"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BADO, JULHO 01, 2017

Três formigas amigas>Formiga amiga> Estímulos literários e audiovisuais>Lucas um intruso no formigueiro>01/06/2017

Resultado de imagem para livro tres formigas amigas atividades
Marcelo Xavier

Três formigas resolveram abandonar a vida monótona e ditatorial do formigueiro para buscar novas emoções. Depois de uma longa viagem, divertida e perigosa, chegaram a uma praia. 
E aí começaram uma nova vida, acreditando na amizade, no sonho e na coragem para recomeçar.

Atividades
-Interpretar com os alunos a primeira página do livro, analisando a situação das formigas.
-Debater:
 -A presença do humor na narrativa e nas ilustrações;
 -Opressão e trabalho;
 -A chegada do progresso: prós e contras.
-Produção de texto:
 -Acabou-se o que era doce;
 -Três ursos na Lagoa do Mel.

Fonte



Vejam algumas fotos das amigas


A formiga amiga passeia pela pedra fria da pia. Aos poucos ela vai se tornando dona da cozinha e passa a dormir no açucareiro.
Quatro livros fazem parte da Série 'Eu sei de Cor', escritos para as crianças iniciantes na leitura. Os textos buscam elementos existentes no universo infantil - humor, rima, fantasia e o inusitado. Por meio dos livros, os jovens leitores vão se encantar com as possibilidades das palavras e seus sentidos. Assim, ler e escrever passam a ser um prazer.

Proposta de trabalho
As formigas como foco de aprendizagem/Aula
AQUI


A FORMIGA AMIGA

Neide Escada da Rosa
Esta é a história de uma formiga

Tudo o que ela queria na vida
Era ter uma verdadeira amiga!
Ela inventava brincadeiras
E era até muito atrevida
Perto das outras, tão ordeiras!
As formigas de seu formigueiro
Não achavam a vida divertida
Elas só trabalhavam o dia inteiro!
Mas a formiga sempre insistia
Não se dava por vencida
Sempre chamava e repetia...
Até que algumas formigas
Resolveram mudar de vida
E da formiga ficaram amigas!
Elas inventavam brincadeiras
E aquela formiga atrevida
Conquistou as outras tão ordeiras!
Agora as formigas de seu formigueiro
Acham a vida divertida
Elas trabalham e brincam o dia inteiro!

Música formiguinha da roça
AQUI

Lucas um intruso no formigueiro
Desenho animado
AQUI
Atividades
AQUI
Aula/Companheirismo e organização
Fazendo um formigueiro


O filme "LUCAS, UM INTRUSO NO FORMIGUEIRO" serviu para facilitar o entendimento dos alunos acerca da vida da formiga, da sua estrutura física, da colônia etc., fazendo-os compreender que uma colônia de formigas é formada por diferentes indivíduos adultos e que cada um desses indivíduos constitui um grupo social, com membros da mesma etnia, o que podemos chamar de castas. Dessa maneira, eles aprendem

que uma colônia de formigas consta das seguintes castas: rainha (fêmea), operárias (fêmeas), soldados (fêmeas) e alados (machos e fêmeas com asas, sexualmente ativos).
AQUI
MARIANE ELLEN DA SILVA, Ana Maria Ferola da Silva Nunes, Denize Donizete Campos Rizzotto, Eliana Aparecida Carleto e Luciana Soares Muniz
 
Ana Maria Ferola da Silva Nunes, Eliana Aparecida Carleto, Luciana Soares Muniz e Priscila Gervásio Teixeira
Estrutura Curricular
MODALIDADE / NÍVEL DE ENSINOCOMPONENTE CURRICULARTEMA
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoFormas de organização dos conteúdos
Ensino Fundamental InicialCiências NaturaisAmbiente
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoProcessos de leitura
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoConcepção de ensino e aprendizagem
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoOrientações didáticas para alfabetização
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoPapel da interação entre alunos
Ensino Fundamental InicialMeio AmbienteSociedade e meio ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  •          Conhecer as características das formigas;
  •          Descobrir a importância das formigas para o meio ambiente;
  •          Confeccionar trabalhos artísticos e artesanais sobre o tema formigas;
  •          Assistir filme sobre o tema, interpretando-o;
  •          Fazer dobraduras;
  •          Ouvir histórias infantis sobre formigas.
  •          Perceber o modo de organização das formigas;
  •          Construir um formigueiro;
  •          Explorar a linguagem da fábula;
  •          Trabalhar com texto de instrução;
  •          Utilizar os recursos existentes no laptop do Projeto UCA, visando construir conhecimentos novos relativos ao tema da aula.
Duração das atividades
Aproximadamente 300 minutos – Cinco (5) atividades de sessenta (60) minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita. Deverá também ser capaz de expor seu pensamento através da linguagem oral.  Os alunos também precisam ter desenvolvido noções sobre a utilização de recursos do laptop Classmate como:  navegar com o programa Mozilla Firefox e utilizar  os programas: Tux Paint, KolouPaint e Webcam.
Estratégias e recursos da aula

uca todos

1ª Atividade:


Professor, as formigas são conhecidas pelas sociedades complexas nas quais a maioria delas vivem, por isso, são consideradas insetos sociais. São muitas vezes mencionadas como símbolo de paciência, perseverança e esforço, porque muitas espécies parecem exercer atividade incansável, como por exemplo, armazenam grande volume de comida.
A partir dessas informações proponha a contação de uma fábula que se chama “A cigarra e a formiga”. Essa história também está disponível no sítio: http://www.clickriomafra.com.br/canais/crianca/fab_cigarra.gif
Se preferir, solicite que os alunos acessem a internet a partir do programa Mozila Firefox (Área de Trabalho > Navegador de Internet) do laptop Classmate e digitem o sítio acima, para acompanharem a leitura.

   

Logo após a contação, converse com os alunos sobre o que eles acharam da história. As fábulas sempre trazem uma lição de moral, nosso papel enquanto professores mediadores não é aplicar essas lições, mas trabalhar com elas formulando algumas questões que podem auxiliar na compreensão das mesmas.

  • O que acharam do  final da história?
  • Concordam?  
  • Por quê?
  • Se vocês fossem dar um final diferente qual seria? Por quê?

Solicite que os alunos façam um desenho em uma folha branca de papel representando a história e em seguida proponha uma dobradura de uma folha de árvore para os alunos anexarem ao desenho, acessando o sítio abaixo:

 Professor, se preferir solicite que os alunos façam um desenho representando a história utilizando o programa Tux Paint do laptop. Para acessar, oriente os alunos a seguirem esses passos: (Metasys > Edusyst > Arte e Música > Pintura Digital).
A pintura digital oferece vários recursos, como: imagens prontas, linhas, formas, carimbos, dentre outros, para os alunos desenvolverem a criatividade.

tux painta
Fonte: Acervo da autora


 Em seguida, exponha-os no mural da sala de aula.

