"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela) "

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pastel de Chuchu

 
INGREDIENTES

2 colheres (sopa) de óleo
½ cebola picada
1 colher (sopa) de tempero caseiro
1 kg de chuchu descascado e em cubos (tirar o miolo do meio)
2 dentes de alho amassados
Cheiro-verde picadinho e pimenta-do-reino a gosto
½ xícara (chá) de água
1 rolo de massa de pastel (1 kg)
Tempero Caseiro:
½ maço de salsinha
½ maço de manjerona
½ maço de manjericão
½ kg de alho descascado
750 g de sal

MODO DE PREPARO

Em uma panela, aqueça o óleo e doure a cebola picada com 1 colher (sopa) do tempero caseiro e mexa por 1 minuto. Adicione o chuchu descascado e em cubos (tirar o miolo do meio), alho amassado, cheiro-verde picadinho e pimenta-do-reino moída a gosto e ½ xícara (chá) de água e refogue até o chuchu ficar mole e não se desfazer. Desligue o fogo e deixe tampado por 3 minutos.
Abra a massa de pastel, coloque uma porção de recheio de chuchu e feche bem a massa apertando com um garfo. Frite os pastéis em óleo quente até dourar. Escorra em papel absorvente e sirva em seguida.
Tempero Caseiro:
Coloque em um processador salsinha, manjerona, manjericão, alho descascado, sal e bata bem até formar uma pasta. Utilize em seguida para temperar arroz, carnes, refogados. Mantenha guardado na geladeira.
Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira / Receita: Dona Nina


Pão de Queijo Francês

 
INGREDIENTES

250 ml de água
100 g de manteiga
1 pitada de sal
150 g de farinha de trigo
4 ovos
100 g gruyère ralado grosso (ou 50 g de gruyère + 50 g de parmesão)
1 gema batida

MODO DE PREPARO

Em uma panela com fundo grosso, coloque a água, manteiga e pitada de sal e leve ao fogo médio até ferver.
Retire a panela do fogo e adicione a farinha de trigo, misture bem e volte a panela novamente ao fogo, mexendo sempre, até secar e desgrudar da borda da panela.
Desligue o fogo e adicione 4 ovos, uma a um, mexendo sempre. Junte gruyère ralado grosso (ou gruyère + parmesão) e misture.
Com uma colher de sopa, pegue porções da massa (feita acima) e coloque uma assadeira untada com manteiga. Pincele os gougeres com 1 gema batida e leve ao forno médio pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos. Retire do forno e sirva em seguida.

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira / Receita: Emmanuel Bassoleil



Empadão da Rachi

 
INGREDIENTES

Massa:
750 g de farinha de trigo
75 g de margarina sem sal
Sal a gosto
120 ml de água mineral com gás gelada

Recheio:
3 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
1 aboborinha italiana pequena ralada no ralo grosso com casca
500 g de abóbora menininha ralada no ralo grosso com casca
1 cenoura pequena descascada ralada no ralo grosso
1 lata de ervilha com milho escorrida
1 chuchu pequeno descascado ralado no ralo grosso
200 g de azeitonas verdes em lâminas
3 tabletes de caldo de legumes
Cheiro verde picado e sal a gosto

1 caixinha de creme de leite
2 colheres (sopa) de farinha de trigo

1 gema misturada com 1 colher de (sobremesa) de café pronto para pincelar

MODO DE PREPARO

Massa:
Numa tigela coloque 750 g de farinha de trigo, 375 g de margarina sem sal e sal a gosto e misture até formar uma farofa. Depois junte aos poucos 120 ml de água mineral com gás gelada, até formar uma massa homogênea. Leve para gelar por meia hora (ou freezer até gelar).

Divida a massa em 2 partes. Abra as duas metades numa espessura de 0,5 cm. Com uma metade forre o fundo e a lateral de um refratário oval (30 cm x 25 cm e com 7 cm de altura). Reserve.

Recheio:
Numa panela coloque 2 colheres (sopa) de azeite, 1 cebola média picada e 2 dentes de alho picados e leve ao fogo médio até dourar. Adicione 1 aboborinha italiana pequena ralada no ralo grosso com casca, 500 g de abóbora menininha ralada no ralo grosso com casca, 1 cenoura pequena descascada ralada no ralo grosso, 1 lata de ervilha com milho escorrida, 1 chuchu pequeno descascado ralado no ralo grosso, 200 g de azeitonas verdes em lâminas, 3 tabletes de caldo de legumes, cheiro verde picado e sal a gosto e deixe cozinhar por 10 minutos. Junte 1 caixinha de creme de leite e 2 colheres (sopa) de farinha de trigo e mexa bem. Deixe no fogo por mais 5 minutos.
Retire do fogo e deixe esfriar.

Montagem:
Coloque o recheio de legumes frio (reservado acima) no refratário forrado com a massa e cubra com o restante da massa aberta. Pincele 1 gema misturada com 1 colher de (sobremesa) de café e leve para assar em forno médio pré-aquecido a 180° C por 1 hora e 15 minutos ou até que a massa esteja dourada e assada.
Retire do forno, deixe esfriar e sirva em seguida.

TEMPO DE PREPARO: 2h15min
RENDIMENTO

8 porções

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira / Receita: Raquel Prado Bueno da Silva


Empadão com Recheio Cremoso de Bacalhau

 
INGREDIENTES

Massa:
½ kg gordura vegetal
400 ml de água bem morna
4 gemas
100 ml de água fria
30 g sal refinado
1 ½ kg de farinha de trigo
Recheio:
30 ml azeite extra virgem
20 g de alho picadinho
½ kg cebola picadinha
½ kg de tomate italiano, sem sementes e picados
1 ½ kg bacalhau dessalgado, cozido e desfiado (Ling ou Porto)
2 g de orégano
100 g de azeitonas pretas portuguesas sem caroço e picadinhos
200 ml de leite de coco
300 ml de água
150 g de farinha de trigo
200 g de requeijão cremoso
20 g de salsa picadinha


MODO DE PREPARO

Massa:
Numa tigela coloque ½ kg gordura vegetal e 400 ml de água morna e misture até derreter. Reserve.
Coloque numa outra tigela 4 gemas e 100 ml de água fria e misture bem. Adicione esta mistura na gordura hidrogenada derretida (reservada acima) e misture bem. Acrescente 30 g sal refinado e aos poucos 1 ½ kg de farinha de trigo. Misture até formar uma massa lisa. Reserve.
Recheio:
Numa panela aqueça 30 ml azeite extra virgem e 20 g de alho picadinho e leve ao fogo médio até dourar. Adicione ½ kg de cebola picadinha e ½ kg de tomate italiano, sem sementes e picados e misture até murchar. Acrescente 1 ½ kg bacalhau dessalgado, cozido e desfiado (Ling ou Porto), 2 g de orégano, 100 g de azeitonas pretas portuguesas sem caroço e picadinhos, 200 ml de leite de coco e 300 ml de água, misture e deixe ferver. Junte, aos poucos, 150 g de farinha de trigo, mexendo sempre e deixe cozinhar rapidamente.
Desligue o fogo e coloque 200 g requeijão cremoso e 20 g de salsa picadinha, misture e deixe esfriar.
Montagem:
Pegue ¾ da massa (reservada acima) e com um rolo abra-a bem fininha. Coloque a massa sobre uma forma forrando o fundo e as laterais. Retire o excesso de massa das bordas. Coloque o recheio de bacalhau (reservado acima) e cubra com ¼ de massa bem fininha aberta com um rolo fazendo a tampa. Feche bem as laterais pressionando com os dedos. Pincele 1 gema e leve ao forno médio pré-aquecido a 180°C por aprox. 35 minutos.
Retire do forno e sirva em seguida



Empadão de Carne Moída e Banana

 
INGREDIENTES

Massa:
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de manteiga gelada cortada em cubos
2 ovos
3 colheres (sopa) de água gelada
2 colheres (chá) de sal
1 gema para pincelar
Recheio:
5 fatias de bacon picado
2 cebolas pequenas picadas
2 dentes de alho amassado
½ colher (chá) de canela em pó
500 g de carne moída
3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
1 xícara (chá) de água
¼ xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
¼ xícara (chá) de farinha de rosca
8 bananas nanicas cortadas ao meio no sentido do comprimento e douradas na manteiga


MODO DE PREPARO

Massa:
Numa tigela coloque 4 xícaras (chá) de farinha de trigo e 1 xícara (chá) de manteiga gelada cortada em cubos e misture com as mãos até obter uma farofa. Adicione 2 ovos e misture bem. Acrescente, aos poucos, 3 colheres (sopa) de água gelada e 2 colheres (chá) de sal e amasse bem até formar uma massa homogênea. Embrulhe a massa com papel alumínio e reserve.
Recheio:
Coloque numa panela 5 fatias de bacon picado, 1 cebola picada, 2 dentes de alho amassado, ½ colher (chá) de canela em pó e 500 g de carne moída leve ao fogo médio e refogue bem.
Numa outra panela coloque 3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina eleve ao fogo médio até derreter. Adicione ¼ xícara (chá) de farinha de trigo dissolvida em 1 xícara (chá) de água e misture até ferver. Coloque esta mistura no refogado de carne (feito acima) e misture bem. Reserve.
Montagem:
Numa forma de fundo falso, untada e enfarinhada coloque ¾ de massa forrando o fundo e a lateral com as pontas dos dedos. Polvilhe ¼ xícara (chá) de farinha de rosca, coloque o creme de carne (feito acima), sobre a carne coloque 8 bananas nanicas cortadas ao meio no sentido do comprimento e douradas na manteiga e cubra com ¼ de massa. Pincele 1 gema e leve ao forno alto pré-aquecido a 200°C por aprox. 30 minutos ou até dourar.
Retire do forno e sirva em seguida.

