BULLYING - II (Proposta de Atividade-Língua Portuguesa)
Primeiramente, acho conveniente fazer uma introdução do assunto que será tema de discussão, neste caso, Bullying.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Dan Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.
Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes. Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.
Os vídeos abaixo apresentam de forma clara e objetiva o conceito e suas consequências.
Após a exibição dos vídeos, inicia-se a discussão sobre o tema, dando oportunidades para que os alunos apresentem e troquem impressões e também façam inferências sobre o assunto.
Neste momento, o professor terá a oportunidade de perguntar se algum deles já foi alvo de implicâncias e perseguições de colegas na escola. Questionar: Se houve algum tipo de agressão física ou as ações se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos politicamente incorretos? Os jovens percebiam risadinhas, empurrões, fofocas ou a propagação de termos pejorativos como bola, rolha de poço, baleia, nerd, quatro-olhos etc.? Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais? Provavelmente muitos dirão que já testemunharam "brincadeirinhas" do gênero, mas dificilmente admitirão que já as promoveram.
Chame a atenção dos jovens para o fato de que o bullying, às vezes considerado normal por algumas pessoas, está longe de ser inocente. Apesar de configurar prática comum entre crianças e adolescentes de países diferentes e fazer parte do cotidiano escolar em todas as épocas, deve ser constantemente evitado e combatido. Ressalte que uma das maiores preocupações dos estudiosos do assunto são os efeitos psicológicos que as agressões podem produzir nas vítimas.
Destaque os sinais apresentados por aqueles que são alvos da “brincadeira sem graça”. Lembre que daí podem advir problemas como depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, isolamento, fobias, evasão escolar, atitudes de autoflagelação e até suicídio.
ATIVIDADES:
- Pedir para que todos pensem numa possível tradução da palavra para o nosso idioma.
- Proponha que os alunos colham depoimentos, de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos outros? Certamente a garotada vai identificar casos diversos de pessoas que sofreram intimidações e agressões no passado.
É importante que os depoentes contem de forma franca o que viveram e expliquem como superaram suas dores.
Posteriormente, os alunos poderão expor os dados que coletaram. Analisando cada relato, tendo assim, a oportunidade de se identificar com os entrevistados e também de se colocar no lugar de quem é perseguido, achacado, discriminado, humilhado e ridicularizado ainda hoje.
Depois peça que, divididos em pequenos grupos, aprofundem a questão e elaborem uma lista de ações para evitar o bullying na escola.
As sugestões de cada equipe serão organizadas e apresentadas por meio de um grande painel para todo o colégio.
Por fim, oriente a execução de textos dissertativos individuais sobre o fenômeno.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Dan Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.
Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes. Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.
Os vídeos abaixo apresentam de forma clara e objetiva o conceito e suas consequências.
Após a exibição dos vídeos, inicia-se a discussão sobre o tema, dando oportunidades para que os alunos apresentem e troquem impressões e também façam inferências sobre o assunto.
Neste momento, o professor terá a oportunidade de perguntar se algum deles já foi alvo de implicâncias e perseguições de colegas na escola. Questionar: Se houve algum tipo de agressão física ou as ações se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos politicamente incorretos? Os jovens percebiam risadinhas, empurrões, fofocas ou a propagação de termos pejorativos como bola, rolha de poço, baleia, nerd, quatro-olhos etc.? Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais? Provavelmente muitos dirão que já testemunharam "brincadeirinhas" do gênero, mas dificilmente admitirão que já as promoveram.
Chame a atenção dos jovens para o fato de que o bullying, às vezes considerado normal por algumas pessoas, está longe de ser inocente. Apesar de configurar prática comum entre crianças e adolescentes de países diferentes e fazer parte do cotidiano escolar em todas as épocas, deve ser constantemente evitado e combatido. Ressalte que uma das maiores preocupações dos estudiosos do assunto são os efeitos psicológicos que as agressões podem produzir nas vítimas.
Destaque os sinais apresentados por aqueles que são alvos da “brincadeira sem graça”. Lembre que daí podem advir problemas como depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, isolamento, fobias, evasão escolar, atitudes de autoflagelação e até suicídio.
ATIVIDADES:
- Pedir para que todos pensem numa possível tradução da palavra para o nosso idioma.
- Proponha que os alunos colham depoimentos, de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos outros? Certamente a garotada vai identificar casos diversos de pessoas que sofreram intimidações e agressões no passado.
É importante que os depoentes contem de forma franca o que viveram e expliquem como superaram suas dores.
Posteriormente, os alunos poderão expor os dados que coletaram. Analisando cada relato, tendo assim, a oportunidade de se identificar com os entrevistados e também de se colocar no lugar de quem é perseguido, achacado, discriminado, humilhado e ridicularizado ainda hoje.
Depois peça que, divididos em pequenos grupos, aprofundem a questão e elaborem uma lista de ações para evitar o bullying na escola.
As sugestões de cada equipe serão organizadas e apresentadas por meio de um grande painel para todo o colégio.
Por fim, oriente a execução de textos dissertativos individuais sobre o fenômeno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário