"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Africanidades

PROJETO AFRICANIDADES
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar!”
Nelson Mandela

JUSTIFICATIVA:
A Lei n.º 10.639/2003 determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

OBJETIVOS
Educar para a igualdade étnico-racial, rompendo com estigmas, com linguagens explicitadas ou não de inferioridade de negros(as) e indígenas.
Entendermos que nós educadores, temos a responsabilidade de ampliar e “deslocar” os nossos conhecimentos, superando o velho e inventando o novo.
Garantir que a escola seja um ambiente de igualdade de tratamento e de oportunidades , para isso é necessária a promoção do respeito mútuo, o respeito ao outro, o reconhecimento das diferenças, a possibilidade de falar sobre o preconceito sem medo, receio ou preconceito.
Conhecer a África de ontem e de hoje, a historia do Brasil contada na perspectiva do negro com exemplos na política, na economia,nas artes, na sociedade em geral;
Reafirmar a constante presença da marca africana dos nossos ancestrais na literatura, na música, na criatividade, na forma de viver e de pensar, de andar, de falar e de rir, de rezar de festejar sua vida;
Colaborar para uma crescente valorização da comunidade negra, contribuindo para a elevação da auto estima;
Entender os mecanismos indispensáveis para o conhecimento de um Brasil fortemente marcado pela cultura africana na perspectiva de mudança da mentalidade preconceituosa.

ESTRATEGIAS:
Utilizar de textos, pesquisas, vídeos, músicas, notícias, artes, para desenvolvimento de atividades, principalmente nas disciplinas de língua portuguesa, educação artística, história…

SUGESTÕES DE ATIVIDADES ENSINO FUNDAMENTAL
“Vá em busca do seu povo.
Ame-o
Aprenda com ele
Comece com aquilo que ele sabe
Construa sobre aquilo que ele tem.-” Kwame N’krumah

SUGESTOES DE ATIVIDADES, RECURSOS DIDATICOS E BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA
As sugestões que se seguem, também, poderão ser utilizadas nos dois níveis do Ensino Fundamental, desde que sejam enriquecidas, relacionadas, ampliadas e adaptadas à complexidade que caracteriza cada nível.

1. Atividades
1.1. Abordagem da questão racial como conteúdo multidisciplinar durante o ano Letivo

Tema: Identidade (autoconhecimento, relações sociais individuais e diversidade).
Objetivos: Perceber, valorizar semelhanças e diferenças, respeitar as diversidades
Sub tema: Eu, minha família, o lugar onde moro.
* Diálogo com a questão racial:
* Identidade racial em relação à origem étnica da família do/a aluno/a.
* Termo afro-brasileiro buscando a ancestralidade africana da família.
* Identificar tradições familiares e semelhantes àquelas que se relacionam às tradições africanas reinventadas no Brasil, valorizando-as.

Sub tema: semelhanças (organização familiar, lazer, cultura, religiosidade, hábitos alimentares, moradia, alimentação, papéis sociais familiares, gênero, cuidados com a saúde
Diálogo com a questão racial:
Auto estima dos alunos afirmando a positividade das diferenças individuais e de grupos a partir da valorização da história familiar dos(as) alunos(as), das pessoas de sua escola, bairro, comunidade e suas diferenças culturais.

* As famílias pelo mundo através dos tempos e espaços.
* Relações e cuidados com o corpo em diferentes famílias e culturas.
* Resgate de jogos e brincadeiras em tempos e espaços diferenciados.
* Formas de comunicação de diferentes culturas ao longo dos tempos.

1.1.1 Atividades correlatas
As estratégias exemplificadas abaixo poderão ser usadas no sentido de  oferecer oportunidades a todos(as) os(as) alunos(as) para desenvolverem de modo satisfatório suas identidades, desde que não se reforce a hierarquia das diferenças étnico-raciais, de gênero, faixa etária e condição social.
 É necessário que professores/as e coordenadores/as avaliem e realizem uma adequação dessas atividades da sala ao contexto social das crianças, adolescentes e jovens, para não lhes provocar constrangimentos, e ter cuidado com o senso comum a respeito desses temas.
* Painéis com fotos das crianças da classe usando títulos a exemplo de “Somos todos diferentes, cada um é cada um”, “Quem sou eu, como sou”.
* Confecção de álbuns familiares com fotos ou desenhos, livros de família, exposição de fotos, entrevistas com as pessoas mais velhas, sessão de narração de histórias com os(as) familiares dos(as) alunos(as).
* Feira de cultura da turma com as contribuições culturais que cada família poderá apresentar (exposição de objetos de suas casas, narração de “causos”e de histórias)
* Construção de gráficos e estimativas relativas às diferenças e semelhanças encontradas nas famílias e na comunidade.
* Confecção de um livro da turma com nomes e seus significados;

1.2 – Reconhecimento e valorização das contribuições do povo negro
1.2.1- Influência africana na língua portuguesa
Ainda na perspectiva de reconhecer e valorizar a participação do povo negr na construção da cultura nacional, uma interessante sugestão de atividade, seria por exemplo, o estudo de palavras de origem africana que são comuns em nosso idioma, confeccionando um dicionário contendo esses termos.
Este poderá ser um elemento propiciador de um projeto de trabalho com a cultura negra, em que a interdisciplinaridade será a tônica.
Por meio delas, poderá se fazer uma reflexão acerca da participação africana na formação cultural brasileira, alcançando a contribuição artística, política e intelectual negra.

