"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

sexta-feira, 20 de março de 2015

-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2008

Quadrilha passo a passo

A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.
Façam os pares...
Preparem a saia rodada e o chapéu de palha...
A fogueira está acesa...
O céu está estrelado...
E a dança vai começar!


Você quer dançar uma bela Quadrilha?
Veja a ordem dos passos:

Caminho da festa.
Os cavaleiros cumprimentam as damas.
As damas cumprimentam os cavaleiros.
Cavaleiros ao meio.
Balanceio.
Faz que vai mas não vai.
Olha o duplo.
Cavaleiros do lado direito das damas.
Formar a grande roda.
As damas pra dentro cavaleiros pra fora.
Formar a grande estrela.
Caminho da festa.
Formar um grande círculo.
As damas com as mãos para trás.
Passar as damas para trás.
Caminho da festa.
Olha o túnel.
Formar grande roda.
Cavaleiros pra dentro damas pra fora.
Formar grande estrela.
Caminho da festa.
As damas passar os cavaleiros pra frente.
Olha a chuva.
Já parou.
A ponte quebrou.
É mentira.
Olha a cobra.
Já matou.
Direita com direita.
Damas ao passeio.
Cavaleiros ao passeio.
Passeio geral.
Vai começar o grande baile.
Começou o miudinho.
Entra os padrinhos.
O padriho com a noiva.
Baile Geral.
Caminho da roça.


A marcação que apresentamos é uma das mais tradicionais e simples. Os comandos mais utilizados são(podem ocorrer variantes dependendo da região):

BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
E usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só
para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCË. E vice-versa,

ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.

RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.

TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.

Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:
01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada
cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.

02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS" 
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS" 
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.

04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros, de mãos dados, dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo. Ao se aproximarem, todos se soltam.
Com os braços levantados, giram pela direita. Soltam-se as mãos, dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros, de mãos dados, vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,

05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.

10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no Tour(passeio em iportuguês). Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.


11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.


12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos. 
Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.

18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.

ÇA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2008

CADERNO DE LEITURA


CADERNO DE LEITURA: um recurso a favor da Alfabetização.

Como surgiu a proposta?

Surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).
A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.
O que se pode aprender?

O caderno de leitura possibilita:
• Trabalhar com textos reais, de diferentes gêneros
• Apresentar um repertório de textos conhecidos das crianças
• Organizar os textos trabalhados em classe
• Desenvolver
 atividades de leitura compartilhada
• Incentivar as crianças a lerem antes de saber fazê-lo de forma convencional
• Socializar com os familiares alguns dos textos que circulam na sala de aula
• Promover a leitura e consulta dos textos sempre que as crianças desejarem e/ou necessitarem
• Criar um referencial estável de textos/palavras que podem ser usados no momento de produzir outros textos.
Que textos selecionar?

O caderno de leitura pode ter duas partes. Uma delas com textos como parlendas, poemas, quadrinhas, músicas, listas e outros textos que as crianças sabem de cor. E outra com textos que as crianças demonstrarem interesse em ter disponíveis para compartilhar com familiares e amigos: fábulas, piadas, receitas e outros.
Quais os objetivos?

Não podemos esquecer que um dos objetivos do caderno é apresentar um repertório de textos conhecidos pelas crianças.
Quanto ao tipo de caderno, pode-se escolher o de brochura pequeno, pois é mais fácil de carregar na mochila, sendo que ele vai para casa todos os dias.
O caderno de leitura tem como objetivos principais:
• incentivar a prática da leitura e o desejo de ler
• possibilitar o contato direto das crianças com textos reais
• ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças
• garantir um repertório de textos de boa qualidade que se constitua num material de consulta para a escrita de outros textos
• incentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente
• apresentar situações reais em que as crianças tenham que utilizar estratégias de leitura e ajustar o que sabem de cor ao que está escrito
• desencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional
• favorecer algumas aprendizagens importantes: sobre o fato de todo escrito poder ser lido, sobre a linguagem que se usa para escrever, sobre a disposição gráfica dos diferentes gêneros textuais, sobre o valor sonoro convencional das letras...
• ajudar as crianças a avançarem nos seus conhecimentos sobre a escrita.
Desde quando?

O caderno de leitura pode ser organizado com as turmas de três anos em diante.
• Com as crianças de 3 a 5 anos, o caderno será uma oportunidade para que elas se reconheçam capazes de ler. A seleção dos textos deve sempre ter como critérios principais: as características, conhecimentos e preferências da turma e a qualidade do material (tanto do ponto de vista do conteúdo como da apresentação gráfica).
Nessa faixa etária o caderno possibilita (principalmente) resgatar textos significativos da cultura popular, ampliar o repertório de textos conhecidos, aprender que tudo o que dizemos, cantamos, recitamos pode ser escrito, que os textos são diferentes e se organizam graficamente de modo diferente, que escrevemos com letras...
• A partir dos 6 anos, além dessas vantagens, o caderno serve também como fonte de consulta para a escrita das crianças, em situações espontâneas ou orientadas pelo professor.
Alguns cuidados com o caderno de leitura:

