SUBSTANTIVO
ATIVIDADES - SUBSTANTIVOS
AS LUAS DE LUÍSA (1ª parte)
Diléia Frate
A terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luísa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si. Cada lua representava um estado de espírito diferente. A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Era quando a mãe chegava e dizia: “Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo”. O que já era suficiente para despertar a pior das luas: a do mau humor. Nesse momento ela batia o pé, chorava, xingava, e a mãe dizia apenas: “Luísa, você é de lua!”. E fechava a janela. (...)
1. Responda:
a) No texto, o que significa ter luas?
b) Você acha que também tem tantas luas como Luísa?
2. Na primeira frase do texto, como a autora mostra as mudanças de lua de Luísa?
3. Reescreva o trecho a seguir, de acordo com o que se pede, fazendo as adaptações necessárias:
“A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde...”
a) Substitua lua por luas:
b) Substitua Luísa por Luísa e seu irmão:
c) Substitua brincadeiras por brincadeira:
4. Com base nas transformações que você fez na atividade anterior, responda:
a) Quais palavras na frase dada não sofreram alterações nas reescritas?
b) Quais palavras da frase dada sofreram alteração pelo menos uma vez?
5. Observe a frase: A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu.
Faça uma lista com as palavras da frase que são nomes, isto é, que são substantivos.
6. Entre os substantivos que você encontrou na questão anterior, escreva os que nomeiam:
a) atitudes/ação
b) objetos
c) seres que você vê, embora não consiga tocar
7. Releia: A Terra tem uma lua (...), mas Luísa (...) tinha pelo menos umas trinta perto de si.
Nessa frase, o substantivo lua tem o mesmo significado nas duas vezes em que aparece? Explique.
9. Para conhecer um pouco mais sobre os substantivos, vamos brincar de adivinhar.
a) O que é, o que é? Esse parece trazer um pensamento profundo: antes de o pai nascer, a filha já corre o mundo.
b) Atenção aos três irmãos: o primeiro já morreu, o segundo vive aqui, o terceiro não nasceu.
c) Não existe sem fazer, quem faz às vezes vai fundo, demora de vez em quando, transforma a vida e o mundo.
d) Simplesmente estraga a vida, faz a boca arreganhar, é tão malvada e bandida que faz a gente chorar.
e) Revoa mas não é pássaro, rebrilha mais que ouro puro, pisca e não é olho, tem luz, mas vive no escuro.
10. Dos substantivos que você descobriu, identifique os que nomeiam:
a) coisas:
b) momentos do tempo:
c) animais:
d) sensações:
e) partes do corpo:
f) ação praticada:
11. Com base nessa informação, classifique:
a) O substantivo dor encontrado na charada.
b) O substantivo dente.
12. Considere o que você aprendeu sobre substantivo concreto e abstrato e vamos ver como o substantivo lua pode ser classificado no texto.
a) Ao referir-se aos satélites de Saturno, o substantivo luas foi utilizado com sentido concreto ou abstrato?
b) Ao referir-se às alterações de humor de Luísa, portanto as emoções e sentimentos, o termo luas é um substantivo concreto ou abstrato?
13. Entre os substantivos que você encontrou nas charadas, escreva:
a) Um substantivo simples:
b) Um substantivo composto:
Você já viu um filhote de porco espinho?
E não é que é bonito o danadinho?
A Fábula doPorco-espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
A Fábula doPorco-espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
“As crianças podem esquecer o que você disse...mas nunca vão esquecer o que sentiram.” Carl W. Buehner
PERFIL IDEAL DE PROFESSOR PARA O ENSINO PARTICIPATIVO
1. Professor Entusiasta.
Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula.
2. Professor Líder.
a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.
O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.
b) Coragem.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias.
c) Bondade e mansidão.
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade.
d) Generosidade.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc.
e) Sinceridade.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.
f) Perdão.
O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).
g) Bom senso.
Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas.
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.”
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.
h) Submissão.
A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.
i) Enérgico, positivo, firme.
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões.
j) Organizado.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.
l) Compreensivo.
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.
m) Simpático.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.
3. Professor Criativo.
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade.
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas.
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava.
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática.
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.
4. Professor Socializador.
A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos.
5. Professor Orientador.
O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado.
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem.
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles.
6. Professor Aprendiz.
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)
1. Professor Entusiasta.
Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula.
2. Professor Líder.
a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.
O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.
b) Coragem.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias.
c) Bondade e mansidão.
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade.
d) Generosidade.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc.
e) Sinceridade.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.
f) Perdão.
O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).
g) Bom senso.
Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas.
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.”
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.
h) Submissão.
A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.
i) Enérgico, positivo, firme.
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões.
j) Organizado.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.
l) Compreensivo.
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.
m) Simpático.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.
3. Professor Criativo.
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade.
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas.
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava.
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática.
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.
4. Professor Socializador.
A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos.
5. Professor Orientador.
O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado.
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem.
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles.
6. Professor Aprendiz.
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)
Como é bom ser criança,
Ficar na barriga
E depois nascer
Como é bom ser criança
Conhecer o mundo
E poder viver
Que pena, a gente tem que crescer
Oooh...
Criança sempre eu quero ser
Pra ficar brincando,
Pra ficar sonhando
E voar
La no azul do céu
Eu quero ser
Uma estrela pequenina a brilhar
Pra te iluminar
Ah, se eu pudesse ter
A magica
Eu fazia todo mundo mais feliz...
Muito mais feliz !
Ficar na barriga
E depois nascer
Como é bom ser criança
Conhecer o mundo
E poder viver
Que pena, a gente tem que crescer
Oooh...
Criança sempre eu quero ser
Pra ficar brincando,
Pra ficar sonhando
E voar
La no azul do céu
Eu quero ser
Uma estrela pequenina a brilhar
Pra te iluminar
Ah, se eu pudesse ter
A magica
Eu fazia todo mundo mais feliz...
Muito mais feliz !
sábado, 3 de outubro de 2009
O Valor de um Educador
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador
Nenhum comentário:
Postar um comentário