da praça, um garotinho está muito triste. Em seu peito pode-se ver um coração negro. Ao contrário do Garoto, chega uma menina muito feliz que começa a brincar perto. Ela vem chupando um enorme pirulito, sorridente.

A menina joga amarelinha, corre de um lado para outro enquanto o garoto a observa triste, choramingando e desanimado. Após algum tempo a menina percebe o garoto e se aproxima. Ela vê que ele está triste e tenta anima-lo oferecendo seu pirulito para ele. Mas isso não faz com que ele fique animado.

Então a menina pega o pirulito de volta e convida-o para brincar. O garoto aceita feliz, desfaz a tristeza do rosto e sorri A menina deixa o pirulito no chão e brinca com o garoto de amarelinha. Primeiro joga a menina. Mas quando chega a vez do garoto, este desamina, "murcha", faz bico e volta a chorar.

A menina não entende chega perto do garoto e pede para que ele "fique feliz. Vamos brincar!". O garoto sorri novamente e eles voltam a brincar. Menina para a esquerda, garoto para a direita. A menina parece apanhar uma bola enorme e joga para o garoto. O garoto vibra, consegue agarrar a bola e devolve o arremesso para a menina. Ela corre pega a bola e devolve, jogando a . Novamente o garoto apanha a bola, mas desta vez ela pára. Olha a bola em suas mãos. Coloca no chão. Desfaz o sorriso, "murcha" de novo e volta ao centro triste e choramingando.

A menina não entende. Corre para o garoto e pergunta gesticulando "O que houve? O que há com você?".

O garoto triste, aponta para o seu coração. Faz sinal de que cheira mal. A menina acena "Cheira mal?". O garoto concorda.

Ela cheira o coração do garoto, faz cara de desagrado "É, realmente, cheira mal!". O garoto se mostra mais triste ainda.

A menina gesticula então dizendo que ia orar a Deus para que ele ficasse feliz. O garoto anima-se e observa a menina dobrar seus joelhos e "pedir a papai do céu" alegrar ser amiguinho. O garoto fica feliz, mas pouco depois dela se levantar ele novamente "murcha".

A menina diz então que ele é que precisa orar. E então os dois juntos dobram seus joelhos e oram. Agora o garoto se levanta feliz, inverte o seu coração de feltro colado em seu peito que passa a ser alvo como a neve.

Os dois se abraçam e saem correndo, ambos sorridentes para brincar!






Onde está a paz?
Teatro por Jefferson Ferreira


Inicio : _ Começa com 3 pessoas cantando uma música fala de paz. Neste momento são interrompido por um homem que está carregando uma mochila pesada que está escrito ( PECADO ).

Ele Chega correndo dizendo :

Pecador : Mentira ! Mentira ! Isto é Mentira !

Protesta ele dizendo : Não existe paz !! A paz não existe, já procurei por ela e ainda não encontrei, já perdi a esperança de encontra-la, perdi a esperança na vida pois não sinto mais vida, não resta mais vida; socorro ! socorro o que fazer ?

1ª Pessoa fala : Você precisa conhecer a nova era, os cristais, o exoterismo, a ioga, cartomancia e o horóscopo.

Pecador : Não, não é verdade, ja fiz ioga, consultei as cartas, não saio de casa sem antes consultar o horóscopo para saber tudo sobre o amor, N.º da sorte, cor e também sobre os negócios; mas foi tudo roubada. Socorro! Onde está a paz ?

2ª Pessoa : Você vai encontrar a paz nas drogas bicho ! Nas noitadas com a mulherada cara.

Pecador: Não ! Não ! Tudo isso é ilusão e mentira, os viciados não são felizes nunca vi um sequer. Já vivi todas estas coisas a procura de paz, mas só encontrei tristeza e derrota; o fundo do poço.

3ª Pessoa : Você só encontrará a paz tendo muito dinheiro, muita grana. Não importa como você vai conseguir, roube, minta, você precisa realizar o seu sonho de consumo.

Pecador : Eu não tenho mais sonho, os meus sonhos acabaram, estou certo que dinheiro não traz felicidade. Dinheiro não compra amor, paz e esperança; só resta o vão central da 3ª ponte, lá já morreram 13 pessoas no últimos 14 meses e está é única saída.

Neste momento entra em cena a 4ª pessoa vestido como uma túnica branca dizendo :

4ª Pessoa : Atenção ! Atenção ! escutem todos ! há ainda uma esperança para os problemas. Ele está vivo, Ele reina e é o mesmo de ontem, hoje e eternamente. E Ele é a verdadeira paz que você procura; e Ele diz nas sua palavras que são fieis e verdadeiras.

Pecador : de quem você está falando ? e o que ele falou ?

4º Pessoa : Ele é Jesus, o filho de Deus, o que morreu na cruz por todos nós inclusive você; e Ele disse :

" A minha paz vos dou amigo ! Mas não vos dou como o mundo à dá... A paz que tenho para tí; exede todo entendimento humano. Ela é sobrenatural."

O Pecador Grita : Eu quero está paz ! Eu quero esta paz !! Como posso Ter esta paz se sou um pecador ?

4ª Pessoa : Amigo, todos somos pecadores, más Jesus hoje está te convidando e diz :

" Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos; que eu os aliviarei."

Pecador : Eu quero este Jesus, Ele é a solução sim. Posso ir como estou ?

4ª Pessoa : disse Jesus :

" O que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora"

Pecador : Quero aceitar Jesus !

1ª ; 2ª ; 3ª Pessoa : Também queremos aceitar Jesus !

Perguntam todos : se aceitamos Jesus, se estamos salvos, como devemos viver ?

4ª Pessoa : Não sabeis que o vosso corpo é santuario do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuis da parte de Deus e que não sois de vós mesmos ? Porque fostes comprados por um bom preço: glorificai pois a Deus no vosso corpo ( 1º Cor. 6:19-20)

Todos falam juntos : Ide por todo mundo e pregai o meu evangelho a toda criatura, quem crê e for batizado será salvo.

Você crê ? obedeça e pregue

Jesus vai voltar ... Prepara-te



ENCONTREI ESTAS PEÇAS TEATRAIS NO
 SITE TEATRO EVANGELHICOS

A Última Páscoa
Teatro por Rádio Resgate FM


Personagens

JESÚS
PEDRO
JUDAS
TOMÉ
BARRABÁS
MULHER 1
MULHER 2
GUARDA 1
GUARDA 2
IMPERADOR
LADRÃO DA DIREITA
LADRÃO DA ESQUERDA
NARRADOR

»CENÁRIO: »MATERIAL:

-Uma Forca...............-Uma Roupa de Batismo........................

-Um Chicote..........-Uma Capa (Pode ser Vermelha).........................

-Uma Lanterna.............-Roupas para o Imperador....................................

-Três "Cruz" (Grande).................. -Roupas para os Guardas.......................................

-Uma Coroa (Espinho).........................

-Um Vidro de Ketchup. .........................................

-Um Cajado (cana seca).........

»MÚSICAS:

-Uma Extensão (Grande).

-Um Som (Galo e Trovão)
-"Foi tão Triste"
-Uma Canetinha (Preta e Vermelha)
-"Glória, Glória Aleluia".............................

-Uma Vara com esponja, e um Balde-"Jesús ia Subindo o Monte"....
...-Um Martelo e uma Madeira (Pequena).........................................

-Uma Placa (Pequena:"Rei dos Judeus")...........................................

»NARRADOR: Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é um perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.



Cena 1.

»NARRADOR: "Voz do que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas".

(Entra Jesús) ***Acende o holofote***

»JESUS: Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu julgo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu julgo é suave e o meu fardo é leve.

***Apaga o holofote***

***Acende o holofote***

»NARRADOR: E, quando comiam, Jesús tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse:

"-TOMAI, COMEI, ISTO É O MEU CORPO".

-E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo:

"-BEBEI DELE TODOS; PORQUE ISTO É O MEU SANGUE, O SANGUE DO NOVO TESTAMENTO, QUE É DERRAMADO POR MUITOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS".

***Apaga o holofote***

»NARRADOR: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

***Acende a lanterna***

(Aparece Jesús ajoelhado em cena)

»JESÙS: "Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a sua vontade".

***Apaga a lanterna***



Cena 2.

***Acende o holofote***

(Aparece Jesús em cena, sozinho, entra Judas Iscariotes e os guardas, dizendo:)

»JUDAS: Eu te saudo, Rabí. (e beija-o)

-01-

»JESÙS: Amigo à que vieste? –Todos tentam me prender como um salteador, com espadas e varas-pau. Todos os dias assentava junto de vós no templo à lhes ensinar, e não me prendestes. (Os guardas prendem a Jesús, e o tiram de cena).

»NARRADOR: Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as escrituras do profeta. Então seus discípulos os deixou e fugiram.



Cena 3. (Pedro)

(Entra Pedro todo assustado, como se estivesse à se esconder)

»MULHER: Tu também estavas com Jesús, o galileu.

»PEDRO: Não sei o que dizes.

»MULHER: Este também estava com Jesús, o nazareno.

»PEDRO: (jurando) Não conheço tal homem.

»MULHER/NARRADOR: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.

»PEDRO: (praguejando e jurando) Não conheço esse homem.


***O galo canta***


(Pedro sai de cena chorando amargamente)

»PEDRO: Oh! Meu Senhor.

***Apaga o holofote***


Cena 4. (Judas)

***Acende o holofote***


(Coloca-se o Judas em posição, assim que Pedro sair de cena, em cima de um banco, com uma corda em seu pescoço, se enforcando).



(Aparece Judas pendurado e enforcado, durante "DEZ" segundos)

-02-

Cena 5.

***Acende o holofote***

***Música: 10 do CD "Adoração Pentecostal"***


»IMPERADOR: Qual quereis que vos solte? Barrabás, o homicida, ou a Jesús, chamado Cristo?

»TODOS: Barrabás, Barrabás, Barrabás.

»IMPERADOR: Que quereis pois que faça daquele a quem chamais de Rei dos Judeus?

»TODOS: Crucifica-o, Crucifica-o.

»IMPERADOR:Então, lavo as minhas mãos.Estou inocente do sangue deste justo:Considerai isto.LIBERTE-O!

»TODOS: Que seu sangue caia sobre nós, e sobre nossos filhos.

(Sai Barrabás, todo sujo, por detrás de todos, assustado e feliz, sai logo de cena)


***LÊ-SE A SENTENÇA***


(Os guardas prendem Jesús, rasgando suas vestes e lhe puseram uma capa de cor de escarlata. Elhe puseram uma coroa de espinho e um cajado em sua mão direita, e diziam:)

»GUARDAS: Salve, Rei dos Judeus.

(Os guardas lhe cospem, fingindo, pegam o cajado e batem em sua cabeça (Jesús, estoura um saquinho de ketchup em sua cabeça, na terceira pancada. Depois de zombarem muito, lhe tiram a capa e o empurram para fora de cena, dando chicotadas nele)

***Apaga o holofote***

Cena 6. (A Crucificação)

(Os ladrões se posicionam com suas cruzes em cena, já maqueados).

(Começa a cantar o hino: "Jesús ia subindo o monte")

***Acende o holofote***

(Entra Jesús, subindo a rampa, todo sujo de "sangue" e semi-nu, carregando uma cruz (Ele deve cair, na entrada da cena, e no meio da cena, depois se levante e fica olhando para a Igreja, as mulheres entram chorando ao seu lado. Pára no meio da cena, e olha para a igreja)

***Apaga o holofote***

-03-


(Começa a tocar só a introdução do hino: "Foi tão triste")

(Os guardas colocam a cruz de Jesús no chão, depois colocam Jesús sobre ela. Um dos guardas fica dando marteladas na cruz, enquanto o outro fica maqueando Jesús, com ketchup. Depois colocam Jesús em pé no meio dos ladrões, já crucificado).


***Acende a lanterna***

(Começa a cantar o hino: "Foi tão triste", bem lento só as estrofes, quando terminar as estrofes, Jesús diz:)

***Acende o holofote***

»JESÚS: "PAI, PERDOA-LHES, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM".

(Os guardas lhe davam bebidas numa vara com esponjas, mais ele sempre rejeitava. Os guardas rasgando seus vestidos, e dividiam entre eles)

»NARRADOR: Cumpriu-se o que foi dito pelo profeta, que: -"Repartiram entre si os meus vestidos, e sobre a minha túnica, lançaram sortes".