1.2.2 Música, literatura e diversidade étnico-racial
a) Trabalho literário fazendo contraposição de formas, textos musicais com o objetivo sobre a dinâmica das relações raciais.
Ex.: “Aquarela do Brasil”,de Ari Barroso, apresentando a idéia de um Brasil “lindo e trigueiro”, em   contrapartida ao “Canto das três raças” (Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro/1996) que nos apresenta “os cantos de revolta pelos ares”; “Missa Afro brasileira”, de Carlos Alberto Pinto Fonseca.
b) O recontar de mitos africanos, dando outra visão à criação do mundo, é fundamental para que os(as) alunos(as) possam valorizar o outro em nós, posto que estes mitos fazem parte de nosso comportamento social e individual e, por vezes, não percebemos isso. Esse trabalho literário possibilitará momentos de envolvimento da imaginação e da emoção.

1.2.3 Trajetórias do povo negro no espaço
O entrelaçamento disciplinar da história e da geografia é sempre uma  estratégia positiva.
Neste sentido, poderíamos sugerir:
Fazer, quando possível, uma incursão por territórios negros e locais de memória que tenham sido produzidos a partir de uma participação histórica negra (centro da cidade, igrejas, terreiros de religião de matriz africana, bairros da cidade, comunidades, favelas, museus).
É necessário planejar e organizar um roteiro, juntamente com os(as) estudantes, de uma trilha urbana, observando os elementos da paisagem; registrar os aspectos observados que exemplifiquem o assunto estudado; utilizar o mapa da cidade para representar a localização dos lugares planejados para a trilha.
As atividades de sistematização poderiam ser: construção de maquetes, desenhos do percurso observado, montagem de murais, álbum de fotos com anotações, produção de textos, tratamento dos dados coletados, gráficos, tabelas.
Se houver condições, pode-se usar da linguagem Multimídia para a montagem de um clipe” associando imagens e as anotações/observações/descrições/conclusões relacionadas á trilha realizada.

1.2.4 Arte e matemática
A matemática e a arte poderão atuar juntas em alguns momentos da incorporação da história e da cultura negra no universo escolar, em que os símbolos poderão ser os desencadeadores de um projeto de trabalho no qual a arte africana remeterá aos estudos dos grandes reinos africanos pré-coloniais, como possuidoras e construtoras de culturas , saberes e tradições.
A geografia contemplará a localização do continente africano e seus países no mapa-múndi, bem como dos povos ligados a esta cultura.
A matemática poderá explorar toda a geometria com suas figuras representadas por meio de símbolos da cultura Adinkra e de outras culturas africanas.
Os provérbios africanos contido em cada um dos símbolos são um rico material de trabalho para a área de português.
 Portanto, a construção de conhecimentos pode se dar por meio da arte e da cultura africana.
Os antigos símbolos da arte yorubá poderão ajudar no entendimento e uso de alguns conceitos geométricos, como também para entender o uso das coordenadas geográficas, quando forem usadas para a multiplicação e ampliação de desenhos.
Enfim, ajudar no desenvolvimento de conceitos topológicos fundamentais, trabalhando medidas, geometria, etc. Portanto, além de promover maior conhecimento sobre a cultura negra, poderemos usá-la como instrumento na construção de conhecimentos.
* Pesquisar em materiais impressos e na internet os símbolos e culturas Africanos;
* Reprodução dos desenhos usando escala;
* Confecção de estamparia em tecidos (ou papel) usando moldes Vazados;

1.3 Abordagem das situações de diversidade racial e da vida cotidiana   na sala de aula
* Usar charges para analisar criticamente fatos de discriminações e racismos, com os quais os(as) alunos(as) poderão fazer analogia com a sua realidade;
* Promover reflexões sobre a imagem da população negra representada nas novelas das redes de televisão; incentivar debates acerca da legislação atual sobre racismo e as afirmações da atualidade; usar como estratégias de debates o júri simulado a partir de esquetes, expressando situações de racismo, representadas pelos(as) alunos(as);
* Fomentar a formação de grupos de teatro com a proposta de interpretar/encenar textos que reflitam a questão racial, seguidos de discussões sobre o assunto retratado.

