"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

domingo, 8 de setembro de 2013

SUGESTÕES DE 71 JOGOS


Sumário
1 Jogo da Memória ............................................................    04
2 Bingo................................................................................  04
3 Bingo da Hora .................................................................    05
4 Quebra-cabeça ...............................................................      06
5 Caixinha ou Saquinho de Surpresas ..............................          07
6 Quebra-Cabeça de Histórias ..........................................         07
7 Mímica de sílabas e números .........................................        08
8 Mico Alfabético ................................................................    08
9 Jogo das Adivinhações ...................................................        10
10 Jogo Ortográfico ...........................................................       11
11 Dominó .........................................................................      12
12 Jogos com Gibis ...........................................................        13
13 Jogo da Forca ...............................................................        14
14 Bate Palmas Advérbio ..................................................         14
15 Cara Metade .................................................................        15
16 Operações Misturadas .................................................           15
17 O Jogo do Corpo Humano ............................................          16
18 Jogo das Palavras ........................................................           16
19 Vamos Fazer Análise Gramatical? ...............................              17
20  Vamos Fazer um Grande Cartaz? ..............................              17
21 Vamos Fazer Livros Criativos? ....................................             18
22 Vamos Fazer Televisão? ..............................................            18
23 Palitos Falantes ............................................................            18
24 Aglutinando com Dados? ..............................................            19
25  Formação dos Quartetos .............................................             20
26 Falta Um .......................................................................          20
27 Tesouro de Palavras .....................................................            21
28 Dicionário de Letras ......................................................           21
29 Figura preferida ............................................................           22
30 Quatro cores ....................................................................       22
31 Jogo de percurso ............................................................         23
32 Ta-Te-Ti ................................................................................24
33 Corrida das dezenas .................................................................25
34 Jogo do dicionário ....................................................................26
35  Jogo da onça ..........................................................................28
36 Música em letra ........................................................................29
37 Se eu fosse .............................................................................. 30
38 Jogo dos rótulos ........................................................................30
39 Palavras cruzadas ..................................................................... 31
40 Caixinha de surpresas ............................................................... 32
41 História do nome .......................................................................33
42 Fichário ....................................................................................33
43 Lista de Palavras .......................................................................34
44 Letra móveis ............................................................................ 35
45 Bingo ........................................................................................36
46 Dança da cadeira ....................................................................... 37
47 Corrida dos balões .....................................................................  37
48 Jogo dos dados ..........................................................................  38
49 Sapata ou Amarelinha ................................................................   39
50 Jogo de Concentração ...............................................................    39
52 Jogo Cooperativo .......................................................................   41
53 Pintura com bolas de gude .........................................................     43
54 Falso Vitral ..................................................................................  44
55 Tinta cristal .................................................................................  44
56 O pulo do sapo ..........................................................................    45
57 Imitando tartaruga ......................................................................    45
58 Corrida ao contrário ....................................................................   45
59 Corrida do cachorrinho ...............................................................    46
60 Corrida de dois ...........................................................................   46
61 O caçador esperto ......................................................................    46
62 Atenção olha o caçador ..............................................................     46
63 Pique com bola ...........................................................................    47
64 Balões voadores .........................................................................     47
65 Voa, não voa ..............................................................................    47
66 Ursinho .......................................................................................   48
67 Corrida do barbante ...................................................................      48
68 Canto vencedor ..........................................................................     49
69 Trava-linguas ..............................................................................     50
70 Parlendas ...................................................................................      51
71 O que é o que é ..........................................................................      54
1. Jogo da Memória
OBJETIVO:
-estimular a memória;
-desenvolver o raciocínio lógico-matemático e a disciplina de Português;
-desenvolver a capacidade de observação e concentração.
MATERIAL:
-figuras pequenas de revistas coladas e recortadas em papel cartão;
-cartões quadriculados de papel cartão, com os nomes correspondentes às figuras.
-Fazer no máximo 30 peças, ou seja, 15 pares.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Mostra-se aos alunos todas as peças do jogo e pede-se que juntem os pares. Logo depois, embaralhe todas as peças e deixe que as visualizem. Vire-as, de modo que formem novamente os pares. O vencedor é quem juntar maior quantidade
R

 
Rato
 
2+2
 
  4
 
2. Bingo

OBJETIVO:
-desenvolver o raciocínio lógico-matemático;
-reconhecer os sons das palavras;
-reconhecer a ortografia de palavras do seu vocabulário;
-reconhecer numerais
-exercitar as quatro operações.
MATERIAL
-recorte de papel cartão em retângulos de 10 x 7 cm;
-desenhe, nos cartões, seis quadrados com pincel atômico;
-nestes quadrados escreva os números ou palavras que serão trabalhados;
-repita estas mesmas palavras ou números, em pequenos papéis quadriculados;
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Brinca-se como no jogo de bingo tradicional. De preferência o professor não deve mostrar a ficha ditada (cantada) para que os alunos descubram sozinhos a palavra ou o número em sua cartela. Se necessário o professor pode auxiliá-los.
As cartelas do bingo devem ser feitas conforme o conteúdo a ser desenvolvido. Exemplo:
-       bingo de palavras com dígrafos, ou sílabas estudadas, dando ênfase ao que se quer desenvolver, deixando que o aluno descubra as sílabas das palavras através dos sons produzidos;
-       bingo de operações, onde o aluno efetua a operação ditada, buscando em sua cartela o resultado correspondente.
3. Bingo da Hora
Material
cartolina;
papel oficio;
tesoura;
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Criar cartelas como o jogo de bingo tradicional. No lugar dos números desenhar relógios de ponteiros. Em fichas colocar a hora em relógios analógicos e colocá-las em saco para o sorteio.
Pode-se jogar sozinho ou em dupla. Vence quem terminar a cartela primeiro.
Outra alternativa com relógio seria: na cartela do bingo desenhar relógios, porém sem ponteiros. Nas fichas que ficarão em um saco, colocar os relógios analógicos. Quando for sorteado o aluno terá que preencher o ponteiro conforme o analógico.
4. Quebra-Cabeça
OBJETIVO:
-trabalhar a coordenação motora no recorte e montagem das peças;
-desenvolver a observação, a percepção e organização na visualização das formas das figuras, dos recortes e cores de cada peça, separando-as na busca da maior facilidade de desenvolver a atividade.
MATERIAL:
-Figuras grandes e coloridas de revistas, coladas em cartolina.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     A brincadeira começa com a produção do quebra-cabeça. O próprio aluno deve colar a figura na cartolina e recortá-la rente às extremidades da figura. Logo depois o aluno deve riscar, do lado contrário à figura, as partes do quebra-cabeça e recortá-las com cuidado e em cima das linhas que criou, para posteriormente montar a figura novamente.
5. Caixinha ou Saquinho de Surpresas
OBJETIVO:
-trabalhar  os conteúdos apresentados anteriormente;
-desenvolver a criatividade.
MATERIAL:
-uma caixa pequena ou um saquinho (não transparente);
-vários papéis recortados contendo as tarefas escritas.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     Faz-se uma roda com todos os alunos e entrega-se a caixinha ou saquinho com as tarefas para um deles. O professor deve ficar de costas para eles cantando ou controlando o disco, fita ou CD musical. Durante a música o aluno deve passar para o colega ao lado a caixinha ou saquinho surpresa. Quando a música parar, quem ficar com a caixinha ou saquinho nas mãos deverá retirar um papel de dentro, ler e cumprir a sua tarefa.
6. Quebra-Cabeça de Histórias
OBJETIVO:
-       incentivar a leitura e entendimento de textos;
-       observar a seqüência de idéias do texto;
-       favorecer o desenvolvimento de posteriores produções de textos.
MATERIAL:
-       cartolina colorida cortada na medida de 15 x 8 cm;
-       pequenas histórias de livros infantis ou do dia-a-dia do aluno escritas nestes cartões;
-       cada quebra-cabeça deve conter, no máximo, 5 peças com histórias curtas (cada parágrafo em um cartão).
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     Mostram-se aos alunos os diversos cartões, fazendo com que eles se esforcem para lê-los, com o seu auxílio, quando necessário. Depois, peça-lhes para montar os cartões formando uma história. A professora pode colocar várias histórias juntas, para que notem as diferenças. A história deve ser pequena. Cada cartão deve conter um parágrafo de, no máximo, 3 linhas, para que o aluno se sinta estimulado a ler com entendimento. A montagem do texto deve ser livre, independente da realidade da história, bastando apenas que o aluno observe a seqüência e o sentido do texto que montou. No final, o professor pode ler o texto na seqüência correta para que o aluno a conheça.

7. Mímica de Sílabas e Números
OBJETIVO:
-       desenvolver o equilíbrio corporal e a criatividade;
-       trabalhar sílabas e numerais estudados.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
     O professor deve dizer a um aluno um numeral ou o nome de um colega, destacando a sílaba que está sendo estudada. A partir disso, ele deve fazer a mímica ou demonstrar com o corpo a sílaba ou número pedido. Quem descobre ganha a vez de jogar.

8. Mico Alfabético
OBJETIVO:
trabalhar a relação entre figura e escrita
trabalhar a coordenação motora fina;
trabalhar a memorização do alfabeto;
trabalhar a socialização.
MATERIAL:
papel-cartão (se quiser já riscado no tamanho das cartas para o aluno recortar, caso contrário a própria criança irá fazer o risco)
lápis de cor;
caneta hidrográficas;
tesoura.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Em duplas, os alunos devem recortar o papel cartão. Cada aluno deverá fazer seu jogo. Em cada carta o aluno desenha pares de uma classe que escolher, pode ser frutas, animais, brinquedos, flores e assim por diante.
O critério básico é que todas as cartas pertençam a uma só classe e que contenham pares semelhantes, mas que uma das figuras seja singular para representar o mico. Os desenhos deverão ser coloridos, livremente. Quando todas as cartas estiverem prontas, a professora pede a cada um que mostre suas cartas, nomeando os desenhos. Dessa forma, a professora pode fazer com que os alunos identifiquem a inicial de cada figura, que em seguida o aluno escreve em sua carta.
Ex. Carolina desenhou um flor. Com que letra começa a palavra flor?
Em seguida pode-se formar de 2 a 4 alunos para jogar.  Inicia-se o jogo embaralhando-se as cartas e dividindo-as entre os participantes. Cada jogador deverá, na sua vez e em ordem determinada, retirar do leque de cartas do jogador posicionado à sua direita uma das cartas, e assim sucessivamente. Quando alguém formar um par retira-o do seu leque e o coloca sobre a mesa, virando com as figuras para cima. Perde o jogo aquele que ficar com o macaco no final.
O professor poderá trabalhar as figuras desenhadas pelos alunos criando histórias.
9. Jogo das Adivinhações
OBJETIVO:
desenvolver a criatividade;
desenvolver o espírito cooperativo;
trabalhar a atenção e concentração;
fixação os conteúdos;
desenvolver o gosto pela pesquisa.
MATERIAL:
Papel cartão;
Lápis de cor;
Caneta hidrográficas;
Tesoura;
Régua;
Cola.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Selecionados os conteúdos, deve-se pedir com antecedência que os alunos pesquisem e guardem o maior número possível de figuras relacionadas (ciências, história etc.). A classe pode ser dividida  em equipes para realização das tarefas.
Os alunos deverão trazer o material pesquisado e conteúdo estudado. São preparados cartões, e a quantidade deverá ser definida de acordo com o conteúdo estudado. Os cartões depois de cortados deverão conter no verso, gravuras ou desenhos e empilhadas com as figuras para baixo. Cada participante deverá retirar uma das figuras e, sem que os outros vejam, terá de responder sim ou não a perguntas, dando assim pistas para que adivinhem qual o cartão retirado.
Dessa forma cada vez que um participante acerta, toma posse do seu cartão. O vencedor será o grupo que tiver o maior número de cartões que esses terminarem.

10. Jogo Ortográfico
OBJETIVOS:
fixação de conteúdos;
desenvolver espírito de cooperação;
trabalhar regras e limites;
trabalhar o “ganhar” e o “perder”;
desenvolvimento do raciocínio;
desenvolvimento da criatividade.
MATERIAL:
Uma folha e meia de papel cartão  por grupo de alunos
Tesoura
Cola
Canetas hidrográficas
Lápis de cor
Um dado
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Divide-se a classe em três ou quatro equipes, com a folha inteira de papel-cartão monta-se o tabuleiro. Esta poderá ser cortada em três ou quatro partes para facilitar o seu transporte e poder guardar. No tabuleiro será montados uma trilha com ponto de partida e de chegada. Quanto mais sinuosa a trilha, mais elementos podem ser colocados, tornando o jogo mais emocionante. O caminho deve ser dividido em pequenas partes e enumeradas em ordem crescente. Em diversos pontos do percurso colocam-se obstáculos. Em um determinado número, por exemplo, 8, pinta-se de uma cor diferente representando uma ficha. Nesta ficha constará uma tarefa e o aluno terá que respondê-la, se errar volta casas ou algum castigo determinado pelo grupo, se acertar avança casas. Ganha o jogo quem chegar ao final primeiro.
Pode-se pedir para que os alunos estudem determinado conteúdo de uma disciplina e tragam prontas questões para as fichas.

11. Dominó
O jogo de dominó pode ser adaptado a qualquer conteúdo, de todas as disciplinas: operações matemáticas, ortografia, ciências, inglês etc.
OBJETIVOS:
Fixação de conteúdos
Trabalhar regras e conteúdos
Trabalhar conceitos matemáticos: divisão, área de retângulos;
Estratégia;
MATERIAL:
Papel-cartão;
Caneta hidrográfica;
Tesoura;
Régua.
O dominó dever ser confeccionado, em princípio, com a estrutura do original:
0.0      1.1      2.2      3.3      4.4      5.5      6.6
0.1      1.2      2.3      3.4      4.5      5.6
0.2      1.3      2.4      3.5      4.6
0.3      1.4      2.5      3.6
0.4      1.5      2.6
0.5         1.6
0.6
Portanto: 7+6+5+4+3+2+1 = 28 peças
Dividir a folha de papel-cartão em retângulos de aproximadamente 6x4cm, recortando-os e dividindo-os ao meio com um traço. Este trabalho dependendo da série pode ser feito pelos próprios alunos em duplas. Exemplos:
12. Jogos com Gibis
OBJETIVOS:
Trabalhar a escrita, produção de texto;
Criatividade.
MATERIAL:
Livros;
Gibis;
Jornais;
Tesoura;
Papel ofício;
Caneta.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
O professor dever reunir vários gibis, livros de histórias em quadrinhos ou jornal que contenha histórias em quadrinhos.
Através destas histórias os alunos devem criar seus próprios gibis. No início podem apagar as escritas dos balões existentes nas histórias criando outras falas a partir do desenho. Posteriormente, em papel ofício cada aluno dever criar sua história.
13. Jogo da Forca
OBJETIVOS:
Trabalhar a escrita;
Ortografia;
Matemática
MATERIAL:
Revistas;
Cola;
Tesoura;
Papel ofício.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Este jogo é para crianças que estão sendo alfabetizadas. O professor recorta um desenho de uma revista, cola em um papel ofício. Mostrando para os alunos o desenho ele coloca no quadro quantas letras tem o desenho. Cada aluno ou grupo de alunos deverá dizer uma letra, se acertar o professor coloca no local correspondente, caso contrário é feito o boneco da forca.
No caso de alunos já alfabetizados, eles mesmos escolhem as palavras sem mostrar desenhos. Neste caso o jogo pode ser feito em dupla.

14. Bate-Palmas Advérbio
Selecionar um texto. Orientar os alunos para identificarem no mesmo a presença de advérbios, adjetivos, tempos de verbo, substantivos etc.
O texto deve ser lido pausadamente e os alunos, reunidos em grupos, devem bater palmas nos momentos da leitura em que surgir o advérbio (ou outra figura). Os grupos que baterem palmas no momento correto ganham pontos.
15. Cara Metade
Material:
dicionário.
Os alunos reunidos em dupla em grupos. O professor deverá escrever uma palavra no quadro e cortá-la ao meio. A tarefa dos alunos é através do dicionário procurar palavras que formam a “cara-metade” isto é, criar novas palavras a partir da meia palavra existente. Vence o grupo que formar mais palavras.

16. Operações Misturadas
MATERIAL:
papel-cartão ou tampinhas de garrafa.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
O professor distribui aos alunos fichas ou tampinhas de garrafas com números de zero a nove, para outros alunos, sinais de soma, subtração, multiplicação, divisão e igual. Os alunos são divididos em dois grupos e em cada um deles deve haver todos os números e sinais.
Um sinal do professor as equipes necessitarão, dentro de um tempo estipulado pelo professor, formar operações aritméticas com seus respectivos resultados e que correspondem a um resultado mencionado pelo professor. Ex. o professor escreve no quadro 252; os grupos deverão ordenar os cartões ou tampinhas de maneira a formar, por exemplo, a operação 21 x 12 ou outra qualquer que expresse esse mesmo resultado e utilize a operação solicitada e assim por diante.

17. O Jogo do Corpo Humano
Procurando as letras através do alfabeto em cartões, crianças de todas as idades vão ficar atentas às partes de seu próprio corpo. Para cada aluno terá um saquinho com letras do alfabeto escritas em fichas de cartolina e um caderno para as anotações. O grande objetivo do jogo é formar com as letras, no menor tempo possível, o maior número de palavras relacionadas com o corpo humano; pé, orelha, boca, nariz, joelho...
O jogo do corpo humano desenvolve as habilidades de ordenar, classificar e relacionar palavras a um determinado tema. Em cada alfabeto repita pelo menos três vezes as letras.
Ao sinal cada grupo começará a formar as palavras. É recomendável que o tempo dado não seja maior que 10 minutos, para não dispersar o interesse da turma.
Terminado o tempo, nenhum aluno poderá escrever mais nada. É hora da contagem dos pontos: para isso, os secretários dos grupos vão ao quadro e anotam todas as palavras formadas. O vencedor será o grupo que formar o maior número de palavras.
Depois cada grupo desenha o corpo humano com as palavras que foram escritas, e verão o que falta para completar o corpo humano.