»GUARDAS: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.

(Os guardas colocam uma placa acima da cabeça de Jesús, com os dizeres: (só as iniciais, INRI).

»LADRÃO À ESQUERDA: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.

»LADRÃO À DIREITA: Tu nem ainda teme à Deus estando na mesma condenação? Nós merecemos estarmos aqui, mas este, nenhum mal fez. Olha para Jesús e diz: - Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.

»JESÚS: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraiso.

***APAGAM-SE AS LUZES***

(Alguém coloca uma lanterna na fronte de Jesús)

»JESÚS: ELÍ, ELÍ, LAMÁ SABACTAMÍ (DEUS MEU, DEUS MEU, PORQUE ME DESAMPARASTE?)

(Um dos guardas coloca esponja em sua boca, o outro diz:)

»GUARDA: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.

»JESÚS: PAI, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO, e expira.

(Ouve-se barulho de trovão, todos figem que o chão está tremendo e caem logo em seguida)

»SACERDOTE: Verdadeiramente este era filho de Deus.

(Todos saem de cena correndo de medo)

***Apaga o holofote***

-04-

Cena 7. (A Ressurreição)

***Abre as curtinas***

(Entra Maria Madalena, e a outra Maria, indo ao sepulcro. Elas ouvem um estrondo, os guardas saem correndo, e elas ajoelham-se)

»NARRADOR: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesús, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, dizei isto aos seus discípulos.

(Quando já iam se retirando, canta-se o côro do hino: "Foi tão triste", entra Jesús ressuscitado e encontra-se com elas)

»JESÚS: Eu vos saudo.

(Elas abraçam seus pés, e o adoram)

***Fecha as curtinas***

(As mulheres saem)

***Abre as curtinas***

(Jesús aparece e diz para a igreja:)

»JESÚS: Paz seja convosco. –Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne e nem ossos, como vedes que eu tenho.

(Neste momento vai ter um Tomé, sentado na primeira cadeira da igreja, e vai querer apertar as mãos de Jesús)

»JESÚS: Porque me viste, Tomé, creste, bem aventurado os que não viram e creram.

***Fecha as curtinas***

***LOUVOR: "Glória, Glória Aleluia", bem baixinho, quando Jesús termina de falar aumenta***

***Abre as curtinas***

»JESÚS: É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; e quem crer e for batizado, será salvo. Todas as coisas que eu vos tenho mandado, ensinai; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

***LOUVOR: Aumenta o volume do hino, "Glória, Glória Aleluia".***




O CARRO
Teatro por Teatro Cristão


Personagens: Narrador – Pai – Filho - Mãe

Narrador: Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Sua notas e comportamento eram uma decepção para seus pais que, como bons cristãos, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:

Pai – Sabe meu filho tem uma proposta para você.

Filho – Qual pai!

Pai – Bom como você esta mal nos estudos eu vou fazer o seguinte: Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente.

Filho – Esta feito o trato, vou mostrá-lo do que sou capaz.

Narrador: Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação.

Pai – è meu filho mudou completamente, é uma pena que essa mudança não é fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau!

Narrador: O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou!

Filho: Pai, veja aqui esta o resultado do meu exame para o curso de Medicina e veja o senhor mesmo com os seus próprios olhos, eu fui aprovado...

Pai: Meus parabéns meu filho, você mostrou que é um jovem que consegue aquilo que quer, parabéns mesmo, vou reunir nossos familiares e amigos para lhe entregar o seu presente e dar as boas novas.

Narrador: Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel. Quando seu pai pediu a palavra:

Pai – Amigos e familiares, meu filho esta super feliz, pela aprovação no curso de Medicina, ele que se esforçou tanto para conseguir tal ato, e como prova disso eu lhe entrego esse super presente.

Narrador: O pai então lhe entregou uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa era uma Bíblia.

Filho: (fala como se estivesse super decepcionado.) Uma Biblia, adorei o presente papai, vou lê-lo todas as noites.

Narrador: A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família.

O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu.

No enterro, a mãe procurou o filho:

Mãe – Meu filho aqui esta o ultimo presente que seu pai lhe deu e você o deixou em cima de sua cama, local que se encontrava até o dia da morte de seu pai.

Filho – Obrigado mãe...

Narrador: De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:

(Voz do Pai)- Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: a Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência.

Narrador: Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, verá que há também um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.



O Palhaço
Teatro por www.eclesia.e7.com.br


Curioso, Bebida, Cigana, Baseado, Rico Meninas (2 ou 1), Anjo, Espelho

Entra CURIOSO olhando tudo

entra BEBIDA alegre feliz com uma garrafa. Mostra que está muito feliz.

CURIOSO, olha curioso, e procura saber o que tem ali. BEBIDA mostra que é muito bom, e as sensações são ótimas.

CURIOSO, fica empolgado, BEBIDA desfila com a garrafa perto dele deixando ele mais curioso ainda. E oferece. CURIOSO diz que é só um pouquinho que ele quer e que isto não fará mal pra ele.

Mas antes BEBIDA aponta que ele terá que dar o seu coração, ele fica meio na dúvida, mas aceita.

BEBIDA tira a máscara.

BEBIDA faz sinal de ‘espera pega o pó branco, deixa CURIOSO de costas para a platéia e com ar de quem está se divertindo ele passa esse pó branco por todo o seu rosto e passa por todo o rosto.

CURIOSO não se importa, fica com cara de alegre. BEBIDA depois que termina dá a garrafa para ele.

CURIOSO fica meio tonto, mas com cara de alegre.

BEBIDA sai de cena

Entra CIGANA entra com cartas. E mostra a ele que ele pode saber o futuro dele, e ser muito feliz.

CURIOSO aceita. CIGANA pede seu coração. CURIOSO não pensa duas vezes e diz que sim, e dá à ela. CIGANA tira a máscara. Coloca CURIOSO de costas para a platéia, faz arcos em cima dos olhos e em volta da boca. E então, ela pega a mão dele e começa a lê (é encenado a alegria de CURIOSO com as revelações que a CIGANA faz à ele).

CIGANA sai . CURIOSO demonstra empolgação pelo que a CIGANA falou.

BASEADO entra com ‘cigarrinho demonstrando uma ‘leveza, alegria, e oferece a ele.

CURIOSO diz a ele que precisa disso, pq não está feliz. BASEADO diz que o cigarrinho deixará ele feliz, BASEADO oferece à ele.

CURIOSO aceita. BASEADO aponta que pegará seu coração. CURIOSO nem se importa. BASEADO tira a máscara . Coloca CURIOSO de costas para a platéia e pinta a sua boca de vermelho. CURIOSO, pega o cigarrinho dá umas tragadas, e fica tonto. Começa a sentir muito confuso.

BASEADO sai de cena

RICO entra com 2 meninas, ele é rico, demonstra superioridade. CURIOSO olha admirando a posição dele, tenta imitá-lo.

RICO de aproxima e diz que ele também pode ter riquezas, mulheres. CURIOSO se empolga. As meninas mexem com ele. Ele fica com cara de bobo. CURIOSO diz que faz qualquer coisa e entrega seu coração, antes mesmo que RICO tenha pedido.

RICO tira o capuz da cabeça, e dá sinal para as meninas para que elas terminem o serviço. As meninas demonstrando muita alegria colocam ele de costas para a platéia, e colocam a peruca e o nariz de palhaço nele.

Enquanto elas fazem isto, RICO demonstra para a platéia que mais um é dele, que CURIOSO agora é dele.

CURIOSO então pergunta onde está minha riqueza,minhas mulheres, cadê, RICO e as meninas tiram sarro da cara dele, e humilham ele, mostrando o quanto ele é tolo em acreditar.

Sai de cena RICO e as meninas.

CURIOSO fica sozinho, demonstrando tristeza, olha, para a garrafa, para a sua mão, para o cigarrinho, e vê que tudo isso não valeu a pena.

Entra ESPELHO e um ANJO.

ESPELHO começa a andar vagarosamente em sua volta, CURIOSO, olha assustado, e com vergonha da sua imagem, começa a chorar e mostra um certo desespero.

ESPELHO para na boca da cena, CURIOSO está no chão em frente ao ESPELHO, olha para o céu e pede ajuda, então ANJO se aproxima, dá a sua mão e o levantando ANJO começa a limpá-lo, coloca um nova veste nele, e após o término da limpeza, ANJO mostra a sua imagem no ESPELHO, CURIOSO olha feliz e não acredita no que vê, mostra que a gora ele é feliz, que está leve e sai de cena feliz.

ESPELHO se aproxima da platéia.

ANJO fala para a platéia:

- ual seria a sua imagem neste Espelho ??

Observações:

Os personagens devem estar trajados, e quando necessários, maquiados conforme seu personagem representado.

O Espelho é uma pessoa com roupa branca, segurando um espelho grande, se for daqueles que são na vertical que cobre quase todo o corpo, é melhor para a apresentação.

O lenço a ser usado para retirar a maquiagem do Curioso, deve ser lenço-umedecido, é necessário ensaiar a peça com a maquiagem no Curioso, para que no dia da apresentação, a maquiagem não venha ficar borrada quando o Anjo tirar.

Música é importante para dar clima nas situações em que Curioso se olha pela primeira vez no Espelho, e também quando ele está sendo transformado.

Autora: Daniela Leon Vieira





A Epidemia Do Não Posso
Teatro por Autor desconhecido em 19/04/2006


Presidente: (entra muito preocupada) Não sei o que vou fazer, estou muito preocupada. Meu Mestre colocou sob a minha responsabilidade um grupo de pessoas, e agora todas estão atacadas por uma terrível doença : A epidemia do "NÃO POSSO". Passam as semanas e não ouço outra coisa: Não posso isso, Não posso aquilo.

(as enfermas começam a entrar, todas desanimadas)

Ai, o que, que eu faço ? Jesus me ajude (pensativa)... Hum já sei !! vou consultar a Dra Fé, e espero que não seja tarde demais, (olhando para elas) porque se vocês não melhorarem, a nossa União Feminina estará arruinada.

(ela vai até o outro lado com as enfermas. Ela terá que empurrar, puxar, se esforçar que elas saiam dos seus lugares, elas são recebidas por uma enfermeira)

Enfermeira: Bom Dia, em que posso ajudá-las ?

Presidente: Bom Dia, olha, eu preciso consultar a Dra Fé. Quer dizer, eu não, elas precisam. Ela pode atendê-las ? São casos de emergência.

Enfermeira: Entendo, esperem aqui. Vou anunciá-la. (Ela pega no telefone) Dra Fé, temos aqui um caso de emergência, um caso não, vários. Ok, tudo bem. (falando para a Presidente): Ela está vindo.

(Dra Fé sai da porta)

Dra Fé: Bom Dia senhoras, em que posso ajudá-las ?

Presidente: Oi Dra Fé, que alegria em vê-la. Estou muito aflita. Estas senhoras são da União Feminina e foram atacadas pela terrível doença do "NÂO POSSO".

Dra Fé: Percebo os desânimos, o estágio da doença está avançada mesmo. Enfermeira, por favor pegue meus equipamentos, todos, todos.

Enfermeira: Sim, senhora Dra Fé.

Dra Fé: Quantos casos já foram constatados ?

Presidente: Vários. Algumas irmãs estão em grau mais avançados, precisam ser remediadas urgentemente.

Dra Fé: Sim, eu entendo, vamos começar, me traga a primeira. (a Dra senta na mesa)

Presidente: Irmã Preguicildes por favor venha até aqui, para q Dra te examinar.

Irmã Preguicildes: Não posso.

Enfermeira: (indo até ela e a ajudando a vir): Eu vou ajudá-la.

Dra Fé: Olá Irmã Preguicildes, qual é o seu caso ?

(a Dra vai até ela: coloca o termômetro, toma o pulso, ouve o coração , enquanto Irmã Preguicildes fala)

Irmã Preguicildes : Não posso desenvolver atividade nenhuma que é colocada sob minha responsabilidade. Quando vou lecionar a lição da Escola Dominical, ou dirigir qualquer reunião, preciso ler todos os pontos da revista porque não consigo guardar nada na mente. Ai, me deu até preguiiça de contar tudo isso.

