A BORBOLETA ZAZÁ
Zazá é uma lagarta que conversa com plantas e animais, mas ela é muito triste. Acha sua a vida sem graça, gostaria de ser como os outros seres do jardim. Sempre triste lamenta diante dos outros a sua condição. Um dia esta lagarta passa por uma transformação, torna-se uma linda borboleta… Assim também Jesus quer transformar as vidas tristes que estão por aí…
Peça recomendada para ser montada com bonecos ou fantoches.
APRESENTADOR: Um dia, Deus criou todas as coisas. Ele criou as plantas, as aves, os peixes e também a lagarta.
A nossa história fala de uma lagarta. Vamos imaginar que as plantas, as aves, os peixes e a lagarta conversam entre si.
(Entra a lagarta rastejando)
Esta é a lagarta Zazá. Ela mora num lindo pomar. Um dia, ela saiu para passear e conhecer melhor o lugar onde morava. Ela foi se arrastando e logo viu uma flor tão bonita e resolveu subir em suas pétalas.
ZAZÁ: Quem é você?
ROSA: Ai! Ai! Você está me machucando! Eu sou a rainha das flores!
ZAZÁ: Desculpe-me... já vou descer. É que eu queria ver você de perto. Você é tão bonita... tem um perfume tão delicioso...
ROSA: Eu sou muito feliz ! Deus me fez assim! Eu posso alegrar as pessoas com a minha beleza e o meu perfume delicioso!
ZAZÁ: Pois eu sou triste! Queria tanto ser uma rosa igual a você. Mas... Deus me fez assim: uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
APRESENTADOR: A lagarta Zazá continuou o seu passeio e logo viu uma margarida branquinha. E havia uma abelhinha zumbindo em volta dela. Zazá subiu nas pétalas da margarida e começou a conversar com abelhinha que se chamava Zuzu.
ZAZÁ: Olá abelhinha Zuzu. Você está sempre voando de flor em flor. Eu gostaria tanto de ser como você e voar de um lado para o outro!
ZUZU: Eu não fico passeando por ai! Eu trabalho bastante! Eu apanho o néctar das flores para fazer um mel bem gostoso. Deus me fez assim e eu sou feliz assim, porque posso ser útil.
ZAZÁ: Pois eu sou triste! Queria tanto ser uma abelha e voar igual a você. Mas... Deus me fez assim: uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
APRESENTADOR: Logo, Zazá ouviu o cântico de um passarinho. Era um belo canário de penas amarelas, laranja e azul e ele se chamava Zezé.
ZAZÁ: Bom dia, canarinho Zezé. Que música linda!!! Você tem cores lindas!!!
ZEZÉ: Deus me fez assim... e sou feliz desse jeito. Vivo a cantar e voar. E você é feliz?
ZAZÁ: Pois eu sou triste, muito triste! Eu não posso voar e vivo me rastejando. Minha cor é muito feia, é terrível ser uma lagarta verde, gosmenta e horrorosa!
APRESENTADOR: E assim Zazá foi rastejando e chegou perto de uma plantação de morangos bem vermelhinhos e madurinhos.
ZAZÁ: Que morangos lindos!!! Hummmmm... Devem estar deliciosos!!!
MORANGOS: Olá Zazá... você está com uma carinha tão triste... o que houve???
APRESENTADOR: Zazá nem respondeu. Estava tão triste e infeliz que saiu dali. Ela queria ter uma cor bonita como a do morango. Continuou o seu passeio e chegou perto de um lago e viu Zizi, o peixinho, nadando tranquilamente.
ZAZÁ: Oi peixinho Zizi! Você é feliz???
ZIZI: É claro que sou feliz! Deus me fez assim. E você? Não é feliz?
ZAZÁ: Não eu não sou feliz...
APRESENTADOR: Zazá ia continuar a sua reclamação quando avistou um pintinho que gosta de comer lagartas. Zazá arrastou-se rapidamente até o alto de uma planta, que tinha folhas bem verdinhas.
ZAZÁ: Essa andança me abriu o apetite e parecem tão deliciosas!!!
FOLHAS: Pois é... Deus nos fez assim... para que servíssemos de alimento. Sirva-se, Zazá!
