"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 20 de março de 2015

TRO EDUCATIVO DE ROBERTO VILLANI
CONHECENDO A ÁRVORE
Esta peça foi escrita durante o CURSO DE TECNOLOGIA DO TEATRO INFANTIL, realizado em
Julho de 1972, sob a promoção da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes de Santos/SP, ministrado
por Roberto Villani. A autoria deste trabalho é do Grupo “G”, que se compôs das seguintes Professoras:
Alcina Maria Santana
Sueli Regina Garcez Fernandes
Selma Helena Garcez
Noemi Emiliano Santana
Elza Freitas de Andrade
Marcia F. Andrade
Ema F. Basile
Cecília C. A. Silva
PERSONAGENS:
Narradora
Menino
Árvore
Raiz
Caule
Folha
Flores
e Frutos
ATO ÚNICO
Cena 1
NARRADORA (de um canto do palco, fala à platéia, enquanto entra a ÁRVORE e coloca-se no centro do
palco): Ricardo, preocupado com as lições que aprendeu na escola, deitou-se à sombra de um pessegueiro
e adormeceu. No seu sonho aconteceram coisas interessantes. Tinha até uma árvore que falava. Vamos
conhecer o sonho do Ricardo? Então, vamos ficar quietinhos para não acordá-lo.
O MENINO encosta-se sob a árvore e, em posição relaxada, adormece.
ÁRVORE (para o MENINO): Por que você está tão pensativo?
MENINO (leva um susto): Quem está aí? (levanta-se)
ÁRVORE – Sou eu.
MENINO (olhando para todos os lados, assustado): Eu, quem?
ÁRVORE – Sou eu. Estou fazendo sombra para que você pense melhor sobre as lições de casa.
MENINO – Como é que você sabe que eu trouxe lição da escola?
ÁRVORE – Ora, todos os meninos que estudam trazem deveres para casa...
MENINO (pensativo): É... Eu estou muito preocupado...
- 1 -
ÁRVORE – Preocupado? Com que?
MENINO – Com o ponto que a professora explicou hoje na escola.
ÁRVORE – Sobre o que? Talvez eu possa ajudar...
MENINO – Você?! (pára e pensa): Pensando bem, você é a mais indicada para isso.
ÁRVORE – Eu? Por que?
MENINO – Porque o ponto é exatamente sobre a árvore.
ÁRVORE – Ah, sim... Então, você tem razão. O que você quer saber sobre a árvore?
MENINO – Tudo. (abaixa-se e, enquanto fala, ergue-se aos poucos – mímica do nascimento da árvore):
Como nasce... Como cresce... E como fica bonita, assim como você.
ÁRVORE – Está bem. Vou contar a minha estória. Certo dia, seu pai cavou a terra e colocou lá uma
sementinha de pessegueiro...
MENINO – E deixou assim?
ÁRVORE – Não, deixe que eu explico. Assim você poderá plantar uma árvore, também. O seu pai cobriu a
sementinha com terra, para me proteger. Aí, eu comecei a brotar... Uns dias depois.
MENINO – Mas ninguém cuidou de você?
ÁRVORE – Sim. Todos os dias seu pai vinha regar-me e observar o meu desenvolvimento.
MENINO – Mas pra que você precisa de água?
ÁRVORE – Como você precisa de água para beber e se alimentar, eu também preciso.
MENINO – O que você come?
ÁRVORE – A minha comida é bastante diferente da sua... Bem, vou apresentar as partes que compõem o
meu corpo. Assim você poderá entender melhor.
Cena 2
A ÁRVORE sai e entram as partes dela, que se colocam nas seguintes posições
(em fila, uma trás das outras):
RAIZ – de cócoras, braços relaxados e cabeça baixa;
CAULE – de joelhos, cabeça baixa em posição erecta;
FOLHA – de pé, com os braços abertos lateralmente e com as mãos caídas;
FLORES – de pé, braços abertos em “V”, mãos caídas;
FRUTOS – de pé, braços para cima.
MENINO – Quem vem primeiro?
- 2 -
RAIZ – Sou eu, a raiz.
MENINO – O que você faz?
RAIZ (levanta a cabeça): Eu retiro da terra certos alimentos que dão força à árvore e a fazem crescer
(abaixa a cabeça).
MENINO _ E você? O que faz?
CAULE (levanta a cabeça): Eu sou o caule. Eu levo o alimento para as outras partes da planta. Também
sustento os galhos com suas folhas, flores e frutos. (abaixa a cabeça)
MENINO (apontando): E você ?
FOLHA – Eu sou a folha. É por mim que a planta respira.
MENINO (sorrindo): Então, você é o nariz da árvore?
FOLHA – Mais ou menos isso.
FLOR – E eu sou a flor.
MENINO – Ah, já sei! Você enfeita o vaso da minha casa...
FLOR – Sim, eu enfeito o vaso da sua casa. Mas a minha maior função é a de criar frutinhos que darão
novas árvores.
FRUTO – Eu sou o fruto e muito gostoso. O meu carocinho é que fará nascer outro pessegueiro. É a
semente que a árvore falou para você.
RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR e FRUTO (em coro): Agora que você já sabe
as cinco partes da planta,
poderá fazer sua lição
sem nenhuma preocupação.
Cena 3
Saem as partes da planta e retorna a ÁRVORE.
ÁRVORE – Como é, gostou de me conhecer?
MENINO – Puxa, você é muito bacana! Nunca pensei que você tivesse isso tudo.
ÁRVORE – Como você agora já aprendeu, deve contar aos seus amiguinhos que a árvore tem vida e que
sentimos muito quando vocês nos maltratam, cortando nossos frutos ainda verdes e arrancando nossas
folhas inutilmente... (o MENINO encosta-se sob a ÁRVORE e volta a adormecer).
Depois de algum tempo, a ÁRVORE deixa cair uma folha sobre o MENINO
e este, assustado, desperta.
- 3 -
MENINO – Não, não fui eu quem arrancou esta folhinha da senhora, dona árvore! (observa): Ué! Por que
será que a árvore não respondeu? (pensa): Será que eu sonhei? Puxa, que sonho legal! (vai saindo): Agora
vou poder fazer as minhas lições. (olha para a platéia): Tchau! (e sai)
F I M
Nota: este texto pode ser apresentado em ambientes escolares, livremente, sem pagamentos de taxas a título
de Direitos Autorais. Trata-se de texto didático.
A única exigência que se faz é que, ao ser apresentado, seja divulgada à platéia a importância do Teatro
Educativo na formação integral da criança.
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OS OLHOS DA COBRA