  •  Outra opção seria apresentar  filmes para a turma, que abordam as temáticas: companherismo e  trabalho. Logo em seguida, estimule-os a fazerem desenhos e as dobraduras representando os filmes. 

  • Vida de Inseto 1 e 2;
vida  de inseto

  •        Lucas, um intruso no formigueiro.

lucas



2ª Atividade:


Professor, nesse momento, proponha um trabalho sobre as características das formigas.
Explique que como são insetos, seu corpo é dividido em 3 partes: cabeça, tórax e abdome, possuem 1 par de antenas, 3 pares de pernas ligadas ao tórax, mandíbula e olhos.  
atividades
Proponha a seguinte atividade no caderno de Ciências:

  •        Entregue uma folha de papel para cada aluno fazer a montagem do corpo da formiga. Ele deverá recortar e colar.   
Fonte: Acervo da autora

3ª atividade:


 Professor, outra etapa importante para a compreensão das formigas é o ciclo de vida delas. Para uma formiga chegar à forma adulta, passa pelos seguintes estágios sucessivos: ovo, larva, pupa, adulto. Explique para a turma cada uma delas:

  •         OVO – Os ovos são pequenos e geralmente alongados.  

  •          LARVA – Depois da eclosão dos ovos, a próxima fase de desenvolvimento é a larva. Nas formigas existem 4 fases de larva. Elas possuem cabeça e peças bucais que as tornam capazes de se alimentar.     

  •         PUPA – Depois de alimentada, a larva sofre mudança e passa à fase de pupa. Nesta fase se inicia a caracterização da forma adulta (com as patas, antenas e órgãos), encerrada dentro de um casulo. A pupa permanece imóvel e não se alimenta.   

  •        ADULTO - Depois de algumas modificações o adulto emerge da pupa e já vai trabalhar.    


A seguir, proponha a seguinte atividade:

1 - Observe os desenhos abaixo e os relacione-os às respectivas etapas de desenvolvimento da formiga:

Fonte: Acervo da autora




Em seguida, explique que as formigas são divididas em 3 tipos:

  •         Formigas rainhas - Possuem asas e são responsáveis pela reprodução. Após o voo nupcial elas perdem as asas antes de colocar os ovos na terra.  

  •         Formigas machos - Possuem asas e vivem algumas semanas com o intuito de acasalar. Após o acasalamento (voo nupcial) elas morrem.   

  •        Formigas fêmeas estéreis - São as formigas operárias, que se dividem em obreiras e soldados. As obreiras cuidam dos ovos, das larvas, das pupas, cortam folhas, cuidam da alimentação e as soldados vigiam o formigueiro e quando a rainha sai do formigueiro elas escoltam a rainha.  

Convide os alunos que conhecem algum tipo das formigas referidas acima, para falarem  o que sabem sobre as mesmas.

Fonte: Acervo da autora

 Para diferenciar os tipos de formiga, peça para os alunos desenharem no programa KolourPaint. Oriente os alunos a clicarem com o mouse em: (Metasys > Aplicativos > Aplicações Gráficas > Ferramentas de Pinturas).
Exponha os desenhos no mural da sala de aula ou cole no caderno.

4ª Atividade:


Professor, as formigas podem viver por toda parte, nas ruas, nos jardins, aparelhos eletrônicos, azulejos e nos formigueiros. Existem formigueiros nas árvores, nos troncos e na terra, neste são formados túneis ou galerias que são buracos onde as formigas se movimentam debaixo da terra. O formigueiro é totalmente organizado: tem a galeria dos ovos e larvas, das pupas, da rainha e até do lixo.  
Providencie uma imagem de um formigueiro e apresente para a turma ou se preferir, utilize o laptop Classmate com os alunos, acessando a internet a partir do programa Mozilla Firefox (Área de Trabalho >  Navegador de Internet ). Em seguida, digite o endereço:





Professor, existe um material , no qual os alunos poderão obter várias informações sobre as formigas. Leve os alunos ao Laboratório de Informática  ou oriente-os para utilizarem o laptop Classmate  e acessarem na internet no programa Mozilla Firefox  (Área de Trabalho > Navegador de Internet ) os sítios a seguir:

O Brasil é o bicho: Saiba mais sobre as formigas

o brasil é o bicho for

O Mundo Secreto das Formigas - Parte 1,2,3,4 e 5


http://www.youtube.com/watch?v=nxj3aYZqscA&feature=related
 http://www.youtube.com/watch?v=JKVZvNOun40&feature=related 
http://www.youtube.com/watch?v=PW0bdaJe4DM&feature=related 
http://www.youtube.com/watch?v=cu3E5yO2Wq0&feature=related 
http://www.youtube.com/watch?v=DZqFvx5FZfc&feature=related

Professor, providencie uma folha de papel branco para os alunos construírem um formigueiro a partir de todos os conhecimentos adquiridos sobre as formigas. Relembre-os que os formigueiros são diferentes entre si, dessa forma, existem formigueiros mais complexos (com muitas galerias) e formigueiros simples.

Professor, solicite que os alunos registrem a atividade no caderno de Ciências e pergunte se gostaram de realizar esse trabalho e peça para justificarem a resposta.

5ª Atividade:


Professor,  construa um formigueiro com os alunos. Para tanto, precisa seguir algumas orientações e instruções para dar tudo certo. Diga aos alunos da turma que vão trabalhar com texto instrucional para aprenderem a construir o formigueiro.

 Veja:

 Precisamos de:  

  •         Um vidro médio sem tampa;
  •         Um rolo de papel higiênico;
  •         Terra;
  •         Tecido e barbante.

Para construir o formigueiro siga essas instruções:  

1-     Coloque o tubo de papelão dentro do vidro. A ponta do tubo não pode ficar de fora.
2-     Coloque a terra em volta do tubo, até encher o vidro.
3-     Use um papel ou folha para atrair as formigas. Depois coloque-as dentro do vidro.
4-     Amarre o tecido na boca do vidro com um pedaço de barbante.
5-     Cubra o vidro com um saco por um dia e uma noite.
6-     As formigas deverão construir os primeiros túneis.
7-     Coloque pedacinhos de verduras ou frutas uma vez por semana.
8-     Não se esqueça de colocar umas gotinhas de água.


Alunas do 2º ano "A" da Escola de Educação Básica da UFU construindo o formigueiro.
Fonte: Acervo da autora


Aluna do 2º ano "A" da Escola de Educação Básica da UFU com o seu formigueiro.
Fonte: Acervo da autora

Professor, como registro e arquivo, os alunos poderão fotografar esse momento ou filmar, uma vez que, o laptop Classmate os acompanha em diferentes espaços, por exemplo, em casa. É uma forma de lembrança e registro da vivência realizada por eles.
Para fotografar utilize a Câmera do laptop ( Metasys > Aba Aplicativos > Multimídia > WxCam ) ou ( Área de Trabalho > Câmera). O botão “máquina de retrato” tira uma foto através da Webcam, oriente os alunos a tirarem uma foto de cada vez e em momentos diversos: na hora de jogar a argola, na hora em que estiver falando as palavras, dentre outros.