É importante:
• garantir, na página inicial, uma breve apresentação do caderno com os seus objetivos, para que os familiares saibam para que serve e como será utilizado em casa e na escola;
• deixar, em seguida, um espaço para elaboração progressiva de um índice dos textos;
• garantir uma boa apresentação do material (textos bem impressos, com letra legível e de tamanho adequado, recortados e colados com capricho pelo professor etc);
• incentivar as crianças a terem uma atitude de cuidado com o caderno;
• apresentar às crianças os portadores de onde são transcritos os textos;
• manter a diagramação dos textos tal como é feita nos portadores de origem;
• não permitir a ilustração do caderno, pois não se pretende que as crianças reconheçam os textos a partir de imagens, mas sim de outras estratégias;
• deixar claro que o caderno deve ser mantido sempre na mochila das crianças, para que circule além da escola.
PROCEDIMENTOS:
Iniciar o caderno com uma abertura: uma mensagem sobre o caderno, depois os objetivos do caderno e em seguida, a lista dos alunos da sala e seus respectivos números, onde quem fará a chamada são as crianças, lendo os nomes e números e o referido aluno responde.
Na seqüência, colar a oração que fazemos diariamente e mais oito textos incluindo músicas, parlendas e trava-línguas.
Dar um tempo e colar nova remessa de textos: músicas, poemas e mais parlendas.
Fazer leitura diária de todos os textos do caderno, utilizando estratégias para leitura, como leitura dos textos debaixo para cima, meninas lêem uma parte e os meninos outra...
A intenção do caderno é somente leitura, sem apoio de figuras.
Mas, nada impede que se trabalhe à parte os textos do caderno, dependendo do nível da criança elaborar atividades como por exemplo: jogos mexe-mexe, completar lacunas, textos fatiados, cruzadinhas, caça-palavras, desenho sobre determinado texto...
Os textos devem ser impressos com boa qualidade, imprimindo os textos na matricial, assim não gasta muito com xerox.
Fazer sempre com a classe, ditados de listas, escrita espontânea de alguma música, parlenda...
Assim pode-se acompanhar o desenvolvimento da escrita dos alunos.
TIPO DE LETRA:
Todos os textos com letras maiúsculas.
ATIVIDADES RELACIONADAS:
Quanto a sugestão de atividades, tem uma série de atividades que pode-se conciliar com o caderno de leitura: textos fatiados, lacunados, reescrita dos textos do caderno, produções de textos coletivas e individuais, cruzadinhas, caça-palavras, enfim uma série de atividades que dá para complementar e fixar os conteúdos que pretende-se desenvolver.
Alguns textos para o caderno de leitura...
MÚSICA: CAI, CAI, BALÃO
CAI,CAI, BALÃO
CAI, CAI, BALÃO
AQUI NA MINHA MÃO.
NÃO CAI NÃO,
NÃO CAI NÃO,
NÃO CAI NÃO!
CAI NA RUA DO SABÃO.
MÚSICA: CAPELINHA DE MELÃO
CAPELINHA DE MELÃO,
É DE SÃO JOÃO.
É DE CRAVO, É DE ROSA,
É DE MANJERICÃO.
SÃO JOÃO ESTÁ DORMINDO,
NÃO ACORDA NÃO.
ACORDAI, ACORDAI,
ACORDAI JOÃO.
MÚSICA: CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO,
NEIRÃO, NEIRÃO.
OLHAI PRO CÉU,
OLHAI PRO CHÃO,
PRO CHÃO, PRO CHÃO.
MANDA EL-REI,
NOSSO SENHOR,
SENHOR, SENHOR.
CADA UM SE LEVANTAR...
ORAÇÃO: BOM DIA!
BOM DIA, MEU DEUS QUERIDO!
AS AULAS JÁ VÃO COMEÇAR.
NÓS QUEREMOS QUE O SENHOR,
VENHA CONOSCO FICAR.
AQUI ESTAMOS JUNTINHOS.
E JÁ VAMOS ESTUDAR.
ABENÇOE A NOSSA CLASSE,

A NOSSA ESCOLA
E O NOSSO LAR.
AMÉM!
PARLENDAS
UM, DOIS,
FEIJÃO COM ARROZ.
TRÊS, QUATRO,
FEIJÃO NO PRATO.
CINCO, SEIS,
BOLO INGLÊS.
SETE, OITO,
COMER BISCOITO.
NOVE, DEZ,
COMER PASTÉIS.
A GALINHA DO VIZINHO
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA UM,
BOTA DOIS,
BOTA TRÊS,
BOTA QUATRO,
BOTA CINCO,
BOTA SEIS,
BOTA SETE,
BOTA OITO,
BOTA NOVE,
BOTA DEZ.
TRAVA-LÍNGUAS
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.
E A RAINHA, COM RAIVA, ROEU O RESTO.
SE O PAPA PAPASSE PAPA,
SE O PAPA PAPASSE PÃO,
O PAPA TUDO PAPAVA,
SERIA O PAPA PAPÃO.
ARANHA ARRANHA A JARRA.
A JARRA ARRANHA A ARANHA.
ERENHE ERRENHE E JERRE.
E JERRE ERRENHE E ERENHE.
CANÇÃO: SAPO JURURU
SAPO JURURU
NA BEIRA DO RIO,
QUANDO O SAPO CANTA,
Ó MANINHA,
É QUE ESTÁ COM FRIO.
CANÇÃO: NANA NENÉM
NANA, NENÉM,
QUE A CUCA VEM PEGAR,
PAPAI FOI NA ROÇA,
MAMÃE VOLTA JÁ.
PARLENDA: SOL E CHUVA
SOL E CHUVA,
CASAMENTO DE VIÚVA.
CHUVA E SOL,
CASAMENTO DE ESPANHOL.
POEMA
VOCÊ VIU
O GALO DE GALOCHA,
O SAPO DE SAPATO,
O PATO DE PÉ-DE-PATO
NO CARRO DO CARRAPATO?
PARLENDA: HOJE É DOMINGO
HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO.
O CACHIMBO É DE BARRO,
BATE NO JARRO.
O JARRO É DE OURO,
BATE NO TOURO.
O TOURO É VALENTE,
CHIFRA A GENTE.
A GENTE É FRACO,
CAI NO BURACO.
O BURACO É FUNDO,
ACABOU-SE O MUNDO.
PARLENDA: CADÊ O TOUCINHO
CADÊ O TOUCINHO
QUE ESTAVA AQUI?