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OS OLHOS DA COBRA
Teatro Educativo de Roberto Villani
Personagens:
Os caçadores:
BOLOTA – um caçador
JOCA – outro caçador
Os estudantes:
ANINHA – lider do grupo
PEDRINHO – menino tímido, é o único entre meninas
DOCINHO – menina muito graciosa
DEDÊ – menina durona, um tanto radical
Os animais:
CHOMOCO – um macaco
LILI – uma cadela
GRANDÃO – um leão
Cenário:
Um local dentro de um bosque, onde tem um riacho.
CENA 1
Entram Bolota e Joca. Dirigem-se à beira do riacho, colocam no chão as espingardas, os bornéis, as
sacolas e...
BOLOTA – Aqui tem, tenho absoluta certeza.
JOCA – Que tem, tem. Eu também tenho absoluta certeza.
BOLOTA – Então você concorda comigo, não?
JOCA – Não...
BOLOTA – (irritado): NÃO???
JOCA – Sim...
BOLOTA – Sim o quê?
JOCA – O que? Não...
BOLOTA – (irritado) Não estou entendendo nada, Joca!
JOCA – (fazendo que está irritado também): Nem eu, Bolota!
BOLOTA – Bolas!
JOCA – Duas!
BOLOTA – Que quer dizer com duas?
JOCA – Você disse ‘bolas!’. E eu reparti. Duas. Uma sua e uma minha.
BOLOTA – Você acaba de usar um cacófato.
JOCA – Você é quem está dizendo. Eu não usei absolutamente nada, meu caro Bolota. Chegamos aqui,
estamos tentando nos entender... Não tive tempo de usar nada. Além disso, eu nem trouxe esse negócio
para cá...
- 1 -
BOLOTA – Que negócio?
JOCA – Esse, que você falou. Cacó... Facacó...
BOLOTA – Cacófato?
JOCA – Isso.
BOLOTA – Meu Deus do Céu, como você é duro de entender as coisas! Cacófato é uma maneira errada
de se dizer coisas. Você disse: ‘Uma sua e uma minha.’ UMA MINHA é um cacófato.
JOCA – Por que?
BOLOTA – Porque você formou a palavra ‘maminha’. Entendeu?
JOCA – Entendi. Mas você ainda não disse o que aqui tem...
BOLOTA – Cobra.
JOCA – (tremendo) Cobra?! Eu tenho pavor de cobra, Bolota.
BOLOTA – Ora, deixe de ser bobo. Eu não tenho medo. E quando um não tem medo, o outro não corre
perigo...
JOCA – (mais calmo) Você tem certeza?
BOLOTA – Claro, Joca! Fique tranquilo e me ajude.
Bolota senta-se no tronco. Abre sua bolsa e começa a tirar coisas: tira uma toalha e a estende no chão. Joca
o ajuda a colocar sobre a toalha garrafa térmica, sanduiches, copos descartáveis, guardanapos de papel
etc...
JOCA – Nós viemos aqui para caçar ou para fazer piquenique ?
BOLOTA – Por que você pergunta isso?
JOCA – (com um gesto, indica a toalha cheia de coisas) O que você acha?
BOLOTA – A cobra que eu estou esperando pode demorar muito. Então, não devemos passar fome,
correto?
JOCA – Correto! Mas que diabo de cobra é essa?
BOLOTA – É rara. Tem olhos azuis... Linda!
JOCA – (romântico) É que nem a Ritinha. Olhos azuis... Linda!
BOLOTA – Eu estou falando de cobra, Joca.
JOCA – E eu estou falando de gata, Bolota.
Joca deita-se no chão e acomoda sua cabeça sobre sua bolsa.
BOLOTA – Que você está fazendo?
JOCA – (com ‘infantilizado’) Soninho...
BOLOTA – Você vai amassar tudo que tem na sua bolsa, Joca.
JOCA – Não vou, não.
BOLOTA – Como não? Está com a cabeça em cima da bolsa...
JOCA – Não vou amassar nada por que não tem nada para amassar. A bolsa está vazia.
BOLOTA – Vazia?!
JOCA – Por que o espanto?
BOLOTA – Você traz uma bolsa vazia? Pra que serve uma bolsa vazia, Joca? Pode me dizer?
JOCA – Posso, é claro!
BOLOTA – Então diga!
JOCA – Pra nada.
BOLOTA – Como, pra nada?
JOCA – Se estivesse cheia, seria pra tudo.
BOLOTA – E você traz uma bolsa pra nada?
JOCA – Sim. Já basta você que traz uma bolsa pra tudo. Eu sou muito prático.
BOLOTA – Tô vendo.
- 2 -
JOCA – E me deixa dormir.
BOLOTA – Você vei pra cá para dormir?
JOCA – A cobra não vai demorar?
BOLOTA – Possivelmente...
JOCA – Então? Eu sou prático, Bolota. (e se acomoda).
Bolota olha para um lado e para outro. Pensa um pouco e...
BOLOTA – Eu vou dar uma volta por aí. Quem sabe eu veja a cobra noutro lugar... (e sai de cena).
CENA 2
Aninha, Docinho, Dedê e o Pedrinho entram em cena. Docinho tem nas mãos um caderno e uma caneta.
Ainda não viram o Joca deitado perto do riacho. Estão preparando uma pesquisa escolar sobre plantas
silvestres...
ANINHA – (aproxima-se de uma planta) Vocês viram que planta interessante esta aqui?
DOCINHO – É para anotar, Aninha?
ANINHA – Espere. Vamos ver se ela é importante para a nossa pesquisa. O que você acha, Dedê?
DEDÊ – (examinando bem a planta) – Eu acho que é importante... Pelo menos, ela tem uma coloração
diferente. E você, Pedrinho? O que diz?
PEDRINHO – (olha para a planta...) Eu concordo com vocês.
DEDÊ – Não queremos burrinho de presépio na nossa pesquisa, Pedrinho. (Pedrinho fica encabulado).
ANINHA – Você precisa participar. Dar sua opinião sincera. Se responder só pra nos agradar, nossa
pesquisa não terá valor...
PEDRINHO – Está bem. (observa atentamente a planta...) Eu acho que Docinho deve anotar essa planta.
Além de tudo, ela é muito bonita.
DOCINHO – (anotando no caderno) Vou escrever tudo que eu vejo nessa planta. Suas folhas, seu caule,
flores...
ANINHA – Isso mesmo.
O grupo, agora, volta-se para outra planta... A Lili entra correndo em direção ao Joca e, ‘brecando’ bem
próximo do Joca...
LILI – (olhando para o Joca) Que coisa mais horrível!
DEDÊ – (sem olhar para a Lili) Ninguém pediu a sua opinião, Lili.
ANINHA – (sem olhar para a Lili) Por enquanto, estamos deste lado. Depois que virmos todas as plantas
deste lado, iremos para esse lado aí.
LILI – O que eu estou vendo não se parece nadinha com uma planta...
ANINHA – Então não interessa!
LILI – É um cara com cara de coisa. Mas como é feio!
PEDRINHO – (indicando outra planta) Aquela ali. Ela é bem bonita...
LILI – Oh coisa horrorosa!
DOCINHO – (sem olhar para a Lili) Alguém pediu a opinião da Lili?
DEDÊ – Eu já disse que não. Mas ela é uma cadela muito teimosa...
LILI – (para a platéia) Esse cara é tão feio que me dá vontade de dar um chute bem na bu...
ANINHA – (interrompe a Lili) Lili! Olha os modos!
LILI – (continua) ... dele! (e acerta um chute no traseiro do Joca).
JOCA – (acorda, assustado) Que droga é essa?
- 3 -
LILI – Se você não sabe, quem vai saber?
JOCA – (põe-se de pé) Que você quer dizer?
LILI – Fácil. Olhe-se no espelho e me diga que droga é essa. Um cara que vem pra mata com uma
espingarda só pode ser uma bela droga, não acha?
JOCA – Pois eu concordo plenamente com você. O que um cara pode fazer numa mata com uma
espingarda?
DOCINHO – (sem olhar para a Lili) Lili, você acaba de usar um cacófato. Numa mata, mamata...
LILI – Mas não fui eu. Foi o seu droga.
JOCA – Joca.
LILI – Joca.
DEDÊ – Quem? (olha para trás...) Quem é esse cara? (os demais viram-se para o Joca)
JOCA – Joca, muito prazer.
LILI – A droga, prazer nenhum.
O grupo de estudantes aproxima-se de Joca e da Lili.
PEDRINHO – O senhor é um caçador?
JOCA – Não...
ANINHA – Essa espingarda é sua?
JOCA – Sim...
DEDÊ – E não é um caçador?
JOCA – Sim... Não...
LILI – Dá pra entender essa cara?
O GRUPO – Não.
JOCA – Olhem, eu posso explicar. Mas não aqui.
DOCINHO – Por que não aqui?
JOCA – É que eu tenho um amigo que pode chegar a qualquer momento...
ANINHA – Entendi. Tudo bem. Vamos para outro lado. Enquanto nós pesquisamos as plantas, o senhor
nos conta essa história doida. Certo?
JOCA – Certo.
E todos deixam a cena.
CENA 3
No instante em que os estudantes, Lili e o Joca deixam a cena, entram Grandão e Chomoco. Percebem a
toalha sobre o chão e as guloseimas sobre a mesma. Aproximam-se...
GRANDÃO – Veja, Muchoco, alguém deixou tudo isso aqui...
MUCHOCO – Deve ter fugido de alguma coisa... Não comeu nada...
GRANDÃO – Puxa, será que foi do Grandão que ele fugiu?
MUCHOCO – O leão?
GRANDÃO – É...
MUCHOCO – O rei da selva?
GRANDÃO – É...
MUCHOCO – Mas o leão Grandão, rei da selva, é você.
GRANDÃO – Ah, é mesmo. Eu tinha me esquecido...
MUCHOCO – Você me envergonha, Grandão. Ficou um rei covarde, mole, coisa nada... Tá na hora de
você assumir o seu posto de rei, amigo.
GRANDÃO – O que eu devo fazer?
- 4 -
MUCHOCO – Proteger os animais. Proteger as matas. Proteger os rios, as cachoeiras...
GRANDÃO – Quem faz isso fica rei?
MUCHOCO – Qualquer um que defender verdadeiramente a Natureza, fica rei. Você precisa participar. O
que não dá é você ficar parado, sem fazer absolutamente nada, vendo a destruição do planeta acontecer.
Tenha dó, meu amigo.
GRANDÃO – Vou tentar ser rei. Você me ajuda?
MUCHOCO – Pode contar comigo. Eu me unindo a você já seremos dois no combate à violência contra a
Natureza.
CENA 4
O Grandão pega um sanduiche sobre a toalha e começa a comer. Retornam a Lili e o Joca.
JOCA – (vendo o Grandão comendo o sanduiche) Ei, você está comendo o meu sanduiche.
GRANDÃO – Como você sabe que esse é o seu sanduiche?
JOCA – Porque aí só tem dois. O outro é do meu amigo Bolota.
GRANDÃO – Como você sabe que o outro é do Bolota?
LILI – Deixa pra lá, Joca. É só um sanduiche.
MUCHOCO – Grandão, um rei não faria isso...
GRANDÃO – Isso, o quê?
MUCHOCO – Roubar um sanduiche.
GRANDÀO – Mas eu não roubei. Eu peguei, é diferente.
JOCA – Tudo bem, seu leão. Não me incomodo.
GRANDÃO – Agora eu não quero. (joga o sanduiche no chão).
LILI – Seu leão, que coisa feia.
GRANDÃO – Quando eu nasci, caí num pinico. Por isso eu sou feio.
LILI – Seu leão, coisa feia é jogar lixo no chão. Modéstia a parte, todo animal é bonito.
MUCHOCO – Grandão, rei não atira lixo no chão...
GRANDÃO – Oh, desculpe. (abaixa, pega o sanduiche e o joga no riacho).
JOCA – Piorou.
LILI – Vocë viu o que fez? Jogou lixo no riacho? Essa água vai para um rio. Esse rio vai para os
reservatórios. E os reservatórios mandam essa água para todas as casas...
GRANDÃO – Então eu pego o lixo da água do riacho e jogo aqui no chão, certo?
MUCHOCO – Errado!
GRANDÃO – Puxa, isso tá muito difícil. O que é que eu faço com o lixo?
MUCHOCO – Rei tem sempre uma lixeira preparada com saco plástico apropriado para lixo...
GRANDÃO – (Pega o sanduiche do riacho...) Tá bem. Vou lá em casa arrumar uma lixeira e colocar este
lixo nela. Com licença. (e sai)
LILI – Que beleza!
MUCHOCO – Conseguimos mais um rei. (olha para a platéia) Toda essa turminha aí já são reis... É ou não
é? (pede a resposta da platéia).
E todos deixam a cena.
CENA 5
Retorna o Bolota. Desanimado, senta-se sobre a toalha, apanha o outro sanduiche e começa a comer.
BOLOTA – Que droga! Onde será que a cobra de olhos azuis se escondeu. Ela tinha que aparecer. Cada
olho dela vale uma fortuna. Conheço uns macumbeiros que preparam amuletos com esses olhos. E pagam
- 5 -
um bom dinheiro por eles. (começa, com abanos de mão, ‘espantar’ moscas). Como tem moscas neste
lugar. Coisa mais chata. (joga o resto do sanduiche no chão. Pega um copo descartável, serve-se de café na
garrafa térmica, bebe e joga o copo no chão. E continua espantando as moscas. Levanta-se, vai até uma
planta, arranca uns galhos com flores para usá-los como ‘espantador de moscas’. Pega uma latinha de
refrigerante dentro da bolsa, bebe e joga a latinha no riacho. Cada uso uma folha de guardanapo que, depois
de usado, é jogado no chão. Ao seu redor, lixo e mais lixo.)
O Joca retorna...
JOCA – Olá, Bolota! Não achou o par de olhos azuis?
BOLOTA – Infelizmente, ainda não. Mas vou encontrar. Eu sei que essa cobra vai passar por aqui, nesse
riacho aí. Eu tenho paciência...
JOCA – Pois eu achei um belo par de olhos azuis...
BOLOTA – (rindo) Os olhos azuis da Ritinha?
JOCA – Que Ritinha que nada! São bem maiores... Mais azuis...
BOLOTA – (Salta, ficando de pé) São os olhos da cobra! Eu sei que são. Grandes e bem azuis, são os
olhos da cobra. Diga-me, Joca, onde ela está? Fale, amigo.
JOCA – Calma, Bolota. Esse par de olhos vai passar por aqui.
BOLOTA – Como você sabe?
JOCA – Mistérios...
BOLOTA – Você não está brincando comigo, não é?
JOCA – De jeito nenhum.
BOLOTA – Vai ser desta vez, Joca. Eu vou ficar rico.
JOCA – Rico? Você? E eu, não entro nisso?
BOLOTA – Bem... Você vai ter uma parte... Eu tenho que agarrar essa cobra...
JOCA – Você vai matá-la?
BOLOTA – Em princípio, não. Só vou arrancar aqueles lindos olhos azuis...
JOCA – E para que?
BOLOTA – Não te interessa. Coisa minha. Ah, vai ser demais, amigo.
JOCA – Eu gostaria que você não me chamasse de amigo, Bolota.
BOLOTA – E por que?
JOCA – Qualquer pessoa que mata inutilmente um animal não pode ser meu amigo. Uma pessoa que
arranca flores de uma planta inutilmente não pode ser meu amigo. Uma pessoa que não respeita o chão onde
pisa nem a água de um rio não pode ser meu amigo. Uma pessoa mesquinha como você não pode ser meu
amigo.
BOLOTA – (irônico) Você acredita demais nesses papos de ecologistas. Você tem fé demais.
JOCA – Viu, agora quem usa cacófatos é você. Você, meu caro, FEDE MAIS.
BOLOTA – O que me interessa são os olhos azuis. Será que vem mesmo?
JOCA – Acredite, está mais perto do que pode imaginar. (retira-se)
CENA 6
Enquanto o Joca esconde-se atrás de uns arbustos, Bolota põe-se a olhar para o outro lado, como se
tentasse ver, ao longe, a bela cobra de olhos azuis. Os demais entram e procuram esconder-se atrás de
arbustos do cenário. O Grandão aproxima-se pelas costas do Bolota e...
GRANDÃO – Você está esperando os olhos da cobra, bestalhão?
BOLOTA – (dá um salto de tanto susto, vira-se para o Grandão e treme de medo) Sim... Isto é, não... Sei
lá, não sei.... Você é mesmo um leão?
- 6 -
GRANDÃO – Um leão com dois imensos olhos bem azuis...
BOLOTA – Bem... Na verdade... São lindos mesmo. Azulões, não? (ameaça apanhar a espingarda no
chão...)
GRANDÃO – Eu não faria isso, amigo.
BOLOTA – (desiste da espingarda) Amigo? O senhor me chamou de amigo? Que bom, não?... (ameaça
fugir por um lado e é cercado por alguns personagens que estavam escondidos. Tenta por outro lado e a
mesma situação acontece. Fica no meio, entre a turma e o Grandão.) Que vocês querem comigo?
DEDÊ – Que você compreenda umas coisinhas, amigo.
BOLOTA – (sem graça) Amigo? Que bom, não?
ANINHA – Cuidar da Natureza, amigo, é cuidar do seu planeta, da terra onde você mora, da água que
você bebe.
PEDRINHO – Cuidar da Natureza, amigo, é defender os animais, procurando mantê-los em seus habitats
naturais e jamais matá-los por um estúpido prazer. Lembre-se, amigo, a coragem de um homem não está na
arma que ele porta.
DOCINHO – Cuidar da Natureza, amigo, é proteger as plantas, jamais permitindo que as destruam por
razões mesquinhas ou tolas. Assim como os românticos oferecem flores para homenagear as pessoas que
amam, Deus nos presenteia diariamente com plantas que nos dão flores.
MUCHOCO – Por isso, aprende de vez: não jogue lixo no chão. Use sempre uma lixeira apropriada.
LILI – Não jogue lixo nos mares, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras... Aprenda que nos mares e nos rios há
vida. E peixe que, muitas vezes, vão parar no seu prato.
Bolota, cabisbaixo, começa a juntar todo o lixo que ele jogou no chão.
GRANDÃO – E uma coisa que não deve ser nunca esquecida: AO DESTRUIR A NATUREZA, VOCÊ
ESTARÁ DESTRUINDO O AMBIENTE ONDE HABITARÃO SEUS FILHOS, SEUS NETOS, SEUS
BISNETOS... VOCÊ NÃO ESTÁ PREOCUPADO COM ELES?
BOLOTA – E onde eu coloco este lixo?
JOCA – Na minha bolsa, amigo.
BOLOTA – Você me chamou de amigo... E me manda colocar o lixo na sua bolsa... Bolsa não é lixeira...
JOCA – Dentro da minha bolsa, eu trouxe um saco para lixo. Lembra que eu disse que era muito prático? E
que eu trouxe a minha bolsa pra nada? Prático porque eu trouxe saco para lixo, uma vez que não poderia
deixá-lo por aí. Bolsa pra nada porque lixo, amigo, é nada.
ANINHA – Embora possa voltar a ser tudo.
JOCA – Se reciclado, sim... Mas isso é uma outra estória.
O Bolota coloca todo o lixo no saco plástico da bolsa do Joca. Os demais, demonstrando muita alegria,
reunem-se no centro do cenário.
DEDÊ – Majestade, quais são as suas ordens?
GRANDÃO – Em primeiro lugar, ajudem-se a tirar essas lentes de contato azuis, pois meus grandes olhos
não aguentam mais.
LILI – (enquanto o grupo cerca o Grandão para tirar-lhe as lentes de contato) E em segundo lugar?
GRANDÃO – Vamos comemorar este lindo momento em que nós pudemos apresentar pontos importantes
sobre a defesa da Natureza. E até a próxima, pessoal!
E todos, numa grande integração, cantam e dançam com muita alegria.
F I M
- 7 -
IMPORTANTE: O AUTOR SOLICITA AOS RESPONSÁVEIS POR EVENTUAIS
APRESENTAÇÕES DESTA PEÇA QUE JAMAIS UTILIZEM MÚSICAS CONSIDERADAS
NEGATIVAS À EDUCAÇÃO INFANTIL, TAIS COMO ‘É O TCHAM’, ‘NA BOQUINHA DA
GARRAFA’ ETC.
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O NOSSO MAIS QUERIDO AMOR