Dra Fé (já se sentando e começa a escrever): O seu coração está bastante fraco, pulso lento, temperatura baixa. Há uma fraqueza espiritual geral em você. Vou te passar uma receita, e tenho certeza que se você seguí-la irá se recuperar. Mas leia antes, para que em caso de alguma dúvida você possa já me perguntar. (ela entrega a receita)

Irmã Preguicildes : Tá, tudo isso ? ai que preguiça... (lendo a receita) A um grama de PODER acrescenta-se meia hora de Estudo e uma pitada de INTERESSE pelo trabalho, misturando-se ainda uma boa quantidade de ORAÇÃO. Toma-se esta infusão logo que lhe seja dada qualquer responsabilidade na igreja e repita a dose sempre que for preciso.

Dra Fé: A segunda paciente.

(Enfermeira indo buscá-la)

Presidente: Dra, este caso é complicado, Irmã Nésia, venha até aqui por favor.

Dra Fé: E você ? O que tem ?

Irmã Nésia: Eu não consigo me lembrar de ler a Palavra de Deus todos os dias.

Dra Fé: (dando um frasco de remédio a ela). Tenho aqui este medicamento, já pronto. Pois este seu caso é muito conhecido, tem aparecido muito em meu consultório. Este esquecimento provém da ignorância das necessidades da alma. Você está com fraqueza espiritual, e isso acontecerá com o seu corpo. Se você não se alimentar na hora certa e na quantidade suficiente, você ficará fraca a cada vez mais. Este remédio despertará em você o desejo de ler a Palavra de Deus e de ser uma imitadora dEle. Tome uma dose diariamente. Ok?

Irmã Nésia: Hum... ai, esqueci tudo que você falou... mas vou ler o que está escrito no frasco, muito obrigada ( irmã Nésia sai.)

Dra Fé: Irmã, traga a terceira paciente.

Presidente: Ah, sim, sim. Irmã Linguagilda vamos a Dra está te chamando.

(irmã Linguagilda não pára de conversar com as outras irmãs e não presta a atenção)

Presidente: Irmã Linguagilda, por favor pare por um instante. Enfermeira, por favor vá buscá-la.

Linguagilda: Estou indo, estou indo, que bom, serei consultada, não aguento mais este problema, mas agora chegou a minha vez, e eu vou ser curada, porque eu preciso ser curada....

Dra Fé: Ok, ok, pare apenas um momento para que eu converse com você.

Linguagilda: Sim, sim. A Dra quer saber o que eu tenho né ? Pois bem, eu sou a Linguagilda, eu vou te dizer o que eu tenho. Não posso ficar quieta e nem prestar atenção no culto. Tenho muita vontade de conversar. Distraio-me com qualquer coisa. Falo muito e viro-me para trás, toda hora, e não consigo parar, já me disseram que eu tenho o dom de línguas, mas eu não entendo o por quê...

Dra Fé (interrompendo-a e examinando a língua, coloca uma fita crepe em sua boca) : Hum... esse é um dos sintomas mais graves (voltando ao seu assento e escrevendo a receita) desta terrível enfermidade. Mas, infelizmente tenho tratado de vários casos semelhantes ao seu. Olhe, aqui está a sua receita. Leia antes, para que eu tire suas dúvidas.

(Enfermeira vai até ela e tira a fita da sua boca)

Linguagilda (lendo a receita): Mistura-se uma boa quantidade de Reverência ao nome de Deus com uma quantidade dobrada de Amor à Cristo e à sua obra de redenção, acrescentando uma boa dose de Consideração. Cada vez que você que não vai conseguir ficar quieta no culto, tome uma medida deste medicamento, e isto lhe ajudará a estar atenta e lhe dará a consciência de que o Senhor está no seu Santo Templo, fazendo-a compreender que você não tem o direito de perturbar aqueles que desejam prestar um culto a Deus.

Dra Fé: Alguma dúvida ?

Linguagilda (cabesbaixa): Não Dra, está bem claro, até logo e muito obrigado.

Presidente: Ouviu né irmãzinha, vou buscar a próxima paciente.... Irmã Dindin venha por favor.

Dra Fé: E a você? O que está acontecendo ?

Irmâ Dindin: Não posso contribuir para minha igreja. Recebo meu pagamento, pago minhas dívidas e prestações. Compro coisa nova para mim e, quando vejo, o dinheiro acabou eu não tenho mais como contribuir. O dinheiro voa.

Dra Fé (examina as vistas): Oh! Tenho tido muitos pacientes com este mesmo sintoma. Vamos examinar o alcance da visão. (A Dra mostra alguma coisa que está distante. A paciente diz sempre que não está enxergando). Trata-se de uma miopia espiritual. Há várias coisas que dão origem a esta enfermidade: algumas vezes é o egoísmo, (escrevendo a receita) outras vezes a indiferença ou, ainda, a ignorância das necessidade do mundo sem Cristo e sem o conforto de sua salvação. Pois, sem dinheiro, como poderão ser pago o pastor? A zeladora? Água e a luz? Esta receita irá ajudá-la.

Irmã Dindin: Ainda bem que é de graça né ? Porque eu estou meio sem dinheiro, é a crise sabe...(lendo a receita): Toma-se com regularidade, um comprimido do mandamento de Deus: o de DAR, no mínimo, a décima parte do que ganha para o sustento de sua obra, acompanhado de uma boa dose de Oração fervorosa, para que possa estar disposta a fazer a Sua vontade. Acrescenta-se ainda uma boa quantidade de Visão das necessidades do mundo. A esta, a Visão, misturam-se algumas pitadas de disposição para renunciar ao comodismo, conveniências e interesses pessoais, a fim de poder colocar sua vida, seus talentos e bens ao serviço de Deus.

Presidente: Dra, muito obrigado pelas suas receitas, estou certa de que esta terrível epidemia será derrotada muito em breve.

Dra Fé: É irmã, será sim, se elas colocarem em prática o que está escrito, logo logo todas estarão curadas. Tenha um ótimo dia.

Presidente: Obrigada. Tenha também um ótimo dia. Tchau

(todas entram)

Narradora: Algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)

Tudo posso

Ainda que eu seja odiada - Poderei Amar

Ainda que eu esteja trsite - Poderei sorrir

Ainda que as dúvidas me assaltem - poderei confiar

Ainda que as lutas sejam duras e difíceis - poderei vencer

Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE"

Irmã Preguicildes: Querida Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dra Fé nos deu. E estamos completamente renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer "NÃO POSSO" , não é verdade irmãs?

Irmã Nésia: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer : Sim, eu posso !

Irmã Linguagilda: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!

Irmã Dindin: O lema do nosso grupo agora será : TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.

Presidente: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho a fazermos, olhe.... existe um corinho que podemos cantar que fala sobre isso. Vamos cantar ?

Sim, todas as coisas eu posso,

Naquele que me fortalece,

Sim, todas as coisas eu posso,

Naquele que me fortalece.

FIM SUGESTIVO:

Narradora: algum tempo depois (elas vão entrando com um cartaz escrito: EU POSSO)

Tudo posso

Ainda que seja odiada - Poderei Amar

Ainda que eu esteja triste - Poderei sorrir

Ainda que as dúvidas me assaltem - poderei confiar

Ainda que as lutas sejam duras e difíceis - poderei vencer

Ainda que tudo ao redor sejam dificuldades, poderei perseverar até o fim ‘PORQUE TUDO POSSO EM CRISTO QUE ME FORTALECE"

Irmã Preguicildes: Queria Presidente, temos tomado os medicamentos que a Dra Fé nos deu. E estamos completamento renovadas. Nunca mais voltaremos a dizer "NÃO POSSO" , não é verdade irmã?

ELA VIRA O CARTAZ ONDE ESTARÁ ESCRITO : "TUDO POSSO"

Irmã Nésia: Agora, quando alguém nos pedir algumas coisa para fazermos para Deus, iremos dizer : Sim, eu posso !

ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: "NAQUELE"

Irmã Linguagilda: É estamos sim, curadas, e felizes, porque somos renovadas, e estamos dispostas a fazer muitas coisas, agora estamos remediadas. Eu continuo falando, mas minha língua agora pertence a Deus, e falo muito para o nome dele !!

ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: "QUE ME "

Irmã Dindin: O lema do nosso grupo agora será : (ELA VIRA O CARTAZ E ESTARÁ ESCRITO: "FORTALECE")

(todas juntas) TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE

Presidente: irmãs, fico feliz em vê-las assim, e tenho certeza que Deus também. Temos muito trabalho para fazer, vamos irmãs, vamos trabalhar para o Senhor, com muita alegria, disposição e sabedoria.

Texto: Daniela Leon Vieira



O Morto vivo
Teatro por www.evol.com.br


Cenário: Consultório médico

Cena: O médico acaba de consultar o paciente e vai passar-lhe a "receita".

Médico: É meu velho, eu não tenho boas notícias para você não.

Amadeu: (se arrumando, colocando a camisa, se abotoando, etc) - Fale logo doutor. Não precisa esconder nada de mim. Eu já estou preparado para o pior. Para ser franco, eu até já escolhi a cor do meu caixão.

Médico: E para ser franco. A coisa para o seu lado está esquisita. Note bem, o teu coração já não bate mais (só apanha) a sua pulsação cessou por completo. Cientificamente você está morto. Entendeu? Mortinho da Silva. Aliás, eu nem sei o que você está fazendo em pé. Lugar de gente morta é no cemitério e deitada.

Amadeu: É que eu sou teimoso... Mas doutor, vamos deixar de piadas. Vamos falar sério. Afinal o que é que eu tenho?

Médico: Ora Amadeu, então você acha que um médico de minha categoria, que já participou de congressos na Holanda tem tempo de ficar brincando. Se eu disse que você está morto, eu estou falando sério.

Amadeu: Mas como? Que conversa mais besta doutor!!!

Médico: Está bem. Você quer provas não é mesmo? Prá você não dizer que eu estou mentindo, coloque a mão no coração.

Amadeu: (coloca a mão, para sentir as batidas).

Médico: Sente alguma coisa? Alguma possível batida?

Amadeu: Sinto não, doutor. Meu Deus, o que será isso?

Médico: Agora tente sentir o pulso.

Amadeu: (tentando sentir a sua pulsação).

Médico: Sente alguma coisa?

Amadeu: Nadinha... (faz cara de assustado).

Médico: É como eu disse meu caro. O senhor está morto e eu estou lhe informando. Apenas isto. O senhor está morto e não sabia. Cabe a mim como médico, dar-lhe a notícia.

Amadeu: Mas como assim doutor?

Médico: Lembra daquele remédio que eu venho te receitando há tempos? Ele é a única solução.

Amadeu: Não doutor. Aquele remédio eu não quero.

Médico: Então não posso fazer mais nada por você. Você está morto.

Amadeu: Mas doutor, pensa bem... O que é que eu digo lá em casa? Ninguém vai acreditar em mim. Imagina só. Eu chego em casa, reuno a família e digo: Pessoal, eu estou morto. Ora doutor...

Médico: Fique calmo Amadeu. Eu já pensei nisso também. E é por causa disso que eu estou assinando o seu atestado de óbito. (Assina o atestado e entrega para o paciente). Aqui está. Agora vá para casa e comunique à sua família. E não se esqueça de convidar os amigos para o enterro. Tá?

Amadeu: (desolado) Tá bom... Mas doutor, o senhor tem certeza de tudo o que está me dizendo? Eu tô morto mesmo???

Médico: ...da Silva, meu amigo. Mortinho da Silva. Deve ser teimosia. Você logo se acostuma, aí será mais fácil. À propósito, deixe-me fazer-lhe uma pergunta: O senhor pretende ser enterrado amanhã ou depois?

Amadeu: Não sei. Mas eu não vou me esquecer de avisar o senhor. Pode ficar sossegado. (Sai triste, demorando para chegar na porta).

Cenário: Apaga-se a luz do consultório. Apenas um foco de luz acompanha Amadeu caminhando cabisbaixo enquanto ouve-se a Marcha Fúnebre. Amadeu para junto com a música (1a parada).

Amadeu: (falando sozinho). Mas não é possível. Eu não posso estar morto. Estou em pé. Estou falando. O que aconteceu comigo?

Cenário: Recomeça a Marcha Fúnebre. Amadeu caminha cabisbaixo até a 2a parada. A música para de novo.

