VÁRIAS PEÇAS TEATRAIS
“AS SEMENTINHAS
“AS SEMENTINHAS”.
VARIAS SEMENTINHAS PEQUENINAS, FICAVAM ESCONDIDAS NO CHÃO.
(meninas em círculo, joelhadas, com as cabeças encostadas uma nas outras).
ELAS DORMIAM UM SONO, DORMIAM UM SONO, SOSSEGADO E BOM.
(ficam sem se mexer, como se estivessem dormindo).
VEIO A CHUVA E MOLHOU AS SEMENTINHAS.
(nesse momento vêm os meninos representando a chuva, e fazem gestos com as mãos mexendo os pompons e logo em seguida saem).
E DEPOIS O SOL BRILHOU LINDO NO CÉU.
(nesse momento entra o menino representando o sol, girando os braços com os pompons).
DER REPENTE AS SEMENTINHAS ACORDARAM.
(as meninas representando as sementinhas sentam no chão de cabeça baixa).
DEVAGARINHO, DEVAGARINHO, AS FLORZINHAS COMEÇARAM A APARECER.
(começam a levantar as cabeças).
ESTICARAM OS GALHOS, E FICARAM AJEITADAS.
(elas levantam os braços).
DEPOIS CRESCERAM, CRESCERAM, E ENROSCARAM-SE NO VARAL.
(levantam-se com os braços no ar).
E CHEINHA DE FLORES ALEGRARAM O QUINTAL.
(fazem gestos de enroscar, e batem palmas).
A árvore encantada.
A árvore encantada.
PABE Maria Helena
Era uma vez, uma linda princesinha, que morava num lugar muito distante.
Essa princesinha gostava muito da natureza e amava passear em uma floresta que tinha perto do seu castelo.
--- Ah... Eu gosto tanto de brincar nesta floresta... Aqui tem tantos lugares legais. Depois que eu brinco bastante, gosto de ficar descansando aqui, bem embaixo desta árvore! Ela tem um fruto tão gostoso... Huuuummm! E a sombrinha que ela faz. Dá até vontade de tirar uma sonequinha!!!!
Todos os dias a princesinha ia brincar perto desta árvore, porque ela era bem grande e fazia uma sombra bem gostosa, além da frutinha preferida da menina.
Ela cuidava sempre dessa árvore, colocando água todos os dias, conversando com ela e cuidando de suas folhinhas.
--- Olá minha arvorezinha. Você está tão linda, tão cheia de frutinhas gostosas. Puxa, hoje ta fazendo tanto calor, né? Vou lá no riacho buscar um pouquinho de água pra você. Afinal de contas... árvore também deve ter sede. Não demoro, está bem?
Neste dia, apareceu uma bruxinha muito má, que não gostava da natureza. Essa bruxinha aproveitou que a princesinha tinha saído para buscar água e resolveu maltratar a linda árvore.
--- Hahahahaha!!! Aquela princesinha boba... Fica falando com essa árvore feia. Olha só que árvore mais sem graça. E essa fruta então... é a pior.
A bruxinha então começou a arrancar as frutas, as folhas, chacoalhou tanto a árvore, que a pobrezinha ficou toda feia, quase sem frutos, com pouquinhas folhas, sem conseguir fazer nenhuma sombrinha.
Depois de maltratar muito a árvore e vendo que ela quase tinha morrido, a bruxinha deu uma enorme gargalhada e foi se esconder.
----Hahahahahahaha.... Vou me esconder e quero só ver a cara daquela princesinha boba. Ela vai ter uma grande surpresa!!!Hhahahahahaha!!!
Quando a princesinha voltou e viu sua árvore quase morrendo, ela ficou muito triste e chorou muito. Então a bruxinha apareceu dando aquela gargalhada.
---- Hahahahahaaha... gostou da surpresa?
A princesinha então falou:
--- Sua bruxinha malvada, você não sabe que devemos cuidar das árvores e da natureza? Olha o que você fez com a minha árvore. Agora ela quase não tem frutos, quase não tem folhinhas e por isso nem consegue fazer uma sombrinha gostosa pra gente descansar. Se você continuar maltratando as árvores e a natureza, daqui a algum tempo não teremos mais o que comer e nem como viver.
A bruxinha muito arrependida disse:
--- Puxa.... você tem razão. Eu não tinha pensado nisso antes. Eu não quero morrer de fome e também quero uma sombrinha pra descansar depois de brincar. A partir de hoje eu também vou cuidar das árvores e da natureza.
Então a princesinha e a bruxinha combinaram de cuidar todos os dias daquela arvorezinha.
Os dias foram passando e a árvore voltou a ficar cheia de frutas e de folhinhas bem verdinhas. A princesinha e a bruxinha ficaram muito amigas e até hoje elas cuidam muito bem de toda a natureza.
FIM
A ÁRVORE ENCANTADA!
Cadê os “Felizes para Sempre”?
Cadê os “Felizes para Sempre”?
Espelho:
--- Bom dia crianças! Faz tanto tempo que estou parado aqui! Ninguém mais conversa comigo. Todo mundo lê os contos de fadas e quando chega no “felizes para sempre”, não querem mais saber de nada. Nem têm curiosidade de saber como ficou a vida daquelas princesas.
Como vocês estão aqui, vou aproveitar para contar o que aconteceu com elas depois que se casaram.
Numa bela tarde, as princesas Cinderela, Branca de Neve e a Bela Adormecida se encontraram para um chá da tarde no castelo da Cinderela e eu ouvi tudinho o que elas conversaram:
Cinderela:
--- Que bom vocês estarem aqui no meu castelo. Vocês são minhas melhores amigas.
Branca de Neve derruba algumas migalhas de biscoito no chão e Cinderela fica desesperada para limpar.
Cinderela:
--- Ai meu Deus, você derrubou algumas migalhas... vai encher o castelo de formigas...
Bela:
--- Calma Cindy! Daqui a pouco nós limpamos, não é Branca?
Branca:
--- Sim, claro! Relaxe amiga!
Cinderela:
--- Desculpem amigas, mas não agüento ver nada sujo, vocês sabem disso. Passo o dia inteiro limpando a casa. To tão cansada...
Bela:
--- Nossa, fiquei cansada só de ouvir você falar! (começa a querer dormir)
Branca: (fica irritada e acorda a Bela)
--- Acorda menina, já dormiu por 100 anos! Quer dormir mais ainda? O que você trouxe para o chá?
Bela:
--- Trouxe a coisa mais fácil de fazer: torta de maçã. Enquanto a massa descansava de um lado, eu descansava do outro; depois aproveitei e dei uma cochilada enquanto a torta assava.
Branca: (dá um berro)
--- Torta de maçã? Não podia ser de outra fruta não? Abacaxi, morango, seilá... Tem que ser de maçã? Esqueceu que aquela bruxa quase me matou com a maça envenenada?
Bela:
--- Ah é... esqueci.
Cinderela:
--- Ai meninas, vamos falar de outra coisa. Então, como anda a vida de vocês. Faz tanto tempo que a gente não conversa....
Bela:
--- Eu estou muito cansada. Não faço nada o dia inteiro, mas a minha vida não é mais a mesma.
Branca:
--- E eu.... sempre tendo que tomar conta daqueles anões... Não agüento mais!
Cinderela:
--- E eu então.... limpo a casa o dia inteiro, porque o príncipe foi a falência, perdeu tudo e eu tenho que fazer faxina nos outros palácios só pra conseguir um trocadinho. Por falar nisso, vocês não estão precisando de faxineira não?
Bela:
--- Puxa... nossa vida não é mais a mesma. Cadê o “Felizes para sempre”?
Branca
--- Sabe, um dia eu estava sem sono e fui conversar com o meu espelho mágico. Ele me falou de uma psicóloga que faz milagres. Parece que ela é mágica, faz os problemas se resolverem num piscar de olhos.
Cinderela:
--- Nós podíamos ir lá. Quem sabe ela nos dá o nosso tão sonhado “Felizes para sempre”!
Espelho:
--- Então, as 3 princesas combinaram de se encontrar no dia seguinte, no consultório da tal psicóloga.
Atendente:
--- Bom dia. Vocês têm hora marcada?
Bela:
--- Não por quê?Precisa?
Atendente:
--- É... mas como quase não vem ninguém aqui, acho que ela pode atender vocês. Vou chamá-la.
Som de trovões, as 3 se assustam e entra a bruxa:
Bruxa:
---Olá garotas... não esperava encontra-las aqui!
As 3 juntas:
--- Você?????
Bruxa:
--- Depois de ter me dado mal em todas s suas histórias, resolvi mudar de vida. Fiz faculdade de psicologia. Sabe... eu precisava me conhecer melhor, parar de me dar mal na vida e começar a ajudar as pessoas ao invés de tentar prejudicá-las. Mas.... e vocês.... O que estão fazendo aqui?
Cinderela:
--- Ah... eu não agüento mais a vida que estou levando. Depôs de alguns anos de casamento, o príncipe só pensava em viajar para fazer suas caçadas com os amigos e enquanto isso eu ficava sozinha no castelo. Como sempre vivi limpando as coisas, continuei fazendo limpeza no castelo. Depois o príncipe gastou todo tesouro que tinha nessas suas viagens. Foi a falência e ainda disse que era culpa minha. Disse que estou neurótica por causa de limpeza e por isso que ele viajava tanto. Imagine.... Hoje eu preciso fazer faxina nos outros palácios para conseguir algum dinheirinho.
Branca:
--- E eu....ahhh! Já me cansei de cuidar daqueles anões que foram morar comigo depois que me casei. O príncipe também começou a viajar com o marido da Cindy e eu tinha que agüentar o mau humor do Zangado, a mania de tudo certinho do Mestre, os espirros do Atchim. As gargalhadas sem graça do Feliz, Soneca que vive dormindo em qualquer lugar, a manha do Dengoso e o Dunga que mal sabe falar e não larga do meu pé. Cansei de ser babá de anão.
DRAMATIZAÇÃO PARA O DIA DAS MÃES TEMA: A ADOÇÃO
DRAMATIZAÇÃO PARA O DIA DAS MÃES
TEMA: A ADOÇÃO
SUBTEMA: ADOTIVO FILHO É.
CENÁRIO:
UM RIO;
ÁRVORES;
MÃE COM UM CESTO NA MÃO;
UMA MENINA ( IRMÃ);
UMA PRINCESA;
VÁRIAS MULHERES (AIAS).
CENA I
Uma mulher surge entre as árvores, chorando e carregando um pequeno cesto nas mãos.
Olha muito triste para o rio. Fica parada como se esperasse um milagre.
Surge no caminho uma pequena caravana. Alegre, barulhenta, é a princesa que chega para o seu tradicional banho de rio.
A mulher se esconde e espera aproximação do grupo à beira do rio.
A princesa se prepara para entrar no rio.
A mulher aproveita, e silenciosamente coloca o cesto dentro do rio bem próximo ao grupo e sai sem ser vista.
A filha fica de longe observando a cena e cuidando para que nada aconteça de mal ao seu irmão. E para saber o que ia acontecer.
CENA II
Uma das aias vê o cesto dentro do rio e grita:
– Olha! Olha lá no rio!
– O que será aquilo? O que tem dentro daquele cesto?
Todas olham em direção ao cesto e falam:
– Parece que alguma coisa se mexe lá dentro!
Chamam a princesa.
– Princesa, princesa, olhe aquilo no rio!
A princesa ordena.
– Vamos meninas! O que estão esperando. Corram, depressa, peguem aquele cesto!
Uma das aias entra na água, retira de lá o cesto e exclama!