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TERV – TEATRO EDUCATIVO DE ROBERTO VILLANI
O NOSSO MAIS QUERIDO AMOR
de Roberto Villani
CENÁRIO: LOCAL DE FESTAS DA ESCOLA.
PERSONAGENS:
LUCIA, SIMONE E MARTA – três colegiais
Estão em cena Lúcia e Simone. Preocupadas, entre livros e cadernos, comentam seus problemas.
LÚCIA – Eu não sei nem como começar.
SIMONE – Nem eu. Não é nada fácil.
LÚCIA – Mas a professora acha que é tudo muito fácil...
SIMONE – Claro, pra ela tudo é fácil. É só mandar... Mandar é fácil.
LÚCIA – Por que ela não faz? Por que nós?
SIMONE – Ora, Lúcia! Nós somos as alunas, né?
LÚCIA – Mesmo assim...
SIMONE – O problema é que a nossa classe é bem grande. Mas ela teve que escolher nós três.
LÚCIA – É mesmo! A Marta também está no grupo... Onde será que ela se meteu?
SIMONE – Não tenho a menor idéia. Ela é sempre do contra. Aposto que não vai participar.
LÚCIA – Que chato! Puxa, bem que a gente podia estar noutra melhor. (pequena pausa)
Entra a Marta. Triste, com certo desânimo, senta-se no chão. Em silêncio.
SIMONE – Olha a cara dela, Lúcia! Até parece que morreu alguém.
LÚCIA (caçoando) – Podemos saber de quem é o velório? (Marta continua em silêncio): A fossa tá violenta,
Simone.
SIMONE – Pior pra nós duas. Aliás, pro nosso grupo.
LÚCIA – Formamos um trio de duas... (ri)
MARTA – Será que vocês poderiam me deixar em paz?
SIMONE – Ah, sim! A madame quer paz. E nós queremos ajuda. Temos uma obrigação, queridinha. Um trabalho
em grupo, entendeu? Em grupo!
LÚCIA – Um momentinho. Marta, você sabe o que é trabalho em grupo?
MARTA – Claro que sei.
LÚCIA – Não, não sabe. Se você soubesse, estaria esquentando a cabeça junto com a gente.
SIMONE – Pois é. No entant o, fica aí curtindo uma pior. E a gente?
MARTA – Está certo. Eu vou explicar porque estou triste.
LÚCIA – Acho bom.
MARTA – Eu tentei preparar alguma coisa para nós... Não consegui... Parece tão difícil...
LÚCIA – E é difícil. Por isso estamos muito irritadas com a professora.
MARTA – Ela não fez nada de errado. Ela só pediu um trabalho, como qualquer outro.
SIMONE – Mas por que nós três? Com tantas alunas na classe...
MARTA – Eu me sinto orgulhosa de ser uma das três escolhidas. Para mim, é um privilégio.
LÚCIA – Por que, então, ela não dá umas idéias?
MARTA – Eu acho que professora é como uma mãe, uma segunda mãe. Se ela nos obriga a fazermos alguma
coisa é porque ela quer que a gente aprenda. É para o nosso bem.
SIMONE – Tudo bem. Gostei do seu comentário. Mas isso não justifica a sua desculpa.
MARTA – Desculpa? Que desculpa?
SIMONE – Você acabou de nos dizer que tentou fazer alguma coisa...
LÚCIA – E disse que não conseguiu. Desculpe, queridinha, mas não colou.
MARTA – Eu estou com vocês. Infelizmente, não sei como ajudar.
SIMONE – Por favor, Marta. Que caretice! Então você acha que nós vamos acreditar nesse papo de ‘eu tentei’, ‘
não consegui...’?
- 1 -
MARTA – Está bem. Vocês querem provas? (apanha um pedaço de papel na bolsa e o entraga à Lúcia) Leia. Foi
a primeira tentativa.
LÚCIA (começa a ler) – “Querida Professora. É minha intenção prestar uma homenagem para a senhora. Eu sei
que a senhora também é mãe e... (Lúcia começa a rir e pára de ler) Marta, nós temos que preparar uma
homenagem para o dia das mães.
SIMONE (rindo) – O dia dos professores está longe, menina.
MARTA – Eu sei, desculpem. Essa foi a primeira tentativa... (apanha outro papel na bolsa e o entraga para a
Simone) Esta foi a Segunda tentativa. Leia, por favor.
SIMONE (segurando o riso) – Devo ler rindo ou chorando?
LÚCIA – Vá, Simone. Leia.
SIMONE (lê) – “Esta é a minha homenagem a você, que me pegou no colo, me levou a passeios... Eu a amo,
vovó... (ri bastante) Simplesmente ridículo! Dia da vovó... (ri)
MARTA – Pois bem... Eu vou ler a terceira tentativa. A última tentativa. Ouçam, por favor. (começa a ler)”Mamãe,
eu era tão pequena quando te vi pela primeira vez... Os teus braços macios e quentes acolhiam o meu
pequenino corpo... E depois, mamãe... E depois... Oh, não, mamãe, não é isso que eu quero te dizer... Não
quero copiar palavras de outras crianças. Eu preciso dizer coisas que não foram ditas, porque seriam só minhas
e só tuas... Mas eu não as tive, mamãe. Nada me destes, mamãe. Nenhuma lembrança... Só uma saudade
inteira e uma certeza da tua ausência para sempre... Eu era tão pequena, mamãe... (começa a chorar) Como eu
posso falar sobre ti se nem ao menos conheci teu sorriso?”
LÚCIA (abraça Marta) – Perdoa, Marta. Nós não sabíamos...
SIMONE (para a platéia) – A nossa estória é triste. Mas ela demonstra o valor do nosso mais querido amor.
Aquele que não pode ser substituído, porque é o único em toda a nossa vida.
LÚCIA – À todas as mamães do mundo erguemos uma prece. Uma prece de amor e gratidão.
MARTA – E a nossa homenagem não ficará restrita a uma festa, aos discursos, mas ao carinho e a dedicação
que possamos oferecer, dia a dia, em qualquer lugar, sempre. A cada mamãe, presente ou ausente, o nosso
beijo de amor eterno.
F I M
Nota: este texto pode ser apresentado em ambientes escolares, livremente, sem pagamentos de taxas a título
de Direitos Autorais. Trata-se de texto didático.
A única exigência que se faz é que, ao ser apresentado, seja divulgada à platéia a importância do Teatro
Educativo na formação integral da criança
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Socorro ! A Mamãe Pifou

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Socorro ! A Mamãe Pifou



Maria : mãe vc viu a minha camiseta da escola ?

M : Maria Eduarda, está na cabeceira da sua cama

Maria : ah é, a sra sempre coloca lá

Kelly: mãe cadê o secador ? vc pegou né ? (fala para a maria eduarda)

M : Kelly Cristina, não culpe a sua irmã, vc sempre se esquece onde guarda... está na armário do bwc(as duas sai)

Esposo : bom dia meu bem... o café está pronto ? tenho reunião cedo, cadê a minha pasta ?

M: sente-se pra tomar o seu café, a sua pasta está no sofá amor...

Esposo : Q esposa abençoada...(e senta na mesa)

Sandra : manhêêê, olha o q o Pedro fez nos meus cadernos .....

Pedro : (choramingando)eu não, eu não, não fui eu deve ter sido o Luis, só pq eu sou o caçula eu tenho q levar a culpa(e vai pra sai da mãe)

Sandra : vai chorar ?

M : Pedro Henrique e Sandra Mara parem com isto...se arrumem rápido pra tomar o café senão vcs vão se atrasar pra escola (eles vão saindo)

Esposo : Pedro chame a sua irmã q ainda está dormindo

Pedro : mas ela já acordou ...

Esposo : não a Kelly, a Ana

Mãe : mas a Ana Paula estuda de tarde, não precisa acordá-la agora, benzinho toma seu café vai...

Esposo : ah, o q seria de mim sem vc

Pedro: Mãe, eu não mexi nas coisas da Sandra, eu vi a Kelly mexendo...

Kelly : q q vc tá me acusando hein seu chorão ???

M : parem com isto agora... Kelly Cristina senta pra comer e Pedro Henrique vai terminar de se arrumar(Pedro sai choramingando)

Kelly: foi ele q começou, vc viu né pai ?

Pai (lendo o jornal) : obedeça a sua mãe

Maria : Mãe vc lavou a minha calça jeans preferida ?

Kelly : Qual das 20 calças vc tá falando ?

Maria : A mãe sabe qual, ela sempre sabe

M : Eu lavei sim filha, vou passá-la, enqto isso , vai chamar o seu irmão Luis Carlos.(ela senta na mesa)

Maria : (gritando) Luis Carlos acorda seu dorminhocoooo!!!

Kelly : isso berre, grite mais alto porque acho q os vizinhos não ouviram...

Maria : (ela berra mais alto mas virada para a irmã) Luis acordaaaa

Luis : o q foi ?(Maria se assusta)

Maria : ô menino q susto ? (qdo o vê com a cara de sono) aaaiii, vai lavar este rosto

Ele solta um bafão dizendo : eu te amo

Vai até a mãe...

Luis : Fala mãezinha do meu coração...