18. Jogo das Palavras
Para ajudar no início da alfabetização, faça este “jogo das palavras”.
Utilize cartolina e faça quadrados de 5 x 5 cm e em cada uma pinte uma letra do alfabeto. Faça uma média de 3 alfabetos completos por aluno.
Utilize palavras chaves, ou seja, palavras comuns ao dia-a-dia do aluno e peça para que às crianças as monte com estas letras na sua carteira ou mesa. A fase seguinte é trocar as letras e orientá-los para formarem novas palavras.
Veja exemplos:
Casa – Asa
Cama – Ama
Pata – Pato – Ato – Sapo

19. Vamos Fazer Analise Gramatical?
Inclua a música popular em suas aulas para incentivar a participação dos alunos na análise gramatical.
O primeiro passo do trabalho é levar a turma a escolher uma música, de preferência de sucessos, já que as músicas da moda fazem parte do seu cotidiano.
Após copiarem a letra da música no quadro, aproveite para trabalhar a gramática, e peça aos alunos para destacarem os versos de que mais gostarem, mas peça para justificarem a escolha. Depois, divida em grupos para discutirem a mensagem do texto. Por fim, cante a música com eles.
O que vale é que a música e o texto sejam compatíveis com a realidade sócio-cultural dos seus alunos, fazendo a turma gostar ainda mais da aula e interessarem-se por mais e mais conhecimentos, que agora podem ser assimilados de uma forma divertida e não convencional.

20. Vamos Fazer Um Grande Cartaz?
Este será um cartaz que ajudará no início da alfabetização. Peça aos seus alunos para trazerem embalagens diversas como pasta de dente, chocolate, balas, bombons, bombril, sorvete, sabonete etc, e rótulos de embalagens como leite em pó, sabão em pó, detergentes, Nescau etc., ou até mesmo fotos de revistas com produtos.
Elabore então, junto com seus alunos, um cartaz de colagens de tudo o que foi adquirido, em um papel pardo. E a partir deste cartaz pronto, utilize-se para alfabetizá-los usando os nomes desses produtos, comuns ao seu dia-a-dia, como palavras chaves.
21. Vamos Fazer Livros Criativos?
Com revistas ou gibis velhos e muita criatividade, as crianças poderão fazer livros de alta categoria.
Primeiramente orienta-as para criarem uma história, de começo curta, com título, (começo, meio e fim), quatro páginas afinal. Depois, com auxilio de uma boa fonte de pesquisas (revistas, gibis, jornais), cola e tesoura, deixe-as à vontade para ilustrarem sua própria estória, e usarem as letras recortadas para formarem os títulos e o texto criado.
Com o tempo, o gosto pela criação será crescente, e a partir disso, deixe-as aumentaram o número de páginas de seus livros.

22. Vamos Fazer Televisão?
Para incentivar a criatividade na produção de texto, construa junto aos seus alunos uma televisão. Com dois bastões, uma caixa de papelão e folhas emendadas você terá a base para uma boa atividade.
Primeiro oriente seus alunos para criarem uma estória separada e depois peça para fazerem um desenho para cada parte. Coloque os desenhos na seqüência em um dos bastões e prenda uma das extremidades do papel no outro bastão e fixe-o na parte inferior da caixa. Para rodar o filme é só ir girando o bastão debaixo e parando a cada cena, que a própria criança poderá narrar.
O filme fará tanto sucesso que logo as crianças estarão prontas para criarem novelas, propagandas, seriados e até shows para passarem na televisão, aperfeiçoando, ainda mais, sua redação com textos e diálogos.

23. Palitos Falantes:
OBJETIVO:
Desenvolver habilidade de formar aglutinações.
MATERIAL:
15 palitos de picolé com as vogais escritas (vogais repetidas 3 vezes), para cada grupo de três alunos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Ao iniciar o jogo, os palitos deverão estar virados com as letras para baixo e ser retirados, um a um, pelas crianças, formando aglutinações. A medida que as aglutinações forem sendo formadas, um aluno irá falando e outro as escreverá numa folha. O grupo que formar mais combinações válidas será o vencedor.

24. Aglutinando com dados
OBJETIVO:
Desenvolver habilidade de formar aglutinações
MATERIAL:
dois dados contendo as cinco vogais
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
A sala divida em duplas que jogarão simultaneamente. Cada dupla recebe dois dados, contendo as cinco vogais. O professor estipula um tempo para a duração da brincadeira. Ao sinal do mesmo, cada aluno joga o dado, e a aglutinação formada é anotada em folha a parte. A palavra “NÃO” do dado significa perda da jogada pela dupla. Vencerá a dupla que, durante o tempo estipulado, formar mais aglutinações.
OBS. Podemos fazer dados com vogais, letras e ainda outro com sílabas.
A

 25. Formação dos quartetos:
OBJETIVO:
·         Identificação das diferentes formas de se escrever uma mesma letra do alfabeto: letras cursivas (maiúscula e minúscula), letras de imprensa (maiúscula e minúscula)
·         Regras: Distribuir a um pequeno grupo de alunos ( no máximo pessoas por grupo), cartas com o alfabeto escrito em letras cursivas (maiúscula e minúsculas). Os alunos deverão embaralhar as cartas, misturando-as. Logo após, devem espalha-las pela mesa, a fim de formar os quartetos. O grupo que conseguir formar o quarteto ganha o jogo.
Ex.    26. Falta um

OBJETIVO:
·         Desestabilizar hipótese silábica-alfabética.
Ex.
Regras:
·         Distribuir várias fichas com palavras escritas e espaços vagos para que os alunos possam preenchê-los com a letra faltosa. Ganhará o jogo, o aluno que completar todas as fichas sem nenhum “erro”.

27. Tesouro de palavras
OBJETIVO:
·         Levar o aluno a aprender palavras que estão ligadas diretamente a seu cotidiano;
·         Desenvolver a linguagem oral.
Regras:
·         Cada aluno deverá receber uma caixa com seu nome (caso seja difícil, pode ser um envelope grande). O aluno dirá a professora a(s) palavra(s) que gostaria de aprender.
·         Em uma ficha, de um lado, a professora deverá escrever a palavras em letra de imprensa, e, de outro lado, cursiva.
·         O aluno receberá ficha, colocando-a em sua caixa. Dessa forma, todos os dias, os alunos vão adquirindo novas palavras para o seu tesouro.
·         A partir daí, os alunos podem trocar as caixas e aprender as palavras escolhidas pelos outros colegas de classe.
Obs. Aqui nós podemos fazer isso todos os dias.

28. Dicionário de letras:
OBJETIVO:
·         Desestabilizar a hipótese silábica
Regras:
·         Os alunos receberão folhas de um “dicionário”, onde falta a letra inicial das palavras, bem como palavras que nomeiam os desenhos. O professor deverá solicitar ao aluno que complete, no espaço vago à esquerda, a letra inicial das palavras e, nos traçados abaixo das figuras, os seus nomes.

29. Figura preferida (identificação do aluno com a figura)
OBJETIVO:
·         Desenvolver a linguagem oral.
Regras:
·         Colocar várias figuras sobre a mesa. Na parede da sala ou do quadro, colocar uma ficha contendo o nome de cada aluno e um quadrado vago.
·         O aluno deverá escolher uma figura que mais se identifique com ele e colocá-la ao lado do seu nome, na ficha. Ao terminar o trabalho, cada aluno deverá contar porque escolheu aquela figura e o que ela representa para ele.

30. QUATRO CORES
O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.
- IDADE: A partir de quatro anos.
- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.
- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.
- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.
- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.

31. JOGO DE PERCURSO
Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro

- IDADE: A partir de quatro anos.
- O QUE DESENVOLVE: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras.
- COMO FAZER Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de quatro anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de cinco e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de um a seis para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações.
- DICA DE TEMA: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas – como as de refrigerante – servem de peões.
-COMO JOGAR: Jogam de duas a quatro crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o maior número no dado é o primeiro. As demais entram na seqüência, de acordo com suas posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro.
- LEMBRETES: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso – os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar e não a casa que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.

32. TA-TE-TI
A meninada não pára nem para piscar nesse jogo que desenvolve o raciocínio e a capacidade de criar estratégias
- IDADE: A partir de seis anos. Crianças de oito e nove anos podem registrar as jogadas.
- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, rapidez de pensamento, organização e conceitos geométricos de linha e ponto.
- COMO FAZER: Em um pedaço de papel, faça as marcações das linhas com uma caneta hidrocor. Desenhe as bolinhas no encontro de todas as retas. As pecinhas podem ser feitas de papel: trace três letras X e três círculos em um papel e recorte-os. Se quiser, pinte com cores diferentes. Você também pode utilizar como peças grãos de feijão, tampinhas de plástico ou pedrinhas.

- COMO JOGAR: O jogo é disputado entre duas crianças. Cada jogador recebe três peças. O vencedor do par-ou-ímpar inicia colocando uma peça em qualquer lugar do tabuleiro. Os participantes alternam jogadas até terminar a colocação das peças. Ganha quem conseguir alinhar as três na vertical, horizontal ou diagonal. Se não houver vencedor, os jogadores movem as peças pelas linhas, uma por vez, até que um deles vença. Não é permitido pular peças ou casas vazias.

33. CORRIDA DAS DEZENAS
Mostrar a importância do trabalho em grupo é o destaque desse jogo, que desenvolve o aprendizado das grandezas numéricas.
- IDADE: A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE: Conceito de grandeza numérica, raciocínio rápido, capacidade de criar estratégias, entrosamento de equipe e habilidade de movimento.
- COMO JOGAR: A classe é dividida em quatro equipes. Um jeito interessante de unir os alunos é fazer uma brincadeira com fitas coloridas. Quem pegar os fios de mesma cor fica em uma equipe. Use a quadra de vôlei ou trace, com giz, duas linhas paralelas, distantes de 5 a 10 metros uma da outra, no chão do pátio. Os grupos se organizam lado a lado atrás de uma linha. Seus integrantes dispõem-se em fila. Na outra linha e na mesma direção de cada grupo, fica um balde vazio. Cada grupo recebe uma bola de futebol, três bolas de tênis e nove bolinhas de gude (em caixas de sapato separadas) e nove contas de colar – ou outras bolinhas menores que as de gude – num pratinho. As bolas simbolizarão, da maior para a menor, o milhar, a centena, a dezena e a unidade. Escolha um número até 1399 (pois há apenas uma bola para o milhar e outras três para a centena) e dê um ou dois minutos para a equipe definir sua estratégia para representá-lo com as bolas. O primeiro de cada fila pega uma das bolas do conjunto, coloca em uma colher de sopa e leva até o balde. Se a bola cair no caminho, a criança deve voltar ao ponto inicial e refazer o percurso. A bola de futebol é a única que pode ser levada com pequenos chutes, caso caia no chão. Os alunos voltam e entregam a colher ao próximo da fila. Eles se revezam até conseguir levar a quantidade suficiente de bolas para montar o número. Cada criança pega uma bola por vez em qualquer ordem, a da dezena antes da centena, por exemplo. Caso a equipe perceba que carregou uma bola errada, terá de gastar uma passagem para trazê-la de volta. A equipe que terminar primeiro grita: “Formamos!” Você confere. Se o grupo que chegou primeiro formou corretamente, é o vencedor. Conte também os números dos outros grupos para verificar o aprendizado. E parabenize todos que chegaram à resposta correta. Faça outras partidas, alternando números com milhar, centena, dezena e unidade, até que o interesse da turma diminua.
34. JOGO DO DICIONÁRIO
Os alunos ampliam o vocabulário com essa atividade que enfatiza a importância do trabalho em grupo.
- IDADE: A partir de oito anos.
- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de usar o dicionário corretamente, o interesse pela descoberta de novas palavras e o espírito de pesquisa.
- COMO FAZER: Com uma caneta divida uma placa quadrada de EVA de 80 centímetros de lado em 16 espaços. Cada um deve ter 20 centímetros. Em um outro pedaço quadrado de EVA de 60 centímetros de lado, risque nove casas. No mesmo material, faça um alfabeto completo e mais um jogo só de vogais. As letras têm de medir de 16 centímetros a 18 centímetros de altura. Num dos diagramas, fixe as consoantes com cola quente e no outro, as vogais. Como há 21 consoantes e o diagrama tem apenas 16 casas, elimine as menos comuns: k, x, y, w e z. Na tabela das vogais, repita algumas. Providencie um dado grande e confeccione um saquinho. Todos os alunos precisam de um dicionário.
- COMO JOGAR: Divida a classe em duas equipes. Sorteie duas crianças de cada grupo: uma jogará o dado e a outra será o porta-voz. Os times estabelecem quem inicia a partida. O primeiro grupo joga o dado. O número que sair será o correspondente ao de arremessos de um saquinho de areia nos diagramas. Se o saquinho cair entre duas letras, ela tenta de novo. Seu objetivo é formar o início de uma palavra que o grupo vai completar usando o dicionário. Enquanto saem as letras, as crianças dos dois grupos acompanham a seqüência da palavra no dicionário. Depois de acabados os arremessos, dê 30 segundos para que o porta-voz do grupo levante a mão, leia a palavra e seu significado. O professor confere se o termo está de acordo. Caso não esteja, a outra equipe tem a chance de responder. Nem sempre é possível formar palavras, mas isso não é problema. O jogo combina sorte e conhecimento. A criança que está jogando o saquinho acaba mirando em letras que formam uma palavra que ela tenha em mente. Não é necessário acumular pontos. A cada rodada uma equipe sai vencedora. Da próxima vez, um integrante da equipe adversária joga o dado.

35- JOGO DA ONÇA

            A criançada desenvolve o raciocínio lógico e a noção de estratégia nesse tabuleiro.
- IDADE: A partir de oito anos.
- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, concentração e noção de linhas e direção.
- COMO FAZER: Conte para a turma que esse jogo é praticado pelos índios Bororo, da aldeia Meruri, no Mato Grosso. Para que seus alunos joguem como os pequenos índios, leve a turma a um espaço em que o chão seja de areia. Caso a escola não tenha um lugar assim, desenhe o tabuleiro no pátio com giz ou em um pedaço de papel com caneta hidrocor. Ensine cada dupla a traçar seu tabuleiro. Dê 14 feijões e um milho ou 14 pedrinhas iguais e uma maior para cada dupla. Os feijões ou as pedrinhas serão os cães; o milho ou a pedra maior, a onça. Peça a eles que disponham as peças no tabuleiro, conforme o gráfico abaixo.
- COMO JOGAR: Duas crianças participam. Os jogadores decidem no par-ou-ímpar quem vai ser a onça e quem vai representar os 14 cachorros. A peça que representa a onça fica bem no centro do tabuleiro e as demais, atrás, à direita e à esquerda. A onça começa. Tanto ela como os cães podem andar uma casa vizinha vazia por vez, em qualquer direção. A onça ganha se conseguir “comer” cinco cães, como no jogo de dama – pulando o cachorro e se dirigindo à próxima casa vazia. Ela também pode “comer” cães em seqüência, seguindo o mesmo princípio. Os cachorros não podem “comer” a onça. O objetivo é cercá-la por todos os lados. A dica aos cães é encurralar a onça para o espaço representado pelo triângulo no tabuleiro – uma espécie de armadilha para capturá-la. Na próxima jogada, os papéis se invertem. O jogador que era a onça passa a representar os cachorros, e vice-versa.

36. MÚSICA EM LETRA

O texto não tem sentido. Nem precisa! O que importa aqui é criar uma coreografia bem animada
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Percepção auditiva, criatividade, coordenação motora e socialização.
- MATERIAL Papel e caneta ou lápis.
- ORGANIZAÇÃO A turma se divide em grupos.
- COMO BRINCAR Peça aos alunos para criarem uma seqüência de movimentos baseada no texto abaixo. Depois, eles podem inventar uma melodia.
MIS CLOF DARA DARA TIRO LIRO / CLI CLE CLOF DARA DARA TIRO LÁ / É TCHUNG, É TCHUNG, É TCHUNG / BIRI BIRI SENG CATAFARIUNG / É TCHUNG É TCHUNG É TCHUNG / BIRI BIRI SENG CATA CATAFAU / CATAFAU, CATAFAU, FAU, FAU / FAU, FAU.
- LEMBRETE: A turma também pode inventar um texto. Cuide apenas para que seja algo totalmente inédito. Isso evita que haja associações com músicas conhecidas.

37-SE EU FOSSE...
Aqui os alunos soltam a imaginação dizendo o que gostariam de ser
- IDADE: A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Identidade.

- MATERIAL: Perguntas escritas em um papel e lápis ou caneta.
- ORGANIZAÇÃO: As crianças ficam em duplas.
- COMO BRINCAR: Uma das crianças de cada dupla inicia fazendo perguntas ao colega. Se você fosse uma fruta, seria... Se você fosse um filme, uma música, um brinquedo, um lugar, uma roupa, uma palavra... Ela anota as respostas e pergunta o porquê. Depois, quem fez a entrevista responde às questões do colega. Terminada essa etapa, a turma forma uma roda e conta aos demais o que descobriu sobre o amigo. A brincadeira termina quando todos falarem.

38 - JOGO DOS RÓTULOS
Um é exibido, outro é engraçado. Será mesmo possível classificar os colegas assim?
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Trabalho em grupo.
            - MATERIAL: Rótulos (feitos pelo professor) e fita adesiva.
- ORGANIZAÇÃO As crianças andam livremente pela classe.
- COMO BRINCAR: Os alunos se organizam em roda e fecham os olhos. Enquanto isso, você fixa um rótulo na testa de cada um (Sou surdo. Grite! / Sou engraçado. Sorria. / Sou indeciso. Diga-me o que fazer. / Sou poderoso. Respeite-me. / Sei tudo. Pergunte-me. / Sou antipático. Evite-me.). Ao seu sinal, eles abrem os olhos e começam a andar pela sala. Quando encontram um colega, lêem (mas não dizem) o que está escrito em sua testa e agem de acordo com as instruções. Por exemplo, se a criança lê “Sou prepotente. Tenha medo!”, ela deve expressar receio e fugir desse colega. Depois de um tempo, quando todos olharam os rótulos dos colegas, formam uma nova roda. Pergunte se cada aluno descobriu o que estava escrito em sua testa. Em seguida, eles conferem se acertaram. Incentive cada um a contar como se sentiu e, depois, peça às crianças para comparar a experiência que viveram com situações reais. Pergunte se elas costumam “rotular” os colegas ou acham que são rotuladas.