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira / Receita: Victória Maria Costa


Empadão Goiano da Silvia

 
INGREDIENTES

Massa:
1 kg de farinha de trigo
1 pacote de gordura hidrogenada
1 colher (chá) de sal
1 lata de guaraná
Recheio:
2 colheres (sopa) de óleo
3 cebolas picadas
3 tabletes de caldo de frango
300 g de extrato de tomate
2 litros de água
1 kg de batata cortada em cubos e cozida
2 kg de peito de frango temperado, cozido e desfiado grosseiramente
6 colheres (chá) de amido de milho dissolvidos em 1 xícara (chá) de água
Cheiro verde picado, pimenta do reino moida e sal a gosto
Montagem:
1 kg de linguiça de frango ou de porco fina fatiada
200 g de azeitona verde sem caroço
250 g de guariroba em conserva
400 g de requeijão cremoso


MODO DE PREPARO

Massa:
Numa tigela coloque 1 kg de farinha e trigo, 1 pacote de gordura hidrogenada, 1 colher (chá) de sal e 1 lata de guaraná e amasse bem até formar uma massa homogênea. Leve para a geladeira para descansar por 2 horas.
Depois deste tempo, abra a massa com auxílio de um rolo numa espessura de 0,5 cm.
Recheio:
Numa panela em fogo médio aqueça 2 colheres (sopa) de óleo e refogue 3 cebolas picadas. Adicione 3 tabletes de caldo de frango e mexa até dissolver. Junte 300 g de extrato de tomate, 2 litros de água, 1 kg de batata cortada em cubos e cozida, 2 kg de peito de frango temperado, cozido e desfiado grosseiramente, cheiro verde picado, 6 colheres (sopa) de amido de milho dissolvido em 1 xícara (chá) de água, pimenta do reino moída e sal a gosto, misture e deixe engrossar.
Retire do fogo e deixe esfriar sem tampar.
Montagem:
Numa forma individual coloque uma porção de massa e forre o fundo e a lateral. Coloque uma porção de recheio, uma fatia de lingüiça de frango (ou de porco), 3 azeitonas verde sem caroço, uma porção de guariroba, 1 colher (sopa) bem cheia de requeijão cremoso e tampe com uma fina camada de massa. Repita o mesmo procedimento até terminarem todos os ingredientes. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180°C por aprox. 40 minutos.
Retire do forno e sirva em seguida

Frango Mendigo

 
INGREDIENTES

5 colheres (sopa) de molho shoyu
½ colher (chá) de cominho em pó
½ colher (chá) de noz-moscada em pó
½ colher (chá) de cravo em pó
½ colher (chá) de coentro em pó
1 colher (chá) de alho picado
2 colheres (chá) de óleo de gergelim
2 colheres (sopa) de sal
1 frango inteiro
Massa:
5 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ¼ xícaras (chá) de água
1 folha de bananeira


MODO DE PREPARO

Em uma tigela, coloque molho shoyu, cominho em pó, noz-moscada em pó, cravo em pó, coentro em pó, alho picado, óleo de gergelim, sal e tempere o frango inteiro, esfregando bem o tempero por fora e por dentro. Se quiser pegar mais sabor na parte do peito do frango, faça pequenos furos com a ponta da faca e esfregue o tempero. Deixe marinar por 24h na geladeira.
Massa:
Misture em uma tigela farinha de trigo e água e amasse até obter uma massa firme. Abra a massa, em uma superfície lisa e enfarinhada, com a ajuda de um rolo e polvilhando farinha de trigo, até formar um retângulo (de aprox. 40 cm de altura por 70 cm de largura) e espessura não muito fina. No centro da massa, coloque 2 pedaços de folha de bananeira do tamanho um pouco menor que a massa e sobre elas coloque o frango marinado. Se quiser, tente colocar um pouco da marinada, com cuidado, dentro do frango. Com um barbante, amarre as pernas do frango para que fique firme.
Cubra o frango com outro pedaço de folha de bananeira e embrulhe o frango com a massa, unindo as pontas como se fosse um embrulho (tome cuidado para não furar a massa). Coloque o embrulho em um tabuleiro e leve ao forno alto (250°C) por 1 hora. Em seguida abaixe a temperatura para 200°C e deixe por mais 2 horas.
Retire o embrulho do forno, quebre a crosta com um martelo de cozinha, reserve todo o líquido que se formou dentro do embrulho e sirva o frango com legumes cozidos.

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira

Sobrecoxas na Grelha

 
INGREDIENTES

Raspas e suco de 1 laranja ( ¼ de xícara de chá)
½ xícara (chá) de vinho branco seco (120 ml)
4 dentes de alho picados (15 g)
2 sachês de tempero pronto para aves
1 colher (chá) de páprica picante
½ colher (chá) de cominho
1 colher (sopa) de sálvia picadinha
½ colher (chá) de pimenta calabresa
Sal a gosto
900 g de sobrecoxa com pele e sem osso temperada com sal a gosto (6 unidades)
400 g de batata calabresa cortadas ao meio
150 g de cebolinha calabresa descascada

MODO DE PREPARO

Numa assadeira, de preferência antiaderente (35 cm X 24 cm X 5 cm de altura), coloque raspas e suco de 1 laranja, vinho branco seco, alho picado, temperos prontos para aves, páprica picante, cominho, sálvia picadinha, pimenta calabresa, sal a gosto e misture bem.
Coloque as sobrecoxas com pele e sem osso, temperadas com sal a gosto, sobre a mistura, com a pele da sobrecoxa voltada para cima. Deixe marinando por 2h.
Retire as sobrecoxas da marinada e arrume sobre uma grelha. Com um papel absorvente seque bem a pele. Reserve.
Na mesma assadeira sobre a marinada que sobrou coloque as batatas calabresa cortadas ao meio com a casca para cima e cebolinha calabresa descascada. Sobre esta assadeira coloque a grelha com as sobrecoxas e leve ao forno alto pré-aquecido a 220°C por 45 minutos ou até dourar.
Retire do forno e sirva em seguida.

Bolinho instantâneo

 
INGREDIENTES

1 pacote de macarrão instantâneo (sabor galinha caipira) cozido por 5 minutos e escorrido
1 sache de tempero do macarrão instantâneo
110g batata cozida e amassada
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
3 colheres (sopa) de salame fatiado picadinho
1 xícara (chá) de mussarela cortado em cubinhos
Orégano a gosto
1 ovo misturado com 2 xícaras (chá) de leite
Farinha de rosca para empanar

MODO DE PREPARO

Numa tigela coloque o pacote de macarrão instantâneo cozido e escorrido, o sache de tempero do macarrão instantâneo, a batata cozida e amassada, o queijo parmesão, o salame, a mussarela e o orégano e misture bem até formar uma massa bem compacta.
Com as mãos, pegue pequenas porções da massa e faça bolinhas. Passe-as em na mistura de ovo com leite e em seguida na farinha de rosca (faça este processo 2 vezes). Numa panela, com óleo quente, frite as bolinhas até dourar. Escorra em papel absorvente e sirva em seguida.

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira

Pizza especial

 
INGREDIENTES

1kg de farinha de trigo
5g de açúcar
20g de sal
30g de fermento fresco
2 colheres (sopa) de margarina
1 ovo
200ml de leite
200g de inhame cozido e batido com 1 xícara (chá) de água (no liquidificador)
+/- 50ml de água
1 colher (sopa rasa) de óleo

MODO DE PREPARO

Numa tigela coloque a farinha de trigo, o açúcar e o sal e misture bem. Adicione o fermento fresco, a margarina, o ovo, o leite e o inhame e misture bem. Acrescente, aos poucos, a água e sove a massa até desgrudar das mãos. (Obs.: é importante colocar a água aos poucos para que a massa não fique muito mole). Coloque o óleo e amasse.