Amadeu: (falando sozinho). Mas eu estou aqui com o atestado de óbito! E não ouvi meu coração! O que vou dizer em casa? Tenho que contar a eles...

Cenário: Recomeça a Marcha Fúnebre. Amadeu caminha para o segundo cenário, a sala de sua casa, onde encontra sua mulher. A música pára. As luzes acendem.

Amadeu: Oi ...

Mulher: Cruz credo Amadeu, mas que cara de defunto é essa?

Amadeu: Ué! Você já sabe? Quem te contou? Aposto que foi a Dona Maria Gorda, nossa vizinha.

Mulher: Ninguém me contou nada! Mas vamos lá meu velho, conte o que aconteceu. Por que é que você está com essa cara?

Amadeu: Eu falo. Mas quero todos reunidos aqui na sala. Agora eu quero uma reunião familiar para dar a notícia de uma vez só, sem ficar repetindo à toda hora.

Mulher: Ora, Amadeu. Deixe de fazer velório e conte logo. Você nunca foi de reunir a família.

Amadeu: Zenaide... chama logo os nossos filhos. Por favor respeite os mortos.

Mulher: Mortos? Tá bom. (chamando os filhos) - Lucinháááá... Carlinhos. Venham aqui que o papai quer falar com vocês...

Lúcia: (gritando de fora do palco) Agora não! Tenho que estudar!

Carlos: (gritando de fora do palco) Mais tarde! Estou vendo MTV!

Mulher: É. Vou Ter que mudar de tática. (grita:) O almoço está na mesa !!

Lúcia: (entrando correndo junto com Carlos) Ai que fome! Onde está? Cadê a comida?

Carlos: Até que enfim o almoço! Meu prato ...?

Mulher: Seu pai quer falar com vocês.

Lúcia: Oi, pai. O que você tiver que me contar, conta logo porque eu preciso estudar. Preciso aproveitar para estudar enquanto estou viva.

Carlos: Fala aí, meu coroa. Qualé o lance?

Mulher: Muito bem, Amadeu. Já estamos todos aqui. Qual é a notícia?

Amadeu: Bem, o negócio é o seguinte: (pausa) - Bem, o negócio é o seguinte... (sem saber como entrar no assunto) - Bem, acho que vocês não vão acreditar, mas eu... mas eu...

Carlos, Lúcia e a mulher em coro: FALA LOGO!

Amadeu: Calma eu vou falar! É que eu estou morto! Isto mesmo! Eu morri.

Carlos, Lúcia e a mulher juntos dão uma boa gargalhada.

Amadeu: Escutem aqui, seus vampiros, suas hienas que comem carniça e dão risada. Eu não disse nenhuma piada. Eu estou falando sério. (eu sabia que ninguém iria me acreditar).

Carlos: Essa foi boa pai. Conta outra. Depois eu quero contar a última que eu ouvi lá na escola.

Lúcia: Acho que vou voltar para os meus cadernos. Posso ir?

Amadeu: Está bem, seus patetas. Vocês pensam que eu estou brincando, não é mesmo? Então leiam isto. (Entrega o atestado de óbito para a mulher).

Mulher: (lendo o atestado). Sr. Amadeu Pereira, casado, brasileiro... casa mortis... parada cardíaca... Meu Deus, então é verdade! (exclama caindo sentada na poltrona).

Amadeu: Viram só como eu não estava brincando? O papai aqui está mais morto que a múmia do Egito. Venha cá minha filha... sinta as batidas do meu coração.

Lúcia: (colocando o ouvido no peito do pai) Meu Deus! Não está batendo. (assusta-se). Mãe, o pai está morto mesmo!

Amadeu: Agora você, Carlinhos esperteza. Sente o meu pulso. Afinal você está fazendo cursinho de medicina.

Carlos: (com dificuldade em achar o pulso) É mesmo incrível. Está mais parado que o ataque do fluminense lá do Rio de Janeiro!

Amadeu: (triunfante). Então seus Tomés... Acreditam agora? Vocês não vão chorar? Se vocês gostam de mim, tem que chorar. Chorem! Vamos...

Lúcia e Carlos se abraçam e choram artificialmente só para agradar o pai. Amadeu percebe e desaprova.

Mulher: Mas como é isso Amadeu? Como é que você está morto, se você está vivo? Quer dizer... Ah! Eu não quero dizer mais nada! Que confusão!

Amadeu: O médico falou que é de teimosia, mas que depois que eu me acostumar, a coisa fica bem mais fácil.

Lúcia: Médico? Quer dizer que o senhor foi ao médico e não nos contou nada?

Amadeu: Claro! E quem você acha que assinou o atestado de óbito? O Orlando açougueiro? E como é que eu iria ficar sabendo que estou morto?

Carlos: O senhor por acaso pagou a consulta, pai?

Amadeu: Claro que paguei. Acha que eu sou algum caloteiro?

Carlos: Então me desculpe, mas o senhor é muito burro. Onde já se viu um morto pagar a consulta?

Amadeu: (caindo em si). Sabe que você tem razão? Além de defunto-vivo eu sou um morto-burro.

Mulher: Mas como é que você fica discutindo com seu pai numa hora dessas. Respeite o seu pai, afinal ele é um defunto. Respeite a memória dele... quer dizer... eu não quero dizer nada porque minha mente está toda embaralhada.

Lúcia: Mãe, eu acho melhor a gente telefonar para o médico prá confirmar e também prá perguntar se é para fazer o enterro ou não.

Mulher: É mesmo. Eu vou ligar.

Amadeu: Isso mesmo. E depois já pode ligar para a funerária e encomendar o meu caixão. (cantarolando)..."quando eu morrer, me enterre na Lapinha".

Mulher: (com o telefone na mão). Pare com isso Amadeu. Pare de cantar essa música. Você quer deixar a gente mais nervosa ainda? (disca um número)

Voz do médico: (Atendendo o telefone). Clínica do doutor Ado Steinburg Hesendorg de Nictolis bom dia!

Mulher: - Alô... doutor Ado? Tudo bem? Aqui é dona Zenaide, mulher do Amadeu, que morreu mas não morreu. Quer dizer, aquele que o senhor diz que morreu mas está vivo. O senhor entende né?

Voz do médico: Perfeitamente dona Zenaide. Olha a senhora pode ficar sossegada. Seu marido já era! Pode encomendar o seu vestido de luto e mande-o deitar já. Ah... e não se esqueça de me convidar para o enterro.

Mulher: Mas doutor como é que pode? Ele está morto mas continua vivo...

Voz do médico: Eu não posso fazer nada, dona Zenaide. O coração dele não está batendo, a pulsação parou entende? Ele está clinicamente morto. E lugar de morto a senhora sabe onde é não é mesmo? Este mundo é dos vivos.

Mulher: (desolada). Está bem doutor... Obrigada... Olha, o enterro será amanhã. (desliga o telefone).

Carlos: Então mãe, o que o médico falou?

Mulher: É verdade (chorando) seu pai está morto.

Amadeu: (triunfante outra vez). Não falei? Eu não sou "cara" de mentir não. Quando eu falo que tô morto é porque tô morto mesmo. E tem outra, eu sou o único defunto que vai assistir ao próprio velório. Carlinhos, vai buscar o meu terno no alfaiate, aquele que eu mandei cerzir. Eu quero ser enterrado com ele.

Cenário: Apagam-se as luzes. Enquanto a sala é preparada para o Velório (caixão, flores, troca de roupa) uma pessoa levanta-se na platéia com foco iluminando-a e começa a ler um jornal.

Pessoa da platéia: Vejam só isso! Amadeu morreu. (lendo:) Convidamos os amigos e familiares ao enterro de Amadeu Pereira, a se realizar na rua Cova Rasa, sem número, Cemitério do Adeus. Bairro dos que não voltam. Incrível! Eu falei com ele ontem. Justo agora que ele me devia uma grana! É nessa eu acho que dancei... A morte não espera por ninguém mesmo... Vou dar uma passadinha lá mais tarde. Pobre Amadeu! (senta-se novamente após o foco nela se apagar).

Cenário: As luzes se acendem.

Amadeu: Então, como estou?

Mulher: Digno de um defunto !

Os convidados começam a chegar. Dão o tradicional "pêsames" à mulher, e se dirigem ao caixão.

Maria Gorda: (olhando para o defunto). Coitado! Este sim era um homem bom.

Amadeu: Apoiado! Além de ser homem, eu era bom. Não sei o que era melhor. Ser mais bom, ou mais homem.

Sr. Anselmo: É, mas os bons sempre se vão mesmo... Pobre Amadeu!

Amadeu: Não é o seu caso, "velho unha de fome". Vai ficar mofando a vida toda aqui na terra.

Sílvia: Pobrezinho. Quisera fosse eu.

Oswaldo: E aí cara? Que furada hein? Já que você bateu as botas, dá pra me emprestar o carro prá sair com umas gatas?

Amadeu: Nem morto!

Oswaldo: Iii o cara, aí ! Tá legal. Tá legal.

Sr. Clemente: Amadeu, amigo velho,. Lembra-se de nossas farras? E agora? Quem vai farrear comigo?

Amadeu: Calma, Clemente. Assim você me mata de tristeza.

Clemente: Mas você já está morto, Amadeu!!!

Amadeu: Eu sei, imbecil. É força de expressão.

Médico: (chega ao enterro). Como está Amadeu ? Está melhor ?

Amadeu: Mais ou menos ! Doutor, eu estive pensando: Estou morto não estou? Depois do meu velório, eu vou ter que entrar aqui neste caixão para ser enterrado, não é? E quando a tampa deste caixão se fechar, o que vai acontecer comigo?

Médico: Bem Amadeu? Teu futuro não vai ser muito bom não!

Amadeu: Como assim doutor?

Médico: Amadeu, eu já lhe falei do único remédio que pode reverter esta situação, mas você não quer me ouvir.

Amadeu: Doutor, eu já estou cansado de experimentar isso, experimentar aquilo. Prá mim isto não funciona. Estes remédios nunca me ajudaram em nada. Eu estou cansado dessa situação. Eu preciso de uma resolução.

Médico: Eu entendo Amadeu! O problema é que você está desiludido por ter passado sua vida inteira tomando os remédios errados. Este é diferente, este pode te ajudar.

Amadeu: Como o Senhor me garante que esse remédio vai resolver o meu problema ?

Médico: Amadeu, sinta o meu coração. Hoje ele bate, mas um dia já esteve tão morto quanto o seu. Foi quando tive a oportunidade de conhecer este remédio e decidi tomá-lo. E é por isso que hoje eu estou aqui falando prá você. Quer mais provas do que isto?

Amadeu: Não ! O senhor me convenceu, afinal onde está o remédio? Aquele tal de Complexo J, não é?

Médico: É, o Complexo J, peraí que eu vou pegar no carro.

(Médico sai).

Sr.Anselmo: (enquanto cheirava as flores do caixão). Atchim!! Atchim!!!!

Mulher: Rápido. Acudam! O velho está tendo uma crise!

Sr.Anselmo: Atchim!! Atchim!!!!

Oswaldo e Carlos seguram o Sr. Anselmo.

Silvia: O médico. Cadê o médico?

Maria Gorda: Eu o vi saindo!

Lúcia: Vamos lá levar o homem. Se não ele morre também!

Todos saem ficando apenas o Amadeu.

(Médico retorna com uma caixa de remédio enorme).

Amadeu: (assustado) Que remédio enorme!

Médico: Mas este é o único que vai resolver o seu problema. Calma, vamos ler a bula.

COMPLEXO - J

Indicação: Contra todos os males do corpo, alma e espírito.

Contra-indicações: Nenhuma.

Posologia: Dose única, seguida de confissão de Jesus Cristo como único Senhor de sua vida.

Efeitos: Alegria, paz, mansidão, domínio próprio...

Amadeu: Puxa Doutor! É isso mesmo que eu preciso.

(Amadeu toma o remédio)

Médico: Agora repita comigo: EU, AMADEU,

Amadeu: Eu, Amadeu,

Médico: CONFESSO QUE SOU PECADOR...

Amadeu: Confesso que sou pecador

Médico: PEÇO PERDÃO E ENTREGO TODA A MINHA VIDA ...

Amadeu: Peço perdão e entrego toda a minha vida...

Médico: EM TUAS MÃOS, JESUS CRISTO.

Amadeu: Em tuas mãos Jesus Cristo.