O GATO COMEU.
CADÊ O GATO
FOI PRO MATO.
CADÊ O MATO?
O FOGO QUEIMOU.
CADÊ O FOGO?
A ÁGUA APAGOU.
CADÊ A ÁGUA?
O BOI BEBEU.
CADÊ O BOI?
ESTÁ AMASSANDO TRIGO
CADÊ O TRIGO?
A FORMIGA ESPALHOU.
CADÊ A FORMIGA?
ESTÁ NO FORMIGUEIRO.
PARLENDA: MACACA SOFIA
MEIO-DIA, MACACA SOFIA,
PANELA NO FOGO,
BARRIGA VAZIA.
MEIO-DIA, MACACA SOFIA
FAZENDO CARETA
PRA DONA MARIA.
TRAVA-LÍNGUA: O SAPO NO SACO
OLHA O SAPO DENTRO DO SACO,
O SACO COM O SAPO DENTRO,
O SAPO BATENDO PAPO
E O PAPO DO SAPO SOLTANDO VENTO.
MÚSICA: BORBOLETINHA
BORBOLETINHA
ESTÁ NA COZINHA
FAZENDO CHOCOLATE
PARA A MADRINHA
POTI, POTI
PERNA DE PAU
OLHO DE VIDRO
NARIZ DE PICA-PAU
PAU, PAU.
DIAS DA SEMANA
DOMINGO
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SÁBADO
MESES DO ANO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
LISTA DE FRUTAS
MANGA
CEREJA
BANANA
CAJU
GOIABA
MAMÃO
JABUTICABA
MAÇÃ
MELÃO
MELANCIA
ABACAXI
LARANJA
MAIS TRAVA-LÍNGUA...
O RATO ROEU A ROUPA
DO REI DE ROMA,
O PATO POEU A POUPA
DO PEI DE POMA
O GATO GOEU A GOUPA
DO GUEI DE GOMA
E O NONATO NOEU
A NOUPA DO NEI
DE NOMA.
A PIPA PINGA
O PINTO PIA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA,
MAIS A PIPA PINGA.
MÚSICA: O SAPO
O SAPO NÃO LAVA O PÉ,
NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER.
ELE MORA LÁ NA LAGOA,
NÃO LAVA O PÉ
PORQUE NÃO QUER.
MAS QUE CHULÉ!
POEMA: COLAR DE CAROLINA
COM SEU COLAR DE CORAL,
CAROLINA
CORRE POR ENTRE AS COLUNAS
DA COLINA.

O COLAR DE CAROLINA
COLORE O COLO DE CAL,
TOMA CORADA A MENINA.

E O SOL VENDO AQUELA COR
DO COLAR DE CAROLINA
PÕE COROAS DE CORAL
NAS COLUNAS DAS COLINAS

(CECÍLIA MEIRELES)
LISTA: O QUE TEM NA FESTA JUNINA
. BANDEIRINHA
. QUADRILHA
. BOLO DE FUBÁ
. ARROZ DOCE
. PAMONHA
. DANÇA
. BARRACA
. CURAU
. CHAPÉU
. FOGUEIRA
. PINHÃO
. BALÃO
. FOGOS
. VINHO QUENTE
. QUENTÃO
. CANJICA
. MILHO