1.3.1 Histórico da comunidadeConfeccionar álbuns, livros de contos, ABCs, cordel, privilegiando a história da comunidade, sendo assim um instrumento de valorização dos grupos étnico-raciais e sociais que a compõem.
Esta atividade promoverá o fortalecimento de inserção na escrita, ao mesmo tempo em que se valorizará uma dimensão de oralidade, aqui pensada como transmissão de saberes necessários e fundamentais à memória coletiva dos grupos.

1.3.2 A realidade sócio-racial da população negra
O elemento motivador para estimular o projeto de trabalho poderia ser a música (rap, samba ou outras que abordem o tema5); um artigo de jornal; análise de anúncios publicitários.
Por meio desses elementos, propiciar reflexões sobre o difícil processo de ocupação do espaço urbano vivenciado pela população negra no período pós-abolição e na atualidade, contextualizando as causas conseqüências dessa ocupação como também as relações estabelecidas.

1.3.3 Arte e cultura negras
* Fazer o levantamento, e análise de obras de artistas negros(as) ou que trabalham com a temática étnico-racial, estudando suas obras e suas biografias.
* Criar um folder sobre artistas negros(as) e suas obras.
* Promover uma pequena exposição de trabalhos dos(as) alunos(as) inspirados nestes artistas.
* Pesquisar alguns dos instrumentos musicais de origem africana, planejar e selecionar materiais alternativos para a confecção deles. Fazer exposição dos instrumentos confeccionados com explicação e história de cada instrumento.
* Promover o trabalho de pesquisa histórica sobre festas e danças regionais,sobretudo aquelas ligadas à cultura negra. Apresentar estas pesquisas para a comunidade.
* Pesquisar sobre a capoeira é um excelente mote para desencadear um estudo sobre a cultura negra. Na pesquisa a respeito da capoeira podemos apreciar e valorizar os momentos em que ela se inscreve no tempo e na história. Fazer um paralelo entre a capoeira e a resistência do povonegro é uma estratégia positiva para incorporar este tema como conteúdo do currículo escolar.
* Trabalhar com mitos africanos, montando representações teatrais e peças com fantoches criados pelos(as) alunos(as).

1.4 Crítica às atitudes e aos materiais etnocêntricos, desconstrução de estereótipos e preconceitos atribuídos ao grupo negro.
Para possibilitar a desconstrução e ressignificação de nações preconceituosas por meio de conhecimento de noções científicas, poderemos lançar mão de variados gêneros musicais com estratégias de sensibilização. De forma lúdica e prazerosa os(as) estudantes serão sensibilizados(as) para a reflexão.
Exemplo para o fundamental II:
* Fazer levantamentos e ouvir, interpretar e debater acerca de músicas que tratem de maneira positiva a pessoa negra, seja criança, adolescente jovem ou adulta, seja feminina ou masculina.
* Promover debates entre grupos da classe sobre as questões levantadas.
* Trabalhar conceitos sobre a identidade individual e aspectos que a influenciam como sexo, idade, grupos sociais, raça e etnia..

1.4.1 Construir coletivamente alternativas pedagógicas com suporte de recursos didáticos adequados
É uma empreitada para a comunidade escolar: direção, supervisão, professores/as, bibliotecários(as), pessoal de apoio, grupos sociais e instituições educacionais.
Algumas ferramentas são essenciais nessa construção: a disponibilização de recursos didáticos adequados, a construção de materiais pedagógicos eficientes, o aumento do acervo de livros da biblioteca sobre a temática étnico-racial, a oferta de variedade de brinquedos contemplando as dimensões pluri étnicas e multiculturais.
Veja alguns exemplos de como você poderá viabilizar o trato pedagógico das questões raciais no ambiente de sua escola:
* Promover momentos de trocas de experiência entre professores/as para efetivação de projetos de trabalhos, atividades e procedimentos de inserção da questão racial.
* Dar voz aos grupos culturais e representativos dos/das estudantes e da comunidade por meio de assembléias periódicas.
* Possibilitar a criação de uma “rádio” pelos estudantes, como também um jornal (periódico e/ou mural) onde esta discussão esteja presente.

