MÚSICA NA SALA DE AULA
A música em sala de aula
Disciplina: Geografia
Ciclo: Ensino Fundamental - 6⁰ a 9⁰ Ano
Assunto: Urbanização, cidades
Tipo: Metodologias
Ciclo: Ensino Fundamental - 6⁰ a 9⁰ Ano
Assunto: Urbanização, cidades
Tipo: Metodologias
A riqueza do cancioneiro popular brasileiro possibilita ao professor e alunos analisarem a nossa realidade de modo cada vez mais interessante, vivo e crítico. Isso porque a música pode ser eficiente quando o objetivo é sensibilizar os alunos para a discussão de temas importantes, que ajudam a formular conceitos e estimulam a curiosidade.
Delimitado o tema a ser tratado em sala de aula, é interessante que o professor procure músicas que possam agradar aos alunos e trazer conteúdos que contribuam para a análise crítica do mundo, do país e do local em que vivem.
Para se trabalhar, por exemplo, com o tema urbanização/cidades, um caminho possível nessa perspectiva de trabalho é recorrer a músicas:*Minha Sereia (Carlos Moura) – Região Nordeste, *Amazônia (Roberto Carlos) – Região Norte, *Sampa (Caetano Veloso) – Região Sudeste). *OBS. A música a ser trabalhada vai depender da Região e o Estado onde você está localizada, isto é, da sua realidade. Para baixar a música www.youtube.com.br
Procedimento:
Ø A classe ouve a música, acompanhando a letra.
Ø Professor e alunos analisam e interpretam a letra.
Ø Todos ouvem pela segunda vez a música, se possível cantando juntos.
Ø Em seguida, o professor pode formular a seguinte questão: “Que imagens traduziriam visualmente o assunto tratado nessa música?”
Depois disso, o professor propõe aos alunos a localização de fotos, slides, gravuras, cartões postais que tenham alguma relação com essas músicas. Se houver condição, é interessante que eles fotografem o bairro e/ou a cidade.
No dia marcado para a apresentação do material coletado ou produzido, os alunos podem elaborar painéis, cartazes, ou projetar as imagens pesquisadas ao som da música escolhida. Os alunos também podem acrescentar ao material breves comentários sobre a importância do trabalho por eles realizado.
No dia marcado para a apresentação do material coletado ou produzido, os alunos podem elaborar painéis, cartazes, ou projetar as imagens pesquisadas ao som da música escolhida. Os alunos também podem acrescentar ao material breves comentários sobre a importância do trabalho por eles realizado.
Minha Sereia
Mergulhar no azul piscina
Um mar de Pajuçara
Deixar o sol bater no rosto
Ai que gosto que dá
(Bis)
E as jangadas partindo pra o mar
A pescar minha sereia
Um mar de Pajuçara
Deixar o sol bater no rosto
Ai que gosto que dá
(Bis)
E as jangadas partindo pra o mar
A pescar minha sereia
Maceió, minha sereia(3x)
Mergulhar no azul piscina
Um mar de baixo Saara
Deixar o sol bater no rosto
Ai que gosto que dá
(Bis)
E as jangadas partindo pra o mar
A pescar minha sereia
Um mar de baixo Saara
Deixar o sol bater no rosto
Ai que gosto que dá
(Bis)
E as jangadas partindo pra o mar
A pescar minha sereia
Maceió, minha sereia(3x)
Amazônia
Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado
O solo manchado
Feridas na Selva
A lei do machado
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida
Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo
Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado
O solo manchado
Feridas na Selva
A lei do machado
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida
Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo
Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato
Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Sampa
Caetano Veloso
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João.
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas,
Da deselegância discreta de tuas meninas.
Ainda não havia para mim Rita Lee,
A tua mais completa tradução.
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João.
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto,
Chamei de mau gosto
O que vi de mau gosto, mau gosto.
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora
O que ainda não é mesmo velho,
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes.
E foste um difícil começo,
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade,
Aprende depressa a chamar-te de realidade,
Porque és o avesso do avesso,
Do avesso do avesso.
Do povo oprimido nas filas,
Nas vilas, favelas,
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas,
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas,
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços,
Tuas oficinas de florestas,
Teus deuses da chuva.
Pan Américas de Áfricas utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi,
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa
E novos baianos te podem curtir
Numa boa.
Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João.
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas,
Da deselegância discreta de tuas meninas.
Ainda não havia para mim Rita Lee,
A tua mais completa tradução.
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João.
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto,
Chamei de mau gosto
O que vi de mau gosto, mau gosto.
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora
O que ainda não é mesmo velho,
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes.
E foste um difícil começo,
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade,
Aprende depressa a chamar-te de realidade,
Porque és o avesso do avesso,
Do avesso do avesso.
Do povo oprimido nas filas,
Nas vilas, favelas,
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas,
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas,
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços,
Tuas oficinas de florestas,
Teus deuses da chuva.
Pan Américas de Áfricas utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi,
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa
E novos baianos te podem curtir
Numa boa.
A apresentação inicial aos alunos da música "xote ecológico", cujo tema é a degradação do meio ambiente, funcionará como um despertador de atenção do aluno para um assunto a ser estudado; por isso sua apresentação antes da matéria propriamente dita é mais eficaz do que posteriormente.