M : Luis Carlos, vc tem q se arrumar meu filho

Luis : Ah mãezinha deixa eu ficar, vai por favor por favor (chacoalhando mãe)

Nisso entra a Sandra e Pedro se atropelando falando :-Eu também, eu também, só hoje mãe(Luis deita no sofá)

M : Não , não e não

Eles : sim sim e simM : Astrogildo, fala com eles

Esposo : Ãh, o q foi ?

M : eu estava falando q vc está atrasado não ?(eles começam a mexer nas roupas do cesto e jogar pra fora)

Esposo : Ah sim, é mesmo... Amor, eu deixei as contas pra pagar lá na cômoda, e não esquece q hoje tem q dar vacina no cachorro, e que o cara do seguro virá pra fazer vistoria no carro e não esquece q vc tem q pegar minha mãe na rodoviária às 17h , tá ? Beijo, tchau crianças (sai pelo centro)

Kelly : Pai, traz uma caixa de bombom pra mim ??

Esposo : A sua mãe vai no mercado e compra

Kelly : Mãe então não esquece de trazer ? Eu já comi e estou indo (Kelly sai)

M : Maria Eduarda a sua calça está passada.

Maria : Ô mãezinha brigadu

M : Luis, levanta daí e vai se arrumar ... (olhando para Sandra e Pedro;) O q vcs estão fazendo porque essa bagunça ? (e vai colocando de volta)

Pedro : Eu tô procurando a minha camiseta do corinthians

Sandra : E eu quero a minha babylook rosa

M : Mas pq vcs não pediram q eu falava onde está, e na escola não pode entrar sem a camiseta da escola

Pedro : Mas por baixo pode

M : tá, tá, está na última gaveta da cômoda do lado do guarda-roupa bem no canto esquerdo em cima das calças

Os dois : Onde ?

M: Pede para suas irmãs q elas sabem

M : Luis Carlos vai se arrumar

Luis : Tô indo , tô indo ( e sai)

Mãe olha para todos os lados e anda na ponta dos pés até a mesa pra tentar comer, e qdo vai de sentar

Entra Kelly e Maria :Maria : Manhêêê, a Kelly usou a minha blusa e guardou suja e agora não dá pra eu usar

Kelly : claro q não...

Pedro : Manheeee cadê a camiseta ?

Luis : eu resolvi comer antes de me arrumar

Sandra : eu acheei, vc não

Pedro : olha ela, olha ela (choramingando)

Luis : iiih vai chorar

Mãe : quietos, quietos, fala um de cada vez, assim a minha cabeça irá pifar......(apaga as luzes) 

NARRADOR : A vida diária dessa mãe sempre foi assim : mulher, esposa, amiga, companheira, até parece que tem um computador na cabeça, e elas tem mesmo, maaaasss até que um dia.... (acende as luzes) a mesma cena do início :

(Mãe entra com o balde com a pasta) 

Maria: mãe vc viu a minha camiseta da escola ?

Mãe : Maria Victor , está na cabeceira do guarda roupa

Maria : Victor ? Cabeceira do guarda roupa ?

Kelly : Mãe, cadê o secador ? vc pegou né ?

M : Kelly Henrique, não culpe sua irmã, tá ali (e aponta para o aspirador) eu seco pra vc o seu cabelo

Kelly: não mãe...Esposo : bom dia meu bem.. o café está pronto? Tenho reunião cedo cadê a minha pasta ?

M : sente-se pra tomar o seu café , a sua pasta eu lavei, está ali no balde mas não se preocupe porque seca logo.

Esposo : Você o q ?

M :É amorzinho, seus papéis ficaram mais branco q o branco, era assim q o sabão em pó dizia

Sandra : Manheeee, olha o q o Pedro fez nos meus cadernos...

Pedro : Eu não deve Ter sido o Luis, só pq eu sou o caçula eu tenho q levar a culpa ?

M : Não, Sandra Carlos, fui eu q peguei o seu caderno eu vi q ele era muito grande e pra aliviar o peso eu arranquei as folhas já usadas !

(Sandra vai e chora para o irmão)

Sandra : Vc arrancou as minhas lições de escola ?

M : Pedro Kelly e Sandra Carlos parem com isto... e se arrumem rápido pra tomar o café senão vcs vão se atrasar pra escola.

Esposo : E Pedro, chame a sua irmã q ainda está dormindo

Pedro : mas ela já acordou ?

Esposo : Não a Maria, a Ana

M : É vai chamar a Ana Carlos já dormiu o bastante, ou seria a Luis Paula, ai q confusão

Esposo : Vc está bem ?

M : Claro, como todos os dias, deixa eu adoçar o seu café (e joga o pote inteiro)Esposo : benhe, cuidado

M : é só pra adoçar a sua vida, cadê essas crianças...Kelly José, Maria André, Luis Flavio, Pedro Carolina, João Claudia, Sandra Henrique, Paula Victor se arrumem rápido pra vcs não se atrasarem para a academia

Esposo : quem foi esse pessoal q vc chamou ? Q academia ?

Maria : Mãe vc lavou a minha calça jeans preferida ?

Kelly : Qual das 20 calças vc tá falando ?

Maria : A mãe sabe qual, ela sempre sabe

M : Eu lavei sim filha, vou passá-la, enquanto isso, vai chamar o seu irmão Luis Victor

Maria : Quem ? Luis Carlos ou o João Victor

Esposo : Sua mãe anda meio cansada acho q ela quis dizer o Luis q ainda deve estar dormindo

Maria : Luis Carlooooss acorda seu dorminhoco

Luis : Ãh, o q foi ?

Kelly : A mãe mandou vc acordar ...

Luis : eu só estava colichando, Fala mãezinha do meu coração

M : Ô minha filha vc tem q se arrumar

Luis : filha ? ...ah mãe deixa eu ficar, vai por favor, por favor (chacoalhando a mãe)A mãe gosta do chacoalho

Entra Sandra e Pedro falando :- Eu também, eu também, só hoje mãe...

M : êêê isso (a mãe faz festa com eles), ninguém vai pra academia e vamos ficar assistindo tv, comendo pipoca e podemos também fazer brigadeiros e as meninas lavam a louça...(todos ficam atônicos)

M : ah e vc (indo para o marido e tirando ele da cadeira e entregando a pasta molhada) vc está atrasado, vamos, vamos

Esposo : é verdade , estou mesmo ...bem, eu tenho uma coisas pra te passar, mas acho q é melhor não te passar, vc tá meio...

M : Imagina chuchuzinho, pode passar, vc sempre passou e alguma fez eu fiz algo errado ?

Esposo : não, claro q não...

M : então me passe

Esposo : Bem... tem uma contas em cima da cômoda, e hoje é dia da vacina do cachorro, e o cara do seguro virá fazer vistoria no carro e vc tem q pegar minha mãe na rodoviária às 17h, certo ?

M : Certíssimo, sua mãe está em cima da cômoda, vacinar o carro e o cara do seguro irá vistoriar o cachorro, viu ? Ou seria, vacinar a sua mãe, o cachorro está na cômoda ...

Kelly : vai pai, q eu entendi e compra uma caixa de bombom pra mim...

Esposo : tá filha eu compro , pq sua mãe é capaz de comprar uma caixa de sabão pra vc, tchau...

M : Maria Henrique, sua calça está passada ...

Maria : mãe minha calça queimou ....

Kelly dá risadas e as duas sai

M : luis pedro levanta daí e vai se arrumar

Mãe olhando pra bagunça das roupas

M : Ô q lindo estão arrumando pra mamãe né ?

Pedro: não mãe, eu quero a minha camiseta do corinthians

Sandra : e eu a minha baby look rosa

M: ah está, em cima das calças do lado esquerdo para quem olha de frente,ao lado do 2º guarda roupa em cima de uma cômoda, bem lá em cima na última gaveta.

Os dois : Onde ?

M : eu fui tão clara como vcs não entenderam, lá na última cômoda, do lado direito do guarda roupa, em cima da segunda gaveta.

Pedro : Vc entendeu ?Sandra : eu não e vc ?( os dois sai)

M : Luis Pedro vai dormir na cama !!!Luis : obaaa Tô indo, tô indo. Todos a espiam na porta 

M: Ufa ! Acho q consigo tomar um cafezinho, ou quem sabe um chá...Todos vão até na frente : Kelly : a mãe tá estranha

Maria : é verdade, não parece a nossa mãe

Luis: (Abra a boca de sono) eu não tô gostando, parece uma estranha

Sandra : Ela sempre sabe onde está tudo de todo mundo

Pedro : (choramingando) eu quero a minha mãe....

Kelly : Eu também 

Todos: Socorro! A mamãe pifou! queremos nossa mãe de volta!

M: Kelly Cristina, Maria Eduarda, Luis Carlos, Sandra Mara e Pedro Henrique...

Filhos: Ela nos chamou pelo nome!

M: Claro! Peguei vcs! Eu jamais me esquecerei do nome de vcs!!