Médico: TU ÉS O ÚNICO SENHOR E SALVADOR DE MINHA VIDA.

Amadeu: Tu és o único Senhor e salvador de minha vida.

( Começa-se a escutar o coração batendo).

Médico: O que você está sentindo?

Amadeu: Não sei explicar, mas é alguma coisa diferente que eu nunca havia sentido.

Médico : É, eu também não soube descrever quando isto ocorreu comigo. Eu me senti seguro.

Amadeu: É isso! Eu me sinto seguro. É como se eu tivesse feito algo certo.

Médico: Você fez a coisa certa. Lembra dos outros remédios que você tomou?

Amadeu: Ah, não quero nem me lembrar.

Médico: Pois é, este é um remédio muito especial. Curou seu espírito, salvou sua alma.

Amadeu: Curou meu espírito ?

Médico: Isto mesmo. Outros remédios ajudaram o seu corpo, mas nunca curaram seu espírito.

Amadeu: Entendo. (pausa). E a minha família?

Médico: Eles nunca foram ao meu consultório. Nunca tive oportunidade de receitar o Complexo J para eles.

Amadeu: Então eles também estão mortos ?

Médico: Sim. E não sabem disso!

Amadeu: Tem remédio ainda na caixa?

Médico: Tem sim Amadeu. Tem remédio prá todo mundo. Prá todo O mundo mesmo! Leva também prá sua família.

Amadeu: Certo doutor. Muito obrigado!

Médico: Nos veremos em breve!

(a música e o coração diminui)

(Médico sai por um lado. Mulher do obituário entra pelo outro lado).

Mulher: Amadeu! Soube que você está vivinho da Silva. Fiquei tão feliz. Mas sabe daquele pequeno empréstimo do mês passado. Você já tem o dinheiro?

Amadeu: Nem morto! Brincadeirinha ... Você já ouviu falar deste remédio ?

(ambos caminham para a saída ainda conversando)

Mulher: Que remédio enorme...

Amadeu: Mas é o único que realmente funciona ...

FIM




A Mão Estendida
Teatro por Bruno Soares


Personagens

*JESUS (off)
*Menino
*Alcoólatra
*Viciado
*Sacerdote
*Levita
*Samaritano

A cena se passa numa praça qualquer.

MENINO:

Alguém pode me ajudar?
Tô com fome.
Fui abandonado pelos meus pais...
Moço tem um trocado para me dar?
Tio me paga um Lanche? Alguém me ajude...
Minha barriga dói, sinto-me fraco, não agüento mais caminhar...
Tia me dá um trocado?
Eu tô com fome.
Ai, quem me dera se eu tivesse um pedaço de pão para comer.
(O menino dirige-se para o banco deita-se encolhido com a mão no estômago).

Entra um alcoólatra com um maço de cigarros na mão.

ALCOÓLATRA:

(alegre) O dia tá bonito... O dia tá bonito... pra passear com todo mundo... com os amigos, com a família... com a mulher e os filhos... (emudece).
Família... Cadê a minha família... meus amigos... todos me abandonaram... eu tentei... mas não consegui. Tudo por causa disso... (indignado). Desta maldita bebida, dessa droga de cigarro. Eu não agüento mais essa situação. Eu não agüento... quero ajuda, mas não consigo... não tenho forças. Que situação... (O alcoólatra dá um gole na garrafa e senta-se no canto do banco).

Entra um viciado em drogas esfaqueado

VICIADO:

(cambaleando) Meu Deus me ajuda... Olha só o meu estado... Bem que minha mãe me disse. Meu filho não ande com essas companhias, eles não te edificam em nada... seus amigos estão na igreja meu filho... Não ande por este caminho... E o meu pastor? Quantos conselhos ele me dava e eu não quis dar ouvidos... As noites que ele deve ter passado, orando pela minha alma, e eu troquei os seus sábios conselhos pelas drogas. Agora estou morrendo... Estou morrendo...

JESUS (OFF) - E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote, e vendo-o, passou de longe (entra o sacerdote).

MENINO:
Moço. O senhor poderia me dar uma ajuda?

SACERDOTE:
Não posso...

MENINO:
Estou com fome...

SACERDOTE:
Não menino, eu não tenho tempo para te ajudar. (sai)

JESUS (OFF):
De igual modo também um levita, chegando a aquele lugar, e vendo-o passou de longe.

ALCOÓLATRA:
(aproximando) Meu senhor... boa noite... com sua licença eu...

LEVITA:
Desculpe, eu não...

ALCOÓLATRA:
Por favor... só uma ajuda.

LEVITA:
Não posso...

VICIADO:
Me ajude pelo amor de Deus... Estou morrendo...

LEVITA:
Já disse que não posso ajudar vocês, eu não tenho tempo. Me deixem em paz.

JESUS (OFF):
Mais um samaritano que ia de viagem...

SAMARITANO:
(entra e vê a cena desdado e não acreditando no que está vendo. Passa por eles seguindo até a frente. Olhando para o céu ele ajoelha-se e clama ao Senhor com grande tristeza.)

Meu Deus, quanta miséria... quanta desgraça... até quando Senhor? Até quando continuará esta situação? Pessoas se matando, a droga proliferando cada vez mais. Oh! Senhor, quanta amargura está o meu coração...
As nações vivem em guerra. Adultos e crianças morrem de fome e do descaso... Pela ambição... É pai contra filho, filho contra pai... Até quando Senhor? Até quando? Os dias vão se passando e a iniqüidade vai aumentando, esfriando cada vez mais o amor de muitos. Quando irá acabar a situação degradante... Quando...? Ajuda-nos meu Deus... Apressa-te em ajudar-nos...

JESUS (OFF):

Filho, levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que a ceifa recebe galardão... A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois ao Senhor da seara que mande o ceifeiros para a sua seara. Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, mancos e cegos.
Aquele que crê em Mim tem a vida eterna. Eu Sou o pão da vida. Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Eu Sou o bom pastor... que crê em Mim, ainda que esteja morto viverá,... Em verdade vos digo, se alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte. Não temas filho Meu... segue-Me tu... E apascenta as minhas ovelhas.

MÚSICA:

(O samaritano dirige-se para o alcoólatra e abraça-o, com carinho ao viciado passa o bálsamo, a criação reparte um pedaço de pão. À medida que a música vai tocando, o samaritano põe o menino sobre os ombros depois o viciado ajudado pelo alcoólatra, os quatros caminham para frente. A luz vai apagando junto com a finalização da música.)

Texto inspirado por Jesus Cristo, escrito por Bruno Soares, Caieiras 29 de Junho de 2001








A Desobediência
Teatro por Nan Breves em 17/05/2004


( Adaptado da parábola do filho pródigo .)

PERSONAGENS : PAI : Amoroso e fiel .
FILHO PRODIGO : O Desobediente .
MARILDA : Meretriz .
FILHO MAIS VELHO – O Indignado .
NARRADOR - O que conduz a peça .

NARRADOR – ( Musica ) A desobediência e um mal que nos afasta de Deus, desobediência a nossos pais, a nossos responsáveis, e até mesmo a Deus . Faz-nos cair diante as armadilhas criadas por ela . Um certo filho decidiu viver seu próprio caminho, pedindo ao pai sua parte da herança, se foi para longe do abrigo seguro .

CENA 1 – O Pedido ao pai – Luz ( Em toda a peça terá uma música de fundo )

FILHO – Pai, preciso viver minha vida e quero a minha parte da herança. PAI – Por que filho ?
FILHO – Porque desejo conhecer o mundo e o que há nele e sei que serei mais feliz.
PAI – Mas filho, aqui você tem tudo ?
FILHO – Nem tudo ! Eu quero mais . Não agüento mais esse lugar ( Musica – B.O)

NARRADOR – Seu pai se entristeceu muito com a afirmação do filho e resolveu deixa-lo ir . ( Luz – O filho indo embora e o pai olhando – Musica de fundo )

CENA 2 – a Despedida - Luz

FILHO – Adeus, pai ! Um dia quem sabe eu venho te ver . PAI – Que Deus te abençoe, meu filho ! ( B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram e o pai sempre olhava para a Estrada, na esperança de ver seu filho voltar . Na cidade, o jovem se acabava nas festas, gastando todo o seu dinheiro .

CENA 3 – ( Voltando da festa com uma amiga – Luz )

FILHO – Que dia maravilhoso, esses são meus amigos ! ( Marilda sai de cena ) Como bebi Marilda ! Marilda ! Claudio ! Por que sumiram todos? ( pausa – olha no bolso) Acho que acabou o meu dinheiro ! Preciso trabalhar ! Que droga, vou ter que trabalhar ! ( B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram, seu pai não perdia a esperança de ver seu filho voltar … na cidade o filho começou a perceber que não tinha mais amizades, que a sua herança se foi muito rápido, e que estava completamente sem dinheiro e sem nenhum amigo .

CENA 4 – ( A Decepção )

FILHO – Onde foi que gastei todo o meu dinheiro ? ( Marilda entra e para diante dele)
MARILDA – Preciso de dinheiro pra comprar uma jóia .
FILHO – Sinto muito, estou completamente duro, acabou todo o meu dinheiro .
MARILDA – Como assim ?
FILHO – Não sei onde gastei ! Sinto por você .
MARILDA – Você me prometeu !
FILHO – Eu sei querida, mas preciso que você …
MARILDA – Não diga nada ! Até nunca mais, pobre !
FILHO – Mas agora que preciso de você, me abandona ? cadê o amor ?
MARILDA – Que amor ? Enlouqueceu ? Se deseja alguém para compartilhar sua dor, não sou eu . ( Sai de cena )
FILHO – Como fui ignorante, gastando todo o meu dinheiro com essa meretriz, que idiota, mas não vou desistir, vou provar pra todo mundo que posso ser alguém , sem a sombra de meu pai . ( Musica – B.O )

NARRADOR – “Maldito o homem que confia no homem” nos diz a palavra de Deus . O jovem tinha tudo e agora não tinha nada, completamente perdido e sem esperança, pois existia orgulho em seu coração e não podia voltar e se humilhar diante essa situação .

CENA 5 - ( A Busca – FOCO )

FILHO – Não consigo trabalho e tenho fome . ( B.O )

NARRADOR - O jovem continuava sua luta, e não reconhecia a Soberania de Deus sobre sua vida, e de seu amoroso pai esperando sua volta )

CENA 6 – ( A Desistência )

FILHO – ( Falando aos passantes ) Moço, pode me ajudar ? Tenho fome! Senhora, eu preciso de um banho . Por que ? Por que isso está acontecendo comigo ? Senhor Alfredo, me arranje um trabalho para que eu possa comer , faço qualquer coisa , obrigado, muito obrigado ! B.O

NARRADOR - Mas um dia, caindo em si, o jovem se viu diante a um chiqueiro de porcos com sua roupa suja, sem calçado e com muita fome.

CENA 7 – ( Caindo em si e olhando para o céu ) LUZ

FILHO – Meu Deus, onde eu fui chegar ! Na casa de meu pai os trabalhadores tem abundância de pão, e eu aqui pereço de fome ! Eu tinha de tudo e não reconhecia ; agora me encontro aqui sujo, sem banho, querendo comer até comida de porcos ! Vou voltar e dizer ao meu pai, “Pai, pequei contra o céu e perante ti . Já não sou digno de ser chamado seu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores .

NARRADOR – Então, levantando-se, foi para seu pai … Quando ainda estava longe, seu pai o viu, e se moveu de intima compaixão e, correndo, abraçou-o e o beijou .

CENA 7 – ( A Ação ) LUZ

FILHO – Pai, pequei contra o céu e perante a ti, já não sou digno de ser chamado teu filho .
PAI – Tu és meu filho, vestirá a melhor túnica e colocarei um anel em sua mão e sandálias nos pés, pois tu és meu filho que estava morto e reviveu, tinha se perdido, e foi achado . ( abraçam-se e vão saindo de cena )

NARRADOR – E muito se alegraram , comeram, dançaram e cantaram, até que o filho mais velho sabendo de toda historia indignou-se e reclamou a seu pai .