APRESENTADOR: Assim Zazá encheu sua barriguinha, mas começou a chover uma chuva bem fria e ela estava ficando toda molhada. Zazá ajeitou-se numa folha e teceu um casulo ao seu redor. Tão escuro e quentinho, que Zazá dormiu e dormiu bastante.
APRESENTADOR: Por fim Zazá acordou e percebeu que o dia estava muito lindo. Zazá se esticou todinha e viu o seu reflexo na poça de água e pensou:
ZAZÁ: O que aconteceu???
APRESENTADOR: Zazá percebeu que agora não era mais aquele bicho rastejante, mas sim uma linda borboleta colorida, com as cores da rosa, da margarida, do canário, dos morangos e até da folha que comeu.
APRESENTADOR: É... algumas pessoas são como a lagarta Zazá: não são felizes e nem reparam para as coisas boas que Deus fez. Deus criou tudo perfeito.
APRESENTADOR: Um dia, a lagarta teve uma transformação começou uma nova vida. Se você se sente como uma lagarta, lembre-se Deus pode te transformar em uma linda borboleta. Não fique mais se rastejando por ai, mas tenha uma nova vida nas alturas, com Jesus Cristo.
OS TRÊS PORQUINHOS (adaptado para comédia infantil)
A fábula dos três porquinhos em forma de comédia, usada como ilustração ou introdução ao tema da construção da casa sobre a rocha, ou a parábola dos dois alicerces de Mateus 7: 24 a 27,
"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda".
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda".
Há no site outra peça sobre eles OS TRÊS PORQUINHOS E AS TRÊS EDIFICAÇÕES
TRÊS PORQUINHOS: roupas bem coloridas, usando máscaras de porquinho.
LOBO: roupa preta ou marrom, usando máscara de lobo.
NARRADOR
NARRADOR: Era uma vez… Três porquinhos! Numa distante e misteriosa floresta moravam três porquinhos… Até que um dia… Não moravam mais, estavam sem casa!… Mas o que aconteceu?
(Música triste, começa alta e vai abaixando).
PEDRITO: Não acredito que isto está acontecendo! Fomos despejados! Fomos colocados na rua e não temos onde morar! Que vergonha! PALITO, afinal, o que você fez com o dinheiro que eu te dava todos os meses pra pagar o aluguel?
PALITO: Sabe o que é PEDRITO… é… Eu estava sempre cansado e mandava o PALHAÇO pagar o aluguel pra mim…
PEDRITO: Você pediu pro PALHAÇO, este preguiçoso? PALHAÇO, e o que você fez com o dinheiro do aluguel?
PALHAÇO: Sabe o que é … é… é… Mim punhava a grana no bolso e quando mim passava em frente a padaria e via aqueles doces, aquelas tortas deliciosas piscando pra mim e me chamando… ah, eu num güentava me segurar!…
PEDRITO: Não é “mim punhava”, é “eu punha a grana no bolso”!
PALHAÇO: PEDRITO! Ocê também? Ahá… Bem que eu “disconfiava”…
PEDRITO: Não é nada disso, eu estou só te corrigindo, você fala tudo errado!… Ah, deixa pra lá…
PALITO e PALHAÇO: (começam a chorar) Buááá… E agora? Que vamos fazer? Nós vamos virar meninos de rua!
PEDRITO: Vocês querem dizer porquinhos de rua, né? Parem! Parem de chorar, eu tenho solução!
PALITO: Solução? Hiic! Quando eu tenho solução, hiiic! …eu bebo um copão de água que para…
PEDRITO: Não estou com soluço grande, eu disse que tenho uma maneira de resolver este problema, entendeu? Dãããã!…
PALITO: Captei seu pensamento! Nós vamos entrar pro Movimento dos Sem Terra!
PALITO e PALHAÇO: Queremos terra! Queremos terra! (Marcham em volta de PEDRITO de punho erguido).
PEDRITO: Parem! Não é nada disso… Aqui está a solução! (mostra um papel enrolado).
PALHAÇO: Que isto, é um talão de cheque? Oba! Vamos pra padaria!
PEDRITO: Você só pensa em comer?
PALHAÇO: Não! Em beber “tamém”!
PALITO: Já sei, é um “telescópico” pra ver a lua! (Olha dentro do rolo) Mas pra quê? Eu não vou morar na lua!