Com uma faca corte a massa do tamanho desejado (250g de massa para pizza média, 300g de massa para pizza família e 450g de massa para pizza gigante) e faça bolinhas. Coloque-as numa fôrma e pincele óleo (para a massa não ressecar). Deixe descansar por 30 a 40 minutos, coberta com um pano seco em um local não muito frio. (Obs.: Para fazer as mini-pizzas, abra a massa com um rolo e com um cortador ou boca de um copo corte discos, pincele óleo e coloque-os numa fôrma para descansar por 30 a 40 minutos).
Numa superfície lisa coloque uma bolinha de massa e com um rolo, abra bem até ficar da espessura desejada. Coloque a massa aberta numa fôrma levemente untada com óleo e deixe descansar por 20 a 30 minutos coberta com um pano seco. Leve ao forno médio preaquecido a 180°C por cerca de 5 minutos. Abra as outras bolinhas repetindo o mesmo procedimento.
Retire as massas do forno, coloque a cobertura que desejar e leve ao forno novamente para assar.
Dicas:
Para fazer a massa com espinafre substitua o inhame por ½ maço de espinafre cozido e batido com ½ xícara (chá) de água.
Para a massa com batata substitua o inhame por 200g de batata cozida e batida com 1 xícara (chá) de água.
Para a massa com mandioca substitua o inhame por 100g de mandioca cozida e batida com 1 xícara (chá) de água.

Rocambole salgado sem farinha

 
INGREDIENTES

Massa
1/2 xícara (chá) de polvilho doce
1/2 xícara (chá) de polvilho azedo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
6 claras
6 gemas peneiradas
Maionese a gosto
1/2 xícara (chá) de molho de tomate (para pincelar)
Queijo meia cura ralado a gosto (para polvilhar)
Sugestões de recheio: carne seca, presunto e queijo, palmito
Recheio de carne secaFio de óleo
1 cebola picadinha
2 dentes de alho bem picadinhos
Pimenta vermelha picada a gosto
400g de carne seca, dessalgada, cozida e desfiada
1/2 xícara (chá) de molho de tomate
Sal e salsinha picada a gosto
Recheio de presunto e queijo
200g de queijo prato picado
200g de queijo mussarela picado
200g de presunto picado
3 tomates sem sementes cortados em cubinhos
Sal e orégano a gosto
Recheio de palmito
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
1 dente de alho picado
1 vidro de palmito picado (300g)
2 tomates sem pele e sem semente cortados em cubinhos
1 envelope de caldo de carne em pó
Sal e pimenta do reino a gosto
2 colheres (sopa) de água misturada com 1 colher (sopa) de fécula de batata
1/2 xícara (chá) de azeitona verde picada
Cheiro verde picado a gosto

MODO DE PREPARO

Massa
Numa tigela misture o polvilho doce, o polvilho azedo, o fermento em pó e sal. Reserve.
Numa batedeira coloque as claras e bata bem. Com a batedeira ainda ligada adicione as gemas peneiradas. Diminua a velocidade da batedeira e continue batendo até a massa ficar cremosa (cerca de 10 minutos). Junte esta massa com a mistura de polvilhos (reservada acima) e misture delicadamente.
Numa fôrma untada e polvilhada com polvilho doce coloque a massa (feita acima) e leve ao forno médio preaquecido a 180°C por cerca de 20 minutos. Retire do forno e desenforme ainda quente sobre um pano levemente umedecido. Reserve.
Montagem
Numa assadeira coloque a massa do rocambole (reservada acima), abra com cuidado, espalhe uma camada de maionese, o recheio de sua preferência e enrole com cuidado. Transfira para uma assadeira untada, pincele o rocambole com molho de tomate, polvilhe queijo meia cura ralado a gosto e leve ao forno médio preaquecido a 180°C por cerca de 10 minutos para gratinar. Sirva em seguida.
Recheio de carne seca
Numa panela coloque o fio de óleo, a cebola picadinha e o alho e leve ao fogo médio até dourar (cerca 5 minutos). Adicione pimenta vermelha picada a gosto, a carne seca e o molho de tomate. Misture bem, corrija o sal e polvilhe salsinha picada a gosto.
Recheio de presunto e queijoNuma tigela coloque o queijo prato picado, o queijo mussarela, o presunto, os tomates, sal e orégano a gosto e misture bem.
Recheio de palmito
Numa panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente o palmito, os tomates, o caldo de carne, a água misturada com a fécula de batata, sal e pimenta do reino a gosto e refogue por mais 3 minutos. Junte a azeitona verde e cheiro verde picado a gosto e misture.

Reprodução Site Mais Você / Foto: Daniela Meira

TEATRO - PÁSCOA

A VERDADEIRA PÁSCOA

       

A verdadeira Páscoa


APLICAÇÃO: Levar a criança a compreender o verdadeiro sentido da Páscoa.

TRILHA SONORA: Músicas cantadas pelo coral infantil durante a apresentação teatral
PERSONAGENS: Liliano e Mariazinha

LILIANO – Oi Mariazinha! Tudo Bem?
MARIAZINHA – Oi Liliano! Tudo bem!
LILIANO – A Páscoa está chegando!
MARIAZINHA – É verdade!
LILIANO – Não vejo a hora! Eu quero ganhar do coelhinho da páscoa, muitos, muuuuiiitos ovos!
MARIAZINHA – O que?
LILIANO – O coelhinho da páscoa vai trazer pra mim muitos ovos de chocolate!
MARIAZINHA – Quem foi que falou que o coelhinho vai dar alguma coisa pra você, Liliano?
LILIANO – Ora, todo mundo! Aparecem na televisão comerciais de deliciosos ovos, coelhinhos lindinhos... E na escola eu fiz uma máscara de coelhinho, quer ver? (sai de cena)
MARIAZINHA – Hein? Volte aqui! Mas que coisa... Será que ele não conhece o verdadeiro sentido da Páscoa?
LILIANO – Olha Mariazinha, não fiquei lindo de coelhinho? Eu até aprendi a cantar uma musiquinha, quer ouvir?
MARIAZINHA – Claro, por que não?!
LILIANO –     “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
                       Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
                      Um ovo, dois ovos, três ovos assim!”                
MARIAZINHA – Posso também cantar uma música pra você?
LILIANO – Pode sim, eu adoro músicas de páscoa!
MARIAZINHA –

1. NÃO FOI O COELHINHO

Não foi o coelhinho que morreu na cruz
Quem foi crucificado foi o meu Jesus
Na sexta ele morreu, mas morto não ficou
Domingo de manhã ele ressuscitou
A Páscoa comemora a ressurreição
Mas muita gente nem se lembra disso não
Existe muita gente que não dá valor
                                      Ao grande sacrifício do meu Salvador

LILIANO – Então páscoa não são chocolates, doces e coelhinhos?
MARIAZINHA – Não, Liliano. Muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa assim: repleta de alterações em relação ao sentido original. A verdadeira Páscoa comemora a ressurreição de Jesus Cristo!
LILIANO – Conte mais sobre Jesus!
MARIAZINHA – Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele nos ama muito e veio ao mundo para salvar todos nós da perdição, do pecado, da morte!
LILIANO – Puxa vida! Mas como Ele nos salvou?
MARIAZINHA – Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo a Bíblia.
LILIANO – Morreu? A... Que pena... Alguém que me mama muito morreu e eu nem o conheci...
MARIAZINHA – Mas Cristo não está mais morto!
LILIANO - Não?
MARIAZINHA –
2. CRISTO JÁ RESSUSCITOU

Cristo já ressuscitou, aleluia
Sobre a morte triunfou, aleluia
Tudo consumado está, aleluia
Salvação de graça dá, aleluia
Uma vez Jesus sofreu, aleluia
Uma vez por nós morreu, aleluia
Mas agora vivo está, aleluia
Para sempre reinará, aleluia

LILIANO – Se Cristo voltou a viver, onde ele está?
MARIAZINHA – Jesus habita nos corações daqueles que e o amam e o aceitam. Você quer que Jesus habite em seu coração?
LILIANO – Sim, e quero aprender mais e mais sobre Jesus!
MARIAZINHA – Bom, você já aprendeu que Jesus Cristo é a verdeira Páscoa!
LILIANO – Aprendi!
3. JESUS CRISTO É A NOSSA PÁSCOA

Muitos dizem que a Páscoa é uma festa especial
Só porque tem chocolates, coelhinhos, coisa e tal
Outros dizem que na Páscoa a gente deve se abster
De alegrias e de festas, coisas que nos dão prazer

Eu queria saber quem foi que complicou
O simples evangelho do nosso Salvador
Nós estávamos perdidos como ovelhas sem pastor
Mas Jesus lá na cruz nos resgatou
 