CENA 8 – ( A Festa ) LUZ

FILHO 2 - Sirvo ao senhor a tantos anos, e nunca fui contra o teu mandamento, e em nenhum momento me deste um cabrito para comer com meus amigos, e agora vindo este teu filho que desperdiçou os teus bens com meretrizes, o senhor mandou matar para ele o bezerro cevado . PAI – Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas . Mas era justo alegrarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado . ( Musica aumenta – Os irmãos se abraçam )

NARRADOR – A tendência natural do homem é de vingança, de olho por olho e dente por dente, mas as vezes nos esquecemos que o nosso Deus é um Deus de amor, e não olha como olhamos e não vê como vemos, por isso as vezes entramos em conflito conosco e até com Deus, como fez Jonas por saber que Deus era amor e que perdoaria o povo de Ninive , e o mesmo aconteceu com o filho mais velho, ele esperava uma repreensão do pai e até um castigo , mas o que ele não esperava era a alegria do pai pela volta do filho mais novo, e é essa a visão do nosso Deus que nos pede para amarmos e não criticarmos o nosso semelhante, vivermos uma vida de amor ao próximo, pois a justiça a Ele pertence .

The End










O Bom Tesouro
Teatro por + Jesus em 25/06/2004


Personagens

*Marilu
*Roberval
*Susie
*Morgana
*Cristã
*Dono do Bar
*Segurança 1
*Segurança 2
*Cristão 1
*Cristão 2
Narração

O homem de hoje em dia está tão mergulhado no seu próprio eu, a tantas coisas o homem tem dado valor nesta vida que esquece de dar valor àquele que lhe deu a própria vida, só por amor. E na maioria das vezes é preciso que ele passe por uma situação que lhe provoque uma mudança de 180º graus, para que entenda que a cobiça pela luxúria, fama ou por qualquer outro motivo que encha seu coração de orgulho e pobreza, pobreza em todos os sentidos. Não espere que aconteça algo em sua vida para dizer a Deus que ele é importante para você. Pois o Criador está de braços abertos para te receber e só depende de você para a concretização desse encontro e a descoberta do Bom Tesouro: Jesus.

CENA 1

Cenário: Sala de visitas

Marilu: Meu bem, caviar brasileiro? Você acha que isso presta?

Roberval: Eu acho que...

Marilu: Você não acha nada. Não... vou querer o importado.

Roberval: Mas... meu bem.

Marilu: Nada de me contrariar, heim.

Roberval: Está bem meu docinho de coco, mas...

Marilu: Docinho de coco!? Que horrível... para Roberval.

Roberval: Meu amor, você sempre foi tão romântica.

Marilu: Sai daqui Roberval... que grude.

Roberval: Isso é amor.

Marilu: Tá, tá, Roberval.

Roberval: Meu docinho de...

Marilu: Roberval, da próxima vez que você me chamar assim eu...

Roberval: Desculpe florzinha, mas, ouça-me.

Marilu: Fale. O que quer?

Roberval: Bem é que venho fazendo um levantamento dos nossos bens e...

Marilu: Hum...

Roberval: Parece que...

Marilu: Fale logo, seu pamonha.

Roberval: Calma minha filha.

Marilu: Ahhh...

Roberval: É que estamos falidos.

Marilu: Falidos!? Ai! Acho que estou morrendo.

Roberval: Não faça isso minha jóia.

Marilu: Minha jóia!? Minhas jóias, eu preciso ver isso de perto... imagina se um retardado como você, vai saber fazer contas. Traga todas as contas aqui.

Roberval: Meu amor, mas eu já conferir tudo.

Marilu: Agora!

Roberval: Está bem eu já vou.

Marilu: Eu acabo com esse palerma.

(batem na porta)

Marilu: Onde estão os empregados? Eu abro a porta mas desconto do salário de todos eles.

Cristã: Bom dia!

Marilu: Péssimo dia! O que é?

Roberval: Aqui minha flor.

Cristã: Senhora eu queria lhe falar sobre...

Marilu: Moça, depois você me liga, manda um e-mail, mas agora não dá!

Cristã: Só irei levar alguns minutinhos, senhora.

Marilu: Bye, bye querida (bate a porta). Esses crentes... sim, vamos lá... a propósito onde estão os serviçais?

Roberval: Foram embora.

Marilu: Foram embora!? Que ousadia, por que eles fizeram isso?

Roberval: Estavam com o salário atrasado.

Marilu: Ah! Por isso eles vão embora. Quantos meses?

Roberval: Cinco meses.

Marilu: Só cinco!? Esse povo reclama de barriga cheia. Deixa eu ver como você me levou a bancarrota.

Roberval: Eu não tive culpa, há tempo que os negócios não vão bem.

Marilu: (olhando as contas) Machado Alcântara Saião, pobre? Jamais! Vamos fazer alguma coisa.

Roberval: Fazer o que?

Marilu: (pensa um pouco) Um empréstimo. Vamos tomar um empréstimo.

Roberval: Mas, é que...

Marilu: Ás vezes você fala demais Roberval... cala a boca e vamos no banco.

Roberval: É...

CENA 2

Cenário: Banco

Marilu e Susie: Ah! (se cumprimentam)

Susie: Vamos... sentem-se.

Marilu: Olá, Susie. Tudo bom?

Susie: Tudo bom querida. Dr. Roberval, como vai?

Roberval: Vou bem.

Marilu: Quanto tempo um!?

Susie: Realmente, faz o que... uns dois anos que agente não se vê.

Marilu: É, e como vai o maridão?

Susie: Você não soube?

Marilu: O que?

Susie: Ele morreu .

Marilu: O Almeidinha, mas ele era tão jovem.

Susie: Jovem o que Marilu? Uma pessoa com 56 anos, problema de coração, diabetes e outras doenças que não deu tempo dos médicos identificarem. Já estava na hora dele partir.

Marilu: Eu sinto muito.

Susie: Não sinta não.

Roberval: Não? Por que?

Susie: Por que só assim eu fiquei com a fortuna daquele velho ranzinza e chato.

Marilu: Sempre esperta

Susie: Sim, mas o que os trouxeram aqui?

Marilu: Na verdade Susie, o assunto que me trouxe aqui é um pouco delicado.

Susie: Tudo bem, dependendo de mim pode contar comigo.

Roberval: Nós sabemos.

Marilu: Bem, resumindo tudo, a anta do meu marido nos colocou na pior e precisamos de um empréstimo.

Roberval: Não foi bem assim...

Marilu: Fique calado Roberval. E aí Susie?

Susie: Seria um prazer ajudar, mas...

Marilu: Precisamos de uma boa quantia, quanto podemos retirar?

Susie: Bom, Marilu. O Dr. Roberval tem um saldo negativo com o nosso banco e é um valor bem alto.

Marilu: Ah! Então eu vou em outro banco em que eu também confie.

Susie: Na verdade não é só aqui no banco, não, mas vocês estão sem crédito em todas as financeiras. Não tenho como ajudá-los.

Roberval: Foi tudo pelo bem da empresa, acredite.

Marilu: Mas, Susie, como é que pode isso?

Susie: Isso só seu marido pode lhe responder.

Marilu: Susie, por tudo que eu já fiz por você.

Susie: Marilu isso não é pessoal, é profissional.

Marilu: Profissional? Você é uma ingrata, espero que seja demitida.

Susie: Seguranças, por favor tirem-na daqui.

Roberval: Não precisa de seguranças, nós conhecemos o caminho.

Marilu: (esperneando) Depois de anos puxando o nosso saco agora nós colocam para fora. (sendo levada)

(Ao sair do banco Marilu recebe um folheto de um evangelista e o amassa sem ao menos ler) Marilu: Se eu fosse um mulher violenta, dava uns bons tapas na Susie.

Roberval: Mas meu amor ela não era sua amiga desde a infância.

Marilu: Amiga o quê... eu tinha que aturar aquela perua, porque ela era casada com um amigo do meu pai.

Roberval: Ah! Entendi benzinho.

Marilu: O que!? Não fale comigo, não me toque, nem olhe pra mim, estou com raiva de você, tá!?

Roberval: Tá!

Marilu: Seu banana, olha uma cartomante! Vamos ver o nosso futuro.

Roberval: Mãezinha...

Marilu: O que é?

Roberval: É que eu não acredito nisso de adivinhação.

Marilu: Problema seu, vamos logo.

CENA 3

Cenário: Tenda da cartomante

Marilu: Bom dia!

Morgana: Bom dia! Eu sou Morgana, o que desejam?

Marilu: Nos viemos aqui porque...

Morgana: Já sei desejam saber do futuro.

Roberval: Ótimo. Você consegue não é?

Morgana: Está duvidando do meu poder?

Marilu: Jamais é que isso aqui (apontando para Roberval) fala muita besteira. Vê se não atrapalha.

Morgana: Então vão querer meus serviços.

Marilu: Vamos sim pode começar.

Morgana: Tudo bem, mas o pagamento é adiantado.

Roberval: Ha! Ha! Ha!

Marilu: Mas não temos dinheiro, estamos falidos.

Morgana: Logo eu vi... sua áurea está preta.

Roberval: Ah! Claro.

Morgana: Mas infelizmente... (aponta para a saída)

Marilu: O relógio do Roberval, é de ouro pode ficar com ele.

Roberval: Mas... meu relógio!?

Marilu: Cale a boca e fique quieto. Pode começar agora.

Morgana: Irei consultar a bola de cristal. Concentrem-se... preciso de energia positiva... hum... estou vendo....

Roberval: Está vendo o que?

Marilu: (cutucando Roberval) Fique quieto.

Morgana: Silêncio... eu vejo... eu vejo...

Marilu: Eu acho que também estou vendo

Roberval: Por quê que só eu não vejo nada?

Morgana: Perdi a concentração.

Marilu: Tudo bem tenta de novo.

Morgana: Ai terá que pagar outra consulta.

Marilu: Está bem eu pago.

Roberval: Marilu, chega. Você não vê que essa mulher é uma farsante. Vamos sair daqui. (puxando a mulher para fora)

(Passam em frente a um igreja evangélica, um obreiro os convida para entrarem mas eles recusam) Marilu: E agora Roberval? O que será de nós, dos nosso filhos?

Roberval: Marilu, não temos filhos.

Marilu: Eu aqui preocupada com o nosso futuro e você aí se prendendo a esses detalhes. Você deveria está em excursão pelo Afeganistão, passando uns dias em Cabul ou Kandahar.

Roberval: Por você eu ia minha flor.

Marilu: Ia? Com uma bandeira dos EUA enrolada em você, não é?

Roberval: Mas aí eles iriam me matar.

Marilu: Mentira!?

CENA 4

Cenário: Bar

Marilu: A nossa vida esta acabada sem dinheiro, nada de amigos, festas, não seremos ninguém.

Roberval: A culpa é minha, eu me detesto, sou um perdedor.

Marilu: Ainda bem que você sabe.

Dono do Bar: Vão querer alguma coisa.

Marilu: Não... ah, vocês tem Winsk 12 anos?

Dono do Bar: Winsk? 12 anos? Você pensa que está aonde?

Marilu: No fim do poço.

Roberval: Eu não sabia que aqui era o fim do poço.

Marilu: A essa altura dos fatos eu nem vou mandar você calar a boca.

Dono do Bar: Tem pinga, querem?

Cristã: Boa tarde, é que eu estava passando ali e vi que era a senhora que estava aqui e vir falar com você.

Marilu: Eu te conheço? Seu rosto não me é estranho.

Cristã: Eu sou a moça que fui na sua casa hoje pela manhã.

Marilu: Ah! Aquela moça que eu bati a porta na sua cara.

Cristã: É, sou eu mesmo.

Marilu: Não ficou zangada comigo, ficou?

Cristã: Não, apenas gostaria de lhe falar o que não pude lhe falar pela manhã.

Marilu: Pode falar.

Cristã: O que eu quero dizer a vocês é simples, existe alguém que conhece os teus problemas, está em todo tempo com vocês e jamais, em tempo algum irá lhes abandonar. É o Deus que te deu a vida pra vocês e que hoje está de braços abertos para o receber, sem cobrar nada em troca, muito pelo contrário, deseja lhes abençoar com vida, saúde, prosperidade e outras coisas mais.

Marilu: Tai, eu quero conhecer esse Deus de que vocês tanto falam.

Roberval: E o que precisamos fazer para conhecê-lo?

Cristã: Basta somente crê em seus corações e recebê-lo.

Marilu e Roberval: Nós queremos recebê-lo.

Roberval: É, e fortalecidos nele vamos recomeçar.