PEDRITO: Parem de falar besteira e me escutem! Quando nossos pais morreram… Ai… não posso lembrar deles que me dá vontade de chorar…
PALHAÇO: Ô Palito, me responde uma coisa: Por que a gente nunca foi no “cimitero” visitar o “túmbalo” dos nossos pais?
PALITO: Ô “seu” bobo, eles não foram pro cemitério não, eles foram levados pro açougue… se liga, irmão!
PALHAÇO: Bué… bué… Coitadinho do papai, virou bacon…
PALITO: E a mamãe, virou pururuca!… Buááá… (Se abraçam chorando).
PEDRITO: Vocês querem me escutar, por favor? Como eu estava dizendo, nossos pais deixaram uma terra para nós, mas temos que encontrá-la e isto aqui é o mapa.
PALITO: Oba! Vamos brincar de caça ao tesouro!
PEDRITO: Não é brincadeira não, é sério! Nós precisamos achar o lugar. Vamos!
(Música alegre – começa alta e vai abaixando – Dão uma volta em torno do palco, gesticulando sempre, olham o mapa, apontam para um lado, pro outro…).
PALHAÇO: Ai, que “pigriça”… Ainda tem que andá muito?
PEDRITO: É aqui! Nossa terra é aqui!
PALHAÇO e PALITO: Êêê… (Brincam de roda, festejando).
PEDRITO: Agora só precisamos construir nossa casa!
PALHAÇO e PALITO: O quê? Construir? Fala séééério!!!
PEDRITO: Até você está com preguiça, PALITO? Você pegou a preguicite do PALHAÇO?
PALHAÇO: (Sacudindo o Palito) Pegou o quê? “Pigricite”? É de “cumê”? É minha, me dá, me dá!…
PALITO: Paaara! Então vamos construir rápido nossa casa que eu quero descansar…
PALHAÇO: Eu já tô cansado só de pensar…
PALITO: Vamos construir aqui mesmo. A casa vai ser de pau, que é mais fácil…
PALHAÇO: Fácil? Fala sério! Eu vou construir é de palha, que é muito mais leve!
PEDRITO: Vocês são muito preguiçosos! A casa tem que ser forte pra aguentar qualquer coisa, tem que ser de pedra! (PALHAÇO e PALITO discordam e os três discutem).
PEDRITO: Chega! Vamos parar de brigar! Cada uma constrói a sua e pronto!
PALITO: Ótima ideia! Eu vou construir minha casa de pau aqui mesmo.
PALHAÇO: Ah, não, esta terra tá dura… Vou construir minha casa de palha é aqui… Nesta areia fofinha! Eu sou muito mais “isperto”!
PEDRITO: Vocês estão é ficando doidos! Vou procurar um lugar bem firme, o alicerce de uma casa é muito importante… Achei! Que beleeeeza! ( Os outros dois se aproximam curiosos) Este chão é de pedra! Vou fazer minha casa na rocha, com um alicerce bem firme!
PALHAÇO: Ali… ali… o quê?
PEDRITO: Alicerce! É o fundamento, aquilo que segura a casa no chão!
PALITO: Você ouviu, PALHAÇO? Ele tá achando que vai passar furacão por aqui! Que palhaço! Há! Há!
PALHAÇO: (Empurrando o Pedrito) Ocê é um palhaço mesmo!… “Péra aí”, PALHAÇO sou eu!
PALHAÇO e PALITO: Há há há! Alicerce… Que bobagem! (Saem rindo e criticando).
(Enquanto o narrador fala, os três constroem juntos, através de mímicas.
PALHAÇO: coloca palhas e amarra, termina rápido e descansa.
PALITO: finca alguns paus, põe palha no telhado e descansa . Ambos apontam e riem zombando do irmão.
PEDRITO: Cava o alicerce, enche-o de massa, põe os tijolos e o telhado. Acaba por último, bastante cansado).
NARRADOR: E assim cada um constrói sua casa. Palhaço, que é o mais preguiçoso, faz a casa de palha, é o primeiro a acabar. Palito faz sua casa de pau e também acaba rápido. Pedrito, que não é preguiçoso e é muito sábio, faz sua casa bem forte. Primeiro prepara o alicerce… Enche-o de cimento… Põe os tijolos… Põe o telhado…
PEDRITO: Puxa! Como ficou bonita e forte! Aaaaiii minhas costas… Como estou cansado… (Todos cochilam).