2. INDICAÇÃO DE VÍDEOS, FILMES, MÚSICA, JOGOS, OBRAS DE ARTE E HISTÓRIA
2.1 Vídeos, filmes
Poderão ser usados de variadas formas: ilustrando um tema que está sendo estudado; para despertar emoção e/ou sensibilizar, criando motivação para algum assunto; abrindo possibilidades de novas interpretações sobre um mesmo tema e analisando situações. Inúmeras possibilidades de trabalho poderão ser criadas por professores/as e alunos(as), segundo seus interesses e contextos.
* Cobaias 1997.118 minutos. Alfre Woodart (teorias científicas de superioridade racial).
* Kiriku. 1998. 71 min. Michel Ocelot (Visão de uma aldeia africana – Inspirado em contos africanos)
* Narciso, Rap. 2003. 15 min. Jéferson De (São Paulo – Conta a história de dois meninos que encontraram uma lâmpada mágica: o menino negro quer ser branco e rico ,e o menino branco quer cantar rap como os negros).
* O Contador de Histórias, 2000. 50 min. Roberto Carlos. Ed. Leitura (Sugerimopara trabalho “A oportunidade”).
* Sonho americano. 1996. 118 min. David Knoller (Várias histórias – Sugerimos para trabalhar com os alunos do Fundamental a história do menino que desenhou o Cristo negro).
* Tudo aos Domingos. 1998. 05 min. George Tillman (Tradições a Africanas na vida das pessoas).
* Um grito de liberdade. 1987. 157 min. Richard Attenborough (Visão do
* Apartheid na África do Sul. Luta contra o racismo).
* Uma Onda no ar. 2002. 92 min. Helvécio Ratton (Conta a história de Jorge, o idealizador de uma rádio na favela, e a luta, resistência cultural e política contra o racismo e a exclusão social em que a população da favela encontra uma importante arma: a comunicação.
* Vista minha pele. 2003. 50 min. Joelzito Araújo. Ceert (Discriminação racial na vida cotidiana de adolescentes).
Onde encontrar os vídeos: Funarte/Decine –

2.2 Músicas
Canta BRASIL – Alcyr Pires Vermelho
http://www.4shared.com/audio/pyDY3tW3/Gal_Costa_-_Canta_Brasil.htm
http://www.4shared.com/audio/TfxDxR-0/O_GRANDE_ENCONTRO_III_-_04_-_C.htm
http://www.4shared.com/audio/e2Dbu32Z/Severino_Arajo__Orquestra_Taba.htm
http://www.4shared.com/audio/pVcrswCJ/18_Aquarela_do_Brasil___Canta_.htm
Canto das três raças – Clara Nunes
http://www.4shared.com/audio/ql83C6KM/Clara_Nunes_-_Canto_das_trs_ra.htm
http://www.4shared.com/audio/YvSukTVq/Eliana_Printes_Paulo_Cesar_Pin.htm
http://www.4shared.com/audio/pWLkkJ0W/Renato_Braz_-_O_Canto_das_Trs_.htm
Dia de graça – Candeia
http://www.4shared.com/audio/cvwxi4Vb/05_-_Candeia_-_Dia_de_Graa.htm
http://www.4shared.com/audio/fW6d9yUn/Matinho_da_Vila_-_Dia_de_Graa_.htm
http://www.4shared.com/audio/UCzrbval/01_Por_um_Dia_de_Graa_-_Beth_C.htm
Haiti – Caetano Veloso e Gilberto Gil
Kizomba, Festa da Raça – Luiz Carlos da Vila
http://www.4shared.com/audio/Aepa7eIo/Samba_Enredo_-_Unidos_de_Vila_.htm
http://www.4shared.com/audio/af1e66yR/Luiz_Carlos_Da_Vila_-_Kizomba_.htm
Muzenza e Maculelê –Teimosia e Soneca
http://www.4shared.com/audio/6HopCbvv/20090131_-_Teimosia_e_Soneca_-.htm
Maculelê –
http://www.4shared.com/audio/LEYvSIeQ/08_MACULEL.htm
Histórias de escravidão
http://www.4shared.com/audio/zMQ7bIvE/Grupo_Muzenza_-_Cantigas_De_Ro.htm
Lavagem Cerebral – Gabriel, o Pensador
http://www.4shared.com/audio/OdLg0XGC/Gabriel_o_Pensador_-_Lavagem_C.htm
http://www.4shared.com/audio/0QM2_TbF/Gabriel_o_Pensador_-_Lavagem_C.htm
Mão da Limpeza – Gilberto Gil
http://www.4shared.com/audio/UbINYU5Q/A_Mo_Da_Limpeza.htm
http://www.4shared.com/audio/NqDZ6h-8/01_A_MO_DA_LIMPEZA.htm
Milagres do Povo – Caetano Veloso e Gilberto Gil
http://www.4shared.com/audio/N0grklhY/Ricky_Vallen_-_Milagres_do_Pov.htm
http://www.4shared.com/audio/8gQYakMF/Milagres_do_povo_-_Caetano_Vel.htm
http://www.4shared.com/audio/rX6Kr-hF/Daniela_Mercury_e_Dulce_Pontes.htm
Pelo Telefone – Ernesto dos Santos (Donga)
http://www.4shared.com/audio/Deb8dmM_/Donga_-_Pelo_telefone_1917_-_p.htm
http://www.4shared.com/audio/xMndon-p/BEZZERRA_DA_SILVA__MARTINHO_DA.htm
Retrato em Claro e Escuro – Racionais MC’s
Sorriso Negro – Dona Ivone Lara
http://www.4shared.com/audio/ezj3CZ_1/Fundo_de_Quintal_-_Sorriso_Neg.htm
http://www.4shared.com/audio/Kh4mqpAZ/Jovelina_Perola_Negra_-_Sorris.htm
http://www.4shared.com/audio/OU42Rht3/Daniela_Mercury_e_Seu_Jorge_-_.htm
http://www.4shared.com/audio/yNNFkE2D/15_-_Sorriso_Negro_-__Beth_Car.htm