Marilu: Eu te amo, meu docinho de coco.

Dono do Bar: Vão querer alguma coisa?

Marilu, Roberval e Cristã: NÃO!!!











 Sugestão de Jogral ou teatro para a Proclamação da República

Sugestão de jogral ou teatro para a Proclamação da República:






 Teatro para o dia das Mães!



São apresentadas várias mães, caricaturas de várias mães.
O público vai analisar qual delas merece ganhar das mãos de um anjo a coroa de mãe ideal.
Personagens:
MÃE AFLITA: roupas normais
• ANJO: vestido a caráter, trazendo várias bíblias e uma coroa na mão.
• MAE RICA: mulher bem vestida, cheia de joias.
• MÃE POBRE: mulher pobremente vestida, trazendo pelas mãos uma criança mal vestida e descalça, uma trouxa de roupa.
• MÃE FRÍVOLA: mulher com roupa esporte, e um acessório de esporte bola, raquete, cartas de baralho, dominó, etc.
• MÃE CRISTÃ: roupas discretas e uma bíblia na mão.
1ª parte:
A mãe aflita entra, senta numa mesa e começa a falar, que está preocupada com o filho, que saiu e não deu notícias. Ela está preocupada devido as más companhias dele e tudo indica que ele está no caminho dos vícios.
Que teria acontecido? Que faltava na educação de seu filho? Casada, muito nervosa, adormeceu. (mãe boceja, debruça na mesa e dorme) e enquanto dormia, sonhou com um anjo. (o anjo entra no palco e fica próximo a mesa) e começa a procurar a mãe ideal para colocar a coroa.
(Entra a MAE RICA: )
ANJO: Aonde vais tão bem vestida?
MAE RICA: Vou a cadeia visitar o meu filho (chora)
ANJO: O que ele fez?
MAE RICA: Ele procedeu mal, se envolveu com quem não devia e foi preso.
ANJO: E a sua riqueza não o salvou?
MAE RICA: Infelizmente o dinheiro não pode comprar tudo. Achei que eu dando tudo o que me pedia, seria o suficiente para fazê-lo feliz, mas vejo que me enganei.
ANJO: Espero que tenhas aprendido a lição que a vida te ensinou. Vá e leva este livro, a bíblia. Leia e dê a seu filho. Este livro é poderoso, te dará conhecimento e te levará a salvação. Se seu filho tivesse conhecido antes, com certeza não estaria onde está hoje.
MAE RICA: Uma bíblia vou lê-la e meu filho também.
(Sai a mãe rica e entra a mãe pobre.)
ANJO: Onde vais?
MÃE POBRE: Vou levar estas roupas para lavar. Tenho muitos filhos para sustentar.
ANJO: Onde estão os teus filhos?
MÃE POBRE: Devem estar em casa brigando, fazendo confusão com a vizinhança, falando palavrões, reclamando contra Deus...
ANJO: Você acredita em Deus?
MÃE POBRE: Acredito que ele existe, mas lá em casa ele não está...
ANJO: Você tem marido?
MÃE POBRE: Marido! Tenho sim, mas não presta pra nada. Vive no bar enchendo a cara.
ANJO: Deus não é o culpado da situação estar deste jeito.
MÃE POBRE: Tens razão a culpa é do meu marido, que não me ajuda, só me incomoda.
ANJO: Leva este livro, a bíblia. Você e sua família devem ler. Este livro pode salvar vocês desta situação em que vivem.
MÃE POBRE: Uma bíblia? Será que pode mesmo fazer alguma coisa por nós?
ANJO: Este livro é diferente, pode transformar a mente e o coração das pessoas.
MÃE POBRE: Muito obrigada.
(Entra a mãe frívola)
ANJO: Aonde vais?
MÃE FRÍVOLA: Vou no Clube, jogar com as minhas amigas.
ANJO: E seus filhos, onde estão?
MÃE FRÍVOLA: Os pequenos estão com a babá, e os maiores eu nem sei. São grandes, são donos do próprio nariz. Estou indo, gosto de jogar, ir ao cinema, shopping e bailes.
ANJO: No seu lar não há lugar para Deus?
MÃE FRÍVOLA: Bem, eu mando meus filhos, aos domingos irem a igreja. Sei que lá é um bom lugar e lá podem aprender coisas boas.
ANJO: E você não vai?
MÃE FRÍVOLA: No domingo, nem pensar, estou muito cansada, durmo muito tarde. A noite saio com o meu marido.
ANJO: Vejo que o futuro dos seus filhos é muito confuso. Sem uma mãe que os oriente... E certo que não serão felizes... Tome este livro, a Bíblia. Você e seu marido devem lê-lo todos os dias para aprender como criar seus filhos e salvar a felicidade de seu lar.
MÃE FRÍVOLA: Uma Bíblia!.? Há quanto tempo não via uma!!!
(Saí a mãe frívola e entra a mãe Cristã.)
ANJO: Aonde vais com tanta pressa?
MÃE CRISTÃ: Vou a Igreja.
ANJO: E seus filhos onde estão?
MÃE CRISTÃ: Eles já devem estar na igreja, foram com o pai. Eu me atrasei um pouquinho, adiantando o almoço. Mas se eu for depressa chego antes de começar.
ANJO: O que me dizes de teus filhos?
MÃE CRISTÃ: Meus filhos são umas bênçãos. São amorosos, bem comportados, estudiosos e trabalham na Seara do Mestre.
ANJO: Seu lar é feliz?
MÃE CRISTÃ: Muito feliz, graças a Deus, somos todos seguidores de Jesus.
ANJO: Como conseguiu isso?
MÃE CRISTÃ: Fazendo o culto doméstico todos os dias, coma participação de todos, indo a igreja com meu esposo e filhos e sempre tomando parte nos trabalhos da igreja. Em tudo procurando fazer a vontade de Deus. E agora, se me dá licença, tenho que ir não posso me atrasar para escola dominical.
ANJO: Antes de ir, quero colocar na sua cabeça a coroa da mãe ideal.
MÃE CRISTÃ: Eu??? Mãe Ideal???
ANJO: Sim, além de vestir, alimentar e educar seus filhos, mostrou-lhes o caminho de Deus.
( O anjo coloca a coroa na cabeça da mãe ideal e ambos saem)
(Ele volta rapidamente e deixa uma bíblia sobre a mesa, ao lado da mãe aflita).
A mãe aflita acorda, se espreguiça e olha espantada!
MÃE AFLITA: Que sonho! Vejo que tenho me descuidado da parte religiosa de meu filho. De agora em diante vou fazer o possível para ajudar meu filho, a ser um rapaz cristão.
Será que ainda dá tempo?.. Que livro é esse? (pega a Bíblia e a folheia). Uma Bíblia! Será que eu sonhei mesmo? Sim é isto mesmo. Cristo é a resposta para todo e qualquer problema! Confiarei Nele e Ele vai me ajudar.
NARRADOR: E você também gostaria de receber das mãos de um anjo uma coroa de Mãe Ideal? Pense nisso... e venha desfrutar do amor de Deus...
Música: Aline Barros
Vem desfrutar do amor de Deus
Você e sua casa
Deixe Jesus que é o Rei entrar no seu coração
Vida melhor ele quer te dar
Restaurar seu lar
Paz e harmonia
Ele quer trazer pra você!...

Fonte: Teatro Cristão



 Apresentação teatral: Uma criança, uma família, uma escola! Pela Escola Chapeuzinho Vermelho

 
 
 
 Agradeço de coração ao Pedagogo William e a toda a Escola Chapeuzinho Vermelho , situada no Município de Ariquemes, RO,  por terem entrado em contato de forma tão carinhosa, disponibilizando o vídeo do teatro realizado pela Escola: Um filho, uma família e uma escola. Fiquei imensamente feliz por assistir à peça, que nos faz refletir: Será que família e Escola estão conseguindo caminhar juntas? Ou ainda sofremos com os descompassos? Vale a pena ver o trabalho bonito da equipe e ao mesmo tempo refletir sobre o tema. Um abraço ao William e a toda a equipe, desejando um ano letivo muito produtivo a todos!! E sempre que tiverem novidades, entrem em contato. Agradeço, viu? Mais uma vez, obrigada! Profª Elizabeth (Liza)


 O teatro na Escola: muitas sugestões e atividades!

"Enquanto dramatiza, a criança sonha. Quando faz teatro ela tem a oportunidade de recriar sua própria realidade, trazendo à tona sentimentos e emoções que estão guardados ou escondidos. Além disso, interage com o grupo, brinca, sorri, vive e interpreta personagens diversas, dando asas à imaginação e vivenciando ricas experiências com os demais. Fazer teatro, para a criança, nem precisa ser algo muito elaborado, um ato de ensaios cansativos onde o "aprontamento" final da peça chega junto com a exaustão e o enfado total. Fazer teatro pode ser algo dinâmico, sem muitos rodeios, pode ser improviso, criação espontânea, deixar a fala vir e criar uma personagem! Pode também ter um cenário confeccionado com sucatas, nem precisa ser algo muito rico ou elaborado. O caso é que nós, adultos, nos preocupamos demasiadamente com as aparências e transferimos isto às inocentes crianças. Pode-se fazer tudo muito bem feito e ensaiado, mas não cansativamente sempre, e nunca abrindo mão da alegria, da felicidade, da criação, do sonho." (Liza)

 Peça teatral: Socorro! A mamãe pifou!!!