TA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2008

HIPERATIVIDADE E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Mário Félix

“Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado, nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade” (Charles Chaplin).
Resumo
1.O transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDA/H) tem sido muitas vezes inconsistentemente diagnosticado em alunos das séries fundamentais e apontado como fator determinante no desempenho do aluno, principalmente no que se refere à educação matemática. Neste artigo, verifica-se quais são os elementos que constituem esse transtorno, a partir do ponto de vista científico e leigo, questionando-se sua real influência na Educação Matemática.
Palavras-chaves: Hiperatividade e Aprendizagem Matemática
O transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDA/H) tem sido apontado como uma das principais causas do fracasso escolar e em especial, no que se refere ao aprendizado da educação matemática nas séries iniciais, ou seja, na educação fundamental. Entende-se aqui como sendo portadoras de TDA/H, crianças previamente diagnosticadas por professores, coordenadores, pediatras, neurologistas, psicólogos, psiquiatras e pais, que apresentam distúrbios ou não de aprendizado, mas que mantêm visíveis alterações de comportamento, diferenciando-se dentro do contexto escolar das outras crianças ditas “normais”. Portanto, surge aqui uma primeira dificuldade, uma vez que o diagnóstico de TDA/H é caracterizado pelos aspectos apresentados na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana (APA). Para o diagnóstico clínico, é necessário associar a TDA/H a alterações do metabolismo cerebral (Bastos, 2003). Todavia, esse manual não deve ser apontado como o referencial último para o diagnóstico, tendo em vista as controvérsias em torno do conceito de hiperatividade, sendo algumas delas verificadas neste artigo. Mesmo na comunidade médica, não há um consenso, uma vez que diversas pesquisas referentes ao tema têm seu conteúdo questionado, por não apresentarem uma boa base de argumentação científica e, muitas vezes, atenderem a interesses diversos, como por exemplo: os das indústrias farmacêuticas. Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito por pessoas leigas, que tomam como referência apenas o fato da criança apresentar algum desvio de conduta, em relação ao pressuposto da normalidade escolar.
Tal fato torna a maioria dos diagnósticos, sem os devidos estudos associados aos casos, muito perigosos, uma vez que podem levar a conclusões errôneas, principalmente porque as dificuldades de aprendizagem podem ter diversas outras causas, como por exemplo: dislexia, discalculia, disgrafia, problemas sociais e de comportamento, entre outros. Consideramos aqui neste artigo os indivíduos que apresentam um conjunto variável de comportamentos inadequados, tais como movimentação física excessiva e despropositada, dificuldade para concentrar-se em tarefas propostas, agressividade difusa e não justificada, associadas a queixa de mau rendimento escolar como sendo possíveis portadores de TDA/H, cujo aprendizado em Matemática será analisado. (Sucupira, 1985)
O aprendizado da Matemática não é linear, embora uma grande parcela da sociedade considere que o seja. Esta não linearidade significa que um conteúdo não aprendido em determinada fase pode ser estudado posteriormente e, finalmente, uma possível lacuna outrora deixada aberta pode ser preenchida. No geral, a Matemática é considerada a ciência que tem como objeto de estudo a quantidade e o espaço, ou seja, o número e a forma. Esta é uma definição considerada primitiva, pois sabe-se que o conceito da Matemática vai mais além, por ser uma ciência exata, que comprova e verifica de forma regular as descobertas de outras ciências. Embora não esteja pautada em fenômenos naturais comprovados empiricamente, ela se desenvolve como linguagem, o que constitui um meio de comunicação e uma ferramenta usada para descrever e analisar problemas, bem como intervir nas suas soluções.
Sabe-se que o processo que envolve o aprendizado matemático é inerente ao funcionamento da inteligência humana e se manifesta nos primeiros dias de vida, na tentativa de estabelecer relações (Piaget, 1978). Daí há uma aproximação com a arte em seu contexto natural e inato: a arte pela arte. Já enquanto ciência, a Matemática reporta-se a fenômenos naturais comprovados empiricamente. Esta ciência exige raciocínio hipotético dedutivo: imagina-se respostas aos problemas e busca-se prová-las até torná-las consistentes mediante o apoio de verdades já estabelecidas, chamadas de axiomas, a partir das quais se pode fazer demonstrações lógicas e chegar a novos resultados ou teoremas. As novas descobertas ou os novos teoremas precisam ser comunicados, donde a necessidade de uma linguagem própria à matemática. Como conseqüência, o conhecimento matemático é axiomático-dedutivo, embora isso não signifique que esse conhecimento é acabado, pois está em permanente construção. (Ponte e Serrazina, 2003)
Alguns indivíduos supostamente portadores de TDA/H apresentam dificuldades em Matemática, outros não. Acontece que, de forma errônea, muitos portadores de discalculia ou dislexia 1 são “diagnosticados” como portadores de TDA/H. O fato é que, ao apresentar problemas de aprendizado, o educando costuma sofrer de alterações comportamentais e, frequentemente, estas dificuldades acabam levando a pessoa a assumir uma atitude negativa perante o estudo da disciplina, sendo “taxadas” de hiperativas por conta do seu comportamento. Mas, segundo Bastos (2003), uma criança hiperativa possui uma capacidade de abstração muito grande, que leva a um potencial intelectual e criativo bastante elevado. Sendo assim, cria-se um paradoxo: por sua natureza dedutivo-axiomática, a Matemática necessita de um campo abstrato e investigatório para se desenvolver em qualquer indivíduo, isso sem levar em consideração as idades de cálculos concretos e abstratos pelas quais as crianças passam ao longo do seu desenvolvimento. Com base neste fato, é um erro considerar que uma criança supostamente portadora de TDA/H será também desprovida de requisitos básicos para o aprendizado matemático, ou mesmo afirmar de forma categórica que seu insucesso se deva a uma possível TDA/H; ao contrário: isso explica o porquê dessas “agitadas” crianças terem, muitas vezes, um bom desempenho na Matemática, sendo que esse desempenho não se verifica em outras disciplinas.
Todavia, um bom raciocínio abstrato e capacidade lógica não são suficientes para garantirem sucesso, não por conta das estruturas cognitivas do sujeito, e sim porque a Matemática – não se pode negar – exige boa memória, capacidade de abstração, um certo nível de concentração e dedicação aos estudos. Sendo assim, os problemas de memória que parecem surgir em atividades rotineiras – podendo ser exemplificados por esquecimentos de objetos ou informações importantes para a execução de alguma atividade – podem prejudicar a aprendizagem matemática das crianças supostamente portadoras de TDA/H. Cabe ainda ressaltar que a inconsistência e as flutuações no comportamento, ora apresentando-se de uma forma, ora de forma oposta, freqüentemente presentes em indivíduos com TDA/H, também podem prejudicar seu aprendizado. (Flick apud Bastos, 2003)
No geral, um dos principais transtornos que afetam o aprendizado da Matemática é a discalculia, a qual não é relacionada à ausência de habilidades matemáticas básicas, como contagem, e sim, à forma com que a criança associa essas habilidades ao mundo que a cerca (Bastos, 2003). A aquisição de conceitos matemáticos e outras atividades que exigem raciocínio são afetadas neste transtorno, cuja baixa capacidade para manejar números e conceitos matemáticos não é originada por uma lesão ou outra causa orgânica. Normalmente, a dificuldade de aprendizagem matemática é encontrada em combinação com o transtorno da leitura ou Transtorno da Expressão Escrita e tais domínios não estão diretamente relacionados à TDA/H. Não existe uma causa única e simples que possa justificar as dificuldades com a Linguagem Matemática, as quais podem ocorrer por falta de habilidade para determinação de razão matemática ou pela dificuldade em elaboração de cálculo matemático. Essas dificuldades estão atreladas a fatores diversos, podendo estar vinculadas a problemas como o domínio da leitura e/ou da escrita, que afetam a compreensão global de um texto ou problema, bem como o próprio processamento da linguagem (Luczynski, 2003).
Por fim, se não existe um consenso sobre a TDA/H nos meios acadêmico e científico, fica difícil estabelecer relações entre este transtorno e a aprendizagem matemática. Portanto, não se tem uma real comprovação de que a TDA/H possa ser considerada uma disfunção causadora de dificuldades no aprendizado da matemática ou mesmo afirmar que crianças portadoras de TDA/H são propensas a um aprendizado mais facilmente absorvido.


1- Dificuldade específica de aprendizado da linguagem: em leitura, escrita, em linguagem expressiva ou receptiva, em razão e cálculos matemáticos. (Luczynski, 2003)
Referências:
BASTOS, F.L. e BUENO, M. C. Diabinhos: Tudo sobre Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. (mimeo)
BASTOS, F.L. Neurosciences for Kids Brasil. Disponível em
http://br.geocities.com/neurokidsbr/. Arquivo capturado em 22 de outubro de 2006.
BOSSA, Nadia A. Fundamentos da Psicologia. In: Nadia A. Bossa. A Psicopedagogia no Brasil. Contribuições a partir da prática, 2ª edição, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
LUCZYNSKI, Zeneida B. Dislexia, você sabe o que é? Disponível em
http://www.dislexia.com.br/. Arquivo capturado em 08 de novembro de 2006.
MATTOS, P. (1999). TDAHI: Diagnóstico e causas. Arquivo capturado em 1º de outubro de 1999 disponível em http//www.dda.med.br
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
PLENAMENTE. Transtornos de Aprendizagem. Disponível em
http://www. plenamente.com.br/diagnosticos7.htm. Arquivo capturado em 22 de outubro de 2006.
PONTE, J. P. e SERRAZINA, L. As práticas dos professores de Matemáticaem Portugal. Educação e Matemática. Lisboa: APM, 2004.
SUCUPIRA, Ana Cecília S. L. Hiperatividade: doença ou rótulo? Caderno CEDES, nº 15, 1985.
Publicado em 04/05/2007 15:34:00

Mário Félix - Licenciado em Matemática – UNIFACS e Pós-Graduado de Pedagogia com Ênfase em Orientação Educacional- UNIFACS.

-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2008

Escrita espelhada e outras dificuldades....

