"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

terça-feira, 12 de abril de 2016

teatro - a coruja e a águia

(Fábula de Monteiro Lobato)
Adaptação: Prof. Terezinha Bordignon

PERSONAGENS:Um Narrador
Coruja mãe
Águia Real
Urubu rei
Filhote Nº1
Filhote Nº2
Filhote Nº3

(Escolher alunos menores para este papel. Maquiagem ou máscara bem feias. Colocar uma plaquinha nas camisetas, identificando os filhotes com plaquinhas. Também podem ser substituídas por nomes

CENÁRIO: A gosto da equipe
SONOPLASTIA: Música alegre e triste, conforme o momento.
FIGURINO: Roupas comuns
PERSONAGENS: Caracterizados com pinturas no rosto, máscaras ou óculos.

CONFECCIONAR:
Uma maletinha. Dentro dela uma caneta e um papel escrito com letras bem grandes: “CONTRATO DE PAZ”
Um ninho para os filhotes da coruja, pode ser uma caixa grande de papelão, um amontoado de pano no chão, uma bacia ou tacho grande com pano velho ou palha de bananeira seca no fundo.



INÍCIO

NARRADOR:
Vamos conhecer um pouco sobre esta peça teatral. Ela é uma adaptação da fábula “A Coruja e a Águia, do escritor brasileiro Monteiro Lobato. Está dividida em quatro atos. Será encenada por seis personagens. Vejamos as características de cada um deles.
ÁGUIA REAL – (Aquela, que foi criada por uma galinha, tem medo de altura) É insegura, um tanto insensível, mas quando é provocada não tem medo de briga.
CORUJA – Alegre, cheia de vida. Mãe amorosa. Faz o que pode para defender seus filhos, que nunca sobrevivem.
URUBU – Aventureiro. Gosta de viajar à procura de novas carniças. Não é muito pacífico, gosta mesmo é de morte. Mas nesse peça vai dar uma ajudazinha para construir a paz.
OS TRÊS FILHOTES DA CORUJA – Bebezinhos Indefesos, famintos ao extremo.




1º ATO
NARRADOR:
Num reino bem distante do mundo em que vivemos havia uma linda floresta que ainda não tinha sido devasta por homens gananciosos. Era habitada por milhares de animais de todas as espécies. Dentre esses, moravam lá também os personagens de nossa história: a Coruja e a Águia.
Mas o reino já não andava lá essas coisas. Era conversa pra lá, conversa pra cá, conversa pra todo lado. As duas não estavam se entendendo. Viviam em pé de guerra. Tudo porque, sempre que chocavam uma ninhada, sumiam os filhotes. Que mistério era esse? Preste atenção que você vai entender.

CORUJA: (Aos gritos) Chegaaaa! Eu não agüento mais. Sua águia medrosa.

ÁGUIA: (Insegura) Eu? Medrosa, eu? Pois fique sabendo que sou uma águia real. Não tenho medo de nada!

CORUJA: (Rindo) Ah, ah, ah, há. Não me faça rir! Você uma águia real? È isso mesmo. Águia real: real-mente medrosa!

ÁGUIA: (nervosa) É tudo mentira!

CORUJA: (ironicamente) Pensa que eu não sei que você tem medo da altura dos penhascos? Por isso vive nessa floresta. Seu lugar é lá, naquela montanha.

ÁGUIA: ( com o dedo levantado) Como cidadã, eu tenho o direito de morar onde eu quiser. ( apontando o dedo para o nariz da coruja) Entendeu?

CORUJA: Mas que é medrosa, é.

ÁGUIA: Eu sou apenas insegura. Fui criada por uma galinha. Ela me fez Ter medo de altura. Dizia que eu era galinha também. Que eu nunca iria voar. Ainda bem que não acreditei.

CORUJA: Sua devoradora de anjinhos. Sua galinha!

ÁGUIA: Mas do que você está me acusando? Fique sabendo que sou uma águia muito boazinha!

CORUJA: Boazinha? Com esse bico e com essas garras. Pensa que eu não sei que é você que sempre come os meus filhotinhos.

ÁGUIA: A culpa é do seu marido, que não cuida deles quando você sai de casa!

CORUJA: Fique sabendo que eu não tenho marido!

ÁGUIA: E depois, eu é que sou galinha, né? Corujosa!

CORUJA: Epa! Alto lá! Não fale assim comigo não!