Socorro ! A Mamãe Pifou

Maria : mãe vc viu a minha camiseta da escola ?
M : Maria Eduarda, está na cabeceira da sua cama
Maria : ah é, a sra sempre coloca lá
Kelly: mãe cadê o secador ? vc pegou né ? (fala para a maria eduarda)
M : Kelly Cristina, não culpe a sua irmã, vc sempre se esquece onde guarda... está na armário do bwc
(as duas sai)
Esposo : bom dia meu bem... o café está pronto ? tenho reunião cedo, cadê a minha pasta ?
M: sente-se pra tomar o seu café, a sua pasta está no sofá amor...
Esposo : Q esposa abençoada...(e senta na mesa)
Sandra : manhêêê, olha o q o Pedro fez nos meus cadernos .....
Pedro : (choramingando)eu não, eu não, não fui eu deve ter sido o Luis, só pq eu sou o caçula eu tenho q levar a culpa
(e vai pra sai da mãe)
Sandra : vai chorar ?
M : Pedro Henrique e Sandra Mara parem com isto...se arrumem rápido pra tomar o café senão vcs vão se atrasar pra escola
(eles vão saindo)
Esposo : Pedro chame a sua irmã q ainda está dormindo
Pedro : mas ela já acordou ...
Esposo : não a Kelly, a Ana
Mãe : mas a Ana Paula estuda de tarde, não precisa acordá-la agora, benzinho toma seu café vai...
Esposo : ah, o q seria de mim sem vc
Pedro: Mãe, eu não mexi nas coisas da Sandra, eu vi a Kelly mexendo...
Kelly : q q vc tá me acusando hein seu chorão ???
M : parem com isto agora... Kelly Cristina senta pra comer e Pedro Henrique vai terminar de se arrumar
(Pedro sai choramingando)
Kelly: foi ele q começou, vc viu né pai ?
Pai (lendo o jornal) : obedeça a sua mãe
Maria : Mãe vc lavou a minha calça jeans preferida ?
Kelly : Qual das 20 calças vc tá falando ?
Maria : A mãe sabe qual, ela sempre sabe
M : Eu lavei sim filha, vou passá-la, enqto isso , vai chamar o seu irmão Luis Carlos.
(ela senta na mesa)
Maria : (gritando) Luis Carlos acorda seu dorminhocoooo!!!
Kelly : isso berre, grite mais alto porque acho q os vizinhos não ouviram...
Maria : (ela berra mais alto mas virada para a irmã) Luis acordaaaa
Luis : o q foi ?
(Maria se assusta)
Maria : ô menino q susto ? (qdo o vê com a cara de sono) aaaiii, vai lavar este rosto
Ele solta um bafão dizendo : eu te amo
Vai até a mãe...
Luis : Fala mãezinha do meu coração...
M : Luis Carlos, vc tem q se arrumar meu filho
Luis : Ah mãezinha deixa eu ficar, vai por favor por favor (chacoalhando mãe)
Nisso entra a Sandra e Pedro se atropelando falando :
-Eu também, eu também, só hoje mãe
(Luis deita no sofá)
M : Não , não e não
Eles : sim sim e sim
M : Astrogildo, fala com eles
Esposo : Ãh, o q foi ?
M : eu estava falando q vc está atrasado não ?
(eles começam a mexer nas roupas do cesto e jogar pra fora)
Esposo : Ah sim, é mesmo... Amor, eu deixei as contas pra pagar lá na cômoda, e não esquece q hoje tem q dar vacina no cachorro, e que o cara do seguro virá pra fazer vistoria no carro e não esquece q vc tem q pegar minha mãe na rodoviária às 17h , tá ? Beijo, tchau crianças (sai pelo centro)
Kelly : Pai, traz uma caixa de bombom pra mim ??
Esposo : A sua mãe vai no mercado e compra
Kelly : Mãe então não esquece de trazer ? Eu já comi e estou indo (Kelly sai)
M : Maria Eduarda a sua calça está passada.
Maria : Ô mãezinha brigadu
M : Luis, levanta daí e vai se arrumar ... (olhando para Sandra e Pedro;) O q vcs estão fazendo porque essa bagunça ? (e vai colocando de volta)
Pedro : Eu tô procurando a minha camiseta do corinthians
Sandra : E eu quero a minha babylook rosa
M : Mas pq vcs não pediram q eu falava onde está, e na escola não pode entrar sem a camiseta da escola
Pedro : Mas por baixo pode
M : tá, tá, está na última gaveta da cômoda do lado do guarda-roupa bem no canto esquerdo em cima das calças
Os dois : Onde ?
M: Pede para suas irmãs q elas sabem
M : Luis Carlos vai se arrumar
Luis : Tô indo , tô indo ( e sai)
Mãe olha para todos os lados e anda na ponta dos pés até a mesa pra tentar comer, e qdo vai de sentar
Entra Kelly e Maria :
Maria : Manhêêê, a Kelly usou a minha blusa e guardou suja e agora não dá pra eu usar
Kelly : claro q não...
Pedro : Manheeee cadê a camiseta ?
Luis : eu resolvi comer antes de me arrumar
Sandra : eu acheei, vc não
Pedro : olha ela, olha ela (choramingando)
Luis : iiih vai chorar
Mãe : quietos, quietos, fala um de cada vez, assim a minha cabeça irá pifar......
(apaga as luzes)
NARRADOR : A vida diária dessa mãe sempre foi assim : mulher, esposa, amiga, companheira, até parece que tem um computador na cabeça, e elas tem mesmo, maaaasss até que um dia....
(acende as luzes)
a mesma cena do início :
(Mãe entra com o balde com a pasta)
Maria: mãe vc viu a minha camiseta da escola ?
Mãe : Maria Victor , está na cabeceira do guarda roupa
Maria : Victor ? Cabeceira do guarda roupa ?
Kelly : Mãe, cadê o secador ? vc pegou né ?
M : Kelly Henrique, não culpe sua irmã, tá ali (e aponta para o aspirador) eu seco pra vc o seu cabelo
Kelly: não mãe...
Esposo : bom dia meu bem.. o café está pronto? Tenho reunião cedo cadê a minha pasta ?
M : sente-se pra tomar o seu café , a sua pasta eu lavei, está ali no balde mas não se preocupe porque seca logo.
Esposo : Você o q ?
M :É amorzinho, seus papéis ficaram mais branco q o branco, era assim q o sabão em pó dizia
Sandra : Manheeee, olha o q o Pedro fez nos meus cadernos...
Pedro : Eu não deve Ter sido o Luis, só pq eu sou o caçula eu tenho q levar a culpa ?
M : Não, Sandra Carlos, fui eu q peguei o seu caderno eu vi q ele era muito grande e pra aliviar o peso eu arranquei as folhas já usadas ?
(Sandra vai e chora para o irmão)
Sandra : Vc arrancou as minhas lições de escola ?
M : Pedro Kelly e Sandra Carlos parem com isto... e se arrumem rápido pra tomar o café senão vcs vão se atrasar pra escola.
Esposo : E Pedro, chame a sua irmã q ainda está dormindo
Pedro : mas ela já acordou ?
Esposo : Não a Maria, a Ana
M : É vai chamar a Ana Carlos já dormiu o bastante, ou seria a Luis Paula, ai q confusão
Esposo : Vc está bem ?
M : Claro, como todos os dias, deixa eu adoçar o seu café (e joga o pote inteiro)
Esposo : benhe, cuidado
M : é só pra adoçar a sua vida, cadê essas crianças...
Kelly José, Maria André, Luis Flavio, Pedro Carolina, João Claudia, Sandra Henrique, Paula Victor se arrumem rápido pra vcs não se atrasarem para a academia
Esposo : quem foi esse pessoal q vc chamou ? Q academia ?
Maria : Mãe vc lavou a minha calça jeans preferida ?
Kelly : Qual das 20 calças vc tá falando ?
Maria : A mãe sabe qual, ela sempre sabe
M : Eu lavei sim filha, vou passá-la, enquanto isso, vai chamar o seu irmão Luis Victor
Maria : Quem ? Luis Carlos ou o João Victor
Esposo : Sua mãe anda meio cansada acho q ela quis dizer o Luis q ainda deve estar dormindo
Maria : Luis Carlooooss acorda seu dorminhoco
Luis : Ãh, o q foi ?
Kelly : A mãe mandou vc acordar ...
Luis : eu só estava colichlando, Fala mãezinha do meu coração
M : Ô minha filha vc tem q se arrumar
Luis : filha ? ...ah mãe deixa eu ficar, vai por favor, por favor (chacoalhando a mãe)
A mãe gosta do chacoalho
Entra Sandra e Pedro falando :
- Eu também, eu também, só hoje mãe...
M : êêê isso (a mãe faz festa com eles), ninguém vai pra escola e vamos ficar assistindo tv, comendo pipoca e podemos também fazer brigadeiros e as meninas lavam a louça...
(todos ficam atônicos)
M : ah e vc (indo para o marido e tirando ele da cadeira e entregando a pasta molhada) vc está atrasado, vamos, vamos
Esposo : é verdade , estou mesmo ...bem, eu tenho uma coisas pra te passar, mas acho q é melhor não te passar, vc tá meio...
M : Imagina chuchuzinho, pode passar, vc sempre passou e alguma fez eu fiz algo errado ?
Esposo : não, claro q não...
M : então me passe
Esposo : Bem... tem uma contas em cima da cômoda, e hoje é dia da vacina do cachorro, e o cara do seguro virá fazer vistoria no carro e vc tem q pegar minha mãe na rodoviária às 17h, certo ?
M : Certíssimo, sua mãe está em cima da cômoda, vacinar o carro e o cara do seguro irá vistoriar o cachorro, viu ? Ou seria, vacinar a sua mãe, o cachorro está na cômoda ...
Kelly : vai pai, q eu entendi e compra uma caixa de bombom pra mim...
Esposo : tá filha eu compro , pq sua mãe é capaz de comprar uma caixa de sabão pra vc, tchau...
M : Maria Henrique, sua calça está passada ...
Maria : mãe minha calça queimou ....
Kelly dá risadas e as duas sai
M : luis pedro levanta daí e vai se arrumar
Mãe olhando pra bagunça das roupas
M : Ô q lindo estão arrumando pra mamãe né ?
Pedro: não mãe, eu quero a minha camiseta do corinthians
Sandra : e eu a minha baby look rosa
M: ah está, em cima das calças do lado esquerdo para quem olha de frente,ao lado do 2º guarda roupa em cima de uma cômoda, bem lá em cima na última gaveta.
Os dois : Onde ?
M : eu fui tão clara como vcs não entenderam, lá na última cômoda, do lado direito do guarda roupa, em cima da segunda gaveta.
Pedro : Vc entendeu ?
Sandra : eu não e vc ?
( os dois sai)
M : Luis Pedro vai dormir na cama !!!
Luis : obaaa Tô indo, tô indo.
Todos a espiam na porta
M: Ufa ! Acho q consigo tomar um cafezinho, ou quem sabe um chá...
Todos vão até na frente :
Kelly : a mãe tá estranha
Maria : é verdade, não parece a nossa mãe
Luis: (Abra a boca de sono) eu não tô gostando, parece uma estranha
Sandra : Ela sempre sabe onde está tudo de todo mundo
Pedro : (choramingando) eu quero a minha mãe....
Kelly : Eu também
M: Kelly Cristina, Maria Eduarda, Luis Carlos, Sandra Mara e Pedro Henrique...
Uma mãe jamais esquece o nome dos seus filhos...
Autora: Daniela Leon Vieira

Esta dramatização para o dia das mães foi retirada do site Eclesia. Se quiser ver muitas outras peças teatrais e mesmo uma apostila de teatro, faça uma visitinha! Vale a pena! Fica em ECLESIA

 Teatro: Uma criança, uma família, uma escola...

Teatro
Uma Criança, uma Família, uma História  


Introdução
– Era Uma vez um filho (Entra uma Criança)
– Uma família (Duas crianças representando o Pai e a Mãe)
– Uma Escola (Representantes da Direção e Coordenação)
Entram os personagens e se apresentam
A Mãe (Entra Arrumando o filho pra ir para a escola)
– Anda João! Está atrasado, o ônibus já vai passar. Se você perder o ônibus você apanha!
O aluno sai e volta como se tivesse ido à escola
O Pai pergunta:
– João, o que você fez na escola hoje?
– Teve muito dever?
João Responde:
– A Pai, a aula foi chata, a professora deu um monte de dever, to com meu dedo doendo.
Mãe:
– Ah, muito bem, assim que eu gosto de ver! Deixa de ser preguiçoso!
João diz:
– Mas mãe, o meu colega me deu um chute, falou mal da senhora e a professora não fez nada!
Mãe reclama:
– Assim não está certo! É assim que se ensina na escola? Criança sem educação, professor que não faz nada?
– Eu vou lá! Vou reclamar com a diretora, isto não está certo!
Volta o Narrador :
– É meus amigos, a vida na escola continua, o João continuava indo e vindo da escola para casa e da casa para escola.
– O João aprendia a ler e a escrever, mas não aprendia a respeitar para ser respeitado.
– Por sua vez, a escola fazia sua parte, mas o João era muito rebelde, brigão e dava muito trabalho.
– A professora o levava para a direção, a diretora conversava com ele, para saber como era sua vida na família, para justificar a rebeldia de João.
Entra a professora levando o João para a diretoria.
João sempre dizia:
– Minha mãe e meu pai vivem brigando, não ligam pra mim.
– Dizem que eu só atrapalho a vida deles, que deviam me internar pra eu aprender.
Volta o Narrador :
– A diretora preocupada, conversa com João, faz um bilhete chamando o responsável e entrega ao João.
– João chega em casa e entrega o bilhete à mãe.
A Mãe diz:
– Ora, essa diretora pensa que eu tenho o que fazer, vivo batendo pernas por ai, eu não vou lá não, elas que se virem já que não sabem educar!
Volta o Narrador:
– Professores e a diretora esperam em vão a mãe de João que não vem, e falam:
A Professora:
– Viu! Como podemos corrigir Joãozinho se a família não ajuda?
– Trata mal o filho, não vem conversar com a gente, os pais também tem que ter responsabilidade!
Volta o Narrador:
– Assim a família e a escola se distanciavam uma da outra.
– O João, coitado, ficava dividido e se perguntava:
João se Perguntava:
– Quem tinha razão?
– A Família?
– A escola?
– Afinal, não sou eu o princípio e o fim da família e da escola?
– Isto não está certo, elas tem que se entenderem, parar de jogar a culpa uma em cima da outra.
– E eu, o que faço enquanto isso?
Volta o Narrador :
– João, o único machucado e deformado na guerra família vs escola, sugere:
João pergunta:
– Por que vocês não se unem, não trabalham juntas, não somam esforços, não compartilham realizações, por que não me curam em vez de me machucarem, por que não me formam ao invés vez de me deformarem?
Volta o Narrador :
– A Família e a escola ouviram a voz de João e diante de tantos porquês, se humilharam, reconheceram seus erros e passaram a trabalharem juntas, curaram em vez de machucar e formaram e vez de deformar.
Todos Juntos voltam e falam:
Era uma vez um Filho, uma Família e uma Escola.