Um mau leitor, no ensino médio, pode ser gerado ou forjado no ensino fundamental. Tomemos, por ilustração, alguns alunos, com dificuldades específicas de lectoescrita, já no final do primeiro ciclo do ensino fundamental, fazem a troca dos grafemas simétricos (a escrita espelhada) ou de fonemas que têm o mesmo modo ou ponto de articulação, como t/d, f/v, b/p principalmente.
Escrita espelhada
Esta primeira proposta estou retirando do livro de Rossana Ramos "200 dias de Leitura e Escrita na escola" da editora cortez:
" Nomes ao contrário
Esta atividade auxilia a percepção da sequencia de letras na escrita das palavras; a percepção, principalmente quando as crianças ainda estão na fase da escrita espelhada.
Procedimento:
escrevrer no quadro-de-giz, de trás para frente, os nomes de todos os alunos.
pedir-lhes que identifiquem esses nomes e os reescrevam no caderno da forma correta.

exemplo: anasor (para rosana), síul (para luís), adnama (para amanda)
Outras maneiras de realizar a atividade:
escrever no quadro de giz os nomes dos alunos com as letras misturadas. Por exemplo: orsnaa, lísu, madana.
escrever no quadro-de-giz os nomes dos alunos com as letras viradas ao contrário."
Boa aula!!!


Escrita espelhada 
Valquiria Miguel Luchezi
Por que será que algumas crianças espelham letras e números quando estão se alfabetizando? Os pais tomam um susto quando isso acontece e ficam sem saber porque a criança escreve as letras de trás para frente. Mas esse é um distúrbio relativamente comum e a criança deve ter um acompanhamento para poder lidar com esse probleminha.

Etimologicamente a palavra "dislexia" foi traduzida do latim e do grego como "distúrbio de linguagem". Porém, esse termo foi adotado para denominar um distúrbio no aprendizado da leitura e escrita. Mas isso não significa que qualquer criança com dificuldades de leitura possa ser identificada como um indivíduo disléxico.
A criança com dislexia apresenta condições intelectuais normais, porém poderá ler com deficiência e transformar ou deformar as palavras. É comum o disléxico apresentar algum déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória.
As maiores dificuldades do disléxico são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, trás e sobretudo, direita e esquerda. Já na leitura, fazem confusão entre certas letras como p e q; d e b; u e n; p e b.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
* A criança depois que se apropria da escrita alfabética, enfrenta inúmeros problemas ortográficos e morfossintáticos, considerados normais para a fase em que se encontra. Porém, cabe ao professor/a fazer intervenções significativas para que ela se aproprie da escrita ortográfica.

Os principais problemas que emergem quando as crianças se apropriam da escrita alfabética são:
Leitura
�� Confusão de letras (trocas).
�� Soletração sem aglutinação.
�� Decodificação sem compreensão.
�� Leitura soletrada
Escrita
�� Transcrição fonética: tumati - kavalu = tomate - cavalo
�� Segmentação indevida: utumati = o tomate, com seguiu = conseguiu.
�� Juntura vocabular - uka valu = o cavalo, agente = a gente.
�� Troca do ão pelo am, i por u (e vice versa): paum = pão.
�� Ausência de nasalização: troca de m por n ou til (vice e versa): comseguiu - cõsegiu =
conseguiu.
�� Supressão ou acréscimo de letras.
�� Troca de letras / origem das palavras (etimologia): zino = sino, geito = jeito.
�� Escrita não segmentada: UKAVALUPIZONUTUMATI = o cavalo pisou no tomate.
�� Não registra silabas de estruturas complexas: os dígrafos, o padrão consoante-consoantevogal, a vogal dos encontros consonantais: vido - vidro.
�� Escrita sem significado (letras aleatórias).
�� Frases descontextualizadas.
�� Textos sem seqüência lógica.
�� Escrita espelhada: d por b, p por q.
�� Repetição de elementos de ligação.
�� Hipercorreção: coloo - colou, medeco - médico.

Intervenções para superação
�� Antes da produção de qualquer texto, deve-se fazer um momento preparatório e trabalhar sempre com os modelos.
�� Informar os tipos de texto que vai produzir ou reescrever.
�� Fazer a correção do texto:
Combinar com os/as alfabetizando/as todos os procedimentos e fazer "legenda" para correção do texto. Ou seja, para cada tipo de dificuldade criar uma legenda, como, por exemplo:
- V: ERRO DE ORTOGRAFIA.
- +: SEGMENTAÇÃO INDEVIDA.
- ▲: JUNTURA.
- ☼: PONTUAÇÃO.
- ☺: USO DE LETRAS MAIÚSCULA.
- ♥: TROCA DE LETRAS.
- □ : ENGOLIR LETRAS - SUPRESSÃO.
TRANSPOSIÇÃO DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
SITUAÇÕES DIDÁTICAS ENVOLVENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA
DA ESCRITA PRÉ-SILÁBICA A ESCRITA ALFABÉTICA
LETRAS

Letras do alfabeto: Jogos de alfabeto de materiais e tamanhos diferentes. Letras móveis para o/a aluno/a montar espontaneamente palavras. Bingo e memória de letras. Atividades de escrita com letras.

Nomeação e identificação: Criar tiras com o alfabeto e figuras para serem materiais de consulta.

Análise das formas posições das letras: Atividades de escrita para o/a aluno/a analisar, por exemplo, quantas pontas têm o H, quantas retas e utiliza no traçado do A, M, E, , quantas curvas temas letras C, P, etc.

Valor sonoro - relação letra/som: jogos de memória com figura e letra inicial. Bingo de figuras. Alfabeto vivo.

PALAVRAS

Nome próprio: Crachá com nome e foto ou desenho (auto-retrato feito pelo/a alfabetizando/a).
Montar o nome com letras móveis. Bingo de nomes, de fotos e/ou auto-retrato. Dominó de nomes (letra inicial / nome). Painel de chamada com cartões de nomes.

Análise da lingüística da palavra: Letra inicial e final, número de letras, letras repetidas, vogal, consoante. Atividades de escrita com palavras.

Memorização de palavras significativas: Atividades de escrita. Listas de palavras.

Conservação da escrita de palavras:
Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.Listas de palavras.

FRASES E TEXTOS

Sentido-direção da escrita: Produção coletiva de listas, receitas, bilhetes, recados, etc (sendo o/a professor/a o/a escriba). Ler para o/a alfabetizando/a (apontando sempre onde está lendo).