2.3 Poemas
Ashell, Ashell, pra todo mundo, Ashell – Elisa Lucinda.
Identidade – Pedro Bandeira
Mahin Amanhã – Miriam Alves. ,1998.
Quem sou eu? – Luiz Gama
Salve Mulher Negra, Oliveira Silveira. Cadernos Negros Vol. 03. Org. Quilombhoje,
São Paulo: Editora dos Autores, 1980.
Serra da Barriga – Jorge de Lima
Tem gente com fome – Solano Trindade
2.4. Literatura Infanto-Juvenil – Fundamental I e II8
AIBÊ, Bernardo. A ovelha negra . São Paulo: Mercuryo, 2003.
ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a galinha d’angola . Rio de Janeiro: Editora didática
ARAÚJO, Leosino Miranda. Olhos cor da noite Pensamento, 2004
BAGNO, Marcos. Um céu azul para Clementina . Rio de Janeiro: LÊ, 1991.
BARBOSA, Rogério Andrade. Contos Africanos para crianças brasileiras. São Paulo:Paulinas, 2004.
ORIENTAÇÕES E AÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
_________. Como as historias se espalham pelo mundo . São Paulo: DCL, 2002.
_________. Historias africanas para contar e recontar . São P: Editora do Brasil, 2001.
_________. O filho do vento . São Paulo: DCL, 2001.
_________. Duula a mulher canibal – um conto africano. São Paulo: DCL, 1999.
_________. Bichos da África . São Paulo: Melhoramentos, 1987.
BORGES, Geruza Helena & MARQUES, Francisco. Criação. Belo Horizonte-Terra Ed. 1999.
BOULOS JUNIOR, Alfredo.13 de maio- abolição : por que comemorar? S. P,.FTD, 1996.
BRAZ, Júlio Emílio. Pretinha eu? São Paulo: Ática.
CASTANHA, Marilda. Agbalá: um lugar continente. Belo Horizonte: Formato, 2001.
COELHO, Raquel. Berimbau. São Paulo: Ática, 2001.
COOKE, Trish. Tanto tanto . São Paulo: Ática, 1994.
CRUZ, Nelson. Chica e João . Belo Horizonte: Formato, 2000.
DIOUF, Sylviane. As tranças de Bintou. São Paulo: Cosac & Naif, 2004.
EISNER, Will. Sundiata: uma lenda africana – o Leão de Mali. São Paulo: Cia daLetras,2004.
GODOY, Célia. Ana e Ana. São Paulo: DCL, 2003.
KRISNAS; ALEX, Allan. Zumbi . Rio de Janeiro: MarqueSaraiva, 2003.
LAMBLIN, Christian. Samira não quer ir à escola . São Paulo: Ática, 2004.
LIMA, Heloísa Pires. Espelho dourado . São Paulo: Peiropólis, 2003.
____. Historias de preta . São Paulo: Cia das Letrinhas, 1998/2000.
MACEDO, Aroldo & FAUSTINO, Oswaldo. Luana: a menina que viu o Brasil neném. São Paulo; FTD, 2000.
MARTINS, Georgina da Costa. Fica comigo. São Paulo: DCL, 2001.
MIGUEZ, Fátima. Boca fechada não entra mosca . São Paulo: DCL, 2001.
OTERO, Regina & RENNÓ, Regina. Ninguém é igual a ninguém: o lúdico no conhecimento do ser. São Paulo: Editora do Brasil, 1994.
PATERNO, Semiramis. A cor da vida. Belo Horizonte: Lê, 1997.
PEREIRA, Edimilson de Almeida. OS REIZINHOS DO CONGO . São Paulo: Paulinas, 2004.
PEREIRA, Edimilson de Almeida & ROCHA, Rosa M. de Carvalho. Os Comedores DE PALAVRAS . Belo Horizonte: Mazza Edições, 2004.
PRANDI, Reginaldo. Ifá – o adivinho. São Paulo: Cia das Letrinhas, 2003.
______. OS PRINCIPES DO DESTINO : histórias da mitologia afro-brasileira. São Paulo: Cosa & Naif, 2001.
RAMOS, Rossana. NA MINHA ESCOLA TODO MUNDO É IGUAL São Paulo: Cortez, 2004.
ROCHA, Rosa M. de Carvalho & AGOSTINHO, Cristina. Alfabeto Negro. Ilustrado por Ana Raquel. Belo Horizonte: MAZZA Edições, 2001.
ROCHA, Ruth. . .. QUE EUVOU PARA ANGOLA . Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. Santos – Joel Rufino GOSTO DE AFRICA 2001. HISTORIA DE LÁE DAQUI Sp. Global 2001
______. Dudu Calunga. São Paulo: Ática, 1996.
UNICEF CRIANÇAS COMO VÊ : uma emocionante celebração da infância. São PauloÁtica, 2004.
ZATZ, Lia. Jogo Duro: era uma vez uma história de negros que passou em branco.Belo Horizonte: Dimensão, 1996.
ZONATTO, Celso. TOINZINHO E A ANEMIA FALCIFORME . São Paulo: Lake. 2002.