Xote ecológico - Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga
Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu
O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência, pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia.
No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado pelas organizações sociais.
Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam.
Xote ecológico - Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga
Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu
O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência, pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia.
No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado pelas organizações sociais.
Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam.
1) Após a apresentação da música, é possível explorar o entendimento dos alunos sobre a letra da mesma e passar um questionário a eles com posterior esclarecimento de dúvidas. Exemplo:
1) Copie o título da música.
2) Escreva o que é xote?
3) O que é meio ambiente?
4) Qual o significado de ecologia?
5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música.
1) Copie o título da música.
2) Escreva o que é xote?
3) O que é meio ambiente?
4) Qual o significado de ecologia?
5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música.
PROBLEMAS
|
AGENTES RESPONSÁVEIS
|
Não posso respirar
| |
Não posso mais nadar
| |
O verde onde é que está
| |
Nem o Chico Mendes sobreviveu
|
6) Quem foi Chico Mendes?
7) Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores.
8) Complete.
No Brasil, o álcool é extraído da _____________________________; nos EUA, o álcool é extraído do_____________________________
9) Quando e em que circunstância o álcool surgiu como combustível de automóveis?
10) Descreva os principais impactos que podem ser provocados pela monocultura voltada à produção de combustíveis (etanol e biodísel).
2)De acordo com a necessidade dos estudantes é importante desenvolver o conhecimento sobre os conceitos e/ou definição de litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, ciclo hidrológico, a posição central do homem no ecossistema e os efeitos do desmatamento, a saber:
a) interrupção do ciclo hidrológico com prejuízos climáticos (chuva);
b) erosão do solo;
c) assoreamento de rios;
d) deslizamento de solo ou terra das vertentes ou encostas dos morros;
e) risco de extinção de espécies vegetais;
f) migração e morte de animais ao perderem seu hábitat.
3) Agora o professor pode expandir o assunto abrangendo as causas que levaram a sociedade a degradar a natureza. Cabe analisar o aumento dos prejuízos ao ambiente a partir da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760, espalhando-se pelos países vizinhos, em outros continentes, intensificando-se depois da Segunda Guerra Mundial e chegando aos países em desenvolvimento como o Brasil.
Durante as etapas da Revolução Industrial as inovações tecnológicas provocaram o êxodo rural e a urbanização de muitos países que se industrializaram. Estes se envolveram, inicialmente, com problemas de saúde pública pela ausência de infraestrutura médico-hospitalar, de saneamento e de moradias adequadas.
O desmatamento avança para ceder espaço a construção de barragens, a mineradoras e a monoculturas. As indústrias multiplicam-se e aumentam a poluição da atmosfera com fumaça e dos rios com dejetos nocivos aos peixes e outros seres vivos. Efeitos do aquecimento global são sentidos em diferentes partes do planeta. No final do século passado, graças ao movimento ambientalista, a sociedade começa a desenvolver a consciência da importância do desenvolvimento sustentável, um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida.
MENINA DO CATERETÊ
(Chiclete com banana)
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
Vou pra Bahia, vou levar você
No sol da Bahia a gente deita e rola
Sambaê, Sambaê
Andar com fé só na terra do axé
Sambaê, sambaê
Pai Oxalá ta protegendo você, mãe
Sambaê, sambaê
Chiclete com banana fazendo você mexer
Sambaê, sambaê
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
Vou pra Campina Grande, eu vou levar você
Lá no Spazzio a gente deita e rola
Sambaê, Sambaê
Vitória da conquista no Mássicas vou te ver
Sambaê, Sambaê
São Paulo é Sampa no berço da madrugada
Sambaê, Sambaê
Rio de Janeiro dos encantos do prazer
Sambaê, Sambaê
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
Vou pra Recife, eu vou levar você
Lá no Recife a gente deita e rola
Sambaê, Sambaê
Lá tem capiba no frevo da frevioca
Sambaê, Sambaê
Alceu Valença canta prá você, mãe
Sambaê, Sambaê
Linda Olinda no Batata vou ter ver
Sambaê, Sambaê
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
Eu vou pra Fortaleza, vou levar você
No Siriguela a gente deita e rola
Sambaê, sambaê
Galera de Ilhéus vai botar pra derreter
Sambaê, sambaê
Lá em Natal o teu desejo me alucina
Sambaê, sambaê
Lá em Brasília tô de olho em você
Sambaê, sambaê
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
Eu vou pra Minas, vou levar você
Menina linda do cateretê
Nosso Brasil tem um alto astral
Cante comigo esse meu sambaê
De bem com a vida eu quero te ver
OBJETIVO = conhecer e identificar os estados do Brasil com as suas principais características culturais.
TEMAS TRANSVERSAIS = Pluralidade cultural
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Ø Questionamento oral: sobre os autores, o estilo da música e o tema;
Ø Questionamento escrito: o que a música transmite ao ouvir, qual a realidade da música, quais os estados e cidades mencionada na música, quais as características culturais que chamou mais atenção;
Ø Atividade com imagem: representar a música, através de um cartão postal de uma das cidades cantada na música. Escreva uma mensagem para um amigo ou familiar falando da beleza desse lugar.
(MODELO)
(IMAGEM)
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