Vinculação do discurso oral com texto escrito: Leitura de história e reescrita espontânea individual ou produção coletiva. Escrita de história vivida pelos/as alunos/as.

Junção de letras na formação das sílabas: Listas de palavras. Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.

ESCRITA PRE-SILÁBICA
* Iniciar pelos nomes dos/as alfabetizando/as escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
* Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
* Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em "galerias" ilustradas com retratos ou desenhos;
* Criar jogos com os nomes: "lá vai a barquinha", dominó, memória, boliche, bingo;
* Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
* Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos/as alfabetizandos/as: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
* Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as * Copiar palavras inteiras;
* Contar número de letra ou palavra de uma frase;
* Pintar intervalos entre as palavras;
* Completar letras que faltam de uma palavra;
* Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
* Circular ou marcar letra inicial ou final;
* Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra chave.
* Produção de textos, ditados, listas.


ESCRITA SILÁBICA
* Fazer listas e ditados variados (de alfabetizandos/as ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da
escrita.
* Ditado de palavras do texto.
* Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
* Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
* Escrever palavras dado a letra inicial;
* Ligar desenho a primeira letra da palavra;
* Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
* Organizar supermercados e feiras; fazer "dicionário" ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
* Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
* Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA SILÁBICAALFABÉTICA
* Ordenar frases do texto;
* Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras do texto;
* Dividir palavras em sílabas;
* Formar palavras a partir de sílabas;
* Ligar palavras ao número de sílabas;
* Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA ALFABÉTICA
* Investir em conversas e debates diários.
* Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação.
* Considerar o "erro" como construtivo e parte do processo de aprendizagem.
* Produção coletiva de diversos tipos de textos.
* Análise lingüística das palavras.
* Reescrita de texto (individual / coletiva).
* Revisão de texto.
* Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.

OBSERVAÇÃO
É de fundamental importância que o/a professor:

�� Iniciar o processo de alfabetização com textos que os/as alfabetizando/as conheçam de memória, para ajudar na conservação da escrita e na relação entre o escrito e o falado Ele/a deverá sugerir que as crianças acompanhem a leitura com o dedo, apontando palavra por palavra.

�� Trabalhar com modelos estáveis de escrita, como, por exemplo, lista de palavras do texto, para que se possa conservar a escrita.

�� Fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos/as alfabetizandos/as com a escrita convencional, ou seja, entre o padrão oral e o padrão escrito.

�� Propiciar atos de leitura e escrita para as crianças para que elas aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.

�� Trabalhar em pequenas equipes, agrupando os/as alfabetizandos/as conforme os níveis próximos de escrita. Isto garante que crianças com diferentes níveis possam confrontar suas hipóteses, gerando conflitos cognitivos e avanços conceituais.

�� Propor atividades, por meio de situações problemas, que as crianças possam resolver e colocar em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem. Isto garantirá o trabalho com a auto-estima e o autoconceito dos/as alfabetizandos/as, que são imprescindíveis para o processo de aprendizagem. Porém, evitar que crianças com o mesmo nível de escrita sejam agrupadas entre si, já que a intenção do agrupamento heterogêneo é interação e a troca de conhecimentos entre os/as alfabetizandos/as com diferentes hipóteses de escrita.

�� Na sala de aula deve conter: cartazes com o alfabeto escrito em letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e bastão; só com as vogais, só com as consoantes; com os números; com o nome da escola e do/a professor/a; Listas com os nomes dos/as alfabetizandos/as, dos/as aniversariantes, palavras, frases e textos (que circulam socialmente) trabalhados. Em outras palavras, fazer da sala de aula um ambiente rico em atos de leitura e escrita, que é propício para a alfabetizar letrando, isto é, ensinar ler e escrever por meio das práticas sociais de leitura e escrita.

Fonte:
http://www.smec.salvador.ba.gov.br/documentos/espaco-virtual/tecendo-trama/TEXTO%202.2.%20%20REFERENCIAL%20TE%D3RICO%20DO%20CEB%20-%20%20EM%CDLIA.pdf

TA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2008

Jogos Ortográficos




Jogo: Como se fala, como seescreve
(relação língua falada X língua escrita).
Material:
* 2 nuvens (cartazes) com palavras “como se fala, como se escreve”.
* 2 cartazes como no exemplo abaixo:
Como se fala
Como se escreve