Todos riem

Autora: Daniela Leon Vieira
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Cenário: uma sala e uma cozinha.
Personagens: mãe, filha 1 e filha 2.
Objetivo: Mostrar ao filhos que não é só nos dia das mães que a mãe tem que ser amada.
Narrador: É muito fácil em uma data como esta, os filhos falarem palavras doces, de carinho para nossas queridas mães.
Esta que um dia nos colocou no mundo, esperou por 9 meses, com paciência, com muito amor, e nos ajuda sempre,
esta sempre ao nosso lado. Mas, o que realmente importa a cada uma das mães, não é apenas uma programação bonita,
nosso carinho, presentes neste dia, mas sim, em casa, vivermos o que estamos falando neste programa especial,
dedicado com muito amor a você que é mãe.
Por favor, façam o maior silêncio possível, para entendermos o que sua mãe espera de você e o que ela esta sendo
realmente para você, no seu dia-a-dia.
(A mãe esta em cena, preparando o almoço, pois suas filhas estão para chegar)
Mãe: Nossa! Já esta quase na hora das meninas chegarem.
Daniela: Oi mãe! Ai que fome. O que tem de gostoso?
Mãe: Olha eu fiz isso, não tinha mistura e o seu pai não deixou dinheiro.
(Daniela faz careta, sem que a mãe perceba e senta-se para comer, logo após chega a Fernanda)
Fernanda: Mãe, você sabe que eu não gosto disso. Não tem nada? Que saco! Chego em casa com fome e olha o que
tem. (fala brava).
Narrador: Mal sabiam as filhas a angústia que sua mãe estava por saber que aquela refeição preparada com amor, não
agradaria suas filhas, pois cada mãe sabe o que cada filho gosta, do jeito que gosta.
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http://www.idbpa.net/joomla Fornecido por Joomla! Produzido em: 21 March, 2010, 17:32
(As filhas antes de voltar ao trabalho, assistem um pouco de televisão, dando uma leve bagunçada na casa).
Fernanda: Mãe, tchau, esta na minha hora.
Daniela: Espera eu, vou com você, terei de entrar mais cedo hoje, tchau mãe.
Mãe: Nossa, vou ter que ir ao mercado comprar algumas coisas.
Narrador: A mãe então sai para fazer comprar para a casa, e demora um pouquinho, porque todos aqui sabem o que é ir
em um mercado, não é?!
(A mãe chega em casa com algumas sacolas, olha para a casa bagunçada e diz):
Mãe: Que bagunça! Deixa eu começar, né?!
(Chegam as filhas do serviço)
Daniela: Ai que canseira, trabalhei até. (ela liga a televisão, enquanto entra a Fernanda).
Fernanda: Já começou a novela?
Daniela: Já, começou agora.
(As duas sentam na sala)
Narrador: Enquanto sua mãe esta na cozinha limpando, pois teve um dia muito corrido e devido a isso a casa ainda não
estava limpa.
Mãe: Vem me ajudar. Têm um monte de coisas para fazer, tive que sair hoje, vêm me ajudar.
Fernanda: Ah mãe, estou assistindo, estou cansada, espera um pouco.
Daniela: A casa esta do mesmo jeito da hora do almoço mãe, ninguém fez nada e agora você fica enchendo, depois nós
vamos.
Narrador: A mãe mais uma vez foi humilhada por suas filhas e chora ao travesseiro calada.
Filhas estas que dizem que a ama, que ela é tudo, mas no dia a dia são isso que acabaram de ver, e não percebem a
tristeza que causam a sua mãe.
E você? Que tipo de filho esta sendo? Talvez não seja este o seu problema, mas qual é o seu problema? Você esta
sendo aquilo que Deus e sua mãe espera de você?
Quanto tempo vai esperar para amar de verdade a sua mãe? Quando perde-la? Pois sabemos que nada neste mundo é
para sempre e eterno. Vamos fazer então ama-las enquanto há vida, pois o amanhã pode ser tarde demais.
Reflexão
Paulinho era uma criança muito obediente, sempre ajudava a sua mãe nas tarefas da casa.
Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola, escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe. Dizia assim:
Mamãe deve a Paulinho:
Por guardar a roupa: 4,00
Por arrumar a cama: 3,00
Por anotar recados: 4,00
Por lavar a louça: 5,00
Por fazer lições: 4,00
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Outras tarefas: 5,00
TOTAL: 25,00
Na mesa do jantar, Paulinho achou os R$ 25,00 e também havia uma notinha que dizia assim:
Paulinho deve a mamãe:
Por 3 boas refeições ao dia: NADA
Por lavar e passar a roupa: NADA
Por cuidar quando esta doente: NADA
Por um lar e muito amor: NADA
Por ensinar e educar: NADA
Outros serviços : NADA
O menino abraça a mamãe e diz:
Querida mamãe,
Obrigado por teu carinho, teu sacrifício, e teu amor sem fim. Te amo.
Me perdoe por ter sido tão ingrato com você.
Você não me deve nada, me deu a vida e me dá tudo até hoje. Sou o que sou pois você é cuidadosa e me ensinou a
ser sincero e a ter caráter.
Obrigado! Obrigado mãe!
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ENCENAÇÃO: Mão de mãe
Personagens : Narrador - Mãe - Filho 1 - Filho 2 - Filho Caçula
Desenhos na cartolina - Carrinho, Bicicleta, Mão, Vídeo-Game, Boneca
Narrador: Certa vez uma mãe para testar seus filhos resolveu fazer o seguinte:
(entra a mãe e vê os dois filhos sentados na frente da igreja.)
Mãe - Meus filhos gostaria de saber de vocês o que querem ganhar de presente.
Filho 1 - Hum deixa eu ver....
Filho 2 - Deixa me pensar mamãe.
Filho Caçula - Eu já sei o que vou desenhar.
Narrador - Com certeza a mãe já estava pensando o que seus filhos iriam pedir: carrinho com controle remoto, vídeogame,
bonecas... e as crianças começaram a desenhar o presente que tanto queriam.
( Os desenhos deverão estar prontos, de um carrinho, boneca, vídeo-game, etc.).
Filho 1 - Vem ver mãe o que nós desenhamos.
Filho 2 - São os presentes que nós queremos.
Filho Caçula - É só desenhei um...
Mãe - Nossa que lindos, um carrinho, uma boneca, um vídeo-game, tem até uma bicicleta, mas espere um pouco, quem
fez esse desenho?
Narrador - Naquele momento a mãe encontrou algo bem diferente do que ela havia pensado, um presente diferente dos
demais.
Mãe - Vamos crianças me digam quem fez esse desenho.
(escondendo o desenho da platéia)
Filho 1 - Deixa eu ver mamãe...
Filho 2 - Deixa eu ver também...
Filho 1 - Foi o Zezinho mamãe
Filho Caçula - Fui eu sim, você gostou?
Mãe - Mas filho isso é apenas o contorno de uma simples mão!
(Mostrando o desenho para o publico)
Narrador - Naquele momento o menino não respondeu nada, e aproveitando a ocasião a mãe resolveu perguntar como
eles interpretavam aquele desenho.
Mãe - Meus filhos me digam uma coisa, como é que vocês interpretam o desenho dessa mão?
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Filho 1 - Acho que a mão de Deus nos dando comida.
Filho 2 - Porque tem muitas encomendas do Papai Noel nessa época do ano.
Narrador - Finalmente depois de uma série de respostas ela se aproximou-se de seu filho caçula e lhe fez a seguinte
pergunta:
Mãe - De quem era a mão de desenhara?
Filho Caçula - É a sua mamãe.
Narrador - Ela então se lembrou de quantas vezes tinha levado o menino pela mão. Embora fizesse o mesmo com as
outras crianças, talvez aquilo significasse muito para ele
Mãe - Sabe crianças nunca tinha pensado que minha mão fosse tão importante.
Filho Caçula - Por Favor faça com que ela continue trabalhando também durante o próximo ano. Pois suas mãos mamãe é
a coisa mais importante para mim. Quero Ter o mesmo presente no Natal do ano que vem, pois eu sempre vou precisar
delas, passe o tempo que passar eu sempre vou precisar de você.
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Dia das Mães - Peças de teatro

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Dia das Mães - Peças de teatro
INTRODUÇÃO
Hoje é o programação é especial, pois é dedicada a todas as mães presentes. Uma das maiores bênçãos da vida é
possuir mãe, é ser mãe. Seu amor é comparado ao amor de Deus, pois é um amor puro, incondicional, um amor que
não se espera nada em troca. Assim como Jesus, uma mãe também morreria para dar vida ao seu filho. Seu amor levaa
a realizar tarefas árduas, a encarar o sofrimento e o sacrifício de si mesma. O amor materno começa bem cedo, logo
no ventre da mãe e continua enquanto a mãe viver, mesmo que seu filho a abandone, a rejeite, ela o ama e roga a Deus
por seu filhinho.
Um grande escritor assim afirmava: "A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo".
Portanto neste dia, damos agradecemos a Pai do Céu, pela mãe que temos ou tivemos, pois se ela já se foi, ela ainda
vive como suave aroma na saudade que deixou e é inspiração de amor aos filhos.
ENCENAÇÃO
Narrador: Uma mulher chamada Anne foi renovar sua carteira de motorista e fizeram-lhe a seguinte pergunta:
Atendente: Qual é a sua profissão?
Anne: Minha profissão? Deixa eu ver...
Atendente: O que lhe pergunto é se tem um trabalho.
Anne: Claro que tenho um trabalho. "Sou mãe".
Atendente: Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar "dona de casa".
Narrador: Aquilo fez com que Anne, uma simples mãe, refletisse bastante nas palavras da atendente, no outro dia ela
voltou, e estava disposta a falar francamente. E lá estava a mesma atendente e lhe fez a mesma pergunta.
Atendente: Qual é a sua profissão?
Anne: "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
Narrador: A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente para o ar, e olhou Anne como quem diz que não
ouviu bem.
Atendente: Não entendi, pode repetir por favor?
Anne: Claro! Anote aí. "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
Atendente: Me diga minha senhora, o que realmente você faz?
Anne: Minha querida eu desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e em campo
experimental (normalmente eu teria dito, dentro e fora da casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já
recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?!), o grau
de exigência é de 15 horas por dia (para não dizer 24).
Narrador: Naquele momento houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o
formulário, se levantou, e pessoalmente abriu a porta para Anne. Quando chegou em casa, com o título da carreira
erguido, ela foi recebida pela sua equipe - uma com 21, outra com 18, e outra com 10 anos. Do andar de cima, pode
ouvir o seu mais novo experimento - um bebê de sete meses, testando uma nova tonalidade de voz. Anne se sentiu
triunfante!
Anne: Maternidade...que carreira gloriosa!
Narrador: Assim as avós deveriam ser chamadas "Doutoras - Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações
Humanas". As bisavós "Doutora Executiva Sênior", e as tias "Doutora Assistente". Eu acho!
Todas as mães, avós, bisavós e tias merecem saber disso.
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Sugestões de Teatro para o Dia dos Pais

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Peça classe de 7-10 anos


Cenário: sala ( sofá e mesinha)
Personagens: 4 crianças – narrador - superman, batman. Aladim. Pai, criança do pré
(Roberta)


1ª. Criança: Ai... como eu queria ter o superman do meu lado.
2ª. Criança: Superman, por quê?
l’ Criança: Ah, ele é tão forte, poderia me levar voando pra todo lugar, me proteger dos perigos e tantas outras coisas, além de que, todo mundo iria me admirar, me respeitar... Narrador ( música de fundo): O superman, nasceu nos EUA durante a época da grande depressão nos anos 30, a situação econômica era muito dificil e os Norte-americanos esperavam por algo que lhes fizessem levantar o ânimo. E, de repente, apareceu o Superman, nas histórias em quadrinhos e hoje em filmes que cativam crianças e adultos.
3ª. Criança: Já que é assim, eu queria ter o Batman ao meu lado, pelo menos é mais moderno. em vez de voar eu teria um carro super possante e todos me respeitariam também!
Narrador ( música de fundo): Batman, a história diz que ele vive em uma linda mansão. Quando deve lutar em favor da justiça, quando acontece algum problema ele é chamado
pelo bat-fone. Então desce até a bat-caverna, coloca a bat-roupa com a bat-capa, que deve ser logicamente bem bat-cômoda, para que ele possa lutar contra seus inimigos. Robin o acompanha e entram no bat-móvel e só voltam depois de cumprirem sua bat-missão.
2ª. Criança: Que super herói nada, eu quero ter o Aladim com sua lâmpada mágica e realizar todos os meus desejos!
Narrador: Aladim é um personagem oriental que limpava lâmpadas, um dia teve uma surpresa. Ao esfregar uma lâmpada, repentinamente apareceu um gênio. que havia sido trancado ali. O gênio disse que estava agradecido porque Aladim o havia libertado e que a partir de então realizaria todos os seus desejos,
4ª. Criança: Eu tenho todos esses heróis juntos. Me leva voando rapidinho, em todos os lugares que devo ir, participa comigo de bat-aventuras e realiza todos os desejos que são necessários para minha vida.
Todos: Como? Quem?
4ª. Criança: É o meu super ??????? PAI!
Roberta: Papai, voce é o meu herói!!!!
***


Dramatização Reflexiva para o Dia dos Pais:

A professora do ensino básico Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou-lhe: - "O que é que aconteceu?"
Ela respondeu: - "Lê isto."
Era a redacção de um aluno. - "Senhor, esta noite peço-te algo especial: - Transforma-me numa televisão. - Quero ocupar o lugar dela. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... - Ser levado a sério quando falo... - Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. - Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda que os meus irmãos discutam para ver quem fica ao pé de mim. -Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. - Senhor, não te peço muito... só quero viver o que vive qualquer televisão"
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: - "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais..."!
E ela olhou-o e respondeu: - "Esta redação é do nosso filho".

***

JOGRAL: DIA DOS PAIS

1- Pai: Três letras que significam muito para um filho.
2- É aquela pessoa que está pronta a qualquer momento, para suprir as necessidades de um filho.
1- É aquela pessoa que trabalha durante o dia ,para trazer o sustento ao lar.
2- É aquela pessoa que vibra a cada vitória do filho.
1- É aquele homem que acompanha a cada degrau do filho, rumo a vitória.
2- É aquela pessoa que vendo obstáculos, supera-os com muita gana,em amor aos seus filhos.
1- É aquele que quer ver seu filho melhor que si mesmo
2- É aquela pessoa que se preocupa com o futuro dos filhos.
1- É aquele que mesmo errando em determinado momento com seu filho ,dá o devido valor a derrota. Porém sempre pedindo auxílio ao Pai Divino para aprimorar a sua conduta.
2- Enfim é aquele que participa da vida de seu filho.
1- Esta foi uma singular homenagem a você, nosso querido Papai aqui presente.
2- Parabéns, hoje e sempre.
***


HOJE É TEU DIA... ESCUTA PAPAI

( Jogral)

MENINAS – Pela mãe que escolheste para mim...

TODOS - Eu te agradeço papai!

MENINOS Pelo meu lar e pedacinho do céu, que os dois construíram...

TODOS - Eu te agradeço, papai!

MENINAS - Pelo beijo que me dás, cada manhã, quando vais para o trabalho...

TODOS - Eu te agradeço papai!

MENINOS Pelo meu primeiro livro, quando entrei na escola...

TODOS - Eu te agradeço papai!

MENINAS Pelas broncas que me ‘das, de vez em quando ou de vez em sempre...

TODOS- Eu te agradeço, papai!