Jesus Cristo é a nossa Páscoa, o seu nome louvai
A passagem verdadeira, o caminho para o Pai
Ele deu a sua vida e ressuscitou
E agora somos para o seu louvor
 LILIANO – Estou muito feliz por conhecer a Jesus e quero a cada dia aprender mais e mais sobre ele. Conte para mim como tudo aconteceu na Páscoa, no tempo de Jesus.
MARIAZINHA –
4. PÁSCOA PARA MIM
A páscoa para mim é festa e alegria
É mais doce que o doce, quem diria
Não acaba no final do dia
É real, não é fantasia
A páscoa para mim é festa e alegria
É mais doce que o doce, quem diria
A Páscoa para mim é real, não é fantasia
Quando Jesus Cristo deu a sua vida lá na cruz
O seu sangue inocente ele derramou
Mas na madrugada do terceiro dia
A morte foi vencida para a nossa alegria
Jesus Cristo Senhor ressuscitou

Cantarei, celebrarei minha passagem das trevas para luz
Cantarei, celebrarei, a ve
rdadeira páscoa é Jesus
 LILIANO – Agora compreendo o verdadeiro sentido da Páscoa! Hei? Já estou bolando uma música aqui na minha cabeça...
MARIAZINHA – Bolando o quê?
LILIANO – Vamos cantar! Vamos cantar!
5. PÁSCOA

Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
P de passagem
A de amor
S de Senhor e Salvador
C de Cristo, caminho para o céu
O de orientador
A de alegria, amizade e amor
 Quando Jesus Cristo a vida entregou
A minha páscoa bem mais doce se tornou
Morreu na cruz, foi assim que me salvou
Mas no terceiro dia ressuscitou
 MARIAZINHA – Liliano, saiba que alegria, amor e vida eterna quem dá é só Jesus. As outras coisas são passageiras. Quando você ganha um ovo de chocolate, você fica feliz, não é?
LILIANO – É claro, eu adoro ovos de Pás... É, quero dizer, de chocolates!
MARIAZINHA – Sim, eu também gosto de comer chocolate, mas ele dura pra sempre?
LILIANO – Não, um dia ele acaba.
MARIAZINHA – Pois, é, o amor de Deus por nós é infinito, nunca acaba, ele nunca se esquece de nós!
6. SÓ JESUS

Só Jesus pode dar vida eterna
Só Jesus pode dar salvação
Só Jesus pode dar esperança
Para um triste e ferido coração

Dele vem a minha paz e a minha alegria
Ele é a minha páscoa que eu celebro a cada dia
O senhor é o meu pastor, nada há de me faltar
E pra sempre em sua casa vou morar
 LILIANO – Mariazinha, eu nunca mais poderei comer ovos de chocolate?
MARIAZINHA – Claro que pode comer Liliano! Você só não pode se esquecer do verdadeiro sentido da Páscoa!
7. PÁSCOA
Por que somos crianças alguns pensam talvez
Que não entendemos de assuntos tão reais
Nós sabemos, porém Jesus que Jesus veio aqui
E por nós lá na cruz, triste morte sofreu

Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor

Nós sabemos que o mundo comemora a Páscoa
De maneira agradável para nós crianças
Mas existe algo mais, meu querido Jesus
Veio ao mundo e morreu triste morte na cruz

Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor

Mas numa linda manhã Cristo então ressurgiu
E pro céu com o Pai foi pra sempre morar

Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor por amor a você
Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade pra você?
Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade pra você?

LILIANO – Mariazinha, muito obrigado por me ensinar que Jesus Cristo é a minha Páscoa!
MARIAZINHA – De nada Liliano.
LILIANO – Agora eu vou contar tudo o que aprendi para os meus pais. Quero que eles também conheçam a Jesus e que Ele é o verdadeiro Senhor da Páscoa! (saem)
Fim

SEQUENCIA DIDÁTICA PARA TRABALHAR COM AS FÁBULAS




A fábula pode ser vista como um excelente exercício de reflexão sobre o comportamento
humano e as vicissitudes da vida, e não como uma forma de inculcar no leitor certas “verdades”. Do ponto de vista pedagógico, essa atividade de leitura exige a participação ativa do professor, pois ele deve estimular os alunos a se posicionarem criticamente diante do texto, pedindo-lhes que comentem as ações dos personagens e que reflitam sobre a situação apresentada, relacionando-a com fatos da vida real.
Por isso, a fábula não é um gênero que se destina exclusivamente ao leitor infantil. Ao contrário, nascida como fruto da observação do comportamento dos adultos, rende muito quando lida e estudada por leitores mais experientes, permitindo bons debates em sala de aula.
Atividade 1 – Construindo a compreensão do gênero
O professor distribui para cada grupo duas ou três fichas de cartolina, com um provérbio conhecido, esclarecendo que este é um tipo de frase lapidar, concisa e com um sentido exato e que apresenta um ensinamento proveniente da sabedoria popular. Entrega também fichas em branco para que os grupos acrescentem outras frases por eles conhecidas no mesmo estilo. Após uma pequena discussão, o grupo deve eleger a frase que, para a maioria, é a mais significativa, fazendo uma pequena exposição dos motivos e/ou ilustrando-a com situações cotidianas. Abaixo estão relacionados alguns exemplos de provérbios, com os nomes das respectivas fábulas a que se referem:
OBSERVAÇÃO: Ao distribuir as fichas com os provérbios, o professor deve ter o cuidado de não fazer a indicação dos títulos das fábulas, pois este conhecimento será inferido pelos próprios alunos.
Atividade 2 – Leitura de fábulas
O professor distribui para cada grupo duas ou três fábulas diferentes, as quais ilustram as morais anteriormente apresentadas. Os grupos trocam os textos entre si, até que todos tenham lido todas as fábulas. A atividade tem o propósito de familiarizar os alunos com a forma e a linguagem do gênero, além de ampliar o seu repertório.
Atividade 3 – Definindo a fábula
O professor solicita aos alunos que apontem, oralmente, características comuns a todos os textos lidos. O professor poderá fazer perguntas que chamem atenção para aspectos como brevidade da história, presença de personagens animais que agem como seres humanos, ausência de indicações precisas de tempo e espaço, explicitação de uma moral.

Formule agora um conceito para esse tipo de texto:
Fábula é _____________________________________________________________
Atividade 4 – Descobrindo significados
Procure no dicionário alguns significados da palavra “moral”.
a)________________________________________________________________________
b)________________________________________________________________________
c) _______________________________________________________________________
d) _______________________________________________________________________
e) _______________________________________________________________________

Atividade 5 – Estabelecendo valores
Complete o quadro abaixo, apontando, a partir da discussão com seus colegas de grupo, aqueles valores que, na opinião de vocês, são, em geral, aceitos pela sociedade, em oposição àqueles que são condenados:
Leitura compreensiva e interpretativa do texto
Atividade 6 – Leitura dramatizada da fábula “O lobo e o cordeiro”
A razão do mais forte é a que vence no final
(nem sempre o Bem derrota o Mal).
Um cordeiro a sede matava
nas águas limpas de um regato.
Eis que se avista um lobo que por lá passava
em forçado jejum, aventureiro inato,
e lhe diz irritado: - "Que ousadia
a tua, de turvar, em pleno dia,
a água que bebo! Hei de castigar-te!"
- "Majestade, permiti-me um aparte" -
diz o cordeiro. - "Vede
que estou matando a sede
água a jusante,
bem uns vinte passos adiante
de onde vos encontrais. Assim, por conseguinte,
para mim seria impossível
cometer tão grosseiro acinte."
- "Mas turvas, e ainda mais horrível
foi que falaste mal de mim no ano passado.
- "Mas como poderia" - pergunta assustado
o cordeiro -, "se eu não era nascido?"
- "Ah, não? Então deve ter sido
teu irmão." - "Peço-vos perdão
mais uma vez, mas deve ser engano,
pois eu não tenho mano."
- "Então, algum parente: teus tios, teus pais. . .
Cordeiros, cães, pastores, vós não me poupais;
por isso, hei de vingar-me" - e o leva até o recesso
da mata, onde o esquarteja e come sem processo.
La Fontaine. Fábulas, 1992.
O professor distribui a fábula para os grupos e solicita que preparem uma leitura dramática (três participantes fazem os papéis do lobo, do cordeiro e do narrador e os demais “dirigem” a atuação dos atores. O professor deve alertar os alunos para que as falas fiquem bem caracterizadas, de acordo com o que as personagens representam, e para que acentuem o ritmo e as rimas dos versos que compõem o texto).
OBSERVAÇÃO: O professor poderá esclarecer as dificuldades de vocabulário, acompanhando o ensaio dos grupos. Da mesma forma, deverá chamar atenção para a composição do texto na forma de versos.
Atividade 7 – Trabalhando a estrutura do texto
a) Enumere, pelos menos, três adjetivos definidores do caráter do lobo do cordeiro.
b) O encontro do lobo e do cordeiro acontece “nas águas limpas deum regato”. É possível determinar a localização exata do cenário onde se passa a ação? Justifique sua resposta.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
c) No verso “foi que falaste mal de mim no ano passado”, a expressão grifada permite situar a ação no tempo? Explique sua resposta.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
d) O que nos permite afirmar que o lobo e o cordeiro eram velhos conhecidos?
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
e) Enumere os argumentos usados pelo lobo para justificar o castigo imposto ao cordeiro.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
f) A fábula apresenta um ensinamento ao leitor. Que ensinamento é este e quem o transmite?
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
g) Por que o segundo verso – (nem sempre o Bem derrota o Mal) - está colocado entre parênteses? O que significa a expressão “nem sempre”?
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
h) Complete a frase, explicando-a com as suas palavras:
A razão do mais forte é a que vence no final, pois _____________________________________
_____________________________________________________