(Música de suspense – começa alta e vai abaixando).
LOBO: Huuuummm… Sinto cheiro de bacon! Ruá ruá ruá… Hoje terei porquinho no jantar! Que delícia! Huuum! Esta casa é bem fraquinha, é de palha! E nem tem alicerce! Ruá ruá ruá…
PALHAÇO: Xô, lobo bobo! Na minha mansão você não entra! (tremendo de medo).
LOBO: Mansão? Ruá ruá ruá… Eu derrubo esta casa com apenas um sopro! (Toma fôlego).
PALHAÇO: Duvide-o-dó! Minha mansão é muito forte!
LOBO: (Sopra, a casa e o porquinho cai). Ruá ruá ruá…
PALHAÇO: PALITO! PALITO! Abre a porta! É o lobo! É o lobo!
LOBO: Ruá ruá ruá… Hoje terei dois convidados no jantar! Que delícia! Ruá ruá ruá…
PALITO: Calma, calma! Ele é legal, tá convidando a gente pra jantar com ele!
PALHAÇO: Ô mané, nós somos o jantar!
LOBO: Huuum! Sinto cheiro de torresmo! Esta casa também é fraquinha, é de pau! Ruá ruá rua!… Também não tem alicerce! Ruá ruá rua!…
PALITO: Cai fora, lobo bobo! Na minha casa você não entra! (Se abraçam tremendo de medo).
LOBO: Eu derrubo esta casa com dois sopros! Um! SSSSS! Dois! SSSSSSSSS! (O LOBO sopra, a casa e os porquinhos caem). Ruá ruá rua!…
PALHAÇO e PALITO: Socorro! Abre a porta irmãozinho bonitinho! É o lobo! É o lobo!
PEDRITO: Que isso, é um furacão? (fala, abrindo a porta).
PALHAÇO e PALITO: Socorro! É o lobo! É o lobo!
LOBO: Huuuummm! Sinto cheiro de pururuca!… E hoje terei três convidados no jantar! Vocês sabem qual é o meu prato predileto?
PALHAÇO: Não, mas o meu prato predileto é de “prástico”, porque não quebra!
LOBO: Ele é um porco ou um burro? Eu estou falando é de comiiiiiiida! O meu prato predileto é feijoada! E com bastante pimenta! Huuumm, que delícia! Ruá ruá rua!…
PALITO: Ah, não Sô Lobão, não põe pimenta, não, que arde meus olhinhos!…
LOBO: Huuummm! Minha feijoada vai ter muitas orelhas… Huuummm! E muito focinho… Huuummm! E muito rabinho! Huuummm! (A cada parte citada, PALHAÇO e PALITO dizem “Aaaai…” e tampam as partes).
PEDRITO: Deixem de bobagens, o lobo mau não vai pegar a gente! A minha casa é muito forte! Tem alicerce firme na rocha, esqueceram? Tá firme, ó!… (Bate o pé no chão).
LOBO: Esta casa é um pouquinho mais forte, mas eu derrubo isto com três sopros! Ruá ruá rua!… Um! SSSS! Dois! SSSSSSS! Três! SSSSSSSSSSSSSSSSSSSS! (O LOBO Toma fôlego a cada sopro, mas nada acontece e começa a chorar).
LOBO: Bué! Bué! Bué! Eu sempre pago mico nesta hora! Quando é que vão mudar o final desta história? Eu é que não vou entrar em chaminé nenhuma, porque vão é queimar meu rabo! Magoei! Sniiif! Sniiif! Ai, que fome!… Auuuuuuuuuuuuuuuuuuu… (Sai chorando e uivando)
PALHAÇO, PALITO E PEDRITO: Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau!… (Cantando, brincam de roda e saem em trenzinho).
NARRADOR – E assim os três porquinhos moraram juntos na casa de PEDRITO, pois tinha alicerce e estava firme na rocha! E viveram felizes para sempre!
(Os personagens voltam para receber os aplausos e se inclinam. O lobo rosna para os porquinhos que saem correndo e o lobo atrás).
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