MENINOS- Pelas palmadas poucas e muitas, no lugar preciso e na hora certa...

TODOS - Eu te agradeço, papai!

MENINAS- Pelas tardes de sábado, domingo ou feriado que ficas em nossa companhia...

TODOS - Eu te agradeço, papai!

MENINAS- Pelo nome honrado que herdei, pelo que tenho parecido contigo...

TODOS - Eu te agradeço, papai!

MENINOS Porque tu és bom generoso, terno, amigos, trabalhador e corajoso...

TODOS - Eu te agradeço, papai!

MENINAS Porque em tudo és um verdadeiro exemplo para a família e amigos...

TODOS Eu te agradeço, papai!

MENINOS Porque tu me ensinastes o caminho do bem e do viver...

TODOS Eu te agradeço, papai!

TODOS Nós te agradecemos, Papai do céu, e Te pedimos que abençoes ricamente o nosso papai, hoje e sempre. Amém!

Colaboração: Jackeline Sirqueira



Teatro para o Dia dos Pais - crianças

Pai
de Emílio Carlos

(As criançsa entram. Cada criança faz uma fala. Outra opção é todas falarem juntas. Enquanto falam elas fazem gestos de mímica que ilustrem o que elas estão falando).
Quando eu era pequenino
Você me segurou
Com suas mãos grandes e fortes
Você me amparou

A luz forte do hospital
Eu abri os olhos meio assim
E naquela hora eu pude ver
Que você sorriu pra mim

Você me levou pra casa
Cuidou da mamãe e de mim
E no meio da madrugada
Vinha sempre olhar pra mim

Quando eu comecei a falar
Eu também te chamava
Dizia “pa” e depois “papa”
Dizia papai e te abraçava

Quando eu comecei a andar
Segurava forte na sua mão
E me equilibrava meio sem jeito
Pra não cair no chão

Na hora em que eu me machucava
Era pra mamãe que eu corria
Mas na hora de fazer farra
Era você que eu queria

A gente já soltou pipa,
Até andou de bicicleta
E se lembra de quando
Eu vesti sua cueca?

Brincou de cavalinho
Jogou bola de montão
E se lembra de quando
Fomos ao parque de diversão?

Nesse dia de alegria
Tenho uma coisa a dizer:
Quando eu crescer
quero ser igual a você.
***



OBRIGADO DEUS, POR NOSSOS PAIS



Personagens

4 meninos representando as quatro raças

6 meninos vestidos como bombeiro, carteiro, lavrador, médico, soldado e pescador

6 meninas vestidas como mulheres

Narrador

Narrador: deus criou homens de vários tipos e raças

Entrem os meninos representando as várias raças

Índio: sou índio

Negro: sou negro

Asiático: Sou asiático

Branco: Sou branco

Narrador: Deus ordenou ao homens que trabalhassem

Entram os meninos vestidos com roupas características da profissão


Menino 1: Sou lavrador

Menino 2: Sou bombeiro

Menino 3: Sou médico

Menino 4: Sou carteiro

Menino 5: Sou soldado

Menino 6: Sou pescador


Narrador: Deus amou tanto os homens que lhes deu uma ajudadora

Entram as meninas caracterizadas como mulheres e ficam ao lado dos meninos.


Narrador: Agora Deus deu ordens aos pais...

Menino 1: Deus é o único Senhor

Menina 1: Ouçam... o Senhor é o nosso Deus

Os Meninos: O único Deus...

Menino 2: Amarás o teu Deus

Menina 2: De todo coração

Os Meninos: De toda tua alma

As Meninas: De todas as suas forças

Os Meninos: Guarda essas palavras no seu coração

As Meninas: E na tua mente

Menino 3: Ensina os teus filhos

Menina 3: E as tuas filhas

Menino 4: Senta-te e fala que Deus é o único Senhor


As Meninas: Que ele é o nosso Deus.


Narrador: No tempo certo, deus começou a buscar um casal para ser o pai de seu Filho, o seu único Filho amado. Deus buscou um homem muito especial para ser um pai especial. Um homem que:


Menino 1: Amasse a Deus

Menino 2: Obedecesse a Deus.

Menino 3: Orasse a Deus

Menina 4: Conhecesse a palavra de Deus

Menino 5: Os ensinos de Deus

Narrador: Quando Deus achou José, ele parou de buscar um pai para seu Filho. Em José Deus achou:

Menino1: Um homem direito

Menino 2: Justo

Menino 3: Amável

Menino 4: Compreensivo

Menino 5: Trabalhador

Menino 6: Paciente para ensinar os seus filhos

Todos: Exemplo de um bom pai

Narrador: Deus disse que as crianças deveriam ser ensinadas

Menina1: Ensina-nos

Menina 2: Treina-nos

Menina 3: Corrige-nos

Menina 4: Disciplina-nos

Menina 5: Instrui-nos

Menina 6: Cria-nos nos caminhos do Senhor

Todos: Para que possamos crescer em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens com Jesus

Autoria de Hazel Collins
Colaboração: Jackeline Sirqueira
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Uma Criança, uma Família, uma História

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Teatro

Uma Criança, uma Família, uma História

Introdução

– Era Uma vez um filho (Entra uma Criança)

– Uma família (Duas crianças representando o Pai e a Mãe)

– Uma Escola (Representantes da Direção e Coordenação)

Entram os personagens e se apresentam

A Mãe (Entra Arrumando o filho pra ir para a escola)

– Anda João! Está atrasado, o ônibus já vai passar. Se você perder o ônibus você apanha!

O aluno sai e volta como se tivesse ido à escola

O Pai pergunta:

– João, o que você fez na escola hoje?

– Teve muito dever?

João Responde:

– A Pai, a aula foi chata, a professora deu um monte de dever, to com meu dedo doendo.

Mãe:

– Ah, muito bem, assim que eu gosto de ver! Deixa de ser preguiçoso!

João diz:

– Mas mãe, o meu colega me deu um chute, falou mal da senhora e a professora não fez nada!

Mãe reclama:

– Assim não está certo! É assim que se ensina na escola? Criança sem educação, professor que não faz nada?

– Eu vou lá! Vou reclamar com a diretora, isto não está certo!

Volta o Narrador :

– É meus amigos, a vida na escola continua, o João continuava indo e vindo da escola para casa e da casa para escola.

– O João aprendia a ler e a escrever, mas não aprendia a respeitar para ser respeitado.

– Por sua vez, a escola fazia sua parte, mas o João era muito rebelde, brigão e dava muito trabalho.

– A professora o levava para a direção, a diretora conversava com ele, para saber como era sua vida na família, para justificar a rebeldia de João.

Entra a professora levando o João para a diretoria.

João sempre dizia:

– Minha mãe e meu pai vivem brigando, não ligam pra mim.

– Dizem que eu só atrapalho a vida deles, que deviam me internar pra eu aprender.

Volta o Narrador :

– A diretora preocupada, conversa com João, faz um bilhete chamando o responsável e entrega ao João.

– João chega em casa e entrega o bilhete à mãe.

A Mãe diz:

– Ora, essa diretora pensa que eu tenho o que fazer, vivo batendo pernas por ai, eu não vou lá não, elas que se virem já que não sabem educar!

Volta o Narrador:

– Professores e a diretora esperam em vão a mãe de João que não vem, e falam:

A Professora:

– Viu! Como podemos corrigir Joãozinho se a família não ajuda?

– Trata mal o filho, não vem conversar com a gente, os pais também tem que ter responsabilidade!

Volta o Narrador:

– Assim a família e a escola se distanciavam uma da outra.

– O João, coitado, ficava dividido e se perguntava:

João se Perguntava:

– Quem tinha razão?

– A Família?

– A escola?

– Afinal, não sou eu o princípio e o fim da família e da escola?

– Isto não está certo, elas tem que se entenderem, parar de jogar a culpa uma em cima da outra.

– E eu, o que faço enquanto isso?

Volta o Narrador :

– João, o único machucado e deformado na guerra família vs escola, sugere:

João pergunta:

– Por que vocês não se unem, não trabalham juntas, não somam esforços, não compartilham realizações, por que não me curam em vez de me machucarem, por que não me formam ao invés vez de me deformarem?

Volta o Narrador :

– A Família e a escola ouviram a voz de João e diante de tantos porquês, se humilharam, reconheceram seus erros e passaram a trabalharem juntas, curaram em vez de machucar e formaram e vez de deformar.

Todos Juntos voltam e falam:

Era uma vez um Filho, uma Família e uma Escola.
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O VALOR DE UMA DONA DE CASA

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O VALOR DE UMA DONA DE CASA


Um homem chegou a casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo os pijamas.

Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.

A porta do carro da sua esposa estava aberta.

A porta da frente da casa também.

O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.

Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.

A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.

Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.

Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.

Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta..

Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.

'Será que a minha mulher passou mal?' Pensou.

'Será que alguma coisa grave aconteceu?'

Daí viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.

Lá encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.

A pasta dos dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.

Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.

Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou:

- Que diabos aconteceu aqui em casa? Por quê toda esta bagunça?

Ela sorriu e disse:

- Todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta:

'- Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?'


-"Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!! Sentiu a diferença?
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Ladrão da Alegria

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Autor: Desconhecido
Ladrão da Alegria 
• Menina Chorona (MC) • Crianças 1 e 2 (C1 e C2)• Ladrão de Alegria (LA) • Casal de namorados (amor) . Criança com pirulito e doces, (C3) • Menina Feliz (MF) 
MC entra, soluçando, triste, caracterizando a personagem:
Gente, eu perdi minha alegria! Estou tão triste... Vocês viram se a alegria passou por aí?? E o pior é que eu ouvi dizer que há um ladrão roubando a alegria das pessoas! Eu perdi a minha, e ainda tem gente roubando alegria dos outros! Assim não dá! (senta e fica cabisbaixa, "bicuda").
Entram 2 crianças com brinquedos, felizes. A MC as vê e chega mais perto (C1 e 2)
MC: Oi...
2C: Oi!!
MC: Por que vocês estão tão felizes??
C1: Porque eu tenho meu urso!
C2: E eu tenho minha boneca!
MC: E eles dão alegria?
2C: Muita!...
MC: Puxa... Me empresta um pouquinho?
2C: Não!!!! 
MC: Só um pouquinho...Eu estou tão triste...
C1: Nem pensar! 
C2: Não mesmo!
MC (fazendo cara de desdém): Tudo bem, eu nem queria mais, tá! Não preciso disso, tá! Mas olhem, tomem cuidado, porque tem um ladrão por aí que anda roubando a alegria das pessoas...e ele pode roubar a de vocês...
C2: Ah, rouba nada! (C1 concorda com a cabeça)
MC sai de cena, e as 2C ficam brincando, quando o LA chega de repente.
LA: Ha, ha, ha!!! (falando para o público, as crianças não percebem) Eu sou o Ladrão de Alegria! E vou roubar a alegria dessas criancinhas! Há, há, há!!!!! 
(assusta as 2C e rouba os seus objetos. Sai de cena correndo, escondendo os brinquedos. As 2C ficam chorando).
A MC volta, e encontra as 2C chorando e pergunta porque. Elas contam o que aconteceu.
MC: Viram! Eu bem que avisei pra vocês! Mas eu vou continuar procurando a alegria, e quando eu achar eu aviso a vocês.