39 - PALAVRAS CRUZADAS
Um enigma aqui, outro ali... as crianças colocam a cabeça para funcionar e criam um passatempo
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Raciocínio lógico e vocabulário.
- MATERIAL Papel e caneta ou lápis.
- ORGANIZAÇÃO As crianças trabalham sozinhas.
- COMO BRINCAR Distribua folhas de papel entre os alunos e peça para cada um quadricular a sua. Sugira um tema e peça para escreverem palavras relacionadas a ele nos sentidos horizontal e vertical, colocando uma letra em cada quadradinho. Explique que os termos precisam se cruzar e que nem todos os espaços precisam ser preenchidos. Depois que as crianças estiverem craques nessa etapa, preparam a folha que será entregue para o colega resolver. Nela, eles desenham somente os quadrados que utilizaram, numerando o primeiro de cada fileira ou coluna, e escrevem os enigmas, ao lado, indicando onde devem ser respondidos. A solução pode ficar atrás da folha ou no rodapé, de cabeça para baixo para dificultar a leitura de quem vai resolver.

40- CAIXINHA DE SURPRESAS
Quando a música pára, quem está com a caixa na mão cumpre uma tarefa.
- IDADE A partir de sete anos.
- O QUE DESENVOLVE Expressão de sentimentos.
- MATERIAL Uma caixa, tiras de papel, canetas, um aparelho de som e fitas cassete ou CDs.
- ORGANIZAÇÃO Os alunos ficam em círculo, sentados ou em pé.
- COMO BRINCAR Elabore tarefas com as crianças. Por exemplo: abraçar todos os colegas, cantar uma música, contar um causo. Escreva cada uma em uma tira de papel e ponha em uma caixa, que deve ficar na mão de uma criança. Fique de costas para o círculo de alunos e coloque uma música. Enquanto isso, a caixa passa de mão em mão. Quando você desligar ou abaixar o som, quem estiver com a caixa sorteia um papel e cumpre a tarefa que está escrita nele.
41 - História do nome:
Objetivo: Conhecer a origem do  seu nome.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento:
        Propor às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando saber qual a origem dos seus nomes.
        Montar com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo perguntas tais como:   - Quem escolheu meu nome?   -  Por que me chamo...?  O que significa... ?
        Combinar com a turma o dia do relato e como ele será. (A escolha do professor)
Sugestão de Atividade: Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista e ilustrá-la.
Interessante: Em papel pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma síntese da origem do mesmo e fixar no mural.
Observações: Todos deverão trazer  a entrevista no dia marcado, oportunizando o desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e, caso isso não aconteça, o professor deverá estar preparado e saber qual atitude tomar frente a este problema.
42 - Fichário:
Objetivo: Conhecer a escrita do seu nome com diferentes formas gráficas.
Material Necessário: Fichas do mesmo tamanho e formato e uma caixa de sapatos.
Procedimentos: Montar na sala de aula um fichário com cartões que apresentem diferentes formas de escrita do nome próprio: Com letra de imprensa maiúscula, letra de imprensa minúscula, letra cursiva. Deixando claro à criança que existem diferentes maneiras para escrever o seu nome, mas todas querem dizer a mesma coisa.
Combinar com  a turma o momento e o modo como deverão utilizar as fichas. (De acordo com o professor) – Pode ter em cada ficha uma foto 3x4 da criança.
Sugestão de Atividades: Identificar o nome – Escrever o nome.
43 - Lista de Palavras:
Objetivo: Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome.
Materiais: Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício.
Procedimentos:
        Explorar com  a classe a letra inicial do nome.
        Listar outras palavras que também iniciem com aquela letra.
        Propor que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que também iniciem com a letra do seu nome.
        Recortar e colar as palavras em folhas de ofício.
        Ler com a turma as palavras encontradas e juntos procurar o significado.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer, em lista de palavras, aquelas com a letra que inicia o seu nome.
Observações: O professor pode propor à turma que cada dia um traga de casa uma palavra que inicie com a letra do seu nome e em aula encontrem o significado. Este tipo de atividade desperta no aluno um interesse maior pela pesquisa e aumento do vocabulário.
44 - Letras Móveis:
Objetivo: Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira.
Material: Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc...
Procedimentos:
        Deixar expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das crianças com o material.
        Propor que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras para a tentativa da escrita de  seus nomes.
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome numa brincadeira.
Observações:
        Este material permite à criança fazer uma correspondência de letras, posição e ordenação das mesmas.
        Se as letras forem de papel ou papelão, seria interessante que as crianças ajudassem na confecção do próprio material, orientadas pelo professor.
45 - Bingo:
Objetivo: Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.
Materiais: Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas para marcar as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola; papel colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.
Procedimento:
        Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome.
        O professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças identifiquem-nas. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela for preenchida o aluno deve gritar: BINGO!
        Logo que terminarem o jogo, será proposto um relatório realizado individualmente, com a distribuição de fichinhas com as letras do nome ( Uma ficha para cada letra) entregues fora de ordem.
        As crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome, e colocá-las em uma folha de ofício.
        A professora pede que contem quantas letras há na escrita dos eu nome e propõe que colem a quantidade representativa em palitos de fósforos ou bolinhas de papel, na folha.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer em fichinhas as letras que fazem parte da escrita do seu nome.
Observação: É interessante que se repita o jogo várias vezes no decorrer das atividades antes de se propor o relatório.
46 - Dança da Cadeira:
Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os colegas.
Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.
Procedimentos:
        O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
        Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem as nas cadeiras.
        Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na cadeira onde consta a ficha com o seu nome.
Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as cadeiras de lugar.
47 - Corrida dos Balões:
Objetivo: Escrever seu nome.
Materiais: Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com nomes e giz.
Procedimentos:
        Formar as crianças em duas filas.
        Distribuir uma ficha com um número para cada criança.
        Dado o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o seu número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
        A criança deverá ler altos eu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz
48 - Jogo dos Dados:
Objetivos:
        Integrar-se ao grupo, sabendo esperar sua vez de jogar.
        Reconhecer as letras do seu nome.
        Ordenar as letras que compõem seu nome.
Materiais:
        Tabuleiros com quadrinhos necessários para a escrita do nome em branco.
        Dados com as letras dos nomes dos componentes do grupo.
        Fichinhas com as letras.
Procedimentos:
        Distribuir os alunos em pequenos grupos.
        Combinar com os grupos que apenas uma criança por vez jogará um dado, identificando qual a letra sorteada. Se esta fizer parte dos eu nome, deverá pegar a fichinha correspondente e colocá-la no tabuleiro.
Sugestões de Avaliação: Participar atentamente do jogo e identificar as letras do seu nome.
49 - Sapata ou Amarelinha:
Objetivo: Reconhecer as letras que compõem seu nome.
Materiais: Pedrinhas e giz.
Procedimentos:
        Cada aluno irá traçar no pátio da escola sua amarelinha.Neste momento, uma amarelinha será diferente da outra, quando os nomes não possuírem a mesma quantidade de letras.
        Utilizando a pedrinha marcarão a letra que não deverão pular.
        O professor pode aproveitar a ocasião para questionar o aluno: Qual a letra que vem primeiro? E depois qual será?
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome após pular a amarelinha.
Observação: Este tipo de brincadeira trabalha a ordem da escrita do nome, possibilitando ao aluno identificar qual a primeira letra, qual a segunda, e assim por diante até formar seu nome.
50- JOGOS DE CONCENTRAÇÃO

Os jogos de concentração são muito próximos dos jogos de escuta, porquanto o fato de saber escutar é extremamente importante. Para que o jogo tenha sucesso, uma atenção extrema e uma forte disciplina são imprescindíveis.
Os jogos deste tipo são muitas vezes sentidos como sendo difíceis ou fatigantes, atendendo a que implicam forçosamente o esforço mental contínuo por parte dos participantes. Por essa razão, é preferível que esses jogos não durem muito tempo. É imprescindível assegurar que o grupo possa jogar sem ser incomodado.
Características:
  · A fim de que o jogo decorra em boas condições, é preciso que a atenção dos participantes se concentre o mais possível na ação em curso, quer executada pelo animador, quer por um outro membro do grupo.
  · Em simultâneo, sons perturbadores ou, pelo menos suscetíveis de distrair, poderão ser introduzidos voluntariamente ao longo do jogo, para serem em seguida rejeitados pelos jogadores.
  · Em geral, a atenção baseia-se na faculdade de escuta, mais pode também assentar na vista ou nas sensações.

· Apela-se muitas vezes para uma reação da parte de um dos participantes, o que não pode acontecer senão quando este tiver realmente acompanhado de perto o jogo.

Sugestão de jogo de concentração:

Nome: O telefone árabe musical
Faixa etária: crianças.
Duração: em função do grupo.
Procedimento: Com o grupo sentado em círculo um jogador pensa numa música e, sem nada dizer, dá o ritmo da primeira frase, batendo com as mãos nas costas do colega vizinho. Este transmite pelo mesmo processo, ao jogador que está sentado ao seu lado, o ritmo que sentiu nas costas e assim por diante. Isto prossegue até que tenha sido efetuada uma volta completa ao círculo.
Compete depois à última pessoa dar de novo o ritmo percebido, batendo com força com as mãos, antes de o comparar com o ritmo inicial. Em seguida, é a vez de qualquer outro recomeçar com um novo ritmo.
OBS:  É freqüente o ritmo final diferir completamente do inicial. Há numerosas razões para que isso aconteça, e das quais o animador deverá estar consciente. Se o ritmo inicial for demasiado longo ou demasiado difícil, será preciso exigir um ritmo mais simples na volta seguinte. Se, apesar de tudo, a deformação for devida à falta de atenção, será necessário exigir dos participantes uma maior concentração para a volta seguinte.

52- JOGO COOPERATIVO

O conceito de jogos cooperativos tem como elementos primordiais à cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão. Nos jogos cooperativos o confronto é eliminado e joga-se uns COM os outros, ao invés de uns CONTRA outros.  A comunicação e a criatividade são estimuladas. Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos competitivos cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro. Exemplo: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc.  .

Sugestão de Jogo Cooperativo
Tema: Troque as Peças
Principal Objetivo: Aumentar a interação entre as crianças.
Além do processo cognitivo, a troca de peças entre as crianças na montagem do quebra-cabeça envolve-as em atividade cooperativa. Nesse jogo elas descobrem que "abrir mão" de algumas coisas é o único modo de continuar a brincadeira.
Faixa – Etária: A partir de quatro anos.
Material Necessário:
·                    Papel Sulfite A4 com desenhos para colorir
  · Tesoura
  · Lápis Preto
  · Régua
  · Lápis de Cor ou Giz de Cera
  · Folhas de Papel Almaço
Como Jogar:
    1. Preparação dos desenhos:
Os desenhos são distribuídos um para cada criança. Devem ter o mesmo tipo de papel, formato e tamanho. Procure separar por temas como: animais, frutas, esportes ou profissões, e prepare diferentes desenhos sobre cada assunto.
     2. Divisão em grupos:
Divida a classe em grupos iguais e distribua os desenhos, oferecendo um tema para cada grupo. Peça para os alunos colorirem as figuras.
    3. Formando o Quebra - Cabeça:
Terminada a pintura, reúna os desenhos de cada grupo em pilhas separadas. Sobreponha os cinco do mesmo tema, já coloridos, e recorte a pilha de papéis de uma vez para que tenham cortes idênticos. Uma tesoura e régua para dividir a pilha de folhas em seis pedaços, por exemplo.
4. A Hora das Trocas:
A seguir, misture as peças recortadas de cada grupo e coloque seis delas dentro de uma folha dupla de papel almaço, entregando a cada criança um conjunto. O aluno tentará, então, montar um desenho inteiro sobre a folha de almaço, protegendo-o da visão dos colegas. Ele logo vai perceber que tem figuras misturadas. Assim, a criança que tiver duas peças de um mesmo objeto deverá conservá-las em seu poder e oferecer a outro jogador uma peça que não lhe sirva, para trocá-la por uma do desenho que pretende completar.
Se o colega tiver a peça desejada, a troca é feita e a criança que acertou continua pedindo peças às outras. Se errar, passa a vez para o colega que não tinha a peça pedida, e assim sucessivamente, até que as imagens se completem. Será vencedor o grupo que conseguir montar primeiro seus cinco quebra-cabeças.
Durante o jogo os alunos desenvolvem artimanhas de negociação, aprendem o valor das trocas e do trabalho em conjunto.
Dicas:

· No caso de duas crianças desejarem completar o mesmo desenho, o professor deve aguardar que o impasse seja resolvido entre elas, só interferindo se realmente for necessário.

53 - Pinturas com bolas de gude

A criança tem quase nenhum controle sobre o resultado dessa pintura. Porém, o efeito é muito bonito e o processo, divertido. Também é possível observar a dinâmica corporal dos alunos ao realizar a atividade: crianças menores sacodem todo o corpo, ao passo que as mais velhas conseguem mover os braços independentemente do movimento do corpo.
Coloque tinta guache em alguns potes rasos ou vasilhas pequenas, apenas o necessário para cobrir o fundo.
Jogue dentro algumas bolinhas de gude.
Coloque uma folha de papel dentro de uma caixa onde ela se encaixe perfeitamente (se faltar espaço, a folha amassa, se sobrar espaço, a caixa vai ficar cheia de tinta e a folha vai "dançar", pintando o lado de trás do papel).
Peça que a criança pegue com uma colher as bolinhas e as jogue dentro da caixa e... ... Sacuda a caixa para os lados.
As bolinhas vão desenhar linhas sobre o papel, criando um efeito "teia de aranha".
Pode-se usar essa técnica de diversas maneiras: apenas uma cor de tinta, várias cores ou preto sobre branco. Todas ficam interessantes.

54 - Falso Vitral

Pode ser feito sobre um modelo para compreender e desenvolver a técnica. Nesse caso, faz-se um esboço em papel A4 comum. Depois que os alunos dominarem a técnica, podem criar seus próprios desenhos. Nessa etapa do trabalho, é interessante que utilizem papel vegetal, pois depois de prontos, os falsos vitrais podem ser colocados sobre o vidro da janela da sala e terão um efeito maravilhoso quando receberem a luz do sol.
A técnica consiste em contornar o desenho usando caneta preta permanente (para evitar que borre no contato com a tinta) e depois preencher com caneta hidrográfica, lápis de cor ou tinta plástica.
No segundo caso, deve-se evitar o uso do branco e do preto, pois são opacos e o trabalho perde o efeito de vitral.
55- Tinta Cristal

Essa tinta tem como base de coloração a anilina, por isso os tons obtidos são muito vivos e encantam as crianças:
1 parte de farinha
1 parte de sal
1 parte de água.
Misture os três ingredientes e separe essa "massa" em alguns potes. Coloque em cada um algumas gotas de anilina de cores diferentes. Misture bem.
Para pintar com essa tinta, é necessário que se use pincéis médios a grossos para que cada pincelada tenha todos os "ingredientes".
56 - O Pulo do Sapo

Marcar no pátio as linhas de partida e chegada. Ao sinal dado, os participantes, em posição de sapo (de cócoras), devem sair pulando até a linha de chegada. Vence aquele que chegar primeiro.

57 - Imitando Tartaruga

Escolhem-se quatro jogadores para serem os pegadores. Os jogadores, para evitar serem apanhados, deitam-se de costas no chão, com os braços e pernas para cima imitando uma tartaruga. Quando estiverem na posição da tartaruga, não poderão ser apanhados. Termina a brincadeira quando todas as crianças forem pegas.

58- Corrida ao Contrário

Traçam-se duas linhas a uma distância de 10m (sendo uma o ponto de chegada e a outra o de partida). Ao sinal dado, todos os participantes estarão de costas e iniciarão uma corrida. O participante que chegar primeiro deverá voltar correndo de frente até o ponto de partida. Quem chegar primeiro será o vencedor.

59- Corrida do Cachorrinho

Marcar um ponto de partida e outro de chegada. Os participantes devem imitar a posição de cachorro, alinhando-se na partida. Ao sinal, saem depressa em direção à linha de chegada. Quem chegar primeiro será o vencedor.


60- Corrida de Dois

As crianças dão as mãos e não podem se soltar. E assim correm, pulando até a linha de chegada. Vencem os dois que primeiro atingirem a linha de chegada.

61- O Caçador Esperto

Riscam-se dois círculos para colocar os animais: as raposas e os coelhos (dois times com número igual de participantes). No centro, entre os dois círculos, risca-se também um triângulo, onde ficará o caçador. Os animais dos dois times chegam bem perto do caçador. Os que forem pegos pelo caçador passam a ser caçadores nas próximas jogadas, devendo ficar junto ao caçador, dentro do triângulo. A brincadeira continua e no final o time que tiver mais participantes será o vencedor.

62- Atenção Olha o Caçador!

As crianças serão separadas em grupos de diferentes animais. Deve haver vários de cada classe, por exemplo: ursos, macacos, coelhos, etc. Desenhar dois círculos em cantos opostos. Uma das crianças será o caçador, ficando entre os dois círculos; o resto dos animais, em outro círculo. O caçador chama o nome de um dos animais e todos os que representam esse animal deverão correr pelo lado oposto. O caçador os perseguirá e, se conseguir, pegar alguém antes que chegue ao círculo, este trocará de lugar com o caçador.

63- Pique com Bola

Formar um círculo com todas as crianças, com espaço entre elas. Uma será escolhida para ficar no meio do círculo com uma bola. Dado o sinal, a criança jogará a bola para qualquer colega e em seguida sairá do seu lugar. Este toma a bola, corre para o centro do círculo e continua a brincadeira.

64- Balões voadores

As crianças estarão uma ao lado da outra sobre uma linha marcada no chão. Cada uma receberá um balão de borracha, enchendo-o de ar o máximo possível, segurando com o dedo para não esvaziar. Quando o professor gritar, as crianças devem soltar os balões que voarão e girarão de diversas formas. Será vencedor o dono do balão que cair o mais longe da linha marcada.

65- Voa, não voa...

As crianças estarão assentadas em círculo. O professor falará o nome de uma ave, e as crianças deverão mover os braços e as mãos como se estivessem voando. Quando o professor falar o nome de algo que não voa, as crianças deverão ficar com os braços e mãos imobilizados. Quem errar sai da brincadeira ou paga uma prenda. Ex: “Borboleta voa? (Todos imitarão o vôo.) Jacaré voa? (Todos deverão ficar imóveis)”.