VIDEO UCA

Se preferir, registre em forma de vídeo(Metasys > Aba Aplicativos > Multimídia > WxCam ) ou ( Área de Trabalho > Câmera). O “botão vermelho” inicia a gravação de um arquivo no formato de vídeo, através da Webcam. Quando quiser parar de gravar é só apertar novamente o botão vermelho.
Para visualizar fotos ou vídeos, clique no ícone Visualizador de Imagens (Área de Trabalho > Visualizador de Imagens).

ATENÇÃO: o laptop deverá ficar em um lugar seguro e sem sujeira, pois não pode ter contato com a terra, uma vez que poderá estragar. Nesse sentido, é preciso ter um pouco de prudência ao registrar esse momento.


PC UCA
Recursos Complementares
Avaliação
 Professor, é de suma importância observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas. Nesse sentido, você deverá destacar por meio de registros individuais as facilidades e as dificuldades da turma com relação ao entendimento sobre a anatomia dos insetos e o uso dos programas de laptop. Verifique se os objetivos estabelecidos foram alcançados e principalmente, se os alunos entenderam as características das formigas, o ciclo de desenvolvimento, os tipos de formigas e se compreenderam a estrutura do formigueiro. 

ERÇA-FEIRA, JANEIRO 08, 2013

Camila e a volta às aulas > Estímulos literários > Volta às aulas > Dinâmicas > 08/01/13


Que comece o ano letivo!
Como lidar com as expectativas de pais, alunos e mesmo do corpo docente nos primeiros dias de aula
Objetivos:
★ Propiciar um momento de maior descontração e interação entre as crianças, seus novos colegas e professora, por meio do lúdico;
★ Trabalhar o sentimento de insegurança;
★ Recepcionar os pequenos nos primeiros dias de aula;
★ Adaptar os alunos ao ambiente escolar;
★ Planejar a volta às aulas.
Os primeiros dias de aula na Educação Infantil é algo que fica marcado na vida da maioria das pessoas. É um momento de descoberta, de torna-se um pouco mais autônomo em relação aos pais e conhecer novos amigos e aprendizados.
Os pais, também sentem esse momento, já que temem por deixarem seus filhos em um ambiente novo e pela reação dos pequenos a essa novidade.
Por outro lado, os professores, mesmo com toda experiência também tentam se planejar para que esse dia seja realmente especial e um começo positivo para todos.
Segundo a coordenadora do Colégio Mary Ward, Véra Carayol, essa entrada na escola é o ficar longe da mamãe, da casa, dos brinquedos preferidos.
É o estar "sozinho" com outras crianças e com uma pessoa adulta diferente da mamãe, a professora.
Para muitos, uma experiência boa, mas, para outros, ruim.
"Para que não seja ruim, é necessário que a criança seja preparada antecipadamente para a entrada na escola, embora muitos comecem logo cedo, quando bebês; para os que começam mais tarde, é importante que tenham sido preparados para essa nova situação, assim como, aqueles que mudam de escola”, explica.
Por isso, como fazer dos primeiros dias na escola um momento em que as boas expectativas sejam alcançadas e laços positivos sejam construídos?
Véra acredita que é interessante que os pais se sintam apoiados na instituição que escolheram, isso só dará maior segurança a seus filhos.
Além disso, é positivo que nos primeiros dias de aula os pequenos passem por uma diversidade de atividades tudo de maneira lúdica e atraente: oficinas com pincel e tinta, rodas de conversa (para um melhor entrosamento), passeio pela escola para conhecerem todos os ambientes etc.

Dica esperta!
E a professora como se apresenta para os alunos?
Ela pode participar das brincadeiras e se apresentar como eles, ou seja, quando a sua bexiga estourar ou quando a bola ficar com ela.



Dinâmicas descontraídas e divertidas
Primeiro momento
Chuvinha de papéis
Em roda, ao som de músicas calmas, a professora coloca papéis de diversas cores e texturas ao centro (jornal, revista, E.V.A., crepom, cartolina, entre outros).
Ela também estimula os pequenos a manipularem e a rasgarem livremente os papéis.
Em seguida, junta-se todos os papéis e joga-se para o alto, fazendo a chuvinha!

Dica esperta!
Nos primeiros dias de aula é interessante que os pais permaneçam na escola junto com os filhos para que a adaptação seja mais tranquila e não seja uma fase traumática para a criança.

Segundo momento
Após esse momento de diversão, no qual os pequenos expressam-se e sentem-se acolhidos na brincadeira, faz-se uma obra de arte utilizando os papéis.
Podem ser feitas colagens diversas e também papel machê para fazer modelagens.
Além dos papéis, a professora utiliza também tintas guache, plástica, pincéis e outros.

Receber com carinho 
É importante que o professor e a escola demonstrem para pais e alunos que eles preparam com carinho a escola e a sala para recebê-los.
E o que é possível fazer?
Que tal deixar a sala de aula bem bonita para os pequenos e quem sabe preparar um pequeno presente que será bem útil durante o período escolar?
Veja como fazer um estojo para guardar canetinhas, lápis de cor, giz de cera etc.
Dica esperta!
A escola também pode promover nas primeiras duas semanas de aulas atividades diferentes que atraiam as crianças pela escola.
Que tal contratar palhaços para fazerem apresentações aos pequenos?
E por que não fazer uma seção de cinema com um filme divertido e dar saquinhos de pipoca para eles?

Você sabia?
A intervenção amistosa e segura de uma professora bem preparada costuma atenuar o impacto da separação, quando a criança agora tem de frequentar a escola.
Isso ameniza as expectativas negativas desta vivência, na medida em que ela vai conversando com os pais e com a criança, esclarecendo dúvidas e transmitindo carinho e amizade à criança.

Para a apresentação dos alunos
Procurem formas divertidas e diferentes de promover a apresentação dos nomes no primeiro dia de aula. Uma ideia é pedir para que os pequenos peguem bexigas e as manipulem, quando a bexiga de um deles estourar, este tem que falar seu nome.
Um por vez, então, vai se apresentando, sem aquela insegurança comum dos primeiros dias.
Esse animal sou eu
A professora Viviane Patrice, em seu blog  www. educacao-ale.blogspot.com.br ( vejam mais sugestões abaixo ), recomenda pedir aos alunos que sentem em círculo e cada um escolha o nome de um animal.
Depois, a professora vai contar uma história em que cada um dos animais são citados e, quando isso acontecer, o aluno que escolheu aquele animal deve levantar e imitá-lo.
Outra sugestão, é que em vez de usar bexigas, que pode assustar as crianças, trabalhar com uma bola e, ao som de uma música, ir passando-a para os pequenos que estarão em roda.
Quando a música parar, o aluno que estiver com a bola fala seu nome.

http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/116/imprime274936.asp

Mais sugestões
Dinâmicas
Primeiras aulas...