ÁGUIA: Falo sim, pois eu também sou mãe. Eu também sofro. Meus filhotinhos também somem todas as vezes que eu choco. Eu sei que foi você.

CORUJA: (gritando) Nunca! Nunquinha! Isso é fruto da sua imaginação!

ÁGUIA: Eu ainda te pego! Você não perde por esperar!
(Entra voando o Urubu, carregando uma maletinha )

URUBU: (Muito animado) Boa tarde, belas jovens

ÁGUIA: (Triste) Boa tarde Urubu Rei.

CORUJA: (Triste) Boa tarde Urubu Rei.

URUBU: Mas o que é isso? Morreu alguém?
(Águia e coruja falam juntas)
ÁGUIA: Morreu.
CORUJA: Morreu.

URUBU: ( Animado) Quem morreu? Quem morreu? Me fala logo que eu adoro velório.
(Águia e coruja falam juntas outra vez, apontando uma para a outra:)

ÁGUIA: Foi você!

CORUJA: Foi você!

(As duas abando as mãos dando a entender o mau cheiro)
ÁGUIA: Eu! ? Você é que está podre!

CORUJA: Foi você! Sua fedida!

URUBU: Não estou entendo nada. Vocês podem me explicar o que está acontecendo?

ÁGUIA: (Apontando para a coruja) Foi ela que soltou esse pum insuportável! Que carniça!

CORUJA: Eco, que nojo!

URUBU: (Falando com autoridade) Calma! Não briguem! Não foi nenhuma das duas. Fui eu.
(Águia e coruja falam juntas, admiradas:)

ÁGUIA: Foi você? Seu urubu podre!

CORUJA: Foi você? Seu urubu podre!

URUBU: (Falando devagar) Vocês estão muito estressadas! Esse cheiro é do perfume francês “urubuzê carinicê” . Esse é meu perfume predileto.

CORUJA: Ah é? E quando você volta pra França.

URUBU: Eu vim para ficar. Vou morar nesta floresta também. Eu Gosto de ordem.. Quando eu cheguei vocês estavam discutindo.

CORUJA: (lamentando-se) Sabe o que é, Seu Urubu Rei? È que todas as vezes que eu choco uma ninhada, a Águia come os meus bebezinhos. Tenho três bebezinhos novos. Aposto que ela deve estar de olho neles para devorá-los na primeira oportunidade!

ÁGUIA: Ela também devora os meus!

(Águia e coruja se xingam, apontando o dedo uma para a outra:)
CORUJA: Sua comilona!

ÁGUIA: Sua gulosa!

CORUJA: Sua pecadora!

ÁGUIA: Sua criminosa!

CORUJA: Sua filha de uma coruja!

ÁGUIA: (Mais nervosa ainda) Não fale mal de minha mãe que eu fico macha!

URUBU: Parem com isso! Chega! Era só o que faltava, guerra ! Que belo exemplo para seus filhos!

ÁGUIA: Não é isso que desejo para minhas aguiazinhas reais!

CORUJA: Não quero que meus filhos cresçam neste clima de guerra! O mundo é tão grande. Tem tanta caça por aí. Que tolice nós duas comermos os filhos uma da outra!

ÁGUIA: Perfeitamente. Eu também não quero outra coisa. Só quero paz.

CORUJA: Então façamos um trato:

ÁGUIA: Um trato? Que trato? Olha lá heim? Você não tem cara de quem cumpre trato. Com esses olhos enormes, não sei não, não sei não!

URUBU: (alterando a voz) Calma gente! Vocês vão começar tudo outra vez!

ÁGUIA: Vamos fazer esse trato logo! (interrompe a respiração) Ô carniça fedorenta!

CORUJA: Vamos sim. Então fica combinado. Desse momento em diante não vamos mais comer os filhotes uma da outra. Certo?

ÁGUIA: Certo! Senhor Urubu Rei, poderia ser testemunha deste ato de paz?

URUBU: Com todo o prazer. (abre a malinha e tira um papel e uma caneta) Assinem aqui.

ÁGUIA: (faz um risco rapidinho) Pronto! Assinei.

URUBU: Agora a senhora, dona coruja.

CORUJA: (faz um risco rapidinho) Eu também já assinei

URUBU: (Guardando o papel na malinha, diz bem alto:) finalmente, Paz!

ÁGUIA: É isso aí, dona coruja. Mas me diga uma coisa: Como é que eu vou saber se são os seus filhos ou não?