Obs.: As palavras das “nuvens” deverão ser móveis, ou seja, afixadas no cartaz com fita crepe ou outro tipo de material adesivo.
Preparação:
A mediadora divide os alunos em dois ou mais grupos conforme a necessidade. Cada grupo terá uma nuvem com palavras móveis e um cartaz como se fala e como se escreve.
Como se joga:
A professora dará dois minutos para o grupo pegar as palavras da nuvem e separá -las no cartaz; Como se fala/ Como se escreve.
Obs. 2: Não há um grupo vencedor, os cartazes resultantes serão analisados, podendo ser trabalhados também com a matemática ( qual cartaz tem mais palavras, quantas ao total, etc...).
Jogo: A consoante intrometida e troca de posição das letras (c/và v/c)
Material:
Letras a serem afixadas junto ao corpo.
Preparação:
A professora distribui quatro letras para o grupo. Estas letras formarão uma palavra, como no exemplo abaixo:
L A M A
Pedimos para as alunas da primeira sílaba trocarem de lugar entre si, formando assim a palavra:
A L M A,
mostrando que podemos originar novas palavras, sem necessariamente, seguir a ordem consoante- vogal.
Obs.: Será levantado alguns questionamentos pela professora a respeito da mudança das palavras.
Após é chamado um novo grupo contendo 27 pessoas ( ou mais de acordo com a realidade da turma), onde serão distribuídas letras que formarão algumas palavra, como: sono, peso e gata .
Para outra pessoa do grupo, ela dará algumas consoantes, como por exemplo:
H R S
Como se joga: Quando as palavras estiverem formadas, o elemento do grupo que será a “consoante intrometida” tentará com sua(s) consoante(s) formar o maior número possível de palavras novas, se intrometendo entre as letras da palavra formada pelos colegas.
Obs.: Enquanto as palavras são formadas a professora anota as mesmas no quadro para posterior análise.
Jogo: Morto Vivo (troca de letras).
Material: Tiras pequenas com palavras.
Preparação: Crianças dispostas em fileira. Cada criança recebe uma palavra referente a alguma questão de ortografia (f/v, p/b, m/n, t/d). Neste exemplo usaremos as palavras vaca e faca.
Como se joga: Cada criança lê a sua palavra mas não conta para o colega. A professora dará a seguinte voz de comando: Quem tem a palavra que se encaixa na frase ficará em pé (vivo).
“ A .................. da fazenda da minha vó deu cria.”
As crianças mostram as palavras que tem. Quem ficou em pé com a palavra “faca” sai do jogo e quem abaixou com a palavra “vaca” também.
O jogo segue com novas frases e palavras até que sobre um só jogador.
Obs1.: A cada nova frase a voz de comando poderá ser mudada, passando a abaixar-se (morto) a pessoa que está com a palavra adequada.
Obs2.: Esse jogo tem por finalidade trabalhar questões ortográficas referente às trocas entre consoantes surdas e sonoras. (f/v, t/d, p/b, m/n).
Após a brincadeira poderão ser feitos alguns questionamentos como:
1. Por que nos confundimos?
2. Quais são as letras que tem sons parecidos?
Falar sobre as vibrações ou não das cordas vocais.
Jogo: Caça-palavras (construindo regras).
Material: tesoura, revistas, cola e papel cartaz.
Preparação: A professora distribui aos alunos revistas, cola e tesoura.
Como se joga: A professora irá colar o seguinte cartaz no quadro:
Rr no começo
Rr no meio
Rr no fim
Ss no começo
Ss no meio
Ss no fim
Ç no começo
Ç no meio
Ç no fim
Em seguida solicitará a turma que comece a “caçar” as palavras com essas letras e pede para que, conforme forem encontradas, sejam coladas no cartaz.
Obs.: Ao final do tempo os alunos notarão que não encontraram nenhuma palavra com essas características. A professora então entrará com os seguintes questionamentos:
Por que não foram encontradas palavras com essas letras?
Que conclusões podem tirar através disto?
Fechamento: A turma criará um princípio gerativo que justifique suas conclusões.
Jogo: Abraço das palavras (dígrafo e encontros consonantais).
Material: Fichas com palavras contendo ch, x, sc, ç, rr, ss, lh, nh.
Preparação: Uma palavra para cada pessoa da turma.
Como se joga: A professora pede para as pessoas que têm palavras com ch se abraçarem; é feito isso com cada grupo de palavras.
Fechamento: Ao final haverá um grande abraço das palavras.
(profª. Fátima Marque

QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2008

Lixo que vira brinquedo

Por Carla Oliveira
Hoje em dia, vivemos a chamada "era do descartável". Todos OS produtos que adquirimos vêm em embalagens que são imediatamente descartadas quando seu conteúdo é consumido. Esse material desprezado é chamado de sucata. O que você faz com a sucata? Joga for a. Você e OS outros 6 bilhões de habitantes do planeta. Considerando que cada pessoa produz em média 1kg de lixo por dia - incluindo materiais orgânicos - imagine a enorme quantidade de detritos acumulados ao longo do tempo! 
 
Agora dá pra entender por que o destino do lixo é considerado um problema tão grave, não é mesmo? Por isso, é importante saber que existem muitas formas de aproveitar esses materiais. A mais importante delas é a reciclagem. Se você ainda não separa o lixo reciclável, está na hora de começar! Todos OS objetos feitos de alumínio, vidro, papel ou plástico deve ser separados em um saco exclusivo.
 
Em alguns locais, caminhões DA prefeitura recolhem OS recicláveis uma vez por semana. Outra alternativa é levar o lixo reciclável a um posto de coleta. No final dessa matéria, você encontra links com indicações de locais que recebem esse tipo de lixo em São Paulo. Existem também OS catadores de material reciclável, aqueles que passam com suas carroças pela rua. Else vendem o material que recolhem e muitos conseguem sustentar a família com este trabalho. 
 
A sucata também serve de matéria-prima para produtos artesanais, que podem se converter numa fonte de renda. Muitas pessoas a usam para a confecção de luminárias, bolsas, bijuterias, peças de decoração e muitos outros objetos. Já as crianças podem transformar a sucata em brinquedos! Além de divertida, essa atividade é uma ótima oportunidade para ensinar aos pequenos a importância DA reutilização do lixo. 
 
Trabalhar com sucata também ajuda as crianças a desenvolver a criatividade, a imaginação e o senso estético, além de resgatar a importância do próprio brinquedo. Abaixo, confira nossas sugestões de brinquedos que vocês podem construir. Mas, não deixe de oferecer vários materiais ao seu filho e deixar que ele mesmo descubra novas formas de utilizá-Los. Mãos à obra! 
 
BILBOQUÊ 

Material: 
1 copo de papel ou plástico usado (ou uma garrafa pequena de refrigerante cortada ao meio) 
Barbante 
1 folha de papel usado 
Fita crepe 
Tinta guache 

Como fazer: 
Amasse o papel até formar uma bolinha. Envolva a bolinha de papel com fita crepe e pinte. Corte cerca de um metro de barbante e Cole uma das pontas na bolinha, com fita crepe. Pinte o copo e faça um furinho na base. Passe o barbante pelo furinho (de for a para dentro do copo), dê um nó e use fita crepe para fixar. O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentar colocar a bolinha dentro, sem tocar nela. 
 
TEATRO DE BONECOS 

Material: 
1 caixa de sapatos 
Palitos de churrasco 
Papel 
Canetas coloridas 
Estilete 
Fita adesiva 

Como fazer: 
Peça para seu filho imaginar uma história. Peça, então, para ele desenhar OS personagens dessa história. Recorte cada personagem e Cole na extremidade dos palitos com fita adesiva. Em seguida, ele deverá desenhar o cenário onde acontece essa história, no fundo DA parte interna DA caixa de sapatos. Agora apóie a caixa na mesa, em uma das faces laterais, com o cenário ao fundo ? cuidado para não deixá-lo de cabeça para baixo. Posicione-se de frente para o desenho e, com o estilete, faça uma abertura na face DA caixa que está apoiada na mesa (a abertura deve ser paralela ao fundo DA caixa, onde está o desenho, e deve ter cerca de três centímetros de largura em toda a sua extensão). Através dessa abertura, a criança coloca OS palitos (por baixo) e movimenta OS bonequinhos de um lado para o outro do cenário. Agora é só fazer uma Linda apresentação! 
 