AVALIAÇÃO
“Em uma educação em que o sujeito do aprender é o/a educando/a, o momento da avaliação deve ser um espaço de grande importância”. Pois, segundo Ribeiro (2002):
‘A avaliação deve ser um momento de riqueza interior, de retomada, de visualização do que fazer, do como fazer e do para que fazer’. (…)
Por isso, é preciso ver quais sentidos podem ser extraídos do aprendizado.
Por que aprendi?
Para que aprendi?
Qual o significado desta aprendizagem?
 Os/as estudantes, muito mais do que conhecer algo, necessitam apoderar-se deste conhecimento com vistas a sua vida cotidiana.
 Se a aprendizagem não for relevante para ele/a, logo será esquecida.
Portanto, avaliação não se esgota na conferência do conhecimento adquirido, mas na construção/reconstrução de valores e significados relacionados com a experiência vivida.
 É em seu contexto de vida que o/a estudante constrói sua aprendizagem.
Portanto, é em seu contexto cultural e a partir dele que ocorrem as aprendizagens.
Os/as estudantes trazem consigo conhecimentos e acúmulos que devem ser incorporados no processo de aprendizagem. Este deve basear-se também na vivência cotidiana dos/as estudantes, em suas práticas sociais, religiosas, nas relações étnico-raciais, opções de lazer e vivências socioculturais.
No Brasil, muitos grupos construíram seus referenciais culturais e identitários ao longo da história, em uma imensa gama de processos de aprendizagem formal e informal. (…)Diversas culturas que formam nosso mosaico identitário, que nos dão vida, voz e corpo, têm pouca abordagem na escola.(…)
Manter a cultura viva passa pelo contar nossas histórias e, segundo, Benjamin: “Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas.
 Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto houve a história” (Benjamim , 1999, vol. I, p. 205). Para as culturas afro-brasileiras, educar e formar são práticas ancestrais, e não são exclusividade da escola. Entretanto, cabe à escola reconhecer a diversidade de formação da nação brasileira e de seus/suas estudantes.
Por isso, é fundamental pensar na memória e na história também a partir das matrizes afro-brasileiras”.

Fonte:
Projetos:
 Integração escola e família
Relaçoes de convivência



JUSTIFICATIVA:    
 A família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças.
O ambiente ecolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.

OBJETIVO GERAL: 
- Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo de ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.
   -  Sensibilizar e conscientizr a comunidade ecolar para a importância da integração família e escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
  • Promover a integração(socialização)
  • Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
  • Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
  • Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
  • Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
  • Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros
  • Discutir com os alunos a participação dos pais em sua vida escolar e suas expectativas em relação à integração.
DESENVOLVIMENTO:
  • Conversação sobre a família;
  • Cantigas de roda;
  • Histórias;
  • Músicas;
  • Trazer fotografias da família;
  • Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;
  • Ajudante do dia;
  • Cuidado com as coisas alheias;
  • Cartazes com frases "Família na escola"
ATIVIDADES:
  • Utilizar recortes e desenhos livres;
  • Recorte de revista ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
  • Usar o livro "Bibi vai para a escola" ( ressaltar a importaância da família );
  • Informativo para os pais (direitos e deveres);
  • Plaquinhas com regras da sala;
  • Música da Eliana " Palavras Mágicas" (dvd Eliana é 10);
  • Roda de conversa;
  • Pintura.
CULMINÂNCIA:
Visita da família ou representante de cada aluno para participar uma atividade a escolha do professor.

SUGESTÕES: ( confecção de cartaz, Pintura coletiva, dobradura, modelagem, plantar uma florzinha, lanche coletivo, confecção de bola de meia, brincadeiras e etc....)
Vejam mais aqui:


Primeiro Momento


A ideia inicial é discutir com a turma como separar uma palavra que não está cabendo na linha. Para isso, utilize os textos produzidos pelos alunos ou ditados realizados na sala de aula.
 Trabalhe com o livro No caminho de Alvinho tinha uma pedra:

Livro do Alvinho 
Sinopse
Alvinho é um menino parecido com muitos que você conhece: é curioso, adora bichos e gosta de colecionar coisas. Até aí tudo normal. Mas você não conhece o Alvinho, então não imagina o que ele é capaz de fazer para conseguir o que quer! Crianças gostam de levar coisas para casa, e o Alvinho também. Mas aquela pedra que ele encontrou no meio do caminho estava mesmo pra lá de esquisita ...
Fonte: http://www.salamandra.com.br/book.php?id_titulo=10021663

O professor deve ler o trecho da história abaixo, e o aluno deverá escrever o texto à medida que ele vai sendo lido.
NO CAMINHO DE ALVINHO TINHA UMA PEDRA...