– Vejam é uma criança! Está viva e dorme.
Todas correm para ver.
A princesa se aproxima e diz:
– Que linda criança! Onde está mãe?
– Olham para os lados, não vêem nada, falam:
– Não há ninguém por aqui! Coitadinho do bebê! É um menino.
A princesa se assusta e diz:
– Um menino! Meu pai não pode saber disso, senão vai matá-lo! Escondam, levem-no para os meus Aposentos. Vou cuidar dele sem que ninguém saiba.
– Vou chamá-lo Moisés, o que veio das águas.
– Procurem uma ama de leite para amamentá-lo.
CENA III
A garota que havia ficado na beira do rio para ver o que acontecia ao irmão, sai correndo e avisa a mãe.
– Mãe corre, vai até o palácio, se apresente como ama de leite, estão precisando de uma para alimentar o meu irmãozinho!
CENA FINAL:
A mulher vai e é aceita.
Assim, salva e cria seu filho em segurança, juntamente com a princesa, a mãe adotiva de Moisés.
REFLEXÃO
QUERIDAS MÃES,
Entenderam o nosso recado? Isto é ser Mãe.
Uma Mulher, que para salvar seu filho, renuncia por amor.
Outra mulher, que por humanidade, responsabilidade compaixão e sobretudo por amor, salva, adota, cria. Ama como se mãe fosse.
Mãe é isso. É não colocar filhos no mundo irresponsavelmente.
Ser Mãe é amar, respeitar, educar, orientar. É assumir compromisso. É demonstrar com atitudes, ação, esperança e perseverança, amor ao filho que colocou no mundo ou assumiu perante a sociedade.
Para isto, não importa ser mãe de ventre ou de coração.
O que importa é simplesmente é ser mãe.
Com a historinha vimos:
Uma mulher que num gesto de amor e renúncia, salva seu filho.
Outra mulher que por amor recolhe e acolhe, contribuindo com isso, para a realização da grande obra do Criador. A libertação do povo de Israel
PARABÉNS MAMÂES!!!
MATERNIDADE: ELA MUDARÁ A SUA VIDA
MATERNIDADE: ELA MUDARÁ A SUA VIDA
Mãe e filha em um ambiente familiar conversando
Filha: - Mamãe, eu estou em dúvida. Estive pensando.....A senhora acha que eu devo ter um filho?
Mãe: - Ter um filho mudará a sua vida.
Filha: - Eu sei, nada mais de saídas aos sábados, nada mais de viagens sem compromisso...
Mãe e filha paralisadas e narradora lê o texto com entonação teatral Narração: Mas não era disso que eu estava falando. Eu olhei para ela tentando decidir o que dizer. Eu queria dizer para ela o que ela nunca aprenderia em salas de aula.
Eu queria dizer a ela que as cicatrizes físicas que nós temos para sermos mães, são curadas, mas que se tornar uma mãe deixaria nela marcas emocionais tão profundas que ela nunca mais esqueceria. Ela se tornaria para sempre uma mulher totalmente diferente.
Eu pensei em dizer a ela que ela nunca mais leria um jornal tranqüilamente sem pensar: E se fosse com o meu filho? Que ela rezaria incessantemente, dia e noite para que nada de mal jamais pudesse chegar perto de seus filhos: violência, drogas, fome... se pelo menos tivéssemos o poder de afastar tudo isso de nossos filhos... então ela pensaria que nenhum sofrimento seria maior do que ver o seu filho sofrer.
- Eu olhei atentamente para as suas unhas cuidadosamente pintadas, e a sua roupa da moda e pensei em dizer a ela que não importa o quão sofisticada ela seja, se tornar uma mãe vai faze-la na maioria das vezes esquecer de si própria. Que o mais simples chamado de “mamãe” vai faze-la esbarrar no caríssimo jarro de cristal e quebrar suas unhas tão ricamente esmaltadas sem um minuto de hesitação.
- Eu senti que deveria avisar a ela que não importava a quantidade de anos que ela investiu na carreira, pois esta seria deixada em Segundo plano por causa de seus filhos. Que ela poderia até arranjar ótimas babás e creches, mas que um dia ao se preparar para ir trabalhar ela sentiria seu filho febril e simplesmente não conseguiria mais sair de perto dele até que ele melhorasse. Eu queria dizer a ela que por mais segura que ela fosse em relação ao seu trabalho ou a sua vida particular, ela sempre pensaria duas, três, quarto vezes no que diria respeito a sua relação com seus filhos.
- Olhando para a minha linda e bem sucedida filha, eu queria assegurar a ela que ela poderia até perder os quilos a mais que ela ganharia com a gravidez, mas que ela nunca mais se sentiria a mesma. Que a sua vida até agora tão importante, seria deixada de lado a partir do momento que ela tivesse um filho. Que ela desistiria de tudo para que seus filhos pudessem realizar os próprios sonhos, mas que ela sempre se recordaria dos sonhos que ela acalentava antes da maternidade, e que teve que abandonar.
- Eu queria descrever para ela a maravilhosa sensação de se ver um filho dando os primeiros passos, indo pela primeira vez para a escola, arrumando o primeiro emprego. Também queria falar da preocupação de ver o filho indo a primeira festinha sozinho,ou tendo as difíceis crises de adolescência, ou as dificuldades que ele está enfrentando na escola. Mas também queria falar na alegria que é vê-lo chegar em casa e confiando a você o segredo da namoradinha que arranjou, ou das dúvidas que ele está enfrentando ou da confiança que ele tem em você ajuda-lo a estudar para a próxima prova.
- Eu queria fazer com que ela experimentasse estas sensações que são tão reais que chegam a doer. O que é ajudar a formar o caráter de uma criança, o que é auxiliar um adolescente a fazer as próprias escolhas, o que é querer a todo custo proteger seus filhos do mundo, mesmo sabendo que eles vão criar asas e procurar seus próprios caminhos. Mas o olhar de dúvida da minha filha me fez perceber que havia lágrimas em meus olhos e que ela estava querendo uma resposta. Então disse simplesmente a ela
Mãe - VOCÊ NUNCA VAI SE ARREPENDER DE TER UM FILHO!
PERSONAGENS:Vários alunos.
DESENVOLVIMENTO
1ª Personagem — Uma menina representando a Água
FALA:
— Há, como é triste ser Água...!
— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
— Vejam como estou agora:
* Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
— Não sei o que fazer!
2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista
FALA:
— É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.
Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.
3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol
FALA:
— É, eu estou decepcionado com a humanidade.
— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
— Não consigo me controlar.
— Estou fazendo mal a terra, sem querer.
2ª FALA DA ÁGUA
— Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...
— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor
-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.
--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.
— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.
RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.
Ao redor da água, começam a cantar:
A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Pra lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas nascentes
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para vida que nos dás
DESENVOLVIMENTO
1ª Personagem — Uma menina representando a Água
FALA:
— Há, como é triste ser Água...!
— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
— Vejam como estou agora:
* Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
— Não sei o que fazer!
2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista
FALA:
— É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.
Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.
3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol
FALA:
— É, eu estou decepcionado com a humanidade.
— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
— Não consigo me controlar.
— Estou fazendo mal a terra, sem querer.
2ª FALA DA ÁGUA
— Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...
— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor
-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.
--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.
— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.
RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.
Ao redor da água, começam a cantar:
A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Pra lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas nascentes
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para vida que nos dás
REUNIÃO DAS ÁGUAS
Copyright Victor Sant'Anna
Personagens:
Dr. Pôncio - político ou autoridade
Sr. Cônscio representante de uma entidade que luta pela despoluição das águas.
Figurantes
secretário e secretária.
Na sala de espera, O Sr. Cônscio espera sentado num sofá. A sua frente, sentados em duas mesas, no meio do palco, separando a sala de espera da sala do Dr. Pôncio, dois secretários fazem "guarda" à porta.
Dr. Pôncio esta em sua mesa, lendo uma revista, displicentemente. Ele olha o relógio, continua lendo. Olha o relógio outra vez. Aperta um botão (fictício ou que resulte em uma campainha) em sua mesa.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha!
Secretaria levanta-se e entra na sala.
Dr. Pôncio
(em voz baixa)
Ele já foi embora?
Dona Rosinha coloca o dedo sobre a boca fazendo sinal de silencio, na ponta dos pés para não fazer barulho volta até a porta e espia para a sala de espera, volta para onde está o Dr. Pôncio e sacode a cabeça negativamente.
Dr. Pôncio
Está bem, deixe para lá, ele não vai ficar o dia todo! Volte para o seu trabalho!
Dona Rosinha sai.
Dr. Pôncio
Mas que coisa! É só conseguir uma posição de respeito e enche de gente pedindo favores!
Dr. Pôncio Volta a ler sua revista.
Sr. Cônscio
(atendendo o celular na sala de espera)
Oi! Tudo... Não, ainda não... Parece que vai demorar...
(Vira para os secretários e pergunta)
Já acabou a reunião?
Os dois secretários sacodem a cabeça negativamente.
Sr. Cônscio
(voltando a falar no celular)
Ainda não... Deve demorar, está em reunião desde que cheguei! O quê?
(olha o relógio)
Já faz umas 4 horas!
(desliga o celular)
Dr. Pôncio olha o relógio, continua lendo. Olha o relógio outra vez. Aperta o botão para chamar a secretária.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha!
A secretária levanta-se e entra na sala.
Dr. Pôncio
Já li toda revista. Sei tudo sobre a novela das sete! Pode levar a revista. Já decidi: vou atender o representante, assim a gente se livra dele e eles não nos incomodam mais!
Dona Rosinha pega a revista e sai pela porta, enquanto o Dr. Pôncio ajeita a roupa (coloca o paletó, por exemplo), e vai até a porta, abrindo-a.
Dr. Pôncio
Olá, amigo, entre!
Sr. Cônscio
Olá, Dr. Pôncio... Obrigado por nos receber... Eu sou da comissão que quer a despoluição das águas de nosso planeta...
Dr. Pôncio
Ah, claro, o movimento que quer eliminar a poluição! Senhor... Cônscio?
Sr. Cônscio
Sim, isso mesmo, muito prazer... Olha, estamos com um abaixo assinado...
(entrega ao outro uma lista de papel enorme)
Dr. Pôncio
Espere aí, me deixa ver... Nossa! Quanta gente interessada!
Sr. Cônscio
Quase toda população participou!
Dr. Pôncio
Bom, acho que água é importante, isso mesmo... Mas do que reclamam? Fora o cheiro, o gosto e a cor, a água sempre chega tão limpinha!
Sr. Cônscio
A poluição está acabando com nossos mananciais!
Dr. Pôncio
Mananciais...?
Sr. Cônscio
Restam poucas fontes limpas na natureza! Precisamos agir enquanto é tempo!
Dr. Pôncio
Tempo...?
(olha o relógio)
Sr. Cônscio
Dr. Pôncio, não podemos continuar a beber, cozinhar e usar água suja! A água está poluída!
Dr. Pôncio
A água está poluída?
Sr. Cônscio
O senhor precisa agir com sapiência!
Dr. Pôncio
(faz uma cara de sapo)
Sapiência?
Sr. Cônscio
Pelo poder que o senhor tem em mãos, pode decidir o nosso futuro!
Dr. Pôncio
Futuro!
(Faz um gesto e interrompe outro)
Dr. Pôncio olha o relógio e aperta o botão para chamar a secretária.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha!
Dona Rosinha entra na sala.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha! A água! Está na hora de lavar as mãos!
Dona Rosinha sai.
Dr. Pôncio
Bom, meu amigo! Estou muito sensibilizado com sua causa! Pena que este problema esteja além do alcance das minhas mãos...