AULA 1
1) Acolhida:
Mensagem de boas-vindas:



"Fazer o melhor significa esforçar-se para, por onde se passa,deixar marcas de alegria e de otimismo sempre com o espírito de solidariedade e de compreensão."



2) Integração:
Entregar um balão para cada aluno e colocar dentro um papel com o seu nome.
Solicitar que o encham pensando nos seus desejos para 2008.
Ao som de uma música animada, brincar com os balões descontraidamente.
Todos devem trocar de balão, jogando-o para cima.
Parar a música diversas vezes e dar uma ordem para ser executada em cada pausa:
a) Balão em cima da cabeça
b) No meio das pernas
c) Na mão direita/esquerda
d) Nas costas
e) Ombro com ombro (em duplas)
f) Joelho com joelho etc...
No final da brincadeira, estourar o balão e ler no papelzinho o nome do colega em voz alta, dizendo uma palavra que comece com a mesma letra. Por exemplo:
"Eu peguei a Ana e ela é Alegre.
O Beto é bonito."
Depois que todos leram, pegar o papel com o seu nome, identificar a letra inicial e o número de letras. Formar grupos de crianças que tenham:
a) A mesma letra inicial
b) O mesmo número de letras
c) Mesmo número de sílabas
d) Mesma letra no final do nome etc...
Fazer o cartaz da turma, colando os nomes em ordem alfabética.
Fazer a identificação do caderno e registrar o cartaz, destacando a letra inicial e o número de letras.
Organizar o Bingo do Nome.
 Cada um escreve seu nome em uma cartela de papel.
 A professora sorteia as letras e os alunos identificam, pintando as que estão em seus nomes.
Quem completar ganha uma bala.
Prosseguir até que todos completem suas cartelas.
3) Artes:
Desenho livre (para a professora fazer a avaliação).
4) Hora da leitura:
Apresentar o Cantinho da Leitura e entregar uma cópia da seguinte poesia para cada um:



NOME DE GENTE
Pedro Bandeira



Por que é que eu me chamo isso
e não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
não se chama crocodilo?
Eu não gosto do meu nome,
não fui eu quem escolheu.
Porque se metem
com um nome que é só meu!
O nenê que vai nascer
vai chamar como o padrinho
vai chamar como o vovô,
mas ninguém vai perguntar
o que pensa o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
se eu escolhesse o nome dele!
Quando eu tiver um filho
não vou por nome nenhum!
Quando ele for grande
ele que procure um!
Do livro Cavalgando o arco-íris, Ed. Moderna.

Fazer a leitura e localizar o título, autor e o livro de onde a poesia foi retirada (se a Biblioteca da escola tiver um exemplar, apresentá-lo aos alunos).
 Conversar sobre o que acharam, o que ele fala, e se concordam ou não com as idéias.
Colar no Caderno de Leituras que será montado durante a Escola de Férias.
5) Atividade operatória:
Realizar a seguinte atividade para verificar o nível de escrita dos alunos:
6) Para casa:
Perguntar para a família qual é a origem do seu nome.
1. Meu nome é...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda.
Peça que cada uma identifique seu nome.
Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes.
Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares).
Agrupe as crianças de acordo com as afinidades.
Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome.
Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá.
Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural.
Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.

2. Da confusão à ordem
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades.
O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
3. Brincadeira das bexigas
(Para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo)
Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem.
Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.
Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira.
Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.
No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos.
Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.
Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil.
Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil.
 É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.
4. Inventar Expressões Faciais
Faixa etária: de Ensino fundamental e secundário
Apresentar às crianças uma situação para pô-las alegres.
Por exemplo: Estamos na escola e de repente recebemos a notícia que naquele dia iremos todos juntos ao parque. Como manifestaremos nossa alegria?
As crianças tem que nomear o maior número de expressões alegres( saltar, levantar os braços, aplaudir, sorrir.) Faça o mesmo com a tristeza ou outros sentimentos.

5. Espelho (para integração dos alunos)
Faixa etária: ensino fundamental e secundário.
 Forma-se um círculo.
Um aluno deverá se mover livremente, movimentando os braços, as pernas, fazendo caretas,etc., adotando posturas e atitudes que os demais possam imitar.
Os outros alunos tem que seguir-lhe ao som de uma música.
Quando este parar, os demais também devem parar.
Se ele correr os outros também devem correr.
A pessoa que devemos imitar também pode ficar girando devagar no centro do circulo para que todos os participantes possam ver.
O jogo para quando se perceber que o interesse da turma diminuiu.
Créditos : Associação Brasileira de Educação e Cultura

6. A Caixa Mágica
Definição: Trata-se de ir tirando diversas coisas de uma caixa, de forma imaginária.
Objetivos: Estimular a imaginação e a capacidade gestual.
Consignas de partida: De uma caixa mágica nós podemos tirar qualquer coisa.
Desenvolvimento:
1. As pessoas ficam ajoelhadas e colocam o rosto entre as pernas.
O animador diz: "se abre a caixa e dela saem ... (por exemplo: motos).
Todos os participantes imitam o objeto mencionado e faz o som e gestos correspondentes.
Quando se diz: "fecha a caixa", todos voltam à posição inicial.
A caixa abre de novo e sairá outros objetos: cachorro, borboletas, etc.
Créditos : Associação Brasileira de Educação e Cultura.

6. ISSO É UM ABRAÇO
Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário
Formamos um círculo fechado, bem sentados ou de pé.
Se trata de repetir um movimento e uma frase, que propiciem a afetividade e o contato físico.
O jogo inicia quando um dos participantes se acerca ao que está à sua esquerda e o abraça dizendo: _"Isto é um abraço".
O que o houver recebido o devolve, dizendo:_"Um abraço".
De novo inicia o jogo e o primeiro participante, repetindo o abraço diz:_"Isto é um abraço. E o segundo passa o o abraço ao que está à sua esquerda e repete:_ "Isto é um abraço". O terceiro, que o recebe pela primeira vez, deve devolve-lo dizendo: _"Um abraço".
E o segundo se o devolve ao primeiro, repetindo:_"Um abraço".
Assim, se repete em cada vez: o abraço vai passando desde o primeiro dos participantes com a frase _"Isto é um abraço", e como uma onda. E volta para trás, até que alguém o receba pela primeira vez, e o devolve com a frase_ "Um abraço", até alcançar de novo o primeiro participante.
Essa ação se repete cada vez até chegar ao último participante e voltar até o primeiro participante.
Fonte: ABEC

7. OS ANIMAIS NA CLASSE
Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental
As crianças sentam-se em círculo na sala.
Cada uma tem que escolher um nome de um animal.
O professor narra uma história, que com frequência apareça o nome desses animais.
Cada vez que se pronuncie um deles, o aluno que o haja escolhido tem que levantar-se e emitir o som que faz o seu animal. Por ex._ se o professor disser:"galo", o aluno que o tenha escolhido deverá imitá-lo: "Kikirikiki!" e assim por diante.
Fonte: ABEC