CORUJA: Isso é moleza. Sabe como? Quando você encontrar um ninho com filhotes feios, pode comer, porque não são os meus filhos. ( animada, falando alto) Os meus amados filhotes sãos os mais alegres, mais cheios de graça, os mais lindos da face da terra.

ÁGUIA: Nossa, Dona coruja! São tão lindos assim?

CORUJA: Claro. Eu nunca vi bebês tão maravilhosos!

ÁGUIA: Nesse caso, fique tranqüila. Seus filhos não correm o menor perigo. Vou observar bem antes de papar uma ninhada!

CORUJA: Você merece um beijo.
(As duas se abraçam e se beijam)

(Final do Primeiro ato. Todos
 saem do palco.)


2º ATO

NARRADOR
E, neste reino distante do mundo dos homens a vida continuava. Os filhinhos da coruja cresciam, já tinham nascidos suas primeiras peninhas. Haviam abrido os olhos e balbuciavam alguns pios, principalmente na hora que estavam com fome. Mamãe coruja estava orgulhosa de seus rebentos. A paz reinava, até que numa linda tarde aconteceu o seguinte...

(No palco, o ninho com três filhotes dentro, todos dormindo. A coruja se aproxima e eles imediatamente começam a piar)

FILHOTE Nº 1: (Abre a boca e faz sinal para a mãe colocar comida, bem alto)
Piu, piu, piu, piu! Comidinha pro bebê!

FILHOTE Nº 2(Abre a boca e faz sinal para a mãe colocar comida, bem alto)
Piu, piu, piu, piu! Papinha no meu biquinho, mamãe!

FILHOTE Nº 3(Abre a boca e faz sinal para a mãe colocar comida, bem alto)
Piu, piu, piu, piu! Nenê quer comer ranguinho!

CORUJA: (Olhando para os filhotes) calma, meus amores! A mamãe vai providenciar o jantar. Só estou terminando de me arrumar. Não sair daqui neste estado. (Molha as pontas dos dedos e passa nas sobrancelhas e atrás das orelhas. Molha outra vez e passa nas axilas.) Tchau queridinhos. Mamãe não vai demorar

(Os Filhotes piam todos ao mesmo tempo:)
Piu, piu, piu, piu! Piu, piu, piu, piu! Piu, piu, piu, piu!

CORUJANão se preocupem. A águia não vai lhes fazer nenhum mal. Nós temos um tratado de paz!

FILHOTE Nº 1: Então vai logo, que eu estou varado de fome!

FILHOTE Nº 2: Buáaaaaa, Buáaaaaa, Buáaaaaa!

FILHOTE Nº 3: Buáaaaaa, Buáaaaaa, Buáaaaaa!

CORUJA: (Carinhosa) Não chorem meus bebezinhos lindos, a mamãe volta num instante com ovinhos frescos para o jantar! (a coruja sai do palco dizendo) Meus filhos são os mais lindos do mundo!

(Os filhotes se encolhem e adormecem)

(Final do segundo ato. Os bebês ficam no ninho)



3º ATO

NARRADOR:
Pois é meus amigos, vocês nem imaginam o que aconteceu. Os filhos da coruja já espertinhos, ficaram sozinhos enquanto a mãe providenciava o jantar. Mas, eis que acontece um imprevisto. Enquanto eles dormiam, silenciosamente chega a águia. Ela também providenciava seu jantar. Estava faminta. Muito faminta! Precisava de comida com urgência. De muita comida. E comida da boa, suculenta! Vejam só o que aconteceu...

(Os filhotes estão dormindo no ninho. Entra no palco a Águia)

ÁGUIA(Fazendo sinal psiu, silêncio, pé ante pé. Fala alto, olhando para o relógio.) Seis horas? Que tarde. Tenho que ser rápida. (Com admiração) Oh! Um ninho de filhotinhos!

( Os filhotes acordam assustados e falam todos ao mesmo tempo:)

FILHOTE Nº 1: É a águia! E agora? O que será de nós?

FILHOTE Nº 2: É a águia! E agora? O que será de nós?

FILHOTE Nº 3: É a águia! E agora? O que será de nós?

ÁGUIA: Que horrorosos! Esses não podem ser os filhos da Coruja! Ela me garantiu que os filhos dela são lindos. Vocês são muito feios!

FILHOTE Nº 1: Somos filhos da coruja sim! Pelo amor de Deus, piedade!

FILHOTE Nº 2: Eu tenho gosto de cobra!

ÁGUIA: eu adoro cobra.

FILHOTE Nº 3: Socorro!