Sr. Cônscio
Mas só o senhor...
Dr. Pôncio
(faz de novo o gesto que interrompe a fala do outro)
Sobre esse assunto, a reunião está encerrada!
Dona Rosinha volta com o secretário, um segurando um jarro e o outro com uma bacia, deixam tudo sobre a mesa e saem.
Dr. Pôncio
Lavo minhas mãos!
Sr. Cônscio
Como Pôncio Pilatos...
Dr. Pôncio
Pode pegar aquela jarra?
Sr. Cônscio pega a jarra, Dr. Pôncio coloca as mãos sobre a bacia enquanto o outro derrama o líquido do jarro sobre as mãos do Dr. Pôncio (o líquido deve estar sujo, deixando as mãos de uma outra cor).
Dr. Pôncio
Opa! Mas o que está acontecendo?
Sr. Cônscio
Não falei que a água estava poluída?
Dr. Pôncio
Mas ninguém disse que era a minha água!
Sr. Cônscio
A água é de todos, se estiver poluída, todos nós pagamos pelas conseqüências!
Dr. Pôncio
Conseqüências...! Tem razão, amigo, obrigado! Só agora percebi o problema! Pode deixar que eu darei um jeito no problema!
Sr. Cônscio
Está bem! Confiamos em sua capacidade, ou não estaria neste cargo! Adeus!
Dr. Pôncio
Adeus!
Despedem-se, Sr. Cônscio sai.
Dr. Pôncio
Por que ninguém me avisou que a poluição havia chegado ao palácio? Preciso fazer alguma coisa!
Dr. Pôncio aperta o botão para chamar a secretária.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha! Venham os dois aqui!
Dona Rosinha entra com o outro secretário.
Dr. Pôncio
Dona Rosinha! A poluição está acabando com nossos mananciais! Restam poucas fontes limpas na natureza!
Dr. Pôncio pára um pouco, faz o gesto para interromper a fala dos secretários como se eles fossem falar algo.
Dr. Pôncio
Precisamos agir enquanto é tempo! Não posso lavar as mãos com água poluída! Preciso agir com sapiência!
Os secretários olham um para o outro sem entender nada.
Dr. Pôncio
(erguendo um dedo, como se tivesse tido uma idéia muito inteligente)
Pelo poder que tenho em mãos eu decido: Dona Rosinha, mande importar toda água mineral de outros países para que eu possa continuar a lavar as mãos!
Os secretários pensam um pouco, não entendem nada e depois começam a aaplaudir o Dr. Pôncio, que agradece fingindo modéstia...
FIM.
Pluft, O Fantasminha
Pluft, O Fantasminha
(Maria Clara Machado)
PRÓLOGO
(Pela esquerda surgem os três marinheiros amigos, cantando. O da frente é Sebastião, o mais corajoso. Leva um toco de vela aceso. Segue-se Julião, segurando um mapa).
SEBASTIÃO - Deve ser aqui! Veja no mapa, Julião!
JULIÃO - Veja você, Sebastião. (Troca o mapa pela vela do Sebastião) Ou então passe para o João que é o mestre em mapas!
SEBASTIÃO – Que desânimo, pessoal! Viemos aqui para salvar a neta do nosso grande e querido Capitão Bonança!
JOÃO - (Com o mapa) É mesmo! Deixe comigo! Pelo que diz o mapa, a menina se encontra nesta ilha, em uma casa perdida depois de um grande carvalho... Próximo de um mar verde... Deve estar por perto... (Observa com a luneta que toma da mão do João). Estou vendo um mar calmo com algumas ondinhas brancas. É por ali!
SEBASTIÃO - Então vamos!
JOÃO - (Desanimado) Já andamos muito! Pobre Maribel!
SEBASTIÃO - Viva o grande capitão Bonança!
TODOS - Vivaaaa!
Enquanto isso no sótão ...
(Cenário: Um sótão. No meio, encostado à parede do fundo, um baú. Uma cadeira de balanço. Cabides onde se vêem pendurados, velhas roupas e chapéus. Coisas de marinha. Cordas, redes. O retrato velado do capitão Bonança. À esquerda, a entrada do sótão. Ao abrir o pano, a Senhora Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que range compassadamente).
Pluft, o fantasminha, brinca com um barco.
PLUFT - Mamãe!
MÃE - O que é, Pluft?
PLUFT - Mamãe, gente existe?
MÃE - Claro, Pluft. Claro que gente existe. Por quê?
PLUFT - Porque tenho tanto medo de gente! Ontem, lá embaixo, perto do mar, eu vi 3 homens e fiquei com muito medo.
MÃE - Bobagem, Pluft! Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem medo de gente.
PLUFT - Mas eu tenho. Não quero sair daqui jamais! Nem a pau!!!
MÃE - Qualquer dia destes eu vou te levar ao mundo para ver os homens e o mundo mais de perto e você mudará de ideia.
PLUFT - Ao mundo, mamãe?! Não, não e mil vezes não!!! Outra coisa, eu não acredito em gente e pronto...
MÃE - Vai sim, e acabará com estas bobagens. As histórias que o tio Gerúndio conta para você são demais (Pluft corre até um canto e apanha um chapéu de almirante)
PLUFT - Olha, mamãe, olha o que eu descobri! O que é isto?!
MÃE - Isto tio Gerúndio trouxe do mar.
PLUFT - Por que tio Gerúndio não trabalha mais no mar, hem, mamãe?
MÃE - Porque o mar perdeu a graça para ele...
MÃE - (Sem vê-lo) Chega de tanta pergunta, meu filho. Você acaba acordando tio Gerúndio. (Ela olha para o baú)
PLUFT - (Pé ante pé, chega por detrás da cadeira da mãe e grita) Uuuuh! (A mãe leva um grande susto e deixa cair as agulhas e o tricô) Ahahahaha! Te dei um susto. Peguei mãe com medo!...
MÃE - (Procurando os óculos e as agulhas de tricô) Pluft, você quer apanhar? Como é que eu posso acabar o meu tricô se você não me deixa trabalhar?
Ouve-se passos subindo pela escada que leva até o sótão....
PLUFT - Oh! Mamãe! ... Te alguém vindo! Mamãe, mamãe!
MÃE - Não é possível. Desde que nos mudamos para cá ninguém subiu aqui! É verdade. Vem, Pluft.
PLUFT - (Tremendo) Que medo... Que medo... Que medo...
MÃE - (Abrindo o baú) Acorda, Gerúndio. Vem gente!
GERÚNDIO - (Levantando-se, espreguiçando) Uuuuuu! Tô com um sono!...
PLUFT - De verdade, tio Gerúndio. Gente mesmo. O mundo todo vem aí!
GERÚNDIO - (Sonolento) Tô com sono!... (Fecha a tampa do baú e desaparece, roncando) (Pluft e a mãe põem-se a escutar. Ouve-se o barulho de passadas pesadas. Os dois desaparecem. Ouve-se o assobio do marinheiro Perna de Pau).
(Pela porta do sótão entra um marinheiro meio velho e forte, empurrando uma menina frágil amarrada pelas mãos com um lenço vermelho passado na boca. O velho marinheiro amarra a menina à cadeira).
PERNA DE PAU - É aqui mesmo. Foi aqui que o Capitão Bonança escondeu o tesouro. Aqueles três patetas nunca acharão esta casa. Pensam que só porque são 3 são mais espertinhos do que o marinheiro Perna de Pau, hem? Queriam salvar a netinha do Capitão, hem? Mas o Capitão Bonança Arco-Íris morreu e quem vai entrar no tesouro sou eu! Está ouvindo? Sou eu. Então o vovô Bonança pensou que podia deixar o mapa do tesouro com a netinha e com os três patetas, hem? Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Agora o capitão sou eu... (Escurece de repente) Que é isto? (Vai à janela) Ainda é cedo, sol dorminhoco! Que escuro! Oh! Eu me esqueci de trazer a lanterna. Temos que achar o tesouro. (Procurando na sacola) Quem tem uma lanterna? (Para a menina) Você tem? (Ela faz que não) (Mal humorado) Então preciso ir até a cidade buscar uma lanterna. Você vai ficar aí presinha na cadeira. Mas não precisa fazer essa cara de vítima, que o Capitão Perna de Pau é bonzinho... Ele não vai te matar não... Ninguém te achará nunca! A neta do Capitão Bonança vai navegar com o Capitão Perna de Pau... Vou buscar a lanterna e já volto... Navegar... Navegar... Navegar... (Dá uma gargalhada)
(A menina começa a chorar baixinho, desvencilhando-se na cadeira, tira a mordaça. Corre pelo sótão se dirigindo até a janela).
MARIBEL - Socorro! Socorro! Socorro! João! Julião! Sebastião! Meus amigos... Me salvem! (Sempre choramingando, Maribel com muito medo procura conhecer o sótão, olhando amedrontada para todos os lados; Pluft, que estava à espreita, aproxima-se devagarzinho e muito receoso)
PLUFT – Veja, mamãe! Uma menina chorando.
MÃE - Você tem medo dela?
PLUFT - Dela... Muito não. Mas dele, tenho sim!... Gente é engraçado!...
(Pluft se aproxima e cutuca a menina. Se assusta menos. Maribel vê Pluft, se assusta. Os dois ficam, um em frente do outro, guardando certa distância, em atitude de mútua contemplação. Silenciosos, com respiração presa, ficam assim por algum tempo).
MARIBEL - (Tensa) Como é que você se chama?
PLUFT - (Tenso) Pluft. E você?
MARIBEL - Eu sou Maribel.
PLUFT - Você é gente, não é?
MARIBEL - Sou. E você?
PLUFT - Eu sou fantasma.
MARIBEL - Fantasma, mesmo?
PLUFT - É. Fantasma mesmo.
MARIBEL - (Relaxando) Engraçado, de você eu não tenho medo!...
PLUFT - (Idem) Nem eu de você. Engraçado...
MARIBEL – Você mora aqui sozinho?
PLUFT – Não, moro com minha mãe.
MARIBEL – Sua mãe também é fantasma?
PLUFT - Claro, ora! (Ofendido) Você queria que ela fosse peixe?
(os dois caem na gargalhada!) (Maribel escuta um barulho vindo do baú, um som similar a de um ronco)
MARIBEL – Que barulho é este?
PLUFT – É o tio Gerúndio. Ele era um fantasma de navio!
MARIBEL - Será que era o navio de meu avô, o Capitão Bonança Arco-Íris?
PLUFT - É isto mesmo. Ele é meu tio. O fantasma do navio de seu avô é meu tio.
MARIBEL - Que coincidência, hem?
(Os dois ficam rindo por alguns momentos, contentes com a descoberta mútua. Maribel cutuca o fantasminha e acha graça de ele ser diferente dela).
MARIBEL - (Lembrando-se) Oh! O Perna de Pau vai voltar, meu Deus do Céu. Ele quer roubar o tesouro do meu avô e vai me levar para o mar... Preciso de ajuda!
GERÚNDIO - (Levantando a tampa do baú) Pastel! (Senhora Fantasma chega até ele e oferece. Gerúndio faz que tira uns três e torna entrar no baú, sempre com sono).
MARIBEL - Deliciosos os seus pastéis de vento, dona Fantasma!
MÃE - Não tem de quê.
MARIBEL - Se meus amigos João, Julião e Sebastião não chegarem, o Perna de Pau vai me levar para o mar...
PLUFT - Mas onde estão seus amigos?
MARIBEL - Não sei. Na certa estão me procurando aí pela praia...