As 2C saem de cena, e a MC fica pensando onde pode achar a alegria. 
MC fala com o público :
Ei, vcs ! Vcs sabe onde eu posso achar a alegria ? (faz um diálogo)
Chega casal de namorados com cartolina de coração.
MC : Oi !
Casal: Oi !
MC: Eu estou procurando a alegria, e vcs me parecem tão felizes... me dá este coração ?
Casal: Não ! 
Namorada: Isto aqui é o coração que representa que eu gosto muito dele
Namorado: E eu dela, claro!
MC: Ah sei... Ah, mas eu não preciso disso, fique pra vcs. Mas eu vou contar um segredo de amiga: Tem um ladrão aí q tá roubando a alegria de todo mundo, segurem bem isto..
Namorado: Ah, mas este aqui ele não vai conseguir pegar.
Namorada: Nós seguramos bem forte
MC: Então tá ! Mas eu avisei, tchau! Eu tenho que procurar a alegria...
LA entra pedindo silêncio para as crianças
LA: Oi
Casal ficam com cara de suspeitos
LA: Que lindo este coração né?
Casal: É sim, e é nosso!
LA pega rápido
LA: Agora não é mais, hahaha (e sai)
MC volta
MC: Ei, porque vcs ficaram tão tristes ?
Casal: o Ladrão de Alegria roubou nosso coração (e vão saindo)
MC com o público: Eu avisei, vcs viram né ?
(chega criança doces)
C3: Hummm q pirulito gostoso !
MC: Oi,
C3: Oi...
MC: Sabe... eu tô muito triste !
C3: É por que ?
MC: Porque eu não tenho um pirulito desse pra me deixar bem feliz... me empresta um pouquinho?
C3: Não ! Se eu te emprestar eu vou ficar triste
MC: Mas é só um pouquinho...
C3 ficando de costas
C3: Não! Não dá pra emprestar
MC: Ah é? Então você fica sabendo que o Ladrão de Alegria vai vir pra pegar o seu pirulito e vc vai ficar bem tristinho .
C3 dá de ombros
LA chega dando um susto
LA: Desculpe eu não quis te assustar.
C3: Quem é você ?
LA pegando o pirulito dele: Adivinha hahaha?
C3 chorando: Ah não é o Ladrão de Alegria
Sai chorando
MC: viram só? Assim não dá, o Ladrão de Alegria está pegando tudo e eu não achei a Alegria de verdade. (senta triste)
MF entra cantando (a alegria...): vê a MC triste.
MF: Oi... Por que você está chorando? O que aconteceu?
MC: Ah, eu estou cansada de ser triste... Eu perdi minha alegria, já procurei em todo lugar, e não encontro... Só encontrei outras pessoas, tristes também, porque o LA roubou a alegria delas...
MF: Roubar a alegria?? Como assim?
MC: Ué, ele pegava os brinquedos delas, o amor, os doces... as coisas que os deixavam felizes...
MF: Ah, mas isso não é Alegria de verdade! Eu tenho uma alegria que ninguém pode tirar de mim! 
MC (leva um susto com a afirmação da MF): Mas como? Cadê ela?? Me empresta um pouquinho??
MF: Olha, emprestar pra você eu não posso, porque ela é minha... mas a pessoa que me deu toda essa alegria pode te dá-la pra sempre!
MC: Pra sempre?! Ah, eu quero sim! Quem é essa pessoa, como eu falo com ela??
MF: Essa pessoa é muito especial, sabe, ela é Jesus. Só ela pode te dar uma alegria de verdade e pra sempre. E pra conseguir é só pedir pro Papai do Céu, que dá pra quem quiser, é só pedir pra Ele entrar no seu coração. Você quer?
MC: Ah, eu quero sim!
MF: Então, eu vou fazer uma oração com você, tá? Vem, ajoelha aqui.
(as duas se ajoelham e a MC copia os gestos da MF, que faz "posição de oração": olhos fechados e mãos juntas).
(os outros personagens vão entrando aos poucos se ajoelhando e repetindo a oração)
MF: Papai do céu repete...
MC: Papai do céu repete...
MF: Entra no meu coraçãozinho...
MC: Entra no coraçãozinho dela... (e aponta para ela)
MF: Não... entra no seu coraçãozinho porque vc que quer...
MC: Ah é... entra no meu coraçãozinho porque eu que quero...
MF: E perdoa todo mal que eu fiz
MC: E perdoa todo mal que eu... (Mc interrompe a oração) até puxar o cabelo da minha irmãzinha?!
MF: Sim...
MC: Mas ela mereceu... e também foi um pecado bem pequenininho, seria grande se eu tivesse batido nela ou arrancado o cabelo dela...
MF: É só que pra Deus não existe pecado grande nem pequeno, é tudo igual...
MC: Ah está bem... então: Perdoa todo mal que eu fiz, até bater na minha irmãzinha, mesmo que ela tenha merecido.
MF: E me dá muita alegria...
MC: E me da muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita alegria...
MF: Em nome de Jesus
MC: Em nome de Jesus
MF: Amém.
Todos bem forte: Amém!
MC: Oi amigos...agora nós achamos a Alegria que ninguém pode tirar né ?
MF: Agora vocês tem Jesus, Ele sim dá a verdadeira Alegria
Todos cantam: "a alegria..."
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A Mentira

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A Mentira
Camila : Oi !! amiguinha que bom te ver, preciso muito falar com vc
Bruna: o que q aconteceu ?
Camila: lembra aquele dia que você foi na minha casa e eu te mostrei que a minha mãe tem um vaso bem bonito e que ela gosta muito ?
Bruna: Ah sei, um vaso bem grande, colorido, sei sei...
Camila: Buááá...
(entra menino)
Bruno : Nossa! Que choradeira é esta ?
Bruna: O que que foi ? Pq vc tá chorando ?
Bruno: É, pq vc tá chorando.
Camila: É que eu quebrei ele... e a minha mãe vai me bater.... buááá
Bruna Ai tadinha de você, coitadinha mesma, ela vai te bater mesmo
Camila: buááááááaa
Bruno: Nâo, não, não fique assim, a gente tenta resolver de uma maneira q ela não vai descobrir.
Camila  Mas como? Ele tá todo quebrado, como é que faz pra consertar isso ???
Bruna Conta a verdade.
Bruno: Nâo, a verdade não, ela vai te bater
Camila: Buáááá', viu... eu sei disso.
Bruno: Vamos colar o caso? E aí a gente pinta ele e ela nem vai ver.
Bruna: Não amiguinha, não escuta ele, vc tem q falar a verdade.
Camila: Ai q dúvida. Tô com medo dela.... ai... hum... eu vou pegar o vaso, e vou trazer pra vcs.
Bruno: Isso vai lá...
Bruna: Menininho que coisa feia que você tá pedindo pra ela fazer, não pode mentir , né criançada?? É feio mentir né ??.... Viu? Até eles sabem.
(Camila volta)
Camila : Olha tá aqui ó... olha como ficou... ela vai me bater.....buáááá
Bruno: Chega de chorar, chorar... vamos tentar resolver.isto
Camila : Mas será que vai dar certo?
Bruna: Nâo vai, isso que vocês estão fazendo é feio e errado. E eu não foi ficar aqui pra não fazer parte desta coisa feia. Tchau.
Bruno: vai, vai pode r, eu fico aqui ajudando ela.
Bruna Ajudando ? Ajudando uma coisa errada desta. Tchau Alan.
Camila: Você não é minha amiga assim.
(ela sai)
Alan : Eu vou precisar de algumas ferramentas, espere aqui q eu já volto.
Camila: Tá.... (para as crianças) sabe, eu quebrei este vaso, da minha mãe...xiiiii ela não pode saber, pq senão ela vai brigar comigo, e vai me bater, e eu tô com medo de contar a verdade pra ela.
Alan: Voltei, vamos lá... olha, ela não vai notar a diferença, vai ficar igualzinho.
Camila: Pq a menininha foi embora tão braba?
Alan: Ah não sei...
Camila: Só pq nós vamos concertar o vaso e a minha mãe nem vai saber .
Alan Ah, não liga pra ela... olha tô quase terminando.
(Bruna volta correndo e eufórica)
Bruna: Amiguinha! Amiguinha!
Camila: O que foi ?
Bruna: Eu contei pra minha mãe, sobre isso, e sabe o que ela disse?
Camila: O quê, o quê.
Bruna: Ai, deixa eu respirar...
Camila: Fala logo.
Bruna: Ela disse assim, que a Deus manda a gente falar a verdade. E que Deus tá vendo tudinho o que vocês estão fazendo ???
Camila: O quê, agora, neste exato momento?
Bruna: Sim, sim, as vezes podemos enganar a nossa mãe, mas a Deus não, Ele vê e sabe de tudo, e sabe até o q vc está pensando.
Alan; larga de tudo na hora e olha pra cima com medo.
Alan: Ai, ai , ai, e agora? Ele vai nos destruir
(chora amiga e o amigo)
Camila: Deus vai contar pra minha mãe e eu vou apanhar mais ainda... buááá
Bruna: Xiii, quietos.. ainda tem tempo de vcs acertarem isto.
Camila: O vaso?
Bruna: Não o vaso. Vocês estavam fazendo uma coisa muita má e feia, e se vocês pedirem perdão pra Deus, Ele vai perdoar vcs !
Alan: Que coisa linda ! Tá me dando uma dor aqui dentro.
Camila: Em mim também. Eu quero pedir perdão pra Deus e contar a verdade pra minha mãe.
Bruna: Isso é sinal que vcs se arrependeram, que maravilha, Deus deve estar bem feliz. Vamos orar?
Alan, Camila: Vamos, vamos, agora.
Bruna: Repetem comigo: Papai do céu, me perdoe porque eu ia fazer uma coisa muito feia e deixar você e minha mamãe muito triste. Nâo quero mais mentir. Em nome de Jesus Amém.
Alan: ai, ai, ai, como estou leve, saiu a dor.
Camila: È verdade, que coisa boa que estou sentindo.
Bruna: Isso, é porque Deus perdoou vocês, pq vcs se arrependeram e pediram perdão pra Ele.
Camila: Eu vou indo, pq quero contar toda a verdade pra minha mãe, sei que agora Deus está me vendo fazendo a coisa certa, e Ele tá bem feliz comigo.
(todos sai)

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O teatro na Escola: muitas sugestões e atividades!

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"Enquanto dramatiza, a criança sonha. Quando faz teatro ela tem a oportunidade de recriar sua própria realidade, trazendo à tona sentimentos e emoções que estão guardados ou escondidos. Além disso, interage com o grupo, brinca, sorri, vive e interpreta personagens diversas, dando asas à imaginação e vivenciando ricas experiências com os demais. Fazer teatro, para a criança, nem precisa ser algo muito elaborado, um ato de ensaios cansativos onde o "aprontamento" final da peça chega junto com a exaustão e o enfado total. Fazer teatro pode ser algo dinâmico, sem muitos rodeios, pode ser improviso, criação espontânea, deixar a fala vir e criar uma personagem! Pode também ter um cenário confeccionado com sucatas, nem precisa ser algo muito rico ou elaborado. O caso é que nós, adultos, nos preocupamos demasiadamente com as aparências e transferimos isto às inocentes crianças. Pode-se fazer tudo muito bem feito e ensaiado, mas não cansativamente sempre, e nunca abrindo mão da alegria, da felicidade, da criação, do sonho." (Liza)
Participar as nossas crianças em um conto maravilhoso o a trama mirabolante que deu inicio ao Dia das Crianças…


PEÇA TEATRAL








O REINO DA ALEGRIA!




Dramaturgo: silva & oliveira

Inicio- 07/07/2005
Termino – 09/07/2005













APRESENTAÇÃO
Narrador – Alegre ou triste, dependendo da influencia que recebe. Trabalha também como contra regra.

Rei Bambino – Um rei criança, que gosta de alegria, más, é perturbado pela tristeza.

Tristeza – Gênio luminoso, que vive tentando fazer do reino um lugar de grande felicidade.

Arlequim – O bobo da corte, esta preso pela tristeza, por que todos zombam de sua feiúra e de sua profissão.

Práfica Debôa – Ministro do bem estar, desesperado porque seu ministério não esta dando certo.

Ôrrei nuntá – Secretário real, outro prisioneiro da tristeza e, como tal, tenta impedir que Dêboa e o  Rei Bambino se reúnam para tentar alegrar o reino.