                                    "No outro dia, Alvinho trouxe pra casa uma pedra. Era uma pedra grande, redonda.

                                    A mãe do Alvinho, Dona Branca, botou a mão na cabeça.

                                   - Ai meu Deus! Este menino traz pra casa tudo que ele encontra!

                                   Alvinho ficou com medo que Dona Branca jogasse a pedra fora, então escondeu a pedra debaixo da cama.

                                   E todo dia, quando chegava do colégio, Alvinho corria pro quarto, pra ver se o seu tesouro ainda estava lá."

(Trecho retirado do livro No caminho de Alvinho tinha uma pedra..., de Ruth Rocha,São Paulo,SALAMANDRA,2009).

Peça aos alunos que observem o texto e respondam:

1- Observe as palavras escritas no final da linha. Como foram escritas?
2- O que você costuma fazer quando está escrevendo e percebe que a palavra não vai caber na linha?

Ouça os comentários de cada criança e experimente as divisões das palavras sugeridas por eles, para discutir como pensaram, ajudando-as a chegar à divisão por sílabas (critério da emissão da voz).

Concluída a discussão, ajude-as a reescrever o texto separando a última palavra de cada linha em dois pedaços.

 Ex:      pe - dra       
            en - controu  ou  encon - trou          
            quar - to

Aproveite para fazer um registro coletivo das descobertas no quadro e peça para cada um copiar em seu caderno. Sugestão de registro:  

Quando estamos escrevendo um texto , e ao chegar ao final da linha a palavra não cabe, a melhor solução é escrever parte dela em cada linha.

Para finalizar esta atividade, cada aluno, de posse do seu laptop, deve abrir o software [KWord] e digitar o texto que foi ditado. A ideia é que o aluno perceba que o software não faz a separação silábica e sim, insere espaços entre as palavras de modo a ajustá-las de forma adequada nas linhas.



Atividade

Segundo Momento

O jogo abaixo permite continuar o trabalho de sensibilização das crianças sobre o fato de que as palavras são compostas por sílabas. Na página smartkids (http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/jogo-da-silaba-ta.html), há uma série de jogos que trabalham sílabas de palavras iniciando com as consoantes B, C, D, F, L, M, dentre outras. A idéia do jogo é que o aluno identifique o objeto cujo nome inicia com a sílaba destacada no centro da tela. No exemplo abaixo, o aluno deveria selecionar a imagem do "ba-lão", indicado pela sílaba "BA" no centro da tela.
 Tela jogo de sílabas
 Peça para que os alunos, trabalhando em duplas, que selecionem três dos jogos disponíveis, e que joguem cada um deles até alcançar pelo menos 5 pontos. Para cada jogo, peça para que os alunos registrem suas respostas, escrevendo as palavras completas mas separando a primeira sílaba. Ex: bo-la, ba-nana, ca-sa, bi-cicleta, ...

Atividade

Terceiro Momento

Diga aos alunos para se dividirem em grupos e descobrirem de quantas maneiras pode-se dividir uma lista de palavras sempre em duas partes. Apresente palavras de número variado de sílabas tais como: martelo, minhoca, brinquedo, almoço, cambalhota, etc.
Para cada palavra, os alunos podem utilizar tirinhas de papel, ou alternativamente podem usar o software [KolourPaint] e desenhar todas as possibilidades de divisões (usar a ferramenta pincel). Após, os alunos devem salvar o arquivo com o nome da palavra em questão. Abaixo um exemplo para a palavra cambalhota, e o arquivo deve ser salvo com o nome cambalhota.png. A partir das respostas apresentadas por cada grupo, discuta com a classe.
 separando em dois  
Cada grupo deve ainda abrir o software [KWord] e a partir de uma lista de palavras, ajustar a divisão das sílabas em quadrados, utilizando para isto a ferramenta "Inserir Tabela". Cada pedacinho da palavra precisa ser lido sozinho, portanto o professor deve auxiliar os grupos na criação das tabelas. Para as palavras Alvinho, lixo, gorduchinho, mãe, apartamento, as tabelas devem ser criadas como exibidas a seguir.
  divisao silabica 2
Depois da divisão destas palavras, solicite aos alunos que respondam no [KWord] as perguntas abaixo. O professor deve orientar as descobertas que vão acontecendo.
         * E então, você descobriu o segredo de como pensar para separar as palavras em pedaços menores? Qual é o segredo?
        * Você sabe como são chamados esses pedacinhos em que dividimos as palavras?

Conclusão a ser discutida com a turma
A palavra deve ser separada de tal forma que cada pedaço possa ser pronunciado sozinho. Cada um desses pedaços chama-se sílaba.