PLUFT – Espera! (Pára e respira fundo) Pronto! Tomei coragem. Eu vou. Eu vou ao mundo procurar os amigos de Maribel. Vou lhe ajudar a se livrar do malvado Perna de Pau. Vou só avisar à minha mãe e já saímos. Tenho que fugir depressa! (Pluft corre para avisar a mãe sobre a saída repentina)
MÃE - (Numa efusão de alegria) Meu Filho! (Abraçam-se) Se seu pai fosse vivo, ficaria orgulhoso de você. Finalmente você vai enfrentar seus medos. Como estou feliz!!!!
PLUFT - (De mão dada com Maribel) Sim, mamãe... Sim... Adeus! (Toma a benção da mãe) Vamos, Maribel, vamos procurar seus amigos.
MARIBEL - Adeus, senhora Fantasma. Voltaremos para procurar o tesouro. Nunca vi família mais simpática, muito obrigada...
(Barulhos na escada e assobio)
PLUFT e MARIBEL- Lá vem ele, lá vem ele... Que medo! Que medo! Que medo!...
(Pluft e a mãe ajudam com grande aflição a amarrar a menina enquanto já se ouve o canto do Perna de Pau e desaparecem. O marinheiro entra com uma vela)
PERNA DE PAU - Ah! (Tira a mordaça da menina) Você ainda está acordada, minha bela? Pois agora podemos procurar a noite toda... Trouxe três velas... De manhãzinha sairemos para navegar... Navegar... Navegar... Que é isto? O laço afrouxou? Pluft, nas pontas dos pés, apaga a vela e corre de novo para o seu lugar; a cena escurece) Oh! O vento apagou a vela. (Tira uma caixa de fósforos do bolso e volta a acender a vela)
PERNA DE PAU - Apagou de novo! O que foi, hem, menina?
MARIBEL - (Disfarçando) Estou com medo...
PERNA DE PAU - Medo? Perto do Capitão Perna de Pau? (Risada) Ah! Ah! Ah! Foi vento (Acende de novo e o tio Gerúndio se levanta e sopra a vela) Nem vento pode com o Capitão Perna de Pau. Raios me partam! Sacripanta! Com um marinheiro honesto não se brinca!
PLUFT - Obrigado, tio Gerúndio.
PERNA DE PAU - (Correndo de um lado para outro amedrontadíssimo) Quem está aí? Quem está aí? Não tenho medo de ninguém, estão ouvindo? (Pluft e tio Gerúndio começam a rir acompanhados de outras gargalhadas de fora da cena) Quem é que está rindo de mim, já disse... (Pausa. Cessa o riso) Acho que estou ficando doido... Voltarei quando o sol nascer. Quero ver quem pode apagar o sol. O sol ninguém apaga, estão ouvindo? Maribel, partiremos amanhã bem cedo! Quero ver quem pode apagar a luz do sol... O sol ninguém apaga, nem vento, nem... (saindo) fantasmas!
(Gerúndio levanta e dá uma enorme gargalhada. Perna de Pau sai assustadíssimo).
MÃE – Onde será que está o tesouro? Ah! O tio Gerúndio deve saber, mas ele só sabe dormir e comer pastéis de vento! ...
GERUNDIO - Engano seu! Estou com sono sim, mas vou ajudar a neta do Capitão!
Enquanto isso na floresta...
JULIÃO – Achamos a tal casa perdida na floresta depois do grande carvalho nesta imensa ilha! Achamos a Maribel!!!
TODOS – Viva!!!!!
SEBASTIÃO E JULIÃO - Um por todos e todos por um, vamos!...
PLUFT – Maribel, acho que são os seus amigos.
MARIBEL – Sim, são eles mesmos! Graças à Deus!!!
(Sebastião, Julião e João sobem as escadas e se deparam com Pluft. Meio amedrontados e um por um, levam um bruto susto e se abraçam por medo).
SEBASTIÃO - Vocês estão vendo o que estou vendo?
JOÃO E JULIÃO – Estamos! Um Fantasma!! Deve ser um sonho! (Esfrega os olhos) Maribel foi sequestrada por ele? Ai, pelas barbas de Netuno....!!!
MARIBEL – Calma pessoal! São amigos!
PLUFT - Uuuuuuu! (Os três dão um berro e saem correndo, cada qual para um lado, Pluft olha para eles com desprezo e sai com muita dignidade). Medrosos!
MÃE - Que gente mais medrosa, meu Deus! Uns homens deste tamanho com medo de um fantasminha. Coitadinha da Maribel. Arranjou cada amigo!...
SEBASTIÃO – Viemos achar o tesouro da neta do Capitão Bonança, salvá-la e prender o ladrão de tesouros!!
JOÃO (tremendo) – Precisamos mesmo?
GERÚNDIO - (Muito calmo) Quer fazer o favor de não alarmar toda a ilha! Vocês estão com medo? No meu tempo os marinheiros eram mais corajosos!!! (Os três fogem de medo)
MÃE – Tio Gerúndio, conclui logo o seu plano para ajudar a Maribel e seus amigos a encontrar o que estão procurando antes que o amanheça e o o Perna de Pau apareça! Olha, Tio Gerúndio, se você ajudar a salvar a menina, eu faço para você mil pastéis de vento!
GERÚNDIO - Pastel?! É pra já! Agora posso pensar!... O Perna de Pau é o pior bandido do mundo. Conheço muito bem aquele ladrão de sardinhas... Roubou todos os peixes do mar morto e agora quer o tesouro, hem? Pois ele vai ver... Marinheiro de banheira! (tira um apito e começa a apitar)
PLUFT - Viva o tio Gerúndio! Isto é que é fantasma!
GERÚNDIO - Vamos chamar o primeiro batalhão de marinheiros fantasmas. Temos um servicinho para o nosso capitão Bonança. A neta dele está em perigo... Vamos acabar com a coragem daquele ladrão!
MARIBEL - Este tio Gerúndio é o maior!
(Ouve-se o canto do Perna de Pau. Pluft e a mãe desaparecem).
PERNA DE PAU - Agora está claro como o dia. Passou bem a noite, Maribel! (Ela ignora sua presença) Tenho certeza que sim. Viva o sol do céu de nossa terra! Ora, lugar de tesouro é baú... Ah! Ah! Ah! Está vendo, minha bela, tudo agora está calmo... Podemos procurar tranquilamente... Achei... Achei a chavinha do meu tesourinho! Venho já te libertar deste cofre! (Pluft pega a chave da mão do Perna de Pau) Onde está a chave? Onde está a chave?... Epa... cadê?! Vou ver se caiu lá embaixo.
PLUFT - (Aparecendo) Depressa, Maribel! Venha se esconder aqui conosco enquanto tio Gerúndio não volta com os fantasmas do mar. A chave está conosco, o tesouro está salvo!
(Reaparecem os três marinheiros). (Neste momento volta o Perna de Pau).
PERNA DE PAU - A chave. Preciso encontrar a chave...
OS TRÊS - (Recuperando-se do susto) O marinheiro Perna de Pau! Bandido! É agora que vamos te pegar, ladrão de tesouro! (Os três marinheiros dão uma grande surra, com as redes em Perna de Pau, enquanto se ouve a corneta dos marinheiros-fantasmas. Os quatro se perfilam. Entra Pluft)
GERÚNDIO - (Apitando) Fantasmas ao mar!... (Ouve-se o tambor e a corneta e os marinheiros fantasmas do mar sobem).
GERÚNDIO - Abra o cofre, Pluft. (Pluft abre o cofre, enquanto Perna de Pau se precipita, arreda Pluft e tira do cofre um retrato, um papel e um rosário).
PERNA DE PAU - O retrato da neta Maribel! (Joga o retrato em cima de Maribel, que está ajoelhada perto de Pluft) Uma receita de peixe assado! (Joga a receita) Um rosário! (Faz o sinal da cruz com muito medo e levanta o rosário, deixando-o cair nas mãos de Pluft. Depois volta com avidez ao cofre) E o dinheiro? E o dinheiro? Cada a fortuna?!
GERÚNDIO - O dinheiro está no fundo do mar... Pode ir buscá-lo, Perna de Pau. (Gerúndio apita. Ouve-se o toque da corneta) Os fantasmas do mar vão levá-lo ao tesouro que está enterrado no fundo do mar... (Os três fantasmas tornam a descer).
PERNA DE PAU - Não! Não! Não! Fantasmas não!... Fantasmas não!...
(Empurrando pelos fantasmas, Perna de Pau recua até a porta do sótão e desaparece. Os fantasmas se recolhem). (Maribel é abraçada por todos que gritam VIVA!!! (Pluft, muito contente, também se aproxima para ser abraçado, mas os três se afastam com medo).
PLUFT - Ei! (Depois de uma pausa) Viva gente!
MARIBEL - Viva fantasma!
PLUFT - Viva gente!
TODOS - (Dando as mãos e fazendo uma roda em volta de Pluft) Viva fantasma! (Gerúndio saindo do baú grita) Viva o grande capitão Bonança!
TODOS - Vivaaaaaa! Todos dançam em roda muito felizes!!!
O Diálogo das Árvores
O Diálogo das Árvores
Odair José. (Grupo de Teatro Emanente)
Tipo: peça em 1 cena. Cenário: (opcional) uma paisagem com céu, rio, montanhas. Personagens: 5. Narrador, três árvores e Lenhador; mais algumas pessoas.
Cena 1. N - NARRADOR: Havia, na beira de um rio, três pequenas árvores que brincavam de sonhar o que seriam quando fossem grandes. A primeira arvorezinha, suspirando alto disse:
1 - PRIMEIRA ÁRVORE: Quando eu crescer quero ser muito linda ter folhas grandes e verdes e dar muitos frutos. Quero também ficar bem pertinho de vocês. 2- SEGUNDA ÁRVORE: Eu quero ter uma vida de princesa, ter frutos doces para que todos caiam aos meus pés. Os homens não vão querer me cortar pois eu ouvi de um livro onde está escrito que aquela que não dá frutos será cortada e lançada ao fogo. 3 - TERCEIRA ÁRVORE: Eu quero ficar aqui no alto desse monte onde a brisa é mais intensa, e onde só os grandes pássaros fazem os seus ninhos.
N: E ali contavam seus grandes sonhos as três pequenas árvores, mas com o passar do tempo as coisas foram mudando. (Pessoas passam e jogam lixo)
1: Estou me sentindo fraca; minhas raízes não tem mais forças; o solo esta contaminado de tanto lixo. 2: Não chove mais, o tempo esta cada dia mais quente e a água esta acabando. 3: Onde nós vamos parar? As pessoas estão nos matando e se matando também, pois sujam o leito do nosso riozinho deixando a água imprópria para seu próprio consumo. 2: E o desmatamento? Eu tenho atá medo. Temos que nos unir senão... (olhando pra 1) Agüente firme. Não morra! 1: Eu sonhava em crescer ter folhas grandes, poder dar frutos mas não estou morrendo. O solo está contaminado; preciso de água,água... (o ator baixa os braços e a cabeça, fazendo murchar seus galhos)
N: A situação que não era boa ficou ainda pior. Sonhos, o que será deles? (entra o lenhador e corta a arvore 3 a maior delas) LENHADOR: (olha pra arvore 1) Esta árvore não serve pra mim. Vou cortar esta outra, grande e bonita (aponta para árvore 3) Vou fazer um monte de cabos de martelo. Vou ganhar muito dinheiro. 3: Dinheiro?!? Você quer me cortar por dinheiro? (a árvore deve balançar os braços e pedir socorro. O lenhador não presta atenção e faz movimentos de cortar a árvore até que ela caia. Ambos podem então sair da cena)
2: Estou sozinha. O que será de mim? Já sei vai acontecer... Será como está acontecendo pelo mundo a fora. Um vidro, um papel ou plástico vai pegar fogo, e serei queimada. Mas, talvez, um dia as pessoas aprendam que não se pode jogar lixo na rua. Talvez aprendam que elas são culpadas pela morte das minhas amigas árvores, pela contaminação da água e todas as queimadas que estão acontecendo à nossa volta. Eu só queria ser uma arvore legal. Adeus sinto cheiro de fumaça. (Fecha-se a cortina)
Sugestões para reflexão: LB, RJ, 2007
· Faça um levantamento das campanhas de reciclagem existentes na sua cidade. Convide pessoas de ONGs que trabalham com material reciclado para vir fazer uma palestra ou apresentação.