Atividade 8 - Comparando versões de uma mesma fábula
a) Você vai ler agora como a fábula “O leão e o rato” foi contada por três autores diferentes – Esopo, na Grécia antiga, cerca do século IV a.C, La Fontaine, no século XVII, e Monteiro Lobato, no início do século XX.
O LEÃO E O RATO (Esopo)

O leão era orgulhoso e forte, o rei da selva. Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto. O grande leão despertou com um rugido. Pegou o ratinho por uma de suas fortes patas e levantou a outra para esmagar a débil criatura que o incomodara.
- Ó, por favor, poderoso leão – pediu o rato. Não me mate, por favor. Peço-lhe que me deixe ir. Se o fizer, um dia eu poderei ajudá-lo de alguma maneira.
Isso foi para o felino uma grande diversão. A idéia de que uma criatura tão pequena e assustada como um rato pudesse ser capaz de ajudar o rei da selva era tão engraçada que ele não teve coragem de matar o rato.
- Vá-se embora – grunhiu ele – antes que eu mude de idéia.
Dias depois, um grupo de caçadores entrou na selva. Decidiram tentar capturar o leão. Os homens subiram em suas duas árvores, uma de cada lado do caminho, e seguraram uma rede lá encima.
Mais tarde, o leão passou despreocupadamente pelo lugar. Ato contínuo, os homens jogaram a rede sobre o grande animal. O leão rugiu e lutou muito, mas não conseguiu escapar.
Os caçadores foram comer e deixaram o leão preso à rede, incapaz de se mover. O leão rugiu por ajuda, mas a única criatura na selva que se atreveu a aproximar-se dele foi o ratinho.
- Oh, é você? – disse o leão. Não há nada que possa fazer para me ajudar. Você é tão pequeno!
- Posso ser pequeno – disse o rato 0 mas tenho os dentes afiados e estou em dívida com você.
E o ratinho começou a roer a rede. Dentro de pouco tempo, ele fizera um furo grande o bastante para que o leão saísse da rede e fosse se refugiar no meio da selva.

Às vezes o fraco pode ser de ajuda ao forte.
ESOPO. Fábulas de Esopo, 1995.

O LEÃO E O RATO (La Fontaine)

Vale a pena espalhar razões de gratidão:
Os pequenos também têm sua utilidade.
Duas fábulas* mostrarão
que eu não estou falando senão a verdade.

Ao sair do buraco, um rato,
Entre as garras terríveis de um leão, se achou.
O rei dos animais, em mui magnânimo ato,
Nada ao ratinho fez, e com vida o deixou.
A boa ação não foi em vão.
Quem pensaria que um leão
Alguma vez precisaria
De um rato tão pequeno? Pois é, meu amigo,
Leão também corre perigo,
E aquele ficou preso numa rede, um dia.
Tanto rugiu, que o rato ouviu e acudiu,
Roendo o laço que o prendia.

Mais vale a pertinaz labuta
Que o desespero e a força bruta.
* Para ilustrar a mesma moral, La Fontaine conta, na seqüência, outra fábula, intitulada “A pomba e a formiga”.
La Fontaine, Fábulas, 1992.
O LEÃO E O RATINHO (Monteiro Lobato)
Ao sair do buraco viu-se o ratinho estre as patas do leão. Estacou, de pêlos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
- Segue em paz, ratinho; não tenhas medo do teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede.. Urrou desesperadamente, de bateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
- Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Um instante conseguir romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha e fugir.

Mais vale paciência pequenina
Do que arrancos de leão.
Monteiro Lobato. Fábulas, 1994.
Agora, compare as fábulas, de acordo com os aspectos indicados no quadro abaixo, e veja o que muda e o que permanece nas suas sucessivas reescrituras:
b) Na comparação das diferentes versões, é possível perceber indicações que remetem ao contexto histórico no qual as fábulas foram escritas? Justifique sua resposta.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Transferência e aplicação da leitura
Atividade 9 – Escrevendo uma carta
Escreva uma carta para um destinatário (alguém próximo de você ou uma pessoa conhecida do público), para quem você aconselharia a leitura dessa fábula. Não esqueça de apresentar-lhe as razões para isso.
Atividade 10 – Mudando o final
A fábula “O cordeiro e o lobo” de La Fontaine foi recontada por Monteiro Lobato, no livro Fábulas. Nesse livro, após cada relato, segue-se um pequeno diálogo das personagens do Sítio do Picapau Amarelo comentando a respeito da história que ouviram. Leia o comentário a essa fábula:
Estamos diante da fábula mais famosa de todas – declarou Dona Benta. Revela a essência do mundo. O forte tem sempre razão. Contra a força não há argumentos.
- Mas há esperteza! – berrou Emília. Eu não sou forte, mas ninguém me vence. Por quê? Porque aplico a esperteza. Se eu fosse esse cordeirinho, em vez de estar bobamente a discutir com o lobo, dizia: “Senhor Lobo, é verdade, sim, que sujei a água desse riozinho, mas foi para envenenar três perus recheados que estão bebendo ali embaixo”. E o lobo com água na boca: “Onde?” E eu, piscando o olho: “Lá atrás daquela moita!” E o lobo ia ver e eu sumia...
- Acredito – murmurou Dona Benta. E depois fazia de conta que estava com uma espingarda e, pum! na orelha dele, não é? Pois fique sabendo que estragaria a mais bela e profunda das fábulas. La Fontaine a escreveu dum modo incomparável. Quem quiser saber o que é obra-prima, leia e analise a sua fábula do Lobo e do Cordeiro (Lobato, 1994, p. 42-43).
Siga o exemplo de Emília e reescreva a fábula, dando a ela um final diferente. Antes disso, leia algumas informações sobre La Fontaine:
Jean de La Fontaine é francês, nascido em 8 de julho de 1621 e falecido em 13 de abril de 1695. É principalmente conhecido como autor de fábulas, escritas em versos leves e rimados. Além de criar algumas fábulas originais muito conhecidas, representativas do contexto da aristocracia francesa do século XVII, como por exemplo, “O lobo e o cordeiro” e “A cigarra e a formiga”, reescreveu algumas fábulas baseadas em Esopo. Esopo foi outro grande criador de fábulas, que viveu na Grécia como escravo no século V a.C. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias, que retratavam o comportamento humano através de personagens animais. Algumas dessas fábulas de Esopo são conhecidas ainda hoje, como “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A lebre e a tartaruga”, entre outras.
Atividade 11 - Refabulando
Leia a fábula “A raposa e as uvas”, na versão de La Fontaine, e reconte-a utilizando as suas próprias palavras.
Certa raposa astuta, normanda ou gascã,
Quase morta de fome, sem eira nem beira,
Andando à caça, de manhã,
Passou por uma alta parreira,
Carregada de cachos de uvas bem maduras.
Altas demais – não houve impasse:
“Estão verdes... já vi que são azedas, duras...”
Adiantaria se chorasse?
(La Fontaine. Fábulas, 1992, p. 211).
Atividade 12 – Trabalhando a ilustração
Observe a ilustração de Gustave Doré feita para essa fábula.
Agora, crie uma fábula a partir da ilustração.
Atividade 13 – Recriando fábulas
Leia a fábula original de La Fontaine “A cigarra e a formiga”. Depois, compare-a com as recriações de Monteiro Lobato e José Paulo Paes.
A CIGARRA E A FORMIGA

A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.