8. PINTINHOS
Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário (propicia desinibição, porque exige contato físico e confiança no grupo)
O grupo deve situar-se em círculo e fechar os olhos ( se quiser, a professora pode providenciar vendas paraos alunos, para facilitar, principalmente se os alunos forem pequenos ou imaturos), Não poderão abrí-los até que termine o jogo.
A partir desse momento, todos os jogadores são pintinhos recém saídos do ovo e não podem ver , buscando a sua mamãe galinha.
O professor fará saber a um deles que é a galinha, de forma que os demais não se inteirem disso.
Todos os pintinhos devem caminhar às cegas, imitando o andar dos pintinhos até tocar outro pintinho.
Quando os jogadores se encontrarem devem piar para comprovar se encontraram com a galinha.
Os pintinhos devem responder.
A galinha se diferencia porque não pia. Portanto, quando alguém não lhes responder, deve abraçar com força a galinha e seguir andando unidos, e a partir desse momento permanecem calados. No final, todos os pintinhos podem abrir os olhos: como é de se esperar terminam abraçados e em silêncio.
Fonte: ABEC

9. "Abraços Musicais Cooperativos" 
Definição: Trata-se de saltar no ritmo da música, abraçando-se a um número progressivamente maior de companheiros até chegar a um grande abraço final.
Objetivos: Favorecer o sentimento de grupo desde a chegada positiva de todos.
Material: Um aparelho de música ou um instrumento musical.
Ordem de partida: Ninguém deve ficar sem ser abraçado.
Desenvolvimento:
1. Uma música soa, os participantes começam a dançar; quando a música para, cada pessoa abraça a outra.
A música continua, os participantes começam a dançar, se querem, podem dançar com o companheiro.
Na seguinte vez que a música parar, se abraçam três pessoas.
O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um grande abraço final.
Avaliação: O jogo tenta romper o possível ambiente de tensão que pode haver no princípio de uma sessão ou um primeiro encontro.
Cada participante expressará como se sente e como viveu o jogo.
Fonte: ABEC

10. CORRENDO ATÉ O MURO
Faixa etária: para Ensino fundamental e secundário
Para se correr até um muro com os olhos vendados deve-se ter muita confiança em não chocar-se nele.
E se trata disso. O grupo se fica situado a uns passos adiante de um muro ou parede da classe ou de um ginásio.
De um a um, cada jogador dever correr até o muro, com os olhos vendados, confiando em que o grupo e o professor ou professora detê-lo-ão antes de chocar-se com ele.
As reações de cada participante são muito divertidas.
O objetivo é do grupo impedir proteger o indivíduo, impedindo que ele se machuque.
Fonte: ABEC

11. Esconderijo Inglês
Faixa etária: para Ensino Fundamental e Secundário
Um dos jogadores fica virado para uma parede, escondendo sua cara e os demais jogadores a uns 20 metros de distância dele.
Aquele que estiver com a cara virada para a parede grita: _" Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" e se vira.
Enquanto diz a frase, os demais jogadores devem avançar rapidamente, mas com cuidado, já que quando seu companheiro terminar de dizer "Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" deverão ficar totalmente quietos.
Se algum deles não o fizer e o companheiro perceber que se moveu este deverá retroceder e voltar até o início.
O que conseguir chegar à meta será quem dirá agora : "Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés".
Fonte: ABEC

12. Estimulando a A Pensar e se Comunicar
Faixa etária: para Ensino Infantil
O professor diz uma palavra, qualquer coisa, melhor relacionada com as férias, e os alunos tem que dizer a primeira coisa que lhes vier na memória.
Deixar correr a imaginação.
Fonte: ABEC

13. O que Fez?
Faixa etária: para Ensino Infantil e Fundamental
Na escola, um dos grandes temas para redação é: " O que você fez nas férias?".
Seu valor para conseguir que o(a) aluno(a) escreva sobre suas experiências pessoais é evidente.
Deve-se incentivar para que os alunos falem de suas coisas mais pessoais.
As crianças sentam-se em círculo na classe e têm que recordar coisas sobre as férias, preferivelmente seguindo a ordem dos acontecimentos reais.
Isso estimula a memória da criança, ajuda com que possa recordar os acontecimentos do passado.
Também faz com que deva buscar e encontrar as palavras para descrever o que se passou naquele período.
Fonte: ABEC

14. De Havana Veio um Barco Carregado De...
Faixa etária: Educação Infantil, Fundamental e Secundário
O professor pensa em uma família de animais, pessoas, comidas ou objetos. E diz aos seus alunos:" De Havana veio um barco carregado de... animais de quatro patas."
os alunos deverão ir dizendo, um por um, animais de quatro patas."
Se algum aluno não souber dizer nenhum, perde a vez ou é eliminado do jogo, como queira.
O nível de dificuldade pode variar dependendo da família. Por exemplo: no INFANTIL bastaria dizer:"de Havana veio um barco carregado de... animais.", no PRIMARIO: "de Havana veio um barco carregado de... verduras", e no SECUNDÃRIO:"De Havana veio um barco carregado de …personagens históricos."

http://www.educacao-ale.blogspot.com.br/search/label/1%C2%BA%20DIA%20DE%20AULA.

Livro:AQUI





Começa um novo ano na escola.
Camila está ansiosa para rever seus amiguinhos e conhecer a nova professora.
Miguel, primo de Camila, estudará na mesma escola e está com um pouco de medo, mas Camila vai ajudá-lo.
Autor: Nancy Delvaux
Ilustração: Aline de Pétigny
Editora: Larousse Júnior
O desconhecido é sempre assustador para as crianças.
Para o priminho de Camila, o primeiro dia de aula poderia ter sido muito difícil se não fosse a ajuda de sua prima.
Esta história mostra que o apoio dos amigos é de extrema importância em muitas situações da vida.

ÁBADO, NOVEMBRO 03, 2012

A menina que vendia fósforos >Estímulos natalinos literários> 03/10/12


História comovente e muito triste ....
Reflexões sobre várias temáticas relacionadas aos temas: Natal, pobreza, solidariedade, tolerância e multiculturalismos.