ATENÇÃO: Cada personagem, exceto o rei, possui um colar indicando o Gênio que lhe domina, ao entrar o Gênio dominante, comemora-se com mímica.
O Rei Bambino esta sentado com o cetro e a coroa real. A tristeza e a alegria alternam na influencia e o Rei fica alegre ou triste, de acordo com o gênio que lhe influencia na seguinte ordem: Tristeza, Alegria, Tristeza, Alegria, na ultima vez a alegria pega na mão do Rei e o ajuda a levantar-se. O Rei olha para o publico…









PRIMEIRA FALA – NARRADOR: Pequeninos e pequeninas! Eu vou contar uma história de como começou o dia das crianças. Claro que isso somos nós que estamos dizendo! (Põe a mão na boca e ri) …então vamos lá! Era uma vez, um Rei criança…ôpa! desculpem-me! Um Rei Bambino…(sai de cena…).
O REI OLHA PARA O PÚBLICO E DIZ:
BAMBINO: Meus súditos! Povo do meu reino! Eu sou o Rei Bambino e quero que todos sejam felizes!
A TRISTEZA PUXA A ALEGRIA DE PERTO DE REI BAMBINO, PASSA A MÃO NO ROSTO DO REI QUE LOGO SE ENTRISTECE.
TRISTEZA: (Para o público): Do que vocês estão rindo?  (Mal humorado) eu quero é que vocês fiquem tristes e chorem muito! (faz uma careta).
A ALEGRIA DÁ UM EMPURRÃO DE CORPO NA TRISTEZA.
ALEGRIA -  Sai pra lá coisa feia ! ( para a plateia)b Vocês já viram coisa mais feia que a tristeza? Eu sou o gênio da alegria e vou lutar contra a tristeza sempre!
A ALEGRIA RETORNA AO FUNDO DA CENA. ENTRA O  ÔRREI NUNTÁ E A TRISTEZA PÕE LOGO A MÃO SOBRE ELE, QUE FAZ UMA MENSURA PARA O REI.
ÕRREI NUNTÁ – Majestade! O chato do Arlequim está aí fora, dizendo que o senhor esta esperando por ele?
BAMBINO – Ele não é chato coisa nenhuma! E eu estou esperando ele sim! Mande-o entrar!
NUNTÁ VAI PARA A PLATÉIA E DIZ EM VOZ SOLENE.
ÕRREI NUNTÁ – Bom dia senhores! Eu sou o secretário real, meu nome é: Ôrrei nuntá, e, eu acho esse Arlequim um chato! Eu nunca vi uma coisa dessas, quem é triste fingindo que é alegre. (Para o Rei) Imediatamente Majestade!
A ALEGRIA TENTA CHEGAR PERTO DE NUNTÁ, MAS A TRISTEZA NÃO DEIXA E ELE SAI. ENTRA ARLEQUIM, DANDO UMA CAMBALHOTA.
ARLEQUIM – Boooom diiiaaaaa! Majestade! Vamos brincar, meu caro Rei Bambino?
O NARRADOR ENTRAGA ABOLA PARA O ARLEQUIM QUE DIZ PARA A PLATÉIA.
ARLEQUIM – Mas eu me sinto tão triste!
BAMBINO – Arlequim! Joga a bola! Hoje eu vou ganhar de goleada!
ARLEQUIM – Claro que sim Majestade! Se essa é a sua vonnntaaaaade…
BAMBINO – Assim não! Eu quero que você tente ganhar de mim!
“ENTRA NUNTÁ RESMUNGANDO”.
ÔRREI NUNTÁ – Majestade! O enjoado do Ministro Dêboa esta querendo falar com o senhor. Eu falei para ele que vossa Majestade NUMTÀ, mas ele diz que é muito importante. Eu, particularmente acho que ele esta é torrando a paciência e…
BAMBINO – Pare com isso NUNTÀ! Se o ministro diz que é importante, mande ele entrar, ora bolas!
ÔRREI NUNTÁ SAI RESMUNGANDO.
ÔRREI NUNTÁ – Manda ele entrar! Manda ele entrar! nem adianta eu falar que ÔRREI NUNTÁ!
“ENTRA PRAFICAR DÊBOA”
PRÁFICAR DÊBOA – majestade!
BAMBINO – Fale meu amigo!
PRÁFICAR DÊBOA – Temos um problema! Muitas pessoas no reino estão prisioneiras pelo gênio da tristeza! (A TRISTEZA COMEMORA) Ôo reino annnda taaaaão triiiissteeee!
BAMBINO -  (A TRISTEZA SE APROXIMA DO REI): Até eu estou ficando triste com essa notícia!
PRAFICAR DÊBOA – (PARA A PLATÉIA): Olá criançada! Eu sou o Ministro  do bem estar social, meu nome é Dêboa. Eu gostaria muito de saber se alguém aí gosta de tristeza?
“O NARRADOR INSENTIVA  AS CRIANÇAS Á RESPONDEREM”
BAMBINO – Dêboa, o que poderemos fazer para mudar isso?
PRAFICAR DÊBOA –  Devemos ajudar a alegria!
“ A TRISTEZA FECHA A CARA E A ALEGRIA COMEMORA”
BAMBINO – Arlequim! Você pode ajudar a ALEGRIA a vencer a TRISTEZA?
“A ALEGRIA FAZ QUE SIM E A TRISTEZA FAZ QUE NÃO DESESPERADA”
ALERQUIM – Bem que eu gostaria majestade, más, eu me sinto tão triste!
A TRISTEZA COMEMORA, A ALEGRIA SE INDIGNA, ENTRA  ÔRREIA NUNTÁ SE INTROMETENDO NA CONVERSA.
ÔRREI NUNTÁ – Com licença majestade!
BAMBINO – Eu sabia! Você pode ajudar a alegria?
ÔRREI NUNTÁ – Não majestade! Eu acho que todos tem o direito de ficarem tristes se quiserem.
A TRISTEZA COMEMORA.
BAMBINO – Deixe de ser bobo NUNTÀ!
PRAFICAR DÊBOA – Tristeza, lá é direito que se queira?
BAMBINO – Eu prefiro o reino alegre!
ARLEQUIM – Eu também majestade!
“A TRISTEZA SE APROXIMA DELE QUE  AMOLECE E CAI”.
ARLEQUIM – Más eu estou tão triste!
BAMBINO – Isso não pode ficar assim!
PRAFICAR DÊBOA – O que faremos majestade?
BAMBINO – Vamos nos divertir! Quem sabe a tristeza vai embora!!
ÔRREI NUNTÁ – E como vamos nos divertir tão tristes?
ARLEQUIM – (DESANIMADO): oba! Que bom!
“A ALEGRIA COMEMORAE A TRISTEZA ENRAIVESSE”
BAMBINO – Cadê a bola?
ARLEQUIM SE LEVANTA DEVAGAR E PEGA ABOLA COM O NARRADOR”.
BAMBINO – Eu e o Arlequim somos um time e vocês dois outro.
ÔRREI NUNTÁ – Mas, eu nem queria brincar!
PRAFICAR DÊBOA – Deixa de ser chato!
BAMBINO – Vamos lá NUNTÁ, só um pouco!
ÕRREI NUNTÁ – Fazer o quê, né?
FORMAM O JOGO, DOIS DE CADA LADO, O REI COMEÇA O JOGO E CHUTA A BOLA PARA O ARLEQUIM. O ARLEQUIM PERDE A BOLA PARA O DÊBOA QUE TOCA PARA NUNTÁ QUE PERDE TENTANDO CHUTAR PARA DÊBOA E A TRISTEZA PEGA A BOLA E JOGA FORA. A ALEGRIA SE INDIGNA E TENTA PEGAR A BOLA, MÁS, A TRISTEZA AMEAÇA PEGAR O REI, E A ALEGRIA VOLTA CORRENDO.
BAMBINO – Como foi que essa bola foi parar tão longe?
ÔRREI NUNTÁ – Não sei. Mas eu nem queria mesmo.
PRAFICAR DÊBOA – Que pena! Agora temos que arranjar outra coisa para brincar!
ARLEQUIM -  (DEITADO): Eu estou tão triste que só quero dormir.
BAMBINO – Já sei! Vamos lanchar! Dêboa, traga os chocolates!
PRAFICAR DÊBOA PEGA OS CHOCOLATES COM O NARRADOR E DÁ UM PARA O REI, UM PARA O ARLEQUIM, UM PARA O NUNTÁ E FICA COM OUTRO.
ARLEQUIM – (SE ANIMA): Oba! Eu gosto disso!
ÔRREI NUNTÁ – Realmente chocolate é muito bom!
PRAFICAR DÊBOA – Estamos progredindo!
BAMBINO – É isso aí!
“A TRISTEZA ROUBA OS QUATROS CHOCOLATES E ENTREGA PARA AS CRIANÇAS”
ARLEQUIM – (FINGINDO QUE CHORA): cadê meu chocolate?
“ A TRISTEZA FAZ POSSE DE FORTE”
ÔRREI NUNTÁ – Eu sabia que não ia dar certo!
PRAFICAR DÊBOA – Levamos mais um, golpe da tristeza.
BAMBINO – Que coisa chata!
OS QUATRO SE SENTAM COM AS PERNAS CRUZADAS E COLOCAM A MÃO NO QUEIXO. A TRISTEZA FICA PERTO DOS QUATRO, O ARLEQUIM E ÔRREI NUNTÁ FICAM MAIS DESANIMADOS. O REI E PRAFICAR DÊBOA, DESANIMADOS.
ENQUANTO ISSO A ALEGRIA VAI ATÉ AS CRIANÇAS E AS CONVENCE A AJUDAR A APEGAR A TRISTEZA, PEGAM AS CORRENTES E DEIXAM DE LADO, A TRISTEZA NEM PERCEBE O QUE A ALEGRIA FEZ. A ALEGRIA LUTA COM A TRISTEZA PARA QUE RETIRE AS MÃOS DE CIMA DO REI E DE PRAFICAR DÊBOA. ENTÃO A ALEGRIA ENTRA E CENA E SACODE O REI E PRAFICAR DÊBOA.
ALEGRIA – Rei Bambino! Rei Bambino! não desanime! Nós iremos conseguir expulsar a tristeza! Praficar Dêboa !Você não vai mais conseguir deixar ninguém alegre.
BAMBINO – Mais eu estou alegre!
PRAFICAR DÊBOA – Eu também!
TRISTEZA – É mentira !Isso não é possível!
ALEGRIA – É verdade! E sabe porque?
TRISTEZA – Porque? Seu intrometido!
ALEGRIA – Porque ainda existe crianças no mundo e nas crianças a TRISTEZA não fica muito tempo.
BAMBINO – Hoje nós vamos te expulsar do meu reino!
TRISTEZA – Há! Há! Há! Isso eu quero vê!
ALEGRIA – Ah! É! Então tudo bem! (FAZ UM SINAL PARA A CRIANÇADA) Vamos pegar a tristeza!
“A ALEGRIA ACORRENTA A TRISTEZA COM A AJUDA DAS CRIANÇAS . O NARRADOR AJUDA A RECOLOCAR AS CRIANÇAS NA PLATÉIA E A TRISTEZA FICA NO CHÃO ACORRENTADA E AMORDAÇADA.
ALEGRIA – Isso é para você aprender a não espalhar a TRISTEZA!
“AGORA TODOS TIRAM OS COLARES DA TRISTEZA”.
BAMBINO – Nuntá, que dia é hoje do mês?
ÔRREI NUNTÁ – (BEM HUMORADO): Oh! Majestade! Hoje é dia 12 de outubro.
BAMBINO – DÊBOA! Precisamos dar um nome especial para esse dia.
PRAFICAR DÊBOA – Ora majestade! Não foram as crianças que venceram a tristeza?
BAMBINO – Foram!
PRAFICAR DÊBOA – Então esse dia deve ser chamado “O dia das crianças”!
ARLEQUIM – Posso lavar a casa?
BAMBINO – Só um pouco que eu vou decretar algo!
ARLEQUIM – Sim! Mas eu posso lavar a casa?
BAMBINO – De hoje em diante eu decreto que esse dia será chamado de “O dia das crianças”, por que foram as crianças que expulsaram a tristeza  desse reino!
ARLEQUIM – Majestade!
BAMBINO – O que foi Arlequim?
ARLEQUIM – Eu posso lavar a casa?
BAMBINO – Pode, e nós iremos te ajudar!
PEGAM OS BALDES E JOGAM A “ÁGUA” NAS CRIANÇAS, OS BALDES ESTRÃO CHEIOS DE PAPEL PICADOS. OS ATORES ENTRAM EM FORMAÇÃO DE MENSURA.

FIM!

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