SEM BARRA

Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
(Paes, s.d.).
A CIGARRA E A FORMIGA (A FORMIGA BOA)

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
V - Eu cantava, bem sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Do livro Fábulas, Monteiro Lobato, 1994.
a) O que há de comum nas releituras que Lobato e José Paulo Paes, autores do século XX, fazem da fábula de La Fontaine, escrita no século XVII? É possível detectar uma mudança de moral de uma época para outra?
______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
b) Leia a fábula de Esopo “A raposa e o corvo”. Experimente introduzir modificações na história. Você pode alterar o final, incluir novos personagens e cenários, enfim, interferir no texto à vontade.
A raposa e o corvo

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
-Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!" . O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
-Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral: cuidado com quem muito elogia.
Do livro Fábulas de Esopo, 1994.
Atividade 14 – Organizando uma coletânea de fábulas
Você já deve ter reparado que cada bicho tem um jeito de ser, possui comportamentos e “humores” distintos um do outro. Organize, junto com o professor e os colegas, uma lista de animais, caracterizando-os de acordo com a natureza própria de cada um. Agora, é só escolher os bichos que farão parte de sua história, cuidando para representá-los de acordo com suas características, ou invertendo-as para obter um efeito de humor. A moral deve ser acrescentada ao final. O professor organiza a produção dos alunos em um livro e promove uma sessão de autógrafos na escola.
OBSERVAÇÃO: Com isso, os alunos estarão compreendendo que a fábula só “funciona” a partir de uma imagem plana e estereotipada do comportamento das personagens.
REFERÊNCIAS
ESOPO. 1994. Fábulas de Esopo. São Paulo, Companhia das Letrinhas.
ESOPO. 1995. Fábulas de Esopo. São Paulo, Loyola.
LA FONTAINE, J. de. 1992. Fábulas de La Fontaine. Belo Horizonte, Itatiaia.
LOBATO, M. 1994. Fábulas. São Paulo, Brasiliense.


AS FÁBULAS E OS JOGOS TEATRAIS

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, na faixa etária de 7 a 8 anos, poderão:  
  • Ler fábulas;  
  • Vivenciar os jogos teatrais.
Duração das atividades
5 momentos de aproximadamente 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para vivenciar esta aula, os alunos precisam saber ler e interpretar informações.
Estratégias e recursos da aula
Inicialmente o professor lança para o grupo de crianças a questão: O que é fábula? Diante das respostas e comentários o professor deverá apresentar esse gênero, falar que a fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros.
Depois dessa introdução o professor poderá proporcionar momentos de apreciação de fábulas em estilos diferentes.
Sugerimos algumas atividades que apresentem as fábulas em sua dinâmica.

ATIVIDADE 1 - Leitura realizada pelo professor
O professor realiza uma leitura para toda a turma de uma ou mais fábulas. Ao final da leitura poderá sugerir uma discussão.
Sugerimos o livro "As Fábulas de Esopo"

Sinopse do Livro Infantil - As Fábulas de Esopo
Adaptação em português, para o público infantil, do clássico da literatura universal, com linguagem acessível e primorosa programação visual. Uma boa ação ganha outra. Pequenos amigos podem ser grandes amigos. Mais vale uma vida simples e sossegada que muito luxo com perigos e preocupações. Esses e outros ensinamentos aparecem no fim de cada uma das divertidas fábulas reunidas neste volume.
  • Dados Técnicos do livro:
  • Autor: Jean de La Fontaine
  • Adaptação: Lúcia Tulchinski
  • Coleção: Reencontro Infantil
  • Editora: Scipione

ATIVIDADE  2 - Assistindo vídeos de fábulas

Nesse momento o professor poderá proporcionar que os seus alunos assistam a vídeos de fábulas. Ao final, sugerimos que o professor sugira que as crianças reproduzam uma das fábulas assistidas através da escrita e do desenho.
Sugerimos os seguintes vídeos:
A TARTARUGA E A LEBRE

Esse vídeo enconta-se no seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=D7LiHXQX8V8&p=A40F406DA8D34773&index=49&playnext=2 
A CIGARRA E A FORMIGA

Esse vídeo enconta-se no seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=_EvYa7sHdrs&p=A40F406DA8D34773&index=50&playnext=1 
A RAPOSA E A DONA CORVO

Esse vídeo enconta-se no seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=0Zho23BDcFA&p=A40F406DA8D34773&index=50&playnext=1 

ATIVIDADE 3 - Lendo as fábulas

Nessa atividade o professor poderá proporcionar que, em dupla, as crianças leiam fábulas. É importante que sejam distribuídas fábulas diferentes para as duplas. Ao final, o professor solicita que cada uma das duplas apresente para a turma a sua fábula, destacando o título, o nome dos personagens, apresentando também, de forma sucinta, o enredo.
Sugerimos os seguintes sites que apresentaram sugestões de fábulas para essa atividade:
http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-fabulas.shtml 
http://sitededicas.uol.com.br/cfab.htm 

VIVENCIANDO OS JOGOS TEATRAIS
Depois de conhecer um rico repertório de fábulas o professor poderá proporcionar a vivência com jogos teatrais. O trabalho com os jogos teatrais poderá ser realizado em paralelo ao desenvolvimento do trabalho com as fábulas.
Esse trabalho está bem apresentado na aula: O TEATRO NA INFÂNCIA: vivenciando o jogo teatral, essa aula encontra-se no seguinte link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6927  . 
Nessa aula sugerimos aos professores o trabalho com os jogos teatrais  fundamentado nos estudos de Viola Spolin.
Ao final do desenvolvimento do trabalho com os jogos teatrais o professor poderá sugerir que a turma construa coletivamente um texto para uma peça que seja uma reescrita de uma fábula. Concluido o texto o professor poderá proporcionar a vivência dos jogos teatrais tendo como plano de fundo o texto construído pela turma.
Recursos Complementares
Sugerimos como recurso coplementar a obra de Monteiro Lobato, Fábulas da editora Brasiliense.
Avaliação
Ao final da aula o professor deverá observar se as crianças:  
Participaram das atividades propostas pelo professor:
  • Leram as fábulas apresentadas;
  • Reconhecem as características de uma fábula;
  • Participaram da construção do texto coletivo;
  • Vivenciaram os jogos teatrais. 
Seria o Medo nosso maior Vilão?
casarão assombrado
O Medo é a principal autoridade que rege, que condiciona as ações do nosso viver...
Primeiro o cachorro deu um longo e amargurado uivo, depois começou a latir com vigor. Ele abriu devagar uma pequena fresta na porta que dava para a parte de trás da casa, e com cuidado, olhou na direção da casinha do cachorro, que ficava lá num cantinho, encostada no muro, nos limites do fundo do quintal, para ver se via alguma coisa de anormal, algo que justificasse toda aquela agitação do animal.

Nada, não viu nada. Mas, o cachorro pareceu vê-lo, pois olhou em sua direção e começou a acenar com alegria o rabo. Ele criou coragem, abriu a porta, e na ponta dos pés, olhando para todos os lados, foi até lá dar uma espiada.

Lá chegando, o percebeu inquieto, agitado, querendo a todo custo soltar-se da corrente. O ambiente estava silencioso demais, sem brisa, e nem o pequeno Bacurau que residia nas redondezas, a julgar pela ausência do seu canto com o qual já se acostumara, se mostrava presente naquele momento.

Olhou em volta pensativo, e cismado, resolveu levá-lo para dentro da casa. O animal parecia contente com aquele gesto, e também tinha pressa em entrar logo. Puxava a corrente com força, e só ficou quieto, quando dentro de casa, viu que a porta fora trancada.

Certamente que o pequeno animal vira alguma coisa estranha, ou não estaria agindo daquela forma, não era do seu feitio. Observou como ele parecia agradecido por ter entrado, e foi recostar-se num canto, meio escondido, encolhido, e de lá o fitava nos olhos, como se quisesse lhe dizer alguma coisa.

Então apagou as luzes e permaneceu atrás da porta, olhando para o lado de fora, pelo buraco da fechadura. Era noite clara, mas estranhamente silenciosa. Nem os ruídos dos bichos noturnos se ouvia. Certamente que tinha alguma coisa errada por ali. Sua imaginação entrou em ação, e já iniciou sua frenética jornada em busca de alguma coisa fantástica para ilustrar a situação. Era apenas uma questão de tempo, pois certamente ela acabaria por encontrar algo que, se não explicasse o fato, cuidaria de deixá-lo no mínimo nervoso.

Então ele escutou lá fora um barulho, como o trote de um cavalo. Depois um ruído que se assemelhava a alguém, ou um animal, se coçando furiosamente. Até aí tudo estava bem, não fosse a horripilante gargalhada que ouviu em seguida. Sentiu suas pernas fraquejarem e o sangue gelar, depois um longo arrepio percorreu todo o seu corpo, deixando seus pelos eriçados como duros espinhos.