66- URSINHO


O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o colega
- IDADE: A partir de cinco anos.
- O QUE DESENVOLVE: Socialização e afeto.
- MATERIAL: Um ursinho de pelúcia.
- ORGANIZAÇÃO Professor e alunos ficam em pé, em círculo.
- COMO BRINCAR O ursinho passa de mão em mão. Cada criança deve fazer alguma coisa com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir. Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o ursinho com o colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula fazer o pode ser incrementada se cada grupo receber uma tarefa. Por exemplo: “Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a minha mesa uma agenda de telefones”. Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse.

67- CORRIDA DO BARBANTE

As crianças se enrolam num longo fio. Quando todas estiverem unidas, é hora de desenrolar.

-IDADE: A partir de seis anos.
-O QUE DESENVOLVE: Agilidade de movimentos, atenção, concentração e espírito de equipe.
- MATERIAL: Rolos de barbante.
- ORGANIZAÇÃO Todos sentados em suas carteiras arrumadas em fileiras. O ideal é ter o mesmo número de participantes em cada fila.
- COMO BRINCAR O primeiro de cada fileira recebe um rolo de barbante. Quando você der o sinal, ele se levanta, enrola o cordão duas vezes em volta da cintura, entrega o rolo ao colega de trás e se senta. O segundo pega o carretel se levanta e faz o mesmo. Assim que o último termina de se enrolar, inicia o movimento contrário: desenrola o cordão da cintura, enrola a linha no rolo e passa para o colega da frente. A brincadeira segue até que todos estejam desenrolados. Vence a equipe que colocar primeiro o rolo arrumado sobre a sua mesa.

68- CANTO VENCEDOR

Quem ganha é um dos cantos da classe, em que estão reunidos vários objetos.
- IDADE: A partir de seis anos.
- O QUE DESENVOLVE: Cooperação e percepção visual.
- MATERIAL: Objetos da sala de aula.
- ORGANIZAÇÃO: As crianças ficam todas no centro da sala.
- COMO BRINCAR: Afaste mesas e cadeiras e delimite um quadrado ou um círculo no meio da sala, onde as crianças devem ficar. Distribua aleatoriamente em cada canto pastas, papéis, mapas, livros e outros materiais utilizados no dia-a-dia. Escolha uma letra do alfabeto e peça para a turma procurar coisas cujo nome inicie com essa letra e trazer para você. Vence o canto que tiver a maior quantidade de objetos pedidos. É importante que você saiba em qual canto cada objeto estava colocado, pois só assim será possível determinar o vencedor. Depois de algumas rodadas, peça aos alunos para saírem e redistribua os materiais pelos cantos. Quando eles voltarem, levarão mais tempo para encontrar o que você pediu. Se o grupo for grande, forme equipes. No final da brincadeira, peça ajuda à turma para arrumar a sala.

69- TRAVA-LÍNGUAS

Aqui o desafio é falar bem rápido, mas sem enrolar a língua.
- IDADE: A partir de cinco anos.
- O QUE DESENVOLVE: Ritmo, expressão oral e audição.
- ORGANIZAÇÃO: Livre.
- COMO BRINCAR: As crianças declamam as quadrinhas em voz alta. Quem erra perde a vez.

PEÇA TEATRAL CAIPIRA.




PEÇA DE TEATRO "CAIPÍRA" : É DIFICI VIVER NA ROÇA! MAS TEM ALIGRIA!

Autoria: Glafira Rabelo

     A péça começa de histórias vividas quando munha mãe ensinava no povoado Vianas. Ela tinha uma amiga e todo ano na hora de fazer a matícula era um tormento porque a amiga não sabia a data de nascimento dos meninos, cada um era de um tempo. Tempo dos tijólos, tempo dos tamarindo etc. Então nas minhas andanças nas escolas da zona rural acabei de produzí-la, ouvindo e assistindo fatos como os relatados. Na verdade há um texto bem maior com outros acontecimentos interessantes e no final a peça. Leiam dêem risadas e curtam bem o São João.

Cena I:

Personagens:

 Generina = mãe

Zezim = filho

Silvina = agente de saúde

Cenário: cozinha da roça, fogão a lenha, canecos de alumínio pendurados e panelas de ferro, banquinhos de madeira, uma esteira ou couro de boi estendido ao chão, filhos sentados.

Mãe:

 - Vala-me Deus, hoje num tem uma colher de pó de café. Ai, ai!

Filho: (vai saindo de casa)

- Benção mãe!

Mãe:

-  Deus te abençoe meu fie! ( dá uma olhada admirada no filho e prgunta):

- Oxent menino tu vai pra onde mermo?

Filho: Pra escola mãe.

Mãe: É o que menino? Pedaço de menino indiota! Tu já viu chegar alguma coisa aqui de escola bestaiado? Vai dá dinheiro professor. Tu vai é pra roça ajudar seu pai que aqui num tem uma colher de café hoje!

Filho: Ta bom mãe. ( pega uma enxada e sai).

Alguém bate à porta.

MÃE: Dá uma olhada para ver quem é e diz aos filhos:

- Corre meninos, vão tudo pro meio do mato só vem quando eu chamar.

(Atende à porta, é a agente de saúde).

Agente de Saúde:

- Bom dia!

Mãe: ( meio irônica) Bom dia sinsinhora!

Agente: Eu sou Silvina, a senhora sabe, agora com a estrada todo mês vou passar para pesar e olhar a vacina dos meninos, a senhora pode me dizer quantos filhos tem, a idade e data de nascimento, preciso fazer a carteirinha deles.

Mãe.- Apois estáa ! Xo vê! Hummmm1 contando batendo os dedos no rosto.

É só seis mermo vai ser ste com o do buxo.

Agente: a data de nascimento do primeiro:

Mãe: Hum! É o zezim ele é dos tempo das olaria, eu lembro que eu ia com o barrigão fazer tijolo, pari no meio da queima, por isso que o bichim saiu escurim igual o pai .

 - O segundo é Xiquim, nasceu nos tempo das fornaia, eu tava rapando mandioca, dei as dô, pari no meio da casa de farinha. Hum só Deus sabe num sabe? Eita dia!

Agente ( impaciente):  senhora pegue ai os documentos dos meninos.

Mãe: Oia anote ai:

O ôto, é Lionzim, é do tempo das estrada, eu tava varrendo o terreiro quando vi aquele bucado de home vindo com as roupa tudo maracaiada de verde, nuns carro tudo verde. Ai eu disse: vala-me Deus eu acho que a mta ta é caminhado pra riba da casa. Dei as dô, pari.  O veio disse o nome é Lião que veio fezer a estrada. Ai! Ai! só veno mermo pra cer.

Agente: ( com impaciência)

- Senhora!

Mãe ( faz que não ouviu)

- A sinhorinha que café ?

Agente não eu quero é a certi...

Mâe: ( interrompe entregando um copo)

- Come um tiquim de saieta com farinha.

Mãe: (Continua)

- Quando nem pensava que ia ter menino me apareceu Dinizim, é dos tempo das pulitica, e eu tava aqui cum o coração apertado o povo todo pros comício num tinha um pé de gente. Foi dõ minha rimã! La pras tanta chega o carrão era o povo de Diunizio que vinha trazer meu veio, oxe; até dotô vinha, pari foi logo. O minono chorô, ai o veio disse é diunizio o nome desse cabra macho. Hum, Hum, Hum......

- Despois veio Adãozim, num sabe? Eu fui pari na Barra. Despois da estrada, hum! O povo num quis mais pari com a veia xica não! Cheguei na Barra, encontrei Leunira, aquela galega enfermeira veia do hospitale, passei a contar pra ela que eu só tinha menino macho ai ela deu o remédio, mandou eu botar o nome do menino Adão.

Ô muiezinha certera! No ôto ano me rimã, num é que pari Evinha que é do tempo do Hostipale São Rafael, por isso que a bichinha é um luxo!

   Agora vem a rapa do txo, que dizeno o dotô que é ota minina!

O veio já disse: vai chamar Elvira, hum! Nome de gente grande1 Num é que é a dotora do São Rafaé que vem aqui consultar nóis1?

Agente ( Mais impaciente)

-  Senhora me dê ai a certidão dos meninos por favor.

Mãe: Tá aqui não, o home levou pos goiais foi trabaià.

Agente indignada

 - A tá! mês que vem eu volto.

Mãe:  ( depois que a agente de saúde sai dá uma banana e diz):

- Aqui indiota, uma lata de leite nim num traz, só quer vim furà meus fie.Eu que sei a dõ que sufri pra botar meus bichim pra fora.

 Mãe: (Chama as criança)- Ô meninos vem.

Fecha a cena.

Cena II

Comício no interior:

(Cenário um palanque enfeitado de bandeirólas).

- Apresentador

- Alguns figurantes para formar a equipe do partido.

- Cndidato- Filicino Aruêra.

- Esposa do candidato - Louvina Aruera

Iniciando a cena:

Apresentador:

- Boa noite pessoá! Agora inconvido o nosso candidato Filicino Arueira pra dá uma palavra pra nóis..

    ( Povo aplaude e grita o nome de filicino.)

Filicino: Meu povo, homes e muieres do meu coração boa noite!

- Oia esta semana fui num encontro onde a gente se incontrou num encontro que se deu, lá na Barra do Rio Grande e chorei!!!!!!!!!!!!!

Chorei meu povo, quando vi o hospital.

Oia na outra inleição eu disse pra ocês votá pra mim que eu ia fazer o hospitale, vocês num acreditaram e num vtaram, se vocês tivesse votado eu tinha fazido.

- Agora ta todo mundo indo pra Barra. Mas se ocês tivesse acreditado neu, eu tinha fazido mermo o hospitale da gente. ( fala com bravura e joga o chapéu no chão.)

Esposa Louvina Aruêra: ( fala no ouvido dele)

Ô marido não é fazido é feito.

Filicino: (olha para o povo e diz):

- Mais oia meu povo! Que pedaço de muié besta ou feito ou fazido a palavra tá é dizida. Num é mermo!

Obrigado!

Fecha a cortina.

Cena III

Mãe: Olizina

Vizinha: Mariinha

Filho: Juquinha.

Encenando:

Mãe : Caminha Juquinha vem dá a lição.

Filho: Já vou!

 Mãe ( inquieta grita):

- Caminha Juquinha vem dá a lição.

Juquinha: ( com a cartilha na mão):

- p, a, pá - d, a, dá - r, i, ri - a.

Mãe: É o que? Indiota lê direito. (bate no menino)

Filho: p a, pa – d, a, da – r, i, ri - a

Mãe: Mas que pedaço de menino burro! Vai cai o cabelo  do chifre na escola e num aprende a lê.

Vizinha Marilina chega:

- Olizina! de lá de casa tô vendo você bater nesse menino.

Mãe:

- Esse indiota num aprende a leitura.

Vizinha:

- Mas não é assim não, tenha paciência. ( olha o livro com ar de espantada pergunta);

- Olizina e que nome é esse aqui?

Mãe: E eu meno sei! Eu num sei a ler, ele á que tem que aprender que tá na escola.

Vizinha:  - Mais Olizina ta certo, é padaria mesmo é por que ele ainda não sabe juntar as sílabas.

Mãe: E eu meno ia saber, eu meno sei a ler. A professora disse se num ensinar num recebe o bolsa família. E eu tô ensinando.

Cena IV.

O casamento de Evinha:

Personagens:

Vizinhança:Chiquinha, Deinha, Fiinha.

Mãe: Generina

Pai: Jordino Umbilino das Bruguia.

Noivo: Duzim Carapiora.

Noiva: Evinha.

O intruso ( pé de pano): Generim das Caçuada.

Irmão do noivo: Tunim

PARTE I- Meninas arrumando a mesa.

Chiquinha_- mais oia num tô dizeno gente ruim tem ésorte! Evinha emburraiada de home e vai casar heim!

- Quem diria!

Deinha- Muié dexa disso, ocê também num é minhas caçuada!

Fiinha: Eu me a  rimã, que num sei de nada dessas coisas, fico calada.

As duas se olham e fazem um ram, ram).

Chiquinha: - Pois eu digo tõ é cansada de ver Evinha no mei das cana com zezim chicote grande.

Mãe da noiva chega: Tu tá é falano de minha fia, Chiquinha? Tu é invejosa mermo toda vida foi. Pois fique sabeno que menina direita que nem evinha aqui nunca deu nem vai dar. ( sai de cena)

Chiquinha: Rumbora mininas, rumbora! (sai de cena)

Evinha chega: Eta mais ta é bonito! Sinti foi sardade de meus tempo cum Genrim! Hem, hem, bichim foi embora pos são Paulo mermo.

Generim Chega: ( agarrando-a por trás)

 Mais acabei de chegar minha frõ.

Irmão do noivo chega: - Evinha!

Generim se esconde.

Evinha: oxente! o que é? Pricisa me gritá assim é? Tu num tá veno que tô acabano de ajeitá as coisa de meu casório cum seu irmão.

Irmão do noivo: Casório é? Quero é vê só. ( sai de cena )

Evinha  chama Generim: E agora? tu tem que casá comigo, já fui vista cum ôcê.

Generim: O que? tu ta doida Evinham? tú lá e muié de casamento? Cherosa, fogosa! Tu é pra me fazer feliz, mas casá num dá.

Mãe:( chega repentinamente): -  Evinha! Tu tá cum ôto home! Tu vai casá hoje.

(Generino sai correndo.)

Evinha: Oxente mainha tu tá que nem tunim, que chegou aqui nestante e incutiu que me viu cum ôto é?

Mãe; - vamo se arrumar.

(O padre, o pai os convidados chegam).

Pai diz valente: - Já tá passano da hora do casório. Cadê esse Duzim Caipora que num aparece.

Noivo chega: - Já tô aqui mermo.

Pai: -  Ah! Eu sabia que tu é um cabra macho, num ia fugi do cumpromisso.

Duzim: - Fujo não mermo.

A noiva chega:

 Padre: Rumbora adiantar logo esse casório que eu já tô com fome;

Chiquinha grita: - E eu tô cum os pés friviano pro mode dançar o rela buxo.

Padre: Dunim Caipora tu acieta Evinha, moça direita, donzela prendada,  como esposa?

Duzim; (Vira para o povo): - Oia gente, eu Dunim fie de Zé Brugunço do bá, neto do Coroné Manezim barracão, sou um home de honra, um home de brio e num aceito desfeita não. Eu num caso cum essa Evinha nem na ponta do facão.

Pai vancê tá dizeno o quê seu cabra? Tu vai casá cum minha fia nem que seja morto e é já.

(Parte para cima do noivo com um facão e começa uma briga).

O irmão do noivo: ( toma a frente do irmão e diz) : Se acarme povo! Oia seu Jordino Umbilino Jirimum das Brugaia , acalme seu coração, Evinha num presta não, ainda hoje tava aqui agarrada com o tal do Duzim Carapiora, que chegou inté de bigode rapado do São ´Paulo.

Pai: ( vai pra cima da Evinha): - Tu vai me explicar essa passage agora e eu vou cortar seus pés se ôcê me invergonhá. Eu sou é neto de coroné, bisneto do veio Jusé  do cabaré e ninguém faz se de besta de mim, ainda mais fia muié.

Mãe: Se acalma meu veio, eu também num pensei nisso? Tô vino de lá pra cá, ta Evinha no pé da mesa cumeno um pedaço de bolo, dei um grito, pensano que tava cum alguém. Quando cheguei perto, Ninguém meu vei, ninguém. Acredite ne sua veia que nunca mentiu procê. Olha para a platéia e pisca os olhos.

   - O poblema  é que  a gente com essa seca num come outra coisa é fava todo dia! E ocê já se esqueceu que quem come fava enxerga dois.

Irmão do noivo : ( com ar de arrependido, querendo se explicar ) - Vixe Maria e num é que eu tinha acabado de cumê fava cum farinha quando vi evinha cum ôto!

Noivo: - Hem, hem, vem cá bichinha! Tu vai mermo é ser minha muiezinha. Eu aceito seu padre.

Padre: Então nem vou pergunta Evinha, antes que ocorra outro episódio: - - Tão casado.

     Começa a festa de sanfona, muita comida e muita bebida envolvendo a plateia (comidas e bebidas típicas do são jão).

  (Peça de Glaphira Rabelo, junho de 2006. apresentada no povoado do Santeiro 2004, no brejo em 2008 Olhosdágua e no colégio Elysio Mouvrão em pelos alunos). Sinto muita saudades da escola do Santeiro, jovens que nos gratificam ensinar.

Obs. A peça pode ser encenada desde que declarada a autoria da escritora.
O PESCADOR:
Há ! Que susto! Quem é você?

VITÓRIA REGIA:
Porque se assustou? Sou tão feia assim?

PESCADOR:
Há não, você é a coisa mais linda que já vi! É que eu estava despercebido e não vi você chegando.

 VITÓRIA REGIA:
é que eu sou a guardiã deste rio, e tenho que andar em silencio para ver se não estão  poluindo as águas e matando os animais.

PESCADOR:
Meu pai viveu a vida toda a beira deste rio e sempre contou sobre a Vitória Régia, mais como uma flor.

VITÓRIA REGIA:
E como você está me vendo?

PESCADOR:
A moção mais bela que já vi em toda a minha vida, é que já vi muitas moças bonitas em.

VITÓRIA REGIA:
Olhe este é o nosso segredo, ninguém jamais me viu assim, sós pessoas de coração bom que consegue ver-me realmente.

PESCADOR:
Esta bem minha princesa sou a pessoa mais feliz do mundo e prometo cuidar deste rio e dos animais.


VITÓRIA REGIA:
Até agora não disse seu nome.

PESCADOR:
Há sim deixe me apresentar, meu nome é Joãozinho.

VITÓRIA REGIA:
Esta bem Joãozinho, estarei sempre aqui, prometa que só vai caçar e pescar para comer, nunca poluir este rio. Adeus amigo.

PESCADOR:
Meu como pode! Uma flor transformar-se em uma mulher tão bela.


PESCADOR:
Que barulho de motor é este? Vou chegar mais perto para ver o que é.
GARIMPEIROS:
Vai pessoal, trabalhem, temos que tirar pelo menos um quilo de ouro por mês.