· Inicie uma campanha de reciclagem de papel, papelão, latas, plásticos, etc.. na sua comunidade. (o lixo deve estar lavado, limpo, seco e separado para poder ser reutilizado).
· Faça brinquedos e/ou outros objetos usando o lixo deixado pelas pessoas durante o teatro (o lixo deve estar lavado, limpo e seco para poder ser reutilizado).
· Promova campanhas permanentes de doação de livros, brinquedos e roupas usadas, evitando que estes objetos sejam jogados no lixão.
· Promova cursos de culinária como os que ensinam a preparar melhor alimento e como reaproveitar sobras e cascas.
· Promova cursos de jardinagem e compostagem.
“Bruxinha que era boa”
Nova versão para a “Bruxinha que era boa”
Personagens:
* Fredegunda – (não esquecer a verruga)
* Ângela –Caolha –
* Federosa –
* Fedelha –
* Pedrinho –
* Bruxa-chefe –
* Assistente da Bruxa –
* Belzebu –
* Assistente do bruxo –
*
Bruxas: Uau! Escolas de bruxas! E a melhor vai ganhar a tão sonhada vassoura a jato!
Fredegunda – Como eu sou a melhor-pior eu vou ganhar!
Fedelha – Ah! Você Fredegunda! Você que tem uma verruga na cara e outra ...... no dedo do pé!!!! Ahahhaha!!!!
Hei meninas, quero ver é a Ângela conseguir. Mal consegue transformar uma perereca em pedra....
Todos soltam uma gargalhada.
Na Escola das Bruxas.....
Bruxa-chefe – Coloquem pó de mico com orelhas de morcego, pata de aranha, unha de crocodilo e PUM! (gargalhadas)
Bruxas – Que maravilha! Que maldade! Quero piorar!
Ângela com cara de triste, com pena dos bichinhos.
Federosa comendo biscoitos e falando de boca cheia – Posso transformar uma mosca em salgadinhos? Me ensina, aé!
Belzebu – Vamos por ordem nessa bagunça! Quero bruxas de verdade! Escutaram? Bruxas de verdade. As falsas serão banidas desta floresta. Vão para a torre e ficarão para todo e sempre. (gargalhadas)
Bruxa-chefe e suas assistentes – Ouviram? Podem praticar o que ensinei, pois o grande dia será amanhã. E não esqueçam o prêmio será a tão sonhada VASSOURA A JATO!
Ângela sozinha começa a chorar – Eu não consigo. Tadinha da aranha, do sapo, do morcego. O que eles fizeram para merecer isso?
Enfim, o dia da prova.....
Todas conseguem fazer suas maldades.
Bruxa-chefe - Parabéns! Vocês conseguiram. Todas serão premiadas!
Bruxas – Oba! Conseguimos! Vamos dar uma voltinha com nossa vassoura nova!!!
Belzebu – Menos uma! Que vai para a torre! Eu avisei! Não quero bruxa falsa! E é você Ângela!
Fedelha – Bem feito! Bem feito!
Caolha – Vai ficar presa por toda eternidade! (gargalhadas)
Assistente da bruxa – Vamos sua falsidade!
Ângela vai para a torre – Quem pode me ajudar? Eu não tenho culpa de ser assim. Eu acho tão linda a natureza, os animais,....
Pedrinho vem andando alegremente com flores para sua mãe. Quando percebe Ângela.
Pedrinho – Ai, menina! O que você está fazendo aí presa? Uau! Você é uma bruxa. Que legal! Sempre quis conhecer uma. Mas... você nem tem cara de bruxa.
Ângela – É? Mas eu sou uma! Cuidado comigo!
Pedrinho – HAHAHAHA. Nem medo você consegue causar, bruxinha!
Ângela – Por isso é que estou aqui. Qual o seu nome?
Pedrinho – Pedrinho, o lenhador. E o seu?
Ângela – Ângela. Preciso de ajuda! Eu não consigo fazer maldades, colocar medo! E ainda estou presaaaaa!
Pedrinho – Calma! Eu vou te ajudar Bruxinha que não é má (RISOS) “A bruxinha que era boa”.
Ângela – Já sei! Vou fazer a “bruxaria” em você. Aí, você chama a Bruxa-chefe, mostro o que eu fiz com você e El me tira daqui. Você vai ficar mudo!!! Mas você não vai ficar, é de mentirinha!!!!
Pedrinho – Boa ideia! Acredito em você!
Ele corre para chamar as Bruxas:
Bruxa-chefe – Entendi bem o recado? Você vai realizar um feitiço de verdade? Não creio! Você é uma fracassada!
Caolha – Duvido!
Ângela ficou vermelha de raiva e sem querer jogou o feitiço na direção da bruxa-chefe e foi ela que realmente ficou muda de verdade.
Todos – UAUUUUUUUUUUUU!
Ângela espantada – Consegui! Consegui! Não usei nenhum daqueles animaizinhos indefesos!!!
Abraça o Pedrinho e ganha a tão sonhada vassoura a jato.
Música – “Bruxinha bonitinha”
DESEJOS DE GRÁVIDA.
DESEJOS DE GRÁVIDA.
Personagens:
Pai Nestor:. . (Hugo)
Mãe Sara: Bárbara. (Lupita)
Filha Luciana – Letícia.
Irmã Gabriela: Marina. (mulher de Miguel)
Marido de Luciana, Mick Jagger-
Miguel cantor:
Cenário: Casa com sofá, mesa de centro duas cadeiras, almofadas, estante enfeites, biombos nos fundos.
Acessórios de palco e de mão: Velotrol, violão, embalagem de pizza, copo de água mineral, chapéus de mexicanos, babador de nenê, chocalho, bandeja, embalagem de pizza, água mineral, livros e jornais, caixa de anel, revólver de brinquedo com espoleta de brinquedo.
Cena 1.
Entra mãe de babador e chocalho. (canção de ninar) Fica pedindo pra platéia fazer silêncio.
Irmã Gabriela: (entra) - O que é isso mãe? Pelo jeito a Luciana não melhorou, né?
Mãe: Ela me obrigou a experimentar todo o enxoval. Agora que ele ia me obrigar a engatinhar ele dormiu. Não podemos contrariar a Luciana. O médico disse que ela não pode sofre contrariedade.
Gabriela: Não estou agüentando fazer todas as vontades da Luciana.
Luciana: (Entra com velotrol) – Mãe!!! Justo agora que a senhora ia fazer o teste drive do velocípede?
Mãe: Sabe o que é filhinha? É que a mamãe não tem mais idade pra fazer essas proezas, e fica tão ridículo.
Luciana: Que preconceito é esse mãe? Os velocípedes também são seres humanos!(jogando o velocípede no chão). O que eu vou ter que fazer pra ser atendida nesta casa? (gritando) Gabriela, quero que você vá comprar água mineral pra mim, mas venha mexendo o copo, porque água parada dá dengue.
Gabriela: Pode esperar sentada Luciana
Mãe: Vai Gabriela, ela não pode ser contrariada.
Gabriela: (Sai com raiva)
Pai: (Entra) O que é isso filha? Lá de fora estou ouvindo seus gritos. Andei a cidade inteira pra encontrar a pizza que você pediu.
Luciana: Ai que bom papai!
Pai: Metade bananada, metade marmelada.
Luciana: Não foi assim que eu pedi. Eu pedi metade marmelada, metade bananada.
Luciana: (gritando) Eu não gosto de pizza virada!
Mãe: Não é só virar. Pronto!
Pai: Não agüento mais fazer as vontades da Luciana. Mas tem que atender né? Você sabem a história a vizinha né, que é boca aberta porque antes de nascer sua mãe não teve as vontades atendidas. Por isso que ela é daquele jeito nas partidas de tênis. Bola tá lá, tá cá, e ela acompanhando tudo, vidrada (olhando em uma só direção)
Gabriela: (entra com a água) Nem eu agüento mais viu? Se esse menino não nascer urrando vai ser uma vitória viu?
Luciana: que Vitória! Eu já falei que a gente vai saber o que o nenê é só depois da ultra sonoplastia.
Mãe: Calma gente! Vamos acalmar! Vamos agüentar um pouquinho mais. O Mick esta vindo aí, e daí a gente joga a bola pra ele.
Mick( Primeira vez que entra) : O que é isso? Já nasceu. Olha só é a cara da avó. Misericórdia.
Mãe: que bom que você chegou. Andava muito desaparecido viu sr. Mick?
Mick: Estava em negócios. Business, business!
Luciana: E eu tenho certeza que você trouxe uma lembrancinha pra mim, principalmente porque eu estou neste estado.
Mick: Lembrancinha? É não trouxe.
Luciana: some daqui Mick, não quero te ver nunca mais. (Luciana bate muito em Mick e briga muito) (Gabriela sai de cena)
Mick: A culpa é tua (falando para mãe Sara). Mas eu vou reverter esta situação. Meu filho será o Bill, ... Bill Gimenes mais inteligente da terra.
Pai: Olha só fica aí com o problema, que o filho é teu, porque já sofri demais e eu vou descansar. (pai e Mick saem)
Mãe: (sozinha no palco) - Mas que bom que ele vai partir. Acho ótimo a Luciana ter dado o pé na bunda dele, afinal de contas ele é um grande cafajeste.
Luciana: (Chega com livros e jornais) - Mãe, estou aqui com alguns classificados e estou procurando um emprego por tempo integral.
Mãe: Mas porque por tempo integral filha?
Luciana: Porque o médico disse que tudo que é integral é melhor pro bebê.
Mãe: Mas quem vai cuidar do bebê enquanto você estiver trabalhando?
Luciana: Começa com v e termina com ocê! Afinal você é vovi. Você merece.
Mãe (se dirige ao público): Eu! Justo eu que não sei cuidar de crianças, afinal de contas faz tanto tempo que eu cuidei dos meus, que até esqueci como é. Limpando bosta de criança, eu? Tenho que fazer o Mick voltar pra ela. Há se tenho! Ele que vá limpar cocô de criança!
Luciana: Mas olhe só o que eu já to preparando pra senhora. Separei alguns livros pra senhora ir lendo e ir acostumando com a idéia. Veja só: “ No penico do meu netinho, sentei e chorei”. Olha este: “ Dona Vovi e seus dois netinhos”.
Mãe: Mas Lú, o Mick tem lá as suas qualidades como... como... como...
Luciana: Não mamãe, a minha decisão e irrefogável!
Mãe: Não minha filha, reflita.
Luc: Como é que você quer que eu reflita se eu não sou espelho. Hã!!!! (mãe sai de cena)
Gabriela: Você tá precisando viajar, maninha. Volte pro Mick e vá com ele para... ... o México.
Mick: (entra) Boa idéia! Te amo Gabi, minha cunhadinha predielta. Lú vamos para o México.
Luciana: Até parece que você vai cumprir com sua promessa.
Mick: Sim, Lú, vamos ao México.