Pronto, era o material adicional que sua imaginação precisava para dar cor, forma, e até um motivo para aquilo que estava lá fora. Só podia ser algo monstruoso, um demônio, ou coisa pior, se é que isso era possível. Que soubesse, animal algum andava como se fora um cavalo e ainda por cima gargalhando. Mas, a questão agora era: O que tamanha e tão bizarra aberração estaria fazendo logo no seu quintal?

Esperou que a suposta besta entrasse no campo de visão que lhe permitia o pequeno buraco na porta, e nesse momento, quase que seu coração salta pela boca, pois o cachorro, subitamente levantou do seu canto e partiu rosnando ferozmente em direção à porta. Ele se agarrou com o animal, e tapando sua boca, voltou a observar pelo buraco, a situação lá fora.

Nesse momento, aquilo, o que quer que fosse, começou a cheirar a porta. Nos seus braços, o cachorro tremia mais que ele, e vez por outra, tentava se soltar para ir se esconder em outro lugar.

E a coisa lá fora, permanecia diante de sua porta. Respirava como se fosse um grande animal, inquieto, ofegante. Ele ficou tentado a olhar pela fresta, mas seu corpo não obedecia à sua vontade. Começou a imaginar o que poderia ser aquela coisa. Pelo vulto que vira, tinha certeza que não se tratava de um cavalo, mas, o ruído dos seus passos certamente eram de cascos. Então, aquela estranha besta, encostou-se na sua porta.

Ele podia sentir o bafo quente da sua respiração soprando pela fresta de baixo, e um ruído como se fossem unhas, longas e fortes como garras, riscando a madeira. Percebeu que, o que quer que fosse, estava olhando pela abertura de baixo da porta, vasculhando o interior da casa. Ele por sua vez, estava completamente petrificado, colado à parede ao lado da porta, imóvel e sem respirar. E do outro lado, o estranho visitante, bufava pelo nariz e boca, enquanto arranhava a porta grunhindo, provocando pavorosos sons.

Passados alguns instantes, a julgar pelos ruídos, começou a caminhar lentamente, trotando como fosse um cavalo, se afastando da porta. Foi então que, num ímpeto de coragem ou loucura, ele resolveu olhar através do buraquinho na fechadura, para os fundos da casa.

E, lá no meio do seu quintal, inicialmente de costas para ele, pode ver um vulto, que mais parecia uma figura humana. Era esguio, de compleição atlética e enorme; braços longos e ágeis, que mais pareciam tentáculos metálicos, e vestia uma longa capa preta e um chapéu de abas largas. Ficou tão nervoso, que seus olhos embaçaram.

Esfregou os olhos, e ao focar outra vez o olhar para fora, quase cai de costas com o que viu. A aparição, seja lá o que fosse, estava olhando na sua direção, imóvel, como se o estivesse vendo, com um sorriso largo e brilhante estampado no seu horrível, pálido, indescritível, maligno rosto.

Pensou consigo: “O que danado é isso. Será que ele me viu?”. De fato, seus pés eram como cascos de cavalo, e nas extremidades de suas mãos, longas e afiadas garras se moviam inquietas, como uma gigantesca e faminta ave de rapina, diante da caça a ser abatida. Olhou outra vez, e a coisa realmente olhava em sua direção, com um sorriso nos lábios, que exibiam fileiras de pontiagudos e enormes dentes, de um predador implacável.

E como que, para confirmar seus temores, a coisa fez um gesto com a mão direita espalmada em sua direção, como se pedisse para esperá-lo, deixando claro que sabia estar sendo observado, por alguém que estava do outro lado da porta.

Urinou-se todo, e em sua garganta, a sensação de que estava entalado com um ovo, de uma consistência sólida, porosa, áspera, que não subia, nem descia. Sentiu falta de ar e começou a suar frio, seus olhos não piscavam, suas pernas não mexiam, perdera completamente a coordenação voluntária de todos os músculos do corpo. O cachorro, aproveitando-se da sua súbita incapacitação, desaparecera casa adentro.

Então, ouviu que a coisa lá fora se aproximou da porta num rápido galope, e começou a forçá-la. Depois, começou a bater com extraordinário vigor na madeira. Nesse momento, ele percebe, que as dobradiças da porta, estão cedendo.

Mas, ali, recostado à parede, completamente indefeso, sem forças sequer para gritar, a última coisa que viu foi quando os pedaços de madeira da porta, totalmente destroçada, foram arremessados para dentro da casa.

Acordou assustado com os latidos do cachorro. “Ufa, Tudo não passou de um sonho...”, sussurrou aliviado, mas, ainda paralisado pelo temor. Em seguida o cachorro deu um longo e amargurado uivo, depois começou a latir com mais vigor.

Ele pulou da cama como se impulsionado por uma mola, correu para a cozinha, abriu devagar uma pequena fresta na porta que dava para a parte de trás da casa e, com cuidado, olhou na direção da casinha do cachorro, que ficava lá num cantinho, encostada ao muro, nos limites do fundo do quintal, para ver se via alguma coisa de anormal, algo que justificasse toda aquela agitação do animal.

Nada, não viu nada. Mas, o cachorro pareceu vê-lo, pois olhou em sua direção, e começou a acenar com alegria o rabo. Ele criou coragem, abriu a porta, e na ponta dos pés, olhando para todos os lados, foi até lá dar uma espiada.

Foi aí que lembrou já ter visto aquela cena...
Às vezes, Mudar para Melhor, para muitos, pode significar o Pior...
cientista
Quem está com dor não espera para resolver no dia seguinte...
Depois de enriquecer como dono de uma fórmula mágica capaz de acabar de vez com a calvície, aquele cientista, que passou a enfrentar sérios problemas por não ter mais onde guardar tanto dinheiro, resolveu reunir a imprensa para tornar público seu grande segredo.

"Observando o coco, a fruta, percebi como ela era peluda. Aí foi fácil isolar o gene responsável por criar cabelo em uma quenga de coco, depois foi só aplicar o princípio à genética humana, e o resto da história, bem, essa parte todos já conhecem!”

Todos se entreolharam pasmos, como era possível algo tão simples ser a solução de um dos maiores dilemas da vaidade humana. Mas a bomba maior ainda estava por vir, pois naquela ocasião, ele, o grande inventor, faria outra revelação, esta capaz de resolver quase todos os problemas da humanidade. E em meio à agitação que acabara por se formar diante do exposto, ele pede silêncio, e calmamente acrescenta:

"Senhores, acabo de descobrir a célula tronco de todos os vegetais existentes em nosso planeta. Isso significa simplesmente que, a partir de agora, sem nenhum processo transgênico, podemos transformar qualquer vegetal em outro vegetal. Por exemplo, podemos transformar um grão de arroz, em milho, e assim por diante. E mais, podemos transformar capim em árvores frutíferas etc. Usem então a vossa imaginação, para sentirem o poder dessa descoberta! E mais, logo faremos a mesma coisa com os minerais!”

A coisa era maior do que suas palavras podiam expressar naquele momento. Os alimentos agora podiam ter sabores, qualquer sabor, ou sabores mistos, ou cores, ou cheiros, ou as vitaminas desejadas. Assim, agora era possível produzir feijões do tamanho de abóboras, dotadas naturalmente de complexos vitamínicos, e com sabores variados. Isso resolvia de vez a questão da fome e dos combustíveis bio-renováveis, uma vez que um gramado de tamanho médio, podia se transformar num imenso canavial, com canas de caules tão grossos, ou mais, que o tronco de um Baobá[2].

Seguindo esse princípio, mesmo o lodo dos esgotos ou terrenos úmidos, podia ser convertido em imensas plantações de qualquer coisa, e mesmo de arroz, com grãos do tamanho de melancias gigantes, vitaminados, imunes a todas as pragas, resistentes ao calor e frio, a seca, etc.

E mais importante, ele estava disposto a abrir mão da patente, torná-la pública, genérica, para que todos pudessem se beneficiar daquele processo. Mas, antes de tornar público sua descoberta, para testar a viabilidade de um projeto de tal magnitude, de repente colocado em mãos dos cidadãos comuns, ele patrocinaria uma comunidade, onde iria simular a aplicação da técnica, e assim, poderia aferir os resultados.

Seria uma espécie de piloto de provas. E dentre os integrantes, ter-se-ia representantes de todas as classes sociais, credos, preferências, manias, enfim, um microcosmo da humanidade. Se a coisa funcionasse ali, se não houvesse desentendimentos ou conflitos de interesses, funcionaria no resto do mundo, em qualquer parte.

E como todos queriam participar do projeto, logo, antes de tudo, uma grande confusão teria que ser resolvida. As instituições políticas, grupos religiosos, grupos étnicos, grupos sem grupo, contestadores, como sempre, queriam lugar de destaque no projeto. Seriam privilégios proporcionais ao tamanho de sua presença social, ou importância perante a opinião pública. E aqueles contrários às mudanças transgênicas, também logo reclamaram do seu espaço, argumentando que precisavam ver de perto os efeitos daquela coisa. É claro que se houvesse entendimento, teria lugar para todo mundo.