Atividade

Quarto Momento

A ideia desta atividade é estimular os alunos a descobrirem quando as letras M,N,L,R,S ficam na primeira ou última letra da sílaba.
Faça um quadro com diferentes sílabas.
nos
gor
car
mon
ban
Peça para que escolham uma das sílabas do quadro para completar cada palavra.
____  ducho            di ____ sauro         _____ tão        ___rapicho         bar ____ te

Oriente os alunos na observação das palavras. Peça que eles marquem de vermelho a última letra de cada sílaba. Agora, questione-os:

Quais letras foram marcadas? Elas são vogais ou consoantes?

Em um segundo momento, peça para os alunos observarem estas palavras:
divisão silábica
Marque com alguma cor as letras que aparecem logo depois das consoantes destacadas. Elas são vogais ou consoantes?

Questionar os aluno se descobriram como decidir quando as letras M,N,L,R,S ficam na primeira ou última letra da sílaba.
Recursos Complementares
Avaliação
Os alunos devem ser avaliados segundo os seguintes critérios:
  * Adequação e correção das separações silábicas realizadas com as palavras propostas;
  * Avaliação dos alunos de acordo com a percepção demonstrada para identificar quando as letras M,N,L,R,S ficam na primeira ou última letra da sílaba

"NO CAMINHO DO ALVINHO TINHA UMA PEDRA"

Ruth Rocha
Ilustrações Suppa
Coleção As Aventuras de Alvinho
Ed Salamandra
 
Mais um delicioso livro da Ruth Rocha.
Com textos gostosos e fáceis de ler, o livro é divertidíssimo!
Bem ilustrado e colorido.
 
Conta mais uma das histórias do Alvinho.
Aqui somos apresentados ao Alvinho, um menino gorduchinho, que fala bastante, come demais e adora levar para casa tudo o que encontra na rua, deixando sempre a casa desarrumada.
 
Alvinho catava de tudo e Dona Branca, sua mãe, colocava a mão na cabeça e dizia "Ai meu Deus! Esse menino traz para casa tudo o que ele encontra!"
 
No outro dia ele levou para casa uma pedra. Uma pedra grande e redonda, e para que Dona Branca não jogasse fora, ele escondeu a pedra debaixo da cama. E todo dia que chegava da escola corria para ver se seu tesouro estava ainda embaixo da cama.
 
Um dia, quando Alvinho já estava deitado, lendo seu livro, muito sossegado.. começou a ouvir um barulhinho, um barulhinho engraçado. Alvinho não sabia o que era - procurou no armário e na prateleira. Na gaveta, embaixo da cadeira. E quando olhou debaixo da cama, descobriu que a pedra,, não era pedra! De dentro daquela pedra estava saindo um "frangão" - daquele ovo, saiu um avestruz.
 
Alvinho ficou muito contente, agora ele ia ter um animal diferente. Mas ia ter que esconder aquele bicho de sua mãe.
 
Então Alvinho trancou o quarto. E se não deixava a mãe entrar no quarto por nada! Dizia que ele mesmo arrumaria. Se ela reclamava do cheiro, ele dizia que não tinha tomado banho. E quando ela reclamava da grande quantidade de comida que ele levava para dentro do quarto, ele dizia que era só uma dúzia de bananas...
 
A mãe muito desconfiada tentava abrir a porta e olhar pela fechadura. E depois de escutar barulhos estranhíssimos vindos lá de dentro, Dona Branca foi chamar o chaveiro!
 
Quando o chaveiro abriu a porta Dona Branca deu um grito, por causa do susto que tomou com o bicho e o avestruz também se assustou e começou a correr.
Os vizinhos assustados, chamaram a polícia e o corpo de bombeiros.
 
Quanto mais gente chegava, mais o avestruz (que se chamava Clovis) corria.. e engoliu várias coisas pelo caminho: tênis , chaves, botão da campainha... e cansado resolveu se esconder, enfiando a cabeça dentro do forno.
 
Alvinho veio chegando da escola e ficou muito bravo por todos terem deixado o avestruz assustado.
E então começou a maior discussão para decidir o que iam fazer com o bicho, e todos os vizinhos davam palpites. Uma queria a pena para fazer chapéu, outro queria fazer churrasco.
 
No final, mandaram o avestruz  para o zoológico, e todo domingo os meninos do prédio iam visitar Clóvis.
 
E Alvinho perdeu aquela mania que tinha de levar para casa tudo que ele via.
Mas será que ele perdeu mesmo?
... isso eu também não vou contar!!!
 

















quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Alimentos em EVA




Alimentos em EVA
Encomenda da Joelma - Niterói -RJ


Alimentos em EVA

Todos os alimentos foram feitos com o fundo preto
e com velcro atras.











Encomenda das nutricionistas Alessandra e Isabel. BH - MG




Enfeites para o refeitório - frutas em EVA







Encomenda da Fundação Guimarães Rosa
Belo Horizonte - MG