ÁGUIA: Não adianta reclamar não. Vocês parecem que saíram do inferno!

( Todos os filhotes gritam ao mesmo tempo:)

FILHOTE Nº 1: Socorro! Socorro! Socorro! Socorro!

FILHOTE Nº 2: Socorro! Socorro! Socorro! Socorro!

FILHOTE Nº 3: Socorro! Socorro! Socorro! Socorro!

(A águia bica todos eles. Eles deitam. Estão mortos) (Marcha fúnebre como som de fundo)

(Final do terceiro ato. A águia e os bebês saem e o ninho fica vazio.)




4º ATO

NARRADOR:
É pessoal, esta é uma história muito triste. Imaginem vocês que tragédia para aquela mãe. Dá até vontade de chorar quando me lembro do final da história. Vamos ver o que aconteceu:

(Ninho vazio. Águia com a barriga grande, entra e fica ao lado do ninho)

ÁGUIA: (Com a mão na barriga) Ah! Que delicia! Aqueles filhotes estavam bem suculentos!

(A coruja entra aos berros)

CORUJAOh, não! Meu Deus, os meus filhinhos! Todos mortos! Por quê, meus Deus, eu tenho que passar por isso toda vez? Por quê? 

ÁGUIA: Filhos? Que filhos?

CORUJAAqueles que estavam nesse ninho. Sua tratante!

ÁGUIA: Aqueles bichinhos horrorosos eram seus filhos? Eu sinto muito, mas você me garantiu que eram bonitos.

CORUJA: Mas eram bonitos. Quem ama não vê defeito. Para mim eles eram os filhos mais lindos do mundo! Quem ama o feio, bonito lhe parece.

ÁGUIAAgora, não adianta se lamentar! Da próxima vez, prometo que não farei mais isso. Perdão.

CORUJA: Está bem. Eu te perdôo

(Coruja e águia saem do palco abraçadas.)

(Todos os atores voltam ao palco para os aplausos)



Vídeo-sugestão:



A formiguinha e a neve - Teatro


NARRADOR: Certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito longe a procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho. Aflita vendo que não podia se livrar da neve, e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:

FORMIGA: Hó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prendeu o meu pezinho.

NARRADOR: E o sol indiferente nas alturas falou:

SOL: Mais forte do que eu é o muro que me tapa.

NARRADOR: Olhando então para o muro a formiguinha pediu:

FORMIGA: Hó muro tu que és tão forte que tapas o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:

MURO: Mais forte do que eu é o rato que me rói.

NARRADOR: Voltando-se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:

FORMIGA: Hó rato, tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: Mas o rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:

RATO: Mais forte do que eu é o gato que me come!

NARRADOR: Já cansada a formiguinha pediu ao gato:

FORMIGA: Hó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o gato sempre preguiçoso disse bocejando:

GATO: Mais forte do que eu é cão que me persegue...

NARRADOR: Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao cão:




FORMIGA: Hó cão tu que és tão forte que persegues o gato come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o cão que corria atrás de uma raposa, respondeu sem parar:

CÃO: Mais forte do que eu é o homem que me bate.

NARRADOR: Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio a formiguinha implorou ao homem:

FORMIGA: Hó homem, tu que és tão forte que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E o homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:

HOMEM: Mais forte do que eu é a morte que me mata.

NARRADOR: Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava a pobre formiguinha suplicou:

FORMIGA: Hó morte, tu que és tão forte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E a morte que nada fala impassível respondeu...

MORTE: ................

NARRADOR: Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho...

FORMIGA: Meu Deus, o senhor, que é tão forte, que governas a morte, que mata o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?

NARRADOR: E então, Deus que ouve todas as preces sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas, e ordenou que viesse a primavera.
No mesmo instante no seu carro de ouro a primavera desceu por sobre a terra,
enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.
E vendo a formiguinha quase morta gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e onde os campos estão sempre cobertos de flores.



SOL: Mais forte do que eu é o muro que me tapa.
MURO: Mais forte do que eu é o rato que me rói.
RATO: Mais forte do que eu é o gato que me come!
GATO: Mais forte do que eu é cão que me persegue...
CÃO: Mais forte do que eu é o homem que me bate.
HOMEM: Mais forte do que eu é a morte que me mata.



O livro "A FORMIGUINHA E A NEVE" de autoria de "João de Barro" foi adaptado para o teatro. Fonte: Teatro Cristão.



Esta postagem pertence ao Espaço Educar.

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