GARIMPEIROS EMPREGADOS:
Senhor, o Mercúrio está  poluindo o rio e matando os animais.

 GARIMPEIROS:
Deixe de besteira homem trabalhe, o que nos importa é o ouro, o resto que se dane.

PESCADOR:
Bom dia, o que vocês estão fazendo com o rio? Estão matando todos os animais, como vou fazer para viver, tanto eu como estes animais dependem desta água para viver.

GARIMPEIROS:
Há homenzinho vai caçar o que fazer. O que tenho eu com sua vida e com estes animaizinhos.

PESCADOR:
Vocês não vão matar meus amigos, não vou deixar nem pra isto tenho que dar minha vida.

GARIMPEIROS:
O que vai fazer? Vai chorar? Pessoal pegue este homenzinho, amarre bem ele e jogue para as piranhas.


PESCADOR:
Meu Deus, uma Sucuri! Ela vem vindo ao meu encontro, vou ser devorado.

SUCURÍ:
Calma Joãozinho, não vou fazer nada com você, vim te salvar, mas vou dar-lhe uma pequena mordida e você será como eu, uma sucuri e defenderá junto comigo este rio.


PESCADOR:
Meu Deus estou virando cobra mesmo, que sensação estranha, posso respirar dentro da água.

GARIMPEIROS:
Vejam uma sucuri! Ela deve ter engolido aquele idiota.

JOÃOZINHO O SUCURI:
Vitória Régia,amiga, ajude-nos, estes malditos garimpeiros estão matando os animais e poluindo o rio.

VITÓRIA RÉGIA:
Tenha calma meu amigo, até que você se transformou em uma linda cobra, agora nos vamos formar um trio de defensores deste rio.

JOÃOZINHO O SUCURI:
Quem é este outro ai? Quero dizer este Sucuri?

VITÓRIA RÉGIA:
Há sim, deixe-me o apresentar, este ai também é um dos pescadores que os garimpeiros no passado fizeram o mesmo com ele e eu o transformei nesta Sucuri.

SUCURI:
E daí bela flor o que vamos fazer com aqueles garimpeiros?

VITÓRIA RÉGIA:
Prestem bem atenção é  simples, eu apareço para eles e você dão um susto neles, olhem não precisam matarem por enquanto ok.

GARIMPEIROS:
Olhem que moça linda! De onde você veio princesa? Veio nos ajudar a procurar ouro?

VITÓRIA RÉGIA:
A não! Eu vim expulsar vocês deste rio.

GARIMPEIROS:
Olhem pessoal que gracinha esta coisa mais linda disse que vai nos expulsar daqui. O que vocês acham?

VITÓRIA RÉGIA:
Bem eu sou só uma linda moça mas meus amigos estes sim vão acabar com vocês.

GARIMPEIROS:
Há é. E quem são seus amigos? Não vejo ninguém.

VITÓRIA RÉGIA:
Olhem atrás de vocês.

GARIMPEIROS:
Fuja pessoal, são duas enormes Sucuris, fujam.

OS DEFENSORES DOS ANIMAIS DO RIO:
Estes nunca mais voltam aqui. Olhem amigos vocês agora são os guardiões deste rio, se alguma coisa acontecer é só chamar, venho correndo ajuda-los ok.

UM DOS MILHÕES DE JOVENS ENVOLVIDO COM DROGAS.

MÃE:
Carlos, sabe que horas são?

CARLOS:
É claro que sei mãe.

MÃE:
Ainda reponde-me deste jeito. Isto  são horas de chegar em casa? E por cima caindo de bêbado?

PAI:
Eu nunca pensei que isto pudesse acontecer, que exemplo de pai eu fui?

MÃE:
Tenha calmo meu velho, ele pode mudar para melhor, isso é só uma faze da adolescência, com o tempo passa.

 PAI:
É difícil mulher. O problema é que ele além de estar bebendo está usando outras drogas.

MÃE:
Eu não posso acreditar no que estou ouvindo.

PAI:
Pois é mulher, sinto muito em ter de dar esta noticia mas é a pura verdade.

MÃE:
Isto eu não podia imaginar homem.

PAI:
É muito triste de dizer mais nosso filho tornou-se dependente de drogas, e tem mais ele anda com uma gangue muito perigosa.

MÃE:
Filho, preciso muito falar com você.

CARLOS:
Espero que a senhora não venha intrometer-se em minha vida, eu sou bem grandinho e dono do meu nariz, não sei se a senhora tenha percebido isto.

PAI:
Filho, preste bem atenção, estes seus amigos são da pesada. Eles podem lhe prejudicar.

CARLOS:
Que nada meu pai, não vejo nada disso, vocês são uns antiquados e atrasados.

PAI:
Até que você tem um pouquinho de razão em tudo isto, podemos ser antiquados mas amamos nossa vida e temos caráter.

CARLOS:
Não agüento mais este blá...blá... blá...Vou procurar minha turma, estes sim, são meus amigos, não metem os narizes em minha vida.

PAI:
Ó mulher! O que vamos fazer? Nosso filho está mesmo perdido.

AMIGOS DE CARLOS:
Carlos, hoje é dia de sua iniciação.

CARLOS:
Não estou entendendo, de que vocês estão falando?

AMIGOS DE CARLOS:
Não se faça de bobo rapaz, entrou na gangue, tem que fazer de tudo.

CARLOS:
 O que eu tenho que fazer?

AMIGOS DE CARLOS:
É deste jeito que gostamos. Você vai ter de assaltar aquela joalheria.

CARLOS:
Espere ai, vocês não disseram isso no começo, pensei que fosse só usar o bagulho e ficar doidão.

CHEFE DA GANGUE:
Olhem ai pessoal, ele  é mesmo um bobinho. Olhe aqui cara, estes bagulhos custam dinheiro, faça logo o que estamos mandando se não fosse vai se dar mal.

CRLOS:
Tenham calma pessoal, já estou indo.

CHEFE DA GANGUE:
Sujou pessoal, corram.

GANGUE:
E o Carlos, não pode deixá-lo sozinho.


CHEFE DA GANGUE:
Deixe este idiota se danar.

POLICIA:
Levante as mãos, vagabundo.


CARLOS:
Ai, meu Deus, quebrou minha perna.

POLICIA:
Você, deu sorte, vagabundo, em poder estar vivo. Leve ele pra cadeia.

PAIS:
Mulher atenda o telefone, pode ser importante há essas horas.

MÃE:
O Carlos foi preso.

PAI:
Diga logo. O que aconteceu. Porque ele foi preso?

MÃE:
O delegado disse que ele foi preso por assaltar uma joalheria.

PAI:
Eu já esperava por isto, eu sinto muito, mais ele vai ter que arcar com as conseqüências para aprender a dar valor à vida.

.PAI E MÃE:
Meu filho, o que você fez. Quanto que nós o aconselhamos,mas você não nos ouviu.

CARLOS:
Há, meus pais, foi uma grande lição, quando sair daqui, vou procurar uma clinica, e prometo que nunca mais farei isto.

 .PAI E MÃE:
Deus seja louvado meu filho, será a melhor noticia de toda a nossa vida.

Autor e Escritor: João do Rozario Lima
E-mail: joanzinhorosario31@hotmail.com


O CISNE ENCANTADO

ROMEU:
Meu Deus! Será que estou sonhando ou tendo uma visão dos céus?

ROBSON:
Amigo sentir-se tão radiante e feliz?

ROMEU:
Não estas vendo amigo? Ou este cego de coração que não consegue enxergar tão sublime beleza.

ROBSON:
Onde Romeu ? Deves estar louco, não consigo ver nada.

ROMEU:
Tu não vês o resplendor das águas.


ROBSON:
Onde amigo? Há sim agora posso ver. Um lindo Cisne  nadando sobre as águas.

ROMEU:
Meu Deus ! Quanta ignorância. Não é um Cisne é uma bela moça se banhando no lago.

ROBSON:
Meu amigo, sinceramente não consigo ver uma moça mas um Cisne.

ROMEU:
Espere um pouco, quando ela terminar o banho vou levar você até ela.

ROBSON:
Está bem amigo se você diz não vou discutir, vamos ate lá.

ROMEU:
Pronto Robson, ela esta saindo, vamos.

CISNE:
Há, há, há, há, há.

ROMEU:
Ela fugiu, deve ter assustado.

ROBSON:
Amigo eu só consegui ver um Cisne, mas se você disse que era uma garota linda vamos até a cidade pedir informação sobre ela.

ROMEU:
Então vamos amigo.

SENTINELA:
Olá forasteiros. Procuram alguma coisa ou por alguém.

ROBSON:
O sim senhor, queremos  saber sobre um belo Cisne que banhava naquele lago.
ROMEU:
Não senhor não era um Cisne mas sim uma bela moça, a mais bela que já vi.

SENTINELA:
Há senhores! Conta os antigos moradores desta cidade que neste lago havia um palácio.


ROMEU:
Palácio! Meu senhor conte-nos esta história?

SENTINELA:
Bem, o povo diz que havia uma princesa muito linda e foi transformada nesse Cisne que vocês viram com uma tiara enfeitiçada na cabeça.

ROMEU:
Cine não! Eu vi uma bela moça, quero dizer a princesa encantada.

SENTINELA:
Bem, continuando a história. A princesa virou um Cisne e seu reino transformou-se neste lago.

ROMEU:
Senhor, não há nada que se possa fazer?

SENTINELA:
A sim, e claro. Segundo a lenda, quem conseguir ver a princesa e capturá-la o tirando a tiara, quebra o feitiço e seu palácio aparece novamente.

ROMEU:
Obrigado senhor pela informação. Eu e meu amigo vamos capturá-la.

ROBSON:
Você deve estar brincando ou ficando maluco em acreditar nesta lenda. Não vou ficar aqui com você para pegar um Cisne. Isto é coisa de idiota.


ROMEU:
Por favor amigo, não me abandone agora, preciso muito de sua ajuda.

ROBSON:
Esta bem. O que agente não faz por um amigo.

ROMEU:
Olhe Robson, vou comprar uma tarrafa bem grande e quando ela descer as águas voce lança a tarrafa  e eu arranco a tiara da cabeça ela, combinado.

ROBSON:
Esta bom, Romeu, mas continuo achando esta história uma loucura.

ROMEU:
Legal Robson, sua opinião não faz diferença, o que importa é capturá-la.

ROMEU:
Prepare-se Robson, ela vem descendo, é agora.

ROBSON:
Vai Romeu tire a tiara.

ROMEU:
Pronto tirei.

ROBSON:
Romeu é mesmo uma linda princesa!

ROMEU:
Não lhe falei, não quis acreditar em mim.

ROBSON:
Agora eu acredito Romeu.

PRINCESA:
Meu Deus quem são vocês?

ROMEU:
Calma princesa, eu sou o Romeu e este é o meu amigo Robson, eu quebrei o feitiço tirando a tiara de sua cabeça.

PRINCESA:
Meus heróis, vejam! Meu palácio esta emergindo das águas. Olhem meus súditos.

SUDITOS:
Viva a princesa, e viva o rei.

REI:
Meus filhos, vocês salvaram este reino, e quem quebrou o feitiço casará com a princesa.

ROMEU:
Robson, você será meu escudeiro.

OS ANIMAIS E A PESTE

O REI LEÃO: A turma lá do céu deve estar muito irritada com a gente para nos mandar um castigo deste.

A CORUJA: O que você acha que podemos fazer?

O REI LEÃO: Vamos tentar reconquistar a confiança de Deus oferecendo-lhe um sacrifício.

O CHACAL: E quem, deve ser sacrificar majestade?

O REI LEÃO: Aquele que, na sua vida cometeu mais erros.

A CORUJA: Como faremos isto majestade?

O REI LEÃO: Cada um de nós deverá publicamente tudo que fez de errado.

A TARTARUGA: E quem vai começar?

O REI LEÃO: Começarei por mim.

O REI LEÃO: Sou guloso e devorei muitos carneiros.

A RAPOSA: Isso não foi erro majestade, são inúteis.

O TIGRE: Também errei, comi carneiros e pessoas que andavam na floresta.

A RAPOSA: O senhor fez uma boa ação impedindo que eles destruíssem a floresta.

O URSO: também devorei muitos homens.

A RAPOSA: O que isso companheiro, não fez mais que sua obrigação, defendendo nossos direitos.

O BURRO: Meu erro foi comer verdura da horta do convento.

TODOS OS ANIMAIS: Que horror, onde se viu isto, comer as verduras, isto é um pecado mortal.

O REI LEÃO: Foi por sua culpa que os animais estão morrendo.

A TARTARUGA: O que devemos fazer com ele majestade? Qual o castigo?

O REI LEÃO: Vou ter de consultar o Júri.

O REI LEÃO: Qual a punição deve aplicar ao burro senhores Jurados.

O JURI: Majestade. Um pecado desta dimensão, a única punição deverá ser a morte.

O REI LEÃO: Muito bem pessoal, então que o burro morra.

BURRO: Más, majestade, vocês comeram carneiros, homens e outros animais, e eu só comi alguns pés de verduras?

O REI LEÃO: Não interessa aqui quem determina quem vai morrer ou viver sou eu.
A RAPOSA: É isto ai majestade, errou tem que pagar.

A ASSEMBLÉIA DOS RATOS:

O GATO PERCIVAL: Bem pessoal já estou na idade de me casar, vou sair para procurar uma noiva.

OS RATOS: devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassino  do nosso caminho.

O RATO JUNIOR: Bem, companheiros, acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém que já passou por isto antes.

O RATO FREDERICO: Olhe, meu avô é aposentado dos exércitos dos ratos e já participou de várias guerras contra gatos assassinos.

O RATO JUNIOR: ótima idéia Frederico, Vamos falar com seu avô.

OS RATOS: Boa noite senhor.

AVÔ DE FREDERICO: Boa noite crianças. O que desejam?

OS RATOS: Há senhor, soubemos que tem muita experiências em combate de guerra contra gatos e viemos para nos instruir.

AVÔ DE FREDERICO: Verdade crianças, mas já estou velho, não agüento mais brigar.

OS RATOS: Está bem senhor, só queremos conselho.

AVÔ DE FREDERICO: Bem isto eu posso fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Pois bem contem o que querem que eu diga?

OS RATOS: Bem senhor, apareceu um gato assassino em nossa comunidade e está tirando nosso sossego.

AVÔ DE FREDERICO: É pelo que fiquei sabendo ele sempre ataca de surpresa.

JUNIOR: Ele sempre chega quando estamos despercebidos e pega e devora um de nossos irmãos.

MARQUINHOS: Tenho uma idéia.

JUNIOR: qual a idéia cabeças oca?

MRQUINHOS: Não me chame de cabeça oca, se não eu quebro sua cara.

AVÔ DE FREDERICO: Tenham clama criança, não devemos brigar uns com os outros, nosso inimigo é o gato Percival.

AVÔ DE FREDERICO: Fale Marquinhos, qual o seu plano?

MARQUINHOS: E se alguém amarrar um sininho no rabo dele.

AVÔ DE FREDERICO: Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você?

OS RATOS: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não:

AVÔ DE FREDERICO: Bem pessoal esta idéia está descartada, vamos partir para outra.

PERCIVAL: Hoje estou muito feliz, procuro uma bela gata para casar, se encontrar um rato deixarei o ir.

PERCIVAL: E daí gatinha estou procurando uma noiva, quer me dar a honra?

AGATA FLORINDA: Sai pra lá seu grosso, acha mesmo que quero um estúpido igual a você?

PERCIVAL: Puxa vida, as gatinhas não querem saber de mim, vou tentar mais uma vez.

PERCIVAL: E daí gatinha, o que achou do Percival quer ser minha namorada?

A GATA JULIANA: Sai de mim cafona, gosto de gato inteligente e educado, bicho horrível.

PERCIVAL: Vou voltar pra minha toca e devorar todos aqueles ratos imbecis.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças acho que a melhor forma de livrar-se deste gato é fazer uma armadilha.

JUNIOR: Que tipo de armadilha? E depois de pegarmos ele o que faremos?

AVÔ DE FREDERICO: Calma menino, uma coisa de cada vês. Primeiro vamos pegar ele e depois decidimos o que fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças vamos armar uma rede e apanhar o bichano.

FREDERICO: E como ele cairá na armadilha?

 AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças, para isso um de vocês deverá servir de isca.

FREDERICO: Mas, vovô ele não vai devorar quem estiver lá?

 AVÔ DE FREDERICO: Não, nada disso, quando ele chegar perto da isca, cairá na armadilha.

OS RATOS: É isso ai, vamos acabar com este gato.

JUNIOR: Sendo assim eu topo ser a isca.

OS RATOS: Vamos construir a armadilha.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças a armadilha está pronta é só esperar.

PERCIVAL: Miauuuuu....miauuuuuuuu.....miauuuuuuuu.Malditos ratos, eu saio da qui e devoro vocês.

OS RATOS: Não sai mesmo, você vai ficar ai até a aprender.

 PERCIVAL: Estou com fome e sede, por favor, solte-me, prometo que não vou fazer mal a vocês.

OS RATOS: Percival é difícil, nós não confiamos em você, você nos persegue desde que chegou aqui neste bairro.

PERCIVAL: Mas agora aprendi a lição, vou comer somente comida que os humanos comem.

OS RATOS: Está bem Percival só soltamos você se você aceitar cortar suas unhas.

PERCIVAL: Está bem aceito, podem cortar.


FREDERICO: Aqui está à tesoura, vamos cortar.

PERCIVAL: Ai minhas unhas ficaram feias, mais está bem amigos vou cumprir com minha palavra até mais.

OS RATOS: E daí Percival, como está a vida de gato doméstico?

OS RATOS: Está ótima, não tenho que sair a noite para caçar, é só dormir. Obrigado amigos.





O BURRO INSATISFEITO

LAVRADOR: SEU ANTÔNIO: Já estou cansado de  carregar verduras para a cidade, vou comprar um animal.

VENDEDOR DE ANIMAIS: SEU CARLOS: Olá seu Antonio, tenho um ótimo burro para lhe vender.

SEU ANTÔNIO:  É mesmo, vamos ver o burro.

SEU CARLOS: Ai está ele, é forte, agüenta carga.

SEU ANTÔNIO:  Gostei do burro. Quanto quer por ele?