Luciana: Ai tenho ótimas lembranças do México. Aquele circo estrelas que tem ate bebedouro no banheiro. (fazendo sinal bebendo água no bidê)
Mick: (gritando) Aquilo é um bidê Luciana.
Luciana: Há! E o Miguel cantando pra mim.
Mick: Não terá Miguel nesta viagem Lú. De maneira alguma.
Luc: Mas ele é tão bom quanto o Júlio Igreja.
Mic: Mas se tiver Miguel, nós não vamos.
Luc: Vamos sim, porque promessa é dúvida.
Mãe: É melhor você levar senão ela te chuta.
Luciana: (sai pro canto do palco e fica sonhando com a viagem)
Pai: Entra. E é bom você ir fazendo seus planos porque eu não quero ser babá da terceira idade. Com que dinheiro eu não sei, afinal de contas estamos todos tão sem dinheiro que estamos roubando até lençol de fantasma.
(Mick liga pra casa de decoração de festa.)
Mick: Alô. Gostaria de contratar uma festa mexicana e alguns animadores de festa.
Mick: (se dirige ao público) Minha esposa é tão tilanga que se eu falar pra ela que estamos no México, ela vai acreditar. Se não tem como irmos ao México o México virá até nós.
(Todos saem de cena)
Cena 2
(música mexicana)
Mick e Luciana entram pelos fundos no meio da platéia e puxam palmas;
Mic: Pára a palhaçada que isso aqui não é programa de auditório.
Luc: já estamos no México, Mick?
Mic. Sim Lú, já estamos no México. São aborígenes mexicanos, e aqui boa noite se diz: Bá cagar em lo mato”!
Luc: Bá cagar em lo mato!
(Mic e Luciana vão para o palco)
Luc: Como é bom o México, me sinto tão em casa! (Sentam-se à mesa)
Pai ( agora como Hugo, entra) – Bienvenido o México.Puedo ayudar-lhes?
Nossotros temos: bife com chile, torta de banana com Chile, Carne de cerdo com Chile, camarone com Chile.
Luc: Ai , to amando o México. Mas Mick, porque ele fala tanto em Chile se nós estamos no México.
Mic: é pimenta em mexicano, Luciana ( bravo) Vê aí a especialidad da casa.
Pai: Si, por supoesto, e voy a trazer jugo de naranja.
Mic: É a sua mãe ( partindo pra briga)
Pai: Não! É suco de laranja!
Mic: Há sim!
Luciana: Posso ver o menudo, o menudo pra escolher outros pratos?
Hugo: Por supoesto senhorita.
Mãe ( agora como Lupita entra) e os animadores de festa – Olé. Yo soy Lupita. Bienvenido a nuestro complexo.
Luciana: que pena né? Um hotel tão bonito ter complexo!
Lupita: agrada a senhorita nuestras instalaciones?
Luc: (sílaba por sílaba) – sim, eu não conheço ainda mas parece ser muito bom! Mick e eu vamos ficar acá mais alguns dias.
(Lupita chama Mic no canto) – Daqui a algumas horas temos que entregar estas roupas velhas para o brechó onde a gente alugou e se isto não der certo a gente vai ganhar o prêmio de pior atuação.
(Mãe vai ata Luciana)
Mãe: Sabe o que dona Luciana? Vocês não podem ficar aqui por muito tempo. O México entrou em revolução e é perigoso. Vocês têm de voltar logo.
Pai: Nuestra especialidad.
Mic: Mas que tiquito. Yo voy a pagar la cuenta do mesmo tamanho da comida.
Pai: si. Por supoesto, com permisso, ahora voy buscar el jugo de naranja.
Miguel: Entra e canta para Luciana e o púbico. (sempre em portunhol)
Big Bem / Titanic/ Elefantinho ri/ Chalana/ Cavalo voraz.
Luciana: Bravo Miguel. Vou ficar em México para sempre. Tua música me encanta.
Mic: (diz pra Sara) quem mandou ter Miguel nesta palhaçada?
Mãe: Deve ter sido idéia deste animador de festa que você contratou.
Mick: Acabe com isso agora.
Mãe: Sim eu já combinei co a Gabriela. Ela já deve estar chegando.
Luc: Ficarei contigo Miguel. Morarei eternamente no México. Meu marido fica bravo mas não se preoucupe.
Miguel: Seu marido é bravo, mas fique comigo, eu tenho a força, Hemam!
(Pai, mãe e Mic no canto do palco) Mic: Temos que acabar com isso logo, afinal de contas, como vamos nos livrar deste México.
Mick.: Vou acabar com isso. Vou falar pra Luciana que tudo isso é mentira.
Mãe: Não faça isso. Ela sofre um troço. Acabe com isso, mas de uma maneira calma, afinal ele está grávida.
Mick: terminar esse drama mexicano sem violência, aí não é drama mexicano.
(Mick se dirige a Miguel) - Te desafio para um duelo. (sai de cena para buscar as armas)
Luciana: Em não vou em lugar nenhum. Ainda mais neste estado.
(Miguel dá anel numa caixinha para Luciana)
Miguel: Abla.
Luc: Hein?
Miguel: Abla.
Luc: Vou ablir.
(Mick e Sara do outro lado do palco)
Mick: Olha só esse tal de Miguel dando em cima de minha mulher. Eu sou ciumento.
Mãe: A Gabriela deve estar quase pronta.
Gabriela: (entra com uma boneca na mão): hâ, hã! Miguel, mira que o filho é teu.
Luc: Ai meu Deus. Esta é sua mulher?
Miguel: Eu não conheço esta mulher.
Gabriela: (Pinga colírio nos olhos e começa a chorar): Mira que o filho é teu
Pai: Sr. Miguel, teléfono para usted. Pára com esta palhaçada de Miguel.
Miguel: Mas como vou terminar com isto sem contrariar a Luciana?
Luciana: (sílaba por sílaba) Meu pai se parece muito com você. Cara dum toicinho do outro.
(MicK chega com as armas.)
Mic: Te desafiei pra um duelo e será agora. Escolha a arma Miguel. Quieres espada ou pistola?
Miguel: quiero espada.
(Mick abra a caixa e pega o revólver)
Miguel: Tem só uma arma para nós dois.
Mic. Você escolheu espada então fique com a caixa.
Luc: Vou tapar os ouvidos porque eu não agüento ver sangue.
Mic: Venha! Bunda com bunda! Um dois três e bota mão no joelho dá uma abaixadinha e vai mexendo gostoso, balançando a bundinha. (Miguel dança)
Miguel> Peraí, as isto é o tcham.
Mick: Na, isto que é o tcham. (Tcham, Tcham Tcham – atirando)
( iguel morre latindo, grunindo e gemendo e todos choram em cima do defunto)
Apagam-se as luzes.
Cena 3
(Todos com roupas normais, no palco exceto Luciana)
Mic: É muito difícil esta vida de marido de mulher grávida, viu! ? Ter que fazer a vontade!
Mãe: Mas foi válido, assim ela se desencana de uma vez.
Mic: Pior foi eu ter que dizer que nós chegamos rápido porque nó viemos de fax.
Pai: Eu já cheguei a conclusão que esse negócio de desejo de mulher é pura vaidade! Minha mãe teve vontade de comer farofa de relógio. Se ela não comesse eu iria nascer com tic nervoso. Pergunta pra ela se ela fez? Eu to aqui normal. (tendo tic com o pescoço)
Luc (entra) Estavam falando de mim?
Pai: Não. Estávamos assoviando.
Luciana: Infiéis (brigando)
Mic: Infiel é a mulher que não quer deixar eu ver o meu próprio filho.
Luc: Sabe Mic, eu só queria que você me desse uma prova de amor.
Mic: Depois do México, eu duvido que tenha algo que eu não consiga. Peça Lú.
Lú: Egito
Eu quero conhecer o Egito
Eu quero conhecer as piranhas
Eu quero conhecer o túmbalo de tu ta com a mão (todos saem de fininho e Luciana fala com olhar fixo no teto)
Eu quero conhecer o deserto do Sarara
O sarcófago da Faraofa
A Cleopata
Eu quero conhecer o Eunuco
O tunuco.
O tinuco
O Tinoco
As impinge
Que você acham gente?
Gente? Cadê vocês?
Sai procurando. Fim (Música mexicana)
A bruxa Evreserp
A bruxa Evreserp
Autor: Professor David Andrade.
Personagens: Bruxa Evreserp:
Leão:
Dona Baratinha:
Lobo:
Borboleta:
Rato:
Evreserp: Como vai gente bom dia! Eu sou a bruxa Evreserp. É isso mesmo Evreserp, Estão achando meu nome esquisito? Esquisito são vocês pobres mortais que colocam o nome nos filhos de vocês de Defuntina, Istrugirda, Teobaldinéia. E tem mais qual bruxo ou bruxa que vocês conhecem que não tem nome esquisito? Mas eu estou aqui pra contar a história do meu lar.Aqui o bosque Çãocadue. Parece estranho mas Çãocadue com “Ç”. E não se preocupem, pois aqui não é o bosque da maldade. Eu sou uma bruxa boazinha. Tudo aqui está organizado porque eu ensino pros bichos que moram aqui a não sujarem nem depredar o meio ambiente. Olha só a nossa escola, tá tudo no mias perfeito estado.
Leão: isto mesmo. Embora eu seja o rei da selva, eu venho aqui pra ser ensinado pela bruxa Evreserp.
Bruxa: Oi Sr. Leoa. E vamos agora mesmo mosra pra essa platéia maravilhosa que você aprendeu tudo aqui em nossa escola. Nossa aula de hoje é de inglês. Se você estivesse passeando pela Inglaterra, o que você diria se algum cachorro mordesse a sua perna?
Leão: Oh! My God, the dog nhóc nhóc my pernation
Bruxa: Não.
Leão: Então, The books in the pernas.
Bruxa: Não.
Leão: Are you crazy?
Bruxa: Não.
Leão: Então eu sei. Quando um cachorro te morde na perna você diz em inglês: “ Aaaaaaaaaiiiii”.
Bruxa: leãozinho, você anda muito mal no inglês, precisa estudar mais. Mas de uma coisa eu tenho certeza que você sabe. Por que devemos preservar o nosso patrimônio escolar?
Leão. Porque ele é a herança que vamos deixar pra uma próxima geração. E se destruirmos nosso patrimônio hoje, que herança vamos deixar pros nossos filhos, por exemplo?
Dona Baratinha: (cantando) Quem quer casar com a dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?
Leão: Até hoje dona baratinha, vocês está nessa de procurar casamento? Coitada!
Bruxa: Oi dona baratinha! (se dirige ao público) Embora a barata seja assim meio esquisita e nojenta, ele também é boazinha. Ela é meio esquisita, mas é muito inteligente. Ela é mais uma das minhas aluna que veio pra aula. Sente-se dona baratinha. E agora vamos mostra pra essa público que você é esperta. Já que você veio lá do mundo da literatura, conte pra gente do que é composto um soneto?
Baratinha: Dois quartetos e três tercetos.
Bruxa: Não.
Baratinha: Dois quartetos, 1 saleta, 1 cozinheta e 2 banheirinhos bem vagabundos.
Bruxa: Não.
Baratinha: Gil, Caetano e Tom Zé.
Bruxa: Não.
Baratinha: 2 átomos de hidrogênio, 1 átomo de carbono e 2 claras em neve.
Bruxa: Dona Baratinha, você está muito ruim em Literatura. Precisa estudar mais. Mas de uma coisa eu tenho certeza que você sabe. Por que devemos preservar a nossa rede física?