Estava muito frio, a neve caía e já estava começando a escurecer.
Era a noite do último dia do ano.
 Uma menina descalça e sem agasalho andava pelas ruas, no frio e no escuro.
Quando atravessou correndo para fugir dos carros, a menina perdeu os chinelos que tinham sido da mãe e eram grandes demais.
Um ela não achou mais e um garoto levou o outro, dizendo que ia usar como berço quando tivesse um filho.
A menina já estava com os pés roxos de frio.
Tinha um pacotinho de fósforos na mão e outro no avental velho.
Naquele dia não tinha conseguido vender nada e estava sem um tostão.
Com frio e com fome, ela andava pelas ruas morrendo de medo.
 A neve caía no cabelo cacheado, mas ela não podia pensar nem no cabelo nem no frio.
As casas estavam iluminadas e havia por toda parte um cheirinho gostoso de assado de ano novo.
Era nisso que ela pensava.
Num cantinho entre duas casas, ela se encolheu toda, mas continuava sentindo muito frio.
Voltar para casa, nem pensar: sem dinheiro, sem ter vendido nada, era certo o castigo do pai.
 Além do mais, a casa deles também era muito fria, sem forro e com o telhado cheio de furos e emendas, por onde o vento entrava assobiando.
Com as mãos geladas, pensou em acender um fósforo. Conseguiu.
A chama pequenina parecia uma vela na concha da mão. A menina se imaginou diante de uma lareira enorme com o fogo esquentando tudo e ela também.
Mas logo a chama apagou e a lareira sumiu.
Ela só ficou com o fósforo queimando na mão.
Acendeu outro que, brilhando, fez a parede ficar transparente.
Ela viu a casa por dentro: a mesa posta, a toalha branca, a louça linda.
O assado, o recheio, as frutas.
Não é que o assado, com o garfo e faca espetados, pulou do prato e veio correndo até onde ela estava?
Mas o fósforo apagou e ela só viu a parede grossa e húmida.
Acendeu mais um fósforo e se viu junto de uma belíssima árvore de Natal. Maior do que uma que tinha visto antes.
 Velinhas e figuras coloridas enchiam os galhos verdes.
A menina esticou o braço e… o fósforo apagou.
Mas as velinhas começaram a subir, a subir e ela viu que eram estrelas.
 Uma virou estrela cadente e riscou o céu.
-Alguém deve ter morrido.
A avó – única pessoa que tinha gostado dela de verdade e que já tinha morrido – sempre dizia: “Quando uma estrela caí, é sinal de que uma alma subiu para o céu”.
A menina riscou mais um fósforo e, no meio do clarão, viu a avó tão boa e tão carinhosa, contente como nunca.
-Vovó, me leva embora!
Sei que você não vai mais estar aqui quando o fósforo apagar.
Você vai desaparecer como a lareira, o assado e a árvore de Natal.
E foi acendendo os outros fósforos para que a avó não sumisse.
Foi tanta luz que parecia dia. E a avó ali, tão bonita, tão bonita.
Pegou a menina no colo e voou com ela para onde não fazia frio e não havia fome nem dor.
 Foram para junto de Deus.
De manhãzinha, as pessoas viram no canto entre duas casas uma menina corada e sorrindo.
Estava morta. Tinha morrido de frio na última noite do ano.
 Nas mãos, uma caixa de fósforos queimados.
-Ela tentou se esquentar, coitadinha.
Ninguém podia adivinhar tudo o que ela tinha visto, o brilho, a avó, as alegrias de um ano novo.
Hans Christian Andersen





No link abaixo:
Leitura/Vida e obra de Andesren/Atividades/Imagens da história/



Livro aqui:

 

 


Sinfonia cênica para bonequiro solista e orquestra de Rafael Curci, baseado no conto “A menina dos fósforos” de H. C. Andersen.
Teatro de sombras



Vídeo Disney


A menina dos fósforos
Monteiro Lobato


Isto foi num desses países onde a neve cai durante o tempo de inverno – e fazia um horrível frio naquela noite do ano.
Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta. Descalça? Sim. É verdade que saíra de casa com um par de chinelas muito grandes para seus pés, pois tinham sido de sua mãe. Ao atravessar a rua, porém, teve de correr para desviar-se duma carruagem na disparada, e perdeu as chinelas; quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer um berço desta chinela!”, dizia ele. O outro pé não foi possível encontrar - com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos.
Por isso lá ia a menina de pés nus e já azuis de frio. Era uma vendedeira de fósforos, do tempo em que os fósforos se vendiam soltos e não em caixa; no avental trazia uma porção deles e na mão um punhadinho. Mas ninguém lhe comprara ainda um só, e lá se ia ela, tiritando de frio, sem um vintém no bolso. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!
Flocos de neve recobriam seus cabelos cor de ouro, todos cacheados, sem que a menina desse por isso.
Em muitas casas a luz do interior saía pelas janelas misturada com um saboroso cheiro de ganso assado – porque era dia de S. Silvestre, dia em que todos que podem comem um ganso assado.
Em certo ponto a menina sentou-se encolhidinha rente a uma parede e cruzou os pés debaixo da saia. Nada adiantou. Sentiu-se mais enregelados ainda. Como não tivesse vendido nenhum fósforo não se animava a voltar para casa. Sem dinheiro no bolso estava proibida de aparecer lá.
Seu pai com certeza que a surraria – além disso o frio era lá tanto como ali. Uma casa velha, de teto esburacado e paredes rachadas por onde o vento entrava zunindo.
Suas mãozinhas começaram a perder os movimentos.
Teve uma ideia: acender um daqueles fósforos para aquecer os dedos entanguidos. Assim fez. Riscou um fósforo na parede – chit! Que luz bonita e que agradável quentura! O fósforo queimava qual velinha, com a chama defendida do vento pela sua mão em concha. Que bom! A menina sentia como se estivesse sentada diante dum grande fogão, com ferro para mexer as brasas e uma caixa de lenha ao lado. Tão agradável aquele calorzinho do fósforo, que ela espichou o pé para que também aproveitasse um pouco- mas nisto a chama foi morrendo e afinal apagou-se. Só ficou em sua mão um toquinho carbonizado.
A menina riscou outro fósforo, e à luz dele a parede da casa estava encostada tornou-se transparente como um véu, deixando ver tudo se passava lá dentro. Estava posta uma grande mesa, com toalha alvíssima e prataria de porcelana; no centro, um ganso recheado de maçãs e ameixas, que recendia um perfume delicioso. De repente o ganso ergueu-se da travessa e, ainda com a faca e o garfo de trinchar espetados no papo, veio na direção dela.
Nisto o fósforo apagou-se e tudo desapareceu. A menina riscou outro fósforo, e imediatamente se achou sentada debaixo da mais bela árvore de ponta dos galhos, e os enfeites dependurados pareciam olhar para ela. Mas esse fósforo também foi se apagando, e à medida que ia se apagando a árvore de Natal ia crescendo, e as velinhas subindo até ficarem como estrelas no céu. Uma delas caiu, traçando um longo risco de luz.
- Alguém está morrendo, pensou a menina com a ideia em sua avó. A boa velinha fora a única pessoa na vida que lhe dera amor, e costumava dizer que quando uma estrela cai é sinal de que alguém está morrendo e com a alma a ir para o céu.
A menina acendeu outro fósforo – e desta vez o que apareceu foi sua própria vovó, brilhante como um espírito e com o mesmo olhar meigo de sempre.
- Vovó! Exclamou ela. Leve-me consigo! Eu sei que a senhora vai sumir-se quando este fósforo chegar ao fim, como aconteceu com o ganso recheado e a linda árvore de Natal...
E para que isso não acontecesse, a menina tratou de acender um fósforo atrás do outro, sem esperar que a chama morresse. Era o meio de conservar a vovó perto de si.
E os fósforos foram ardendo com luz brilhante como a do dia, e sua vovó nunca lhe apareceu tão bela, nem tão grande. Foi-se chegando, tomou e netinha nos braços e com ela voou, radiante, para onde não há neve, nem frio mortal, nem fome, nem cuidados – para o céu.
No outro dia encontraram o corpo da menina entanguido na calçada, com as faces roxas e um sorriso feliz nos lábios. Havia morrido de fome e frio na última noite daquele dezembro.
O sol do novo ano veio brincar sobre o pequenino cadáver. Em sua mãozinha rígida estavam ainda os fósforos que não tivera tempo de acender. Os passantes olhavam e diziam: “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos”, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua avó.