SEU CARLOS: Bom, faço uma troca, você me traga dez sacas de milho e o burro é seu ok.

SEU ANTÔNIO: Está bem, negocio feito.

SEU ANTÔNIO: Vamos burro, vou tratar você muito bem, vou dar um lugar para você morar e bastante capim verdinho.
BURRO: Fazer o que, burro nasceu pra sofrer.

SEU ANTÔNIO: Graças a Deus agora vou descansar um pouco, não vou mais precisar carregar as verduras até a cidade.

 BURRO: É você descansa e eu carrego as cargas, que vida.

SEU ANTÔNIO: Ai amigo, chegamos, aqui é sua casa e ai está sua comida.

SEU ANTÔNIO: Levanta burro, vamos para a cidade levar as verduras para a feira.

BURRO: Ai, que infeliz que sou! Tenho que acordar todos os dias cedo para carregar verduras. Ai que triste sorte a minha!

DONA SORTE: Oi burro! Estou com pena de você,vou arrumar outro trabalho para você.

BURRO: Que bom dona sorte, eu já não agüento mais esta vida.

DONA SORTE: Burro este é seu trabalho você vai ficar aqui dentro vigiado estes couros.

BURRO: Só isso dona sorte, que legal.

DONA SORTE: Adeus burro, bom trabalho.

BURRO: Já não agüento mais ficar preso neste lugar escuro e fedendo a couro. Antes era melhor.


 BURRO: Dona sorte por favor tenha piedade de mim me ajude.

DONA SORTE: Oi burro! Chamou-me.

BURRO: Sim dona sorte é que não estou agüentando este cheiro de couro e esta escuridão.

DONA SORTE: Bem burro vou arrumar outro serviço para você em uma carvoaria no ar livre, ok.

BURRO: Que sacos pesados, não estou agüentando esta vida, que sofrimento. Antes era bem melhor.

DONA SORTE: Ó! Burro tolo, já perdi a paciência com você. Você pensa que é o único ser do mundo que tem problema?

BURRO: Por favor, tenha misericórdia de mim dona sorte.


DONA SORTE Agora se vire, tenho pedidos muito maior para atender.




OS ANIMAIS E A PESTE

O REI LEÃO: A turma lá do céu deve estar muito irritada com a gente para nos mandar um castigo deste.

A CORUJA: O que você acha que podemos fazer?

O REI LEÃO: Vamos tentar reconquistar a confiança de Deus oferecendo-lhe um sacrifício.

O CHACAL: E quem, deve ser sacrificar majestade?

O REI LEÃO: Aquele que, na sua vida cometeu mais erros.

A CORUJA: Como faremos isto majestade?

O REI LEÃO: Cada um de nós deverá publicamente tudo que fez de errado.

A TARTARUGA: E quem vai começar?

O REI LEÃO: Começarei por mim.

O REI LEÃO: Sou guloso e devorei muitos carneiros.

A RAPOSA: Isso não foi erro majestade, são inúteis.

O TIGRE: Também errei, comi carneiros e pessoas que andavam na floresta.

A RAPOSA: O senhor fez uma boa ação impedindo que eles destruíssem a floresta.

O URSO: também devorei muitos homens.

A RAPOSA: O que isso companheiro, não fez mais que sua obrigação, defendendo nossos direitos.

O BURRO: Meu erro foi comer verdura da horta do convento.

TODOS OS ANIMAIS: Que horror, onde se viu isto, comer as verduras, isto é um pecado mortal.

O REI LEÃO: Foi por sua culpa que os animais estão morrendo.

A TARTARUGA: O que devemos fazer com ele majestade? Qual o castigo?

O REI LEÃO: Vou ter de consultar o Júri.

O REI LEÃO: Qual a punição deve aplicar ao burro senhores Jurados.

O JURI: Majestade. Um pecado desta dimensão, a única punição deverá ser a morte.

O REI LEÃO: Muito bem pessoal, então que o burro morra.

BURRO: Más, majestade, vocês comeram carneiros, homens e outros animais, e eu só comi alguns pés de verduras?

O REI LEÃO: Não interessa aqui quem determina quem vai morrer ou viver sou eu.
A RAPOSA: É isto ai majestade, errou tem que pagar.

A ASSEMBLÉIA DOS RATOS:

O GATO PERCIVAL: Bem pessoal já estou na idade de me casar, vou sair para procurar uma noiva.

OS RATOS: devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassino  do nosso caminho.

O RATO JUNIOR: Bem, companheiros, acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém que já passou por isto antes.

O RATO FREDERICO: Olhe, meu avô é aposentado dos exércitos dos ratos e já participou de várias guerras contra gatos assassinos.

O RATO JUNIOR: ótima idéia Frederico, Vamos falar com seu avô.

OS RATOS: Boa noite senhor.

AVÔ DE FREDERICO: Boa noite crianças. O que desejam?

OS RATOS: Há senhor, soubemos que tem muita experiências em combate de guerra contra gatos e viemos para nos instruir.

AVÔ DE FREDERICO: Verdade crianças, mas já estou velho, não agüento mais brigar.

OS RATOS: Está bem senhor, só queremos conselho.

AVÔ DE FREDERICO: Bem isto eu posso fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Pois bem contem o que querem que eu diga?

OS RATOS: Bem senhor, apareceu um gato assassino em nossa comunidade e está tirando nosso sossego.

AVÔ DE FREDERICO: É pelo que fiquei sabendo ele sempre ataca de surpresa.

JUNIOR: Ele sempre chega quando estamos despercebidos e pega e devora um de nossos irmãos.

MARQUINHOS: Tenho uma idéia.

JUNIOR: qual a idéia cabeças oca?

MRQUINHOS: Não me chame de cabeça oca, se não eu quebro sua cara.

AVÔ DE FREDERICO: Tenham clama criança, não devemos brigar uns com os outros, nosso inimigo é o gato Percival.

AVÔ DE FREDERICO: Fale Marquinhos, qual o seu plano?

MARQUINHOS: E se alguém amarrar um sininho no rabo dele.

AVÔ DE FREDERICO: Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você?

OS RATOS: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não:

AVÔ DE FREDERICO: Bem pessoal esta idéia está descartada, vamos partir para outra.

PERCIVAL: Hoje estou muito feliz, procuro uma bela gata para casar, se encontrar um rato deixarei o ir.

PERCIVAL: E daí gatinha estou procurando uma noiva, quer me dar a honra?

AGATA FLORINDA: Sai pra lá seu grosso, acha mesmo que quero um estúpido igual a você?

PERCIVAL: Puxa vida, as gatinhas não querem saber de mim, vou tentar mais uma vez.

PERCIVAL: E daí gatinha, o que achou do Percival quer ser minha namorada?

A GATA JULIANA: Sai de mim cafona, gosto de gato inteligente e educado, bicho horrível.

PERCIVAL: Vou voltar pra minha toca e devorar todos aqueles ratos imbecis.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças acho que a melhor forma de livrar-se deste gato é fazer uma armadilha.

JUNIOR: Que tipo de armadilha? E depois de pegarmos ele o que faremos?

AVÔ DE FREDERICO: Calma menino, uma coisa de cada vês. Primeiro vamos pegar ele e depois decidimos o que fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças vamos armar uma rede e apanhar o bichano.

FREDERICO: E como ele cairá na armadilha?

 AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças, para isso um de vocês deverá servir de isca.

FREDERICO: Mas, vovô ele não vai devorar quem estiver lá?

 AVÔ DE FREDERICO: Não, nada disso, quando ele chegar perto da isca, cairá na armadilha.

OS RATOS: É isso ai, vamos acabar com este gato.

JUNIOR: Sendo assim eu topo ser a isca.

OS RATOS: Vamos construir a armadilha.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças a armadilha está pronta é só esperar.

PERCIVAL: Miauuuuu....miauuuuuuuu.....miauuuuuuuu.Malditos ratos, eu saio da qui e devoro vocês.

OS RATOS: Não sai mesmo, você vai ficar ai até a aprender.

 PERCIVAL: Estou com fome e sede, por favor, solte-me, prometo que não vou fazer mal a vocês.

OS RATOS: Percival é difícil, nós não confiamos em você, você nos persegue desde que chegou aqui neste bairro.

PERCIVAL: Mas agora aprendi a lição, vou comer somente comida que os humanos comem.

OS RATOS: Está bem Percival só soltamos você se você aceitar cortar suas unhas.

PERCIVAL: Está bem aceito, podem cortar.


FREDERICO: Aqui está à tesoura, vamos cortar.

PERCIVAL: Ai minhas unhas ficaram feias, mais está bem amigos vou cumprir com minha palavra até mais.

OS RATOS: E daí Percival, como está a vida de gato doméstico?

OS RATOS: Está ótima, não tenho que sair a noite para caçar, é só dormir. Obrigado amigos.





O BURRO INSATISFEITO

LAVRADOR: SEU ANTÔNIO: Já estou cansado de  carregar verduras para a cidade, vou comprar um animal.

VENDEDOR DE ANIMAIS: SEU CARLOS: Olá seu Antonio, tenho um ótimo burro para lhe vender.

SEU ANTÔNIO:  É mesmo, vamos ver o burro.

SEU CARLOS: Ai está ele, é forte, agüenta carga.

SEU ANTÔNIO:  Gostei do burro. Quanto quer por ele?

SEU CARLOS: Bom, faço uma troca, você me traga dez sacas de milho e o burro é seu ok.

SEU ANTÔNIO: Está bem, negocio feito.

SEU ANTÔNIO: Vamos burro, vou tratar você muito bem, vou dar um lugar para você morar e bastante capim verdinho.
BURRO: Fazer o que, burro nasceu pra sofrer.

SEU ANTÔNIO: Graças a Deus agora vou descansar um pouco, não vou mais precisar carregar as verduras até a cidade.

 BURRO: É você descansa e eu carrego as cargas, que vida.

SEU ANTÔNIO: Ai amigo, chegamos, aqui é sua casa e ai está sua comida.

SEU ANTÔNIO: Levanta burro, vamos para a cidade levar as verduras para a feira.

BURRO: Ai, que infeliz que sou! Tenho que acordar todos os dias cedo para carregar verduras. Ai que triste sorte a minha!

DONA SORTE: Oi burro! Estou com pena de você,vou arrumar outro trabalho para você.

BURRO: Que bom dona sorte, eu já não agüento mais esta vida.

DONA SORTE: Burro este é seu trabalho você vai ficar aqui dentro vigiado estes couros.

BURRO: Só isso dona sorte, que legal.

DONA SORTE: Adeus burro, bom trabalho.

BURRO: Já não agüento mais ficar preso neste lugar escuro e fedendo a couro. Antes era melhor.


 BURRO: Dona sorte por favor tenha piedade de mim me ajude.

DONA SORTE: Oi burro! Chamou-me.

BURRO: Sim dona sorte é que não estou agüentando este cheiro de couro e esta escuridão.

DONA SORTE: Bem burro vou arrumar outro serviço para você em uma carvoaria no ar livre, ok.

BURRO: Que sacos pesados, não estou agüentando esta vida, que sofrimento. Antes era bem melhor.

DONA SORTE: Ó! Burro tolo, já perdi a paciência com você. Você pensa que é o único ser do mundo que tem problema?

BURRO: Por favor, tenha misericórdia de mim dona sorte.


DONA SORTE Agora se vire, tenho pedidos muito maior para atender.


O CAMPONÊS E O CAVALEIRO:

CAMPONÊS:  Que maravilha, estas verduras estão lindas.

LEBRE: A que verduras lindas, devem serem deliciosas, vou pegar uns pesinhos, não vai fazer falta são muitos.


CAMPONÊS:   Meu Deus! Alguém está roubando minhas verduras, deixe-me ver, olhe, rastos de lebre.

CAMPONÊS:   vou fazer uma armadilha para pegar este bicho.

LEBRE: Tenho que ter cuidado, este homem é mal, fez armadilhas para pegar-me.

CAMPONÊS: Não pode ser, este bicho parece adivinhar, comeu as verduras e não caiu na armadilha.

VIZINHO: Bom dia senhor, como vai sua horta?

CAMPONÊS:    A vizinho está a cada dia pior. Uma infeliz lebre está roubando todas as minhas verduras.

VIZINHO: Porque o senhor não faz uma armadilha para pega-la.

CAMPONÊS: Já fiz, mas não adianta, ela parece adivinhar e desvia das armadilhas.


VIZINHO: Acho que sei como pegar à danada.

CAMPONÊS:  A é, como?

VIZINHO: Conheço um cavaleiro muito famoso, ele irá pegar a danada.

CAMPONÊS:  Está bem, vou mandar um mensageiro atrás desse cavaleiro caçador.

MENSAGEIRO: Bom dia senhor. O senhor é o famoso caçador desta redondeza?

CAÇADOR: A sim, nunca perdi uma caçada.

MENSAGEIRO: Pois bem senhor, meu patrão pediu para o senhor ir até sua propriedade pegar uma lebre que está destruindo sua horta.

MENSAGEIRO: Pois não moço pode ir adiante que eu estou indo pegar a danada.

CAÇADOR: Bom dia senhor, seu criado disse que precisava de alguém para caçar uma lebre?

CAMPONÊS: A sim senhor caçador e pago muito bem.

CAÇADOR: Amanhã bem cedo vou atrás da danada.

CAMPONÊS: Pronto senhor pode vir com sua comitiva tomar café.

CAÇADOR: Levante pessoal e peguem as arma e vamos tomar café para caçar a bicha.

CAMPONÊS: Senhores! Até parece que vão caçar leões com tantas armas.


CAÇADOR: Bem senhor, antes de dar inicio ao trabalho queremos comer.

 CAMPONÊS: Aqui está frangos assado para todos;

CAÇADOR: Senhor, e aqueles presuntos pendurados? Quero umas fatias, adoro presunto.

CAMPONÊS: Maria pegue o presunto para o caçador e sua comitiva.

MARIA; Meu esposo desse jeito estes homens vão comer todo o nosso estoque.

CAMPONÊS: Calma querida o importante e pegar a lebre.

CAÇADOR:  a senhor mande um pouco para minha casa.

MARIA; Querido não tem mais nada na despensa.


CAÇADOR Agora vamos pegar a tal lebre safada.

CAÇADOR: Olha ela pessoal, peguem os cavalos e soltem os cães.

CÃES: Au...au...au...au..au.

CAÇADOR: Pouuuu...pouuuu...pouuuuu..pouuuu.

CAMPONÊS: Meu Deus estão destruindo toda a minha horta. Isto é uma catástrofe.

CAÇADOR: Pronto morreu danada.

CAÇADOR: Aqui está senhor quem destruía sua horta, está satisfeito?

CAMPONÊS: Satisfeito! Vocês destruíram todas as minhas verduras e pergunta se estou satisfeito.


O CHARLATÃO:

CHARLATÃO: Tenho que inventar um meio de enganar esses trouxas.

MORADORES DO VILAREJO: Olhem! Uma tenda! É muito bonita, vamos até lá para ver.

CHARLATÃO: Oi pessoal tenho o raro dom de ensinar qualquer coisa aos outros.

UM NOBRE. É mesmo senhor.


CHARLATÃO: Há sim! Posso até transformar um burro em um ser inteligente e sabido.


NOBRE: Majestade! Chegou um sábio na cidade que disse que sabe ensinar até um burro a ser inteligente e sábio.

REI: Vai até ele e convida-o a vir jantar comigo no palácio.

[NOBRE: Mestre, sua majestade manda convida-lo a jantar com ele no palácio.]

 CHARLATÃO: Obrigado meu senhor com certeza irei.

REI: Preparem um belo jantar que hoje tenho um convidado muito importante que virá jantar comigo.

COZINHEIRO: Prepararei o jantar com muito cuidado.

CHARLATÃO: Boa noite majestade, mandou chamar-me?

REI: Sim mestre. Convidei para jantar e conversa um pouco.

NOBRE: A sim mestre o rei ficou muito interessado em seus conhecimentos em transformar burros em sábios.

REI: Mestre eu tenho um burrico no estábulo que quero que o senhor faça dele um matemático.

CHARLATÃO: Danou-se.

REI: O que o mestre disse.

CHARLATÃO: Não foi nada majestade é que estava pensando alto.

REI: Olhe mestre se o senhor fizer isso nunca mais precisará trabalhar, vou fazer o senhor o homem mais rico do mundo.

CHARLATÃO: Vossa Majestade manda e será feito.

REI: Vou lhe pagar cem moedas de ouro por mês. Só que há uma condição.

CHARLATÃO: Condição?

REI: Sim! Não pense que irei pagar o senhor à toa.


CHARLATÃO: Qual a condição majestade?

REI: Se em dez anos o burro não for capaz de discutir com os matemáticos você será enforcado.


CHARLATÃO: Trato feito majestade. Vamos começar as aulas.

NOBRES: Ra.ra.ra.ra.ra.ra. Este homem vai se dar mal.

CHARLATÃO:  Ó majestade, o burro e eu somos velhos, daqui dez anos um de nós três terá morrido. E até lá viverei muito bem.

COMO O CAVALO SE TORNOU SERVO DO HOMEM

HOMEM: Olhem que belo animal, solto pela floresta. Se pudesse domaria para ajudar nos afazeres domésticos.

CAVALO: Bom dia amigo Servo, como vai?

SERVO: Tudo bem e você:

CAVALO: Olhe Servo eu ganho de você na corrida. Vamos apostar.


SERVO: Deixe de ser idiota não está vendo que ganho de você.

CAVALO: Está bem seu idiota, não sou mais seu amigo. Daqui uma semana vamos correr e ver quem é o melhor.

CAVALO: Homem! Apostei uma corrida com o Servo. Você acredita que o idiota acha que ganha de mim.

HOMEM: Olhe meu amigo cavalo, estou preocupado. O Servo é acostumado a correr entre as matas.

CAVALO: Homem! O que acha que devo fazer para eu ganhar do Servo?

HOMEM: É muito fácil. É só você me deixar montar em você, ensinarei a correr e vencerá com certeza o Servo.


CAVALO: Amigo coelho, o que você acha disso?

COELHO: Não sei não, se fosse eu não aceitaria isto, amanhã o homem vai querer colocar você para fazer tudo o que quiser.

CAVALO: Meu, amigo, tem que correr o risco, só não posso  perder para o Servo.