Leão. Porque ele é a herança que vamos deixar pra uma próxima geração. E se destruirmos nosso patrimônio hoje, que herança vamos deixar pros nossos filhos, por exemplo? Posso até não saber Literatura, mas inteligente eu sou. Preservo nossa rede física.
Lobo: Oi gente, atrasado pra aula mais uma vez!
Bruxa: Bem atrasado, viu senhor lobo. (dirige–se ao público) Este é o Senhor lobo gente, mais um dos meus alunos. Ele é meio conversador. Não cala a boca um minuto, vive uivando.
Lobo: Auuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Bruxa: Mas senhor lobo, já que você é meio conversador, pergunta de português pra você. Na frase "Maria foi à feira", podemos afirmar que:
Lobo: Maria devia estar em casa, mas não está.
Bruxa: Não!
Lobo: Maria é mentirosa porque hoje não tem feira.
Bruxa: Não!
Lobo: Não podemos afirmar nada, dá pra esperar tudo da Maria!
Bruxa: Maria é o sujeito. Esta é a resposta correta. Mas você anda muito conversador, precisa estudar mais português. Mas se você é conversador, vamos ver se você é conservador. Por que devemos preservar a nossa rede física?
Lobo. Porque ele é a herança que vamos deixar pra uma próxima geração. E se destruirmos nosso patrimônio hoje, que herança vamos deixar pros nossos filhos, por exemplo? Posso até não saber Português, ser conversador, mas sou conservador.
Leão: Professora Evreserp, cadê a nossa colega que vive voando.
Bruxa: É mesmo, ele vive no mundo da lua e não chegou até agora.
Borboleta: Desculpa aí gente é que peguei uma ponte aérea complicada hoje. Ai essa crise aérea, viu.
Bruxa: (se dirige ao público) Vamos ver se ela veio preparada pra aula de hoje. Pergunta de Geografia pra você. O tipo de vegetação mais característico do Nordeste é:
Borboleta: a catinga.
Bruxa: Não. Não é catinga que pronunciamos esta palavra.
Borboleta: o Feedor.
Bruxa: Não!
Borbleta: o malcheiror.
Bruxa: Não.
Borboleta: o puummm.
Bruxa: é a caatinga, dona borboletinha, que tá na casinha, fazendo chocolate para madrinha, poti poti perna de pau, olho de vidro e nariz de pica pau, pau ,pau. Mas apesar de viver sempre voado, de uma cosa eu sei que você sabe. Porque devemos preservar a nossa rede física.
Borboleta: Porque é sinal de inteligência, preservar nossa rede física.
Bruxa: Isso dona Borboletinha.
(animais fica no palco, e a bruxa sai)
Rato: (em tom malvado) Mas um dia gente! A bruxa Evreserp deixou de ensinar sobre preservar a nossa rede física. Ela pensou que por ter ensinado muito, ninguém esqueceria mais que preservar nossa rede física é preciso. Daí por ela ter parado o de falar em preservar a rede física da escola, todos começaram a ficar desleixado. Começaram a rabiscar as carteiras. A jogar o lixo no chão. A riscar as paredes, a destruir as carteiras. Isso mesmo. O único a ficar feliz por aqui serei eu, o rato. Sujem, destruam, assim é o meu lar muito imundo e muita bagunça, quebrem tudo e não se esqueçam, joguem o lixo fora do lixo. Daí eu até posso chamar os meus amiguinhos, os mosquitos da dengue pra morar aqui na escola. Com tanta feiúra, eles vão amar. Sujar a escola, e quebrá-la é coisa de dementes que nem eu. Há!Há! Há! Há! Eu estou muito feliz!
(Saem todos, entra a bruxa)
bruxa: Mas o que é isso? Só porque eu parei de falar sobre preservar, eles destruíram tudo. Ai! Não acredito que vou ter que começar tudo de novo. Pessoal vamos lá, arrumar tudo, preservar o nosso patrimônio, preservar o meio ambiente, preservar, a nossa rede física, lixo no lixo.
(Todos arrumam tudo)
(Todos comemoram na floresta por esta estar limpa novamente)
(Todos cantam a Paródia)
Bruxa: A verdade é que eu estou triste! Por que eu ensino sobre preservar e por pouco tempo eles preservam. Daqui a alguns dias será preciso falar novamente sobre preservar. Eu sei que eles sempre se esquecem. É preciso começar tudo de novo.
Peça para o dia das mães: A História da Mãe
Peça para o dia das mães: A História da Mãe
Narrador:- A mamãe quando era menina também brincava. Brincava de boneca, de casinha, amarelinha, brincadeiras de roda...
Grupo 1:Entra o primeiro grupo de 4 ou 5 crianças, as meninas com vestido, Maria-chiquinha e os meninos de bermuda, boné. Apresentam 2 cantigas de roda.
Ex: Atirei o pau no gatoCiranda Cirandinha
Narrador:- E a mamãe foi crescendo, deixando de ser criança e ficando mocinha. Chegou um dia muito especial, o dia dela debutar e a festa dos seus 15 anos.
Grupo 2:Entra o grupo 2 onde as meninas estão com vestido de festa e os meninos de calça e camisa social.
Dançam a valsa.
Narrador:- O tempo passa, agora ela já é uma moça, freqüenta bailes e festas ao som da discoteca.
Grupo 3:Crianças com roupas dos anos 80 dançando discoteca.
Narrador:-Paixões da juventude, os namorados.... e então chega um dia especial que é esperado por toda mulher, o dia do seu casamento.
Grupo 4: Uma menina de noiva, um menino de noivo e um de padre.Toca a marcha nupcial. Padre: “Vc aceita se casar com a fulana?”Noivo: “Sim”Padre: “E vc aceita se casar com o fulano?”Noiva: “Sim”Padre: “Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.”Crianças se beijam e saem ao som da marcha nupcial.
segunda parte
Narrador:- Agora ela é casada, dona-de-casa, profissional, ocupações do dia-a-dia. E eis que surge um ser muito especial. Menino? Menina? Não importa! Esse novo ser vai ser recebido com muito amor e carinho que só ela sabe dar. Menina, moça, mulher e agora Mãe.
Grupo 5:Algumas meninas com roupa de mãe e boneca no colo ao som de “Nana Nenê”, embalando seus filhos.
Narrador:- E esses bebezinhos cresceram mamãe! E estão hoje aqui para homenageá-la. Mãe que sempre está por perto, que faz tudo pelos filhos, que passa noites sem dormir quando eles adoecem.... Essa festa é pra vc, mamãe!!!Todos cantam uma música para as Mães.
Grupo 1:Entra o primeiro grupo de 4 ou 5 crianças, as meninas com vestido, Maria-chiquinha e os meninos de bermuda, boné. Apresentam 2 cantigas de roda.
Ex: Atirei o pau no gatoCiranda Cirandinha
Narrador:- E a mamãe foi crescendo, deixando de ser criança e ficando mocinha. Chegou um dia muito especial, o dia dela debutar e a festa dos seus 15 anos.
Grupo 2:Entra o grupo 2 onde as meninas estão com vestido de festa e os meninos de calça e camisa social.
Dançam a valsa.
Narrador:- O tempo passa, agora ela já é uma moça, freqüenta bailes e festas ao som da discoteca.
Grupo 3:Crianças com roupas dos anos 80 dançando discoteca.
Narrador:-Paixões da juventude, os namorados.... e então chega um dia especial que é esperado por toda mulher, o dia do seu casamento.
Grupo 4: Uma menina de noiva, um menino de noivo e um de padre.Toca a marcha nupcial. Padre: “Vc aceita se casar com a fulana?”Noivo: “Sim”Padre: “E vc aceita se casar com o fulano?”Noiva: “Sim”Padre: “Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.”Crianças se beijam e saem ao som da marcha nupcial.
segunda parte
Narrador:- Agora ela é casada, dona-de-casa, profissional, ocupações do dia-a-dia. E eis que surge um ser muito especial. Menino? Menina? Não importa! Esse novo ser vai ser recebido com muito amor e carinho que só ela sabe dar. Menina, moça, mulher e agora Mãe.
Grupo 5:Algumas meninas com roupa de mãe e boneca no colo ao som de “Nana Nenê”, embalando seus filhos.
Narrador:- E esses bebezinhos cresceram mamãe! E estão hoje aqui para homenageá-la. Mãe que sempre está por perto, que faz tudo pelos filhos, que passa noites sem dormir quando eles adoecem.... Essa festa é pra vc, mamãe!!!Todos cantam uma música para as Mães.
O Segredo dos Ovos de Páscoa
Menina – Está em sua casa se arrumando para ir pra escola
Ai!, que bom! A Páscoa está chegando!!!!! Chocolate, Ovos de Páscoa, Coelhinhos.....Não posso me atrasar pra escola
Mamãe, o almoço está pronto? O que vamos comer hoje?
Mãe – Ovos
Menina – Ovos????? De chocolate, ou de galinha? Porque a Páscoa está chegando e, de repente, vamos comer ovos de chocolate!!!!!! ( com ar de satisfação)
Mãe – Claro que não, minha filha, são ovos de galinha mesmo.
Menina – Mas, mamãe, me diga uma coisa, este ovo da galinha, dá vida ao pintinho, não é?
Mãe- Isso mesmo, minha querida.
Menina – e o ovo do passarinho, dá vida ao passarinho, o ovo da cobra, dá vida à cobrinha. Mamãe, tem ovo de todo tamanho e vida de todos os jeitos?
Mãe – Isso mesmo , minha filha
Menina – Mas mamãe, o que nasce de um um ovo de Páscoa?
Mamãe – pensativa, responde:
-Não sei!!!! E fica pensativa.....
Menina -A menina, muito decidida diz: _ Mas eu vou descobrir....Ah se vou!
Sai e caminha pelo palco e encontra com uma galinha e pergunta:
Menina – Dona galinha, a senhora que é especialista em ovo, me responda: - O que nasce de um ovo de páscoa?
Dona galinha , muito despeitada com a concorrência das coelhinhas cacarejou:
Galinha- Não nasce nada, minha filha. É ovo gorado, ovo falso, falsificado! Maluquices dessas coelhas de hoje em dia. Eu nunca ouvi dizer que uma coelha soubesse por ovos, chocar e tudo! Ovo que se preze é de galinha!!!!
Menina – Continua a caminhada cada vez mais apreensiva!!!! Ai, como é difícil, gente, ninguém sabe!!! E a dona galinha ainda fica toda ofendida!!!!
Encosta numa árvore e vê uma coruja. Fica toda animada!
Menina –Olá,dona coruja, tudo bem?
Coruja: Hum...Hum....
Menina Ai, dona coruja, por favor, me fale, O que é que nasce de um ovo de Páscoa??? Faz gestos como se implorasse!!!!!
Coruja – dá uma risadinha superior e diz: - É claro que nascem corujinhas. As corujinhas , como todo mundo sabe, são os animais mais bonitos do mundo, mais inteligentes, mais engraçadinhos!!!!
Menina – Chega, dona Coruja!!!! Já vi que com essa aí não dá certo. Vou continuar meu caminho para a Escola .
Menina : Credo!!! Uma cobra!!!!
Cobra- Calma aí, garota que eu não vou te fazer nada!!!!
Menina – É que levei um susto!!! Aproveitando,... Dona cobra, já que hoje a senhora está de bom humor, me diga: O QUE É Q NASCE DE UM OVO DE PÁSCOA?????
Dona Cobra – Cobrinhas, ora.....
Menina – Ai, não, cada um aqui fala o que nasce de seus próprios ovos!!! Já estou ficando cansada !!!!