1) O que nos relata a primeira frase do segundo parágrafo? “Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta.”
2) Essa frase tem qual intenção:
a. Perguntar algo sobre a menina dos fósforos.
b. Expressar algum tipo de emoção com intensidade sobre a personagem da história.
c. Fazer uma ordem ou um pedido para a personagem do conto
d. Declarar algo sobre a personagem do texto.
3) Marca quais alternativas te levaram a responder a questão anterior:
a. O sinal de pontuação.
b. A entonação da leitura da frase.
c. O sentido dessa frase no texto.
d. Todas as alternativas citadas.
4) A segunda frase do segundo parágrafo, por ser uma frase interrogativa, tem a intenção de questionar. Em relação a essa frase, coloca verdadeiro ou falso para as seguintes afirmações e explica o porquê das tuas respostas:
“Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta. Descalça? Sim. É verdade que saíra de casa com um par de chinelas muito grandes para seus pés, pois tinham sido de sua mãe.”
a. O autor faz uma pergunta para que o leitor responda. ( )
b. O autor não tem a intenção de receber a resposta do leitor, tem outro objetivo com essa pergunta. ( )
5) Observa a palavra destacada da seguinte frase:
“Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta.”
a. A quem esse adjetivo se refere?
b. Na frase que a segue “Descalça?” o adjetivo se refere à mesma coisa ou à mesma pessoa? Por quê? Caso tenha mudado, qual a intenção do autor com isso?
6) A frase “Vou fazer um berço desta chinela!” é ____________________:
“[...]quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer um berço desta chinela!”, dizia ele.”
a. um pensamento da menina.
b. uma declaração do narrador.
c. uma fala de um personagem.
7) Porque tu acreditas que foi utilizado o ponto de exclamação para essa frase destacada?
“[...]quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer um berço desta chinela!”, dizia ele.”
8) Qual frase do texto declara o que aconteceu com o outro chinelo da menina?
“O outro pé não foi possível encontrar - com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos.”
9) Observa o trecho destacado da seguinte frase: “O outro pé não foi possível encontrar – com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos.” Ela tem um sentido negativo ou afirmativo? Por quê?
10) Qual / Quais das seguintes frases do seguinte parágrafo do texto também tem / têm o mesmo sentido?
“Por isso lá ia a menina de pés nus e já azuis de frio. Era uma vendedeira de fósforos, do tempo em que os fósforos se vendiam soltos e não em caixa; no avental trazia uma porção deles e na mão um punhadinho. Mas ninguém lhe comprara ainda um só, e lá se ia ela, tiritando de frio, sem um vintém no bolso. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!”
11) No seguinte trecho: “Em certo ponto a menina sentou-se encolhidinha rente a uma parede e cruzou os pés debaixo da saia. Nada adiantou. Sentiu-se mais enregelados ainda. Como não tivesse vendido nenhum fósforo não se animava a voltar para casa. Sem dinheiro no bolso estava proibida de aparecer lá.” A frase destacada tem o mesmo sentido das frases que destacaste no exercício 10. Ainda há outra com o mesmo sentido neste parágrafo. Qual é?
“Nada adiantou.”
12) No seguinte parágrafo
“E os fósforos foram ardendo com luz brilhante como a do dia, e sua vovó nunca lhe apareceu tão bela, nem tão grande. Foi-se chegando, tomou e netinha nos braços e com ela voou, radiante, para onde não há neve, nem frio mortal, nem fome, nem cuidados – para o céu.”
e no seguinte trecho
“Os passantes olhavam e diziam: “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos”, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua avó.”
quais palavras dão o mesmo sentido da frase destacada no exercício 11?
E os fósforos foram ardendo com luz brilhante como a do dia, e sua vovó nunca lhe apareceu tão bela, nem tão grande. Foi-se chegando, tomou e netinha nos braços e com ela voou, radiante, para onde não há neve, nem frio mortal, nem fome, nem cuidados – para o céu.
“Os passantes olhavam e diziam: “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos”, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua avó.”
13) Relaciona as seguintes frases com os possíveis sentimentos ou sentidos que têm:
a. “Vou fazer um berço desta chinela!”
b. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!
c. Riscou um fósforo na parede – chit!
d. Que luz bonita e que agradável quentura!
e. Que bom!
f. Vovó!
g. Leve-me consigo!
( ) Compaixão, dó.
( ) Admiração.
( ) Surpresa.
( ) Ênfase, exaltação.
( ) Representa um ruído, um som; onomatopeia.
( ) Alegria, sensação de bem-estar.
( ) Ordem ou pedido.
14) Quais da frases do exercício anterior:
a) expressam sentimentos, emoções:
a. “Vou fazer um berço desta chinela!”
b. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!
d. Que luz bonita e que agradável quentura!
e. Que bom!
f. Vovó!
b) expressam ou ordem, ou pedido, ou conselho:
g. Leve-me consigo!
15) Quais expressões poderiam acompanhar a frase “Leve-me consigo!” considerando o contexto do conto:
a. Por favor
b. Agora
c. Por gentileza
d. Imediatamente
e. Por obséquio
16) Se acrescentasses expressões da atividade anterior, seria possível mudar a pontuação?
17) Considerando os seguintes tipos de frases e seus respectivos exemplos, completa a seguinte tabela adicionando mais exemplos retirados do texto “A menina dos fósforos”.

TIPOS DE FRASE EXEMPLOS FUNÇÃO PONTUAÇÃO OUTRAS OBSERVAÇÕES:

DECLARATIVA
 “Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menina lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta.”
“O outro pé não foi possível encontrar - com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos.” Usada para dar uma resposta, uma informação ou contar alguma coisa. No texto, foi observado que, ao fim das frases declarativas há ponto final. As frases declarativas podem ser afirmativas ou negativas. Algumas palavras podem dar sentido negativo à frase como: não, ninguém, nada, nem. 

INTERROGATIVA
 “Descalça?”
Usada para fazer uma pergunta. No texto, foi observado que, ao fim das frases interrogativas há ponto de interrogação. As frases interrogativas fazem uma pergunta, mas no conto “A menina dos fósforos” o narrador queria chamar a atenção do leitor.

EXCLAMATIVA
“Que bom!”