COELHO: Você é quem sabe amigo, a vida é sua.


CAVALO: Está bem homem eu topo.

HOMEM: Preciso colocar um cabresto e um freio para poder guiar você, ok.


CAVALO: Está bem homem, o que quero é mostrar para aquele idiota daquele Servo que eu sou melhor que ele.

HOMEM: Vamos em frente, isso, para direita. Pronto, ganhamos.

CAVALO: Obrigado homem, agora vou para as, campinas.

HOMEM: Campinas que nada, agora você será meu servo, fará tudo o que eu quiser.



O SOFRIMENTO DE JÓ E SUA VITÓRIA.

DEUS:
De onde vem Satanás?

SATANÁS:
De rodear a terra, procurando alguém para enganá-lo.

DEUS:
Tem visto o meu servo Jô?

SATANÁS:
Há sim ele está muito bem, tem uma ótima família e muita riqueza.

DEUS:
Você já viu alguém integro e justo como ele sobre todo este universo?

SATANÁS:
É claro que não, se ele tem tudo o de bom na terra, isso é que faz ele ser assim.

DEUS:
Que nada, você é que está com inveja porque não consegue encontrar nem uma falha nele.

SATANÁS:
Deixe eu tocar nos bens dele e em sua família para ver se ele não abandona o senhor.

DEUS:
Está bem para provar que meu servo é justo vou deixar que toque em sua família e em seus bens.

SATANÁS:
Está bem senhor, então vou começar a fazer isto agora mesmo.

DEUS:
Há sim só tem uma coisinha, não toque em nada a não ser em sua família e em seus bens.

FILHO PRIMOGENITO:
Meus queridos irmãos, hoje vamos a casa de nosso irmão caçula participar com ele do banquete que nos preparou.

1º SERVO:
Meu senhor, estava arando a terra para plantar e vieram os Sabeus e mataram os trabalhadores e levaram os bois.

2º SERVO:
Senhor, caiu fogo do céu e queimou todas as ovelhas e os pastores.


JÓ:
Meu Deus! O que está acontecendo?

3º SERVO:
Meu senhor! Os Caldeus mataram os vaqueiros e levaram todo o gado e camelos.

4º SERVO:
Meu senhor! Seus filhos estavam na casa de seu filho caçula, e um vento derrubou a casa sobre eles e todos morreram.

JÓ:
Meu Deus! Piedade! Porque está acontecendo isto comigo?

ESPOSA DE JÓ:
Jô! O que é isto? Porque você está vestido assim? Como um maltrapilho.

JÓ:
Mulher! Tudo que tínhamos acabou.

ESPOSA.
Deixe de bobagem Jô. Acabou como?

JÓ:
Mataram nossos servos. Levaram nossas ovelhas, nossos camelos e nosso gado, e se isso não bastasse a casa caiu em cima dos nossos filhos e todos morreram.

ESPOSA:
Onde estava esse seu Deus que você venera tanto que não viu isto acontecer?

JÓ:
Não diga isto mulher, meu Deus é justo. Com certeza isto deve ser para nos provar nossa fé.

ESPOSA:
Você quer saber Jô, este seu Deus não se importa conosco>

SATANAS:
Que homem duro na queda, perdeu todos os seus bens e filhos e continua ainda confiando em Deus.

MULHER:
Jô! Pare com isso, seu Deus não está ligando.

SATANÁS:
A sim! Agora vou tocar em seu corpo, colocando uma terrível lepra pra ver se ele não deixe seu Deus.

JÓ:
Meu Deus que coceira horrível.

ESPOSA:
Não quero você perto de mim com essa lepra, vai dormir em outro lugar se quiser.

JÓ:
Meu Deus não me abandone, por favor.

DEUS:
 E ai Satanás como passa meu servo Jô? Já viu alguém mais justo e integro como ele?

SATANAS:
Deixe eu tocar na carne e nos ossos dele para ver se ele logo na te amaldiçoa.


DEUS:
Pode tocar, está autorizado a fazer isto.

ESPOSA:
Meu marido! Onde estão seus amigos? Será que estão com vergonha ou nojo de você?

JÓ:
Há, mulher! Não preciso disto, o meu Deus me basta.

ESPOSA:
Como pode? Aquelas pessoas que veneravam você na praça que até banhavam seus pés com leite passam de longe.

JÓ:
Não se preocupe, nu eu vim do meu pai, e nu voltarei para ele.

ESPOSA:
Você é mesmo um idiota. O seu Deus o abandonou. Continua ainda com sua sinceridade amaldiçoe este seu Deus e morra.

JÓ:
Como fala qualquer doida, assim falas tu: receberemos o Bem de Deus e não o mal.


OS TRÊS AMIGOS DE JÓ:
 O Deus!  O que aconteceu com o nosso amigo Jó.

JÓ:
Não preocupem comigo meus amigo, isto passa. O senhor meu Deus resolverá tudo isso da melhor maneira possível.

ESPOSA:
Não adianta. Ele continua confiando em seu Deus.

AMIGOS:
Vamos ficar aqui juntos com ele para ajudá-lo.


JÓ:
Pereça o dia em que nasci, e a noite em que disseram foi concebido um homem. Porque não morri antes de nascer?

ELIFAZ:
Porque diz assim? Quantas coisas boas fizessem? E quanta pessoa ajudou?
                                                                                     
JÓ:
Ó meu amigo, é o desespero que faz agir assim.

ELIFAZ:
Clame a seu Deus, ele ouvirá a você com certeza.

JÓ:
O meu Deus sabe com certeza do meu sofrimento e angustia, e com certeza me perdoará.

ELIFAZ:
Ó senhor perdoe o seu humilde servo que não sabe o que fala.

ZOFAR:
Olhe Jó, tenho certeza que você deve estar pagando algum pecado que tenha cometido.

JÓ;
Na verdade que só vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria. Também eu tenho um coração como vós e não vos sou inferior.

SEUS AMIGOS:
 Vamos embora, você não precisa de nossa ajuda.

JÓ:
Senhor, porque razão estou passando por isto? Se pequei  contra ti, por favor perdoe-me.

BIDADE:
Até quando usará artifícios em vez de palavras?

JÓ:
Até quando entristecereis minha alma e me quebrantareis com palavras? Não tenham vergonha de contra mim levantares?Graças a Deus que ele mostrou as minhas falhas e meus pecados. 

DEUS:
Ó meu servo Jô, antes que existisse o mundo eu estava aqui, nunca abandonaria você. Pela sua fé e paciência vou devolver a você tudo o que perdeu dobrado e bem melhor.

JÓ:
Obrigado meu Deus.



 O LEÃO E O MOSQUIUTO

LEÃO:
Que sombra maravilhosa. Não precisa de vida melhor, barriga cheia e sombra freesca.

MOSQUITO:
Olá senhor leão como vai com essa força/

LEÃO:III
Eu vou bem as minhas custas, ainda bem que não preciso preocupar com um inseto idiota e desprezível como você que nem tem carne para matar minha fome.

MOSQUITO:
Há! Senhor leão que se diz rei dos animais, aposto que não pode comigo.

LEÃO:
Não me faça rir idiota, se eu der um espirro você não sebe nem onde vai parar.

MOSQUITO:
Esta bem falso rei, você declarou guerra.
                     
LEÃO:
Ra...ra..ra...ra...ra...

MOSQUITO:
Pegue esta leão. Tuimmmmmmmmm.

LEÃO:
 Uauuuuuu..

MOSQUITO:
Doeu em, foi bem no focinho.

MOSQUITO:
Tuimmmmmmm.

LEÃO:
Ruaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

MOSQUITO:
Gostou leão, está perdendo feio. Onde está sua pose de rei agora?

LEÃO:
Há..há.há. há.há. há.há. há.há. há.há. há.há. há.há.

MOSQUIRO:
Vejo que está cansado, está quase colocando o coração pela boca.

LEÃO:
Só um pouquinho, dê-me um pouco de tempo e depois começamos a briga.
  MOSQUITO:
Como quiser grande senhor o boi é um animal muito mais forte que você e eu o derrotei, faço dele o que quero.

LEÃO:
Está bem mosquito você venceu, me deixe em paz.

MOSQUITO:
Olhe aqui leão a partir de hoje declaro guerra a você.

LEÃO:
Pare. Pare por favor eu já não agüento mais, por favor pare você me derrotou.

MOSQUITO:
Eu lhe venci leão. Quem é mais forte do que eu?

MOSQUITO:
Zummmmmmmmmmm. Adeus leão. Zommmmmmmmmmmmm.

LEÃO:
O que foi valente mosquito? Venceu o rei dos animais e foi pego por uma aranha?

ARANHA:
Que delicia de jantar, há mosquito deveria ter cuidado por onde passa.

LEÃO:
É valente mosquito deveria ter cuidado com as pequenas coisas ensiguinificante aos nossos olhos são elas que nos derrotam.

O LOBO DISFARÇADO

LOBO:
Há como estou cansado. Que fome. Se conseguisse uma ovelha para comer.

 OVELHAS:
Bééééé...bééééé...béééééééééé. o lobo vem vindo, vamos para perto do pastor.

LOBO:
O que faço meu Deus? Assim vou morrer de fome> tenho que inventar alguma coisa para pegar uma ovelha.

OVELHAS:
Béééééé.. bééééééé...béééééé. estou sentido cheiro do lobo vamos para perto do cachorro e do pastor.

LOBO:
Já sei! Vou disfarças de pastor e agarro-as.

OVELHAS:
Bééééé. Béééé...bééééééééé...
LOBO:
Agora elas não vão me reconhecer estou igual o pastor, vou mostrar estas ovelhinhas idiotas.

OVELHAS:
Bééééé...parece que o lobo desistiu e foi embora.

LOBO:
Este casaco está idêntico com este chapéu, ficou igualzinho o pastor. Só falta guiar as idiotas até a minha toca.

PASTOR:
Há está tudo calmo, vou tirar um cochilo.

LOBO:
Há um chicote, isto vai servir, ta..tá..tá..

OVELHAS:
Béééééé...béééé...bééééé.  olobo, fujam.

LOBO:
Mecham-se preguiçosas.

PASTOR:
O lobo!!! Pega Leão pega.

LEÃO:
Au..au...au...au..au...

LOBO:
Deixa eu fugir, desta vez não consegui...

PASTOR:
Páááááááá. Suma maldito lobo se não eu lhe mato.

O MERCADOR ESPERTO E O VIZINHO AMBICIOSO.

MERCADOR:
Olá vizinho; gostaria de lhe pedir um grande favor.

VIZINHO:
O que eu posso fazer pelo senhor sendo eu tão humilde e o senhor tão poderoso.

MERCADOR:
Poderia guardar este saco de ouro para mim?

VIZINHO:
Mas é claro meu senhor com muito prazer, fique sossegado que vou cuidar muito bem do seu ouro.

MERCADOR:
Que viagem cansativa! Agora tenho que voltar. A sim estava esquecendo, vou buscar meu ouro.

VIZINHO:
Vou vender este ouro e comprar bastantes coisas.

MERCADOR:
Olá vizinho cheguei e vim buscar meu ouro.

VIZINHO:
Hiiiiiii, é agora como vou fazer?

MERCADOR:
Está falando sozinho vizinho.

VIZINHO:
Não meu senhor é que as vezes penso alto.

MERCADOR:
Está bem vizinho vim buscar meu ouro.

VIZINHO:
A sim seu ouro... Ai de mim.. Acabou. Escondi-o no celeiro com todo cuidado e um rato o devorou.

MERCADOR:
Impossível! Desde quando ratos comem ouro, em vez de queijos e cereais?

VIZINHO:
Esse rato deveria de ser de uma raça especial senhor.

MERCADOR:
Está bem já que é assim o que eu posso fazer.

MERCADOR:
Guardas vão a casa daquele vizinho que eu dei meu ouro para guardar e traga o filho dele para mim e prendam no porão, mas não deixe que seu pai veja.

VIZINHO:
Senhor!! Senhor!! Meu filho desapareceu misteriosamente. Ele é meu único filho.

MERCADOR:
Eu sei quem o raptou. Ontem a noite eu vi uma coruja agarra-lo e leva-lo voando.

VIZINHO:                                                     
Uma coruja? Impossível! Como poderia levantar um garoto? Não tem força suficiente.

MERCADOR:
Meu amigo, num pais onde os ratos roem ouro, porque duvidar?
VIZINHO:
Está bem meu senhor, entendi, espere um poço que já volto>

MERCADOR;
Acho que o vizinho entendeu mesmo.

VIZINHO:
Vamos escavar mulher e encontrar o ouro do mercador e trocar pelo nosso filho.

MULHER:
Homem desnaturado e trapaceio você foi capaz de fazer isto escondendo o ouro do mercador.

VIZINHO:
Pronto senhor está aqui seu ouro, agora devolva meu filho.

MERCADOR:
Está bem vizinho ambicioso e trapaceiro que isto sirva de lição não faça aos outros nada que não gostaria que fizessem com você.


O MOENDEIRO, O MENINO E O BURRO.

MOENDEIRO:
Já estou ficando velho e cansado, acho que vou aposentar.

MENINO:
 Pai e o burro, o que vamos fazer com ele?

 MOENDEIRO:
É filho, agora não vamos mais precisar dele para tocar o moinho, o que fazer?

MENINO:
É pai já está ficando tarde, vamos dormir amanhã veremos o que fazer com o burro.

MOENDEIRO:
Meu filho já é dia, vamos acordando, temos que partir.

MENINO:
Papai? O que vamos fazer com o burro?

MONEDEIRO:
É filho é uma pena ter que dispensar quem nos serviu tanto tempo.

MENINO:
É mesmo pai é lamentável.

MOENDEIRO:
Tive uma idéia, vamos levá-lo até a cidade e vende-lo, precisamos de dinheiro.

MENINO:
Pai! A cidade é longe e ele não vai agüentar ir andando, é perigoso ele morrer de cansaço.

MOENDEIRO:
Tive uma idéia filho.

MENINO:
Que idéia pais?

MOENDEIRO:
Vamos fazer uma cadeira e colocar o burro encima e nós dois carregamos ele.

PESSOAS;
Que absurdo! Eles é que carregam o burro e não o contrário.

MOENDEIRO:
Está bom filho para que ninguém fale você monta no burro e eu puxo ele.

PESSOAS:
Que vergonha o garoto vai montado numa boa e o velhinho de pé na frente puxando.

MOENDEIRO:
Filho desce do burro, agora quero calar a boca desse povo, quem vai montado sou eu.

 MULHERES:
Vejam! Que velho sem coração, o pobre do menino caminhando e ele bem numa boa montado.

MOENDEIRO:
Monte aqui meu filho, vamos calar esse povo.

PESSOAS:
Que covardia! Vão matar o coitado do burro.

MOENDEIRO:
Vamos descer meu filho, quem sabe assim esse pessoal nos deixe em paz.

PESSOAS:
Olhem só dois idiotas, será que alguma moda caipira de levar o burro para passear?

MOENDEIRO:
Burro sou eu que ouvi tantos conselhos e passei como egoísta explorador de burro. Agora vou fazer do meu jeito vou vender este burro por um bom preço.



AS ORELHAS DA LEBRE:

LEÃO:
Oi unicórnio, agora vou lhe comer.

UNICORNIO:
Há leão experimente, vou lhe vazar com meu chifre.

LEÃO:
Pronto Unicórnio lá vou eu, ruaaaaaa.

UNICORNIO:
A leão não lhe disse, você não é tão feroz assim, e muito valente na emboscada, agora está arrasado e ferido.

LEÃO:
A partir de hoje todos os animais que tiver chifres terá que abandonar esta floresta.

MENSAGEIROS DO LEÃO:
O rei leão decreta a partir desta data todos os animas que tiver chifres terá de abandonar a floresta, se alguém que portar chifres for encontrado será punido com a morte.

BICHARADA:
Onde se viu isso, quem ele pensa que é expulsar os outros animais.

CORUJA:
Olhe bem pessoal, sou sabia e experiente, não provoque o leão, é melhor irem embora, a floresta é grande, dá para todos viverem.


TOUROS:
As vacas e os bezerros, todos os animais que tenham chifres me acompanhem, vamos procurar um lugar para nós.


.LEÃO:
Que maravilha, meus inimigos se foram.

LEBRE:
Meu Deus! Minhas orelhas! Se os guardas do leão me vir vão pensar que são chifres.

GRILO:
Olá amiga lebre o que foi? Parece estar tão apavorada?

LEBRE:
Vou embora amigo, adeus.

GRILO:
O que isso amiga, que desespero é este?

LEBRE:
“Há amigo” é porque minhas orelhas parecem chifres, todos que me virem vão me perseguir.
GRILO:
Ficou louca comadre? Qualquer um pode ver que essa é a forma das orelhas que Deus lhe deu.

LEBRE:
Sei disso, e você também. Mas e os outros?

GRILO:
Que bobagem comadre:

LEBRE:
Não há nada que eu possa fazer, adeus amigo grilo.

GRILO:
Você é quem sabe comadre, mas acho que deve lutar pelos seus direitos, mesmo que tenham de enfrentar os poderosos.


A PELE DO URSO:

DOIS AMIGOS: José e Manoel.

JOSÉ:
Manoel! Temos de parar para descansar e comer alguma coisa estou cansado e com fome.



MANOEL:
Está bem José, lá adiante tem uma luz, vamos até lá e ver se achamos algo para comer e um lugar para dormir.

DONO DA ESTALAGEM:
Olhem meus amigos, temos comida e quartos para alugar, mas já vou logo avisando, aqui tem um urso muito feroz.

HÓSPEDES:
Não é só isso: o pelo do animal daria para fazer dois casacos de pele.

JOSÉ E MANOEL:
Uma pele preciosa então!

HOSPEDEIRO:
Tão preciosa que eu pagaria até dez barras de ouro por ela.

JOSÉ E MANOEL:
Negocio fechado, então amanhã traremos a pele do bicho.


MANOEL:
José, acorde, é hora de casar o tal urso, levante e vamos.

JOSÉ:
Manoel, o que vamos fazer com o ouro quando nós ganharmos?

URSO:
Uau . uau. Uau.

MANOEL:
José que bicho enorme! Ele vai nos comer, o que faremos?

JOSÉ:
Suba na árvore Manoel, depressa.