De repente vem uma ideia na sua cabeça.... Já sei!!!!!! Vou procurara Dona Coelha, afinal ela deve saber tudo sobre ovos de Páscoa.
Surge a casa de D. Coelha, que mais parecia um formigueiro. Muitos coelhinhos fazendo ovos de Páscoa, dona coelha mexendo um tacho no fogão a lenha. (música)
Menina - A menina chega perto da dona coelha e pergunta:
– Desculpe, dona coelha, eu andei muito e estou cansada, perguntei pra muita gente e ninguém soube me responder. A senhora poderia me responder o que nascem nos ovos de, Páscoa??????
Dona Coelha – Dá uma risadinha e responde
Cada pessoa põe no seu ovo de Páscoa um pouquinho de sua vida. Ovo de coruja, vira coruja, Ovo de cobra, vira cobra.É preciso tomar muito cuidado com o que se põe dentro dos ovos de Páscoa!
A menina faz cara de não entender nada!!!!
Coelha – O que a pessoa colocar dentro do ovo de Páscoa, nasce. Nasce a amizade , a esperança,nasce o carinho, a felicidade.....
Menina – Até que enfim!!!! Que bom!!!! Agora eu entendi o verdadeiro sentido da Páscoa. A gente coloca o que tem no coração.... A gente escolhe o melhor que tem e deseja para as pessoas
As crianças vão falando as frases: Eu desejo o amor!!!! Eu desejo a felicidade!!! Eu desejo a prosperidade!!Eu desejo muita saúde!!!
Menina: Eu desejo A Paz para toda humanidade......Nesta Páscoa e para sempre!!!! Por isso, nós vamos cantar pra vocês, desejando uma Páscoa de muita Paz!!!!!
Música: A Paz ( Tradução do Grupo Roupa Nova) Todos cantam
ROTEIRO DO TEATRO – RESPEITO É BOM E NÓS GOSTAMOS
NA2 – Narrador (
L – Luiz
G – Gi
NO – Noguinho
P – Professora
N – Nina
A – Arthur
T – Thiago
V - Victor
NA1 – A turma do 4º ano apresenta “Respeito é bom e nós gostamos”
(Entram professora e alunos – professora faz a chamada)
P – Luiz.
L – Presente
P – Nina.
G – A Nina não veio hoje professora.
P – Noguinho.
NO – Aqui.
(Saem alunos e professora)
NA2 – No dia seguinte...
(entram professora e alunos)
G – Você não veio ontem. O que aconteceu?
N - Nada sério.
L – É verdade? Porque na semana passada você faltou 2 dias...
N – Eu não estava bem.
NO – Se precisar de alguma coisa e a gente puder ajudar, pode contar.
N – Obrigada, vou pensar no assunto.
NA1 – Depois das aulas...
(Sai Nina, depois os meninos e por ultimo turminha do bem. Nina vai até a árvore, meninos param e falam, turminha do bem para um pouco atrás e fica escutando)
T - Volte aqui Olivia Palito!
V - Lá vai a varapau!
A - Não terminamos de falar com você! Vejam só como correm as pernas de saracura...
(Turminha do bem se aproxima dos meninos)
G – Ei, o que vocês estão fazendo?
T - Não é nada não. A gente só estava mexendo com aquela magricela.
L – Que coisa horrível gente! Vocês não deviam fazer isso.
V – O que é que há? Cadê a diversão nas escolas?
A – É a gente só estava se divertindo um pouco.
G – Mas com certeza isso não é nada divertido pra ela.
T – Querem saber? Vamos embora. Essa ai é uma boba.
(saem meninos. Gi grita)
G – Eu não sou boba coisa nenhuma! Eu sou é muito esperta, porque sei respeitar as pessoas.
NO – Vejam ela virou a esquina. Vamos falar com ela.
(Turminha do bem se aproxima de Nina)
G – Vimos o que aqueles meninos fizeram.
L – Foi horrível.
N – Eu finjo que não me importo.
NO - Mas você se importa não é mesmo?
N – É. E no meu quarto, fico olhando para o espelho e me sentindo a pessoa mais feia do mundo.
G – Mas isso não é verdade. Você é muito bonita! Eu gostaria de ser alta como você.
L – E eu gostaria de ser mais magro.
N – Eu tenho mais vontade de ir à escola...
NO – É por isso que você tem faltado?
N – É...
G – Mas assim é você quem sai perdendo.
N – Não agüento mais essa situação. Eles me chamam de cada coisa. Vocês nem queiram saber... eu já ate pensei em mudar de escola.
G – Isso não está certo Luiz. A gente precisa fazer alguma coisa.
L – Mas fazer o que?
G – Não sei precisamos pensar.
N – Eu também não sei o que fazer.
G – Seus pais sabem?
N – Não
NO – E a professora?
N – Ninguém sabe. Eu tenho vergonha de contar.
L – Não pode!
G – Você se importa se falarmos com a professora amanhã?
N – Eles vão achar que eu os denunciei e isso pode piorar tudo.
G – Não se preocupe. Nós vimos tudo.
L – É podemos contar a verdade sobre o que vimos.
N – Então está bem. Espero que dê certo.
(saem turminha do bem com Nina)
NA2 – No dia seguinte no inicio da aula...
(entram professora e alunos. Gi e Luiz se aproximam da mesa da professora)
P – Mas o que vocês estão me dizendo é muito sério.
G – É infelizmente nós vimos isso professora.
P – Obrigada meninos por me contarem. Faremos alguma coisa.
(Gi e Luiz sentam)
NA1 – Naquele mesmo dia, a professora conversou com os meninos que zombavam de Nina. Eles não sabiam quanto isso a deixava triste e resolveram parar com as brincadeiras de mau gosto.
NA2 – Na classe eles pediram desculpas publicamente e falaram coisas positivas sobre ela.
(Meninos se posicionam, depois turminha do bem se posiciona e por último Nina, Gi e a professora)
V – Na verdade você é bonita.
T – Eu queria ter a sua altura pra entrar no time de basquete.
A – E eu só fazia aquilo porque, em matemática, você tira notas mais altas que eu.
T – Eu tinha inveja de você...
V - Você nos perdoa?
N – Eu perdôo vocês é claro.
NA1– A professora falou sobre a importância de respeitar o próximo e de aceitar as diferenças individuais das pessoas, pois cada um tem a sua própria beleza. Disse que dentro da escola todos devem ser amigos, brincar juntos e ajudar uns aos outros.
NA2 - A turma também preparou uma cartilha com regras antibullying para serem seguidas por toda a escola. E a partir de agora, nosso lema é: Respeito é bom e...
TODOS - ...nós gostamos!!!
MUSICA: A-M-I-G-O
(4º ano entrega folhetos enquanto canta a música)
ROTEIRO DO TEATRO – RESPEITO É BOM E NÓS GOSTAMOS
ROTEIRO DO TEATRO – RESPEITO É BOM E NÓS GOSTAMOS
NA2 – Narrador (
L – Luiz
G – Gi
NO – Noguinho
P – Professora
N – Nina
A – Arthur
T – Thiago
V - Victor
NA1 – A turma do 4º ano apresenta “Respeito é bom e nós gostamos”
(Entram professora e alunos – professora faz a chamada)
P – Luiz.
L – Presente
P – Nina.
G – A Nina não veio hoje professora.
P – Noguinho.
NO – Aqui.
(Saem alunos e professora)
NA2 – No dia seguinte...
(entram professora e alunos)
G – Você não veio ontem. O que aconteceu?
N - Nada sério.
L – É verdade? Porque na semana passada você faltou 2 dias...
N – Eu não estava bem.
NO – Se precisar de alguma coisa e a gente puder ajudar, pode contar.
N – Obrigada, vou pensar no assunto.
NA1 – Depois das aulas...
(Sai Nina, depois os meninos e por ultimo turminha do bem. Nina vai até a árvore, meninos param e falam, turminha do bem para um pouco atrás e fica escutando)
T - Volte aqui Olivia Palito!
V - Lá vai a varapau!
A - Não terminamos de falar com você! Vejam só como correm as pernas de saracura...
(Turminha do bem se aproxima dos meninos)
G – Ei, o que vocês estão fazendo?
T - Não é nada não. A gente só estava mexendo com aquela magricela.
L – Que coisa horrível gente! Vocês não deviam fazer isso.
V – O que é que há? Cadê a diversão nas escolas?
A – É a gente só estava se divertindo um pouco.
G – Mas com certeza isso não é nada divertido pra ela.
T – Querem saber? Vamos embora. Essa ai é uma boba.
(saem meninos. Gi grita)
G – Eu não sou boba coisa nenhuma! Eu sou é muito esperta, porque sei respeitar as pessoas.
NO – Vejam ela virou a esquina. Vamos falar com ela.
(Turminha do bem se aproxima de Nina)
G – Vimos o que aqueles meninos fizeram.
L – Foi horrível.
N – Eu finjo que não me importo.
NO - Mas você se importa não é mesmo?
N – É. E no meu quarto, fico olhando para o espelho e me sentindo a pessoa mais feia do mundo.
G – Mas isso não é verdade. Você é muito bonita! Eu gostaria de ser alta como você.
L – E eu gostaria de ser mais magro.
N – Eu tenho mais vontade de ir à escola...
NO – É por isso que você tem faltado?
N – É...
G – Mas assim é você quem sai perdendo.
N – Não agüento mais essa situação. Eles me chamam de cada coisa. Vocês nem queiram saber... eu já ate pensei em mudar de escola.
G – Isso não está certo Luiz. A gente precisa fazer alguma coisa.
L – Mas fazer o que?
G – Não sei precisamos pensar.
N – Eu também não sei o que fazer.
G – Seus pais sabem?
N – Não
NO – E a professora?
N – Ninguém sabe. Eu tenho vergonha de contar.
L – Não pode!
G – Você se importa se falarmos com a professora amanhã?
N – Eles vão achar que eu os denunciei e isso pode piorar tudo.
G – Não se preocupe. Nós vimos tudo.
L – É podemos contar a verdade sobre o que vimos.
N – Então está bem. Espero que dê certo.
(saem turminha do bem com Nina)
NA2 – No dia seguinte no inicio da aula...
(entram professora e alunos. Gi e Luiz se aproximam da mesa da professora)
P – Mas o que vocês estão me dizendo é muito sério.
G – É infelizmente nós vimos isso professora.
P – Obrigada meninos por me contarem. Faremos alguma coisa.
(Gi e Luiz sentam)
NA1 – Naquele mesmo dia, a professora conversou com os meninos que zombavam de Nina. Eles não sabiam quanto isso a deixava triste e resolveram parar com as brincadeiras de mau gosto.
NA2 – Na classe eles pediram desculpas publicamente e falaram coisas positivas sobre ela.
(Meninos se posicionam, depois turminha do bem se posiciona e por último Nina, Gi e a professora)
V – Na verdade você é bonita.
T – Eu queria ter a sua altura pra entrar no time de basquete.
A – E eu só fazia aquilo porque, em matemática, você tira notas mais altas que eu.
T – Eu tinha inveja de você...
V - Você nos perdoa?
N – Eu perdôo vocês é claro.
NA1– A professora falou sobre a importância de respeitar o próximo e de aceitar as diferenças individuais das pessoas, pois cada um tem a sua própria beleza. Disse que dentro da escola todos devem ser amigos, brincar juntos e ajudar uns aos outros.
NA2 - A turma também preparou uma cartilha com regras antibullying para serem seguidas por toda a escola. E a partir de agora, nosso lema é: Respeito é bom e...
TODOS - ...nós gostamos!!!
MUSICA: A-M-I-G-O
(4º ano entrega folhetos enquanto canta a música)
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