DOMINÓ 

Material: 
Revistas velhas 
Papelão 
Caneta 
Tesoura 

Como fazer: 
Folheie revistas velhas, escolha 28 figuras pequenas e recorte. Corte o papelão em 28 retângulos de 5 cm X 10 cm. Faça um risco dividindo cada retângulo em duas metades. Em uma metade, será colada uma figura. Na outra, será escrito o Nome de uma outra figura. Faça isso em todas as peças, certificando-se de escrever OS nomes de todas as figuras. O jogo vai começar! Coloque uma peça na mesa e distribua as demais entre OS participantes. Um de cada vez, OS jogadores devem encaixar o Nome à imagem correspondente ou vice-versa, até que não sobre mais nenhuma peça na mão. 
 
CASINHA DE BONECAS 

Material: 
Caixas de fósforos 
Cola branca 
Papel sulfite 
Lápis de cor 

Como fazer: 
Você já imaginou quantas coisas dá para fazer com caixas de fósforos? Se você empilhar três caixas, poderá ter uma cômoda com gavetas! Se colar uma caixa perpendicular à outra, elas viram um lindo sofá. Três caixas coladas uma à outra, horizontalmente, viram uma cama. Enfim, é possível "mobiliar" vários cômodos apenas com este material. Antes de montar os móveis, cubra-os com papel sulfite, para poder pintar e desenhar os detalhes de cada objeto. 
 
BOLICHE 

Material: 
10 garrafas plásticas (de refrigerante) 
Jornal 
Fita Crepe 
Cartolina 
Caneta 

Como fazer: 
Corte pequenos pedaços de cartolina e numere-os de 1 a 10. Com a fita crepe, fixe cada número em uma garrafa. Amasse algumas folhas de jornal até formar uma bola e passe bastante fita crepe envolvendo a bola, para deixá-la firme e pesada. Pronto! Disponha as garrafas como se fossem os pinos do boliche (uma fileira com quatro bolas, uma com três bolas, uma com duas bolas e a última com uma bola só, bem na frente). 
 
A uma distância de pelo menos cinco metros, a criança rola a bola no chão, em direção às garrafas, para tentar derrubá-las. A pontuação é calculada de acordo com os números correspondentes às garrafas que forem derrubadas. Quem somar mais pontos em cinco rodadas, vence. A cada rodada, as garrafas devem ser recolocadas no lugar, mas em posições diferentes, e sem que a criança possa visualizar os números. 
 
QUEBRA-CABEÇA 

Material: 
1 imagem retirada de revista ou jornal 
Cola 
Papelão 
Tesoura 

Como fazer: 
Recorte um pedaço de papelão do tamanho da imagem que seu filho escolheu. Cole a imagem no papelão e espere secar. Corte o papelão em pedaços quadrados ou triangulares, do mesmo tamanho ou de tamanhos diferentes, conforme você preferir. Para brincar, é só embaralhar as peças e tentar reconstruir a figura. 
 
VAI E VEM 

Material: 
2 garrafas de refrigerante 
Tampas coloridas de xampu ou de material de limpeza (lavadas e secas) 
Fio de varal (2 pedaços de 3m) 
Fita crepe 
 
Como fazer: 
Corte cada garrafa no meio. Você vai utilizar as metades de cima, isto é, as que têm gargalo. Passe os dois fios por dentro de uma metade, do gargalo para o centro. Em seguida, passe os fios pela outra metade, do centro para o gargalo. Encha as metades com as tampinhas coloridas, para dar um visual bonito, e passe fita crepe para juntar as duas partes das garrafas, formando um cilindro. Dê um nó nas extremidades de cada fio. Duas crianças participam dessa brincadeira, cada uma fica de um lado, segurando uma ponta do fio em cada mão. Conforme elas abrem e fecham os braços, o cilindro desliza pelo fio de um lado para o outro. 
 
DINOSSAURO 

Material: 
2 garrafas de refrigerante vazias 
1 caixa de sapatos 
Fita crepe 
4 caixas de fósforos 
Jornal 
Cola 
Tinta colorida 
1 caixa vazia de filme fotográfico 
 
Como fazer: 
Corte as duas garrafas no meio e separe as metades de cima (que têm os gargalos). Junte essas duas metades pela parte recortada, com fita crepe, formando um cilindro ? esse será o corpo do dinossauro. Encaixe a caixa de filme fotográfico em um dos gargalos e cole com fita crepe ? esse será o focinho do dinossauro. Com fita crepe, fixe as caixas de fósforos no corpo do dinossauro, duas de cada lado, formando as patas. 
 
Desmonte a caixa de sapatos e use o papelão para recortar um triângulo comprido, que será a cauda. Fixe a cauda no outro gargalo, também usando fita crepe. Use o papelão para fazer também a crista do dinossauro, no formato que você quiser (pode ser triangular ou ondulado), e fixe a crista nas ?costas? do dinossauro. Por fim, corte o jornal em pedaços, passe na cola e vá grudando em toda a superfície do dinossauro, em várias camadas. Espere a cola secar. Agora, é só pintar o dinossauro de verde e desenhar os olhinhos, a boca e outros detalhes na cor preta ou vermelha. 
 
BALÃO 

Material: 
1 bexiga 
Jornal 
Cola branca 
Barbante 
Fita crepe 
1 caixa pequena 

Como fazer: 
Encha a bexiga, que vai servir como molde para a construção do balão. Corte o jornal em pedaços e faça camadas de jornal sobre a bexiga, usando cola para grudar uma folha na outra ? mas sem colar o papel na bexiga. Faça pelo menos dez camadas de jornal. Espere secar bem. Estoure a bexiga e retire-a de dentro do balão. 
 
Corte quatro pedaços de barbante, de 20cm cada. Grude cada pedaço, com fita crepe, na parte interna do balão. Fixe as outras extremidades dos barbantes na caixa, uma em cada face. Pinte a caixa e o balão, coloque um bonequinho ou um bichinho de pelúcia dentro e pronto! É só voar...