MANOEL:
Não consigo subir, vou fingir de morto quem sabe ele não me coma.

URSO:
Um! Está morto, não serve, vou embora.

MANOEL:
Dessa nos livramos por milagre!

JOSÉ:
Manoel, enquanto o urso cheirava você, eu tive a impressão que ele falava algo em seu ouvido?

MANOEL:
Não se enganou, não. O urso me dizia que não se deve vender nunca uma pele antes de tê-la nas mãos.

URSO:
Nunca prometam nada que não possam cumprir.


O JOVEM PENSADOR E O ESCRITOR

ESCRITOR
Vou fazer uma viagem para bem longe da metrópole para tentar conseguir me concentrar.

WELIGTOM
Pra onde está indo amigo com todas estas malas?

ESCRITOR
Oi amigão estou querendo achar um lugar bem clamo para poder me concentrar e concluir meu livro.


WELIGTOM
Isto é muito bom, mais próximo da natureza podemos nos centrar no que queremos.

ESCRITOR
É isto ai amigo até outro dia nos veremos outra vez.

WELIGTOM
Proa onde vai?

ESCRITOR
Não faço nem idéia.

WELIGTOM
Olhe, eu sei de um lugar muito legal.

ESCRITOR
Onde é esse lugar? Diga logo.

WELIGTOM
A sim, existe uma praia em um pequeno litoral maravilhosa e lá só vão pessoas para relaxar e se isolar  da metrópole.

ESCRITOR
Até amigo, vou indo.

JOVEM PENSADOR
Bom dia senhor.

ESCRITOR
Bom dia meu jovem, tudo bem?

JOVEM PENSADOR
Tudo bem, mas o senhor não parece ser desta região?


ESCRITOR
Acertou, realmente não sou daqui.

JOVEM PENSADOR
O que  trouxe o senhor de tão longe a este pacato lugar?


ESCRITOR
A meu jovem, sou um escritor, preciso de silencio para concentrar-me  e terminar meu livro.


JOVEM PENSADOR
Isto é muito bom, aqui é um paraíso.

ESCRITOR
Bom dia meu jovem, acordou cedo.


JOVEM PENSADOR
O senhor também acordou cedo.


ESCRITOR
Gosto de levantar todas as manhãs e vir a praia para meditar.


JOVEM PENSADOR
Isso é muito bom senhor, refletir na realidade que se encontram os seres humanos e a situação que se encontra nosso planeta.

ESCRITOR
Meu jovem, tem observado que todas as manhãs você fica a beira da praia pegando as estrela do mar e lançando-as de volta no mar.

JOVEM PENSADOR
É verdade senhor, tenho tentado salvar estas indefesas estrelas que são lançadas na praia e se eu não fizer isto elas podem morrerem.


ESCRITOR
Que bobagem meu jovem, milhões de estrelas do mar são lançadas nas praias nesse imenso planeta e você preocupando-se com estas miseras estrelas.

JOVEM PENSADOR
É verdade senhor, mas se cada um de nós não contribuirmos com nossa parte em ajudar e preservar nosso planeta ele vai ficar pior ainda.

ESCRITOR
Você acha que com estas poucas estrelas que você devolve no mar poderá resolver o problema da extinção das estrelas do mar.
JOVEM PENSADOR
É claro que não senhor, mas se cada  um dos seres humanos fizessem este pouquinho que eu faço com certeza salvaríamos nossas estrelas do mar.

ESCRITOR
Ainda não estou convencido disto, será que você pode explicar-me melhor.

JOVEM PENSADOR
Com muito prazer senhor.

ESCRITOR
Diga-me como posso ajudar a resolver o problema de nosso planeta, se o mar lança as estrela na praia você ainda não entendeu que isto é o ciclo natural da natureza.

JOVEM PENSADOR
Neste ponto o senhor tem razão, mas nós como seres pensantes devem ajudar a preservar a natureza, se não fizermos isso com certeza em breve também seremos extintos.

ESCRITOR
Está bem meu jovem, estou começando a entender o que está querendo dizer, mas como faremos para evitar a poluição e as queimadas que estão destruindo o planeta.

. JOVEM PENSADOR
Bem, vou tentar explicar, nós como pessoas mais bem informadas, principalmente o senhor que é um escritor pode ajudar muito nesta empreitada.

ESCRITOR
Em que sentido eu posso ajudar a preservar o nosso planeta?

JOVEM PENSADOR
Vejamos por exemplo, escrevendo um livro sobre a preservação do meio ambiente.


ESCRITOR
Gostei da idéia e vou começar agora mesmo, a partir de hoje estarei fazendo tudo o que for possível para ajudar a preservar meu planeta.


JOVEM PENSADOR
Bom senhor escritor, eu sou apenas um jovem pensador mas preciso de pessoas cultas principalmente como o senhor.


ESCRITOR
Tive uma idéia, porque não criamos uma associação e procuramos parcerias com outras pessoas interessadas no assunto.


JOVEM PENSADOR
Isto é ótimo, o senhor elabora uns panfletos  e vamos começar a distribuir as pessoas na praia.

ESCRITOR
Tive uma outra idéia.

JOVEM PENSADOR
Vamos conversar com aqueles surfistas e pedir ajuda nesta empreitada.

JOVEM PENSADOR
Bom dia senhores, gostaríamos de falar convosco.

SUFISTAS
Diga meu jovem o que quer de nós?

JOVEM PENSADOR
É simples o que queremos, este senhor que está comigo é um renomado escritor e ele veio aqui para escrever um livro e também junto tivemos uma idéia de criar uma Associação em prol da preservação da natureza, por isto viemos pedir vossa ajuda para nos ajudar a distribuir estes panfletos.


SUFISTAS
Isto é ótimo, estamos juntos com vocês nesta empreitada, podem contar conosco no que quiserem fazer para preservar nosso planeta.                            

JOVEM PENSADOR
Esta bem, a primeira coisa que queremos que nos ajudem é devolver estas estrelas do mar de volta a seus devidos lugares.

SUFISTAS
Isto é moleza vamos lá galera joguem as estrelas de volta no mar.


ESCRITOR
Meu jovem você pode ir longe com suas idéias de preservar este planeta e eu estou contigo, mas ainda lhe falta uma coisa para tudo isto se concretizar.

JOVEM PENSADOR
Mas o que ainda me falta senhor eu tenho tudo, tenho a natureza, tenho idéias e não preciso de mais nada.


ESCRITOR
Não meu jovem as idéias são fundamentais mas o conhecimento literário é muito essencial para complementar as idéias.


JOVEM PENSADOR
Mas o que eu faço para adquirir isto?
ESCRITOR
Você vai entrar em uma escola e aprender a ler e escrever e assim poderá produzir seus panfletos e também ser um ótimo escritor.

JOVEM PENSADOR
O senhor tem razão, vou hoje mesmo procurar uma escola e um dia ainda vai ler um livro que escreverei sobre a preservação do meio ambiente.

ESCRITOR
Eu acredito em você mas até lá estarei a sua disposição nesta empreitada.

JOVEM PENSADOR
Meu amigo escritor ainda vai ficar muito tempo por aqui?


ESCRITOR
Não meu jovem, hoje  mesmo estarei arrumando as malas, preciso voltar e ver como está minha família.

JOVEM PENSADOR
Então até mais e boa viajem, e não deixe de escrever.


Autor: João do Rozario Lima.


A  REVOLTA DOS ANIMAIS.

JACARÉ.
Oi dona garça, o que está fazendo escondida entre as folhas?

GARÇA.
Estou tentando proteger-me das fumaças que o homem causou através das queimadas.

JACARÉ.
Ola dona coruja, porque esfrega tanto os olhos?

CORUJA.
Você parece mesmo um idiota jacaré, não está percebendo o estrago que o homem está fazendo com as florestas não.

JACARÉ.
Do que vocês estão falando?

GARÇA.
Este jacaré é mesmo um idiota, só vive na água e não percebe nada na terra.

JACARÉ.
Isto não é verdade, posso não perceber muitas coisa na terra mas estou sentindo os danos que o homem está fazendo com as águas dos rios.
CORUJA.
É mesmo o jacaré tem  toda razão. O homem não só está destruindo a terra mas também está destruindo a água.

TARTARUGA.
O que está acontecendo pessoal, porque estão todos revoltados?

CORUJA.
 A sim dona tartaruga foi bom a senhora ter chegado antes tarde do que nunca.

TARTARUGA.
Vocês querem dizer-me porque tamanha discussão.

GARÇA.
A sim dona tartaruga, os animais estão revoltados com a ação dos homens, a cada dia que passam eles destroem mais o planeta e com isto estão acabando com nossas comidas e nossas casas.

TARTARUGA.
É verdade, ultimamente eu vivo mais dentro do casco, não posso se quer colocar a cabeça para fora, eu não agüento a fumaça causada pelas queimadas provocadas pelos homens.

JACARÉ.
Pessoal o que podemos fazer para parar o homem com estas idéias malucas de progresso?

ÁGUIA.
É verdade temos que procurar uma solução, um dia desses  estava voando no céu e der repente quase me esborracho em um avião.


CORUJA.
Mas porque aconteceu isto dona águia?

ÁGUIA.
Eu vi um coelho e fui pega-lo e o céu estava tão enfumaçado que quase não consegui ver o avião que vinha passando, por sorte desviei a tempo.

TATU.
Bom dia bicharada. O que está acontecendo que estão todos revoltados.

BICHARADA.
Você ainda não está sabendo o que está acontecendo com o planeta?

TATU.
Se vocês não me contarem o motivo é claro que não vou saber.

CORUJA.
Tem razão o tatu passa  o dia todo em seu buraco e só sai a noite e não percebe nada.
TATU.
Não é bem assim pessoal não pessoal, tem dia que quase morro sufocado dentro de minha casa, só não sai porque aqui na terra está pior que lá embaixo da terra em minha
casa.

CORUJA.
Pois é senhor tatu, o homem está destruindo o planeta por inteiro, queima as matas, mata os animais e poluem os rios e se não bastassem ainda esta poluindo os mares com os petróleos.

PINGUIM.
Oi pessoal, não estou agüentando mais, meu povo estão morrendo com o petróleo entornado nas águas domar.

CORUJA.
Amigo pingüim conta mais sobre isso.

PINGUIM.
Olhe pessoal, não estou falando só do meu povo não, tem também as baleias que também estão morrendo pelo petróleo mas agarradas nas redes dos pescadores.

GARÇA.
Mas como é isto amigo pingüim?

PINGUIM.
A ação do homem contra a natureza está alterando todo o eco-sistema.

CORUJA.
Olhe pessoal eu tenho uma idéia que pode ajudar a amedrontar o homem a não derrubar as matas.

TARTARUGA.
Olhe, se os animais invadirem os plantios dos homens quando estiverem chegando à colheita.

MACACOS.
Isto é uma ótima idéia, vou convocar toda a macacada para que quando os milharais e as bananas estiverem amadurecendo invadiremos a roças deles.

PERIQUITOS E ARRARAS.
E nós vamos invadir as lavouras de arroz e trigos.

JACARÉ.
Eu vou convocar todos os jacarés para comerem todos os peixes das redes que os homens armarem e correrem com eles.

LEÃO.
Espere pessoal, fizeram esta assembléia e não me convidaram, mas eu vou convocar todos os leões e vamos zurrar tanto que nem um homem  vai querer ficar na floresta.

CORUJA.
É pessoal o vosso esforço é esplendido, mais se não houver uma conscientização do próprio homem a aprender a preservar a natureza reconhecendo que ela é um bem natural de todos os seres vivos nossas forças  de pouco valerá.



PEÇA DE TEATRO INFANTIL.


JOSÉ – Quero apresentar-me, meu nome é José e estou acabando de chegar nesta cidade.

WAGNER– A sim sou o Wagner, é um prazer conhece-lo.

JOSÉ– O senhor reside aqui  a quantos tempos?

WAGNER-  Há seu José, faz muito tempo que cheguei aqui, estes prédios ainda não existiam.

JOSÉ – O senhor deve ser um dos fundadores desta cidade?

WAGNER– Há sim, quando cheguei aqui só havia florestas.

JOSÉ -  Senhor Wagner, sou escritor  e  acabei de chegar  na cidade, na verdade vim fazer algumas pesquisas para escrever um livro sobre esta cidade.

WAGNER – Olhe senhor, cheguei  quando não havia nem uma casa, a primeira casa que foi construída aqui foi a minha, quero dizer barraco.

JOSÉ – Isto é ótimo, então o senhor poderá responder todas as perguntas que vou fazer sobre esta cidade.

WAGNER – é claro que sim conheço todos os prefeitos e vereadores que passaram por esta cidade.

JOSÉ – Olhe seu Wagner, o que eu estou mais interessado é de saber como era aqui quando isto tudo era mata.

WAGNER -  Aqui onde o senhor está pra começar era o lugar onde os porcos do mato se banhavam.

JOSÉ – Seu Wagner por acaso não há outras pessoas como o senhor que chegaram aqui nesta época?

WAGNER – è claro que sim, logo ali adiante mora o seu Manoel.

JOSÉ – Seu Wagner o que o seu Manoel fazia na época que vocês chegaram aqui?

WAGNER – O seu Manoel comprava borracha de seringa e calço.

JOSÉ – Podemos ir até a casa dele?

WAGNER – Sim vamos lá.

JOSÉ – Bom dia seu Manoel, tudo bem?

MANEOEL -  Bom dia, eu conheço o senhor de onde?

JOSÉ -  Não seu Manoel nós não os conhecemos, é que o senhor Wagner falou – me do senhor como uns dos fundadores desta cidade.

MANOEL – A sim é verdade sou mesmo um dos fundadores desta cidade.

JOSÉ – Deixe me apresentar, meu nome é José, sou escritor e estou aqui para escrever um livro contando a história deste luga, e preciso da ajuda do senhor com algumas informações.

MANOEL – Obrigado, como o senhor já sabe chamam-me de Manoel, e estou feliz por encontrar alguém que queira falar sobre este lugar.

JOSÉ – Bem seu Manoel, o seu Wagner disse-me que o senhor era comprador de borracha de calço e de seringa, o senhor pode explicar-me o que é isto?

MANOEL – Bem deixe eu tentar explicar, os primeiros colonos desta região tinham muita dificuldade em adquirir dinheiro e eram sujeitos a tirar o lactes dos calços e da seringas para sobreviverem.

JOSÈ – Mas como era feito isto?

MANOEL – Bem esta explicação eu não posso dar ao senhor não porque eu só comprava a borracha.

WAGNER – Eu posso explicar.

JOSÉ -  Mas o senhor me disse que morava aqui quando construiu a primeira casa e ainda disse que a casa era do senhor.

WAGNER – É verdade, eu tinha um sitio e trabalhava nele para manter a família aqui na cidade porque as coisas eram muito dificies.

JOSÉ – Pois então explique para mim como faziam para tirar o lacteis da seringa e do calço.
WAGNER – A seringueira era riscada com uma ferramenta em forma de foice e  fixava uma latinha para aparar o lactes e no outro dia recolhia ajuntando em um só volume.

JOSÉ – mas falta o calço.

WAGNER – Bem a arvore do calço era derrubada e cortada a casca em volta da madeira, uns colocavam uma vasilha para aparar e outros limpava o solo deixando cair no solo e depois passava recolhendo como a seringa ajuntando em um só volume.

JOSÉ – Não havia outra forma de adquirir dinheiro de outra forma?

MANOEL – A sim fazíamos vassouras de cipós, colhíamos os frutos das castanheiras.

JOSÉ – Já ouvi falar muito de castanheiras, pude ver também na internet.

WAGNER – Na verdade hoje não existem mas castanheiras, é muito difícil ver alguma em algum sitio na zona rural, para dizer a verdade a maiorias das casas construídas aqui nesta cidade quando começou eram de castanheiras.

JOSÉ – Vocês estão cientes que existem muitas árvores em  extinção como por exemplo as castanheiras.

SEBASTIÃO – É senhor hoje sabemos, mas naquela época não tínhamos nenhuma informação sobre isto, derrubavam de qualquer jeito, não ficava nem uma árvore em pé, depois queimava tudo.

JOSÉ – Haviam algumas madeiras para construir moveis naquela época aqui neste lugar?

WAGNER – Havia muitas madeiras aqui.

JOSÉ – Quais por exemplo?

MANOEL – Cerejeira, Molgner,  Cedro, e outras madeiras usadas para construir casas que não existem mais.

JOSÉ – Mas o que fizeram com essas madeiras para acabarem tão depressa?

WAGNER – Não foram sós os moradores daqui que acabaram com as madeiras não.

JOSÉ – Mas o que aconteceu com as madeiras?

MANOEL – Algumas madeireiras exportaram todas as madeiras para a Europa.

JOSÉ – è por isto que está em falta de madeiras.

WAGNER – Não é só isto não, as madeireiras cortavam as árvores e se tivessem um pequeno oco  deixavam a árvore jogada na terra para apodrecer.

JOSÉ -  Já falamos muito das florestas e os animais?

WAGNER – Era uma maravilha, neste riacho aqui perto havia muitos peixes e hoje não conseguimos encontrar nada, a poluição das industrias matou todos.

JOSÉ – E os outros animais?

MANOEL –  Tinha dia que aparecia duas antas tomando banho ali naquele rio, bando de porcos atravessavam no meio das ruas, os mutuns andavam de bandos nas picadas na nossa frente.

WAGNER – Encontrávamos casais de veados andando na nossa frente nas picadas.

MANOEL – A sim os índios apareciam na cidade  nus e os donos das pequenas lojas que havia davam roupas para eles e eles vestiam  e quando chegavam na beira da mata jogavam fora.

JOSÉ – E o que aconteceu com esses animais?

WAGNER – muitos foram mortos por esportes, outro para venderem os couros e outros foram queimados pelo fogo.

JOSÉ – Vocês sabem que as queimadas contribuem com a poluição do ar perfurando a camada de ozônio  e o aquecimento global?

WAGNER E MANOEL – Hoje estamos sabendo mas já derrubamos muitas árvores e queimamos, se tivéssemos conhecimentos naquela época com certeza não teríamos feito o que fizemos.

JOSÉ – Foi um Prazer ter falado com vocês, agora tenho que ir até outro dia. 


Autor: João do Rozario Lima.