“Que luz bonita e que agradável quentura!” Usada para expressar espanto, surpresa, emoção, admiração, alegria, etc. No texto, foi observado que, ao fim das frases exclamativas há ponto de exclamação. As frases exclamativas sempre são encerradas com ponto de exclamação, mas nem sempre uma frase encerrada com ponto de exclamação é exclamativa.

IMPERATIVA
“Leve-me consigo!”
Usada para expressar uma ordem, um desejo, uma advertência, um pedido. No texto, foi observado que, ao fim das frases imperativas há ponto de exclamação. As frases imperativas podem apresentar expressões como “por favor, por obséquio, por gentileza” quando têm a intenção de realizar um pedido. 
http://mariliasq.blogspot.com.br/p/disciplina-gramatica-e-ensino.html

Conto: o que é?
Gênero literário
Introdução ao estudo do conto literário




1) Reconhecer a estrutura do gênero conto;
2) analisar o discurso literário;
3) despertar o hábito da leitura.
Discuta com eles: de que um texto precisa para que possa ser considerado um conto?
No site da Wikipédia, a resposta a esta pergunta é a seguinte: “tensão, ritmo, o imprevisto dentro dos parâmetros previstos, unidade, compactação, concisão, conflito, início meio e fim; o passado e o futuro têm significado menor.
O flashback pode acontecer, mas só se absolutamente necessário, mesmo assim, da forma mais curta possível”.
- Anote no quadro a definição abaixo e peça aos alunos para copiarem no caderno.
Conto é a designação que é dada à forma narrativa de menor extensão e que se diferencia do romance e da novela (literária, não a da TV!) não só pelo seu tamanho, mas também por possuir características estruturais próprias.
Ele possui os mesmos componentes do romance, mas evita análises, complicações do enredo e o tempo e o espaço são muito bem delimitados.
O conto é um só drama, um só conflito, uma única ação.
Tudo gira em torno do conflito dramático.
A montagem do conto está em torno de uma ideia apenas, uma imagem ou vida, desprezando-se os acessórios. (Wikipédia)
- Distribua para seus alunos uma cópia do conto “A menina dos fósforos”, de Hans Christian Andersen.
- Depois da leitura silenciosa do texto, solicite a 3 alunos que leiam em voz alta, da seguinte forma: um aluno lê a parte do narrador; um outro lê a fala da menina; e um terceiro, a fala de uma pessoa que passa na rua.
- Discuta, oralmente, algumas questões sobre o texto lido, para que os alunos as respondam.
1) O texto “A menina dos fósforos”, de Hans Christian Andersen, pode ser considerado um conto? Por quê?
2) Delimite o tempo e o espaço da história.
3) Descreva em poucas linhas a protagonista da história.
4) Por que a menina tinha tantos fósforos?
5) O que ela fez com os fósforos?
6) Quando riscava os fósforos, o que a menina conseguia ver?
7) As visões da menina eram reais? Por quê?
8) A última visão da menina foi da avó. Qual a importância da avó para a menina?
9) Explique o desfecho da história.


Escolha um conto literário interessante, prepare uma leitura oral bem apropriada e leia para os seus alunos.
 O professor, ao ler com boa entonação e ritmo, desperta em seus alunos a curiosidade e o interesse.
Leve-os a uma viagem pelo mundo da literatura...
- Se sua escola possui biblioteca, leve seus alunos até ela.
Deixe-os manusear os livros, tocá-los e folheá-los.
Crie um momento de leitura de livros literários para seus alunos.
Peça-os que leiam histórias (silenciosamente ou em voz alta). É preciso que a escola ofereça estes momentos de contato do aluno com os livros.
Esta interação é fundamental para que você possa auxiliar seus alunos a criarem o hábito e o gosto pela leitura.



Recursos Complementares
Professor:
- Você pode acessar este site para encontrar o texto "A menina dos fósforos": http://contadoresdestorias.wordpress.com/2007/11/07/a-menina-dos-fosforos/  
- Você pode acessar este site para encontrar o texto "O conto se apresenta": http://www.scribd.com/doc/7074415/Literatura-Em-Minha-Casa-Contos-Varios-Autores-Era-Uma-Vez-Um-Conto  



Avaliação
- Após o desenvolvimento destas três aulas, coloque no quadro de giz as seguintes questões para que os alunos as respondam, por escrito, no caderno:
1) Escreva, com suas palavras, uma definição de conto.
2) Como você diferenciaria o conto do romance?
3) Quais as principais características de um conto? 


 
Comentário do Linguagem

Um conto tão antigo e tão trágico....Estas são as minhas primeiras palavras ao me referir  a este conto " Andersen".
Sei que ele é pioneiro em histórias infantis. Cresci através de sua literatura, mas tenho muita  resistência...Se tenho... Suas histórias são trágicas e eu sou tão fantasiosa...
Talvez esta seja a principal razão,que hoje eu admire tanto a literatura infantil " moderna".  Temos tantos recursos literários, não? Que bom!
Ainda bem que encontrei a versão de Lobato.... Ele já inicia dizendo que  "num país onde neva".
Natal brasileiro não tem frio,nem papai noel de veludo,não concordam?
Encontrei um texto explicando tudo sobre as "meninas " existentes no mundo.
Uau, quanta meditação diante de uma história.
Vale a pena ler para seu enriquecimento espiritual e psíquico e didático, inclusive!



" (...)Estar com pessoas reais que nos aqueçam, que apóiem e elogiem nossa criatividade, é essencial para a corrente da vida criativa. Do contrário, acabamos congeladas. O ambiente propício é um coro de vozes tanto interiores quanto exteriores que observa o estado do ser da mulher, tem o cuidado de incentivá-lo e, se necessário, também a conforta.(...)
" (...) Para evitar o destino da menininha dos fósforos, há um importante passo que você deve dar. Qualquer um que não apóie sua arte, sua vida, não é digno do seu tempo. É duro mas é verdade. Se não pensarmos assim, adotamos direto os trapos da menina dos fósforos e somos forçadas a viver uma fração de vida que mata pelo frio todo pensamento, toda esperança, talentos, escritos, alegrias, projetos e danças.

" (...)O calor deveria ser o principal alvo da menininha dos fósforos. Na história, porém, ele não é. Pelo contrário, ela tenta vender os fósforos, suas fontes de calor. Essa atitude não deixa o feminino nem um pouco mais quente, rico ou sábio, e impede seu desenvolvimento futuro.
O calor é um mistério. Ele de certo modo nos cura e nos gera. Ele é quem solta o que está preso demais, propicia o movimento livre, o misterioso impulso de ser, o primeiro vôo das idéias novas. Não importa o que o calor seja, ele aproxima as pessoas cada vez mais.
A menina dos fósforos não está num ambiente em que possa se desenvolver. Não há calor, não há gravetos, não há lenha. Se estivéssemos no seu lugar, o que poderíamos fazer? Para começar, poderíamos não acalentar a terra de fantasia que a menina cria ao acender os fósforos.(...)