O problema maior era então a reivindicação de privilégios, cotas diferenciadas, situações mais favoráveis para uns, afinal, hierarquia e status social, deveria ser levado em conta. Criaram-se novas leis para organizar a coisa, revogaram-se outras, anularam-se outras tantas, e logo o projeto teve início, ao menos o processo de seleção dos candidatos.

E nesse vai e não vem, Passaram-se então muitos anos, desde o anúncio da coisa, até o fim das discussões reivindicatórias. E quando tudo parecia resolvido, descobre-se que o cientista, detentor único da fórmula mágica, já não mais existia. Sendo excêntrico, não costumava anotar em lugar algum suas descobertas, e assim, tudo se perdera, para sempre.

Ao que alguém no meio da multidão lamenta: “Parece que a resolução de um problema não é a coisa que se busca, mas antes disso, a multiplicação desse mesmo problema”.

Moral da história: A quem está realmente com fome, pouco importa a origem do alimento.
Autor: Alberto Grimm 
Haveria um Limite para a Ganância Humana?
Cientista
Se há um evidente progresso material, ainda carecemos de progresso psicológico, ou discernimento...
A descoberta ocorrera por absoluto acaso. Ele investigava um modo de aumentar a capacidade de resistência de um alimento, um vegetal, contra as pragas inimigas da sua espécie, quando, sem que esperasse, aconteceu o fenômeno.

Mas ele não aceitou aquela “coisa” de imediato. Era extraordinário demais para ser verdade. Talvez, na realidade, tudo aquilo não passasse de um sonho, do tipo lúcido, daqueles que imitam com perfeição a mais pura e bruta realidade. Então, testou; testou outra vez, e mais outra. Tudo certinho, da parte dele não havia dúvida, aquilo parecia ser coisa verdadeira. Chamou seu assistente de confiança, repetiu o teste dezenas de vezes. Mudou o gabarito de teste, alterou as posições das cobaias, e tudo se repetiu como da primeira vez.

Não tinha para onde correr, era aquilo mesmo. Algo novo, ali, havia sido, por acaso, descoberto. Talvez, tratar-se-ia da maior descoberta de todos os tempos, desde que o homem se firmara sobre dois pés na superfície da terra. Não dormiu nos dias que se seguiram, estava ansioso demais. Usou esse tempo para refletir, e em vez de descanso, preferiu realizar novos testes, para comprovar que não estava delirando, ou sob efeito colateral de alguma substância que involuntariamente aspirara no laboratório.

Sem ter mais como contestar o fato, comprovada a descoberta, o próximo passo seria tornar público tal advento. Mas, como anunciar uma descoberta de tal vulto? Isso, certamente, iria abalar todas as estruturas sociais e materiais do mundo que conhecia. Alguns iriam adorar a novidade, outros, no entanto, iriam detestar. Colocando numa balança, onde os contras e os prós seriam medidos, avaliados, ponderados, claramente, havia uma desproporção nos pesos que seriam colocados nos pratos daquela balança, isso quando se considerava, por exemplo, o poder de cada um deles.

De um lado uma maioria barulhenta, mas sem voz ou poder suficiente para gritar e se fazer ouvir; do outro, uma minoria silenciosa, esta, capaz de, sem gritar ou fazer alarde, impor sua vontade, passar por cima de tudo, de se fazer ouvir à força, se fosse necessário. Eram estes os dois pesos que precisava comparar, antes de revelar aquela extraordinária novidade.

Proporcionalmente, o lado menos pesado, ou seja, a maioria, esta se beneficiaria com a coisa. Mas, havia o lado mais pesado, o mais forte, o dominante, que apesar de menor, era o dono da palavra final, e representava o poder regente. E era essa corriola autoritária, que na hora de fechar a conta, acabava por definir tudo. Na visão daquele misterioso grupo, todos os itens supostamente necessários ao bem estar de cada indivíduo, teriam de ser avaliados, antes de aprovados para uso, pelos seus intransigentes censores.

Resolveu fazer um teste antes de anunciar publicamente o evento. Reuniu a alta cúpula do laboratório para o qual trabalhava, e perguntou: “E se, apenas imaginem a coisa, descobríssemos um produto, cuja matéria prima é abundante na terra, que fosse capaz de livrar cada individuo da espécie humana, da maioria de suas doenças, com uma única dose, tomada em qualquer estágio etário?”.

"Seria um desastre em todos os sentidos”, sentenciou sem pensar muito um dos diretores presentes. “Imagine o caos em todas as instituições. Os médicos que ficariam sem ter o que fazer, e também os hospitais, clínicas, sem contar com toda uma gigantesca estrutura de ensino que seria destroçada. As indústrias farmacêuticas idem, políticos, governos; e as religiões que não mais poderiam fazer circo com seus milagres, enfim, todos seriam drasticamente, seriamente prejudicados, com tal calamidade!”.

"Num mundo sem doenças, até os santos, antes necessários para atender as preces dos doentes, seriam sumariamente deixados de lado. Pense num grande problema, o maior de todos, e teria como causa isso que acabou de colocar como possibilidade.”, completou emocionalmente alterado, de punhos cerrados, bufando pela boca como um animal raivoso.

Diante daquele consenso, já que ninguém mais se pronunciara, estava claro que espaço para sua descoberta, ali não havia. Por isso, até como justificativa para a convocação daquela reunião, resolveu apresentar um novo projeto, na verdade uma variação daquele que utopicamente pretendeu mostrar. Tratava-se da criação de um aditivo, capaz de tornar todas as plantas do mundo imunes a qualquer tipo de praga, com uma única aplicação. Sendo uma fórmula exclusiva, secreta, de propriedade do laboratório, isso certamente, agradaria a todos.

E agradou. “Ficaremos ainda mais ricos”, foi a única frase pronunciada após a exposição. “Mas esperem, há um discreto efeito colateral, cujas consequências para os consumidores, por exemplo, dos vegetais comestíveis, ainda estou avaliando...”, alertou em meio à balbúrdia motivada pela promessa de lucros que se formara no auditório.

"Esqueça esse insignificante detalhe. Diante da possibilidade concreta de transformarmos pedra em ouro, você está preocupado com as migalhas? Senhor, para nós o que importa é o dinheiro, do efeito colateral cuidaremos depois. Além disso, como você mesmo afirmou, é discreto, então, quem se importa?”, finalizou o mesmo diretor, ainda sob efeito hipnótico da notícia anterior, ou seja, da perspectiva de grandes lucros.

Com o produto no mercado, com os cofres do seu patrão cada vez mais cheios de dinheiro, de volta ao laboratório, frustrado com o destino obscuro de sua maior descoberta, aquela que jamais se tornaria acessível ao público, resignado, continuou a estudar os efeitos colaterais pela ingestão dos alimentos geneticamente modificados.

Ratos foram os pilotos involuntários daqueles testes. Nos primeiros exemplares estudados, observou uma discreta modificação nas extremidades de suas patas, como se fossem dedos, semelhantes a dedos humanos, apenas com unhas um pouco mais compridas. Pouco depois constatou que alguns, além de perderem, sem danos aparentes à saúde, as suas caudas, eram capazes de caminharem em pé, apoiados sobre as pernas traseiras. Em breve, tinha diante de si, diversos animais, que a exemplo dos alimentos que ingeriam, haviam sofrido uma espetacular modificação genética em sua fisiologia.

Comunicou aos seus patrões e eles ignoraram o fato. “Senhor, Rato não é gente, e gente não é Rato!”, foi a resposta unânime. Mas, não foi que aconteceu, e em pouco tempo, os efeitos, também nos humanos se fizeram notar.

Coisa discreta à princípio, tão discreta que eles, os humanos, não perceberam a mudança que ocorria em suas fisiologias. Ao contrário, alguns cientistas logo chegaram à conclusão, de que aquilo, na verdade, tratava-se de uma evolução natural da espécie, uma atualização daquilo que já era naturalmente superior dentro do reino animal. Claro que estavam falando deles próprios, os humanos.

E, se de um lado os Ratos evoluíam escondidos nos porões do laboratório, do outro, os humanos também passavam por importantes modificações genéticas. Logo os Ratos foram soltos nos esgotos e de lá, evoluíram, vieram para a superfície, se tornaram o que são hoje, a espécie dominante, os Homus ERatus. Do outro, os homens, voltaram para o seu lugar de origem, os esgotos, transformados nos Ratos que hoje são.

Moral da História: Algumas vezes, aquilo que parece um progresso é na verdade um retrocesso.